The Economic Consequences of Cognitive
Dissonance
George A. Akerlof e William T. Dickens
Vittorio Leite
PET - Economia UnB
Sobre os autores
Contextualização O Modelo Aplicações
George Arthur Akerlof
William Dickens
Bacharelado em Economia (1962) - Yale University
Ph.D. em Economia (1966) - Massachussetts Institute of Tech-nology (M.I.T.)
Obra mais conhecida: The Market for Lemons: Quality Uncertainty and the Market Mechanism
Fala dos problemas de assimetria de informação. Paper pelo qual ganhou o prêmio Nobel em 2001
Sobre os autores
Contextualização O Modelo Aplicações
George Arthur Akerlof
William Dickens
Bacharelado em Estudos Sociais (1976) - Bard College Ph.D. em Economia (1981) - M.I.T.
Análise Clássica Racional X ’Economia Comportamental’
Teoria da Dissonância Cognitiva
De acordo com a teoria da dissonância cognitiva de Festinger (1957), um indivíduo passa por um conflito no seu processo de tomada de decisão e dissonância depois quando pelo menos dois elementos cognitivos não são coerentes. Em outras palavras, quando uma pessoa possui uma opinião ou um comportamento que não condiz com o que pensa de si, das suas opiniões ou
Sobre os autores Contextualização O Modelo Aplicações Abordagem Psicológica Premissas Básicas Alguns Exemplos
1) As pessoas não só têm preferências sobre o cenário de mundo, mas também sobre suas crenças no que diz respeito ao cenário de mundo
2) Pessoas têm controle sobre suas crenças
3) As escolhas, uma vez feitas, permanecem durante algum tempo
Muitos trabalhadores de lugares perigosos são negligentes quanto aos perigos envolvidos no trabalho
Importante mencionar que não são todas as relações econômicas se pautam nessa falha, mas é importante estudá-la, pois tem implicações em diversos âmbitos econômicos
Sobre os autores Contextualização O Modelo Aplicações Abordagem Psicológica Premissas Básicas Alguns Exemplos
Advém do fato de todos se verem como ’smart, nice people’ Apostadores de cavalos foram entrevistados com relação a chance de seus cavalos ganharem, alguns antes e outros depois de faze-rem suas apostas. Os ’pós-apostadores’ consideravam as chan-ces bem maiores
Pediu-se a estudantes, após assistirem uma entrevista de um colega, que dissessem-no que ele tinha sido desonesto e raso. Após isso, eles começaram a pensar menos do indivíduo Programas de dieta que foram igualmente efetivos no curto prazo, mas um deles exigia mais esforço. As mulheres que participaram do programa de menor esforço apresentaram aumento de peso
Trabalhadores (alguns com Ph.D.) de uma planta nuclear se recusavam a usar equipamentos de proteção
Sobre os autores Contextualização O Modelo Aplicações Descrição Geral Hipóteses Proposições O Equilíbrio Legislação de Proteção Dois períodos
No primeiro: os trabalhadores podem escolher entre a empresa ’radioativa’ e a empresa ’segura’
Não existe equipamento de proteção, portanto caso nada aconteça e os custos de uma decisão errada futura for baixo, acreditar-se á que é seguro
No segundo: existe equipamento de proteção
Mercado competitivo Expectativas racionais
Sabem que experimentarão dissonância cognitiva e mudarão com uma percepção de maior probabilidade de acidente
medo = cff
Sobre os autores Contextualização O Modelo Aplicações Descrição Geral Hipóteses Proposições O Equilíbrio Legislação de Proteção
Ambos setores de mesmo tamanho
Demanda pelo produto radioativo é uma curva de demanda decrescente, um trabalhador produz uma unidade do bem A probabilidade de acontecer um acidente é q, o custo do acidente será ca o custo de segurança cs e além disso qca > cs
(1) wh2= ws+ cs
(2) Trabalhador da indústria ’radioativa’ compra equipamento de segurança se q∗> qcs/(qca+ cf)
Sobre os autores Contextualização O Modelo Aplicações Descrição Geral Hipóteses Proposições O Equilíbrio Legislação de Proteção
(3) Trabalhador da industria radiotiva escolhe: q∗ = 0 se (qca− cs) < cscf/(qca+ cf) ou q∗ = qcs/(qca+ cf) se (qca− cs) > cscf/(qca+ cf)
Sobre os autores Contextualização O Modelo Aplicações Descrição Geral Hipóteses Proposições O Equilíbrio Legislação de Proteção
Quando os custos relativos de segurança, medo e acidentes forem tais que todos os trabalhadores escolham adquirir o equipamento de segurança, eles terão uma renda esperada de ws em cada período,
já que os custos, a medida que ocorrem, vão sendo deduzidos da renda. Sendo assim, não importando o histórico de trabalho, eles terão renda esperada igual a 2ws
Sobre os autores Contextualização O Modelo Aplicações Descrição Geral Hipóteses Proposições O Equilíbrio Legislação de Proteção
No caso 1, os inovadares que compram os equipamentos de segurança são os novos trabalhadores da indústria ’radioativa’ Thomas Kuhn fala que os estudiosos que adotam novos para-digmas são aqueles que entraram no campo recentemente John Jewkes (1959) descobriu que apenas 12 das 61 grandes invenções tinham vindo de grandes laboratórios
Sobre os autores Contextualização O Modelo Aplicações Fonte de Inovação Propaganda Previdência Social Teoria do Crime
Algumas propagandas são relevantes, como as que falam do ta-manho de um carro, já que isso faz a diferença para o comprador. Mas e uma propaganda de pasta de dente?
As pessoas têm, de fato, necessidades e gostos e a partir disso compram bens para satisfazê-los, mas muitas vezes essas prefe-rências são obscuras e sutis
Nesses casos, as pessoas preferem acreditar que o que acabaram de comprar vai de encontro às suas necessidades; elas gostam de se sentir atraentes, socialmente aceitas, inteligentes.
A propaganda vem ajudá-las a se segurar nessas crenças, afinal dá uma justificativa externa para acreditarem
Assim como os trabalhadores da indústria ’radioativa’, as pes-soas podem se ’negar’ a contemplar sua própria velhice, dificul-tando, assim, a poupança para idades mais avançadas
Uma legislação de previdência social compulsória é sugerida, já que pode ocorrer um tradeoff errado entre consumo atual e poupança para aposentadoria
Sobre os autores Contextualização O Modelo Aplicações Fonte de Inovação Propaganda Previdência Social Teoria do Crime
Teorias de Becker e Tullock dizem que ao aumentar o custo de algo, será menos cosumido (no caso, cometer um crime), logo, maior vigilância implica em menos crime
Porém, alguns estudos sugerem que penas mais leves, se com-paradas às mais pesadas, podem ser mais efetivas
A pessoa tem que criar uma justificativa interna para o erro cometido
Considerando que um criminoso tem a expectativa de não ser capturado, a motivação interna de seguir as leis é importante
The Economic Consequences of Cognitive
Dissonance
George A. Akerlof e William T. Dickens
Vittorio Leite
PET - Economia UnB