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Guia do. Imposto de Renda. Imposto de renda BEMPARANÁ ENCARTE ESPECIAL DO BEM PARANÁ MARÇO DE CURITIBA, MARÇO DE 2014

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(1)

Guia do

Imposto de Renda

Tudo para

ficar de

bem com

essa fera

Deduções do imposto

A defasagem da tabela

Prazos de entrega

Dúvidas frequentes

(2)

O prazo para entrega do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF 2014) começou no dia 6 de março. É hora de mi-lhões de contribuintes em todo o Brasil organizarem os com-provantes de rendimento, reci-bos de despesas médicas e es-colares, entre outros documen-tos para fazerem a sua declara-ção.

Este ano, além do programa para computador, a Receita Fe-deral também está disponibili-zando um aplicativo para quem queira fazer a declaração pelo tablet ou pelo smartphone. A Receita não receberá mais as declarações em disquete, que eram entregues no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Os formulários de pa-pel já haviam sido abolidos pela Receita Federal em 2011.

Deve declarar quem recebeu rendimentos tributáveis cuja a soma foi superior a R$ 25.661 em 2013, além daqueles que receberam rendimentos isen-tos, não-tributáveis ou tributa-dos exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil, em 2013.

O prazo final para entrega da declaração será o dia 30 de abril em 2014. A multa mínima para quem não entregar no pra-zo é R$ 165.

Corrida para declarar

Imposto de Renda começou

Prazo final para

entrega será o dia

30 de abril em 2014

PERGUNTAS FREQUENTES

Quem está obrigado a apresentar a Declaração de Imposto de renda?

F Está obrigado a apresentar a declaração o contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 25.661,70; o contribuinte que recebeu mais de R$ 40.000,00 em rendimentos isentos; o contribuinte que obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos; o contribuinte que recebeu mais de R$ 128.308,50 relativo à atividade rural; o contribuinte que teve, em 2013, a posse ou a propriedade de bens ou direitos em valor superior a R$ 300.000,00; o contribuinte que passou a morar no Brasil e nesta condição se encontrava em 31 de dezembro.

PASSO A PASSO DA DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA

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O cidadão deve reunir todos os documentos que declarem os rendimentos tributáveis, independente de ter ou não havido retenção na fonte pagadora durante o ano de 2013. Aqui estão incluídos os comprovantes de salários, prestações de serviços, aposentadorias e previdência privada. Cabe também incluir os rendimentos recebidos de pessoas físicas, como aluguéis, pensões e outros.

Para declarar dependentes e garantir deduções no valor do imposto, é preciso reunir informações sobre rendimento dos mesmos que sejam tributáveis. É importante que contenha todos os valores recebidos, mesmo que os números não alcancem o limite estabelecido pela Receita, que em 2014 está fixado em R$ 2.063,64.

O próximo passo é a organização dos documentos que geram outras deduções, como despesas médicas e com educação. Gastos com saúde devem corresponder a serviços efetivamente prestados e pagos ao longo de 2013. Fornecer ou utilizar recibos médicos "frios" (falsos) é considerado crime contra a ordem tributária, sujeitando o infrator à multa de 150% e pena de reclusão de 2 a 5 anos. Vale lembrar que gastos com educação tiveram limite estabelecido, neste ano, em R$ 3.230,46 por contribuinte ou dependente. Vale declarar, na área de educação, mensalidades ou anuidade

escolares. No caso das despesas médicas, a Receita não estipulou limite, mas é necessário juntar todas as notas fiscais e comprovantes. São consideradas despesas médicas os gastos com planos de saúde, cirurgias, consultas, e terapias como psicologia e fisioterapia.

Outro ponto importante na declaração do imposto é o arrendamento de imóvel rural, atividade frequentemente praticada pelas Usinas de Açúcar e Álcool. O tributo incide sobre a Declaração de Ajuste Anual como aluguel e não na receita da atividade rural. Se os valores são recebidos de Pessoa Jurídica, compensa-se a fonte; se recebidos de pessoa física torna-se obrigatório o recolhimento do carnê-leão. É preciso estar atento a muitos contratos que são

indevidamente considerados como associação de parceria e são, na verdade, contratos de arrendamento. Na parceria, o proprietário do imóvel participa junto com o parceiro de riscos e resultados nas proporções do contrato, sem receber uma quantia mensal fixa. Nesse caso, a tributação desses rendimentos é efetuada como atividade rural.

A pessoa física que reside no Brasil e recebe rendimentos de outra pessoa física ou do exterior deve fazer uso do carnê-leão, que é o recolhimento mensal obrigatório do imposto de renda para pessoas físicas. A falta do recolhimento implica em multa isolada de 50% do valor do carnê, mesmo que tenha incluído os rendimentos sujeitos ao carnê-leão na

Declaração de Ajuste Anual ou ainda que não tenha sido apurado imposto a pagar na declaração de ajuste.

No caso de aquisições e alienações de bens imóveis, móveis e direitos pelo valor real do bem, a Receita recolherá o imposto quando houver ganho de capital, ou seja, valorização de mercado.

As informações bancárias que também devem ser declaradas incluem todos os saldos (contas correntes, investimentos e demais aplicações financeiras) mantidas no Brasil e no exterior em nome do declarante ou dependente, cujo valor unitário ultrapassar R$ 140,00.

Para declarar doações e pagamentos efetuados é necessário informar na Declaração Anual de Ajuste os pagamentos efetuados a pessoas jurídicas (nos casos de dedução na declaração do contribuinte); e pessoas físicas (quando representem ou não dedução na declaração do contribuinte, incluindo pagamentos efetuados a profissionais liberais como médicos, dentistas, advogados, veterinários, contadores, economistas, engenheiros, arquitetos, psicólogos, fisioterapeutas e também os efetuados a título de aluguel, pensão alimentícia e juros). A falta de declaração dos pagamentos acima pode acarretar em multa de 20% sobre os valores não declarados.

(3)

Como nos outros anos, o contribu-inte que enviar no início do prazo de-verá receber a restituições nos primei-ros lotes, salvo inconsistências, erprimei-ros ou omissões no preenchimento da de-claração. Também terão prioridade no recebimento das restituições os tribuintes com mais de 60 anos, con-forme previsto no Estatuto do Idoso, além de portadores de moléstia grave e deficientes físicos ou mentais.

Os lotes regulares começam a ser liberados no dia 16 de junho e termi-nam em 15 de dezembro de 2014. Após a liberação desses lotes, as restituições serão pagas em lotes residuais para os contribuintes que corrigirem as decla-rações. Deve declarar, entre outros, quem recebeu rendimentos tributáveis cuja a soma foi superior a R$ 25.661 em 2013, além daqueles que receberam

rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil, em 2013.

A declaração do IRPF 2014 é obri-gatória ainda para quem obteve, em qualquer mês de 2013, ganho de capi-tal na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou re-alizou operações em bolsas de valo-res, de mercadorias, de futuros e asse-melhadas. Também declaram quem adquiriu posse ou propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil. A declaração deve ser preenchida ain-da pelos que passaram à condição de residente no Brasil, em qualquer mês do ano passado, e que estavam nesta condição em 31 de dezembro de 2013. A regra também vale para quem optou pela isenção do imposto sobre a

renda incidente sobre o ganho de ca-pital obtido na venda de imóveis resi-denciais, cujo produto da venda seja destinado à aquisição de imóveis re-sidenciais localizados no país, no pra-zo de 180 dias contados a partir da ce-lebração do contrato de venda. Quem obteve, no ano passado, receita bruta superior a R$ 128.308 de atividade rural também deve declarar.

A pessoa física pode optar pelo des-conto simplificado. A opção implica na substituição de todas as deduções ad-mitidas na legislação tributária, corres-pondente à dedução de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na Decla-ração de Ajuste Anual, limitado a R$ 15.197. O desconto simplificado não é permitido para o contribuinte que pre-tende compensar prejuízo da ativida-de rural ou imposto pago no exterior.

Alguns contruibuntes têm prioridade

RÁPIDA

Não emprestar o CPF

F A Receita Federal lembra que não é aconselhável emprestar o CPF a terceiros para aquisições de bens e direitos. Além disso, também não se deve permitir que terceiros utilizem a conta

bancária do contribuinte que terá que justificar a origem dos recursos.

F Após a declaração ser enviada, a Receita cruza dados informados pelas fontes pagadoras com números enviados pelos

contribuintes. Esse procedimento tem como objetivo verificar a correspondência de valores e evitar fraudes. No caso de erros apurados pela malha fina, a Receita pode sujeitar o contribuinte a multa e juros.

PERGUNTAS FREQUENTES

Quando vale a pena optar pela declaração completa ou pela simplificada do Imposto de Renda?

F É preciso calcular se as despesas que podem ser deduzidas excedem 20% dos seus rendimentos ou passam de R$ 15.197, valor válido para a declaração de 2014. Se as despesas excederem esse valor, comensa mais preencher a declaração completa para ganhar um desconto maior. Quanto mais gastos dedutíveis houver, menor será a renda tributável e menor será o montante sobre o qual incidirá a alíquota de imposto de renda. Caso contrário, o contribuinte sai no lucro com o modelo simplificado.

(4)

PERGUNTAS FREQUENTES

Contribuinte que é titular ou sócio de empresa está obrigado a apresentar a declaração?

F Sim, desde que se enquadre nos casos previstos na primeira

pergunta. Não é a condição de titular ou sócio de empresa, por si só, que obriga à apresentação de declaração.

Os contribuintes devem a escolher o modelo que melhor se encaixa no seu perfil e tam-bém evitar erros ao declarar pas-so a paspas-so sua vida financeira em 2013. Para quem não alterou suas fontes de renda ou os rece-bimentos e gastos no ano anteri-or, o ideal é seguir o mesmo mo-delo adotado e atualizar os valo-res. Porém, quem vai declarar Imposto de Renda pela primei-ra vez em 2014 ou iniciou algu-ma modalidade de investimen-to no último ano deve ficar aten-to aos detalhes. "É muiaten-to comum ter dúvidas no momento de pre-encher a declaração. Quem co-meçou algum investimento em 2013 tem que primeiramente entender sua forma de tributa-ção para escolher qual o melhor modelo para cada caso. Se

com-Como declarar

cada tipo de

investimento

Especialista aponta quais são os principais cuidados na declaração

cipais pontos aos quais os con-tribuintes que têm algum tipo de aplicação financeira devem ficar atentos na hora da decla-ração. Porém, não é preciso te-mer a malha fina caso algum dado seja inserido errado e a declaração já tiver sido envia-da. Se isso acontecer, basta en-viar uma declaração retificado-ra", completa Pires.

Para fazer essa retificação, é preciso entrar no próprio pro-grama em que foi elaborada a declaração original a ser corri-gida e selecionar a opção "De-claração Retificadora" abaixo da pergunta "Que tipo de declara-ção você deseja fazer?". Em se-guida, basta informar o núme-ro do recibo da declaração a ser retificada e alterar a informação que deve ser corrigida.

pleto ou simplificado", aponta Cláudio Pires, diretor de inves-timentos da Mongeral Aegon.

Por esse motivo, é importan-te importan-ter aimportan-tenção não apenas aos detalhes de cada tipo de inves-timento, mas, principalmente, ao tipo de declaração para sa-ber quais os investimentos mais adequados para cada per-fil. O especialista Cláudio Pires esclarece os principais pontos para que o contribuinte não se confunda na hora do preenchi-mento. "Em primeiro lugar, é muito importante fazer a decla-ração do imposto de renda com calma. Com todas as movimen-tações financeiras do ano ante-rior em mãos fica muito mais fácil de preencher corretamen-te os formulários", alerta Pires.

"Esses são alguns dos

prin-ALGUMAS DICAS

F No caso da previdência privada, como há duas modalidades de investimento, o contribuinte deve ficar atento à forma de declaração. Para quem faz o modelo completo, o ideal é contratar um PGBL, com o qual é possível deduzir até 12% da renda bruta anual. E, na hora de declarar, o contribuinte deverá inserir as informações na aba "Pagamentos e Doações Efetuados", incluindo os valores pagos em seu nome e de seus dependentes à previdência;

F Já quem faz a declaração simplificada, deve optar pela modalidade VGBL. Neste caso, as contribuições realizadas não são dedutíveis da base de cálculo do Imposto de Renda e, portanto, não devem ser declarados. Nesta modalidade, o contribuinte deve informar à Receita apenas o total do valor acumulado até o momento. Esta informação deverá ser inserida na aba "Bens e Direitos", utilizando o código referente ao plano de seguro de vida; F Quem investe em ações precisa declarar os ganhos líquidos, os prejuízos e a posição das ações e os contratos mantidos até o dia 31 de dezembro do ano passado no formulário "Demonstrativo de Renda Variável". No caso de ações, ao preencher essas informações, o programa automaticamente apura o resultado final e mostra se houve lucro ou prejuízo. No primeiro caso, o contribuinte é avisado sobre o valor de imposto devido (15% para operações comuns e 20% para day-trade). Já no segundo caso, o programa entra o valor como prejuízo e o

transporta para o próximo mês. Por lei, o contribuinte não é taxado se sua movimentação mensal for igual ou

inferior a R$ 20 mil;

F Aqueles que mantêm investimento em poupança devem declarar em "Bens e Direitos" apenas quando o valor acumulado é maior ou igual a R$ 300 mil. Os rendimentos também são isentos, mas caso estes superem os R$ 40 mil mensais é necessário declarar. Neste caso, eles devem ser informados em "Rendimentos Isentos e Não

Tributáveis";

F Para os que investem em fundos de renda fixa,

também é preciso informar no momento da declaração os valores totais, ainda que eles sejam tributados

diretamente na fonte. Quem possui este tipo de

investimento já tem um recolhimento semestral de 15%, descontado da quantidade de cotas que o contribuinte possui. E a diferença entre o valor pago e o valor total do imposto é pago no momento do resgate.

Existe limite de idade para a obrigatoriedade ou dispensa de apresentação da

declaração?

F Não há limitação quanto à idade.

(5)

PRINCIPAIS NOVIDADES DE 2014

PERGUNTAS FREQUENTES

O contribuinte pode retificar sua declaração de rendimentos?

F Sim, desde que não esteja sob procedimento de ofício. Se apresentada após o prazo final (30/04/2014), a declaração retificadora deve ser apresentada observando-se a mesma natureza da declaração original, não se admitindo troca de opção por outra forma de tributação. O contribuinte deve obrigatoriamente informar o número do recibo de entrega da última declaração apresentada, relativa ao mesmo ano-calendário. Esse número pode ser obtido no recibo de entrega impresso ou visualizado por meio do menu Declaração, opção Abrir, do programa IRPF2014.

Correção de alguns valores em 4,5% que faz parte do cálculo do imposto:

R$ 25.661,70

R$ 25.661,70

R$ 25.661,70

R$ 25.661,70

R$ 25.661,70

Limite de rendimentos tributáveis obrigado a DIRPF

R$ 128.308,50

R$ 128.308,50

R$ 128.308,50

R$ 128.308,50

R$ 128.308,50

Atividade Rural obrigado a DIRPF

R$ 15.197,02

R$ 15.197,02

R$ 15.197,02

R$ 15.197,02

R$ 15.197,02

Limite do desconto simplificado

R$ 2.063,64

R$ 2.063,64

R$ 2.063,64

R$ 2.063,64

R$ 2.063,64

Dedução por dependente

R$ 3.230,46

R$ 3.230,46

R$ 3.230,46

R$ 3.230,46

R$ 3.230,46

Dedução de despesa de instrução

R$ 1.710,78

R$ 1.710,78

R$ 1.710,78

R$ 1.710,78

R$ 1.710,78

Parcela isenta mensal de aposentados

R$ 22.240,14

R$ 22.240,14

R$ 22.240,14

R$ 22.240,14

R$ 22.240,14

Parcela isenta Anual de aposentados

R$ 20.529,36

R$ 20.529,36

R$ 20.529,36

R$ 20.529,36

R$ 20.529,36

Limite de renda de pais, avós e bisavós para lançar como

dependente

1. IMPORTAÇÕES DO INFORME DA FONTE PAGADORA

A Instrução Normativa RFB 1416/2013 instituiu a possibilidade de as fontes pagadoras entregarem para seus empregados arquivos contendo

informações dos comprovantes de rendimentos (Comprovante Eletrônico de Rendimentos) com as mesmas informações contidas no informe em papel. O contribuinte ao criar sua declaração no PGD do IRPF 2014 poderá importar esse arquivo que irá

automaticamente povoar todos os campos da declaração com as informações da fonte pagadora.

2. IMPORTAÇÕES DO INFORME DE PLANO DE SAÚDE

A Instrução Normativa RFB 1416/2013 criou a possibilidade de os planos de saúde fornecerem para seus clientes arquivos contendo informações dos pagamentos do plano de saúde, dos pagamentos de serviços e reembolsos recebidos. O contribuinte ao criar sua declaração no PGD do IRPF 2014 poderá importar esse arquivo, que preencherá

automaticamente todos os campos da declaração com as informações relativas ao plano de saúde.

3. COMUNICADO DA CONDIÇÃO DE NÃO RESIDENTE

Uma outra novidade para 2014 é que o Comunicado da Condição de Não Residente poderá ser gerado, também, através do PGD 2014 para ser entregue às suas fontes pagadoras, informando a data de saída do país.

4. NÃO É MAIS POSSÍVEL A ENTREGA DA DIRPF (ORIGINAL) NAS UNIDADES DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL.

Isso começa a vigorar a partir de 2014. Só não vale para o caso de declaração final de espólio que se enquadra nas regras da obrigatoriedade da utilização do certificado digital;

5. NÃO É MAIS POSSÍVEL A ENTREGA DA DIRPF NAS AGENCIA DO BANCO DO BRASIL E CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

6. DÌVIDAS E ÔNUS REAIS

A partir de 2014, quem preencher a declaração por meio do m-IRPF, poderá declarar dívidas e ônus reais, imposto pago, rendimentos recebidos de pessoa física, rendimentos isentos e rendimentos com tributação exclusiva, e importar dos dados da declaração de 2013

Valores anuais para fins de elaboração da Declaração de Ajuste Anual do IRPF de 2014 (ano-base 2013), ou seja, valores para a Declaração do IR de Abril/2014: a) Está obrigado a declarar em 2014 quem recebeu rendimentos tributáveis (no ano de 2013) cuja soma foi superior a R$ 25.661,70;

b) Na atividade rural, está "obrigado a declarar" quem obteve receita bruta em valor superior a R$ 128.308,50 (em 2013);

c) Está obrigado a declarar quem recebeu rendimento isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00;

d) Está obrigado a declarar quem teve, em 31/12/ 2013, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00;

e) Na declaração de 2014, o valor máximo do "desconto simplificado" será de R$ 15.197,02 (limite do desconto simplificado);

f) Limite de dedução por dependente: R$ 2.063,64;

g) Limite de dedução de despesa de instrução (própria ou por dependente): R$ 3.230,46;

h) Limite de renda de pais, avós e bisavós para lançar como dependente: R$ 20.529,36;

(6)

PARA FICAR ATENTO

TABELA PROGRESSIVA DO IR "MENSAL" PARA OS ANOS DE 2013 E 2014:

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) Até 1.710,78 - -De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31 De 2.563,92 até 3.418,59 15 320,60 De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00 Acima de 4.271,59 27,5 790,58 Fonte: Tabela Progressiva: art. 1º da Lei nº MP 528/2011 (convertida na Lei nº 12.469/2011).

Dependente: R$ 171,97 (MP 528/2011, art. 3º) - Dependente: anual: R$ 2.063,64

Limite Anual de Despesas com instrução: R$ 3.230,46 (MP 528/2011, art. 3º)

PRINCIPAIS DOCUMENTOS PARA DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA

1. RENDAS

F INFORMES DE RENDIMENTOS de Instituições Financeiras inclusive corretora de valores

F INFORMES DE RENDIMENTOS de Salários, Pró Labore, Distribuição de Lucros, Aposentadoria, Pensão, etc F INFORMES DE RENDIMENTOS de Aluguéis de bens móveis e

imóveis recebidos de jurídicas

F Informações e documentos de OUTRAS RENDAS PERCEBIDAS no exercício, tais como rendimento de Pensão Alimentícia, Doações, Heranças recebida no ano, dentre outras F Resumo mensal do Livro caixa com memória de cálculo do

CARNE LEÃO

F DARFs de CARNE LEÃO

2. BENS E DIREITOS

F Documentos comprobatórios de COMPRA E VENDA de bens e direitos

3. DÍVIDAS E ONUS

F Informações e documentos de DIVIDA E ONUS contraídas e/ou pagas no período

4. RENDA VARIÁVEL

F Controle de COMPRA E VENDA DE AÇÕES, inclusive com a apuração mensal de imposto

F DARFs de Renda Variável

Nota: Indispensável para o cálculo do Imposto de Renda sobre Renda Variável

5. INFORMAÇÕES GERAIS

F Dados da conta bancária (agência e número da conta) para restituição ou débitos das cotas de imposto apurado, caso haja F Nome, CPF, grau de parentesco dos dependentes e data de nascimento

F Endereço atualizado

F Cópia da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (completa) entregue

F Atividade profissional exercida atualmente

6. PAGAMENTOS E DOAÇÕES EFETUADAS

F Recibos de Pagamentos ou Informe de Rendimento de PLANO OU SEGURO SAÚDE (com CNPJ da empresa emissora e a indicação do paciente)

F DESPESAS MÉDICAS e Odontológicas em geral (com CNPJ da empresa emissora ou CPF do profissional, com indicação do paciente);

F Comprovantes de DESPESAS COM EDUCAÇÃO (com CNPJ da empresa emissora com a indicação do aluno);

F Comprovante de pagamento de PREVIDÊNCIA SOCIAL e PRIVADA (com CNPJ da empresa emissora);

F Recibos de DOAÇÕES efetuadas;

F GPS (ano todo) e cópia da carteira profissional de empregado doméstico;

F Comprovantes oficiais de pagamento a Candidato político ou Partido Politico

Nota: Quando se tratar de declaração conjunta com dependentes (esposa, filhos, etc.) também é necessário a apresentação da relação acima referente a eles;

Fonte: Confirp Contabilidade TABELA PROGRESSIVA PARA O CÁLCULO ANUAL DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DA

PESSOA FÍSICA PARA O EXERCÍCIO DE 2014, ANO-CALENDÁRIO DE 2013.

Base de cálculo Alíquota % Parcela a Carga

anual em R$ deduzir Tributária

do imposto Máxima em R$ Até 20.529,36 - - 0,00% De 20.529,37 até 30.766,92 7,5 1.539,70 2,5% De 30.766,93 até 41.023,08 15,0 3.847,22 5,62% De 41.023,09 até 51.259,08 22,5 6.923,95 8,99% Acima de 51.259,08 27,5 9.486,91 27,5%

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PRINCIPAIS ERROS

Lançar valores na ficha de rendimentos tributáveis diferentes daqueles relacionados nos informes de rendimento [Rendimento tributável, Imposto Retido, etc]

Lançar valores de rendimentos tributados exclusivamente na fonte na ficha de rendimentos tributados

Não preencher a ficha de ganhos de capital no caso de alienações de bens e direitos

Não preencher a ficha de ganhos de renda variável se o contribuinte operou em bolsa de valores

Não relacionar nas fichas de rendimentos tributáveis, não tributáveis e exclusivos na fonte de dependentes de sua declaração

Não relacionar nas fichas de bens e direitos, dívidas e ônus, ganho de capital, renda variável valores referente a dependentes de sua declaração Não relacionar valores de alugueis recebidos de pessoa física na ficha de recebimento de pessoa física

Não abater comissões e despesas relacionadas a alugueis recebidos na ficha de rendimentos recebidos de pessoas físicas

PRINCIPAIS CRUZAMENTOS COM PESSOA FÍSICA

1. DIRF [empresas, instituições financeiras e corretoras de valores] 2. DMOF [instituições financeiras]

3. DECRED [administradora de cartões de débito e créditos] 4. DOI [cartório de registro de imóveis]

5. DIMOB [imobiliárias e empresas locadoras de imóveis] 6. DMED [hospitais, clinicas, plano de saúde e seguro saúde]

(7)

Empresas da área de saúde

devem entregar DMED

Declaração de Serviços Médicos e de Saúde deve conter as informações de pagamentos recebidos

por pessoa jurídica prestadora de serviços de saúde e operadora de plano privado de assistência à saúde

As empresas da área de

saú-de já saú-devem se atentar à neces-sidade de envio da Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED), que deve conter as in-formações de pagamentos rece-bidos por pessoa jurídica pres-tadora de serviço de saúde e operadora de plano privado de assistência à saúde. A DMED deverá ser apresentada no exer-cício de 2014, contendo infor-mações referen-tes ao ano-ca-lendário de 2013 e o prazo para entrega vai até o último dia útil do mês de março de 2014.

Segundo o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos, a declaração tem função bastante relevante. "O objetivo da DMED é fornecer informações para validar as des-pesas médicas e de saúde de-claradas pelas pessoas físicas na Declaração do Imposto de Ren-da Pessoa Física (DIRPF), possi-bilitando à Receita Federal cru-zar as informações e identificar as deduções indevidas de des-pesas médicas feitas pelos con-tribuintes do Imposto de Renda da Pessoa Física".

Assim essa declaração deve

conter as informações de paga-mentos recebidos por pessoa jurídica prestadora de serviço de saúde e operadora de plano pri-vado de assistência à saúde. O diretor da Confirp alerta que em-presas de saúde devem verifi-car os documentos comprobató-rios para fins da DIRF, tendo em vista que, conforme divulgado pela Receita Federal, diversos contribuintes fi-caram retidos na malha fina por divergênci-as nestdivergênci-as infor-mações. A DMED é obrigatória para toda pessoa ju-rídica e equipa-rada, prestadora de serviço de saúde, como: hospitais, labora-tórios, clínicas odontológicas, clí-nicas de fisioterapia, terapia ocu-pacional, psicologia, clínicas mé-dicas de qualquer especialida-de e operadoras especialida-de planos pri-vados de assistência à saúde, com funcionamento autorizado pela Agência Nacional de Saú-de Suplementar. "Um ponto im-portante de lembrar é que os consultórios de pessoas físicas que trabalham como autônomos (dentistas, psicólogos, etc.) não estão obrigados a entregar a DMED", alerta Domingos.

Consultórios de

Consultórios de

Consultórios de

Consultórios de

Consultórios de

pessoas físicas que

pessoas físicas que

pessoas físicas que

pessoas físicas que

pessoas físicas que

trabalham como

trabalham como

trabalham como

trabalham como

trabalham como

autônomos não

autônomos não

autônomos não

autônomos não

autônomos não

estão obrigados a

estão obrigados a

estão obrigados a

estão obrigados a

estão obrigados a

entregar a DMED

entregar a DMED

entregar a DMED

entregar a DMED

entregar a DMED

PERGUNTAS FREQUENTES

É devido imposto sobre a renda de contribuinte que faleceu após a entrega da declaração do exercício?

F Se houver bens a inventariar, o imposto deve ser pago pelo espólio. Se não, o cônjuge/companheiro sobrevivente ou os dependentes não respondem pelos tributos devidos pela pessoa falecida.

DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E DE SAÚDE

A DMED será apresentada pela matriz da pessoa jurídica, contendo as informações de todos os estabelecimentos, em meio digital, mediante a utilização de aplicativo disponibilizado pela Receita Federal. A não apresentação da DMED no prazo estabelecido, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, sujeitará a pessoa jurídica obrigada, às seguintes multas:

1 - por apresentação extemporânea:

a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido; b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro real ou tenham optado pelo autoarbitramento;

2 - por apresentar declaração, demonstrativo ou escrituração digital com informações inexatas, incompletas ou omitidas:

a) 0,2% (dois décimos por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), sobre o

faturamento do mês anterior ao da entrega da declaração, demonstrativo ou escrituração equivocada, assim entendido como a receita decorrente das vendas de mercadorias e serviços.

Na hipótese de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional, os valores e o percentual referidos nos incisos II e III serão reduzidos em 70% (setenta por cento).

São dedutíveis nas declarações de espólio os gastos com funeral, taxas, emolumentos e honorários advocatícios relativos ao inventário?

F Não. Nas declarações de espólio, inclusive na final, são permitidas apenas as deduções previstas na legislação tributária.

(8)

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou no dia 10 de março com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo a correção da tabela para os isentos do pagamento de imposto de renda, segundo a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A entidade alega que há defasagem acumulada de 61,24% no cálculo durante o pe-ríodo de 1996 a 2013, de acordo com o Departamento Intersindi-cal de Estatísticas e Estudos So-cioeconômicos (Dieese).

De 1996 a 2001, a tabela fi-cou congelada e as correções posteriores não acompanharam a inflação. Desde 2007, a base de cálculo é a estimativa do gover-no para a inflação, que fica aquém da inflação real. Em 2013, o chamado centro da meta foi 4,5%, e o IPCA fechou em 5,91%. “Em 1996, eram isentos os que recebiam até oito salários mínimos. Hoje, o patamar está em três salários. É óbvio que hou-ve um aumento do salário míni-mo, mas não a ponto de afetar assim a faixa de isenção. Consti-tui um confisco utilizar correção de direitos por um índice que não seja a tabela de inflação”, disse Marcus Vinícius Coêlho, presidente da OAB.

Atualmente, está isento quem ganha até R$ 1.787, cerca de 75 milhões de brasileiros. Se

PERGUNTAS FREQUENTES

O que se considera base de cálculo do imposto sobre a renda a ser apurado na declaração?

F A base de cálculo do imposto devido é a diferença entre a soma dos rendimentos recebidos durante o

ano-calendário (exceto os isentos, não tributáveis, tributáveis exclusivamente na fonte ou sujeitos à tributação

definitiva) e as deduções permitidas pela legislação.

a correção acompanhasse a in-flação, a isenção atingiria os que ganham até R$ 2.758, aumentan-do em 8,5 milhões o número aumentan-dos que não pagam o imposto.

Na ação de inconstituciona-lidade, a OAB pede a correção da defasagem cheia para o ano-calendário 2013 e para os exer-cícios seguintes, com aplicação imediata da nova faixa de isen-ção. Caso o Supremo entenda que isso seria danoso aos cofres públicos, a entidade sugere que a recomposição seja aplicada nos próximos dez anos, a um percentual de 10% ao ano.

Para Coêlho, o STF pode aco-lher favoravelmente a ação, por-que no ano passado julgou in-constitucional a correção do pagamento de precatórios pela Taxa Referencial (TR), e enten-deu que o ajuste deveria ocor-rer pelo IPCA. "O STF decidiu (…) que corrigir direitos por um índice que não expressa a in-flação é uma atitude inconsti-tucional", declarou.

No texto da ação, a OAB cita o princípio do mínimo existen-cial, valor necessário à sobrevi-vência. "O cidadão possui o di-reito de ter o mínimo para so-breviver e esse mínimo não pode ser tributado. A inflação é uma realidade que não pode ser des-cartada", afirmou o presidente da OAB. A ação foi distribuída para o ministro Luiz Roberto Barroso, que será o relator.

Tabela está

defasada

Defasagem acumulada chega a 61,24%

O prazo de entrega para a declaração do Imposto de Ren-da (Pessoa Física) em 2014 será entre os dias 6 de março a 28 de abril. Mesmo com o prazo mais curto este ano, os contri-buintes podem aproveitar o momento para direcionar do-ações para projetos apoiados pelo Instituto Pró-Cidadania (IPCC), através do Fundo Mu-nicipal para a Criança e o Ado-lescente de Curitiba (FMCA).

Segundo o superintenden-te do IPCC, Gerson Guelmann, é necessário preencher a

de-saúde, a inclusão digital e o resgate da cidadania de famí-lias de Curitiba que se encon-tram em situação de risco e vulnerabilidade social. "Anu-almente através de campa-nhas e outras atividades aten-demos a mais de 600 mil pes-soas. Os projetos para os quais os contribuintes podem dire-cionar seus impostos atendem crianças e adolescentes além de futuras mamães de pesso-as que moram na capital", co-mentou o supervisor de Ação Social. Rodolfo Schneider. claração no modelo completo.

"Cada contribuinte pode des-tinar até 3% do imposto devi-do a projetos sociais. Mas é muito importante que ele dei-xe claro que a destinação será feita ao fundo Municipal e pos-teriormente reforçar o interes-se de que o recurso interes-seja direci-onado aos projetos do IPCC", detalha.

O Instituto Pró-Cidadania é uma associação civil sem fins lucrativos que promove atra-vés de projetos na área de educação, esporte, cultura e

Imposto destinado a projetos sociais

PROJETOS PARA OS QUAIS O IMPOSTO DE RENDA PODE SER DESTINADO

Atualmente o IPCC conta com três projetos aptos a receberem via o FMCA, o Imposto Devido pelos contribuintes. O Parceria Nota 10 apoia instituições sociais que desenvolvem o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças e adolescentes que frequentam escolas públicas. "Sendo assim, distribuímos materiais escolares, de higiene, esportivos, livros, jogos educativos e equipamentos eletrônicos utilizados em atividades que acontecem no contraturno escolar", explica o superintendente Gerson Guelmann. Ainda no atendimento de crianças e adolescentes existe o Jogo Limpo, projeto do IPCC, que busca fomentar o protagonismo infantil e a participação da família, da escola e da sociedade por meio de um programa de atividades esportivas, culturais e de lazer.

Passo a passo para efetuar sua doação

a) Optar pelo preenchimento da declaração no modelo completo

b) Após o término do preenchimento clicar em "Resumo da Declaração" > "Cálculo do Imposto" e informar quanto será o Imposto Devido. Você pode destinar até 3% deste valor

c) No link "Resumo da Declaração" > "Doações Diretamente na Declaração - ECA" e logo depois em "Novo"

d) Escolha pelo fundo MUNICIPAL para fazer a destinação do seu imposto

e) Fique atento ao item "Valor disponível para doação" para saber qual é a quantia máxima da sua destinação. O valor é calculado pelo sistema de maneira automática f) Opte pelo valor da sua destinação

g) Clique (na barra lateral) em "imprimir"

h) No item "Doações Diretamente na Declaração - ECA" você poderá imprimir ou salvar a DARF em seu computador

i) Mandar uma cópia digitalizada da DARF paga para os e-mails

mmargarida@fas.curitiba.pr.gov.br |parceria2@ipcc.org.br com a indicação de qual projeto do IPCC deverá ser beneficiado.

MAIS

Detalhes sobre os projetos: www.ipcc.org.br | Mais informações: 3350-3514

Como declara o contribuinte casado? F O contribuinte casado apresenta declaração em

separado ou, opcionalmente, em conjunto com o cônjuge.

(9)

PERGUNTAS FREQUENTES

Como apresentar as declarações de anos anteriores?

F Utilize o programa relativo ao exercício correspondente à declaração, disponível na Internet, no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), no endereço www.receita.fazenda.gov.br, a partir da opção "Download de programas - Programas para você" e siga as orientações para download constantes no sítio da RFB na Internet.

O número de registro da De-claração de Imposto de Renda de Pessoa Física (DIRPF) do ano anterior é um dos problemas mais comuns com o qual o con-tribuinte se depara logo ao co-meçar preencher a declaração de imposto de renda de 2014. O número do registro consta em um recibo que é emitido logo após o contribuinte ter transmi-tido sua declaração para o sis-tema da Receita Federal, mas nem todos guardam ou dis-põem facilmente desse dado na hora do preenchimento.

Como recuperar

o recibo da

declaração anterior

Isso é um dos problemas mais comuns com o qual o contribuinte se depara

tado ou teve seu sistema opera-cional atualizado para uma ver-são mais recente, é bem prová-vel que a importação automáti-ca de dados do programa do imposto de renda não funcione. Além disso, o número do regis-tro acaba sendo necessário, também, para acompanhar o processamento da DIRPF pela internet. O que fazer, então?

Ao lado, algumas dicas para ajudá-lo na recuperação do recibo da sua declaração do imposto de renda do ano ante-rior.

A Receita Federal informa, no entanto, que esse não é um item obrigatório, exceto para os contribuintes que precisem en-viar uma declaração retificado-ra. Ainda segundo o órgão, quando os dados da declaração do imposto de renda do ano anterior são importados para o programa da declaração do im-posto de renda do exercício atu-al, o número do recibo é preen-chido automaticamente.

Mas, nem sempre isso fun-ciona. Se o computador utiliza-do pelo contribuinte foi

forma-COMO RECUPERAR O RECIBO

1

2

3

No caso de a declaração ter sido gravada e enviada a partir do disco rígido de um computador, a informação está gravada na pasta "C:\Arquivos de Programas\Programas SRF\IRPF\Gravadas", criada no ano em que o informante declarou. Nesse caso, para imprimir o recibo, o contribuinte deve acessar esses dados pelo próprio programa da Receita, clicando em "declaração", "imprimir" e depois em "recibo". Caso a declaração do ano anterior tenha sido feita por meio de disquete, o mesmo caminho anterior poderá estar disponível com as

informações, ao consultar a mídia.

A Receita Federal não fornece cópias de recibos de entrega de declarações por e-mail, mas a segunda via do recibo também pode ser obtida no serviço "Declaração IRPF" do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte - e-CAC, que pode ser acessado com um código ou certificado digital. Esse método só funciona se o contribuinte já possuir um certificado digital ou código de acesso gerado em momentos anteriores ou se tiver um representante com procuração eletrônica ou procuração RFB. Caso não possua o certificado digital ou um código de acesso já gerado, a única forma de resgatar o número do recibo é comparecer à unidade de atendimento da Receita Federal mais perto de você. Clique aqui para saber quais documentos você deve apresentar no atendimento dos postos e agências da Receita Federal.

F É importante lembrar que este ano, além do programa para computador, a Receita Federal também está

disponibilizando um aplicativo para quem queira fazer a declaração pelo tablet ou pelo smartphone. A Receita não receberá mais as declarações em disquete, que eram entregues no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Os formulários em papel, por sua vez, foram abolidos pela Receita Federal em 2011.

F Deve declarar o IR quem recebeu rendimentos

tributáveis cuja a soma foi superior a R$ 25.661 em 2013, além daqueles que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil, no ano passado.

F O prazo final para entrega da declaração será o dia 30 de abril em 2014. A multa mínima para quem não entregar a prestação de contas no prazo é R$ 165.

Como deve declarar o contribuinte separado de fato? F Apresenta declaração de acordo com as instruções para contribuinte casado.

(10)

Na era dos

aplicativos

Conheça os aplicativos da Receita Federal para

dispositivos móveis, que podem ser utilizados

em smartphones e tablets que utilizem os

sistemas operacionais Android ou iOS, da Apple

Aplicativo "CNPJ"

O aplicativo CNPJ é destinado a empresários, contadores e despachantes, e apresenta as seguintes funcionalidades: F Consulta CNPJ: Permite consultar informações cadastrais sobre uma empresa nas bases da Receita Federal. Deverá ser informado um número de inscrição no CNPJ. O usuário poderá marcar o CNPJ como favorito, gerando uma lista com as empresas consultadas e facilitando futuras

consultas. Também permite acessar informações do Simples Nacional e localizar a empresa no mapa. F Consulta solicitações: Permite consultar solicitações de cadastro enviadas para a Receita Federal e seu histórico. Deverão ser informados os números de recibo e de identificação. Após a pesquisa, o usuário poderá visualizar o histórico, marcar a solicitação como favorita e até solicitar o

cancelamento do pedido. F Consulta CNAE: Permite consultar a tabela CNAE -Cadastro Nacional de Atividades Econômicas. F Orientações Gerais: Apresenta informações sobre procedimentos cadastrais do CNPJ. F Quiz: É um teste de conhecimentos sobre os procedimentos do CNPJ. F Avaliação: Permite avaliar o aplicativo, os serviços, a facilidade de navegação e a clareza das informações.

Versão para o sistema operacional Android Versão para o sistema operacional IOS

Aplicativo

"Pessoa Física"

O aplicativo permite consultas diretamente nas bases da Receita Federal F Consulta de informações sobre a liberação das restituições das declarações do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) F Consulta da situação cadastral de uma inscrição CPF (Cadastro de Pessoas Físicas). F Há também informações importantes sobre o processo de restituição do IRPF e a possibilidade de avaliar a aplicação. Versão para o sistema operacional Android Versão para o sistema operacional iOS

Aplicativo "Serviços de importação"

Já está disponível o aplicativo para dispositivos móveis chamado "Importador", que traz diversos serviços

relacionados ao processo de importação. O app da Receita Federal, que poderá ser baixado e instalado de forma

gratuita, tem versões disponíveis na Apple Store e no Google Play (IOS e Android). Por meio do aplicativo, os usuários poderão realizar consultas à carga e à Declaração de Importação (DI), retornando seu status atual e histórico de alterações. Será possível ainda:

F Acompanhar determinada carga e/ou DI, para conhecer as alterações em seu status em tempo real.

F Consultar à Nomenclatura Comercial do Mercosul (NCM) por código ou descrição para conhecer as alíquotas aplicáveis e o tratamento administrativo, se for o caso.

F Simular importações, obtendo os valores de tributos e o tratamento administrativo para cada caso. Por meio desta inovação, os importadores poderão acompanhar suas cargas e Importações com agilidade, segurança e mobilidade, a partir de quaisquer dispositivos móveis ligados à rede, sem a necessidade de habilitação em sistemas, utilização de certificação digital ou contratação de redes dedicadas, propiciando redução de prazos e custos operacionais. F Como parte da estratégia de mobilidade e transparência em seus processos, e ainda em prol da agilidade e da redução de custos relacionados aos trâmites aduaneiros, o objetivo da Receita é incentivar e permitir que o importador, mesmo que se utilize de serviços de despachantes, possa ter maior visibilidade a respeito da situação e do andamento dos seus processos de importação, além de proporcionar maior previsibilidade a respeito da liberação de suas cargas. F O aplicativo é também destinado aos demais

intervenientes do comércio exterior como despachantes aduaneiros, agentes de carga, ou quaisquer outros interessados, já que os serviços oferecidos são públicos e não exigem cadastro ou senha para seu uso.

F Além de disponibilizar uma consulta pontual ao andamento das cargas e declarações de importação vinculadas, o

aplicativo dispõe de um serviço de acompanhamento, por meio do qual o interessado recebe mensagens da tramitação e andamento das cargas que deseja acompanhar

automaticamente, em tempo real, no seu dispositivo móvel. F Contém também dicas a respeito dos processos de importação e um teste de conhecimentos em que o usuário pode avaliar conhecimentos nos processos de importação.

Aplicativo

"Viajantes no Exterior"

Nessa primeira versão foram dispo-nibilizados os seguintes serviços: F Assistente DBA : Permite, através de perguntas e respostas direcionadas, avaliar a necessidade de preenchimento e apresentação da DBA - Declaração de Bagagem Acompanhada. Não substitui a DBA, apenas verifica sua necessidade. F Vídeo informativo : apresenta as regras de bagagem e informações sobre os procedimentos

alfandegários.

F Dicas de Viagem : guia prático, de fácil consulta, com informações sobre bagagem, limites de isenção, quantidades permitidas, dicas gerais, etc.

F Avaliação: permite que o usuário faça a avaliação do aplicativo e ajude a melhorá-lo.

Versão para o sistema operacional Android

Versão para o sistema operacional iOS

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