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FACULDADE TECSOMA Graduação em Fisioterapia Larissa Borges Xavier

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Academic year: 2021

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FACULDADE TECSOMA

Graduação em Fisioterapia

Larissa Borges Xavier

APLICAÇÃO DA CINESIOTERAPIA NO MEMBRO SUPERIOR EM

UMA PACIENTE SUBMETIDA A QUADRANTECTOMIA: estudo de

caso

Paracatu - MG 2018

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Larissa Borges Xavier

APLICAÇÃO DA CINESIOTERAPIA NO MEMBRO SUPERIOR EM

UMA PACIENTE SUBMETIDA A QUADRANTECTOMIA: estudo de

caso

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia pela Faculdade Tecsoma, Paracatu, MG.

OrientadoraTemática: Profª Msc Michelle Faria Lima Orientadora Metodológica: Profª Msc. Cecilia Maria Dias

Paracatu - MG 2018

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LARISSA BORGES XAVIER

APLICAÇÃO DA CINESIOTERAPIA NO MEMBRO SUPERIOR EM

UMA PACIENTE SUBMETIDA A QUADRANTECTOMIA: estudo de

caso

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia pela Faculdade Tecsoma, Paracatu, MG.

OrientadoraTemática: Profª Msc Michelle Faria Lima Orientadora Metodológica: Profª Msc. Cecilia Maria Dias

Paracatu, _____ de _____________________ de 2018.

Banca Examinadora

_________________________________________________ Prof.ª MSc. Michelle Faria - Faculdade TECSOMA

_________________________________________________ Prof.ª MSc. Cecília Nascimento - Faculdade TECSOMA

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Primeiramente Agradeço a Deus e a Nossa Senhora do Rosário, que me conduziram no caminho certo para chegar até aqui. A minha mãe Ana Paula Mundim por todo apoio e dedicação. Principalmente ao meu pai Wilson Luis Xavier (in memóriam), que sempre sonhou para que eu me formasse e me motivou a não desistir dos meus sonhos e sempre ir atrás para conquista-lós. Dedico esta conquista a vocês que sempre estiveram ao meu lado e sempre sonharam com este dia. Amo vocês.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por me guiar.

Aos meus pais Ana Paula Mundim e Wilson Luis Xavier, que sempre lutaram e não mediram esforços para realizar o meu sonho.

Aos meus avós Maria José Mundim e Evandro Borges, que são minha base e que sempre estiveram ao meu lado nos momentos em que eu mais precisei.

A minha Tia Rejany, pela força e dedicação comigo.

Ao Anderson, por está sempre ao meu lado em todos os momentos me incentivando e me ajudando no que necessário.

A Fisioterapeuta Maria Vicentina e a minha paciente M.A, por todo apoio, ensinamento e dedicação que tiveram comigo.

A minha amiga Lorena pelos conselhos e ensinamentos que me incentivou a crescer como pessoa.

Aos meus amigos do clubinho, João Vitor, Janara, Thaina, que esteve comigo em todos os momentos durante esta caminhada, obrigada por todos os momentos que passamos juntos, aprendemos muitas coisas que só nos fortaleceram e fizeram com chegássemos até aqui.

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“Eu vim até aqui e me recusei a desistir, porque em toda a minha vida eu sempre terminei a corrida”. - Louis Zamperini

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RESUMO

O câncer de mama é uma das neoplasias com maior incidência entre as mulheres. Após a descoberta do câncer de mama é realizado a cirurgia de mastectomia no qual poderá acarretar problemas articulares no membro acometido sendo eles a perda de mobilidade articular, aderências, contraturas e linfedema. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos que a cinesioterapia pode proporcionar a uma paciente com quadrantectomia e esvaziamento axilar, aplicando um protocolo de reabilitação. Ao final do tratamento pode-se analisar os efeitos benéficos para o membro homolateral, reduzindo os efeitos adversos, retornando esta paciente a realizar AVD´S perdidas. Conclui – se que que a cinesioterapia mesmo a curto prazo apresenta efeitos positivos sob o tratamento da quadrantectomia.

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ABSTRACT

The breast cancer is one of the most incidence. After the discovery of breast cancer mastectomy surgery is performed in which it can lead to joint problems in the affected limb, being loss of joint mobility, adhesions, contractures and lymphedema. The objective of this study was to evaluate the effects that kinesiotherapy can provide to a patient with quadrantectomy and axillary emptying, applying a rehabilitation protocol. At the end of the treatment it could be analyze the beneficial effects to the homolateral limb, reducing the adverse effects, returning this patient to perform loss of daily life activities. Concluding it that kinesiotherapy, even in the short term, has positive effects under the treatment of quadrantectomy.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Dados comparativos da avaliação com a goniométria em flexão e extensão

de ombro...30

Tabela 2: Comparação da avaliação com a goniométria em adução e abdução de

ombro ...31

Tabela 3: Comparação da avaliação com a goniométria em rotação interna e externa

de ombro...33

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Anatomia da mama e suas estruturas...18 Figura 2: Comparação da Perimetria do membro superior esquerdo (afetado)...35 Figura 3: Comparação das Atividades de Vida Diária e do quadro álgico antes e

após tratamento cinesioterapeutico...36

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LISTA DE ABREVIATURAS

ADM: Amplitude de Movimento AVD: Atividade de Vida Diária DML: Drenagem Manual Linfática MMSS: Membros Superiores MSD: Membro Superior Direito MSE: Membro Superior Esquerdo PO: Pós-operatório

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 13 2. OBJETIVO ... 15 2.1. Objetivo geral ... 15 2.2. Objetivos específicos ... 15 3. JUSTIFICATIVA ... 16 4. REFERENCIAL TEÓRICO ... 17 4.1. Anatomia da mama ... 17 4.1.1. Câncer de mama ... 18 4.1.2. Fatores predisponentes ... 19 4.1.3. Diagnóstico ... 20

4.2. Tipos de câncer de mama ... 21

4.2.1. Tipos de cirurgia ... 21 4.3 Tratamento fisioterapêutico ... 22 4.3.1. Cinesioterapia ... 24 5. METODOLOGIA ... 28 5.1. Paciente estudado ... 28 5.2. Materiais e métodos ... 28 6 RESULTADOS E DISCURSÃO ... 30 7 CONCLUSÃO ... 39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 40 APÊNDICES ... 48 ANEXOS ... 52

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1. INTRODUÇÃO

O câncer de mama entre as mulheres é uma das neoplasias com maior índice de ocorrência. O Brasil é o principal país com maior frequência nessa neoplasia (GUIRRO; GUIRRO, 2004).

A cirurgia de mastectomia é a retirada total ou parcial da mama, e pode ocasionar à retirada dos gânglios linfáticos da axila (esvaziamento axilar) (CERDEIRA et al., 2014).

Segundo Ferreira e colaboradores (2014), no câncer de mama irá ocorrer uma alteração que modifica o código genético das células tornando-as cancerígenas. Há um crescimento desordenado em relação aos dos tecidos normais e persiste da mesma maneira excessiva, no qual está massa anormal invade o hospedeiro uma vez que o crescimento neoplásico compete com as células de tecidos normais pelos suprimentos de energia.

A maioria dos casos de câncer de mama tem o diagnóstico tardio, o que ocasiona dificuldade para a cura definitiva. Quando os tumores são diagnosticados precocemente, apresentam um tratamento mais significativo (GUIRRO; GUIRRO, 2004).

Segundo Batiston e Santiago (2005) citado por Souza e Meija (2008), o que mais acarreta problemas após a cirurgia mamaria é a perda de amplitude articular do ombro homolateral, devido á estas complicações mostra uma necessidade de encaminhamento para a fisioterapia.

A cinesioterapia nas pacientes com quadrantectomia, através de exercícios e alongamentos para o membro superior (MS) contribui na profilaxia e terapêutica dos sintomas álgicos, sendo um meio preciso para o restabelecimento da função física das estruturas acometidas. Uma vez que o comprometimento funcional e a queixa de dor são comuns no pós-operatório de câncer de mama a cinesioterapia tem um papel fundamental nesta reabilitação (RETT et al., 2012).

Após a cirurgia de quadrantectomia há uma síndrome dolorosa que geralmente está localizada na face anterior do tórax, axila e algumas casos na metade superior

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do braço. A inatividade no pós-operatório prejudica a força muscular, flexibilidade, e a amplitude de movimento de membro homolateral (RETT et al., 2012).

Segundo Cerdeira e colaboradores (2014), a aplicação da cinesioterapia em uma paciente mastectomizada favorece muitas vantagens ao paciente pois restabelece a função física e reinserção laboral, social e funcional.

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2. OBJETIVO

2.1. Objetivo geral

Avaliar os resultados que a cinesioterapia proporciona no tratamento de uma paciente pós remoção do quadrante mamário.

2.2. Objetivos específicos

Verificar as alterações de amplitude de movimento com o uso do goniômetro antes e após tratamento cinesioterápico.

▪ Analisar o grau de dificuldade na realização das atividades de vida diária segundo o questionário DASH antes e depois o tratamento.

▪ Avaliar o grau do quadro álgico antes e após o tratamento.

▪ Verificar o grau de força muscular dos MMSS através da ficha de Oxford.

▪ Avaliar o grau de edema do membro homolatel após a cirurgia de quadrantectomia mediante o tratamento cinesioterapêutico por meio da medição com fita métrica.

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3. JUSTIFICATIVA

Após realizar a cirurgia de quadrantectomia em que pode ocorrer também a remoção dos gânglios axilares (esvaziamento axilar), no qual em muitos casos podem acometer o membro homolateral e assim acarretar a perda das funções do membro superior. O tratamento cinesioterapeutico é de suma importância para recuperar as funções perdidas no membro acometido no qual envolve técnicas utilizadas que são compostos de uma série alongamentos, mobilizações e exercícios, no qual, apresentam a função de ganhar mobilidade articular do ombro, melhorar a força muscular e promover remoção de edema acumulado no interstício.

Desta forma a cinesioterapia promove para a paciente a prevenção das sequelas, retardar o agravo e restaurar a funções acometidas causadas pela cirurgia retornando assim a realizar as atividades de vida diária perdidas.

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4. REFERENCIAL TEÓRICO

4.1. Anatomia da mama

Segundo Brasil (2002), as mamas são órgãos pares, localizados na parede anterior do tórax. Apresentam estruturas glandulares que sustenta o músculo peitoral maior com suporte da segunda costela superiormente, indo inferiormente até a sexta costela. Sua principal função é à secreção do leite. A aréola apresenta uma área circular pigmentada, próximo a 3 cm de diâmetro, que envolve a papila mamária, contendo glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas e glândulas acessórias com miniaturas de ductos que se abrem através do epitélio areolar. A mama contém por volta de 20 lobos mamários e cada um contém sua via de drenagem, que converge para a papila, que situa – se na região central. Na papila mamária há de 15 a 20 orifícios ductais que vão drenar para ductos terminais até o mamilo, que são os lobos mamários.

A mama inerva e tem origem do ramo cutâneo, anterior e lateral do quarto, quinto e sexto nervos torácicos. Os nervos intercostais conduzem as fibras sensitivas para a pele da mama e ramos autônomos levam para os músculos lisos e vasos sanguíneos e a irrigação da mama se origina a vários grandes vasos. A artéria axilar lança um ramo que é a artéria torácica lateral, que percorre toda a borda lateral do músculo peitoral menor, que lança novos ramos, chamados de ramos mamários laterais são responsáveis por nutrir a mama (DUMARD, 2005 apud MAGNO, 2009).

Conforme Melo (2012), além do tecido glandular, tecido conjuntivo e adiposo, a mama é formada por vasos sanguíneos, vasos linfáticos e fibras nervosas.

O ácino é a parte final da “árvore” mamária, onde se alojam as células secretoras de leite, e o lóbulo mamário é o conjunto de ácinos. O resto da mama contém tecido adiposo que varia de acordo com cada característica física e idade de cada mulher (BRASIL, 2002).

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Figura 1: Anatomia da mama e suas estruturas Fonte: Instituto de Oncomastologia

Quando a mama atinge a fase da maturidade tem formato cônica ou pendular, e pode mudar com as características biológicas de cada indivíduo. A base do cone mede de 10 a 12 cm de diâmetro e de 5 a 7 cm de espessura, no qual o tecido mamário se estende até a axila (BLAND; COPELAND III, 2009; MELO, 2012).

4.1.1. Câncer de mama

O câncer de mama é caracterizado pelo crescimento anormal de células originárias de tecidos normais que se alastram rapidamente capaz de matar o hospedeiro por meio do aumento do local, através da capacidade de disseminação para os tecidos vizinhos causando metástase. O ciclo metastático inicia-se com o a mudança de local das células cancerigenas do tumor primitivo, entrando nos vasos sanguíneos e linfáticos e então se juntando-se aos outros tecidos iniciando a proliferação de células neoplásicas, sendo assim liberam o fator de angiogênese tumoral que produz uma neovascularização promovendo a nutrição do tumor metastático (MOURÃO et al., 2008).

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Segundo Gontijo e Ferreira (2014), geralmente o câncer de mama ocorre em mulheres com aproximadamente 50 anos de idade.

Moreira (2009), relata que os tumores malignos disseminam-se por duas vias: Pela via de extensão direta: onde o tumor se desenvolve dentro do tecido de origem, podendo se estender além dos limites do órgão, envolvendo tecidos adjacentes. Pela via de disseminação metastática: onde o tumor se dissemina pela via linfática e por via venosa.

O carcinoma ocupa os gânglios linfáticos, e as células neoplásicas são lançadas pelo fenômeno de embolização e permeação. A propagação é feita para a cadeia axilar, cadeia supraclavicular e cadeia mamaria interna (GUIRRO; GUIRRO, 2004).

A mama é bem suprida com pequenos vasos sanguíneos e linfáticos, de forma que a sua disseminação para fora do sitio de origem na mama é comum, podendo levar a um mau prognostico (GUIRRO; GUIRRO, 2004).

Segundo Moreira (2009), a etiologia do carcinoma mamário é desconhecida, pois ainda não se sabe a causa que possa ser considerada como um fator primário e/ou absoluto para o desencadeamento dessa patologia. Porém se sabe que os riscos do desenvolvimento desta neoplasia se elevam devido a alguns fatores.

4.1.2. Fatores predisponentes

As condições socioeconômicas apresentam possíveis influências para os fatores de risco como: tabagismo, consumo de álcool, hábitos alimentares, obesidade, ocupação e acesso aos serviços de saúde, sendo possíveis causas de uma neoplasia (PENHA et al., 2013).

De acordo com Lauter e colaboradores (2014), os principais fatores de risco em relação ao câncer de mama estão ligados à idade que aumenta com o envelhecimento. Já em mulheres jovens a chance de adquirir o câncer de mama é de 1%, e os fatores endócrinos. O histórico familiar (parentes de primeiro grau como mãe e irmã, menarca precoce, menopausa tardia, idade do primeiro parto após os 30 anos, uso de anticoncepcional hormonal, terapia de reposição hormonal (RH) para

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tratamento dos efeitos da menopausa, exposições a radiações ionizantes em idade inferior a 40 anos, fatores genéticos devido a mutação de genes normais, hormônios esteroides produzidos pelos ovários, o estradiol e a progesterona.

Os fatores de risco tornam - se agressivos quando se juntam. Por isso é necessário um acompanhamento severo, sendo assim é de extrema importância sempre se orientar, saber os riscos, realizar exames clínicos semestrais, auto-exame mensal, mamografia anual e recomendações dietéticas (BIÁZUS et al., 2001 apud MAGNO, 2009).

4.1.3. Diagnóstico

A mamografia tem a função de detecção precoce no rastreamento do câncer de mama, é um método de diagnóstico por imagem das lesões palpáveis e impalpáveis em indivíduos do sexo feminino com idade igual ou superior a 35 anos. Pode ser feito exames complementares como a ultrassonografia. É indicado que seja feito o exame clínico das mamas anualmente, para as mulheres com 40 anos ou mais. Sendo fundamental para o diagnóstico sendo necessário o exame físico e ginecológico para a detecção precoce de um tumor (MOREIRA et al., 2013).

A tomografia computadorizada que é a emissão de pósitrons (TC) e a ressonância magnética (RM) é uma modalidade de imagem, que é utilizado para avaliação de lesões neoplásicas e inflamatórias, incluindo as da mama. A tomografia junto com a ressonância magnética promove um elevado contraste de tecidos moles e assim promove a descoberta de lesões malignas na mama (SILVA et al., 2015).

De acordo Goldman e Ausiello (2009), para um prognostico efetivo é necessário saber o tamanho e ampliação do tumor, se também a acometimento dos gânglios axilares, grau histológico, se o tipo de tumor é invasivo ou não invasivo e se pode virar metástase.

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4.2. Tipos de câncer de mama

Doença de Paget da mama (DPM): apresenta células malignas do epitélio glandular na papila mamária (células de Paget), com surgimento clínico de eritema e lesões descamativas (CIQUEIRA et al., 2015).

Carcinoma Inflamatório: ocorre uma obstrução linfática agregada a uma neoplasia subjacente avançada causando alterações na derme (SILVA, 2008).

Carcinoma lobular: é formado por um crescimento de fila indiana formando um tecido fibroso. É considerado um fator de risco principalmente em mulheres pré-menopausa (SILVA, 2008).

Carcinoma Ductal In Situ: é descrito como um tipo de câncer invasivo, mesmo que não ultrapassam a membrana basal, as células neoplásicas têm proporção de progressão para apresentarem a forma invasiva (HASSAN et al., 2016).

Carcinoma Intraductal e Carcinoma Ductal Invasivo: é uma lesão proliferativa intraductais atípicas com micro – invasão. O carcinoma invasivo apresenta um maior grupo de 75 a 80% deste tipo de carcinoma, sendo um grupo heterogéneo de tumores e não tem histológicas especificas. Podem ser classificados como cirroso, tubular, medular e mucinoso (PEREZ et al., 2013; SILVA, 2008).

Carcinoma Mucinoso ou Colóide: é uma neoplasia glandular rara, maligna. Origina-se nas glândulas sudoríparas ou nas estruturas germinativas (BARREIROS; MATOS; GOULÃO, 2012).

4.2.1. Tipos de cirurgia

Mastectomia Radical: Foi descrita por Halsted, era um método de tratamento escolhido por vários anos, promove a remoção total do tecido mamário, músculo peitoral maior e menor e linfadenectomia axilar completa. Foram comprovados através de alguns estudos que a as cirurgias menos agressivas, preservavam os músculos peitoral maior descrito por Patey e Dyson, ou a mastectomia com preservação dos

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músculos peitorais de ambos os lados, publicada por Madden, é apresentam resultados positivos (GOUVEIA et al., 2008).

Mastectomia radical modificada: seguida da radioterapia, pode gerar complicações físicas, sendo imediatas ou tardias, e assim causando impossibilidades para realizar tais atividades de vida diária e dos papéis da mulher mastectomizadas. Consiste apenas na remoção de tumores com áreas proximais (JAMMAL; MACHADO; RODRIGUES, 2008).

Cirurgia Conservadora: A tumorectomia é a retirada do tumor sem o limiar do tecido circunjacente, sendo feitas em tumores de até um centímetro de diâmetro. A quadrandectomia é a retirada do quadrante ou segmento da glândula mamária, no qual, é detectado o tumor com margens cirúrgicas de tecido normal circunjacente de 2 a 2,5 centímetros, podendo ocorrer a remoção de uma parte do tecido subjacente e fáscia muscular (JAMMAL; MACHADO; RODRIGUES, 2008).

Este tratamento mostra melhores resultados para o bem-estar das pacientes com câncer de mama, porém em alguns casos é necessário a radioterapia e quimioterapia para complementar (CARDOZO; ABUD; MATHEUS, 2008).

4.3. Tratamento fisioterapêutico

Segundo Cerdeira e Colaboradores (2014), após a cirurgia de quadrantectomia, podem ocorrer algumas sequelas como, aderências na parede torácica, que podem gerar complicações pulmonares pós-operatórias, redução da amplitude de movimento (ADM), devido a diminuição do arco de movimento do ombro, no qual, podem ser relacionados a fatores profiláticos do lado envolvido e alterações posturais.

Outras sequelas físicas referidas são a dor, queimação e o ardor. O linfedema acontece devido a remoção dos gânglios linfáticos e pela radioterapia e quimioterapia ocasionando déficit linfático e assim o membro homolateral fica edemaciado (PARRA et al., 2010).

A fisioterapia tem um papel fundamental na reabilitação física destas sequelas, pois tem como proposito retornar à independência funcional e a melhor qualidade de vida possível das pacientes submetidas a cirurgia de mastectomia. É de total

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importância as orientações gerais do tratamento e sobre a realização de exercícios diários, sendo determinado a paciente, aos familiares e acompanhantes, por serem fundamentais no processo de reabilitação (ALMEIDA, 2008).

Segundo Pereira e colaboradores (2005), o tratamento fisioterapêutico tem a funções de controlar a dor no pós- operatório, tratar e previne o linfedema, modificar as alterações posturais, trazer o relaxamento muscular nas estruturas envolvidas, manter a amplitude de movimento do membro superior acometido (o mais próximo de 180° de flexão e abdução da articulação glenoumeral), proporcionar um aspecto integro e uma maleabilidade da cicatriz, prevenindo ou tratando as aderências. O recurso terapêutico utilizado que apresenta grandes benefícios é a cinesioterapia, que consiste na reabilitação através de exercícios e orientações para as atividades de vida diária.

Conforme Almeida (2008), através das condutas fisioterapêuticas são orientados os exercícios de auto- alongamento, exercícios adução e abdução escapular, para diminuir a postura antálgica previamente estabelecida, e de exercícios mais dinâmicos, que são, flexão, extensão, abdução e rotação dos ombros, com a função de ganhar mobilidade articular e amplitude de movimento, sempre trabalhando a paciente de forma global, para que não haja desequilíbrios estáticos, que possam provocar alterações posturais, dor ou desconforto adicional. Esclarecer para paciente de não realizar exercícios excessivos e realizar as condutas diante do espelho a fim da postura ser mantida sempre correta.

Os exercícios devem ser prescritos de forma progressiva, observando a limitação pelos sintomas e individualização de cada paciente. Propor exercícios de amplitude de movimento e de flexibilidade, exercícios com intuito de aprimorar a força muscular e a mobilidade global. Inicialmente são mais recomendados exercícios de baixo nível, por curtos períodos de tempo, realizados várias vezes ao dia. Após ir progredindo e intensificando a cada sessão, os exercícios são individualizados pois cada paciente apresenta formas diferentes de reação a patologia (MAGNO, 2009).

De acordo com Durvalina e Conceição (2011), a fisioterapia é uma das principais escolhas através dos recursos de cinesioterapia no tratamento do linfedema pós-mastectomia, pois consegue melhorar e manter a funcionalidade da circulação linfática, além de prevenir infecções.

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4.3.1. Cinesioterapia

Rett e colaboradores (2012), explicitam que a cinesioterapia nas mulheres submetidas a cirurgia de mastectomia nos membros superiores promove os movimentos ativo-livres de flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e rotação externa dos ombros, isolados ou combinados.

A reeducação da cintura escapular e do membro homolateral é uma necessidade básica na paciente operada de câncer de mama, independente de qual técnica cirúrgica realizada. Seu objetivo principal é restabelecer o mais rapidamente as funções do membro, sendo assim a cinesioterapia atua para alcançar essas funções perdidas respeitando sempre o limite do paciente (JAMMAL; MACHADO; RODRIGUES, 2008).

O tratamento cinesioterapêutico tem o objetivo de colaborar na profilaxia e diminuir os sintomas álgicos, pois é um instrumento importante para a reconstrução física dando maior funcionalidade aos movimentos e retorno a vida social da paciente. Os sintomas principais são a dor e o comprometimento estrutural causada pelo pós-operatório mastectomia total ou parcial (REET et al., 2012).

De acordo Bland (1994), a cinesioterapia feita por meio de exercícios ativos realizados pela paciente é efetiva nas complicações após a cirurgia. Na contração muscular promove um aumento do débito arterial e hiperemia, assim há um melhor retorno da circulação e consequentemente a circulação linfática principalmente em mulheres que não só realizaram a cirurgia de mastectomia mas também de remoção dos gânglios axilares.

A cinesioterapia permite restaurar ou melhorar o desempenho funcional dos segmentos corporais comprometidos. Os programas de atividade física objetivam desenvolver a força e o trofismo muscular, o senso de propriocepção do movimento, resgatar a amplitude do movimento articular e prevenir a imobilidade no leito. Diferentes tipos de exercícios físicos como os exercícios passivos, ativos, ativos assistidos e ativos resistidos, estão disponíveis para serem utilizados em pacientes com câncer de mama, de acordo com a gravidade do déficit funcional (SAMPAIO et al., 2005 apud MAGNO 2009).

Conforme Carvalho (2012), os benefícios da cinesioterapia no tratamento de disfunção do ombro após a cirurgia de quadrantectomia contribui para uma recuperação eficaz na capacidade funcional do ombro, pois em muitos casos as

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pacientes apresentam dificuldades de realizar suas atividades de vida diária como tomar banho, levantar a parte superior do ombro oposto, escovar os dentes, vestir-se, despir-se, devido as dores, aderências e linfedema no membro superior.

Segundo Almeida (2008), relata que a cinesioterapia tanto na cirurgia de mastectomia radical quanto de quadrantectomia, feita de forma ativa recupera os movimentos da cintura escapular e do ombro e reduz as complicações existentes. A aderência cicatricial é a complicação mais constante pois promove uma fixação anormal de tecidos que deveriam deslizar entre si. A mobilização cicatricial na cirurgia de mama é fundamental para que não haja fibrose cicatricial, pode ser feita pela mobilização manual direto da cicatriz, pela mobilização digital transversal.

Devem ser feitos um protocolo de exercícios cinesioterapeuticos, com iniciação de alongamentos leves para o segmento superior acometido e após os exercícios globais. A modalidade dos exercícios dependerá da paciente pois podem ser ativos-assistidos ou ativos e podem incluir o uso de bastões, faixa elástica de fraca e média compressão, polias e bolas suíças (BRASIL, 2002).

O alongamento é uma técnica para ganhar flexibilidade das estruturas moles, sendo assim ao aplicar a cinesioterapia as tarefas de aperfeiçoamentos dos níveis de amplitude de movimento serão alcançados com maior facilidade e apresentara o mínimo de limitações físicas possíveis deixadas pela mastectomia (VAREJÃO; DANTAS; MATSUDO, 2007).

A cirurgia de mastectomia pode prejudicar a função respiratória, devido onde é localizada a aderência cirúrgica, é essencial da ênfase nos exercícios respiratórios e posturais para proporcionar uma melhor ventilação pulmonar (JAMMAL; MACHADO; RODRIGUES, 2008).

Segundo Jerônimo (2013), na reabilitação fisioterapêutica com técnicas de cinesioterapia as pacientes após cirurgia de câncer de mama minimizam as complicações devido a cirurgia contribuindo para reintegrar a mulher nas suas atividades de via diária.

A cinesioterapia facilita a adaptação do lado operado ao resto do corpo, proporcionando o retorno da rotina dessas pacientes e ocorrendo também a aceitação de seu corpo, e por fim auxiliando na prevenção de outras complicações. As pacientes que fazem cinesioterapia diminuem o tempo de recuperação. O fisioterapeuta deve

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incentivar e explicar a paciente sobre seu papel na execução do tratamento no pós-operatório e quais benefícios este tratamento trará para ela (ALMEIDA, 2008).

Segundo Silva e Gardengui (2012), os problemas consequentes de axilar linfadenectomia promovem dor crónica, limitações a ombro amplitude de flexão do movimento, escápula alada, atrofia do torácico músculos e ombro, através da cinesioterapia promove diminuir ou eliminar esses efeitos, assim com objetivo de preservar os nervos peitorais para evitar a atrofia do músculo peitoral maior, aumento na amplitude de movimento e diminuição da dor.

Conforme Corrêa e colaboradores (2014), os exercícios cinesioterapêuticos não podem ultrapassar de 90° de ADM de flexão e abdução de ombro até a retirada dos pontos. Ao passar dessa fase, tem como objetivo de restaurar a amplitude articular de movimento, com os exercícios de cinesioterapia através de alongamento dos músculos da região cervical e da cintura escapular, as mobilizações passivas em todas as dimensões de ombro, cotovelo e os músculos do pescoço, exercícios metabólicos de abrir e fechar as mãos e de elevação dos ombros, evoluindo para exercícios ativo-assistidos e posteriormente exercícios ativo livre, exercícios resistidos isométricos, concêntricos e excêntricos do membro superior. Além dessas técnicas básicas, a fisioterapia pode utilizar de técnica como pompage dos músculos trapézio, peitoral maior e menor.

De acordo com Bertoni e Ferreira (2016), devem começar no membro acometido com movimentos da cintura escapular, promovendo uma variação da pressão dos músculos nesta região, assim promove a ativação do bombeamento linfático cutâneo da parede torácica, de forma diversas, através desses estímulos mecânicos e a pressão na cavidade axilar. A ausência de mobilização do membro lindematoso pode ser evitada, pelo fato que modifica os mecanismos da evacuação da linfa nas vias que existem ou nas anastomoses linfolinfáticas, promovendo a estase linfática e provocando a perpetuação do edema.

Os exercícios são de extrema importância para prevenção do linfedema e se forem começados precocemente ajuda a trabalhar os canais linfáticos colaterais nas regiões de ombros e escápulas, atribuindo o trabalho dos canais lesado+s pela cirurgia (SILVA; GARDENGHI, 2012).

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Através da realização dos exercícios em abdução e adução, irá promover a absorção linfática. Ao realizar Exercícios globais vão proporcionar equilibrar a coluna para evitar desequilíbrios. Assim favorece no processo de cicatrização, previne espasmos, voltar a sensibilidade que foi alterada (BERTONI; FERREIRA, 2016).

As técnicas para a avaliação cinesiofuncional é utilizado a goniometria de flexão extensão e abdução e adução de ombro, gerando severidade nos graus de comprometimento da amplitude de movimento do membro superior homolateral à cirurgia tanto de mastectomia radical ou parcial, baseados na função das atividades da vida diária (AVD’S). Sendo avaliados de 0° a 60° - grau severo, 61° a 120° - grau moderado e 121° a 180° - grau leve ou comprometimento mínimo, a perimetria usa a medida de referência para avaliar o linfedema de 7cm, partindo-se do ponto fixo da prega do cotovelo, sendo 7cm, 14cm e 21cm acima e abaixo desta prega, teste de força muscular é utilizado a escala de Kendal no qual apresenta: 0 a contração muscular está ausente; 1 a contração é percebida sob o dedo do examinador; 2 o movimento é possível quando eliminado o efeito da gravidade; 3 o músculo mobiliza o segmento em toda amplitude articular contra o efeito da gravidade; 4 o músculo executa o movimento contra uma resistência moderada; 5 o músculo executa o movimento contra uma forte resistência, a escala analógica da dor, que é uma avaliação subjetiva da dor que corresponde entre dor ausente e dor insuportável (CORRÊA; SILVA; PAULO, 2014).

Segundo Corrêa e colaboradores (2014), os instrumentos utilizados que são acompanhados pela cinesioterapia são: a physio ball, que é uma bola de borracha para exercitar a mão e proporciona uma contração isométrica do membro homolateral; a bola suíça ajuda a auxiliar o alongamento mantido da cintura escapular e do membro homolateral; o act-roll, um rolo de borracha para a dessensibilização do membro homolateral, os halteres de meio quilo para auxiliar os exercícios concêntrico e excêntrico do membro homolateral e a faixa elástica, que faz uma compressão média para cinesioterapia ativo resistido da cintura escapular e do membro homolateral.

Conforme Rett e colaboradores (2012), no tratamento de pacientes mastectomizadas devem ser indicadas pelo menos 10 sessões de fisioterapia com ênfase na cinesioterapia devido aos benefícios já relatados proporcionando para a paciente melhoras significativas na diminuição da dor e da amplitude de movimento, apesar que um protocolo de tratamento mais longo mostra maiores benefícios.

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5. METODOLOGIA

5.1. Paciente estudado

O paciente que foi escolhido para realização deste trabalho é do sexo feminino, com diagnóstico médico de câncer de mama.

Os critérios de inclusão são pacientes que fizeram cirurgia de mastectomia com remoção apenas de quadratectomia e esvaziamento axilar; idade superior a 40 anos de idade; apenas indivíduos do sexo feminino. Pacientes que aceitarem o termo de consentimento para participarem do tratamento. Os métodos de exclusão são pacientes que fizeram cirurgia de mastectomia radical; pacientes abaixo de 40 anos de idade; pacientes que são do sexo masculino.

O tratamento foi realizado no Centro Municipal de Especialidades (CEMESP) situada na Rua Salgado filho, n° 531 de Cristalina GO, sendo três sessões semanais com duração para cada sessão de 50 minutos, totalizando 11 sessões realizadas.

Segundo IBGE a população estimada para a cidade de Cristalina – GO no ano de 2017 e de 55.347 mil pessoas.

5.2. Materiais e métodos

Segundo Fonseca (2002) citado por Gerhardt e Silveira (2009), esta pesquisa é um estudo quantitativo no qual os resultados da pesquisa podem ser quantificados. Os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa se centra na objetividade, a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros.

Houve aplicação conforme o questionário dasdisfunções do braço, ombro e mão (DASH) que consiste em avaliar sobre o grau de dificuldade no desempenho de atividades diárias, os sintomas da dor e dificuldade ao tocar algum instrumento, cada

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item do questionário tem a pontualidade de 1 a 5 e o escore total varia de 0 (sem disfunção) a 100 (disfunção grave), no qual todas as funções expostas no questionário a paciente realiza. O questionário de Oxforf para avaliar o grau de força muscular do membro afetado por meio de uma escala de 0 a 5, no qual é aplicado uma força externa e a paciente terá que vencer a força aplicada. Foi utilizado o goniômetro de acrílico transparente (CARCI®) com marcações de zero a 360º antes e após para avaliar o grau da angulação do membro afetado. houve a medição com a utilização da fita métrica para avaliar o edema do membro homolateral. A ausculta pulmonar com estetoscópio da marca premium para averiguar a função pulmonar.

O método terapêutico que foi proposto é a cinesioterapia, através deste houve a aplicação de exercícios passivos e ativos no qual foram utilizados equipamentos como bola suíça, bastão, faixa elástica, bola tipo “dente de leite”, com o intuito de proporcionar diminuição das dores musculares, aumento da amplitude dos movimentos e melhora da postura.

Os resultados que foram obtidos para o estudo estarão expostos em tabelas e gráficos para a visualização e entendimento. O programa utilizado será Microsorft Word 2016 e planilha de Excel.

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6 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram realizadas 11 sessões de fisioterapia aplicando o método cinesioterapêutico, nos meses de agosto a setembro de 2017. Sendo que a paciente faltou em 1 sessão, totalizando 10 sessões realizadas. Foram feitas 3 avaliações, a primeira avaliação foi no dia que começou o atendimento, após houve uma reavaliação com 5 sessões realizadas e finalizando no último dia de atendimento com mais uma avaliação. Sendo os resultados apresentados através das tabelas e gráficos a seguir.

Tabela 1 – Dados comparativos da avaliação com a goniometria em flexão e extensão de ombro.

Movimento 1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação

Flexão de Ombro D 150º 170º 170º

Flexão de Ombro E 120º 150º 180º

Extensão de Ombro D 50º 50º 60º

Extensão de Ombro E 30º 45º 50º

Fonte: O autor.

Na tabela 1, através do uso da goniometria pode-se notar que a paciente apresentava amplitude de movimento parcial em ambos os membros com maior acometimento em MSE (afetado). Ao decorrer das sessões houve ganho significativo na ADM, sendo que na primeira avaliação o movimento de flexão do ombro (D) foi de 150° e extensão 50°, já a flexão de ombro (E) apresentou 120° e extensão 30°. Na última sessão o MSD apresentou amplitude de movimento de 170° de flexão e 60° de extensão, o MSE demonstrou 180° de flexão e 50° em extensão, sendo assim o tratamento cinesioterapêutico apresentou eficácia a esta paciente mesmo que a curto prazo.

Concordando com os resultados desta pesquisa Petry et al (2016), aplicou a cinesioterapia como metodo de tratamento proposto, sendo um estudo de caso, realizando 10 sessões, com 60 minutos de duração, onde também obteve ganho de amplitude máxima de flexão e extensão, além de auxiliar na recuperação do membro

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superior sendo responsável também pela maior quantidade de líquido drenado, favorecendo a separação das bordas cirúrgicas, aumentando o processo de cicatrização.

Conforme Buttendorf e colaboradores (2004), relatam que utilizaram a cinesioterapia em uma paciente submetida a cirurgia de quadrantectomia, totalizando 10 sessões de fisioterapia, onde a paciente apresentava 85° de flexão MSE (afetado) e extensão 30°, já na última avaliação mostrou 180° de flexão e extensão 60° com ganho de amplitude total dos segmentos dos movimentos. No qual os resultados coincidem com os mesmos valores da paciente submetida ao estudo.

De acordo com os resultados de Silva e Ognibeni (2010), realizaram um estudo de caso com uma única paciente, com 10 sessões e duração de 50 minutos, sendo realizada a cinesioterapia, onde os resultados referentes foram mensurados através da goniometria para a avaliação do ganho de ADM do membro superior esquerdo (comprometido). Em que na primeira avaliação do MSE foi: flexão de ombro 63° e extensão 30° e na reavaliação a flexão de ombro apresentou 79° e na extensão de ombro 45°. Pode-se notar que com o mesmo tratamento e número de sessões a paciente não obteve muitos ganhos significativos comparados com a paciente deste estudo.

Tabela 2 – Comparação da avaliação com a goniometria em adução e abdução de ombro.

Movimento 1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação

Adução de Ombro D 30º 40º 40º

Adução de Ombro E 20º 30º 35º

Abdução de Ombro D 160º 175º 180º

Abdução de Ombro E 90º 140º 170º

Fonte: O autor.

De acordo com a tabela 2 mostra que na primeira avaliação a adução obteve os seguintes valores em ombro (D) 30°, já em ombro (E) 20° e em abdução do ombro (D) 160° e o ombro (E) 90°. Para ganho de amplitude de movimento foram realizados exercícios ativos de adução e abdução de ombro com intuito de alongar e fortalecer os músculos deltóide, redondo maior e menor, infra-espinhoso, grande dorsal. No qual na última avaliação apresentou os seguintes resultados adução de ombro (D) 40° e

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de ombro (E) 35°, em abdução de ombro (D) apresentou 180° e em ombro (E) 170°, apresentando assim eficácia nos exercícios propostos.

Os resultados da pesquisa de Rett e colaboradores (2013), realizaram um estudo de caso com uma paciente submetida a quadrantecomida, sendo 10 sessões de fisioterapia. No qual a paciente apresentou os seguintes resultados no membro afetado, adução de ombro na primeira avaliação apresentou 35° e abdução de ombro 112° e na última avaliação obteve em adução de ombro 40° e abdução de ombro 140. Onde coincidem os resultados positivos no ganho significativo de adução e abdução de ombro apesar dos valores serem diferentes, onde também foram utilizados no tratamento os exercícios pendulares e ativos-livres de abdução e adução, exercícios ativos com o auxílio de faixas elásticas e halteres.

Já Leites et al (2010), também relatam melhora no seu estudo onde aplicaram a cinesioterapia com 10 pacientes, através de um protocolo com cargas progressivas e exercícios ativos, a mesma forma que o presente estudo apresentou melhorias no ganho de amplitude de movimento, força muscular sem complicações relacionadas ao edema linfático, sendo eficaz nos movimentos do membro afetado, em adução de ombro no qual apresentava 30° e abdução de ombro 125° e no final da avaliação adução de ombro 40° e abdução de ombro 178°.

Conforme Cabello e colaboradores (2004), aplicaram um estudo para avaliar a eficácia de um protocolo de exercícios pré-estabelecidos na recuperação da amplitude de movimento do ombro em mulheres submetidas a quadrantectomia e esvaziamento axilar. Onde observou a recuperação do movimento comparando um grupo de mulheres que praticaram os exercícios com amplitude livre com um grupo que praticaram os mesmos exercícios, porém com amplitude restrita a 90º. Concluíram que, as mulheres que realizaram os exercícios ativos e de alongamento, com amplitude livre desde o primeiro dia de pós-operatório, alcançaram uma boa recuperação da capacidade funcional do ombro sem aumentar.

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Tabela 3 – Comparação da avaliação com a goniometria em rotação interna e externa de ombro.

Movimento 1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação

Rotação Interna de Ombro D 70º 85º 90º

Rotação Interna de Ombro E 40º 65º 85º

Rotação Externa de Ombro D 80º 80º 90º

Rotação Externa de Ombro E 60º 70º 90º

Fonte: O autor.

Após analisar a tabela 3, pode-se observar que através de exercícios ativos com intuito de trabalhar os músculos que realizam rotação interna e externa no qual são eles, Infra-espinhoso, redondo maior e menor, subescapular, peitoral maior, grande dorsal, em que na primeira avaliação mostrou o seguinte resultado no membro afetado: rotação interna de ombro (D) 70° e rotação interna de ombro (E) (afetado), 40°, rotação externa de ombro (D) 80° e rotação externa de ombro (E) 60°. Após o protocolo fisioterapêutico, estes seguimentos apresentaram valores significativos no ganho de ADM, no qual, rotação interna de ombro (D) 90° e a do ombro (E) (afetado), 85°, rotação externa de ombro (D) 90° e a do ombro (E) 90°.

Segundo Rett e colaboradores (2013), antes de iniciar a fisioterapia, os movimentos de flexão, abdução e rotação externa do membro homolateral estavam com amplitude significativamente menor do que o membro contralateral (controle). Após a fisioterapia, o membro homolateral apresentou melhora significativa (p=0,005) de todos os movimentos do ombro rotação interna e externa. E no final das 10 sessões, não foi observada diferença significativa da ADM entre os movimentos de rotação interna e externa do membro homolateral e controle. Sendo que este estudo com o mesmo tratamento proposto não apresentou tantos resultados positivos, diferente do presente estudo pois a paciente apresentou melhora na realização nos eixos desses movimentos.

Esse resultado concorda com o estudo de Sant´Anna et al (2010), onde relatam que a realização dos exercícios para rotação interna e externa, permitiram uma melhor condição funcional do MS acometido, tanto pela manutenção quanto pelo incremento da ADM e força muscular. Além disso percepção da capacidade funcional das

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mulheres, que se sentem aptas à realização das atividades por elas desenvolvidas antes da cirurgia.

Tabela 4 – Comparação de força muscular do MSE (afetado) em relação ao MSD.

Músculos Avaliados 1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação Deltoide D 5 5 5 Deltoide E 3 4 5 Bíceps D 4 5 5 Bíceps E 3 4 4 Tríceps D 4 5 5 Tríceps E 3 4 4 Flexor do Punho D 4 5 5 Flexor do Punho E 2 3 4 Extensor do Punho D 5 5 5 Extensor do Punho E 3 4 4 Fonte: O autor.

Pode-se notar que o MSE (afetado) apresenta força inferior, sendo de 3 graus que é considerado como regular que são movimentos de amplitude normal contra a gravidade, e no MSD apresenta força normal que é mobilidade completa contra resistência acentuada e contra ação da gravidade. Sendo realizado exercícios de resistência muscular localizada e fortalecimento muscular variando carga e intensidade. Em que ao final do tratamento pode-se notar aumento do ganho de força em bíceps, tríceps, flexor e extensor do punho, que apresentavam-se enfraquecidos, conforme demonstra a tabela 4.

Já Silva e Ognibeni (2010), mostram os resultados referentes a força muscular do membro superior esquerdo de uma paciente submetida a mastectomia com realização de 10 sessões de fisioterapia pode-se notar que a maioria dos músculos avaliados permaneceram com grau de força muscular inalterados em comparação entre a avaliação e reavaliação, pela magnitude das complicações que a paciente apresenta durante o tratamento, impedir que o grau de força regrida já é considerado um resultado satisfatório.

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Este resultado concorda com os achados de Sousa e Basqueroto (2015), onde foi realizada fisioterapia com 2 pacientes que realizaram mastectomia, na avaliação da força muscular foi utilizada a escala de Oxford. A comparação de força muscular na avaliação inicial e final das pacientes, no qual apresentaram os seguintes valores a paciente (A) relatou uma redução da dor na região medial de braço e antebraço, a paciente (B) que tinha presença de parestesia, informou uma eliminação da mesma e ambas obtiveram melhora da força muscular onde apresentavam força de grau 3 e após a reavaliação apresentou grau 5 no membro acometido, redução da dor na realização de movimentos e não houve alteração na avaliação postural.

Figura 2 – Comparação da Perimetria do membro superior esquerdo (afetado) Fonte: O autor.

Na figura 2, mostra os dados obtidos através da drenagem linfática manual e os exercícios cinesioterapêuticos com intuito de ativar a circulação, apresentando após a avaliação diminuição da circunferência do MSE (afetado), no qual acima do olecrano houve redução de 4 cm e abaixo do olecrano houve redução de 2 cm após a primeira avaliação.

Já Luz e Lima (2011), aplicaram a técnica de DLM em uma paciente que foi submetida a mastectomia para reduzir o linfedema. Em que as técnicas coincidem com os achados deste trabalho, onde o tratamento proporcionou mais benefícios para

0 5 10 15 20 25 30 35 5 cm Acima do Olécrano 10 cm Acima do Olécrano 15 cm Acima do Olécrano 5 cm Abaixo do Olécrano 10 cm Abaixo do Olécrano 15 cm Abaixo do Olécrano Comp a ra ç ã o da P e rime tr ia no M e mbro A fetad o 1° Avaliação 2° Avaliação 3° Avaliação

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a paciente e prevenção de recidivas é a DLM que promove manobras rítmicas e lentas, envolvendo a superfície da pele e seguem a anatomia do sistema linfático, assim drena o excesso de liquido no interstício.

O estudo de Nagata e Marques (2015), aplicou-se a mesma técnica do presente estudo, no qual realizou a DLM associada ao exercício cinesioterápico com 2 pacientes onde foram realizadas 16 sessões com intervalo de tempo de 3 a 5 dias com duração de 50 minutos por 2 meses. Seu estudo mostrou resultados semelhantes ao estudo proposto onde apurou que houve eficácia do método por ambas as pacientes, pois ocorreu redução da circunferência do membro, diminuição de sensação de peso e tensão na região do ombro, ausência de parestesia, dor e melhora na ADM.

Conforme Pinheiro, Godoy e Sunemi (2015), descreveram que também obtiverão resultados positivos através da aplicação da DLM, onde foi realizado 3 vezes na semana por 12 sessões com duração de 45 minutos, com 10 pacientes, mostrando uma diminuição de linfedema em 24% das pacientes e 20% delas relataram aumento na motivação por obter um sucesso maior ao tratamento. Diante destes demonstra que as técnicas tanto associadas quanto isoladas obtêm resultado na diminuição do linfedema mesmo que a curto prazo.

Figura 3 – Comparação das Atividades de Vida Diária e do quadro Álgico antes e após tratamento cinesioterapeutico. Fonte: O autor. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

AVD'S Instrumento tocado

A v a li a ç ã o das A V D ´S S e gu nd o o Q u es tion ár io DA S H Antes Após

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Na figura 3, demonstra as AVD´S realizadas pela paciente onde foi aplicado o questionário DAHS que consiste em 30 questões que indicam sobre o grau de dificuldade no desempenho de atividades diárias no cotidiano e sobre os sintomas da dor, fraqueza, rigidez e parestesia e também se apresenta dificuldade ao tocar algum instrumento no qual a paciente do presente estudo toca violão e apresentava grau de dificuldade elevada para tocar seu instrumento, no qual, antes da cirurgia de mastectomia não apresentava. Pode-se observar que através do tratamento cinesioterapêutico houve uma melhora significativa para realizar as atividades propostas pelo questionário que não eram capazes de ser realizadas tão facilmente.

Segundo Rett e colaboradores (2013), mostram que foram selecionadas 10 mulheres, com 10 sessões de fisioterapia, sendo submetidas à (70%) mastectomia radical e três (30%) à quadrandectomia, e utilizando o questionário DAHS para método de avaliação de AVD’S. Quando investigado quais sintomas interferiram na capacidade de realizar atividades mostraram forte correlação entre limitação da ADM, linfedema, dor e os escores do DASH. No qual após o tratamento apresentou entre essas mulheres maior funcionalidade para realizar as atividades perdidas e redução do quadro álgico que ocasiona limitação do membro comprometido.

Conforme Bocatto et al (2014), empregaram o questionário DAHS para mensurar o impacto da funcionalidade em membros superiores de mulheres que passaram por cirurgia de mastectomia ou quadrantectomia. Em que realizaram com dois grupos o grupo 1, apresentou média 7,5 e o grupo 2 mostrou média 28,5. Ambos tiveram a média do questionário DASH baixa, indicando que não houve comprometimento na funcionalidade de membros superiores nos dois grupos, ou seja, os grupos apresentaram características semelhantes na capacidade funcional dos membros superiores. Já neste estudo mostra que após a cirurgia de mastectomia não prejudicou as AVD’S nos dois grupos, em contrapartida o estudo realizado com a paciente submetida houve complicações nas AVD’S em que após o tratamento com a cinesioterapia apresentou melhora na capacidade funcional.

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Figura 4 – Avaliação do Quadro álgico antes e após o tratamento cinesioterapêutico. Fonte: O autor

A figura 4 mostra a avaliação do quadro da dor no qual foi possível perceber que antes da fisioterapia a dor apresentava uma relevância alta. Através das condutas cinesioterapêuticas proporcionou benefícios para redução da dor em que na última avaliação o quadro álgico apresenta-se em menor porcentagem.

De acordo com Rett e colaboradores (2012), foi realizado a cinesioterapia com 39 pacientes, no qual, verificou-se redução da intensidade de dor quando comparada com a primeira e a decima sessão (p = 0,033). Pode-se observar aumento significativo da ADM e diminuição significativa do índice de avaliação da dor (PRI) total e número de palavras escolhidas (NWC) quando comparado o início com a 10ª sessão e início e 20ª sessão. Todas as categorias do PRI diminuíram significativamente após a 10ª e 20ª sessão, exceto a afetiva. Em que os achados correspondem ao da paciente do presente estudo.

Já no estudo de Ferreira et al (2014), realizou o estudo com 30 mulheres que realizaram a cirurgia de mastectomia. Foi possível verificar que, para 46,7% mulheres, o início do quadro álgico ocorreu após a cirurgia da mama e 23,3% mulheres após a radioterapia, destacando-se que, para 56,7%, a sensação dolorosa é diária e para 40% ela é constante. Observa-se que não há predominância de horário para a ocorrência da dor, mas, para aquelas que apresentam um padrão mais constante (40%), a dor ocorre mais frequentemente à tarde e à noite.

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Antes Depois A v a li a ç ã o do Qu a dro Á lgic o A n tes e A p ó s o T ratam ent o Primeira Avaliação Segunda Avaliação

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7 CONCLUSÃO

Conclui-se que a cinesioterapia aplicada em pacientes que realizaram cirurgia de quadrantectoma, possui resultados positivos pois promove a prevenção de complicações e restauram as funções que estavam comprometidas, retornando assim estas pacientes às atividades de vida diária mais rapidamente. No qual foi possível obter resultados benéficos em todos os objetivos propostos para o membro acometido retornando assim as AVD’S não realizadas.

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