ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ENXAMES
ACTA N.º 8
Aos vinte dias do mês de Abril do ano de dois mil e sete, reuniu a Assembleia de freguesia de Enxames não se registando nenhuma falta. Ao iniciar a sessão o Sr. Presidente da Assembleia começou por pedir desculpa ao Sr. José Manuel Maceiras (membro desta assembleia) por ter sido alterada a data da última sessão (por motivos que a população conhece) e não avisou o mesmo. Perguntou ainda aos elementos da Assembleia se alguém se oponha ao não registo da falta do elemento, já que a falha não foi da responsabilidade deste, onde ninguém se opôs. Foi lida a acta da Assembleia anterior pelo Presidente onde o Sr. José Tomé Grilo afirmou que em relação á acta nunca chegou atrasado a alguma reunião, e que o Sr. Presidente da Junta chega várias vezes atrasado ás reuniões, dando os parabéns que “hoje tinha chegado a tempo” e que o facto de não morar nos Enxames, nunca o impediu de chegar atrasado, afirmando o Sr. Presidente da Junta que o Sr. José Grilo percebe de contabilidade e nunca aceitou ser tesoureiro de nada. Passouse ao primeiro ponto relativo ao período antes da ordem de trabalhos onde o Sr. Presidente da Junta afirmou que a sinalização já foi colocada e, a que falta já foi dado ordem ao funcionário da Junta para proceder á sua colocação, afirmou ainda que em relação á acta e sobre o que o Sr. José Grilo afirmou, que não é obrigado a estar presente nas assembleias, nunca ele faltando a nenhuma Assembleia. Respondendo o Sr. José Grilo que o Sr. Presidente nunca apresentou ninguém para representar a Junta e como o Sr. Paulino é o Presidente de Junta, desusese que deve ser ele o órgão máximo de representação da Junta de Freguesia. O Sr. Presidente da Junta afirmou que foi feito o levantamento pelo elemento da EDP, onde o Sr. Caldeira perguntou que levantamento foi feito, chamando o Sr. Presidente da Junta como “mentiroso”, afirmando que o Sr. Presidente da Junta tem que dar conhecimento á Assembleia de freguesia apresentando o ofício que foi feito, afirmando que é uma resposta muito vaga, “tem de afirmar que nº de oficio foi enviado, qual foi a resposta da parte da EDP”. O Sr. Presidente da Junta perguntou ao Sr. Presidente da Assembleia quantos elementos existem na mesa da assembleia, que ainda não chegou a oportunidade para o público falar. O Sr. Presidente da Junta afirmou que foi solicitado á Câmara Municipal do Fundão, onde a EDP enviou um funcionário juntamente com um funcionário da CMF junto da Junta de Freguesia para se fazer um levantamento sobre a situação da Electricidade da freguesia, e o Sr. Presidente da Junta respondeu que nesse mesmo dia foi enviado à CMF, um ofício com o mesmo problema e só o que a CMF responder e o andamento do processo é que dará resposta a todo o processo. O Presidente da Assembleia leu três cartas enviadas pelos residentes (em anexo) com pedidos de aprovação de nome de ruas. A primeira carta lida era relativa á “Travessa da cruz” que foi posta a votação e aprovada por unanimidade. A carta seguinte dizia respeito á “Travessa da Barroca da Loba” que foi colocada a votação e aprovada por unanimidade. De seguida a carta lida foi relativa á “Rua Barroca da Loba” que foi colocada a votação e aprovada por unanimidade. Foram recebidas ainda três cartas do Sr. Joaquim Faísca Ramos (em anexo) relativas
a “Iluminação Pública”, “Placas de sinalização” e “Reparação da Rua da Estação”que foram lidas e sobre o qual o Presidente já tinha dado resposta sobre a situação anteriormente. O Sr. José Tomé Grilo afirmou que na última Assembleia entregaram uma rejeição de propostas verdadeiras, enganandose, lamentando essa confusão, não ter sido aceite entregaram uma nova (em anexo). O Sr. Isidro Faísca referindose á festa de Natal das crianças em que no lanche foram os pais que trouxeram as coisas para este, as cartolinas e outro material escolar também são os pais que compram, e a Junta vem afirmar que gastaram 2.000€ para a festa de Natal, lanche e adereços e são os pais que trazem o lanche. O Sr. Presidente da Junta convida a oposição a consultar as contas, dando total liberdade a analisarem os documentos. O Sr. Grilo reforçou a ideia que longe de a oposição pensarem que a Junta ou algum elemento se apoderarem de qualquer verba, afirmando que o que o choca é a fria diferença de haver uma distinção das crianças da escola com as crianças da freguesia, onde o Sr. Presidente da Junta não consegue comprovar os 2.000€ com as despesas efectuadas com a festa das crianças, propondo que o Sr. Presidente na próxima Assembleia apresente uma cópia de todos os documentos em relação à despesa. O Carlos Ramos afirmou que tendo uma criança na escola nunca pagou ou levou o lanche, simplesmente trazem uma sobremesa ou um bolo. A Teresa Salvado concordou com o Carlos, que nunca foi pedido dinheiro para a escola, nem nenhuma comparticipação para trabalhos da escola, e o lanche sempre foi comprado pela Junta de Freguesia. O Sr. Caldeira em representação do Centro de Dia, começando por elogiar a Junta de Freguesia e o Sr. Presidente da Assembleia pelo Site na Internet, onde na altura o Sr. Hugo Batista pediu o historial do Centro de Dia, onde o mesmo afirmou dizendo mais tarde que não podia colocar qualquer elemento no site sem ordem do Sr. Presidente da Junta. No dia dois de Agosto de Dois Mil e Cinco foi enviado um ofício para a Junta de Freguesia a pedir autorização para serem colocados elementos do Centro de Dia no Site. Grandes problemas em relação ao Centro de Dia, afirmando que o Sr. Presidente da Junta fez uma declaração ao Ministro da Segurança Social afirmando que o Centro de Dia era o pior Centro, onde estiveram duas pessoas licenciadas em Direito durante uma semana, onde recolheram toda a informação e documentos do Centro de Dia, onde foram elogiados pelo trabalho efectuado no Centro de Dia, e a Segurança Social lhes atribuiu mais seis utentes. O Sr. Caldeira referiu que na Acta nº 5 da Câmara Municipal do Fundão, referia a atribuição de Subsidio ao Centro de Dia, no valor de Dois Mil Duzentos e Cinquenta Euros que a CMF atribuiu à Junta de Freguesia e que esta sabe onde o dinheiro está. Várias versões de abuso técnico, querendo o Sr. Presidente da Junta expulsar os idosos das instalações a que têm direito, afirmando que só tem duas hipóteses para os expulsar, o Tribunal ou uma acção de despejo. No Projecto 32/1991 – projecto de Terreno, onde vem a CMF autorizar assumir a execução do edifício sede da Junta de Freguesia e Centro de Dia. Acta nº39 de 30/4/1998 Assembleia de Freguesia aprovou por unanimidade, sendo o presidente o Sr. António José Pombo, foi deliberado dar todo o apoio necessário quer monetário quer a nível de funcionamento, e onde o Centro de Dia funcionará nas instalações da Junta de Freguesia, elaborando o Sr. Presidente da CMF um protocolo onde elegeu uma comissão: Câmara, Junta, Liga e Centro de Dia, presidido pelo Dr. Paulo Fernandes, onde houve algumas alterações no ponto – obrigações da Junta de Freguesia, na alínea C.
Em trinta de Abril de Dois Mil e Cinco, onde se realizaram eleições para o Centro de Dia e onde o Sr. Presidente da Junta perdeu as mesmas e deixou de ter boas maneiras, deixando de pagar o que se tinha comprometido com o protocolo elaborado. Houve um fax do Dr. Henrique Dias, dizendo que o assunto do gás estava resolvido, durou oito dias e no fim de oito dias vieram as Industrias do Fundão dizerem que não pagavam. Propondo uma hipótese à Junta, o Centro de Dia comprometese a fornecer a alimentação ás crianças da escola. Referiu ainda que até foi atribuída uma sala da escola a uma associação. Respondendo o Sr. Presidente da Junta que foi a CMF que atribuiu a sala à associação. O Presidente da Junta apresentou o projecto da execução de Maio de noticia do Jornal do Fundão, e afirmou que com Oitenta e Oito mil Euros, onde é que o Centro de Dia gasta o dinheiro, se não paga instalações, luz, água, onde a alimentação não é das melhores, e terem os idosos colocados numa cave. O Sr. Caldeira não concorda é que a Junta de Freguesia receba verbas em nome do Centro de Dia, e não se importa que verbas, afirmou que o Sr. Presidente da Junta nunca teve a preocupação do Centro, “avacalhando” e tentando sempre cortar todo o processo em relação á construção do Centro de Dia, afirmando também o Sr. caldeira que existe uma acta da Liga onde assinou a aprovação da construção do Centro de Dia, onde ouviu o Sr. Presidente da CMF aquando da rectificação do largo da Srª do fastio, assumiu perante a população dos Enxames que uma das prioridades do concelho do Fundão era o Centro de Dia, mas o Srº Presidente da Junta tem um pedido feito para um lar nos Enxames e afirma o Srº Caldeira que é aí que o processo está parado, porque é impossível a segurança social dar lares a todas as freguesias. O Sr. Presidente da Junta respondeu com uma carta recebida da CMF (em anexo) e ainda hoje se está á espera de uma reunião onde o Srº Caldeira se comprometeu marcar, uma reunião ente a CMF, Junta e Liga, o Presidente da Junta nunca pôs fora o Centro de Dia, mas apenas fez deliberações, representadas pelos elementos da Freguesia de Enxames. Informou também o Sr. Presidente da Junta que quem quiser frequentar 9º e 12º ano, estão abertas as inscrições e que enviou cartas para entidades relacionada com a Banda Larga, onde a governadora Civil se comprometeu, que em Maio teríamos a banda Larga na freguesia. O Presidente da Assembleia teve que interromper a ordem de trabalhos por um período de cinco minutos devido a motivos de ordem e respeito mútuo na sala. O Sr. Caldeira apresentou os seguintes documentos: Oficio 48/002; oficio 77/2002 de Outubro para saírem até Dezembro do mesmo ano; oficio 3/2003 de 27 de Fevereiro saírem rapidamente, oficio 48/03 de 1 de Setembro para se irem embora até Setembro de 2003. Alegando o Sr. Caldeira que o Centro de Dia necessita do espaço onde funciona o refeitório da cantina escolar, e a cantina escolar trabalha só de manhã, não necessitando do espaço na parte da tarde. A Lídia, falou da questão que “não é o que é pago”, “trazerem ou não”, afirmou que a irmã pagou dez Euros para cartolinas, e em relação ao caminho da estação que já se anda ás voltas com o mesmo à dez anos, o Presidente da Junta foi eleito pela população e não deve fazer distinção sobre as pessoas. O Sr. António serafim, deu voltas á freguesia recolhendo alguns dados sobre a situação da população e muitos necessitam de um lar, onde o Sr. Joaquim Antunes prometeu um lar e até á data não se vê essa promessa cumprida. O Sr. Emídio afirmou que foi acusado pelas autoridades da Junta de Freguesia que
vinham águas da sua residência para a via pública, dirigindose á GNR do Fundão e o informaram que foram elementos da Junta que fizeram essa acusação. O Sr. Presidente da Junta afirmou que lhe foi enviado um ofício, que era água da fossa, uma segunda vez foi avisado Pela Brigada do ambiente e ele nada fez. O Sr. José Grilo, afirmou que com a vinda do Sr. Paulino, foi uma má vinda, onde afirmou que também ele andava iludido com o Sr. Paulino, onde era essencial uma vez de se dar papeis atrás de papeis, pensasse em tratar da rede de saneamento. O Sr. Presidente da Junta respondeu que ainda o Sr. José Tomé Grilo não ganhou ainda as eleições e que ainda pode acabar por ganhálas e quando isso acontecer pode pegar no ponto da rede de saneamentos. De seguida passouse ao segundo ponto da ordem de trabalhos relativo à “Apresentação da Informação escrita do Presidente do Executivo”, onde o Presidente da Assembleia leu a informação. O Sr. Isidro falou em jogo sujo, alegando que o Sr. Presidente da Junta se devia estar a ver ao espelho, falou também da Brigada de Incêndios que pertencia á freguesia, mas que não prestava serviço na freguesia, onde o Sr. Presidente da Junta afirmou que o convidou para a brigada e ele recusou, afirmando o Sr. Isidro, “ apresenteme o contrato”, ou “devo de trabalhar á borla como faz o senhor”. Em relação aos dez mil euros que o Sr. Isidro questionou, afirmando que o Sr. Presidente da Junta não irá ter problemas pois deve ter tudo muito bem explicado, quanto ao se fazer a questão por escrito, foi apresentada por escrito para responder. O Sr. José Grilo afirmou que a oposição tem toda a legitimidade de colocar todas as questões, e têm feito todas as questões por escrito afirmando que o Sr. Presidente da Junta até lhes havia de agradecer por tal. A bancada socialista entregou catorze ideias (em anexo) e apresentou todos os pontos da informação escrita. O Sr. Carlos Ramos questionou qual foi a criança que ficou sem prenda na Festa de Natal. O Sr. Presidente da junta em relação ao subsidio atribuído ás associações, falou que o subsidio é atribuído por actividade e que mais não podem dar, questionando o Sr. Grilo se sabe que o Primeiro Ministro corta todas as verbas, afirmando que dá 1200 Euros para o Centro de Dia, onde o Sr. Caldeira lhe chamou de “mentiroso”, que era mentira a afirmação dele. O Sr. Presidente da Junta pediu ao Sr. Presidente da Assembleia que se o Sr. Caldeira continuasse na sala, ele abandonaria a mesma. Passouse ao terceiro ponto relativo à Rectificação do Protocolo com a Direcção Geral das Contribuições e Finanças (em anexo), onde o Sr. José Grilo se absteve de dar declarações. Foi colocada a votação onde houve quatro votos a favor e três abstenções e que foi aprovada por maioria. Passouse ao quarto ponto da ordem de trabalhos relativo a “Rectificação do protocolo de fornecimento de refeições pela cantina escolar” que foi lida pelo Presidente da assembleia. Não havendo nenhuma questão a colocar foi posta á votação, onde houve duas abstenções, e cinco votos a favor, foi aprovado por maioria. Passouse ao quinto e sexto pontos da ordem de trabalhos (Análise e Aprovação das Grandes Opções do Plano de 2006 e Análise e Aprovação das Contas do Ano Económico de 2006 respectivamente) onde o Presidente da Assembleia perguntou aos elementos se viam algum incómodo em analisar ambos os pontos em conjunto e com o qual ninguém se opôs. A bancada Socialista não concordou com as contas onde alegaram haver algumas falhas onde vão apresentar na próxima assembleia quais são os pontos com os quais não
concordam, afirmando o Sr. Presidente da Junta que as obras do cemitério, são efectuadas pelo funcionário da Junta e vários dias em que o pessoal da CMF trabalhou na limpeza do mesmo. O Sr. José Grilo disse que foram aprovados em 2002 obras para ampliação do cemitério e nada foi feito e justificado para este caso. Foi colocado a votação onde houve dois votos contra, uma abstenção e quatro votos a favor, foi aprovado por maioria. Nada mais havendo a tratar deuse por encerrada esta sessão de Assembleia, onde vai ser lida em voz alta e assinada pelos presentes.