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CURRÍCULO EM REDES COMO ESTRATÉGIA DE RESISTÊNCIA AO INSTÍTUIDO: SOBRE AS REDES DE CONVERSAS E PRÁTICAS COTIDIANAS EM UMA SUPERIOR

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CURRÍC

ESTRATÉGIA DE RESISTÊNCIA AO

INSTÍTUID

CONVERSAS E PRÁTICAS

COTIDIANAS EM UMA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Drº Wellington Machado Lucena Faculdade Estácio de Vila Velha/ES; NUPEC

Federal do Espírito Santo

e-mail: msclucena@hotmail.com

RÍCULO EM REDES COMO

ESTRATÉGIA DE RESISTÊNCIA AO

TUIDO: SOBRE AS REDES DE

CONVERSAS E PRÁTICAS

COTIDIANAS EM UMA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

SUPERIOR

º Wellington Machado Lucena

Estácio de Vila Velha/ES; NUPEC - Universidade Federal do Espírito Santo, UFES (BRASIL)

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CURRÍCULO EM REDES COMO ESTRATÉGIA DE RESISTÊNCIA

AO INSTÍTUIDO: SOBRE AS REDE

COTIDIANAS EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

• Esse texto tem como proposta colocar em discussão os usos realizados pelos sujeitos praticantes

tentativa de romper com as prescrições instituídas pelo tentativa de romper com as prescrições instituídas pelo

organizacional ao qual estão inseridos e que de alguma forma despotencializam as práticas docentes instituindo

domínio, regulação e imposição das práticas.

CURRÍCULO EM REDES COMO ESTRATÉGIA DE RESISTÊNCIA

EDES DE CONVERSAS E PRÁTICAS

COTIDIANAS EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

Esse texto tem como proposta colocar em discussão os usos

realizados pelos sujeitos praticantes do curso de Administração, a tentativa de romper com as prescrições instituídas pelo sistema tentativa de romper com as prescrições instituídas pelo sistema

ao qual estão inseridos e que de alguma forma docentes instituindo um lugar de domínio, regulação e imposição das práticas.

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PERCURSOS TEÓRICO

METODOLÓGICOS REALIZADOS

METODOLÓGICOS REALIZADOS

NA PESQUISA

PERCURSOS

TEÓRICO-METODOLÓGICOS REALIZADOS

METODOLÓGICOS REALIZADOS

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A partir do interesse em problematizar o cotidiano escolar pela via do currículo foi preciso constituirme da

lugar de interação, de luta, de poder e de potência de vida, e posteriormente apropriar-me do ente

ser currículo em sua realização nesse ser currículo em sua realização nesse

A partir do interesse em problematizar o cotidiano escolar pela via do da compreensão do cotidiano como lugar de interação, de luta, de poder e de potência de vida, e,

entendimento ampliado do que vem a realização nesse cotidiano.

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A pesquisa foi realizada com os cotidianos do curso de Administração de uma instituição de ensino superior

município de Vitória/ES. A pesquisa com os cotidianos nos

condições de compreender as relações existentes entre a proposta curricular institucional e os usos realizados

praticantes. De acordo com Alves e Oliveira (2002, p.87) “ o conjunto de atividades que desenvolvemos no nosso dia o conjunto de atividades que desenvolvemos no nosso dia

que nelas é permanência (o seu conteúdo) quanto do que nelas é singular (as suas formas)”. Para Certeau (2008

aquilo que nos é dado cada dia (ou que nos cabe em partilha), nos pressiona dia após dia, nos oprime, pois existe uma opressão do presente. [...] O cotidiano é aquilo que nos

partir do interior.”

A pesquisa foi realizada com os cotidianos do curso de Administração ensino superior particular localizada no

município de Vitória/ES. A pesquisa com os cotidianos nos deu

de compreender as relações existentes entre a proposta usos realizados do currículo pelos sujeitos praticantes. De acordo com Alves e Oliveira (2002, p.87) “o cotidiano é o conjunto de atividades que desenvolvemos no nosso dia-a-dia, tanto o conjunto de atividades que desenvolvemos no nosso dia-a-dia, tanto

(o seu conteúdo) quanto do que nelas é singular (as suas formas)”. Para Certeau (2008, p. 31) “O cotidiano é aquilo que nos é dado cada dia (ou que nos cabe em partilha), nos

dia, nos oprime, pois existe uma opressão do presente. [...] O cotidiano é aquilo que nos prende intimamente, a

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Junto com os sujeitos praticantes bus

das narrativas que contam além das práticas, mas explicitam também suas experiências de vida. Para Ferraço (2008)

cotidianos vamos ao encontro das narrativas das redes de fazeressaberes e dos sujeitos praticantes do

currículos, que ele descreve como sujeitos protagonistas cotidianas.

buscamos ouvir suas histórias através das práticas, mas explicitam também suas experiências de vida. Para Ferraço (2008) na pesquisa com os

cotidianos vamos ao encontro das narrativas das redes de

praticantes do cotidiano que realizam os sujeitos protagonistas de histórias

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OUTROS FRAGMENTOS DOS

CURRICULOS TECIDO

DE CONVERSAÇÕES

COTIDIANOS DO CURSO SUPERIOR

COTIDIANOS DO CURSO SUPERIOR

EM ADMINISTRAÇÃO

OUTROS FRAGMENTOS DOS

CIDOS COMO REDES

DE CONVERSAÇÕES COM OS

COTIDIANOS DO CURSO SUPERIOR

COTIDIANOS DO CURSO SUPERIOR

EM ADMINISTRAÇÃO.

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Em meio às redes de saberes e fazeres ouvindo as vozes dos sujeitos praticantes do cotidiano do curso de e

da instituição pesquisada, tive a oportunidade de

momentos de explicitação das estratégias e táticas realizadas como forma de burlar, inventar, criar outros

institucionais que normatizam e formalizam as práticas. Participei momentos de reuniões formais organizadas pela instituição,

momentos pós-reunião onde pude compartilhar momentos pós-reunião onde pude compartilhar

considerações feitas pelas professoras e professores sobre

normativos e instituídos. Passei pela sala dos professores no intervalo entre uma aula e outra e tive a oportunidade de perceber práticas

cotidianas que burlavam o sistema percebendo

pistas que me alimentavam para pensar os currículos que se tecem nesses encontros.

Em meio às redes de saberes e fazeres ouvindo as vozes dos sujeitos de ensino superior de Administração da instituição pesquisada, tive a oportunidade de participar de

momentos de explicitação das estratégias e táticas realizadas como criar outros usos para os artefatos

que normatizam e formalizam as práticas. Participei dos de reuniões formais organizadas pela instituição, dos

pude compartilhar dos comentários e pude compartilhar dos comentários e

considerações feitas pelas professoras e professores sobre os artefatos normativos e instituídos. Passei pela sala dos professores no intervalo

e tive a oportunidade de perceber práticas cotidianas que burlavam o sistema percebendo que ali podia buscar pistas que me alimentavam para pensar os currículos que se tecem

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Através das redes de conversações estabelecidas pude perceber o quanto os sujeitos da pesquisa inventam

potencializar o cotidiano, criando outros usos curriculares, burlando para demarcar um espaço d

Em meio aos encontros particulares

professores e professoras discutem suas

própria atuação em sala de aula no comando de uma disciplina que dispõe de um conjunto de artefatos c

dispõe de um conjunto de artefatos c integrada tirando do professor a carga

material de trabalho. Em relação aos artefatos é preciso deixar claro que os docentes são convidados a par

assim pude perceber o incomodo gerado

de algo instituído por instâncias superiores. Por isso entendo é necessário um espaço político e demarcado.

Através das redes de conversações estabelecidas pude perceber o pesquisa inventam o tempo todo, hora para potencializar o cotidiano, criando outros usos curriculares, hora

ço de reivindicações e de luta política. encontros particulares ou em reuniões instituídas os

professores e professoras discutem suas responsabilidades sobre a sua própria atuação em sala de aula no comando de uma disciplina que

os criados de forma nacionalizada ou os criados de forma nacionalizada ou integrada tirando do professor a carga de trabalho de organizar o

material de trabalho. Em relação aos artefatos é preciso deixar claro participar de sua revisão, mas ainda incomodo gerado pela obrigatoriedade do uso de algo instituído por instâncias superiores. Por isso entendo o quanto é necessário um espaço político e demarcado.

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Pode-se perceber que para alguns dos sujeitos que relataram suas experiências nesta pesquisa, o currículo

mecanismo de poder. Poder exercido pelas secretarias de

relação ao que deve ser desenvolvido em sala de aula ou o que

determinado pelo MEC enquanto diretrizes, ou poder exercido pela instituição como estratégias organizacionais

objetivos mercadológicos. É preciso, pois, entender também que para estes sujeitos o currículo se apresenta como proposta curricular ou o estes sujeitos o currículo se apresenta como proposta curricular ou o plano político pedagógico.

se perceber que para alguns dos sujeitos que relataram suas o currículo nada mais é do que um

mecanismo de poder. Poder exercido pelas secretarias de educação em relação ao que deve ser desenvolvido em sala de aula ou o que é

diretrizes, ou poder exercido pela instituição como estratégias organizacionais em cumprimento aos

objetivos mercadológicos. É preciso, pois, entender também que para currículo se apresenta como proposta curricular ou o currículo se apresenta como proposta curricular ou o

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O currículo sendo percebido apenas como plano político institucional ou proposta curricular traduz-se em mecanismo

políticas e propostas previamente tra

é que as professoras e professores enquanto sujeitos praticantes do currículo, burlam, inventam e transformam o

através de suas práticas e táticas cotidianas potencializando as redes saberesfazeres, dando sentido aos movimentos e acontecimentos daquele espaço escolar. As táticas nas

daquele espaço escolar. As táticas nas Carvalho (2009) relacionam-se como

determinadas como forma de poder que estão constantemente em busca de controlar o espaço social. Ferraço (2007) citando Certeau (1996, p.31) diz que as idéias trazidas pelo autor

cotidiano inventado nos ajudam a entender a fala destes professores ao expressarem suas impressões sobre o currículo vivido no cotidiano escolar.

apenas como plano político institucional se em mecanismo de poder instituindo

traçadas. Por estes e outros motivos e professores enquanto sujeitos praticantes do

e transformam o currículo a cada dia

através de suas práticas e táticas cotidianas potencializando as redes de , dando sentido aos movimentos e acontecimentos

táticas nas palavras de Certeau citado por táticas nas palavras de Certeau citado por

se como movimentos de fuga às operações determinadas como forma de poder que estão constantemente em

social. Ferraço (2007) citando Certeau (1996, p.31) diz que as idéias trazidas pelo autor em seu anais do

cotidiano inventado nos ajudam a entender a fala destes professores impressões sobre o currículo vivido no cotidiano

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Referências

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