8º Simpósio de Vitivinicultura do Alentejo
Évora 6 de Maio 2010
I&D colectiva – Possibilidades oferecidas pelos
Pólos de Competitividade e Clusters
Tim Hogg – UCP Porto
• Como está a I&D relevante para a indústria de
vinhos em Portugal
Evolução das Publicações Portuguesas em Ciência do Vinho (SCIE 1978-2008)
(Fonte: ISI Web of Science)
N º de pu bl ic aç õe s no S C IE Ano 0 100 200 300 400 500 600 700 1978 1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005 2008
(Fonte: ISI Web of Science)
Ciência de Vinho no Mundo
Nº de publicações por país (SCIE 1978-2008)
Ciência de Vinho no Mundo
Pos. País Total de Publicações* Nº Publicações Ciência do Vinho* % 1º Portugal 22708 168 0.74 2º Espanha 200027 834 0.42 3º Eslovénia 9691 30 0.31 4º Grécia 41652 118 0.28 5º Hungria 38587 88 0.23 6º Austrália 203081 439 0.22 7º Eslováquia 15635 33 0.21 8º França 482882 978 0.2 9º Itália 301713 600 0.2 10º África do Sul 39841 73 0.18 11º Chile 16899 31 0.18 12º Nova Zelândia 41084 68 0.17 13º Suiça 134278 130 0.1 14º Israel 92891 96 0.1 15º Argentina 35494 35 0.1Fonte: Glänzel & Veugelers (2006) Am J Enol Vitic, 57(1), pp.23-32
* (entre 1991 e 2001)
Portugal é um país especializado em
Ciência do Vinho
(inclui teses produzidas em Portugal + equivalências de universidades estrangeiras) (Fonte: GPEAS/FCT) N úmer o Tot al de Dout or amen tos
Doutoramentos em Ciência do Vinho em Portugal (1983-2007)
Ciências Agrícolas e Veterinárias Ciências Biológicas Engenharia Bioquímica Engenharia Química Química Ciências da Saúde Economia Gestão Economia e Gestão Ciências da Terra e do Espaço
História e Arqueologia Sociologia Antropologia
Doutoramentos em Ciência do Vinho em Portugal – por Área de Investigação (1983-2007)
(Fonte: GPEAS/FCT)
Inovação no sector vitivinícola
• Produtos novos ou melhorados, processos novos ou
melhorados e melhores maneiras de apresentar os produtos à
cadeia de consumo.
• Relevante para o “cluster” inteiro.
• Considerações da PI (senso lato) importante.
• PMEs podem precisar de soluções e vias diferentes para
inovar. (Manual TRUEFOOD –
www.rede-real.eu
search
Outras considerações na conciliação de I&D colectíva /
estratégica e I&D empresarial.
Quem define o que é importante de
estudar em investigação estratégica
Qualidade e quantidade ?
• Balanço – qualidade e quantidade:
• Os indicadores sugerem que a capacidade global de investigação
disponível em Portugal dedicada ao vinho aumentou muito.
Actualmente e comparado com outros países a ciência dedicada ao vinho
em Portugal representa a maior fracção da produtividade científica.
• A qualidade global também parece elevada- citações e a reputação
internacional.
• Áreas novas – “omics”, o consumidor, ciências sensoriais e abordagens
multidisciplinares também estão menos desenvolvidas.
Plataformas Tecnológicas:
Conceito Central
Um instrumento novo para fortalecer o processo de
inovação na Europa
Um “framework” liderado pela indústria para juntar os
“stakeholders” a volta de;
Uma “VISÂO” para a tecnologia em questão
a definição de uma AGENDA ESTRATÉGICA DE
INVESTIGAÇÃO
O desenvolvimento e execução de um PLANO DE
As plataformas nacionais
No contexto da ETP F4L é desejavel que as plataformas sejam criadas para
1. Assegurar que a estrategia europeia tivesse ressonância nos estados membros 2. Assegurar que as especificidades nacionais sejam defendidas
A natureza e ambição das várias plataformas podem ser diferentes e reflectir a estrutura e sofisticação do ambiente sócio-economico.
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Objectivos
Actuar como interface entre a I&D, sector das tecnologias, cadeia agro-alimentar e parceiros públicos e privados;
Influenciar os programas de investigação estratégicos para o sector
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Objectivos
Influenciar e facilitar, não executar ou possuir.
Usar a sua representatividade para alavancar a competitividade do sector como um todo e ajudar a criar um ambiente em que as empresas possam ter acesso a I&D que permita uma inovação sustentada.
National Platforms
• Build national Vision, SRA and Implementation Action Plan
Network
• exchange experiences and best practices, link individual stakeholder
groups across national boundaries & cooperate
• Consulta extensa ao sector do vinho
(2004-2005);
• Resume os tópicos prioritários de
I&D apontados pelo sector;
• Poderá ser utilizado pelas
autoridades nacionais para
redireccionar o esforço de I&D para
áreas críticas para o sector;
• Documento em constante
actualização.
Documento de Visão de I&D da Viniportugal
_____________________________________________________________________________________________________________________________________Consumer perception and preference. Oenological practices The measurement of grape and wine quality Securing genetic resources Grapevine improvement and selection Commmunication and technology transfer
Food quality and safety
Wine, human health and society.
Portuguese
grape
varieties
Viticultural practices
Pólo de Competitividade e Tecnologia Agro-Alimentar
Associação INTEGRALAR –
Intervenção de Excelência no Sector Alimentar
30
Empresas
20
Instituições
(Entidades Regionais, Entidades
do Sistema Científico-Tecnológico Nacional)
Pólo de Competitividade e Tecnologia Agro-Alimentar
O PCT Agro-Alimentar:
Visão, Missão e Valores
Visão:
Ser o parceiro de referência da Fileira Agro-Alimentar, para que seja
reconhecido no palco nacional pela eficiência da sua intervenção e no palco internacional pela qualidade da sua abordagem.
Missão:
Reforçar a competitividade das empresas da Fileira Agro-Alimentar através
do aumento do seu índice tecnológico, promovendo a produção,
transferência, aplicação e valorização do conhecimento orientado para a inovação.
Valores:
Funcionamento aberto e fluido; Rigor e exigência;
Eficácia e pragmatismo;
Flexibilidade e abrangência; Proactividade e planificação; Transparência e ética.
Pólo de Competitividade e Tecnologia Agro-Alimentar
1. Organização entre os utilizadores e os produtores de conhecimento
2. Construção de uma Rede envolvendo actores ao longo de toda a cadeia
3. Criação de um Observatório de “Intelligence”
4. Ser um Catalisador de Cooperação Estratégica, no seio do próprio sector e com outros sectores
5. Ser um Dinamizador de Empreendedorismo Estruturante
O PCT Agro-Alimentar:
Objectivos Estratégicos
Pólo de Competitividade e Tecnologia Agro-Alimentar
O PCT Agro-Alimentar:
Prestação a quatro níveis
Nível I
Disponibilizar informação de intelligence adequada aoassociado e à Fileira
Nível II
Dinamizar parcerias, através da promoção de fóruns dediscussão, workshops, seminários e outros eventos
Nível III
Fazer intermediação entre utilizadores e produtores deconhecimento nos aspectos de “troubleshooting” e consultoria
Nível IV
Fomentar e apoiar a elaboração de projectos de I&DT, comprioridade de análise e aprovação no âmbito de vários programas nacionais e europeus.
Pólo de Competitividade e Tecnologia Agro-Alimentar
O PCT Agro-Alimentar:
Plano de Acção 2009 - 2012
Eixos Estratégicos
Alimentos Seguros e Saudáveis Alimentos Amigos do Ambiente Dieta Atlântica – o modo de estar português7 Projectos - Âncora
Actividades de Animação e
Coordenação da Rede
Nota – tanto ao nível nacional como europeu o peso da indústria do vinho é significativo na facturação total e na exportação. Mas em nenhuma das
• ADVID ( www.advid.pt)
• “Cluster” regional, assento numa associação com 26 anos.
• 184 Associados.
• 24 Parceiros protocolados no cluster.
• “Cluster” centrado nas empresas.
• Impacto das alterações climáticas na vitivinicultura da Região Demarcada do Douro, • gestão das limitações hídricas.
• Zonagem e cartografia tridimensional dos potenciais vitícolas numa lógica de micro zonagem. • Biodiversidade funcional em viticultura.
• Preservação da biodiversidade das castas de videira. • Avaliação da aptidão enológica das uvas.
• Produção sustentada em viticultura.
• Racionalização da implantação da vinha na encosta. • Observatório económico da viticultura Duriense.
• Desenvolvimento de Competências - Formação e Divulgação
Possibilidades
1. Agir e exigir localmente (regional) e dentro do sector de vinhos - e criar relações
institucionais público / privados também localmente.
Criar confederações destas estruturas / relações para ter impacto nacional.
2. Usar um veículo nacional actual (anceve, acibev, fevin, ViniPortugal, Porvin) com uma força nacional – i.e. exigir que a associação em questão tenha um compromisso com a I&D. A partir deste veículo tentar agregar as iniciativas locais.