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(1)

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CAT0LICA DO M O DE JANEIRO

DO TDHGSTÊWIO

COM ÁCIDO SALICtLICO

POR

lalinda Carnalra Oonoalvas

TESE SUBMETIDA OOHO REQUISITO PARCIAL PARA A OBTBHÇXO DO GRAU DE

MESTRE EM CIÊNCIAS

QUÍMICA

o,

Assinatura do Orientador da Tasa

Rio da Janairo, 05 da ootubio da 1976.

(2)

-i-Prof .Dr. Henrique Antonio de Salles An

Pe.Dr. Leofoldo Hainberger

Ludwlng Ninsl

Prof .Dr. Vicente Gentil

Visto e Pç imitida a inpressão

Rio de Janeiro, ...$9.... de deseabro..., de 1976

dos Programas de Pos^Graduaçàb

e Pesquiaé do Centro Técnico Científico

(3)
(4)

Ao Prof .Dr. Henrique Antonio de Salles Andrade

r

pe-la orientação deste trabalho.

Ao Pe.Dr. Leopoldo Hainberger, Chefe do

Departamen-to de Química»

Aos meus professores Dr. Norbert Miekeley, Dr. Hans

Joachim Eichhof e em especial ao Dr. Erich Ludwing

Minzl e Prof. Tasso Paes de Figueiredo

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do

no Superior (CAPES)

(5)

-iii-SUMARIO

O método se baseia na complexação do tungstênio com

o ãcido salicllico em meio sulfürico concentrado, desenvolveu

do uma coloração vermelho-alaranjado.

A máxima absorbância do complexo está localizada en

tre 410-420 nm, sendo 420 nm o comprimento de onda utilizado*

para á análise. A concentração finai de ácido salicllico ê de

0,080g/mi de solução. A sensibilidade ê de

0,Í3tig

W

"

1

"

1

Titânio, vanádio, rênio, niõbio e molibdênio

inter-ferem e devem ser separados, sendo o titânio o mais forte

in-ter ferente.

São discutidos os processos de separação dos

inter-ferentes, as vantagens do método, a relação estequiométrica e

a constante de concentração do complexo.

(6)

-iv-The method comprises the complexation of tungsten

with salicylic acid in concentrated sulphuric acid yielding

a reddish color.

The maximum absorbance of the complex lies within

410-420 nm, 420 ma being the chosen wavelenght. The final

concentration of salicylic acid is 0,08;g/ml.

The sensitivity is 0,13yg W { % T ) "

1

ml"

1

.

Titanium, vanadium, rhenium, niobium and molybdenum

interferes and must be separated, titanium being the

strongest interferent.

The separation procedures, advantages of the

process, stoichiometric relations and equilibrium constant

are discussed.

(7)

•v-IKDICE

Pãaina Capitulo I Introdução •• 1

-1.1 - «• Elemento Tungstênio. "*1~ 1.2 - Principais Métodos para Determinação

do Tungs tênio . " 2 1.2.1 Método Gravimétrico 2 -1.2.2 - Métodos Espectrofotométricos ""3~

1.2.3 - Métodos Titrimetricos ~4~

1.2.4 - Determinação por Espectroscopia de

Chama 4

-1.2.5 - Outros Métodos ~5~

Capitulo II - Aplicação do Ãcido Salicx* . _.- c-termicação Espectrofotométrica do

Tungs tênio. 6 -2.1 * Fundamentos do Método , ~^~ 2.2 - Determinação do Espectro de Absorção

do Complexo de Tungs tênio *~6-2.3 - Determinação da Curva de Dosagem do

Tungs tênio ~6~

2.4 - Reprodutibilidade , ~8~

2.5 - Ação dos Interferences ~^~ 2.6 - Comparação com os outros Métodos..»» -10-2.7 - Novas possibilidades de Análise -11-Capítulo III- Separação dos Interferences 3.1 - Método da o - benzoinoxima -12-3.2 - Ataiue Oxidaote ~L3-Capttulo IV - Conclusões « -14-Capítulo V - Parte Experimental • 5.1 - Solução Padrão de Tungstênio. 5.2 - Reagente Branco...

(8)

-vi-5.3 - Soluções dos Interferentes 5.4 - Solução do Ãcido Salicílico -15-5.5 - Marcha de Análise para Ligas

Especi-ais -17-3.5.1 - Marcha para Dosagem com o Ácido Sal^

cílico -19-5.6 - Instrumentação

% Capitulo VI - Equilíbrio Químico Aplicado ao

Méto-do. • ~2°

-6.1 - Determinação da Razão Estequiométri-ca do complexo pelo Método das Varia

ções Contínuas (JOB) 7 6.1.1 - Introdução Teórica -20-6.1.2 - Parte Experimental -22-6.2 - Determinação da Razão

Estequiometri-ca do Complexo pelo Método da Razão

Molar "*23~ 6.2.1 - Introdução Teórica -23" 6.2.2 - Parte Experimental -24-6.3 - Determinação da Constante de

Comple-xação ~2 5~

6.4 - Estrutura do Complexo -27-TABELAS

Tab. 1 Valores_da Absorblncia em função da Con

centração 7 fab. 2 Reprodutibilidade do Método 8 -Tab. 3 - Concentração Licite de Interferentes -10-Tab. 4 - Influência da Concentração do Ácido

Sali-cíico na Absorbincia do Complexo -16-Tab. 5 - Razão Molar segundo Job -23-Tab. 6 - Razão Molar segundo Yoe e Jones -25-Tab. 7 - Calculo da Constante de Concentração do

Complexo

(9)

-vii-GRÁFICOS

Página Fig. I - Espectro de Absorbância (ãcido salicílico)

Fig. 2 - Espectro de Absorbância (tungstênio) Fig. 3 - Curva de Dosagem (tungstenio)

Fig. 4 - Interferente Titânio (Espectro de Absorbân cia)

Fig. 5 - Interferente Vanãdio (Espectro de Absorbân

cia) 7

Fig. 6 - Interferente Rênio (Espectro de Absorbân * cia)

Fig. 7 -> Interferente Nióbio (Espectro de Absorbân-cia)

Fig. 8 * Interferente Molibdênio (Espectro de Absoj_ bância)

Fig. 9 - Espectro de Absorbância (Tântalo) Fig.10 - Espectro de Absorbância (Cobre) Fig.11 - Espectro de Absorbância (Cobalto) Fig.12 - Espectro- de Absorbância (Níquel) Fig.13 - Espectro de Absorbância (Zircônio) Fig.14 - Espectro de Absorbância (Manganês) Fig.15 - Espectro de Absorbância (ftrio) Fig.16 - Espectro de Absorbância (Zinco) Fig.17 - Espectro de Absorbância (Cadmio) Fig.18 - Curva de Job

Fig.19 - Razão Molar segundo Toe e Jones

(10)

-viii-INTRODUÇÃO

1.1 - O Elemento Tungstênio

O tungstênio foi descoberto por Scheele em 1781 no

mineral tungstato de cálcio» que recebeu posteriormente o

no-me de scheelita.

O elemento tungstênio ocorre em rochas com alto

te-or em silica e ê encontrado geralmente associado em fte-orma

de tuhgstatos de cálcio, cobre, ouro, manganês e também como

ruifeto. Os mais importantes minerais são ferberita, FeHO* ;

hubnerita, MnWO

4

; wolframita, (Fe Mn)WO

4

; scheelita, CaWO

4

;

cuproscheelita, (CaCu)WO. ; tungstenita, WS,; stolzita, PbtfOj.

O tungstênio é um metal com pontos de fusão e ébul^

ção elevados e calor especifico muito baixo. Ê estável ao ar

ã temperatura ambiente, mas à quente, é oxidado a oxido túngs_

tico. Ê muito resistente aos ácidos, mas se dissolve lentamen

te em u'a mistura de ácido nítrico e ácido fluoridrico. Ê ata

cado rapidamente com nitrato e hidróxido de sódio.

Devido ao seu elevado ponto de fusão (3.370°C)o tungs

tênio é usado para a confecção de filamentos de lâmpadas in

candescentes. Ferramentas com alta presteza de corte contêm '

de 18 a 20% de tungstênio.

Ligas de tungstênio são usadas em molas, eixos, maç[

netos, agulhas fonogrãficas, contatos, velas de centelha, gra

des de aço e numerosos produtos onde, resistência, dureza, du

rabilidade, resistência ã corrosão e alto ponto de fusão são

essenciais. Tungstatos de sódio são usados como mordentes e

tecidos a prova de fogo.

(11)

1 2 1

-1.2 - Principais Métodos para Determinação de Tungstênio

1.2.1 - Métodos Gravimétricps

Os métodos gravimêtricos são usados freqüentemente*

na análise de minerals e proáutos metalúrgicos .jue possuem

u-ma quantidade de tungstênio comparativamente alta.

1.2.1.1 - Determinação do Tungstênio como 6xido Tungstico

A benzidina, com soluções de tungstatos, forma um

precipitado branco muito pouco solúvel. Se a solução contêm '

alguma quantidade de ácido sulfürico, há formação de

precipi-tado de sulfato de benzidina. Pela calcinação de tungstato e

sulfato de benzidina, obtêm-seo oxido tungstico.

A determinação por precipitação com cinconina, é a

preferida para aços cromo-tungstênio. 0 tungstênio ê

precipi-tado com ácidos clorídrico e nltrico como ácido tungstico. Po

rém, a filtração ê difícil devido a formação de suspensão

co-loidal. A adição de cinconina a solução, torna a precipitação

quantitativ a.

0 tanino também pode ser empregado para a determina

ção de tungstênio, porém, os tungstatos só precipitam

quanti-tativamente se antipiridina for adicionada.

Em todas as técnicas gravimetricas para determina

-ção de tungstênio como oxido tungstico a desidrata-ção do

áci-do tungstico ê necessária, porém, a temperatura não deve ul *

trapassar a 850°C para evitar a volatilização do oxido

tungs-tico.

1.2.1.2 - Determinação do Tungstênio como üxinato de

Tungsti-lo

Este método só pode ser aplicado quando não

existi-rem outros Ions precipitáveis coro oxina, em solução acética .

A solução do tungstato deve estar ligeiramente alça

lina ou neutra quando a solução alcoólica de oxina for adicio

nada. Depois de um ligeiro excesso, a solução é acldifiçada '

com ácido acético diluído. 0 precipitado é então filtrado, Ia

(12)

até peso constante.

1.2.1.3 - Determinação do Tungstênio como Tungstato de Bârio

O tungstênio, como tungstato, ê precipitado ea

so-lução diluída e pH aproximadamente 7,7, como tungstato de

bã-rio.

A solução de cloreto de bário não deve ser muito '

concentrada, para evitar a coprecipitação, nem extremamente '

diluída, para evitar a formação de precipitado fino que

difi-culta a filtração.

1.2.2 - Métodos Espectrofotometrlcos

Vários reagentes são usados para a determinação do

tungstênio espectrofotometricamente.

Dos sistemas mais importantes destacamse os meto

-dor do ditiol (tolueno 3.4 ditiol) e do tiocianato.

1.2.2.1 - Método do Ditiol

0 ditiol forma um complexo colorido com tungstênio,

em presença de um redutor, em ãcido clorídrico 9 a 11 N. 0

complexo formado pode ser extraído com um solvente orgânico í

miscível tal como acetato de butila ou amila. A absorbância '

do sistema azul esverdeado é medida a 640 nm.

Molibdênio forma complexo preferencial com ditiol e

deve, portanto, ser separado. Traços de ãcido nítricô devem '

também ser removidos. 0 procedimento do ditiol, com várias mo

dificações, tem sido aplicado para determinação de tungstênio

em titânio

2

'

3

'

4

, tântalo

2

, niõbio, zlrcônio , ligas

3

e

mate-riais biológicos

5

.

1.2.2.2 - Método do Tiocianato

Tungstênio (VI), em uma solução de ácido sulfúrico e

clorídrico com tiocianato e um agente redutor tal como

clore-to estaccso, forma um complexo amarelo. A absorção máxima é

6 7 8 9

a 400 fun' ' . 0 complexo colorido pode ser desenvolvido e

me-dido em uma solução aquosa, em solução a 60% de acetona ou po

(13)

-4-de ser extraído em éter etilico ou isopropllico. O mais forte interferente no sistema colorido aquoso ê o vanádio, que deve ser removido com cupferon , entretanto, alguns elementos in -terferem no método como, rênio, niôbio, platina, molibdênio , cobre e outros.

1.2.3 - Métodos T^trimétricos

0 tungstênio pode ser determinado titrimetricamente pela precipitação do Lungstato usando-se PAR, 4- (2 piridilazoresorcinol) ou cobre EDTA, e como indicador do ponto fi -nal o PAN, 1- (2 piridilazo) 2 naftol. A titulação deve ser processada a 100°C e tamponada por uma solução üe hexametile-no tetramina hexametile-no intervalo de pH 4 a 5.

Ê aplicável para quantidades de tugstênio maiores ' que2 mg, sendo a faixa de 2 a 8mg a que melhores resultados fornece.

Outra análise rápida de ferrotungstênio é baseada ' na redução do tungstênio com amálgama de chumbo em atmosfera de diõxido de carbono antes da titulação com sulfato de co-bre , até o aparecimento de um amarelo brilhante que indica1

o ponto final.

1.2.4 - Determinação por Espectroscopia de Chama

Na absorção atômica , geralmente a amostra é dis -solvida em ácido nxtrico e ácido fluorídrico, para que os sais respectivos volatilizem com facilidade na chama redutora de oxido nitroso-acetileno.

As melhores condições de trabalho são verificadas ' no comprimento de onda de 255,1 nm. Existindo interferência , pode-se utilizar os comprimentos de onda de 400,9 nm ou 407,4 nm, ficando então a sensibilidade típica do método que e de 5,8yg/ml, grandemente prejudicada,

Na determinação por emissão de chama, a amostra po de sofrer tratamento semelhante ao anterior, sendo que, o cog primento de onda escolhido é 400,9 nm. Ambos os métodos so-frem interferência c.o forro, cobalto, cobre, potássio e d«

(14)

vários outros elementos, para as quais ainda não se

encontra-ram explicações satisfatórias.

1.2.5 - Outros Métodos

Análise por ativação e espectrografia de emissão'

em arco e centelha são métodos que possibilitam a determina

-ção do tungstênio mas, não são freqüentemente utilizados

por-que exigem técnicas especiais, aparelhagens de alto custo e

de grande porte, que evidentemente, não são encontradas em

qualquer laboratório.

(15)

C.y>lTPLP TI

APLICAÇÃO TX) ÁCIDO SALIClLICO NA DETERMINAÇÃO ESPECTROFOTOHÊTRICA DO T Ü H G S T C H I O

2.1 - Fundamentos do aetodo

O tungstênio forma complexo vermelho alaranjado com solução de ácido salicllico em ácido sulfúrico concentrado. 0 tungstênio encontrado em ligas ê transformado em ácido túngstico por meio de ataque oxidante e este é solubilizado atra -vês de fusão com bissulfato de potássio e retomado com ácido' sulfúrico, â quente, com posterior resfriamento.

O complexo tem um máximo de absorbância entre 410-420 nm, tendo sido 410-420 nm o comprimento de onda escolhido pa-ra a análise. Embopa-ra o ácido salicllico absorva numa região ' espectral próxima (figura 1 ) , não há interferência na cor do complexo porque foi usado um branco de ácido salicllico â mes ma concentração.

2.2 - Determinação do Espectro de Absorção do Complexo de Tun gstênio

0 espectro de absorção do complexo de tungstênio ' foi determinado â partir de duas alíquotas retiradas da solu-ção estoque de modo a obter concentrações finais de 10 e 200yg de tungstênio/ml. 0 complexante ácido seTicílico em meio sulfúrico foi adicionado, de modo a produzir uma concen-tração final de 0,080g de ácido salicllico por ml de solução. A solução de tungstênio assim preparada foi medida1

contra um branco fazendo-se variar o comprimento de onda de 330 a 670 nm. Foi verificado um único pico de absorção com in tensidade máxima entre 410-420 nm (figura 2 ) .

2.3 - Determinação da Curva de Dosagem do Tungstênio

Foram preparadas 6 soluções do elemento com

(16)

-6-trações finais em, ug/ml, de 1,6» 2,53; 5,6; 14,0; 19,6 e 28,0.

Utilizando-se o método anteriormente descrito foi estabelecida a curva de dosagem do tungstênio â 420 nm (figu-ra 3) .

A sensibilidade11 do método é 0,13 |igW/% T.rol .

O intervalo de concentrações onde as leituras apre-sentam um erro fotométrico inferior a 2%, estende-se de 2 a 20ug/ml, sendo o erro fotométrico mínimo para 12,5 ngW/% T.ml à 0,4343 unidades de absorbáncia.

A curva obedece a Lei de Lambert-Beer e a absortivi^ dade foi de 0,03438 (+ 1,02%) unidades de absorbáncia e mili-litro por micrograma.

Seu cálculo ê apresentado na tabela 1.

Tabela 1 - Valores da absorbáncia em função da concentração.

Cone.

1

2,53

5,6

14,0

19,6

28,0

A

0,042

0,088

0,190

0,488

0,670

0,960

a

0,0347

0,0339

0,0348

0,0342

0,0343

ã - 0,03438 A2 - IO6

0,103

0,230

0,170

0,014

0,006

e A2 - 0,529 0,529 . 10 5--6 0,000325 0 valor da absortivldade especifica é a - (0,03438 ± 0,000325) ml/yg ou a - 0,03438ml/yg (+ 1,02%)

0 valor da absortlvidade molar é a - 6,3208 . IO3 l.raol"1 (+ 1,02%)

(17)

-8-2.4 - Reprodutlbilidade

Na determinação da reprodutibilidade, preparou-se u ma solução ã 8,4yg W/ml. Este valor de encontra 30% afastado* do ponto de maior sensibilidade fotomêtrica (12,5pg W/ml).

A reprodutibilldade determinada é menor que a encon trada para o ponto de maior sensibilidade, assegurando um re-sultado mais próximo da média das condições reais em determi-nações experimentais.

Tabela 2 - Reprodutibilidade do Método

Amostra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A 0,280 0,275 0,278 ,280 0,275 0,282 0,278 0,276 0,280 0,281 Ã - 0,2777 A2 5 . IO"6 7 . IO"6 9 . IO"6 5 . IO"6 7 . IO"6 18 . IO"6 9 . IO"8 3 . IO"8 5 . IO"6 11 . IO"6 eA2 - 79 . IO"6 \/ 79 . 10

15"

-6 0,0028 0,08

(18)

Em uma série de 10 medidas, resultantes de 10

so-luções da mesma amostra a 8,4ug W/ml, o valor médio das absor

bâncias foi de 0,2777, para comprimento de onda de 420 nm. O

desvio padrão dos valores das absorbáncias foi de 0,0028 que

eqüivale a um desvio padrão relativo de 1,0% no valor das

ab-sorbâncias e corresponde a um desvio de 0,08yg W/ml.

2.5 - Ação dos Interferentes

Vários elementos foram testados como interferen

-tes, utilizando-se procedimento análogo ao aplicado para o

tungstênio, isto é, dissolução com bissulfato de potássio em

meio sulfurico e posterior adição de solução também sulfúrica

de ácido salicílico.

Foram utilizados õxidos ou ácidos desses elemen

-tos e, no caso de insolubilidade, a parte líquida sobrenadan

te foi dosada.

Se o elemento produzia absorção ã 420 nm, o seu '

espectro de absorção era determinado, variando-se o comprimen

to de onda de 330 â 640 nm, utilizandose soluções de diver

-sas concentrações.

Os resultados obtidos para os interferentes, já

haviam sido encontrados por Andrade , quando estudou o com

-plexo nióbio/ácido salicílico, com exceção do interferente mo

libdênio.

Os resultados da tabela 3 mostram, para compara

-ção, a concentração limite dos elementos que causa interfere»

cia e a concentração dos elementos que produzem a mesma absor

báncia que 1 g/ml de tungstênio.

Pela tabela 3 pode-se verificar que os cinco

pri-meiros elementos, Ti, V, Re, Nb e Ho, interferem e devem ser

separados, quando necessário, na análise do tungstênio.

Foram pesquisados também os que se apresentaram '

insoluveis e a parte-llquida sobrenadante do cr orno, ferro, ru

ténio e ôsmio não produziram interferência.

(19)

-10-Não interferem os metais alcalinos assim como os a-niontes sulfato, bissulfato, fluoreto e cloreto.

Tabela 3 - Concentração Limits de Interferontes a 420 nm Elemento Titânio Vanádio Rênio Niõbio Molibdenio Tântalo Cobre Cobalto Níquel Zircônio Manganês Itrio Zinco Cádmio Concentração Limite em Mg/ml 0,67 2,64 2,71 6,42 18,30 143 336 417 1400 1700 2500 testado até 5000 testado até 10000 testado até 5000 Concentração do Elemento equivalente à lug w/ml 0,47ug/ml l»85ug/ml l,90ug/ml 4,50ug/ml ll,60yg/ml 100 ug/ml 237 ug/ml 294 ug/ml

>iooo ug/mi

>1000 yg/ral >1000 yg/ml Figura 4

5

6 7 8 9 10 11 12 13

14

15

16

17

2.6 - Comparação com os outros Métodos

O método de dosagem espectrofotometrica do tungsté-nio pelo ácido salicllico apresenta a vantagem de ser bastan-te simples e de aplicação rápida.

Sua sensibilidade é Igual ou melhor que a maioria ' dos métodos já existentes e sua praticabllidads se prende a

(20)

nSo influência do pH da solução a ser dosada, a não influência da temperatura na formação do complexo, a não necessidade de extração do complexo formado, na fácil separação dos interfe-rentes, na estabilidade do complexo e no baixo custo dos rea-gentes utilizados.

Entretanto, apresenta como dificuldade a separação* do molibdênio, elemento encontrado quase sempre junto ao tun-gstênio. Porém, como o molibdênio não forma complexo preferen ciai com o agente complexante, sua separação só i aconselhada quando em proporção que interfira na determinação. Esta dificuldade também é apresentada na maioria dos métodos existen -tes.

2.7 - Novas possibilidades de Análise

Ê recomendável que os estudos aplicados ao tungstê-nio e ao niÓbio também sejam aplicados aqueles elementos que apresentaram um complexo colorido com o ácido salicílico, com

(21)

CAPÍTULO III

SEPARAÇÃO DOS INTERFEREBTES

A separação do tungstênio de seus interferentes pode ser feita, podentre outros métodos, por precipitação do mo -libdênio e tungstênio com a benzoin-oxima e separação pelo cloreto de cálcio , quando presente o molibdênio, ou por a-ção oxidante.

3.1 - No método da a benzoin-oxima a amostra é solubilizada ' convenientemente e levada ã secura. A sílica é desidratada e os constituintes solúveis são trazidos para a solução com HC1 e água quente.

Os vanadatos são reduzidos pelo salfato ferroso amo niacal.

A mistura ê resfriada (5 - 10°C) e tratada com solu ção â 2% de a benzoin-oxima, seguida de um ligeiro excesso de água saturada de brorno.

Depois de 15 minutos, tempo necessário ã estabiliza ção do precipitado, a solução é filtrada e o precipitado lava do convenientemente.

O papel é carbonizado em cadinho de platina e a sí-lica volatizada com HF e H^SO. .

Se a amostra contêm molibdênio, este também precipi ta como oxido junto com o oxido de tungstênio e então é neces sário separá-los.

Os õxiâos de Mo e W são dissolvidos do resíduo com água quente e hidróxido de sódio a 5% e é então adicionado so lução de cloreto de cálcio.

A solução contendo o precipitado formado por molib-dato de cálcio e tungstato de cálcio é filtrada e o precipita do é tratado com solução concentrada de HC1 .

(22)

-12-O CaMo-12-O. passa completamente para o filtrado e o WO-.H-O ê calcinado, dissolvido com bissulfato de potássio , retomado com H2SO4 â quente e complexado com solução

sulfúri-ca de ácido salicilico.

3.2 - Ataque Oxidante

Neste método, a liga é atacada com HC1 e oxidada ' com HNO. e evaporada à secura. Se o precipitado for amarelo (baixo teor de cromo) então a amostra é submetida outra vez ' ao HC1.

Adicionar água destilada e solução de cinconina, a-quecer, filtrar e lavar com solução diluída de HC1 .

Carbonizar o papel contendo o precipitado em cadi -nho de platina e volatilizar a silica com HF e IL^SO^. Dissol-ver o precipitado com KHSO4, retomar com H2SO4 â quente e com

plexá-lo com solução sulfúrica de ácido salicilico.

Se o precipitado obtido depois do ataque oxidante ' for escuro em vez de amarelo (presença de carbetos devido ao alto teor de cromo) então torna-se necessário a fusão do resjL duo com Na_O_ e dissolução com HC1 e evaporação do conjunto ã secura para conseguir ã insolubilização do W 03 e SiOj.

(23)

CAPITULO IV

CONCLUSÕES

A sensibilidade do método ê de 0,13yg W/%Tml .

A possível separação quantitativa dos interferentes, aliada a reprodutibilidade e a aplicabilidade do método, o tor nam recomendável para a determinação do tungstênio.

0 elemento molibdênio se acha quase sempre junto ao tungstênio. tio entanto, só e recomendável a sua separação quando em proporção que influa na análise do tungstênio.

A separação do titânio, o mais forte interferente , ê simples e, normalmente, este elemento não se encontra em li-gas junto ao tungstênio.

(24)

-14-PARTE EXPERIMENTAL

5.1 - Solução Padrão de Tungstênio

Partindo-se do ácido tüngstico foi preparada uma so lução estoque contendo lmg N/ml .

O ácido tüngstico devidamente pesado foi solubiliza do através de fusão com bissulfato de potássio na relação de cinco partes de bissulfato para cada parte do ácido. Durante* a fusão, a mistura adquiriu uma coloração opaca verde amarela da e o ácido solubilizou completamente, tornando-s-a a solução levemente amarelada e transparente. Dissolveu-se, então, a massa fundida em ácido sulfúrico concentrado (96%) ã quente . Depois de resfriada, o volume desejado foi completado com ãci do sulfúrico concentrado, ã frio.

5.2 - Reagente Branco

Foi preparado um branco, não contendo o ácido tún -gstico, de maneira similar.

5.3 - Soluções dos Interferentes

Os óxidos e ácidos de cada elemento, testados como interferentes, foram submetidos a procedimento análogo ao a-pliçado para o tungstênio.

Quando houve indisponibilidade destes, usou-se um sal solúvel em água, precipitouse seu hidróxido e calcinou -se até o oxido.

Todos os óxidos, ácidos e sais utilizados foram pró análise.

5.4 - Solução do Ácido Salicilico

Foram testadas várias concentrações de ácido salicl lico em meio sulfúrico concentrado. Para isto dissolveu-se '

(25)

-15-

-16-12,5g de ácido salicllico em ácido sulfúrico, â frio, e com-pletou-se seu volume a 50ml, o que corresponde a uma concen-tração de 0,25g de ácido salic£lico/ml.

Em concentrações mais elevadas, a solubilizaçâb se torna difícil, havendo saturação e também absorção da umidade ambiental, cristalizando o ácido salicllico .

Ê recomendável o uso de ácido salicllico de alta pure aa. Se a solução sulfúrica se apresentar muito esverdeada ou amarelada, o ácido salicllico deve ser substituído por outra* marca de fabricação .

Prepararam-se 5 amostras contendo 14ml do solução ' de timgstênio e l O , 8, 6, 4 e 2 mililitros de solução de áci-do salicllico ã 0,25g/ml, corpletando-se o volume, em balão a

ferido de 25ml, com ácido sulfúrico concentrado.

Tabela 4 - Influência da Concentração do ácido salicllico na Absorbância do Complexo Amostra 23pg W/ml

r

2 3 4 5 % de ácido salicllico em peso/vo lume 10 8 6

4

2 Concentração de ácido sa-licllico em g/ml 0,1 0,08 0,06 0,04 0,02 Absorbância 0,81 0,82 0,69 0,57 0,37

Cbservou-se portanto, que a solução do quelante não deve ter concentração inferior a 8% ou seja 0,08g de ácido sa licllico por mililitro de solução final.

0 método prático de preparação é o que se segue: Pesou-se lOg de ácido salicllico e dissolveu-se em ácido sulfúrico concentrado, ã frio, completando-se o volume1

(26)

a 50ml, também com ácido sulfúrico. 10ml desta solução, com

-pletadas com a solução da amostra e ácido sulfúrico, em balão

aferido de 25ml, produzirão uma concentração em ácido

salicl-lico de 0,08g/ml.

A solução assim preparada • tável durante

aproxi-madamente 6 horas.

A solução sulfúrica de ácido salicllico deve ser '

preparada no mesmo dia, porque seu espectro modifica-se cora o

tempo.

5.5 - Marcha de Análise para Ligas Especiais

Para ligas contendo alto teor de molibdênio em rela

ção ao tungstênio, o método da a benzoin-oxima pode ser

a-piiçado.

A amostra é solubilizada convenientemente

dependen-do de sua natureza, mas em geral ela pode ser tratada com áci^

do clorídrico concentrado e ácido nltrico ou uma mistura de

ácido sulfúrico e ácido nltrico .

Depois de solubilizada, a amostra é levada ã secura

e a silica é desidratada pela adição e evaporação de duas por

ções de 10 ml de HC1 (12 M ) .

Os constituintes solúveis são trazidos para a

solu-ção pela adisolu-ção de loml de HC1 (12 M) e lOOml de água quente.

Os cromatos e vanadatos presentes em solução são re

duzidoe pelo sulfato ferroso amoniacal (cerca de 200mg).

A mistura é resfriada (5

o

- 10°C) e 10 a 20ml de a

benzoin-oxima ã 2% é adicionada, seguida de um ligeiro

exces-so de água de bromo.

São necessários 15 minutos para a estabilização do

precipitado. Filtrar e lavar com solução constituída de 50ml

de água, 5ml de HC1 (12 M) e 5ml de et benzoin-oxima também '

resfriada (5

o

- 10°C) .

(27)

toman-

-18-do o cuida-18-do para que o papel não entre em combustão e a tem-peratura rú

ção do W0_

peratura não ultrapasse 850°C, evitando assim, a voatiliza

-Depois da calcinação a cinza consiste de oxido de molibdênio e tungstênio, silica e algo de grafita.

A silica é volatilizada com lml de HF e 2 gotas de H2SO4 concentrado.

Os õxidos de Mo e W são dissolvidos do resíduo com água quente e hidróxido de sódio ã 5% . Adiciona-se, então , solução de cloreto de cálcio e filtra-se o precipitado.

Este precipitado ê decomposto com solução concentra da de HC1 . 0 CaMoO. passa completamente para o filtrado e o W0--H_0 (precipitado amarelo) é tratado com ácido salicílico como no Item 5.5.1 .

Para ligas contendo baixo teor de molibdênio, pode ser aplicado o seguinte tratamento:

a amostra é solubilizada, em cápsula de porcelana , por lOOml de HC1 (d = 1,19) e 50ml de água destilada e oxida-da com 10ml de HNO, (d = 1,40) e evaporaoxida-da ã secura. Se o re-síduo for amarelo (baixo teor de crorno), 40ml de HC1 (d = 1,12) são adicionados e evaporados novamente â seco e cole ido em estufa ã 110 C durante uma hora. São adicionados mais uma vez 40ml de HC1 (d = 1,12) e evaporados até consistência xaropo -sa.

Juntar 200ml de água destilada e 2,5ml de solução ' de cinconina â 12% (l,2g de cinconina diluída em 10ml de HC1 6 N ) . Aquecer por 30 minutos agitando ocasionalmente. Filtrar e lavar o precipitado com água quente e HC1 (1:10), alternada mente.

Colocar o papel de filtro com o precipitado em ca-dinho de platina, incinerar o papel sem inflamá-lo e tonando o cuidado para que a temperatura não ultrapasse 850°C .

(28)

H.SO. concentrado. Tratar a seguir conforme Item 5.5.1 . Se o precipitado obtido depois do ataque oxidante ' for escuro (presença provável de carbetos devido ao alto teor de cromo), torna-se necessária a fusão do resíduo com Na2°2 e

dissolução da massa fundida com HC1 (40ml) e evaporação do conjunto â secura para conseguir a insolubilizaçao do W03 e

SiO. . Continuar o tratamehto como foi descrito anteriormente.

5.5.1 - Marcha.para a Dosagem com o Ácido Saliclljco

0 ácido tüngstico obtido no final do tratamento 5.5 é solubiiizâdo em cadinho de platina, através de fusão com

i

bissulfato de potássio na relação de cinco partes de bissulfa to para cada parte do ácido. Retomar a massa fundida com áci-do sulfúrico ã quente. Refriar e completar o volume desejaáci-do com ácido sulfúrico concentrado, ã frio. Transferir para ba -lão de 25ml, uma alíquota de 14ml, juntar 10 ml de solução de ácido salicllico previamente descrita e completar com ácido ' sulfúrico concentrado.

A solução está pronta para ser medida no espectrofo tõmetro.

5.6 - Instrumentação

Nestes trabalhos, foi utilizado um espectrofotome -tro Hitachi-Perkin-Elmer, modelo 139 e células de quartzo de lcm.

(29)

CAPÍTULO VI

EQUILÍBRIO QUÍMICO APLICADO AO MÉTODO

6.1 - Determinação da Razão Estequiométrica do Complexo pelo Método das Variações Contínuas (JOB)

6.1.1 - Introdução Teórica

O método das variações continuas atribuído a J o b1 7' 1 8' 1 9 (1928) e modificado por Vosburgh e Cooper, ê a-plicado para a determinação de razão de complexação entre o Ion metálico (M) e o agente quelante (L).

0 espectro visível e ultra-violeta de uma série de complexos de fórmula ML varia com o número de quelante (L) . Cada complexo é caracterizado pelo comprimento de onda em que a absorção ê máxima. Se o sistema apenas apresenta formação' de um complexo/ então, as medidas das absorbâncias podem ser feitas em somente um comprimento de onda. A posição de absor-ção máxima é a preferida.

0 método das variações contínuas requer uma série ' de soluções de frações molares variáveis dos dois constituin-tes de modo que sua soma seja mantida constante. A diferença* entre a absorbância medida e a calculada ê colocada em um grá fico em função molar de um dos constituintes, supondo-se não ter havido reação entre eles.

Para este sistema optou-se, por simplicidade de têc nica, pela medida das absorbâncias contra solução do quelante, dado a ausência completa de absorção do Ion metálico e a qua-se desprezível absorção do quelante nestas concentrações e comprimento de onda.

As leituras de absorbância devem fornecer um máximo, (ou mínimo quando há formação de complexos incolores a partir de reagentes coloridos) quando a fração molarlx do ion metáli^ co e (1 - x) do qualante coincidem com as proporções de combi^

(30)

-20-nação, isto ê:

-= - r (I), onde a quantidade adicionada do

quelante (C^) ê mx e a do Ion metálico (C^) é — sendo m a molaridade das soluções do Ion metálico e do quelato.

A constante do equilíbrio do sistema

, . X

ÍI + t.L *,'. ' > ML.. e K • — 2

-K * CMLV Si * CL

A condição de máximo pressupõe que a derivada de

CML e m r e^aÇ^° a 21 seja zero, assim:

i 1 5 i .

d c

i c

+ d c

M

c

y « o

que fornece:

» « T

1

• «W • TE

?

sendo: CL ' CL ' y CM Ly " « ' y CML y CM " CM " 8 S d C d v C L _ i f l l X l ML»

dx dx dx

CM d !

e

"M d i PI

~dT"

dT

(31)

obtém-se:

-22 Suhstituindo-se, então, na equação (IT)

— 1 V . m + C£ . (-m) = 0 que fornece ,-y = mCM

"V*

•»Jf o u

do acordo com a equação (I)

6.1.2 - Parte Experimental

Através de ensaios oemiruantitativc , mostraram- -e adequadas, para a determinação estequiometrica segundo

soluções de tungstenio e do ácido salicílico ã 1,0005 x 10 mol'cula; grama-, por litro.

?artindo-3c destan soluções, r>reoararam-sc r?ete ou-tras com volumes finais iguais a 25 ml, de modo que misturan do-se volumes determinados da solução do metal com a solução1 do quelante, se obtinha uma razão de números dígitos, como mostra a tabela 5. Para evitar a influência da absorção do quelante , foram preparadas noluçcbo do ácido nalicílico, r,<r>n do os volumos da solução do metal, substituídos por ácido sul fürico concentrado.

As leituras de absorbâncias estão lançadas na tabo-la 5 e figura 18, c 3e obr^rva a razão de contai exação dn 1:1.

(32)

Tabela 5 - Razão Molar segundo Job Vol. de Solução(ml) 1,0005 . IO"2 M de H 5,00 6,25 8,33 12,50 16,67 18,75 20,00 Vol. de Solução(ml) 1,0005 * 10 M de ácido salicílico 20,00 18,75 16,67 12,50 8,33 6,25 r,00 Razão Molar L/M 4 3 2 1 1/2 1/3 1/4 Absorbân cia ~ 0,320 0,409 0,495 0,523 0,495 0,390 0,300

6.2 - Determinação da Razão Estequlométrica do Complexo pelo Método da Razão Molar .

6.2.1 - Introdução Teórica

Para confirmar a razão estequiométrica do complexo1

tungstênio/ácido salicílico, foi empregado o método da razão molar introduzido por Yoe e Jones .

0 principio básico deste método não difere muito do método de Job. A concentração do Ion metálico ê mantida cons-tante enquanto que a quantidade do quelante varia, para pro-porcionar as razoes molares.

As absorbâncias dos sistemas assim preparados são ' medidas e seus valores assinalados em um gráfico em função ' das respectivas razões molares. Espera-se obter uma linha re-ta a partir da origem até o ponto em que um dos sistemas coin cida com a razão de complexação, onde deverá cruzar com uma reta horizontal, uma vez que, a adição de mais quelante não contribuirá para a formação de nova quantidade de quelato.

(33)

on-

-24-da, a partir da razão de complexação a reta horizontal sofrerá um desvio ascendente, mas de pequeno valor, em relação àquela antes da equivalência .

Quando a constante de dissociação do complexo influi nos resultados, se obtém uma curva continua e as retas devem* ser obtidas por extrapolação gráfica. Nestes casos, um gráfi-co gráfi-construído utilizando-se os diferenciais de absorbância em função das respectivas razões molares se apresentará semelhan te ã curva de Job.

6.2.2 - Parte Experimental

Preparou-se uma solução 10~ M de tungstênio e sete outras de ácido salicllico que, misturadas volume a volume , proporcionaram as razões T , ?, p 2, 3 e 4.

Os valores das absorbâncias, obtidas contra os res_ pectivos brancos, e os diferenciais das absorbâncias estão re presentados na tabela 6 . Observa-se que a maior diferença de absorbância ocorre em torno da razão 1:1, confirmando o valor encontrado pelo método de Job.

Na figura 39 representaramse os valores da absor bância em função das razões molares e podese observar a in -fluência da constante de dissociação do complexo, motivando u ma extrapolação gráfica para encontrar a razão de complexação.

(34)

Tabela 6 - Razão Molar segundo Yoe e Jones Concentração do quelante adicionado 4.10"2M 3.10~2M 2.10"2M 10" 2M 0,5.10~2M 0,33.10~2M 0,25.10~2M L M 4 3 2 1 1 2 1 3 1 4 Absorbâncias 0,810 0,818 0,742 0,523 0,361 0,260 0,188 Diferenças de absorbâncias 0,008 0,076 0,219 0,162 0,101 0,072

6.3 - Determinação da Constante de Complexação

Para o calculo da constante de equilíbrio do corople xo tungstênio/ácido salicllico, recorreuse aos dados encon -trados durante a medida de razão de complexação pelo método ' de Job. Isto porque a curva de Job mostrou-se continua, indi-cando a influência da constante de complexação sobre os resul tados2 2 .

Este fato facilita a determinação, como será mostra do a seguir:

Supondo-se a equação de equilíbrio: M + L % ML

a constante de atividade do sistema será: C.

,a 'ML t ML

x M . jL

onde CML é a concentração parcial do complexo e pode ser

cal-culada através das absorbâncias como A/a . C

(35)

res-

-26-pectivãmente as concentrações parciais do metal e do quelante. A partir das concentrações adicionadas (C) pode-se ' calcular as concentrações parciais do metal e do quelante. Assim:

C - O . - -A. e r - c - A

que substituídas na equação de equilíbrio, supondo-se a força iônica constante, embora os coeficientes de atividade sejam ' muito menores que a unidade, fornecem:

ve _ A/a

(CM - A/a) (CL - A/a)

onde Ke é a constante de concentrações de formação do

comple-xo.

Na tabela 7 estão representados os valores das con-centrações adicionadas do metal e do quelante e os valores

ob-tidos, em cada caso, para a constante.

0 valor da constante é de 3,49 £ 0,15. O erro de 4,3% é justificado pela dificuldade técnica no preparo de so-luções, para o método de Job, com solventes viscosos como o ácido sulfúrico.

0 valor de 3,49 para uma constante de equilíbrio , normalmente exclui a possibilidade da utilização do sistema ' para fins analíticos. Mas, o elevado valor da absortividade '

3 -3

molar (6,3208 x 10 l.mol ) e a possibilidade de se usar so-luções contendo mais que 8% de ácido salicílico, garantem a reprodutibilidade desejada para estes fins.

(36)

Tabela 7 - Cálculo da Constante de Concentração do Complexo. W.10+3M 2,000 2,500 3,333 5,000 6,677 7,500 8,000 H2A.10+3M 8,000 7,500 6,677 5,000 3,333 2,500 2,000 A 0,320 0,409 0,495 0,523 0,495 0,390 0,320 ——— Cone. doccom p l e x o . 1 0 M "" 5,06 6,47 7,83 8,27 7,83 6,17 4,75 KC (A K)* 3,27 0,0484 3,57 0,0064 3,65 0,0256 3,42 0,0049 3,65 0,0256 3,40 0,0081 K=3,49 ZA2=0,119 0,0238 Kc « 3,49 + 0,15 Kv = 3,49 + 4,3% 6 = 0,15427 6.4 - Estrutura do Complexo

Não foi possível determinar a estrutura do complexo formado pelas condições experimentais deste trabalho. Não se sabe portanto, se o ácido sulfúrico participa ou não na forma ção do complexo. Como o pH < 0, a hidrólise do tungstênio é improvável. Partindo-se da razão de complexaçao de 1:1, deter minada neste trabalho, supõe-se um estrutura do tipo

(37)

2 8

-o

[o

5

o

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o

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o

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OD (0 O a)

o

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(38)

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o as < CO O *

tf tf

(39)

CURVA OE DOSAGEM ( TUNGSTENIO ) - FIG. 3

C Á C I O O salicúico = G,08Cg/ml ( « 4 2 0 nm)

>C 12 14 16 18 20 22 24 26 28 >O

(40)

o ID O «O U I O

5

I u. UJ o < I

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3 2 -2S t I i I I I I I I 00

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0,9- 0,7-0,6 Ofi 0,4-0,3 0,2 0,1

i

200UQ/mL 340 370 400 430 460 490 520 550 580 610 640 A em nm

(43)

3 4

(44)

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(54)

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(55)

RAZÃO MOLAR, SEGUNDO YO* E JONES ( 4 2 0 nm) F!G. 19

4 3 2

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Referências

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