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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO REGIMENTO DE FACULDADES E ESCOLAS

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Academic year: 2021

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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO

DO REGIMENTO DE FACULDADES E ESCOLAS

A intenção deste documento, sistematizado pela Câmara de Legislação e Normas do CONSUN, é oferecer diretrizes para a elaboração e a homologação dos Regimentos Internos de Faculdades e Escolas dos Institutos.

Recomenda-se que os Regimentos Internos evitem detalhamentos desnecessários, muitos já previstos no Estatuto e no Regimento Geral da UFPA e no Regimento do respectivo Instituto.

Como Faculdade ou Escola, a intenção é a de congregar numa só estrutura a maioria das funções outrora caracterizadas como de departamento e de colegiado.

A proposta de Regimento Interno de Faculdade ou Escola deverá ser remetido à Câmara de Legislação e Normas do CONSUN que, após análise, o remeterá à Congregação pertinente para homologação ou

O CONSUN poderá deliberar que a análise e a homologação sejam feitos no âmbito da respectiva Congregação, remetendo-se à Câmara de Legislação e Normas somente nos casos em que se verificar afronta à legislação pertinente.

TÍTULO I

da denominação, objetivos, finalidades e atuação

Neste título, deve-se caracterizar claramente a denominação e os objetivos da Faculdade ou Escola. Neste sentido, deve-se observar o disposto nos seguintes artigos do Estatuto da UFPA:

Art. 40. A subunidade acadêmica é órgão da Unidade Acadêmica dedicado a curso de formação num campo específico de conhecimento.

Art. 41. São subunidades acadêmicas: I. Nos institutos:

a) a Faculdade – subunidade acadêmica integrada por curso de graduação;

b) a Escola – subunidade acadêmica integrada por curso de graduação e por curso técnico;

c) o Programa de Pós-Graduação – subunidade acadêmica integrada por curso regular de pós-graduação.

Atenção ao parágrafo único do Art. 30 do Estatuto: “A criação, o desmembramento, a fusão e a extinção de órgãos da administração acadêmica poderão ser propostos pelo próprio órgão, pelo CONSEPE, pelo CONSAD ou pelo Reitor e homologados pelo CONSUN”.

Uma Faculdade pode abrigar um ou mais curso(s) de graduação, ressaltando-se que Bacharelado, Licenciatura e Curso à Distância são modalidades. Portanto, uma

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Faculdade ou Escola pode ser integrada por um curso com uma ou mais dessas três modalidades.

Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu podem integrar a estrutura da Faculdade ou Escola, ou integrar o Programa de Pós-Graduação stricto sensu (que é uma subunidade acadêmica específica), conforme o disposto no Regimento Interno do respectivo Instituto.

O Estatuto e o Regimento Geral da UFPA não excluem a criação de outros tipos de cursos superiores (como os seqüenciais e os tecnológicos), conforme previsto no art. 174 do Regimento Geral:

Art. 174. A UFPA poderá oferecer outras modalidades de cursos de nível superior destinados à formação de estudos por área de saber e à preparação de profissionais em atividades específicas, abertos a portadores de certificado ou diploma de estudos de ensino médio ou equivalente e que respondam às condições estabelecidas pela Instituição por meio de resolução específica do CONSEPE, observada a legislação vigente.

Princípios e finalidades devem estar em consonância com aqueles previstos no Estatuto e no Regimento Geral da UFPA e no Regimento do respectivo Instituto. Os artigos abaixo (do Estatuto) podem ser adaptados a cada caso:

Art. 2º São princípios da UFPA:

I. a universalização do conhecimento;

II. o respeito à ética e à diversidade étnica, cultural e biológica; III. o pluralismo de idéias e pensamento;

IV. o ensino público e gratuito;

V. a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

VI. a flexibilidade de métodos, critérios e procedimentos acadêmicos; VII. a excelência acadêmica;

VIII. a defesa dos direitos humanos e a preservação do meio ambiente. Art. 3º São fins da Universidade Federal do Pará:

I. estimular a criação cultural e o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo, de forma a gerar, sistematizar, aplicar e difundir o conhecimento em suas várias formas de expressão e campos de investigação científica, cultural e tecnológica;

II. formar e qualificar continuamente profissionais nas diversas áreas do conhecimento, zelando pela sua formação humanista e ética, de modo a contribuir para o pleno exercício da cidadania, a promoção do bem público e a melhoria da qualidade de vida, particularmente do amazônida.

III. Cooperar para o desenvolvimento regional, nacional e internacional, firmando-se como suporte técnico e científico de excelência no atendimento de serviços de interesse comunitário e às demandas sócio-político-culturais para uma Amazônia economicamente viável, ambientalmente segura e socialmente justa.

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I. a legislação federal pertinente;

II. o Estatuto, o Regimento Geral e o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPA;

III. as resoluções dos órgãos colegiados de deliberação superior; IV. o Regimento do Instituto de ...;

V. o presente Regimento.

TÍTULO II

da estrutura e organização

Neste título, deve-se caracterizar a estrutura e a organização da Faculdade ou Escola que são, basicamente, a) o Conselho da Faculdade ou Escola, b) a Direção e c) a Secretaria.

Os seguintes artigos do Regimento Geral da UFPA devem ser considerados: Art. 266. Na organização das Faculdades e Escolas serão observadas as seguintes condições:

I – nenhuma Faculdade ou Escola será instalada sem o mínimo de oito (8) docentes, dos quais pelo menos seis (6) sejam integrantes efetivos da carreira do magistério;

II – enquanto esse número não for atingido, o seu pessoal e as suas atividades ficarão vinculadas a outra Faculdade ou Escola que com ela tenha maior afinidade, em qualquer Campus, a critério e segundo normas determinadas pelo CONSEPE.

Art. 267. Nas eleições para composição de quaisquer órgãos colegiados da UFPA, e em qualquer situação análoga, em caso de empate observar-se-á o seguinte:

I – quando se tratar de docente, será considerado eleito o de maior titulação e, se o empate persistir, o mais idoso;

II – quando se tratar de discente, será considerado eleito o estudante com maior percentual de integralização curricular e, se o empate persistir, o mais idoso;

III – quando se tratar de técnico-administrativo, será considerado eleito o de maior nível na carreira e, se o empate persistir, o mais idoso.

Art. 268. Os docentes cuja atividade acadêmica venha a ser suprimida por mudanças de currículo, ou não funcione em algum período escolar por falta de alunos ou oferta de turma, serão encarregados de outras atividades acadêmicas de interesse da Instituição, avaliadas pelo órgão colegiado de lotação. (ou seja, pela Congregação).

Art. 269. É vedado o acúmulo da função de Coordenador de Programa de Pós-Graduação com outros cargos ou funções de direção.

CAPÍTULO I

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Neste capítulo, deve-se observar o disposto no art. 44 e seguintes do Estatuto e nos incisos VI (composição mínima do Conselho) e parágrafos do art. 7º, nos artigos 8º e seguintes e no art. 115 do Regimento Geral, no que couber.

Atenção para o disposto no parágrafo 8º do art. 7º do Regimento Geral:

§ 8º Se a Faculdade ou Escola abrigar mais de um curso, cada qual terá o seu órgão colegiado, subordinado ao Conselho da Subunidade, de acordo com o que dispuser o Regimento Interno da Unidade.

Observe-se que esse parágrafo refere-se a curso e não a modalidade de curso. Assim, não se prevê órgãos colegiados específicos para Bacharelado, Licenciatura ou Curso a Distância.

Quanto à representação discente no Conselho, deve-se observar o disposto nos artigos 77 ao 79 do Estatuto e 230 ao 232 do Regimento Geral.

As atribuições do Conselho da Faculdade ou Escola estão expressos no art. 45 e seus incisos do Estatuto e no art. 69 do Regimento Geral.

A composição e as atribuições do Conselho devem estar expressas no Regimento da Faculdade ou Escola. Quanto aos procedimentos (forma de eleição/representação dos membros, normas de funcionamento etc.), basta referir-se ao disposto no Regimento Geral (art. 7º e seguintes, art. 39 e seguintes e art. 71) e no Regimento Interno do Instituto.

CAPÍTULO II

DA DIREÇÃO DA FACULDADE (OU ESCOLA) Atentar para os seguintes artigos do Estatuto:

Art. 42. A subunidade acadêmica será dirigida por:

I. um Diretor e um Vice-Diretor, nas Faculdades e Escolas; II. [...].

§ 1º O Diretor e o Vice-Diretor [...] de subunidade serão professores efetivos, eleitos em conformidade com a legislação pertinente e o Regimento Geral.

§ 2º Nas faltas ou impedimentos eventuais do Diretor [...] e do Vice-Diretor [...], suas atribuições serão exercidas pelo Decano do órgão colegiado, precedendo-se nova eleição em caso de vacância.

§ 3º A subunidade acadêmica atuará de modo interativo com os demais órgãos de natureza acadêmica.

Art. 43. Compete ao Diretor [...] da subunidade acadêmica: I. presidir o Conselho [...];

II. superintender as atividades a cargo da subunidade acadêmica; III. coordenar as atividades de graduação [...].

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De acordo com o inciso III do artigo acima, o Diretor da Faculdade ou Escola é o coordenador do respectivo curso de graduação. Contudo, quando a Faculdade ou Escola tiver mais de um curso em sua estrutura, pode-se admitir coordenadores específicos.

Observe-se, também, o disposto nos artigos 104, 105, 106 e 107 do Regimento Geral da UFPA.

CAPÍTULO III

DA SECRETARIA DA FACULDADE (OU ESCOLA)

A Faculdade ou Escola poderá ter o apoio de uma secretaria específica, também subordinada à Coordenadoria de Planejamento e Gestão (ou Secretaria Geral ou equivalente) do respectivo Instituto, conforme o caso. Consultar o Regimento Interno do respectivo Instituto para estabelecer as competências da secretaria.

TÍTULO III da organização didática

Deve-se observar as disposições da Seção I (das disposições comuns) do Capítulo I (do ensino de graduação) do Título III (do regime acadêmico), constantes no artigo 108 e seguintes do Regimento Geral da UFPA. Para tanto, o Regimento da Faculdade ou Escola não precisa transcrever a íntegra desses artigos. Basta criar um artigo que remeta ao Regimento Geral, por exemplo:

Art. ... O regime acadêmico da Faculdade (ou Escola) de ... é aquele previsto no artigo 108 e seguintes do Regimento Geral da UFPA.

No Regimento Interno da Faculdade ou Escola não é preciso especificar a forma de acesso, matrícula, currículos, transferência e conceitos e avaliação. Basta remeter (como no exemplo anterior) aos seguintes artigos do Regimento Geral:

Artigos 116 ao 129 (do acesso aos cursos superiores); Artigos 130 ao 134 (da matrícula)

Artigos 135 ao 137 (dos currículos)

Artigos 138 e 139 (da transferência do aluno) Artigos 178 ao 180 (dos conceitos e avaliação)

O art. 212 (e seu parágrafo único) do Regimento Geral e o parágrafo único do art. 33 do Estatuto devem ser observados no Regimento Interno da Faculdade ou Escola.

TÍTULO IV

das disposições gerais e transitórias

Neste título, deve-se reunir os artigos e parágrafos que são de caráter geral e não estritamente específicos de cada um dos títulos anteriores. Geralmente, há quatro tipos de artigos que se inserem nesse título:

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Art. .... Os casos omissos serão decididos pelo Conselho, na esfera de sua competência. Art. .... O presente Regimento Interno somente poderá ser modificado por proposta do Presidente ou de metade mais um dos membros do Conselho da Faculdade (ou Escola) de ..., aprovado em sessão especialmente convocada e com quorum especial de dois terços (2/3) da totalidade dos membros do mesmo Conselho.

Art. .... O presente regimento entra em vigor na data de sua homologação pela Congregação do Instituto de ...

Art. .... Revogam-se as disposições em contrário.

Belém, 2 de maio de 2008

Câmara de Legislação e Normas do CONSUN Prof. Dr. José Afonso Medeiros Souza - Presidente

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