• Nenhum resultado encontrado

Eu sou um paradoxo e vim aqui para confundi-lo. Para o quê?. Paradoxo

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Eu sou um paradoxo e vim aqui para confundi-lo. Para o quê?. Paradoxo"

Copied!
173
0
0

Texto

(1)

“Eu sou um paradoxo e vim aqui para

confundi-lo”. “Para o quˆ

e?”. “Paradoxo”

Leandro F. Aurichi

(2)

Do dicion´

ario do Google

paradoxo

substantivo masculino

1. pensamento, proposi¸c˜ao ou argumento que contraria os princ´ıpios b´asicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opini˜ao consabida, a cren¸ca ordin´aria e compartilhada pela maioria.

2. aparente falta de nexo ou de l´ogica; contradi¸c˜ao. ”pregar o amor e espancar os filhos ´e um p.”

3. l´og racioc´ınio aparentemente bem fundamentado e coerente, embora esconda contradi¸c˜oes decorrentes de uma an´alise insatisfat´oria de sua estrutura interna.

ETIM gr. par´adoksos,os,on ’estranho, bizarro, extraordin´ario’, pelo lat. parad¯oxon,i ’id.’

(3)

Do dicion´

ario do Google

paradoxo

substantivo masculino

1. pensamento, proposi¸c˜ao ou argumento que contraria os princ´ıpios b´asicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opini˜ao consabida, a cren¸ca ordin´aria e compartilhada pela maioria.

2. aparente falta de nexo ou de l´ogica; contradi¸c˜ao. ”pregar o amor e espancar os filhos ´e um p.”

3. l´og racioc´ınio aparentemente bem fundamentado e coerente, embora esconda contradi¸c˜oes decorrentes de uma an´alise insatisfat´oria de sua estrutura interna.

ETIM gr. par´adoksos,os,on ’estranho, bizarro, extraordin´ario’, pelo lat. parad¯oxon,i ’id.’

(4)

Do dicion´

ario do Google

paradoxo

substantivo masculino

1. pensamento, proposi¸c˜ao ou argumento que contraria os princ´ıpios b´asicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opini˜ao consabida, a cren¸ca ordin´aria e compartilhada pela maioria.

2. aparente falta de nexo ou de l´ogica; contradi¸c˜ao. ”pregar o amor e espancar os filhos ´e um p.”

3. l´og racioc´ınio aparentemente bem fundamentado e coerente, embora esconda contradi¸c˜oes decorrentes de uma an´alise insatisfat´oria de sua estrutura interna.

ETIM gr. par´adoksos,os,on ’estranho, bizarro, extraordin´ario’, pelo lat. parad¯oxon,i ’id.’

(5)

Do dicion´

ario do Google

paradoxo

substantivo masculino

1. pensamento, proposi¸c˜ao ou argumento que contraria os princ´ıpios b´asicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opini˜ao consabida, a cren¸ca ordin´aria e compartilhada pela maioria.

2. aparente falta de nexo ou de l´ogica; contradi¸c˜ao. ”pregar o amor e espancar os filhos ´e um p.”

3. l´og racioc´ınio aparentemente bem fundamentado e coerente, embora esconda contradi¸c˜oes decorrentes de uma an´alise insatisfat´oria de sua estrutura interna.

ETIM gr. par´adoksos,os,on ’estranho, bizarro, extraordin´ario’, pelo lat. parad¯oxon,i ’id.’

(6)

Do dicion´

ario do Google

paradoxo

substantivo masculino

1. pensamento, proposi¸c˜ao ou argumento que contraria os princ´ıpios b´asicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opini˜ao consabida, a cren¸ca ordin´aria e compartilhada pela maioria.

2. aparente falta de nexo ou de l´ogica; contradi¸c˜ao. ”pregar o amor e espancar os filhos ´e um p.”

3. l´og racioc´ınio aparentemente bem fundamentado e coerente, embora esconda contradi¸c˜oes decorrentes de uma an´alise insatisfat´oria de sua

ETIM gr. par´adoksos,os,on ’estranho, bizarro, extraordin´ario’, pelo lat. parad¯oxon,i ’id.’

(7)

Do dicion´

ario do Google

paradoxo

substantivo masculino

1. pensamento, proposi¸c˜ao ou argumento que contraria os princ´ıpios b´asicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opini˜ao consabida, a cren¸ca ordin´aria e compartilhada pela maioria.

2. aparente falta de nexo ou de l´ogica; contradi¸c˜ao. ”pregar o amor e espancar os filhos ´e um p.”

3. l´og racioc´ınio aparentemente bem fundamentado e coerente, embora esconda contradi¸c˜oes decorrentes de uma an´alise insatisfat´oria de sua estrutura interna.

(8)

PARTE I

(9)

PARTE I

(10)

Qual implica¸

ao?

“Minha m˜ae sempre implica comigo” (n˜ao essa) A ⇒ B A B A ⇒ B V V V V F F F V V F F V

(11)

Qual implica¸

ao?

“Minha m˜ae sempre implica comigo”

(n˜ao essa) A ⇒ B A B A ⇒ B V V V V F F F V V F F V

(12)

Qual implica¸

ao?

“Minha m˜ae sempre implica comigo” (n˜ao essa)

A ⇒ B A B A ⇒ B V V V V F F F V V F F V

(13)

Qual implica¸

ao?

“Minha m˜ae sempre implica comigo” (n˜ao essa) A ⇒ B A B A ⇒ B V V V V F F F V V F F V

(14)

Qual implica¸

ao?

“Minha m˜ae sempre implica comigo” (n˜ao essa) A ⇒ B A B A ⇒ B V V V V F F F V V F F V

(15)

Paradoxo do bar (Drinker paradox)

“Em todo bar n˜ao vazio existe uma pessoa que, se ela est´a bebendo, todos est˜ao bebendo.”

Essa frase sempre ´e verdadeira (n˜ao importa o que esteja acontecendo no bar)

Se algu´em no bar n˜ao est´a bebendo, escolha essa como hip´otese. Se todas est˜ao, escolha qualquer uma.

(16)

Paradoxo do bar (Drinker paradox)

“Em todo bar n˜ao vazio existe uma pessoa que, se ela est´a bebendo, todos est˜ao bebendo.”

Essa frase sempre ´e verdadeira (n˜ao importa o que esteja acontecendo no bar)

Se algu´em no bar n˜ao est´a bebendo, escolha essa como hip´otese. Se todas est˜ao, escolha qualquer uma.

(17)

Paradoxo do bar (Drinker paradox)

“Em todo bar n˜ao vazio existe uma pessoa que, se ela est´a bebendo, todos est˜ao bebendo.”

Essa frase sempre ´e verdadeira (n˜ao importa o que esteja acontecendo no bar)

Se algu´em no bar n˜ao est´a bebendo, escolha essa como hip´otese. Se todas est˜ao, escolha qualquer uma.

(18)

Paradoxo do bar (Drinker paradox)

“Em todo bar n˜ao vazio existe uma pessoa que, se ela est´a bebendo, todos est˜ao bebendo.”

Essa frase sempre ´e verdadeira (n˜ao importa o que esteja acontecendo no bar)

Se algu´em no bar n˜ao est´a bebendo, escolha essa como hip´otese.

(19)

Paradoxo do bar (Drinker paradox)

“Em todo bar n˜ao vazio existe uma pessoa que, se ela est´a bebendo, todos est˜ao bebendo.”

Essa frase sempre ´e verdadeira (n˜ao importa o que esteja acontecendo no bar)

Se algu´em no bar n˜ao est´a bebendo, escolha essa como hip´otese. Se todas est˜ao, escolha qualquer uma.

(20)

Paradoxo dos corvos

Mariazinha recebeu a tarefa de provar que todos os corvos s˜ao pretos. (provar no sentido de advogado)

Ent˜ao ela come¸cou a colher ind´ıcios: foi catalogando diversos corvos e verificando que eram todos pretos.

(21)

Paradoxo dos corvos

Mariazinha recebeu a tarefa de provar que todos os corvos s˜ao pretos.

(provar no sentido de advogado)

Ent˜ao ela come¸cou a colher ind´ıcios: foi catalogando diversos corvos e verificando que eram todos pretos.

(22)

Paradoxo dos corvos

Mariazinha recebeu a tarefa de provar que todos os corvos s˜ao pretos. (provar no sentido de advogado)

Ent˜ao ela come¸cou a colher ind´ıcios: foi catalogando diversos corvos e verificando que eram todos pretos.

(23)

Paradoxo dos corvos

Mariazinha recebeu a tarefa de provar que todos os corvos s˜ao pretos. (provar no sentido de advogado)

Ent˜ao ela come¸cou a colher ind´ıcios: foi catalogando diversos corvos e verificando que eram todos pretos.

(24)

As conex˜

oes que a mente faz

Mas ent˜ao ela lembrou das aulas de l´ogica e pensou na contrapositiva:

(A ⇒ B) = (¬B ⇒ ¬A) A B A ⇒ B ¬B ⇒ ¬A V V V V V F F F F V V V F F V V

(25)

As conex˜

oes que a mente faz

Mas ent˜ao ela lembrou das aulas de l´ogica e pensou na contrapositiva:

(A ⇒ B) = (¬B ⇒ ¬A) A B A ⇒ B ¬B ⇒ ¬A V V V V V F F F F V V V F F V V

(26)

As conex˜

oes que a mente faz

Mas ent˜ao ela lembrou das aulas de l´ogica e pensou na contrapositiva:

(A ⇒ B) = (¬B ⇒ ¬A) A B A ⇒ B ¬B ⇒ ¬A V V V V V F F F F V V V F F V V

(27)

Todo mundo cantando

(28)

Mas e a Mariazinha?

Note que, pela contrapositiva, mostrar que “todo corvo ´e preto” ´e o mesmo que mostrar que “tudo que n˜ao ´e preto, n˜ao ´e corvo”. Da´ı ficou bem mais f´acil achar ind´ıcios.

(29)

Mas e a Mariazinha?

Note que, pela contrapositiva, mostrar que “todo corvo ´e preto” ´e o mesmo que mostrar que “tudo que n˜ao ´e preto, n˜ao ´e corvo”.

(30)

Mas e a Mariazinha?

Note que, pela contrapositiva, mostrar que “todo corvo ´e preto” ´e o mesmo que mostrar que “tudo que n˜ao ´e preto, n˜ao ´e corvo”. Da´ı ficou bem mais f´acil achar ind´ıcios.

(31)

PARTE II

(32)

PARTE II

(33)

Oh, a pregui¸

ca, a pregui¸

ca...

`

As vezes, a gente at´e saberia como resolver, mas bate aquela pregui¸ca e s´o damos uns argumentos feito pessoas normais.

(34)

Monty Hall

Num programa de audit´orio, existem 3 portas fechadas. Atr´as de uma delas, tem um prˆemio. Vocˆe escolhe uma das portas. Antes de abrir a sua porta, o apresentador abre uma das outras portas, que est´a sem prˆemio. Da´ı ele pergunta “Vocˆe quer trocar de porta?”.

(35)

Monty Hall

Num programa de audit´orio, existem 3 portas fechadas. Atr´as de uma delas, tem um prˆemio.

Vocˆe escolhe uma das portas. Antes de abrir a sua porta, o apresentador abre uma das outras portas, que est´a sem prˆemio. Da´ı ele pergunta “Vocˆe quer trocar de porta?”.

(36)

Monty Hall

Num programa de audit´orio, existem 3 portas fechadas. Atr´as de uma delas, tem um prˆemio. Vocˆe escolhe uma das portas.

Antes de abrir a sua porta, o apresentador abre uma das outras portas, que est´a sem prˆemio. Da´ı ele pergunta “Vocˆe quer trocar de porta?”.

(37)

Monty Hall

Num programa de audit´orio, existem 3 portas fechadas. Atr´as de uma delas, tem um prˆemio. Vocˆe escolhe uma das portas. Antes de abrir a sua porta, o apresentador abre uma das outras portas, que est´a sem prˆemio.

Da´ı ele pergunta “Vocˆe quer trocar de porta?”. Compensa?

(38)

Monty Hall

Num programa de audit´orio, existem 3 portas fechadas. Atr´as de uma delas, tem um prˆemio. Vocˆe escolhe uma das portas. Antes de abrir a sua porta, o apresentador abre uma das outras portas, que est´a sem prˆemio. Da´ı ele pergunta “Vocˆe quer trocar de porta?”.

(39)

Monty Hall

Num programa de audit´orio, existem 3 portas fechadas. Atr´as de uma delas, tem um prˆemio. Vocˆe escolhe uma das portas. Antes de abrir a sua porta, o apresentador abre uma das outras portas, que est´a sem prˆemio. Da´ı ele pergunta “Vocˆe quer trocar de porta?”.

(40)

Argumentando

Jo˜aozinho argumenta: tanto faz, j´a que ficaram duas portas, a chance ´e 50%.

Com um argumento an´alogo, vocˆe prova que a chance de cair um raio na sua cabe¸ca neste exato momento ´e de 50%.

Vocˆe poderia mostrar que Jo˜aozinho est´a errado, analisando todos os casos.

(41)

Argumentando

Jo˜aozinho argumenta: tanto faz, j´a que ficaram duas portas, a chance ´e 50%.

Com um argumento an´alogo, vocˆe prova que a chance de cair um raio na sua cabe¸ca neste exato momento ´e de 50%.

Vocˆe poderia mostrar que Jo˜aozinho est´a errado, analisando todos os casos.

(42)

Argumentando

Jo˜aozinho argumenta: tanto faz, j´a que ficaram duas portas, a chance ´e 50%.

Com um argumento an´alogo, vocˆe prova que a chance de cair um raio na sua cabe¸ca neste exato momento ´e de 50%.

Vocˆe poderia mostrar que Jo˜aozinho est´a errado, analisando todos os casos.

(43)

Argumentando

Jo˜aozinho argumenta: tanto faz, j´a que ficaram duas portas, a chance ´e 50%.

Com um argumento an´alogo, vocˆe prova que a chance de cair um raio na sua cabe¸ca neste exato momento ´e de 50%.

Vocˆe poderia mostrar que Jo˜aozinho est´a errado, analisando todos os casos.

(44)

O argumento dos teimosos

Vamos analisar um problema parecido: suponha dois teimosos T e N. T enfiou na cabe¸ca que, n˜ao importa quanto o audit´orio grite, ele sabe que na hora da troca, ele vai trocar.

J´a N, n˜ao importa quanto sua m˜ae apare¸ca `as l´agrimas na plateia, n˜ao vai trocar de porta.

(45)

O argumento dos teimosos

Vamos analisar um problema parecido: suponha dois teimosos T e N.

T enfiou na cabe¸ca que, n˜ao importa quanto o audit´orio grite, ele sabe que na hora da troca, ele vai trocar.

J´a N, n˜ao importa quanto sua m˜ae apare¸ca `as l´agrimas na plateia, n˜ao vai trocar de porta.

(46)

O argumento dos teimosos

Vamos analisar um problema parecido: suponha dois teimosos T e N. T enfiou na cabe¸ca que, n˜ao importa quanto o audit´orio grite, ele sabe que na hora da troca, ele vai trocar.

J´a N, n˜ao importa quanto sua m˜ae apare¸ca `as l´agrimas na plateia, n˜ao vai trocar de porta.

(47)

O argumento dos teimosos

Vamos analisar um problema parecido: suponha dois teimosos T e N. T enfiou na cabe¸ca que, n˜ao importa quanto o audit´orio grite, ele sabe que na hora da troca, ele vai trocar.

J´a N, n˜ao importa quanto sua m˜ae apare¸ca `as l´agrimas na plateia, n˜ao vai trocar de porta.

(48)

O argumento dos teimosos

Vamos analisar um problema parecido: suponha dois teimosos T e N. T enfiou na cabe¸ca que, n˜ao importa quanto o audit´orio grite, ele sabe que na hora da troca, ele vai trocar.

J´a N, n˜ao importa quanto sua m˜ae apare¸ca `as l´agrimas na plateia, n˜ao vai trocar de porta.

(49)

No come¸

co, estavam todas fechadas

Note que para T perder, ele tem que escolher a porta com o prˆemio de cara (e da´ı troca e fica sem). Ou seja, ele tem 23 de chance ganhar.

J´a N, para vencer, precisa acertar de cara. Ou seja, 13 de ganhar. Mas como Jo˜aozinho j´a tinha argumentado que dava no mesmo, temos que 1

3 = 2

3. E portanto, 1 = 2. E portanto, 0 = 1. E, por indu¸c˜ao, s´o

existe um ´unico natural - que ´e o 0.

Moral da hist´oria: muito cuidado com os experimentos que vocˆe faz em laborat´orio.

(50)

No come¸

co, estavam todas fechadas

Note que para T perder, ele tem que escolher a porta com o prˆemio de cara (e da´ı troca e fica sem). Ou seja, ele tem 23 de chance ganhar. J´a N, para vencer, precisa acertar de cara. Ou seja, 13 de ganhar.

Mas como Jo˜aozinho j´a tinha argumentado que dava no mesmo, temos que 1

3 = 2

3. E portanto, 1 = 2. E portanto, 0 = 1. E, por indu¸c˜ao, s´o

existe um ´unico natural - que ´e o 0.

Moral da hist´oria: muito cuidado com os experimentos que vocˆe faz em laborat´orio.

(51)

No come¸

co, estavam todas fechadas

Note que para T perder, ele tem que escolher a porta com o prˆemio de cara (e da´ı troca e fica sem). Ou seja, ele tem 23 de chance ganhar. J´a N, para vencer, precisa acertar de cara. Ou seja, 13 de ganhar. Mas como Jo˜aozinho j´a tinha argumentado que dava no mesmo, temos que 1

3 = 2 3.

E portanto, 1 = 2. E portanto, 0 = 1. E, por indu¸c˜ao, s´o existe um ´unico natural - que ´e o 0.

Moral da hist´oria: muito cuidado com os experimentos que vocˆe faz em laborat´orio.

(52)

No come¸

co, estavam todas fechadas

Note que para T perder, ele tem que escolher a porta com o prˆemio de cara (e da´ı troca e fica sem). Ou seja, ele tem 23 de chance ganhar. J´a N, para vencer, precisa acertar de cara. Ou seja, 13 de ganhar. Mas como Jo˜aozinho j´a tinha argumentado que dava no mesmo, temos que 1

3 = 2

3. E portanto, 1 = 2.

E portanto, 0 = 1. E, por indu¸c˜ao, s´o existe um ´unico natural - que ´e o 0.

Moral da hist´oria: muito cuidado com os experimentos que vocˆe faz em laborat´orio.

(53)

No come¸

co, estavam todas fechadas

Note que para T perder, ele tem que escolher a porta com o prˆemio de cara (e da´ı troca e fica sem). Ou seja, ele tem 23 de chance ganhar. J´a N, para vencer, precisa acertar de cara. Ou seja, 13 de ganhar. Mas como Jo˜aozinho j´a tinha argumentado que dava no mesmo, temos que 1

3 = 2

3. E portanto, 1 = 2. E portanto, 0 = 1.

E, por indu¸c˜ao, s´o existe um ´unico natural - que ´e o 0.

Moral da hist´oria: muito cuidado com os experimentos que vocˆe faz em laborat´orio.

(54)

No come¸

co, estavam todas fechadas

Note que para T perder, ele tem que escolher a porta com o prˆemio de cara (e da´ı troca e fica sem). Ou seja, ele tem 23 de chance ganhar. J´a N, para vencer, precisa acertar de cara. Ou seja, 13 de ganhar. Mas como Jo˜aozinho j´a tinha argumentado que dava no mesmo, temos que 1

3 = 2

3. E portanto, 1 = 2. E portanto, 0 = 1. E, por indu¸c˜ao, s´o

existe um ´unico natural

- que ´e o 0.

Moral da hist´oria: muito cuidado com os experimentos que vocˆe faz em laborat´orio.

(55)

No come¸

co, estavam todas fechadas

Note que para T perder, ele tem que escolher a porta com o prˆemio de cara (e da´ı troca e fica sem). Ou seja, ele tem 23 de chance ganhar. J´a N, para vencer, precisa acertar de cara. Ou seja, 13 de ganhar. Mas como Jo˜aozinho j´a tinha argumentado que dava no mesmo, temos que 1

3 = 2

3. E portanto, 1 = 2. E portanto, 0 = 1. E, por indu¸c˜ao, s´o

existe um ´unico natural - que ´e o 0.

Moral da hist´oria: muito cuidado com os experimentos que vocˆe faz em laborat´orio.

(56)

No come¸

co, estavam todas fechadas

Note que para T perder, ele tem que escolher a porta com o prˆemio de cara (e da´ı troca e fica sem). Ou seja, ele tem 23 de chance ganhar. J´a N, para vencer, precisa acertar de cara. Ou seja, 13 de ganhar. Mas como Jo˜aozinho j´a tinha argumentado que dava no mesmo, temos que 1

3 = 2

3. E portanto, 1 = 2. E portanto, 0 = 1. E, por indu¸c˜ao, s´o

existe um ´unico natural - que ´e o 0.

Moral da hist´oria: muito cuidado com os experimentos que vocˆe faz em laborat´orio.

(57)

Mas eu j´

a conhecia esse

Mas suponha que, em vez do apresentador, que sabia qual porta deveria abrir para estar vazia, fosse outro concorrente da plateia que escolhesse uma segunda porta para ser aberta. ´E claro que esse segundo

participante poderia achar o prˆemio. Mas, supondo que ele n˜ao ache: compensa mudar de porta?

(58)

Mas eu j´

a conhecia esse

Mas suponha que, em vez do apresentador, que sabia qual porta deveria abrir para estar vazia, fosse outro concorrente da plateia que escolhesse uma segunda porta para ser aberta.

´

E claro que esse segundo participante poderia achar o prˆemio. Mas, supondo que ele n˜ao ache: compensa mudar de porta?

(59)

Mas eu j´

a conhecia esse

Mas suponha que, em vez do apresentador, que sabia qual porta deveria abrir para estar vazia, fosse outro concorrente da plateia que escolhesse uma segunda porta para ser aberta. ´E claro que esse segundo

participante poderia achar o prˆemio. Mas, supondo que ele n˜ao ache: compensa mudar de porta?

(60)

Girando moedas

Pegue duas moedas iguais. Deixe uma parada e a outra come¸ca `a direita dela. Da´ı comece a rolar a segunda moeda, sempre tocando num ponto da parada (e sem deslizamento). Pare quando a segunda moeda voltar para a posi¸c˜ao original. Quantas voltas em torno de si mesma a segunda moeda deu?

Jo˜aozinho: Essa ´e f´acil, como a segunda moeda est´a sempre tocando num ´unico ponto a primeira moeda, ´e s´o notar que esse tal ponto est´a dando uma volta em torno da primeira. Por simetria, a segunda tamb´em d´a uma volta em torno de si.

(61)

Girando moedas

Pegue duas moedas iguais.

Deixe uma parada e a outra come¸ca `a direita dela. Da´ı comece a rolar a segunda moeda, sempre tocando num ponto da parada (e sem deslizamento). Pare quando a segunda moeda voltar para a posi¸c˜ao original. Quantas voltas em torno de si mesma a segunda moeda deu?

Jo˜aozinho: Essa ´e f´acil, como a segunda moeda est´a sempre tocando num ´unico ponto a primeira moeda, ´e s´o notar que esse tal ponto est´a dando uma volta em torno da primeira. Por simetria, a segunda tamb´em d´a uma volta em torno de si.

(62)

Girando moedas

Pegue duas moedas iguais. Deixe uma parada e a outra come¸ca `a direita dela.

Da´ı comece a rolar a segunda moeda, sempre tocando num ponto da parada (e sem deslizamento). Pare quando a segunda moeda voltar para a posi¸c˜ao original. Quantas voltas em torno de si mesma a segunda moeda deu?

Jo˜aozinho: Essa ´e f´acil, como a segunda moeda est´a sempre tocando num ´unico ponto a primeira moeda, ´e s´o notar que esse tal ponto est´a dando uma volta em torno da primeira. Por simetria, a segunda tamb´em d´a uma volta em torno de si.

(63)

Girando moedas

Pegue duas moedas iguais. Deixe uma parada e a outra come¸ca `a direita dela. Da´ı comece a rolar a segunda moeda, sempre tocando num ponto da parada (e sem deslizamento).

Pare quando a segunda moeda voltar para a posi¸c˜ao original. Quantas voltas em torno de si mesma a segunda moeda deu?

Jo˜aozinho: Essa ´e f´acil, como a segunda moeda est´a sempre tocando num ´unico ponto a primeira moeda, ´e s´o notar que esse tal ponto est´a dando uma volta em torno da primeira. Por simetria, a segunda tamb´em d´a uma volta em torno de si.

(64)

Girando moedas

Pegue duas moedas iguais. Deixe uma parada e a outra come¸ca `a direita dela. Da´ı comece a rolar a segunda moeda, sempre tocando num ponto da parada (e sem deslizamento). Pare quando a segunda moeda voltar para a posi¸c˜ao original.

Quantas voltas em torno de si mesma a segunda moeda deu?

Jo˜aozinho: Essa ´e f´acil, como a segunda moeda est´a sempre tocando num ´unico ponto a primeira moeda, ´e s´o notar que esse tal ponto est´a dando uma volta em torno da primeira. Por simetria, a segunda tamb´em d´a uma volta em torno de si.

(65)

Girando moedas

Pegue duas moedas iguais. Deixe uma parada e a outra come¸ca `a direita dela. Da´ı comece a rolar a segunda moeda, sempre tocando num ponto da parada (e sem deslizamento). Pare quando a segunda moeda voltar para a posi¸c˜ao original. Quantas voltas em torno de si mesma a segunda moeda deu?

Jo˜aozinho: Essa ´e f´acil, como a segunda moeda est´a sempre tocando num ´unico ponto a primeira moeda, ´e s´o notar que esse tal ponto est´a dando uma volta em torno da primeira. Por simetria, a segunda tamb´em d´a uma volta em torno de si.

(66)

Girando moedas

Pegue duas moedas iguais. Deixe uma parada e a outra come¸ca `a direita dela. Da´ı comece a rolar a segunda moeda, sempre tocando num ponto da parada (e sem deslizamento). Pare quando a segunda moeda voltar para a posi¸c˜ao original. Quantas voltas em torno de si mesma a segunda moeda deu?

Jo˜aozinho: Essa ´e f´acil, como a segunda moeda est´a sempre tocando num ´unico ponto a primeira moeda, ´e s´o notar que esse tal ponto est´a dando uma volta em torno da primeira. Por simetria, a segunda tamb´em d´a uma volta em torno de si.

(67)
(68)
(69)
(70)
(71)
(72)
(73)
(74)
(75)
(76)
(77)
(78)
(79)
(80)
(81)
(82)
(83)
(84)
(85)
(86)
(87)
(88)
(89)
(90)
(91)
(92)
(93)
(94)
(95)
(96)
(97)
(98)
(99)
(100)
(101)
(102)
(103)
(104)
(105)
(106)
(107)
(108)
(109)
(110)
(111)
(112)
(113)
(114)
(115)
(116)

Ent˜

ao vai plantar batata!

Vocˆe come¸ca com 1kg de batata. Mas ela ´e de um tipo bem especial, tal que, em massa, 99% dela ´e feita de ´agua.

Vocˆe come¸ca a desitrat´a-las e precisa parar quando elas ficarem com 98% de ´agua.

(117)

Ent˜

ao vai plantar batata!

Vocˆe come¸ca com 1kg de batata.

Mas ela ´e de um tipo bem especial, tal que, em massa, 99% dela ´e feita de ´agua.

Vocˆe come¸ca a desitrat´a-las e precisa parar quando elas ficarem com 98% de ´agua.

(118)

Ent˜

ao vai plantar batata!

Vocˆe come¸ca com 1kg de batata. Mas ela ´e de um tipo bem especial, tal que, em massa, 99% dela ´e feita de ´agua.

Vocˆe come¸ca a desitrat´a-las e precisa parar quando elas ficarem com 98% de ´agua.

(119)

Ent˜

ao vai plantar batata!

Vocˆe come¸ca com 1kg de batata. Mas ela ´e de um tipo bem especial, tal que, em massa, 99% dela ´e feita de ´agua.

Vocˆe come¸ca a desitrat´a-las e precisa parar quando elas ficarem com 98% de ´agua.

(120)

Ent˜

ao vai plantar batata!

Vocˆe come¸ca com 1kg de batata. Mas ela ´e de um tipo bem especial, tal que, em massa, 99% dela ´e feita de ´agua.

Vocˆe come¸ca a desitrat´a-las e precisa parar quando elas ficarem com 98% de ´agua.

(121)

Dessa vez vai

Jo˜aozinho: essa ´e f´acil. Vai dar quase no mesmo - as batatas s˜ao praticamente s´o ´agua e vocˆe vai reduzir s´o um pouco a ´agua. Ent˜ao no final vai ter o quˆe? Uns 950g de batata?

(122)

Dessa vez vai

Jo˜aozinho: essa ´e f´acil.

Vai dar quase no mesmo - as batatas s˜ao praticamente s´o ´agua e vocˆe vai reduzir s´o um pouco a ´agua. Ent˜ao no final vai ter o quˆe? Uns 950g de batata?

(123)

Dessa vez vai

Jo˜aozinho: essa ´e f´acil. Vai dar quase no mesmo - as batatas s˜ao praticamente s´o ´agua e vocˆe vai reduzir s´o um pouco a ´agua.

Ent˜ao no final vai ter o quˆe? Uns 950g de batata?

(124)

Dessa vez vai

Jo˜aozinho: essa ´e f´acil. Vai dar quase no mesmo - as batatas s˜ao praticamente s´o ´agua e vocˆe vai reduzir s´o um pouco a ´agua. Ent˜ao no final vai ter o quˆe? Uns 950g de batata?

(125)

Chega de pregui¸

ca

No come¸co, nos 100kg de batata, temos que 99kg s˜ao de ´agua e o quilo restante ´e... de batatildo.

Note que a quantidade de batatildo fica a mesma at´e o fim. Assim, queremos que no final, esse 1kg de batatildo represente 2% do total (T ):

2 100 =

1 T Ou seja, no final, temos que 50kg de batata.

(126)

Chega de pregui¸

ca

No come¸co, nos 100kg de batata, temos que 99kg s˜ao de ´agua e o quilo restante ´e...

de batatildo.

Note que a quantidade de batatildo fica a mesma at´e o fim. Assim, queremos que no final, esse 1kg de batatildo represente 2% do total (T ):

2 100 =

1 T Ou seja, no final, temos que 50kg de batata.

(127)

Chega de pregui¸

ca

No come¸co, nos 100kg de batata, temos que 99kg s˜ao de ´agua e o quilo restante ´e... de batatildo.

Note que a quantidade de batatildo fica a mesma at´e o fim. Assim, queremos que no final, esse 1kg de batatildo represente 2% do total (T ):

2 100 =

1 T Ou seja, no final, temos que 50kg de batata.

(128)

Chega de pregui¸

ca

No come¸co, nos 100kg de batata, temos que 99kg s˜ao de ´agua e o quilo restante ´e... de batatildo.

Note que a quantidade de batatildo fica a mesma at´e o fim.

Assim, queremos que no final, esse 1kg de batatildo represente 2% do total (T ):

2 100 =

1 T Ou seja, no final, temos que 50kg de batata.

(129)

Chega de pregui¸

ca

No come¸co, nos 100kg de batata, temos que 99kg s˜ao de ´agua e o quilo restante ´e... de batatildo.

Note que a quantidade de batatildo fica a mesma at´e o fim. Assim, queremos que no final, esse 1kg de batatildo represente 2% do total (T ):

2 100 =

1 T Ou seja, no final, temos que 50kg de batata.

(130)

Chega de pregui¸

ca

No come¸co, nos 100kg de batata, temos que 99kg s˜ao de ´agua e o quilo restante ´e... de batatildo.

Note que a quantidade de batatildo fica a mesma at´e o fim. Assim, queremos que no final, esse 1kg de batatildo represente 2% do total (T ):

2 100 =

1 T

(131)

Chega de pregui¸

ca

No come¸co, nos 100kg de batata, temos que 99kg s˜ao de ´agua e o quilo restante ´e... de batatildo.

Note que a quantidade de batatildo fica a mesma at´e o fim. Assim, queremos que no final, esse 1kg de batatildo represente 2% do total (T ):

2 100 =

1 T Ou seja, no final, temos que 50kg de batata.

(132)

PARTE III

(133)

PARTE III

(134)

Crocodilos falantes

Um crocodilo captura uma crian¸ca. Da´ı faz a seguinte proposta para o pai da crian¸ca: eu devolvo sua crian¸ca se, e somente se, vocˆe acertar o que eu vou fazer com ela.

Se o pai falar que o crocodilo vai devolver a crian¸ca, o crocodilo pode fazer o que quiser(!).

Se o pai falar que o crocodilo n˜ao vai devolver a crian¸ca... temos um problema.

(135)

Crocodilos falantes

Um crocodilo captura uma crian¸ca.

Da´ı faz a seguinte proposta para o pai da crian¸ca: eu devolvo sua crian¸ca se, e somente se, vocˆe acertar o que eu vou fazer com ela.

Se o pai falar que o crocodilo vai devolver a crian¸ca, o crocodilo pode fazer o que quiser(!).

Se o pai falar que o crocodilo n˜ao vai devolver a crian¸ca... temos um problema.

(136)

Crocodilos falantes

Um crocodilo captura uma crian¸ca. Da´ı faz a seguinte proposta para o pai da crian¸ca:

eu devolvo sua crian¸ca se, e somente se, vocˆe acertar o que eu vou fazer com ela.

Se o pai falar que o crocodilo vai devolver a crian¸ca, o crocodilo pode fazer o que quiser(!).

Se o pai falar que o crocodilo n˜ao vai devolver a crian¸ca... temos um problema.

(137)

Crocodilos falantes

Um crocodilo captura uma crian¸ca. Da´ı faz a seguinte proposta para o pai da crian¸ca: eu devolvo sua crian¸ca se, e somente se, vocˆe acertar o que eu vou fazer com ela.

Se o pai falar que o crocodilo vai devolver a crian¸ca, o crocodilo pode fazer o que quiser(!).

Se o pai falar que o crocodilo n˜ao vai devolver a crian¸ca... temos um problema.

(138)

Crocodilos falantes

Um crocodilo captura uma crian¸ca. Da´ı faz a seguinte proposta para o pai da crian¸ca: eu devolvo sua crian¸ca se, e somente se, vocˆe acertar o que eu vou fazer com ela.

Se o pai falar que o crocodilo vai devolver a crian¸ca, o crocodilo pode fazer o que quiser(!).

Se o pai falar que o crocodilo n˜ao vai devolver a crian¸ca... temos um problema.

(139)

Crocodilos falantes

Um crocodilo captura uma crian¸ca. Da´ı faz a seguinte proposta para o pai da crian¸ca: eu devolvo sua crian¸ca se, e somente se, vocˆe acertar o que eu vou fazer com ela.

Se o pai falar que o crocodilo vai devolver a crian¸ca, o crocodilo pode fazer o que quiser(!).

Se o pai falar que o crocodilo n˜ao vai devolver a crian¸ca...

temos um problema.

(140)

Crocodilos falantes

Um crocodilo captura uma crian¸ca. Da´ı faz a seguinte proposta para o pai da crian¸ca: eu devolvo sua crian¸ca se, e somente se, vocˆe acertar o que eu vou fazer com ela.

Se o pai falar que o crocodilo vai devolver a crian¸ca, o crocodilo pode fazer o que quiser(!).

Se o pai falar que o crocodilo n˜ao vai devolver a crian¸ca... temos um problema.

(141)

Prova surpresa

Numa sexta-feira ensolarada numa escola, um professor anuncia que na semana seguinte haver´a uma prova surpresa. Mas t˜ao surpresa que os alunos s´o v˜ao descobrir que vai ter prova no dia quando o professor come¸car a entreg´a-la.

O professor sai da sala e os alunos ficam desesperados. Mas da´ı o Jo˜aozinho argumenta: calma gente, notem que a prova n˜ao pode ser na sexta, porque por ser o ´ultimo dia, como n˜ao teve antes, a gente j´a saberia disso na quinta. Mas da´ı, do mesmo jeito, n˜ao pode ser na quinta etc. Ou seja, n˜ao vai ter prova porque ´e imposs´ıvel ser surpresa.

Na quarta seguinte, o professor entrega as provas. Jo˜aozinho confiante, explica o argumento acima. O professor responde: pois ´e, mas aqui est´a a prova. Surpreso, n˜ao?

(142)

Prova surpresa

Numa sexta-feira ensolarada numa escola, um professor anuncia que na semana seguinte haver´a uma prova surpresa.

Mas t˜ao surpresa que os alunos s´o v˜ao descobrir que vai ter prova no dia quando o professor come¸car a entreg´a-la.

O professor sai da sala e os alunos ficam desesperados. Mas da´ı o Jo˜aozinho argumenta: calma gente, notem que a prova n˜ao pode ser na sexta, porque por ser o ´ultimo dia, como n˜ao teve antes, a gente j´a saberia disso na quinta. Mas da´ı, do mesmo jeito, n˜ao pode ser na quinta etc. Ou seja, n˜ao vai ter prova porque ´e imposs´ıvel ser surpresa.

Na quarta seguinte, o professor entrega as provas. Jo˜aozinho confiante, explica o argumento acima. O professor responde: pois ´e, mas aqui est´a a prova. Surpreso, n˜ao?

(143)

Prova surpresa

Numa sexta-feira ensolarada numa escola, um professor anuncia que na semana seguinte haver´a uma prova surpresa. Mas t˜ao surpresa que os alunos s´o v˜ao descobrir que vai ter prova no dia quando o professor come¸car a entreg´a-la.

O professor sai da sala e os alunos ficam desesperados. Mas da´ı o Jo˜aozinho argumenta: calma gente, notem que a prova n˜ao pode ser na sexta, porque por ser o ´ultimo dia, como n˜ao teve antes, a gente j´a saberia disso na quinta. Mas da´ı, do mesmo jeito, n˜ao pode ser na quinta etc. Ou seja, n˜ao vai ter prova porque ´e imposs´ıvel ser surpresa.

Na quarta seguinte, o professor entrega as provas. Jo˜aozinho confiante, explica o argumento acima. O professor responde: pois ´e, mas aqui est´a a prova. Surpreso, n˜ao?

(144)

Prova surpresa

Numa sexta-feira ensolarada numa escola, um professor anuncia que na semana seguinte haver´a uma prova surpresa. Mas t˜ao surpresa que os alunos s´o v˜ao descobrir que vai ter prova no dia quando o professor come¸car a entreg´a-la.

O professor sai da sala e os alunos ficam desesperados.

Mas da´ı o Jo˜aozinho argumenta: calma gente, notem que a prova n˜ao pode ser na sexta, porque por ser o ´ultimo dia, como n˜ao teve antes, a gente j´a saberia disso na quinta. Mas da´ı, do mesmo jeito, n˜ao pode ser na quinta etc. Ou seja, n˜ao vai ter prova porque ´e imposs´ıvel ser surpresa.

Na quarta seguinte, o professor entrega as provas. Jo˜aozinho confiante, explica o argumento acima. O professor responde: pois ´e, mas aqui est´a a prova. Surpreso, n˜ao?

(145)

Prova surpresa

Numa sexta-feira ensolarada numa escola, um professor anuncia que na semana seguinte haver´a uma prova surpresa. Mas t˜ao surpresa que os alunos s´o v˜ao descobrir que vai ter prova no dia quando o professor come¸car a entreg´a-la.

O professor sai da sala e os alunos ficam desesperados. Mas da´ı o Jo˜aozinho argumenta:

calma gente, notem que a prova n˜ao pode ser na sexta, porque por ser o ´ultimo dia, como n˜ao teve antes, a gente j´a saberia disso na quinta. Mas da´ı, do mesmo jeito, n˜ao pode ser na quinta etc. Ou seja, n˜ao vai ter prova porque ´e imposs´ıvel ser surpresa.

Na quarta seguinte, o professor entrega as provas. Jo˜aozinho confiante, explica o argumento acima. O professor responde: pois ´e, mas aqui est´a a prova. Surpreso, n˜ao?

(146)

Prova surpresa

Numa sexta-feira ensolarada numa escola, um professor anuncia que na semana seguinte haver´a uma prova surpresa. Mas t˜ao surpresa que os alunos s´o v˜ao descobrir que vai ter prova no dia quando o professor come¸car a entreg´a-la.

O professor sai da sala e os alunos ficam desesperados. Mas da´ı o Jo˜aozinho argumenta: calma gente,

notem que a prova n˜ao pode ser na sexta, porque por ser o ´ultimo dia, como n˜ao teve antes, a gente j´a saberia disso na quinta. Mas da´ı, do mesmo jeito, n˜ao pode ser na quinta etc. Ou seja, n˜ao vai ter prova porque ´e imposs´ıvel ser surpresa.

Na quarta seguinte, o professor entrega as provas. Jo˜aozinho confiante, explica o argumento acima. O professor responde: pois ´e, mas aqui est´a a prova. Surpreso, n˜ao?

(147)

Prova surpresa

Numa sexta-feira ensolarada numa escola, um professor anuncia que na semana seguinte haver´a uma prova surpresa. Mas t˜ao surpresa que os alunos s´o v˜ao descobrir que vai ter prova no dia quando o professor come¸car a entreg´a-la.

O professor sai da sala e os alunos ficam desesperados. Mas da´ı o Jo˜aozinho argumenta: calma gente, notem que a prova n˜ao pode ser na sexta, porque por ser o ´ultimo dia, como n˜ao teve antes, a gente j´a saberia disso na quinta.

Mas da´ı, do mesmo jeito, n˜ao pode ser na quinta etc. Ou seja, n˜ao vai ter prova porque ´e imposs´ıvel ser surpresa.

Na quarta seguinte, o professor entrega as provas. Jo˜aozinho confiante, explica o argumento acima. O professor responde: pois ´e, mas aqui est´a a prova. Surpreso, n˜ao?

(148)

Prova surpresa

Numa sexta-feira ensolarada numa escola, um professor anuncia que na semana seguinte haver´a uma prova surpresa. Mas t˜ao surpresa que os alunos s´o v˜ao descobrir que vai ter prova no dia quando o professor come¸car a entreg´a-la.

O professor sai da sala e os alunos ficam desesperados. Mas da´ı o Jo˜aozinho argumenta: calma gente, notem que a prova n˜ao pode ser na sexta, porque por ser o ´ultimo dia, como n˜ao teve antes, a gente j´a saberia disso na quinta. Mas da´ı, do mesmo jeito, n˜ao pode ser na quinta etc.

Ou seja, n˜ao vai ter prova porque ´e imposs´ıvel ser surpresa. Na quarta seguinte, o professor entrega as provas. Jo˜aozinho confiante, explica o argumento acima. O professor responde: pois ´e, mas aqui est´a a prova. Surpreso, n˜ao?

(149)

Prova surpresa

Numa sexta-feira ensolarada numa escola, um professor anuncia que na semana seguinte haver´a uma prova surpresa. Mas t˜ao surpresa que os alunos s´o v˜ao descobrir que vai ter prova no dia quando o professor come¸car a entreg´a-la.

O professor sai da sala e os alunos ficam desesperados. Mas da´ı o Jo˜aozinho argumenta: calma gente, notem que a prova n˜ao pode ser na sexta, porque por ser o ´ultimo dia, como n˜ao teve antes, a gente j´a saberia disso na quinta. Mas da´ı, do mesmo jeito, n˜ao pode ser na quinta etc. Ou seja, n˜ao vai ter prova porque ´e imposs´ıvel ser surpresa.

Na quarta seguinte, o professor entrega as provas. Jo˜aozinho confiante, explica o argumento acima. O professor responde: pois ´e, mas aqui est´a a prova. Surpreso, n˜ao?

(150)

Prova surpresa

Numa sexta-feira ensolarada numa escola, um professor anuncia que na semana seguinte haver´a uma prova surpresa. Mas t˜ao surpresa que os alunos s´o v˜ao descobrir que vai ter prova no dia quando o professor come¸car a entreg´a-la.

O professor sai da sala e os alunos ficam desesperados. Mas da´ı o Jo˜aozinho argumenta: calma gente, notem que a prova n˜ao pode ser na sexta, porque por ser o ´ultimo dia, como n˜ao teve antes, a gente j´a saberia disso na quinta. Mas da´ı, do mesmo jeito, n˜ao pode ser na quinta etc. Ou seja, n˜ao vai ter prova porque ´e imposs´ıvel ser surpresa.

Na quarta seguinte, o professor entrega as provas.

Jo˜aozinho confiante, explica o argumento acima. O professor responde: pois ´e, mas aqui est´a a prova. Surpreso, n˜ao?

(151)

Prova surpresa

Numa sexta-feira ensolarada numa escola, um professor anuncia que na semana seguinte haver´a uma prova surpresa. Mas t˜ao surpresa que os alunos s´o v˜ao descobrir que vai ter prova no dia quando o professor come¸car a entreg´a-la.

O professor sai da sala e os alunos ficam desesperados. Mas da´ı o Jo˜aozinho argumenta: calma gente, notem que a prova n˜ao pode ser na sexta, porque por ser o ´ultimo dia, como n˜ao teve antes, a gente j´a saberia disso na quinta. Mas da´ı, do mesmo jeito, n˜ao pode ser na quinta etc. Ou seja, n˜ao vai ter prova porque ´e imposs´ıvel ser surpresa.

Na quarta seguinte, o professor entrega as provas. Jo˜aozinho confiante,

O professor responde: pois ´e, mas aqui est´a a prova. Surpreso, n˜ao?

(152)

Prova surpresa

Numa sexta-feira ensolarada numa escola, um professor anuncia que na semana seguinte haver´a uma prova surpresa. Mas t˜ao surpresa que os alunos s´o v˜ao descobrir que vai ter prova no dia quando o professor come¸car a entreg´a-la.

O professor sai da sala e os alunos ficam desesperados. Mas da´ı o Jo˜aozinho argumenta: calma gente, notem que a prova n˜ao pode ser na sexta, porque por ser o ´ultimo dia, como n˜ao teve antes, a gente j´a saberia disso na quinta. Mas da´ı, do mesmo jeito, n˜ao pode ser na quinta etc. Ou seja, n˜ao vai ter prova porque ´e imposs´ıvel ser surpresa.

(153)

A ilha dos olhos verdes e azuis

Numa ilha, s´o existem pessoas de olhos verdes ou azuis.

Mas uma das regras da ilha ´e que se vocˆe descobrir a cor dos pr´oprios olhos, vocˆe tem que se matar ao final do dia.

Um dia, um visitante que n˜ao sabia da regra, est´a conversando com todos os habitantes e diz “fazia tempo que eu n˜ao via algu´em com a mesma cor de olho que eu. E aqui eu vi”. (suponha os olhos do visitante verdes) O que acontece depois disso?

(154)

A ilha dos olhos verdes e azuis

Numa ilha, s´o existem pessoas de olhos verdes ou azuis.

Mas uma das regras da ilha ´e que se vocˆe descobrir a cor dos pr´oprios olhos, vocˆe tem que se matar ao final do dia.

Um dia, um visitante que n˜ao sabia da regra, est´a conversando com todos os habitantes e diz “fazia tempo que eu n˜ao via algu´em com a mesma cor de olho que eu. E aqui eu vi”. (suponha os olhos do visitante verdes) O que acontece depois disso?

(155)

A ilha dos olhos verdes e azuis

Numa ilha, s´o existem pessoas de olhos verdes ou azuis.

Mas uma das regras da ilha ´e que se vocˆe descobrir a cor dos pr´oprios olhos, vocˆe tem que se matar ao final do dia.

Um dia, um visitante que n˜ao sabia da regra, est´a conversando com todos os habitantes e diz “fazia tempo que eu n˜ao via algu´em com a mesma cor de olho que eu. E aqui eu vi”. (suponha os olhos do visitante verdes) O que acontece depois disso?

(156)

A ilha dos olhos verdes e azuis

Numa ilha, s´o existem pessoas de olhos verdes ou azuis.

Mas uma das regras da ilha ´e que se vocˆe descobrir a cor dos pr´oprios olhos, vocˆe tem que se matar ao final do dia.

Um dia, um visitante que n˜ao sabia da regra, est´a conversando com todos os habitantes e diz “fazia tempo que eu n˜ao via algu´em com a mesma cor de olho que eu. E aqui eu vi”.

(suponha os olhos do visitante verdes) O que acontece depois disso?

(157)

A ilha dos olhos verdes e azuis

Numa ilha, s´o existem pessoas de olhos verdes ou azuis.

Mas uma das regras da ilha ´e que se vocˆe descobrir a cor dos pr´oprios olhos, vocˆe tem que se matar ao final do dia.

Um dia, um visitante que n˜ao sabia da regra, est´a conversando com todos os habitantes e diz “fazia tempo que eu n˜ao via algu´em com a mesma cor de olho que eu. E aqui eu vi”. (suponha os olhos do visitante verdes)

(158)

A ilha dos olhos verdes e azuis

Numa ilha, s´o existem pessoas de olhos verdes ou azuis.

Mas uma das regras da ilha ´e que se vocˆe descobrir a cor dos pr´oprios olhos, vocˆe tem que se matar ao final do dia.

Um dia, um visitante que n˜ao sabia da regra, est´a conversando com todos os habitantes e diz “fazia tempo que eu n˜ao via algu´em com a mesma cor de olho que eu. E aqui eu vi”. (suponha os olhos do visitante verdes) O que acontece depois disso?

(159)

Estragando um problema bacana

Se na ilha tivesse s´o uma pessoa de olhos verdes, essa pessoa agora saberia a cor dos pr´oprios olhos (j´a que ela s´o vˆe pessoas de olhos azuis). Logo ela se mataria ao final daquele dia.

Se na ilha tivesse duas pessoas de olhos verdes, cada uma dessas pessoas ia esperar que a outra (que ela achava ser a ´unica de olhos verdes) se matasse ao final do primeiro dia com o argumento anterior. Passado o primeiro dia, como a outra n˜ao se matou, ela tem certeza sobre os pr´oprios olhos.

(160)

Estragando um problema bacana

Se na ilha tivesse s´o uma pessoa de olhos verdes, essa pessoa agora saberia a cor dos pr´oprios olhos

(j´a que ela s´o vˆe pessoas de olhos azuis). Logo ela se mataria ao final daquele dia.

Se na ilha tivesse duas pessoas de olhos verdes, cada uma dessas pessoas ia esperar que a outra (que ela achava ser a ´unica de olhos verdes) se matasse ao final do primeiro dia com o argumento anterior. Passado o primeiro dia, como a outra n˜ao se matou, ela tem certeza sobre os pr´oprios olhos.

(161)

Estragando um problema bacana

Se na ilha tivesse s´o uma pessoa de olhos verdes, essa pessoa agora saberia a cor dos pr´oprios olhos (j´a que ela s´o vˆe pessoas de olhos azuis).

Logo ela se mataria ao final daquele dia.

Se na ilha tivesse duas pessoas de olhos verdes, cada uma dessas pessoas ia esperar que a outra (que ela achava ser a ´unica de olhos verdes) se matasse ao final do primeiro dia com o argumento anterior. Passado o primeiro dia, como a outra n˜ao se matou, ela tem certeza sobre os pr´oprios olhos.

(162)

Estragando um problema bacana

Se na ilha tivesse s´o uma pessoa de olhos verdes, essa pessoa agora saberia a cor dos pr´oprios olhos (j´a que ela s´o vˆe pessoas de olhos azuis). Logo ela se mataria ao final daquele dia.

Se na ilha tivesse duas pessoas de olhos verdes, cada uma dessas pessoas ia esperar que a outra (que ela achava ser a ´unica de olhos verdes) se matasse ao final do primeiro dia com o argumento anterior. Passado o primeiro dia, como a outra n˜ao se matou, ela tem certeza sobre os pr´oprios olhos.

(163)

Estragando um problema bacana

Se na ilha tivesse s´o uma pessoa de olhos verdes, essa pessoa agora saberia a cor dos pr´oprios olhos (j´a que ela s´o vˆe pessoas de olhos azuis). Logo ela se mataria ao final daquele dia.

Se na ilha tivesse duas pessoas de olhos verdes, cada uma dessas pessoas ia esperar que a outra (que ela achava ser a ´unica de olhos verdes) se matasse ao final do primeiro dia com o argumento anterior.

Passado o primeiro dia, como a outra n˜ao se matou, ela tem certeza sobre os pr´oprios olhos.

(164)

Estragando um problema bacana

Se na ilha tivesse s´o uma pessoa de olhos verdes, essa pessoa agora saberia a cor dos pr´oprios olhos (j´a que ela s´o vˆe pessoas de olhos azuis). Logo ela se mataria ao final daquele dia.

Se na ilha tivesse duas pessoas de olhos verdes, cada uma dessas pessoas ia esperar que a outra (que ela achava ser a ´unica de olhos verdes) se matasse ao final do primeiro dia com o argumento anterior. Passado o primeiro dia, como a outra n˜ao se matou, ela tem certeza sobre os pr´oprios olhos.

(165)

Estragando um problema bacana

Se na ilha tivesse s´o uma pessoa de olhos verdes, essa pessoa agora saberia a cor dos pr´oprios olhos (j´a que ela s´o vˆe pessoas de olhos azuis). Logo ela se mataria ao final daquele dia.

Se na ilha tivesse duas pessoas de olhos verdes, cada uma dessas pessoas ia esperar que a outra (que ela achava ser a ´unica de olhos verdes) se matasse ao final do primeiro dia com o argumento anterior. Passado o primeiro dia, como a outra n˜ao se matou, ela tem certeza sobre os pr´oprios olhos.

Etc

(166)

Estragando um problema bacana

Se na ilha tivesse s´o uma pessoa de olhos verdes, essa pessoa agora saberia a cor dos pr´oprios olhos (j´a que ela s´o vˆe pessoas de olhos azuis). Logo ela se mataria ao final daquele dia.

Se na ilha tivesse duas pessoas de olhos verdes, cada uma dessas pessoas ia esperar que a outra (que ela achava ser a ´unica de olhos verdes) se matasse ao final do primeiro dia com o argumento anterior. Passado o primeiro dia, como a outra n˜ao se matou, ela tem certeza sobre os pr´oprios olhos.

(167)

Vingan¸

ca

Da´ı Jo˜azinho argumenta: mas isso n˜ao ´e um paradoxo! Mais ou menos.

Suponha que na ilha tivesse, digamos, 5 pessoas de olhos verdes. Note que a frase todo visitante n˜ao tinha nenhuma informa¸c˜ao nova: todo mundo j´a sabia que tinha algu´em de olhos verdes.

(168)

Vingan¸

ca

Da´ı Jo˜azinho argumenta: mas isso n˜ao ´e um paradoxo!

Mais ou menos.

Suponha que na ilha tivesse, digamos, 5 pessoas de olhos verdes. Note que a frase todo visitante n˜ao tinha nenhuma informa¸c˜ao nova: todo mundo j´a sabia que tinha algu´em de olhos verdes.

(169)

Vingan¸

ca

Da´ı Jo˜azinho argumenta: mas isso n˜ao ´e um paradoxo! Mais ou menos.

Suponha que na ilha tivesse, digamos, 5 pessoas de olhos verdes. Note que a frase todo visitante n˜ao tinha nenhuma informa¸c˜ao nova: todo mundo j´a sabia que tinha algu´em de olhos verdes.

(170)

Vingan¸

ca

Da´ı Jo˜azinho argumenta: mas isso n˜ao ´e um paradoxo! Mais ou menos.

Suponha que na ilha tivesse, digamos, 5 pessoas de olhos verdes.

Note que a frase todo visitante n˜ao tinha nenhuma informa¸c˜ao nova: todo mundo j´a sabia que tinha algu´em de olhos verdes.

(171)

Vingan¸

ca

Da´ı Jo˜azinho argumenta: mas isso n˜ao ´e um paradoxo! Mais ou menos.

Suponha que na ilha tivesse, digamos, 5 pessoas de olhos verdes. Note que a frase todo visitante n˜ao tinha nenhuma informa¸c˜ao nova:

todo mundo j´a sabia que tinha algu´em de olhos verdes.

(172)

Vingan¸

ca

Da´ı Jo˜azinho argumenta: mas isso n˜ao ´e um paradoxo! Mais ou menos.

Suponha que na ilha tivesse, digamos, 5 pessoas de olhos verdes. Note que a frase todo visitante n˜ao tinha nenhuma informa¸c˜ao nova: todo mundo j´a sabia que tinha algu´em de olhos verdes.

(173)

Referências

Documentos relacionados

the operational approach to generalized Laguerre polynomials as well as to Laguerre-type exponentials based on our results from [ 3 ] and [ 4 ] about a special Appell sequence

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

Foi apresentada, pelo Ademar, a documentação encaminhada pelo APL ao INMETRO, o qual argumentar sobre a PORTARIA Nº 398, DE 31 DE JULHO DE 2012 E SEU REGULAMENTO TÉCNICO

Neste trabalho avaliamos as respostas de duas espécies de aranhas errantes do gênero Ctenus às pistas químicas de presas e predadores e ao tipo de solo (arenoso ou

Dessa forma, os níveis de pressão sonora equivalente dos gabinetes dos professores, para o período diurno, para a condição de medição – portas e janelas abertas e equipamentos

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

Local da Prestação do Serviço ≠ Pinhais Indicação de que o serviço não foi pres- tado em Pinhais, que haverá redução na Base de Cálculo do ISSQN, que o ISSQN é devido

São por demais conhecidas as dificuldades de se incorporar a Amazônia à dinâmica de desenvolvimento nacional, ora por culpa do modelo estabelecido, ora pela falta de tecnologia ou