• Nenhum resultado encontrado

Inovação tecnológica e sua função social

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Inovação tecnológica e sua função social"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SUA FUNÇÃO SOCIAL

LIMA, Joelma dos Santos1*; RUZENE, Denise Santos2; SILVA, Daniel Pereira3

1 Programa de Pós-Graduação em Ciência da Propriedade Intelectual, Universidade Federal de Sergipe 2 Departamento de Engenharia Química, Universidade Federal de Sergipe

3 Departamento de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Sergipe

* email: joelmaslima65@gmail.com

Resumo: A presente pesquisa se limita a tecer sobre a inovação tecnológica e sua função

social, permitindo cogitar-se sobre a importância dada à função social quando há inovação tecnológica, em respeito aos interesses e benefícios da sociedade. De forma direta ou indireta a tecnologia está adentrando em diversos espaços da sociedade. Essa ampliação tem fomentado o desenvolvimento de pesquisas no âmbito do uso da tecnologia, seja na educação, na indústria, no meio ambiente, na saúde, etc., buscando evidenciar os benefícios e o uso. Apresenta-se neste artigo alguns conceitos de tecnologia e inovação tecnológica, analisando como objetivo a função social da inovação tecnológica, partindo da premissa inicial que as tecnologias são instrumentos de pensamentos que se inserem no processo social em função de suas características e funcionalidades. A abordagem metodológica foi a pesquisa qualitativa de natureza interpretativa e dedutiva. No campo do método de procedimento utiliza-se a técnica documental indireta, a exemplo da bibliográfica, legislação, artigo científico e internet.

Palavras-chave: Função social, Tecnologia, Inovação tecnológica.

1. INTRODUÇÃO

A tecnologia tem se mostrado como a principal razão de desenvolvimento e progresso de uma sociedade. No paradigma da vertente econômica dos nossos dias, a tecnologia se apresenta como um bem da sociedade e, em conjunto com o conhecimento, vem assumindo como uma maneira para a comunhão de padrões aos mais infinitos e diversos objetos, tornando-se o

(2)

segredo para o progresso econômico e social de uma localidade, bem como para o êxito específico.

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), situam-se solidamente disseminadas no nosso dia-a-dia de tal maneira que podemos confirmar que existe um entrelaçamento entre pessoas e tecnologias que se solidifica nas ações que juntos desenvolvem. Há pesquisas que indicam para um elevado aumento significativo do acesso à tecnologia de informação e comunicação na sociedade brasileira (CGI, 2009; WAISELFISZ, 2007; GALPERIN e MARISCAL, 2004).

Em um meio configurado e descrito, acrescentado, pela diversidade e qualidade do aprendizado e pelo ingresso a informação, principalmente, faz-se primordial compreender de que forma a inovação tecnológica pode ter reflexões intangíveis e tangíveis na sociedade e nas organizações privadas e públicas.

A inovação tecnológica pode ser compreendida como o valor que uma estrutura pública ou privada tem em produzir novas ideias, modificar esforços em matérias comercializáveis e visualizar oportunidades, agregando ligar a inovação tecnológica com o ato de gerar ganhos e valores, sempre quase, voltada à questão financeira.

A terminologia inovação está relacionada ao ato de fazer algo novo e ao ato de inovar. Assim, em um mundo globalizado em que a cadeia da etapa de mudança é significativamente presente, pois a inovação tecnológica figura no círculo de análises de diversas espécies, a inovação além de ser discutida em diversos meios da sociedade é, em muitas das vezes, tratada sem o devido cuidado conceitual.

Uma das importâncias dimensional na qual a terminologia inovação surge com maior frequência seria a relacionada a processos intensivos em conhecimento ou à produção de novos produtos. Esta importância de dimensão guarda relação com os desenvolvimentos tecnológicos e científicos, razão pela qual se utiliza ou se apropria do termo Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).

Não seria de alvitre raciocinar que a inovação tecnológica seria como um jogo em que os resultados são a priori conhecidos ou até mesmo como um processo estático. Pelo contrário, refere-se a um processo incerto, bastante dinâmico, socialmente construído e que geralmente envolve-se em grandes controvérsias, ou seja, a controvérsia faz parte da inovação, ou mesmo por definição, se trata de algo novo.

Tem-se percebido que bastante se tem cogitado e tratado sobre inovação tecnológica nos meios de comunicações, a exemplo da mídia, dos meios empresariais, dos meios acadêmicos, etc. Incentivos estão sendo produzidos com o objetivo de apoiar a produção de inovações

(3)

tecnológicas. Todavia, parece que muito pouco se tem trabalhado para disseminar reflexões sobre questões pontuais que envolvem inovação, tecnologia e ciência.

Diante dessa realidade, questiona-se se os interessados que se encontram engajados no processo de produção de inovações tecnológicas têm estado apreensivo com as problemáticas sociais do desenvolvimento tecnológico e científico, voltado à função social para a qual a inovação tecnológica foi desenvolvida.

Desta forma, o objetivo do presente trabalho é analisar e discutir a função social no contexto da inovação tecnológica, contribuindo assim, com a temática. Outrossim, cabe ressaltar que o tema em questão já fora objeto de estudo de inúmeros doutrinadores e sob óticas diversas, face ao destaque da função social nos inventos tecnológicos.

2. TECNOLOGIA

A definição de tecnologia é objeto de estudo por dezenas de diferentes autores (LEVY, 1993; LATOUR, 1987; BUNGE, 1980; MARX, 1980; dentre outros). Genericamente o sentido da terminologia tecnologia corresponde ao conhecimento de técnicas, ferramentas, sistemas de produção de objetos e de métodos, bem como de uso.

Para Oliveira (2001) o sentido de tecnologia corresponde aos arranjos materiais e sociais que envolvem processos físicos e organizacionais, referidos ao conhecimento científico aplicável.

Derivada do grego téchné (arte ou ofício) e logia (estudo de) é uma área de descoberta em que as pessoas tratam do uso de ferramentas, da produção e da invenção, processos e artefatos, numa ação que tem por objetivo obter alguma espécie de benefício em grupo ou individual.

Há registros que demostram que a produção de tecnologia e o uso remete-se a tempos pré-históricos e alguns teóricos como Tomasello (2003), Vygotsky (1998), e Leakey (1997) propagam que é justamente a capacidade nossa de inovação tecnológica, que facilitou nossa evolução em termos de espécie para tornar-nos a espécie única dominante do planeta.

Independente das abordagens antropológicas e das colocações sobre a questão da evolução da nossa espécie humana, é clara e evidente que a tecnologia sempre ocupou um lugar de destaque na construção da civilização (ELIAS, 1993).

Outrossim, desde a invenção dos primeiros artefatos de caça à produção em massa de produtos industrializados, a tecnologia foi um elemento de destaque em propulsar o desenvolvimento humano enquanto espécie. Vivemos em um mundo globalizado em que a

(4)

tecnologia se apresenta e representa como a maneira de vida da coletividade do nosso tempo, na qual a cibernética, os sistemas de automação, da engenharia genética, da computação eletrônica, são assuntos dos interesses da comunidade tecnológica que nos cativa dia-a-dia. Portanto, a razão de haver a carência de analisar sobre a função social da tecnologia, inclusive quando há inovação desta, é de tamanha importância. Deste modo, para Bazzo et al. (2003) a imagem tradicional ou comum da tecnologia é que ela de forma contínua traz como resultado a reflexão nos artefatos tecnológicos, isto é, nos artefatos industriais de cunho material (máquinas), com regras fixas, interligadas à tecnologia num olhar tradicional ou aplicada às normas das ciências nas questões físico-químicas.

Dentro deste contexto, conclui-se que a tecnologia é reduzida à ciência e que é embasada pela visão filosófica do positivismo lógico tradição acadêmica importante, para o qual são valorativamente neutra as teorias científicas

Sabemos que os cientistas não respondem pela aplicação da ciência (tecnologia), porém tal responsabilidade poderia recair sobre àqueles que se utilizam da tecnologia, ou seja, da ciência aplicada. Diante dessa visão, contribuiu para alicerçar o pensamento de que se a ciência é neutra, então os resultados de sua utilização, também o são.

Segundo Luján e Cerezo (2004), se a tecnologia é uma ciência aplicada, então estes entendem que a aplicação da ciência seja posterior a aquisição de um estudo seguro sobre seus reais efeitos, ou seja, a tecnologia aplicada se perfaz sob a proteção do estudo teórico.

Possibilidades existem poucas de levantarem desagradáveis surpresas, já que o conhecimento prévio científico é uma das ferramentas mais eficaz para controlar as consequências de uma má tecnologia aplicada, posto que não se trata de um equívoco e processo defeituoso de ensaio e sim de uma atuação interventiva no mundo, seja ele globalizado ou não, baseando-se no método da experiência própria da ciência atual e moderna, bem como no conhecimento da teoria.

A tecnologia, desde os primórdios e por muito tempo, foi considerada, ingenuamente, neutra. Entretanto, a partir do movimento lúdico em relação à tecnologia, o modo ingênuo de como a tecnologia era vista começava a ser discutida, questionada, ou seja, se deu conta de que a ciência não era neutra, que apesar de algumas serem utilizadas para o benefício dos seres humanos, existiam outras ciências que eram prejudiciais.

Miranda (2002) entende que a tecnologia da era moderna não deve ser aceita como sum simples estudo da técnica, devendo ser representada além que isso, pois, se originou, a partir do renascimento, quando a ciência havia se unido à técnica, com o objetivo de promover a junção entre o fazer e o saber (prática e teoria). Segundo ainda esta autora, a tecnologia é

(5)

resultado do elo entre a técnica e a ciência, a qual resultou na razão instrumental, como no referendar da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt. (MIRANDA, 2002).

Para Habermas (1980), essa aliança permitiu o atuar sob a razão com relação aos objetivos, conforme pontua a serviço do poder econômico e político da sociedade alicerçada na maneira de desenvolvimento capitalista (séc. XVIII) que possui como base propulsora a lucratividade, originada da expropriação da produção e da natureza.

Portanto, se anteriormente o caráter contemplativo estava na razão, com o surgimento da modernidade, ela se apresenta como instrumental; sendo nesse viés que deve ser analisada a tecnologia da era moderna, não podendo ser pensada à margem apenas como será a produção, conforme Miranda (2002, apud MARX, 1980).

Portanto, as tecnologias seriam signos na medida que possibilitem organizar e estruturar a ação humana, constituindo-se simultaneamente, produtores da cultura e produtos, numa dialética entre sociedade, pessoas, cultura e tecnologia, refletindo na construção de novos conhecimentos que poderão propiciar à criação de outras tecnologias e assim sucessivamente num processo fortemente dialético e recursivo ascendente.

2.1. Inovação tecnológica e função social

Não há dúvidas que a tecnologia afeta nossa sociedade nos variados sistemas sociais que compõem a civilização (CASTELL, 2008; BUNGE 1998; 1980). Segundo Bunge (1999) uma inovação técnica age sobre a sociedade indiretamente ou direta, mas a intensidade do impacto social depende de diversos outros fatores como utilidade, originalidade, facilidade de uso, custo, nível educacional da população e capacidade aquisitiva.

As inovações tecnológicas podem modificar a maneira de vida e por consequente a cultura de um sistema social. Razão pela qual, toda inovação tecnológica é precedida de expectativas e de debates, algumas das quais se transformam apenas em mitos e outras se concretizam. Assim, há vários conceitos de inovação tecnológica deparadas na arte literária, a exemplo, dos conceitos achados nos manuais de Oslo (1996) e de Frascati (1993) da OECD (1996). Todavia, o conceito utilizado por Sánchez e Paula (2001) – inovação tecnológica é o início de uma tecnologia na prática social – assemelha abundantemente apropriada e oportuna na atualidade. Para estes estudiosos, compreende-se por início de uma tecnologia na prática social o uso pelo agrupamento de seres – ou por segmentos desse agrupamento – de uma novidade em tecnologia, seja com objetivos sociais ou econômicos. Este conceito, que para alguns pode se apresentar bastante incompleta e simples, ampliando algumas razões que alicerçam.

(6)

Há elementos que possui importância a ser distinguido, literalmente, por Sánchez e Paula (2001), vejamos:

1. Inovação é uma combinação de necessidades sociais e/ou demandas de mercado com os meios científicos e tecnológicos para resolvê-las; dessa forma, para realizá-la, concorrem atividades científicas, tecnológicas, produtivas, de distribuição, financeiras e comerciais; 2. O processo de inovação não está circunscrito ao uso de resultados de caráter técnico-material,

mas inclui também a introdução daqueles resultados da esfera das ciências sociais que culminam em recomendações ou prescrições de caráter organizacional, aplicáveis à gestão nos processos de produção de bens e serviços, assim como aqueles conhecimentos, métodos e procedimentos novos – ou assimilados e adaptados às condições próprias do país ou região – que contribuem para a melhoria de condições sociais tais como saúde e educação, entre outros;

3. Para uma tecnologia desenvolver-se com possibilidades de entrar num processo inovativo, devem conjugar-se três fatores:

a) o reconhecimento de uma necessidade social – expressa pela demanda do mercado ou pelo reconhecimento de uma carência social importante que o Estado ou outros segmentos se dispõem a enfrentar;

b) a presença de adequadas capacidades científicas e tecnológicas; c) suficiente apoio financeiro.

Portanto, dar a entender que, após ter desenvolvido e comprovado seu funcionamento conforme as regras demonstradas, a tecnologia poderá ser abduzida na prática social, isto é, vir a ser uma inovação, caso: seja alvo de transferência; responda as carências dos usuários; e que os usuários da tecnologia possuam obter recursos materiais, econômicos suficientes e responda as carências dos usuários; para sua efetiva exploração dos recursos humanos. (SÁNCHEZ e SOUZA PAULA, 2001).

Assim, a inovação tecnológica é simultaneamente um processo de interatividade e cumulatividade. É um processo interativo pelo envolvimento contínuo de diversos atores/instituições com funções diferentes – P&D, distribuidores, engenharia, comercializadores, normalização, produtores, usuários, qualidade total e serviços pós-venda entre outros e cumulativo. Essa peculiaridade da inovação pontua que as performances econômicas causam de forma considerável os processos inovativos. As organizações, por sua própria razão, agridem o envolvimento entre seus hábitos e as pessoas, os quais absorvem em parte os conhecimentos cumulativos.

(7)

Por outra banda, os arranjos são requisitos de suma importância para a aprendizagem, e tornar viáveis os processos recíprocos de conhecimento e potencial tecnológico entre os diferentes atores. Portanto, para a realização das inovações são precisas combinações institucionais exclusivas englobando uma série de habilidades, de instituições, com diferentes atores que muitas vezes apresentam objetivos antagônicos e de competências.

Na habilitação tecnológica para o novo – uma das funções desenvolvidas pelas pessoas jurídicas públicas de pesquisa e pelas universidades – a competição é unir transferência de tecnologia e os processos de inovação tecnológica, com a aptidão dos auxílios humanos, procurando incrementar seus resultados.

Portanto, se faz pertinente que existam novas combinações de incorporação com a coletividade e que se estabeleçam ações planejadas de forma sintonizadas com a nova realidade de competição, isto, sem deixar de vislumbrar a importância de verificar os impactos ambientais, econômicos e sociais das geradas tecnologias.

Deste modo, e dentro deste contexto, vale salientar que a expressão função social pressupõe o respeito aos interesses públicos, no exercício privado de algum direito. A função social ao se afastar das concepções individualistas, como princípio, propõe o equilíbrio dos interesses particular e público e a harmonização.

Segundo Miranda (2002), de acordo com a análise dos frankfurtianos, é preciso guiar a racionalidade do pensar para uma liberdade do indivíduo, e não para uma submissão escrava, como sugere a teoria da razão instrumental, bem como guiar a racionalidade do pensar, com uma ciência independente, que nos tempos atuais se tornou submissa da tecnologia, para reconceituar qual a função social da técnica, da ciência e da tecnologia.

Ressalta-se que, na Constituição Federal há disposição que assegura ao inventor de patentes, monopólio temporário para a sua utilização, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, ou seja, o artigo 5º, inciso XXIX, literalmente, dispõe que: a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País; a mesma Lei Magna também determina que a propriedade deve atender à sua função social (artigo 5º, inciso XXIII). Em suma, o direito à propriedade sobre à invenção tecnológica encontra-se ordinariamente subordinado a sua função social, ou seja, a sua utilidade ou serventia para a sociedade.

(8)

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Depreende-se da referida pesquisa que o instituto da inovação tecnológica remonta desde a antiguidade, tendo, todavia, evoluído com o passar dos tempos. Tal progresso ocorreu face à importância natural de obter novas tecnologias. Nesta vereda, tem-se que o instituto da inovação tecnológica, deverá buscar, sempre, o cumprimento de sua função social quando da invenção tecnológica em rol do interesse individual, mas sobretudo da sociedade.

Agradecimentos

Os autores agradecem ao apoio do CNPq, CAPES e FAPITEC/SE, bem como dos Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/UFS), ao Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI/UFS), e à Extensão (PIBIX/UFS) da Universidade Federal de Sergipe.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAZZO, W. A.; LINSINGEN, I. V.; PEREIRA, L. T. V. Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade. Mari, Espanha: OEI (Organização dos Estados Ibero-americanos), 2003.

BRASIL. Constituição Federal do Brasil de 1988. Disponível em: <http:// http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acessado em 18 setembro de 2015.

BUNGE, M. Ciência e Desenvolvimento. São Paulo: Ed. Universidade de São Paulo, 1980. BUNGE, M. Sociologia de La Ciência. Bs. As.: Editora Sudamericana, 1998.

BUNGE, M. Sistemas Sociales y Filosofia. Bs. As.: Editora Sudamericana, 1999. CASTELL, M. A Sociedade em Rede v.1. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2008. Ed. 11 CGI. Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil: TIC Domicílios e TIC Empresas 2008 [coordenação executiva e editorial/ executive and editorial coordination, Alexandre F. Barbosa; tradução/ translation Karen Brito]. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2009.

ELIAS, N. O PROCESSO CIVILIZADOR V. 2: formação do estado e civilização. Rio de Janeiro, Editora Zahar, 1993.

GALPERIN, H.; MARISCAL, J. Digital Poverty: Latin American and Caribbean Perspectives. REDIS-DIRSI, 2004.

(9)

LATOUR, B., Science in Action, Cambridge, Harvard University Press, 1987. LEAKEY, H. A Origem da Espécie Humana. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

LEVY, P. Tecnologias da Inteligência: O futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.

LUJÁN, J.L. e CEREZO, J.A.L. De la promoción à la regulación. El conhecimento científico en las políticas públicas de Ciencia e Tecnología. In: LUJÁN, J.L. e ECHEVERRÍA, J. Gobernar los Riesgos: ciencia y valores en la sociedad del riesgo. Madrid: Biblioteca Nueva – OEI, 2004.

MARX, K. —. Capital y tecnología: manuscritos inéditos de 1861- 1863. México, D. F.: Editorial Terra Nova, 1980.

MIRANDA, A. L. Da natureza da tecnologia: uma análise filosófica sobre as dimensões ontológica, epistemológica e axiológica da tecnologia moderna. 2002. 161f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia) - Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, Curitiba. OECD. Manual de Frascati. Medición de las actividades científicas y tecnológicas., Cuarta Edición, 1993, Paris.

OECD. Oslo Manual. Guide for data collection on technological innovation. Second edition, 1996, Paris.

OLIVEIRA, M.R.S. Do mito da tecnologia ao paradigma tecnológico; a mediação tecnológica nas práticas didático-pedagógicas. Revista Brasileira de Educação. Set/Out/Nov/Dez Nº 18 p.101-107, 2001.

SÁNCHEZ, T.W.S; SOUZA PAULA, M.C. Desafios institucionais para o setor de ciência e tecnologia: o sistema nacional de ciência e inovação tecnológica. Parcerias Estratégicas: Estratégias para ciência, tecnologia e inovação. Ministério da Ciência & Tecnologia, N. 13, dezembro de 2001.

TOMASELLO, M. Origens Culturais da Aquisição do Conhecimento Humano. São Paulo: Marins Fontes, 2003 (Coleção Tópicos).

VYGOTSKY, L. S Formação Social da Mente. 6º Edição.- São Paulo: Martins Fontes, 1998. WAISELFISZ, J. Mapa das desigualdades digitais no Brasil. Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana, RITLA, 2007.

(10)

TECHNOLOGICAL INNOVATION AND ITS SOCIAL FUNCTION

LIMA, Joelma dos Santos1*; RUZENE, Denise Santos2; SILVA, Daniel Pereira3

1 Programa de Pós-Graduação em Ciência da Propriedade Intelectual, Universidade Federal de Sergipe 2 Departamento de Engenharia Química, Universidade Federal de Sergipe

3 Departamento de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Sergipe

* email: joelmaslima65@gmail.com

Abstract: This research is limited to weave on technological innovation and its social function,

allowing you to think about the importance given to the social function when there is technological innovation, respect the interests and benefits of society. Directly or indirectly technology is stepping into many areas of society. This expansion has fostered the development of research in the context of the use of technology, whether in education, industry, environment, health etc., to disclosing the benefits and use. We present here some concepts of technology and technological innovation, aimed at analyzing the social function of technological innovation, based on the initial assumption that technologies are tools of thoughts which fall within the social process in terms of its features and functionalities. The methodological approach was qualitative research interpretative and deductive nature. In the procedure method of field is used to indirectly documentary technique, such as the literature, law, science and internet article.

Referências

Documentos relacionados

  Directrizes para planeamento, gestão e monitorização   Perspectivas do público e autoridades das questões.

O Departamento Municipal de Trânsito da Prefeitura Municipal de PAULO AFONSO e Autoridade de Trânsito deste Município, com fulcro no artigo 281 e 282 do Código de Trânsito

São essenciais para o estudo das redes sociais, pois através de sua variação que surgem alterações nas estruturas dos grupos.. Para Aguiar (2006) redes sociais e sistemas

07 Clayton Clayton Augusto de Freitas 01

O presente artigo tem como pretensão trazer para a discussão o paradigma da convivência com o semiárido sob as lentes dos seus antecedentes his- tóricos, o Fórum Pernambucano

poucos estudos definiram a diferença entre dois testes que seria considerada clinicamente importante para os pacientes, o presente estudo teve como objetivo avaliar os TC6M de

A atribuição de incentivos financeiros à equipa multiprofissional depende da concretização dos critérios para atribuição das unidades contratualizadas (UC) referentes às

A  Loja  deve  ter,  no  mínimo,  três  reuniões  mensais:  1  (uma)  de  Loja  Aberta  ‐  ritualística;  1  (uma)  de  Administração  ‐  para  assuntos