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Aula 2 - Arranjo Físico

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Academic year: 2021

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FMU Engenharia da Produção - Instalações Industriais e Arranjos Físicos Prof. Carlos Alberto de Freitas 1

Arranjo Físico e Fluxo

Assuntos abordados neste capítulo:

Definição;

Importância da decisão de escolha;

O binômio volume-variedade;

Os tipos básicos de arranjo físico;

Vantagens e desvantagens de cada tipo; e

(2)

Arranjo Físico e Fluxo - Definição

Localização física dos recursos de transformação:

Instalações;

Máquinas;

Equipamentos; e

Pessoal da produção.

Determina a

“forma” e a aparência da operação

produtiva;

Determina como os recursos transformados fluem

através da operação.

Materiais;

Informações; e

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FMU Engenharia da Produção - Instalações Industriais e Arranjos Físicos Prof. Carlos Alberto de Freitas 3

Arranjo Físico e Fluxo - Planejamento

Importância nas decisões de arranjo físico:

Atividade difícil e de longa duração devido às

dimensões físicas dos recursos de transformação

movidos;

Re-arranjar

uma

operação

existente

pode

interromper o ciclo produtivo, ocasionando perdas de

produtividade ou à insatisfação do cliente;

Um arranjo errado pode ocasionar estoques de

materiais, filas e gargalos, lead times longos, operações

inflexíveis, fluxos imprevisíveis e altos custos de

produção; e

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FMU Engenharia da Produção - Instalações Industriais e Arranjos Físicos Prof. Carlos Alberto de Freitas 5

Arranjo Físico e Fluxo – 1º decisão

Decisão do processo

pelo binômio volume-variedade

Produtos

Projeto Baixo Alto Baixa Alta Jobbing

Tipos de processos em operações de manufatura Volume

Lote ou Bateladas

Massa

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Arranjo Físico e Fluxo – 1º decisão

Decisão do processo

pelo binômio volume-variedade

Serviços

Loja de serviços

 banco (pessoa física)

 restaurante

 hotelaria

 varejo em geral Serviços profissionais

 consultoria

 banco (pessoa jurídica)

 serviço médico  assistência técnica Serviços de massa  transporte urbano  cartão de crédito  comunicações  varejo de revistas Ênfase em:  pessoas  front Office  processo Alto grau de:

 contato  personalização  autonomia Ênfase em:  equipamentos  back room  produto Baixo grau de:

 contato

 personalização

 autonomia

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Arranjo Físico e Fluxo – 2º decisão

Relação

entre tipos de

processos

e tipos básicos de

arranjo físico

Processo contínuo

Processo em massa

Processo tipo batch

Processo tipo jobbing

Processo por projeto Tipos de processo

de manufatura

Arranjo físico por

produto

Arranjo físico celular

Arranjo físico por

processo Arranjo físico posicional Tipos básicos de arranjo físico Serviços de massa Loja de serviços Serviços profissionais Tipos de processos de serviços

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FMU Engenharia da Produção - Instalações Industriais e Arranjos Físicos Prof. Carlos Alberto de Freitas 9

Arranjo Físico e Fluxo – 2º decisão

Decisão do tipo básico

de arranjo físico dos recursos

Arranjo físico posicional

COMPONENTE PRINCIPAL OPERÁRIO EQUIPAMENTO PEÇAS FERRAMENTAL

(10)

Arranjo Físico e Fluxo – 2º decisão

Decisão do tipo básico

de arranjo físico dos recursos

Arranjo físico posicional

 O material fica parado, fixo, enquanto todos os recursos

transformadores, como equipamentos, máquinas, instalações e pessoas se movem para realiza-lo.

 Características:

- produtos fabricados de grandes dimensões; - poucas unidades fabricadas;

- equipamentos de alta flexibilidade.

 Exemplos: grandes máquinas fresadoras, retificadoras,

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Arranjo Físico e Fluxo – 2º decisão

Decisão do tipo básico

de arranjo físico dos recursos

Arranjo físico por processo

TORNO TORNO TORNO FRESA FRESA FRESA RETIFICA RETIFICA RETIFICA 1 2 3 ALM OX AR IF AD O D E M A T ÉR IA -PR IM A ALMOX ARI F ADO DE PRODU T OS

(12)

Arranjo Físico e Fluxo – 2º decisão

Decisão do tipo básico

de arranjo físico dos recursos

Arranjo físico por processo

 Neste tipo agrupam-se operações similares, ou seja,

teremos áreas/setores de prensas, de tornos, de retíficas, de soldagens, entre outros. Assim, cada produto poderá atender a roteiros/processos específicos, tornando a

produção bastante flexível.

 Como exemplos, podemos citar:

 ferramentarias, setores de manutenção, supermercado, entre outros.

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FMU Engenharia da Produção - Instalações Industriais e Arranjos Físicos Prof. Carlos Alberto de Freitas 13

Arranjo Físico e Fluxo – 2º decisão

Decisão do tipo básico

de arranjo físico dos recursos

Arranjo físico celular

Fresa

Fresa Torno Torno Torno

Fresa Retifica Retifica Retifica

MP PA

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Arranjo Físico e Fluxo – 2º decisão

Decisão do tipo básico

de arranjo físico dos recursos

Arranjo físico celular

 tem como objetivo montar minifábricas dentro da fábrica

para diferentes famílias de produtos, que tem em comum semelhança geométrica, semelhança de processo, etc..

 características:

- lotes de tamanho médio;

- produtos e roteiros variados;

- agrupamento em “U” das máquinas e equipamentos necessários para a família;

- utilização de operários polivalentes; - ajusta-se ao just in time.

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FMU Engenharia da Produção - Instalações Industriais e Arranjos Físicos Prof. Carlos Alberto de Freitas 15

Arranjo Físico e Fluxo – 2º decisão

Decisão do tipo básico

de arranjo físico dos recursos

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Arranjo Físico e Fluxo – 2º decisão

Decisão do tipo básico

de arranjo físico dos recursos

Arranjo físico por produto

 Exige grandes investimentos em máquinas e equipamentos  Características:

- Produto fabricado em grandes quantidades; - Produtos semelhantes entre si;

- Utilizado em sistemas de produção contínuos;

- Programação e controle da produção mais simplificado; - Exige balanceamento da linha de produção;

- Equipamentos dispostos de acordo com a seqüência de operações.

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FMU Engenharia da Produção - Instalações Industriais e Arranjos Físicos Prof. Carlos Alberto de Freitas 17

Arranjo Físico e Fluxo – 2º decisão

 Posição do processo no contínuo volume-variedade influencia

seu arranjo físico e o fluxo de recursos transformados

Arranjo Físico Posicional Baixo Alto Baixa Alta Arranjo Físico por Processo Volume Arranjo Físico Celular Arranjo Físico por Produto Fluxo é intermitente

Fluxo regular mais importante

Fluxo torna-se contínuo

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Arranjo Físico e Fluxo – 2º decisão

 Vantagens e desvantagens dos tipos básicos de arranjo físico

Vantagens Desvantagens

Posicional Flexibilidade de mix e produto muito alta;

Produto ou cliente não movido ou perturbado;

Alta variedade de tarefas para a mão-de-obra;

Custos unitários muito altos; Programação de espaço ou atividades pode ser complexa; Pode significar muita

movimentação de

equipamentos e mão-de-obra;

Processo

Alta flexibilidade de mix e produto;

Relativamente robusto em caso de interrupção de etapas;

Supervisão de equipamento e instalações relativamente fácil;

Baixa utilização de recursos; Pode ter alto estoque em processo ou filas de clientes;

Fluxo complexo pode ser difícil de controlar;

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Arranjo Físico e Fluxo – 2º decisão

 Vantagens e desvantagens dos tipos básicos de arranjo físico

Vantagens Desvantagens

Celular

Pode dar um bom compromisso entre custo e flexibilidade para operações com variedade

relativamente alta;

Atravessamento rápido;

Trabalho em grupo pode resultar em melhor motivação;

Pode ser caro reconfigurar o arranjo físico atual;

Pode requerer capacidade adicional; Pode reduzir níveis de utilização de recursos;

Produto

Baixos custos unitários para altos volumes;

Dá oportunidade para

especialização de equipamento; Movimentação de clientes e

materiais conveniente;

Pode ter baixa flexibilidade de mix ; Não muito robusto contra

interrupções;

Trabalho pode ser repetitivo;

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Arranjo Físico e Fluxo – 2º decisão

 (a) os tipos básicos de arranjo físico têm características diferentes de

custos fixos e de custos variáveis que parecem determinar qual usar;

 (b) na prática, a incerteza sobre os custos fixos e variáveis de cada tipo

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Arranjo Físico e Fluxo – 3º decisão

Projeto detalhado do arranjo físico:

Posição física de todos os recursos de transformação

Tem como saídas:

A localização física de todas as instalações,

equipamentos, máquinas e pessoal que constituem

os centros de trabalho da operação;

O espaço a ser alocado a cada centro de trabalho;

As tarefas que serão executadas por centro de

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FMU Engenharia da Produção - Instalações Industriais e Arranjos Físicos Prof. Carlos Alberto de Freitas 23

Arranjo Físico e Fluxo – 3º decisão

Um bom arranjo físico deve contemplar:

Segurança inerente - todos os processos que podem

representar perigo, tanto para a mão-de-obra como para os clientes, não devem ser acessíveis a pessoas não autorizadas. Saídas de incêndio devem ser claramente sinalizadas com acesso desimpedido. Passagens devem ser claramente marcadas e mantidas livres.

Extensão do fluxo - o fluxo de materiais, informações ou

clientes deve ser canalizado pelo arranjo físico de forma a atender aos objetivos da operação. Em muitas operações, isso significa minimizar as distâncias percorridas pelos recursos transformados. Embora não sempre, supermercados gostariam de garantir que os clientes passassem por determinados produtos em seu trajeto dentro da loja.

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Arranjo Físico e Fluxo – 3º decisão

Um bom arranjo físico deve contemplar:

Clareza de fluxo - todo o fluxo de materiais e clientes deve ser

sinalizado de forma clara e evidente para clientes e para a mão-de-obra. Por exemplo, operações de manufatura em geral têm corredores muito claramente definidos e marcados. Operações de serviços em geral usam roteiros sinalizados, como, por exemplo, alguns hospitais que usam faixas pintadas no chão com diferentes cores para indicar o roteiro para os diferentes departamentos.

Conforto da mão-de-obra - a mão-de-obra deve ser alocada

para locais distantes de partes barulhentas ou desagradáveis da operação. O arranjo físico deve prover um ambiente de trabalho bem ventilado, iluminado e, quando possível, agradável.

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FMU Engenharia da Produção - Instalações Industriais e Arranjos Físicos Prof. Carlos Alberto de Freitas 25

Arranjo Físico e Fluxo – 3º decisão

Um bom arranjo físico deve contemplar:

Coordenação gerencial - supervisão e coordenação devem

ser facilitadas pela localização da mão-de-obra e dispositivos de comunicação.

Acesso - todas as máquinas, equipamentos e instalações

devem estar acessíveis para permitir adequada limpeza e manutenção.

Uso do espaço - todos os arranjos físicos devem permitir uso

adequado do espaço disponível da operação (incluindo o espaço cúbico, assim como o espaço de piso). Isso em geral implica minimizar o espaço utilizado para determinado propósito, mas às vezes pode significar criar uma impressão de espaço luxuoso, como no lobby de entrada de hotéis de luxo.

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Arranjo Físico e Fluxo – 3º decisão

Um bom arranjo físico deve contemplar:

Flexibilidade de longo prazo - os arranjos físicos devem

ser mudados periodicamente à medida que as necessidades da operação mudam. Um bom arranjo físico terá sido concebido com as potenciais necessidades futuras da operação em mente. Por exemplo, se é provável que a demanda cresça para determinado produto ou serviço, o arranjo físico foi projetado de modo a poder acomodar a futura expansão?

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FMU Engenharia da Produção - Instalações Industriais e Arranjos Físicos Prof. Carlos Alberto de Freitas 27

Arranjo Físico e Fluxo

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