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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL

RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 2/27

RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

CONTEÚDO PÁGINA

I -

RELATÓRIO DE GESTÃO... 4

II - RELATÓRIO DE AUDITORIA... 9

III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009...13

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 ...15

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 ...17

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 ...19

Nota 1 – Capital do Fundo ...20

Nota 2 – Transacções de Valores Mobiliários no Período ...20

Nota 3 – Carteira de Títulos ...21

Nota 4 – Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos ...22

Nota 5 – Componentes do Resultado do Fundo...24

Nota 6 – Dívidas de Cobrança Duvidosa...25

Nota 7 – Provisões...25

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 3/27

Nota 9 – Discriminação dos Impostos sobre Mais Valias e Retenções na Fonte ...25

Nota 10 – Responsabilidades ...26

Nota 11 – Exposição ao Risco Cambial ...26

Nota 12 – Exposição ao Risco de Taxa de Juro...26

Nota 13 – Cobertura do Risco Cotações...26

Nota 14 – Perdas Potenciais em Produtos Derivados ...26

Nota 15 – Custos Imputados ...27

Nota 16 – Derrogação dos Princípios Contabilísticos dos Fundos de Investimento Mobiliário ...27

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 4/27

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 5/27

RELATÓRIO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL

Enquadramento Macroeconómico

• Economia Internacional

Em 2009, a economia mundial entrou em recessão, pela primeira vez desde os anos 1970, com uma contracção da actividade bastante pronunciada nas economias desenvolvidas, e com uma maior desaceleração nas economias emergentes.

A forte deterioração da actividade exigiu a adopção de novas medidas de estímulo à economia, nos EUA com um novo pacote de benefícios fiscais e despesa discricionária do Estado, orçamentado em mais de 800 mil milhões de dólares. Na zona euro, o plano de apoio económico foi mais limitado, com um peso de cerca de 1% do PIB. Na China, as autoridades também implementaram um significativo plano de estímulo económico, com o défice a quebrar os 3% do PIB pela primeira vez em anos.

As medidas mais significativas de apoio à economia e ao sector financeiro ficaram a cabo dos bancos centrais, que adoptaram medidas não convencionais de política monetária. Assim, além da descida das taxas de juro de referência para mínimos históricos (0.25% nos EUA, 0.5% no Reino Unido e 1.0% na zona euro), os bancos centrais ampliaram significativamente o seu balanço, injectando liquidez na economia de forma sem precedentes.

Os EUA e o Reino Unido adoptaram um plano de quantitative easing, com a aquisição directa de activos financeiros. Nos EUA, esses activos incluem securitizações de novas hipotecas e créditos vários (pessoais, automóvel e comerciais), bem como dívida pública, no valor de cerca de 1.5 triliões de dólares. No Reino Unido, o Banco de Inglaterra detém mais de 20% do stock de dívida pública, com o plano de aquisição de dívida, pública e privada, de 200 mil milhões de libras.

O BCE, por seu lado, comprometeu-se com a cedência ilimitada de liquidez aos bancos, o que gerou uma situação de liquidez excedentária que permitiu a descida das taxas de juro até ao prazo dos 6 meses para níveis abaixo dos da refi, ou seja, abaixo de 1.0%. A Eonia estabilizou em redor de 0.35% e a Euribor 3 meses abaixo dos 0.7%.

Este conjunto de medidas permitiu uma estabilização da actividade económica, a partir do segundo trimestre do ano, resultando numa progressiva saída da recessão já no final do ano, nos EUA e na zona euro, embora sem impactos visíveis no mercado de trabalho, com a taxa de desemprego a continuar a subir para máximos históricos, e a reflectir-se numa moderação da despesa de consumo pelas famílias.

• Economia Portuguesa

Após um início de 2009 caracterizado por um acentuado ritmo de contracção da actividade económica, assistir-se-ia a uma progressiva recuperação, em termos trimestrais, que resultaram em que as piores previsões de contracção do PIB não se materializassem, embora não impedindo a maior quebra desde a década de 1970, com uma contracção anual estimada de 2.7%.

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 6/27

• Economia da UEM

Na zona euro, a actividade económica desacelerou gradualmente durante os primeiros nove meses de 2008, e as perspectivas económicas eram de que em 2009 a economia registaria ainda taxas de crescimento positivas, embora abaixo da tendência, apesar da difícil conjuntura económica e financeira. O acentuar da crise financeira, em Setembro, teve repercussões significativas, com uma rápida contracção da actividade, resultando em previsões de recessão em 2009.

A economia viria a entrar em recessão logo no 3T08, naquela que é a primeira recessão desde a criação da União Económica e Monetária, em 1999. Ainda que contracção da actividade seja comum a todas as principais economias, existem diferenças substantivas, com algumas mais afectadas pela quebra da procura externa (Alemanha, França, Itália) e outras mais penalizadas pela forte correcção em curso nos respectivos mercados imobiliários (em especial a Espanha e a Irlanda).

Os governos europeus, com o apoio da Comissão Europeia, anunciaram um plano de estímulo económico, muito baseado em investimento público, em parte financiados pelos fundos comunitários, num total avaliado em cerca de 1.5% do PIB da União Europeia.

Na zona euro, o Banco Central Europeu desceu também as taxas de juro para 2.5% no final do ano, mas iniciou o ciclo muito mais tarde, apenas em Outubro, numa decisão concertada com os principais bancos centrais do mundo, no rescaldo da falência da Lehman Brothers.

• Economia Portuguesa

A economia portuguesa desacelerou, em 2008, em linha com as congéneres europeias, e terá terminado o ano já em situação recessiva. No conjunto do ano, o Produto Interno Bruto foi nulo, com o último trimestre a mostrar um decréscimo de 2.1% YoY. O consumo privado permaneceu relativamente suportado.

Em 2008, o desemprego reduziu-se ligeiramente no primeiro semestre, devendo a média do ano ter ficado em 7.7%, o que terá suportado a despesa das famílias, apesar dos impactos adversos da subida das taxas de juro sobre os encargos com o crédito hipotecário, e da subida dos preços da energia.

Política de investimento

O Fundo manteve a política de investimento numa óptica de médio / longo prazo, direccionando o seu investimento em acções de empresas portuguesas expressas em Euros. Durante o ano de 2008, o Fundo focou a sua estratégia de investimento na selecção específica de empresas de modo a permitir que o Fundo obtivesse retornos atractivos. Esta selecção teve por base a selecção de empresas tendo em conta critérios de: i) avaliações atractivas; ii) reestruturações, iii) Fusões e aquisições. O Fundo obteve novamente uma performance acima do comportamento do índice PSI20.

No período em análise o Fundo beneficiou da performance de apostas selectivas centradas nos sectores defensivos e títulos com maior liquidez.

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 7/27

O consumo privado contraiu no conjunto do ano, seja pelo aumento do desemprego (para cerca de 10% no final do ano), seja por motivos de maior poupança, apesar do efeito positivo decorrente da descida pronunciada das taxas de juro e consequente redução dos encargos com hipotecas.

As empresas retraíram fortemente a despesa de capital, num contexto de perspectivas económicas fracas e de condições mais restritivas na concessão de crédito, em função da subida dos spreads de crédito no contexto internacional.

As exportações caíram significativamente, fruto da contracção da actividade ocorrida nos principais parceiros comerciais, em especial a Espanha, mas também Alemanha e França. Em resultado, assistiu-se quer a um crescimento dos recursos, associado à maior poupança das famílias, bem como a uma desaceleração pronunciada do crédito bancário, em especial hipotecário. No entanto, a estabilização da actividade no segundo semestre resultou em sinais tímidos de recuperação da procura de crédito.

A moderação da despesa de consumo das famílias e a descida dos preços das matérias-primas, energéticas e alimentares, nos mercados internacionais, permitiram uma descida pronunciada dos preços no consumidor, com o índice de preços a cair 0.8% no ano de 2009.

Política de investimento

O Fundo manteve a política de investimento numa óptica de médio / longo prazo, direccionando o seu investimento em acções de empresas portuguesas expressas em Euros. Durante o primeiro semestre de 2009, o Fundo focou a sua estratégia de investimento na selecção específica de empresas que permitissem ao Fundo obter retornos atractivos. Esta selecção teve por base critérios de: i) avaliações atractivas; ii) reestruturações, iii) Fusões e aquisições. O Fundo obteve novamente uma performance acima do índice PSI20.

No período em análise a performance do Fundo beneficiou da aposta nos sectores defensivos como telecomunicações e eléctricas bem como uma politica prudente na exposição ao sector financeiro.

Informamos ainda que nos últimos 3 anos civis não houve alterações substanciais à política de investimento.

Performance

A evolução histórica das rendibilidades e risco do Fundo foi a seguinte:

Ano

Rendibilidade

Risco

Classe de Risco

1997 67,00% 16,10%

5

1998 29,70% 29,60%

6

1999 14,60% 21,80%

6

2000 1,30% 16,20%

5

2001 -22,90% 21,30%

6

2002 -17,10% 15,30%

5

2003 28,90% 10,30%

4

2004 22,40% 9,80%

3

2005 20,30% 7,50%

3

2006 33,13% 9,89%

3

2007 19.90% 19.06%

5

2008 -52.45% 34.11%

6

2009 48.40% 19.26%

5

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 8/27

Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo).

Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes

Nos últimos 3 anos:

• Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundo nomeadamente custos de transacção, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de Contas;

• Não houve alterações significativas nas comissões suportadas pelo Fundo.

• No que respeita às comissões suportadas pelos Participantes a partir de 24 de Janeiro de 2006 existe uma isenção de comissão de resgate válida para todas as entidades que, no âmbito exclusivo de contratos para cobertura de risco de produtos financeiros ligados à performance deste Fundo de investimento, façam a gestão desse risco de mercado decorrente do contrato através da subscrição e resgate de unidades de participação deste Fundo.

Evolução dos activos sob gestão

O valor total da carteira do Fundo, à data de 31 de Dezembro 2009, era de 134 383 601,99€.

Eventos subsequentes

Para o período ocorrido entre o termo do exercício e o da elaboração do presente Relatório não existiu nenhum evento assinalável.

Lisboa, 29 de Janeiro de 2010

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 9/27

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RUA GENERAL FIRMINO MIGUEL, 3, TORRE 2 – 1º A/B, 1600 ‐100 LISBOA, PORTUGAL  TEL.: + 351 21 721 01 80 ‐ FAX: + 351 21 726 79 61 ‐ E‐MAIL: mazarslisboa@mazars.pt   RUA DO CAMPO ALEGRE, 830, 3º – S14, 4150‐171 PORTO, PORTUGAL 

TEL.: + 351 22 605 10 20 ‐ FAX: + 351 22 607 98 70 ‐ E‐MAIL: mazarsporto@mazars.pt  MAZARS & ASSOCIADOS, SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, SA 

INSCRIÇÃO Nº 51 NA OROC – REGISTADA NA CMVM SOB O Nº 1254 – NIPC 502 107 251 – CAPITAL SOCIAL 102.000,00 € – CRC LISBOA 14780 RELATÓRIO DE AUDITORIA

INTRODUÇÃO

1. Nos termos do disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e do nº 1 do artigo 43º e do nº 2 do artigo 67º do Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL, gerido pela Santander Asset Management – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 136 768 021 euros e um total de capital do Fundo de 134 383 601 euros, incluindo um resultado líquido de 35 154 513 euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos fluxos de caixa do período findo naquela data, e nos correspondentes Anexos.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade da Administração da entidade gestora Santander Asset Management – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA:

a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa;

b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;

c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário;

d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e

e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita,

(11)

conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

ÂMBITO

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

– a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração da entidade gestora, utilizadas na sua preparação;

– a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo;

– a verificação da adequada avaliação dos valores do Fundo (em especial no que se refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado);

– a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos constitutivos;

– a verificação da realização das operações sobre valores cotados, mas realizadas fora de mercado nos termos e condições previstas na lei e respectiva regulamentação;

– a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das unidades de participação do Fundo;

– a verificação do ressarcimento e divulgação dos prejuízos causados por erros ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação ou na imputação das operações de subscrição e de resgate ao património do fundo nos termos e condições regularmente previstas;

– a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

– a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e

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– a apreciação se a informação é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO

7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL, gerido pela entidade gestora Santander Asset Management – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, em 31 de Dezembro de 2009, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do período findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os Fundos de Investimento Mobiliário, e a informação neles constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Lisboa, 19 de Março de 2010

MAZARS &ASSOCIADOS,SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS,SA

Registada na CMVM sob o nº 1254

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 13/27

III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 14/27

Fundo:Santander Acções Portugal

(valores em Euros) BALANÇO Data: 31.12.09

ACTIVO PASSIVO

31.12.09 31.12.08 Períodos

Bruto Mv mv/P Líquido Líquido 31.12.09 31.12.08

Carteira de Títulos Capital do OIC

Obrigações Unidades de Participação 23 518 514 17 772 555

Acções 127 199 745 7 033 453 (6 014 478) 128 218 720 58 802 045 Variações Patrimoniais (116 575 144) (141 635 885)

Títulos de Participação Resultados Transitados 192 285 719 298 947 369

Unidades de Participação Resultados Distribuídos

Direitos

Outros Instrumentos da Dívida Resultados Líquidos do Período 35 154 513 (106 661 650)

Total da Carteira de Títulos 127 199 745 7 033 453 (6 014 478) 128 218 720 58 802 045 Total do Capital do OIC 134 383 601 68 422 389

Outros Activos Provisões Acumuladas

Outros activos Para Riscos e Encargos

Total de Outros Activos Total das Provisões Acumuladas

Terceiros Terceiros

Contas de Devedores 560 285 560 285 4 394 477 Resgates a Pagar a Participantes 404 443 190 784 Rendimentos a Pagar a Participantes

Total dos Valores a Receber 560 285 560 285 4 394 477 Comissões a Pagar 226 875 115 750 Outras contas de Credores 1 735 101 308 094

Disponibilidades Empréstimos Obtidos

Caixa

Depósitos à Ordem 7 987 320 7 987 320 5 793 461 Total dos Valores a Pagar 2 366 419 614 627 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso

Certificados de Depósito Acréscimos e diferimentos

Outros Meios Monetários Acréscimos de Custos 111 220

Receitas com Proveito Diferido

Total das Disponibilidades 7 987 320 7 987 320 5 793 461 Outros Acréscimos e Diferimentos 18 000 Contas transitórias passivas

Acréscimos e diferimentos

Acréscimos de Proveitos 1 696 1 696 6 341 Total do Acréscimos e Diferimentos Passivos 18 000 111 220

Despesas com Custo Diferido 0 0

Outros acréscimos e diferimentos 151 912

Contas transitórias activas

Total do Acréscimos e Diferimentos Activos 1 696 1 696 158 253

TOTAL DO ACTIVO 135 749 046 7 033 453 (6 014 478) 136 768 021 69 148 236 TOTAL DO PASSIVO 136 768 021 69 148 236

-Total do Número de Unidades de Participação em circulação 4 715 113 3 563 134 Valor Unitário da Unidade Participação 28,5006 19,2028

(valores em Euro) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Data: 31.12.09

DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS

Períodos

31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08

Operações Cambiais Operações Cambiais

À vista À vista

A prazo (forwards cambiais) A prazo (forwards cambiais)

Swaps cambiais Swaps cambiais

Opções Opções

Futuros Futuros

Total Total

Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro

Contratos a prazo (FRA) Contratos a prazo (FRA)

Swap de taxa de juro Swap de taxa de juro

Contratos de garantia de taxa de juro Contratos de garantia de taxa de juro

Opções Opções

Futuros Futuros

Total Total

Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações

Opções Opções

Futuros 8 475 000 6 380 000 Futuros

Total 8 475 000 6 380 000 Total

Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros

Operações a prazo (reporte de valores) Subscrição de títulos Valores cedidos em garantia Operações a prazo (reporte de valores)

Empréstimos de valores Valores recebidos em garantia

Total Total

TOTAL DOS DIREITOS 8 475 000 6 380 000 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 15/27

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO

MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 16/27

Fundo: Santander Acções Portugal

(valores em Euros) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Data: 31.12.09

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

Períodos Períodos

31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08

Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes

Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados

De Operações Correntes 218 000 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 651 882

De Operações Extrapatrimoniais Outros, de Operações Correntes 77 364 396 892 Comissões e Taxas De Operações Extrapatrimoniais 33 825 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 377 454 537 584 Rendimento de Títulos

Outras, de Operações Correntes 1 960 193 2 771 070 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 1 820 989 3 387 386 De Operações Extrapatrimoniais 211 544 127 497 De Operações Extrapatrimoniais

Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras

Da Carteira de Títulos e Outros Activos 46 010 608 208 791 865 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 75 916 655 108 912 385 Outras, em Operações Correntes Outros, em Operações Correntes

Em Operações Extrapatrimoniais 7 765 363 38 432 409 Em Operações Extrapatrimoniais 15 184 359 32 270 737 Impostos Reposição e Anulação de Provisões

Impostos Sobre o Rendimento 1 951 831 1 002 452 Para Riscos e Encargos

Impostos Indirectos Outros Proveitos e Ganhos Correntes Outros impostos

Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 93 651 248 145 001 225 Para Riscos e Encargos

Outros Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Eventuais

Recuperação de Incobráveis Total dos Outros Custos e Perdas Correntes (A) 58 494 994 251 662 877 Ganhos Extraordinários

Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores

Custos e Perdas Eventuais Outros Proveitos e Ganhos Eventuais (5) 6

Valores Incobráveis

Perdas Extraordinárias Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (D) (5) 6 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores

Outras Custos e Perdas Eventuais 1 737 4 Total dos Custos e Perdas Eventuais (C) 1 737 4 Imposto Sobre o Rendimento do Exercício

Resultado Líquido do Período 35 154 513 Resultado Líquido do Período 106 661 650

TOTAL 93 651 244 251 662 881 TOTAL 93 651 244 251 662 881

Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos 32 001 463 (97 029 678) Resultados Eventuais [(D)-(C)] (1 742) 2 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 7 207 452 (6 255 344) Resultados Antes do Imposto s/ Rendimento 37 106 344 (105 659 198) Resultados Correntes [(B)-(A)] 35 156 255 (106 661 652) Resultados Líquidos do Período 35 154 513 (106 661 650)

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 17/27

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE

INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 18/27

31.12.09 31.12.08

Operações sobre as Unidades do Fundo Recebimentos

Subscrições de unidades de participação 35 948 905,28 21 854 722,99 Pagamentos

Resgates de unidades de participação 4 928 677,82 99 545 416,07 Rendimentos pagos aos participantes

Fluxo das Operações sobre as Unidades do Fundo 31 020 227,46 ( 77 690 693,08) Operações da Carteira de Títulos

Recebimentos

Venda de títulos 1 107 501 795,57 944 074 873,71 Reembolso de títulos

Resgate de unidades de participação

Rendimento de títulos 1 820 988,53 3 387 385,94 Juros e proveitos similares recebidos 651 882,45

Venda de títulos com acordo de recompra Outros recebimentos relacionados com a carteira Pagamentos

Compra de títulos 1 145 570 464,22 832 010 555,27 Subscrição de unidades de participação

Juros e custos similares pagos 217 999,87 Compra de títulos com acordo de revenda

Taxas de bolsa suportadas 662,95 Taxas de corretagem 377 293,50 536 109,26 Outras taxas e comissões 127,50 1 259,91 Outros pagamentos relacionados com a carteira

Fluxo das Operações da Carteira de Títulos ( 36 191 218,54) 114 913 672,26 Operações a Prazo e de Divisas

Recebimentos

Juros e proveitos similares recebidos Recebimentos em operações cambiais Recebimento em operações de taxa de juro

Recebimento em operações sobre cotações 15 181 183,15 32 270 737,36 Margem inicial em contratos de futuros

Comissões em contratos de opções Outras comissões

Outros recebimentos op. A prazo e de divisas Pagamentos

Juros e custos similares pagos Pagamentos em operações cambiais Pagamentos em operações de taxa de juro

Pagamento em operações sobre cotações 7 899 275,09 38 509 266,95 Margem inicial em contratos de futuros

Comissões em contratos de opções Outros pagamentos op. A prazo e de divisas

Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas 7 281 908,06 ( 6 238 529,59) Operações de Gestão Corrente

Recebimentos

Cobranças de crédito vencido Compras com acordo de revenda

Juros de depósitos bancários 66 590,72 439 889,13 Juros de certificados de depósito

Outros recebimentos correntes 2 263 183,62 2 500 727,19 Pagamentos

Comissão de gestão 1 786 917,54 2 992 912,08 Comissão de depósito 56 947,62 76 741,36 Despesas com crédito vencido

Juros devedores de depósitos bancários Compras com acordo de revenda

Impostos e taxas 402 967,83 2 098 971,97

Outros pagamentos correntes -

-Fluxo das Operações de Gestão Corrente 82 941,35 ( 2 228 009,09) Operações Eventuais

Recebimentos Ganhos extraordinários

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores Recuperação de incobráveis

Outros recebimentos de operações eventuais Pagamentos

Perdas extraordinárias

Perdas imputáveis a exercícios anteriores Outros pagamentos de operações eventuais

Fluxo das Operações Eventuais - -Saldo dos Fluxos Monetários do periodo 2 193 858,33 28 756 440,50 Disponibilidades no início de periodo 5 793 461,33 ( 22 962 979,17) Disponibilidades no fim do periodo 7 987 319,66 5 793 461,33

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 19/27

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 20/27

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Nota 1 – Capital do Fundo

Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o ano de 2009 apresentam o seguinte detalhe:

Descrição 31.12.08 Subscr. Resgates Dist.Res Outros Res.Per 31.12.09

Valor base 17 772 555 9 130 898 ( 3 384 940) 23 518 514

Diferença p/Valor Base ( 141 635 885) 38 531 441 ( 13 470 700) ( 116 575 144)

Resultados distribuídos -

-Resultados acumulados 298 947 369 ( 106 661 650) 192 285 719

Resultados do período ( 106 661 650) 106 661 650 35 154 513 35 154 513

SOMA 68 422 389 47 662 339 ( 16 855 640) - - 35 154 513 134 383 601 Nº de Unidades participação 3 563 134 1 830 610 ( 678 630) 4 715 113

Valor Unidade participação 19,2028 26,0363 24,8377 28,5006

O valor de cada Unidade de Participação e o valor líquido global do Fundo no final de cada trimestre dos três últimos anos foi o seguinte:

Exercício Data Valor UP VLGF Ano 2009 31-12-09 28,5006 134 383 601,09 30-09-09 28,3635 124 204 746,51 30-06-09 23,7067 91 282 435,11 31-03-09 19,5451 67 489 530,16 Ano 2008 31-12-08 19,2028 68 422 389,27 30-09-08 24,3726 99 493 425,35 30-06-08 28,5291 133 109 820,44 31-03-08 32,0379 170 074 981,53 Ano 2007 31-12-07 40,4660 251 367 560,53 30-09-07 37,7540 227 977 660,58 30-06-07 45,4432 279 583 144,32 31-03-07 37,0846 207 400 676,07

Nota 2 – Transacções de Valores Mobiliários no Período

O volume de transacções do exercício de 2009, por tipo de valor mobiliário, aferido pelo preço de realização dos respectivos negócios é o seguinte:

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 21/27

Bolsa Fora bolsa Bolsa Fora bolsa Bolsa Fora bolsa

Dívida Pública 17 555 060 - 9 425 203 - 26 980 263

-Fundos Públicos e Equiparados - - -

-Obrigações Diversas - - - -Acções 182 280 599 24 573 143 030 908 - 325 311 507 24 573 Títulos de Participação - - - -Unidades de Participação - - - -Direitos - - - -Warrants Autónomos - - - -Contratos de Opções 144 040 - 218 872 - 362 912 -Contratos de Futuros 945 429 397 - 950 792 620 - 1896 222 017

-COMPRAS VENDAS Total

Os montantes de subscrições e resgates, bem como os respectivos valores cobrados a título de comissões de subscrição e resgate decompõem-se como se segue:

Valor

Comissões cobradas

Subscrições 47 662 339 12 352

Resgates 16 855 640 89 949

A relação entre Participante e Unidades de Participação é a seguinte: N.º participantes Ups>= 25% -10%<= Ups < 25% -5%<= Ups < 10% -2%<= Ups < 5% 1 0.5%<= Ups < 2% 9 Ups<0.5% 9 681 TOTAL 9 691

Nota 3 – Carteira de Títulos

Em 31 de Dezembro de 2009 esta rubrica tinha a seguinte decomposição:

Descrição dos títulos Preço de

aquisição Mais valias Menos valias

Valor da carteira

Juros

corridos SOMA

1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Portuguesas -Acções Sonae 5 583 357 229 903 - 5 813 260 - 5 813 260 SonaeCom - SGPS, SA 6 683 346 - ( 162 113) 6 521 232 - 6 521 232 REN 236 517 - ( 41 331) 195 186 - 195 186 Martifer SGPS 1 543 257 - ( 128 971) 1 414 286 - 1 414 286 F. Ramada - Inv SGPS 95 094 - ( 72 180) 22 914 - 22 914 Portucel SGPS 180 985 43 727 - 224 711 - 224 711

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 22/27

Descrição dos títulos Preço de

aquisição Mais valias Menos valias

Valor da carteira Juros corridos SOMA EDP-Nom. 1 353 752 - ( 9 984) 1 343 769 - 1 343 769 Teixeira Duarte-Eng. 999 376 124 983 - 1 124 359 - 1 124 359 Brisa 5 379 649 200 281 - 5 579 930 - 5 579 930 Sonae - Capital SGPS 796 428 - ( 358 297) 438 131 - 438 131

S.C.Orey Antunes -Po 159 065 - ( 80 853) 78 212 - 78 212

BCP-No 10 725 367 - ( 1 132 208) 9 593 159 - 9 593 159

B. Esp. Santo, S.A. 10 936 803 77 107 - 11 013 910 - 11 013 910

BANIF-NO 1 884 751 - ( 111 456) 1 773 295 - 1 773 295 Finibanco 2 862 816 - ( 576 474) 2 286 342 - 2 286 342 BPI No/r 4 436 313 - ( 531 190) 3 905 123 - 3 905 123 IBERSOL SGPS 6 873 722 - ( 590 862) 6 282 859 - 6 282 859 Cofina - SGPS 6 141 040 - ( 286 663) 5 854 377 - 5 854 377 Cortic.Amorim - SGPS 451 024 - ( 234 383) 216 641 - 216 641 Sag Gest - SGPS 1 037 445 - ( 542 824) 494 621 - 494 621 Cimpor ,SGPS -No 2 866 795 463 729 - 3 330 524 - 3 330 524 Mota Engil 7 180 167 711 738 - 7 891 906 - 7 891 906 J.Martins 1 383 086 416 955 - 1 800 041 - 1 800 041 Semapa-SGPS-Nom. 4 371 953 688 304 - 5 060 257 - 5 060 257 Zon Multimedia 3 773 034 728 990 - 4 502 024 - 4 502 024 Galp Energia SGPS SA 9 713 422 1 677 124 - 11 390 546 - 11 390 546 Impresa SGPS 71 966 20 710 - 92 675 - 92 675 NovaBase SGPS SA 7 095 654 - ( 922 833) 6 172 821 - 6 172 821

P.Telecom -No Em-95 6 024 347 474 504 - 6 498 852 - 6 498 852

Gr.Soares Costa-SGPS 3 575 215 - ( 125 020) 3 450 196 - 3 450 196 Altri SGPS SA 4 608 197 232 557 - 4 840 753 - 4 840 753 Sonae Industria 4 999 143 942 842 - 5 941 985 - 5 941 985 EDP Renovaveis SA 3 167 568 - ( 105 443) 3 062 125 - 3 062 125 127 199 745 7 033 453 ( 6 014 478) 128 218 720 - 128 218 720 TOTAL 127 199 745 7 033 453 ( 6 014 478) 128 218 720 - 128 218 720

O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o ano de 2009 foi o seguinte:

Contas 31.12.08 Aumentos Reduções 31.12.09

Numerário -

-Depósitos à ordem 5 793 461 7 987 320 Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - -Certificados de depósito - - - -Outras contas de disponibilidades - - - -TOTAL 5 793 461 - - 7 987 320

Nota 4 – Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos

As demonstrações financeiras do Fundo foram preparadas de acordo com o definido pelo Decreto-Lei nº 252/2003 de 17 de Outubro e pelas Normas Regulamentares emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das operações dos Organismos de Investimento Colectivo, tendo consequentemente em conta os seguintes aspectos:

(a) O valor líquido do Fundo é determinado diariamente, excepto aos sábados, domingos e feriados devendo ser diariamente publicado no Boletim de Cotações da Bolsa de Valores no dia seguinte ao do apuramento;

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 23/27

(b) O Regulamento da CMVM nº 16/2003 estabelece que o Capital do Fundo compreende: • o valor-base das Unidades de Participação e as diferenças para esse valor-base nas

operações de subscrições e resgate

• as mais e menos valias, latentes e realizadas, sobre as operações financeiras, as diferenças de câmbio, os gastos com a negociação dos títulos, as comissões e outros custos e proveitos relacionados com o Fundo, ou seja, todos os montantes de que resulta o apuramento de resultados do Fundo

(c) A determinação do valor de cada Unidade de Participação efectua-se pela divisão entre o Capital do Fundo e o número de Unidades de Participação em circulação;

(d) O valor dos activos em carteira resulta da aplicação das regras definidas pelo Regulamento n.º 3/2002 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e que são os seguintes:

Para valores mobiliários cotados:

(i) Preços praticados no mercado onde se encontram admitidos à negociação, desde que transaccionados nos últimos 30 dias que antecedem a respectiva valorização;

(ii) Estando admitidos à negociação em mais de uma Bolsa de Valores, o montante a usar na valorização deverá ser o do mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções;

(iii) A Sociedade Gestora deve definir quais os critérios adoptados para a valorização dos activos cotados, entre as possibilidades que se seguem:

• cotação ou preço médio ponderados do período imediatamente anterior ao momento de referência;

• última cotação ou preço verificado no momento de referência;

• cotação de fecho ou preço de referência divulgado pela Entidade Gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à negociação

(iv) excepcionalmente poderão ser adoptados outros critérios valorimétricos mas sujeito a comunicação à CMVM

Para valores mobiliários não cotados:

(i) O critério de valorização dos activos é fixado pela Sociedade Gestora, tendo em conta toda a informação relevante disponível sobre o emitente e o seu presumível valor de realização,

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 24/27

devendo para tal, adoptar critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra, difundidas através de meios de informação especializados;

(ii) Na falta das informações referidas no ponto anterior, deverá a Sociedade Gestora recorrer a modelos de avaliação universalmente aceites e utilizados, baseados na análise fundamental e assentes na metodologia dos fluxos de caixa descontados;

(iii) Tratando-se de valores em processo de admissão à cotação, poderão ser adoptados critérios que tenham por base a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões.

Para outros valores representativos de dívida, emitidos por prazos inferiores a um ano, na falta de preços de mercado, a Entidade Gestora deve proceder à valorização com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação.

Para valores de instrumentos derivados:

(i) deverão ser tidos em conta os preços apurados no mercado em que estes instrumentos são negociados;

(ii) no caso de instrumentos não cotados, deverão ser registados ao justo valor, levando em conta o valor das ofertas de compra e venda difundidas.

Nota 5 – Componentes do Resultado do Fundo

Os componentes do resultado do Fundo (Proveitos) são os seguintes:

Natureza GANHOS DE CAPITAL GANHOS DE JUROS

Mais valias potenciais

Mais valias

efectivas Soma Juros vencidos

Juros decorridos OPERAÇÕES "À VISTA" Acções 58 187 011 16 547 455 74 734 467 - - 1 434 933 1 434 933 Obrigações 101 372 - 101 372 565 106 - 565 106 Direitos 336 065 34 160 370 225 - - -Depósitos - 60 195 1 696 61 891 OPERAÇÕES A PRAZO Cambiais Forwards 3 176 3 176 - -Cotações Futuros - 14 428 248 14 428 248 -Rendimento de títulos Soma

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 25/27

Os componentes do resultado do Fundo (Custos) são os seguintes:

Natureza PERDAS DE CAPITAL JUROS E COMISSÕES SUPORTADOS

Menos valias potenciais Menos valias efectivas Soma Juros vencidos e comissões Juros decorridos Soma OPERAÇÕES "À VISTA" Acções ( 26 334 282) ( 19 113 421) ( 45 447 703) - -Obrigações ( 101 690) ( 240 021) ( 341 711) ( 218 000) ( 218 000) Direitos ( 336 065) 114 872 ( 221 194) - -OPERAÇÕES A PRAZO Cotações Futuros ( 18 000) ( 7 747 363) ( 7 765 363) -COMISSÕES de Gestão - ( 1 893 590) ( 1 893 590) de Depósito - ( 48 554) ( 48 554) de Supervisão - ( 15 847) ( 15 847) de Carteira de títulos - ( 377 454) ( 377 454) de Operações Extrapatrimoniais - ( 211 544) ( 211 544) Outras - ( 2 203) ( 2 203)

Nota 6 – Dívidas de Cobrança Duvidosa

Em 31 de Dezembro de 2009 o Fundo não tem dívidas de cobrança duvidosa.

Nota 7 – Provisões

Em 31 de Dezembro de 2009 o Fundo não possui provisões para Crédito vencido nem para Riscos ou encargos constituídas.

Nota 8 – Dívidas a Terceiros Cobertas por Garantias

À data de 31 de Dezembro de 2009 o Fundo não possui dívidas a terceiros cobertas por garantias.

Nota 9 – Discriminação dos Impostos sobre Mais Valias e Retenções na Fonte

À data de 31 de Dezembro de 2009 os impostos sobre mais-valias e retenções na fonte tem a seguinte decomposição:

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 26/27

Acções 710 273 386 055 1 096 328

Obrigações - 86 777 86 777

Depósitos à Ordem / a Prazo - 15 473 15 473 Futuros de cotações 752 935 - 752 935

Spots 318 - 318

Total 1 463 526 488 304 1 951 831

Imposto a entregar ao Estado 1 565 208 - 1 565 208 Imposto de

mais-valias

Retenções na

Fonte Soma

Nota 10 – Responsabilidades

À data de 31 de Dezembro de 2009 o Fundo não tinha responsabilidades com e de terceiros.

Nota 11 – Exposição ao Risco Cambial

Em 31 de Dezembro de 2009, o Fundo não detinha posições cambiais abertas.

Nota 12 – Exposição ao Risco de Taxa de Juro

À data de 31 de Dezembro de 2009 o Fundo não detinha activos com taxa de juro fixa.

Nota 13 – Cobertura do Risco Cotações

Em 31 de Dezembro de 2009, o Fundo apresenta a seguinte exposição ao risco cotações:

Futuros Opções Acções 128 218 720 8 475 000 - 136 693 720 ACÇÕES E VALORES SIMILARES MONTANTE (EURO) EXTRA-PATRIMONIAIS SALDO

Nota 14 – Perdas Potenciais em Produtos Derivados

No termos do Regulamento da CMVM 21/99, tendo por base princípios de prudência e de adequação à situação concreta de Fundo e tendo em conta alterações substanciais recentes registada na volatilidade dos mercados, para o cálculo da perda potencial máxima que o património do Fundo está exposto, foi utilizado o cálculo do VaR da Bloomberg.

Sempre que um instrumento derivado não existir na Bloomberg é utilizado o seu subjacente como se do instrumento financeiro se tratasse, para análise e cálculo do VaR.

Exemplificando: no caso de futuros de acções, apesar de não existirem cotações históricas para o cálculo do VaR, dado existir uma forte correlação entre o instrumento financeiro derivado e o

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Acções Portugal

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2009 Página 27/27

activo subjacente, é utilizado o activo subjacente como se do instrumento financeiro se tratasse. A correlação entre os dois activos é elevada e é considerado que a volatilidade implícita das taxas de juro do prazo do contrato do futuro, um mês ou mesmo quando três meses, não é materialmente relevante.

Definidos os pressupostos e tendo em atenção para o cálculo do VaR, como mínimos, a detenção da carteira por um período de 30 dias e um intervalo de confiança a 95% e, como máximo, volatilidades a um ano, o cálculo do limite da perda potencial máxima é feito da seguinte forma:

Perdas potenciais no final do exercício Perdas potenciais no final do exercício anterior Carteira sem Derivados 11 749 647 9 453 836 Carteira com Derivados 12 484 329 10 445 983

VaR 6,25% 10,49%

Nota 15 – Custos Imputados

Até 31 de Dezembro de 2009 foram imputados ao Fundo os seguintes custos:

Custos Valor %VLGF Comissão de Gestão Componente Fixa 1 893 590 1,96% Componente Variável - 0,00% Comissão de Depósito 48 554 0,05% Taxa de Supervisão 15 847 0,02% Custos de Auditoria 2 203 0,00% Outros Custos 588 998 0,61% TOTAL 2 549 192 2,63% TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 4,36% 2,02%

Nota 16 – Derrogação dos Princípios Contabilísticos dos Fundos de Investimento Mobiliário

No exercício de 2009 o Fundo não derrogou qualquer dos Princípios contabilísticos aplicáveis aos Fundos de Investimento Mobiliário.

Nota 17 – Comparabilidade das Demonstrações Financeiras

As Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 são comparáveis com as Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008.

Referências

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