Elias Marques de Medeiros Neto
Pós Doutorado em Direito Processual Civil na Universidade de Lisboa/Portugal
Pós Doutorado com ênfase em Direito Processual Civil na Universidade de Coimbra – IGC/Portugal
Doutor e Mestre em Direito Processual Civil – PUC-SP MBA em Gestão Empresarial pela FGV
Especialista em Direito da Economia e da Empresa – FGV
Pós Graduação no Program on Negotiation e em Mediação na Harvard Law School Especializações em Direito Processual Civil e em Direito dos Contratos pelo
IICS/Centro de Extensão Universitária – CEU/SP
Pós Graduação em Direito de Energia pelo IBDE e em Direito da Regulação em Infraestrutura pelo IBDE
Pós Graduação em Mediação e em Arbitragem Comercial Internacional na American
University – WCL/USA
Pós Graduações em Arbitragem e em Direito Societário pelo IICS / CEU Pós Graduação em Business & Compliance pela University of Central Florida Bacharel em Direito pela USP
Diretor Jurídico do Grupo Cosan / Divisão de Contencioso e Arbitragem Presidente da Comissão de Direito Processual Civil da OAB/SP, Pinheiros
Membro do IBDP e Membro fundador e Diretor do Ceapro – Centro de Estudos Avançados de Processo
Conselheiro da FIESP / Cort
Autor de livros e artigos no ramo do Direito Processual Civil
Professor de Direito Processual Civil (Unimar, USP, PUC-SP, Mackenzie, EPD, Insper e IDP-SP).
Domínio das Técnicas
Advogado de empresa é advogado, além de gestor!
Domínio das Técnicas
Mediação (Lei n. 13.140/15) Arbitragem (Lei n. 13.129/15)
NCPC (Lei n. 13.105/15)
• Contingências e orçamento; • Gestão de informação;
• Sinergia entre áreas internas; • Postura cultural;
• Gestão mais estratégica das terceirizações.
Pontos Processuais Da Reforma
Trabalhista
• - aplicação do 133 e ss do CPC/15;
• - importante é a previsão do art. 10-A da CLT,
que estabelece que o sócio retirante
responde subsidiariamente pelas obrigações
trabalhistas da sociedade relativas ao
período em que figurou como sócio, somente
em ações ajuizadas até dois anos depois de
Pontos Processuais Da Reforma
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• Igualmente importante é a previsão do
parágrafo terceiro do art. 2 da CLT, que prevê
que não caracteriza grupo econômico a mera
identidade de sócios, sendo necessárias, para
a configuração do grupo, a demonstração do
interesse integrado, a efetiva comunhão de
interesses e a atuação conjunta das empresas
dele integrantes.
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• A atual redação do art. 818 da CLT adota a
famosa teoria das cargas dinâmicas da prova;
• E em prestígio à teoria que afirma que o ônus
da prova também é regra de instrução, o
parágrafo segundo do mesmo art. 818 da CLT
estipula que a atribuição dinâmica do ônus da
prova deve ser deferida antes da audiência
de instrução.
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• O ônus da sucumbência e a multa por litigância de má-fé
estão previstos, respectivamente, nos arts. 790-B, 791-A, 793-B e 793-C da CLT, sendo certo que, de alguma forma,
também aqui se encontra pontos de inspiração da CLT nas recentes previsões do CPC/15, seja pela vedação da compensação dos honorários na hipótese da sucumbência recíproca, seja pelos valores estipulados para a multa por litigância de má-fé.
• Relevantíssima alteração é a previsão do parágrafo primeiro do art. 840 da CLT, que exige que a petição inicial, tal qual ocorre no CPC/15, apresente pedido certo, determinado e
com precisa indicação de seu valor; tudo de modo a
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O parágrafo terceiro do art. 843 da CLT prevê
que o preposto não precisa ser empregado da
pessoa jurídica reclamada; o que não o
desobriga, nos termos do parágrafo primeiro, de
ter conhecimento dos fatos alegados no
processo.
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• O legislador também se preocupou em escalonar
a fixação da indenização por dano moral,
conforme previsão do parágrafo primeiro do art. 223-G da CLT.
• Continuando com o seu diálogo com o CPC/15, a CLT, em seu art. 882, expressamente faz referência ao art. 835 do CPC/15, e prevê a
indicação de bens à penhora, podendo o executado inclusive se valer do seguro garantia para tanto.
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• A reforma também delineia a aplicação do critério de
transcendência para o exame do recurso de revista,
conforme previsão do caput do art. 896-A da CLT. Segundo o parágrafo primeiro do citado artigo, é indicadora de transcendência a questão: (i) I - econômica, se elevado o valor da causa; (ii) política, se houve desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal; (iii) social, se há postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente assegurado; e (iv) jurídica, se há existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista.
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• Haveria mais relevantes aspectos do ponto de vista processual. A preocupação aqui não foi o de esgotar o tema; mas tão somente chamar a atenção para importantes pontos de processo,
demonstrar o diálogo travado entre a CLT e o CPC/15 – que já vinha consagrado no art. 15 do
CPC/15 – e ressaltar, por último, que tal qual ocorre com a leitura do CPC/15, a CLT deve ser interpretada sempre de acordo com as normas constitucionais, sendo que a constitucionalização
da leitura das regras processuais é tendência inevitável nos tempos modernos.
Alguns Outros Pontos Relevantes
• Força para o convencionado em acordoscoletivos;
• Quitação anual;
• Acordo Extrajudicial, com homologação judicial; • Demissão consensual;
• Divisão das férias em três períodos;
• Terceirização de atividades especializadas; • ADPF 324 vs Súmula 331 do TST;
DÉBITOS TRABALHISTAS - TST muda entendimento sobre
aplicação de IPCA-E em correção monetária
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) só deverá ser adotado como índice de atualização dos débitos trabalhistas entre 25 de março de 2015 e 10 de novembro de 2017. No período anterior a 24 de março de 2015 e posterior
a 11 de novembro de 2017, a Taxa Referencial (TR) deve ser utilizada como índice de atualização dos débitos trabalhistas. Assim decidiu, por maioria, a 4°
Turma do Tribunal Superior do Trabalho em acórdão publicado nesta quinta-feira (1°/11). Anteriormente, o entendimento da Corte era de que a correção monetária deveria ser realizada pela TR até 25 de março de 2015 e, a partir dessa data, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E).
(https://www.conjur.com.br/2018-nov-01/tst-muda-entendimento-aplicacao-ipca-correcao).
Reflexos da Reforma
• “Ações trabalhistas caem mais de 50% após reforma
• Número de ações recuou de uma média mensal de 200 mil para 84,2 mil em dezembro, segundo o TST; dúvidas cercam a nova legislação”
• Eduardo Laguna e Caio Rinaldi, O Estado de
S.Paulo
Reflexos da Reforma
• “Um ano após reforma trabalhista, ações na
Justiça caem 36,5%”.
• O Globo
Reflexos da Reforma
Teremos mesmo um contencioso menor?
Ou
Teremos o mesmo contencioso de volume, mas com pedidos mais estudados?
Questões típicas da gestão do
contencioso trabalhista
• Mapeamento de pedidos recorrentes;
• Índice de performance tribunal vs pedido; • Criação de critérios para acordos --- uso dos
núcleos de conciliação dos Tribunais;
• Provisão, controle de depósitos judiciais e bens penhorados;
Questões típicas da gestão do
contencioso trabalhista
• Contencioso interno ou terceirizado? Diálogo
com a advocacia 4.0;
• Gestão de documentos, provas em geral e
prepostos;
• efeito feedback do contencioso para o RH ---
prevenção;
Pontos consultivos
• Kpis para consultas;• Treinamento de áreas;
• Sinergia com a área de compliance;
• Olhar estratégico dos contratos de trabalho e dos acordos sindicais --- atentar para mudanças;
