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Jornal Oficial COMUNICAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO EUROPEIA

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Academic year: 2021

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Índice

II Comunicações

COMUNICAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO EUROPEIA

Comissão Europeia

2020/C 91/01 Não oposição a uma concentração notificada, (Processo M.9717 — Bergé/Mitsubishi Corporation/Bergé Auto/JV) (1)

. . . 1

Conselho Único de Resolução

2020/C 91/02 Anúncio referente à decisão do Conselho Único de Resolução, de 17 de março de 2020, sobre a eventual necessidade de compensar os acionistas e credores em relação aos quais as medidas de resolução do Banco Popular Español S.A. produziram efeitos (SRB/EES/2020/52) (a «Decisão»). . . 2

IV Informações

INFORMAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO EUROPEIA

Conselho

2020/C 91/03 Aviso à atenção das pessoas sujeitas às medidas restritivas previstas na Decisão do Conselho 2011/172/PESC, alterada pela Decisão (PESC) 2020/418 do Conselho, e no Regulamento (UE) n.o 270/2011 do Conselho, executado pelo Regulamento (UE) n.o 2020/416 do Conselho, que impõem

medidas restritivas tendo em conta a situação no Egito. . . 4

2020/C 91/04 Aviso à atenção dos titulares de dados a quem se aplicam as medidas restritivas previstas na Decisão 2011/172/PESC do Conselho e no Regulamento (UE) n.o 270/2011 do Conselho que impõem medidas

restritivas tendo em conta a situação no Egito. . . 5

PT

C 91

Jornal Oficial

da União Europeia

63.o ano

Comunicações e Informações

20 de março de 2020

Edição em língua portuguesa

(2)

2020/C 91/05 Taxas de câmbio do euro — 19 de março de 2020. . . 6

V Avisos

PROCEDIMENTOS RELATIVOS À EXECUÇÃO DA POLÍTICA DE CONCORRÊNCIA

Comissão Europeia

2020/C 91/06 Notificação prévia de uma concentração, (Processo M.9592 — FREUDENBERG/LOW & BONAR) (1). . . 7

OUTROS ATOS

Comissão Europeia

2020/C 91/07 Publicação de uma comunicação relativa à aprovação de uma alteração normalizada do caderno de especificações de uma denominação do setor vitivinícola a que se refere o artigo 17.o, n.os 2 e 3, do

Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão. . . 9

(3)

II

(Comunicações)

COMUNICAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO

EUROPEIA

COMISSÃO EUROPEIA

Não oposição a uma concentração notificada

(Processo M.9717 — Bergé/Mitsubishi Corporation/Bergé Auto/JV)

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(2020/C 91/01)

Em 13 de março de 2020, a Comissão decidiu não se opor à concentração notificada e declará-la compatível com o mercado interno. Esta decisão baseia-se no artigo 6.o, n.o 1, alínea b do Regulamento (CE) n.° 139/2004 do Conselho (1). O

texto integral da decisão apenas está disponível na língua inglesa e será tornado público após terem sido suprimidos quaisquer segredos comerciais que possa conter. Poderá ser consultado:

— no sítio web Concorrência da Comissão, na secção consagrada à política da concorrência (http://ec.europa.eu/ competition/mergers/cases/). Este sítio permite aceder às decisões respeitantes às operações de concentração a partir da denominação da empresa, do número do processo, da data e do setor de atividade,

— em formato eletrónico, no sítio EUR-Lex (http://eur-lex.europa.eu/homepage.html?locale=pt), que proporciona o acesso em linha ao direito comunitário, através do número do documento 32020M9717.

(4)

CONSELHO ÚNICO DE RESOLUÇÃO

Anúncio referente à decisão do Conselho Único de Resolução, de 17 de março de 2020, sobre a eventual necessidade de compensar os acionistas e credores em relação aos quais as medidas de resolução do Banco Popular Español S.A. produziram efeitos (SRB/EES/2020/52) (a «Decisão»)

(2020/C 91/02)

Por meio da Decisão, o Conselho Único de Resolução determina que não é necessário compensar, nos termos do artigo 76.o, n.o 1, alínea e), do Regulamento (UE) n.o 806/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, os acionistas e

credores em relação aos quais as medidas de resolução do Banco Popular Español S.A. produziram efeitos («Acionistas e Credores Afetados») (1).

Resumo da Decisão do Conselho Único de Resolução

Em 7 de junho de 2017, o Conselho Único de Resolução (CUR) aprovou uma decisão relativa à adoção de um programa de resolução para o Banco Popular Español S.A. («Instituição») (2), o qual foi aprovado pela Comissão Europeia (3). Nos termos

dos artigos 5.o e 6.o da referida decisão, a medida de resolução para a Instituição consistiu na aplicação do instrumento de

alienação da atividade para transferir as ações na Instituição para o Banco Santander S.A. (ao abrigo do artigo 24.o, n.o 1,

alínea a), do Regulamento (UE) n.o 806/2014), na sequência do exercício dos poderes de redução e conversão de

instrumentos de capital da Instituição (ao abrigo do artigo 21.o do mesmo Regulamento).

Na sequência da aplicação da medida de resolução pelo FROB, de acordo com o artigo 20.o, n.os 16 e 17, do Regulamento

(UE) n.o 806/2014, e com o artigo 3.o do Regulamento Delegado (UE) 2018/344 (4) da Comissão, o CUR teve de assegurar

a realização de uma avaliação por um avaliador independente, a fim de apurar se os acionistas e credores afetados teriam recebido um tratamento mais favorável se a Instituição tivesse entrado num processo normal de insolvência («Avaliação da diferença de tratamento» ou «Avaliação 3»).

A Deloitte Réviseurs d’Entreprises («Deloitte») (5) foi o avaliador independente contratado para realizar as avaliações exigidas no

âmbito da resolução da Instituição. Em 14 de junho de 2018 (6), o CUR recebeu por via postal o relatório final da Deloitte

sobre a Avaliação da diferença de tratamento relativa à resolução da Instituição («Relatório da Avaliação 3»), apresentado como Anexo I à Decisão. Resulta do Relatório da Avaliação 3 que não existe diferença entre o tratamento efetivo dos acionistas e credores afetados e o tratamento que teriam recebido se a Instituição tivesse entrado num processo normal de insolvência à data da resolução.

(1) Regulamento (UE) n.o 806/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de julho de 2014, que estabelece regras e um

procedimento uniformes para a resolução de instituições de crédito e de certas empresas de investimento no quadro de um Mecanismo Único de Resolução e de um Fundo Único de Resolução bancária e que altera o Regulamento (UE) n.o 1093/2010,

JO L 225, de 30.7.2014, p. 1.

(2) SRB/EES/2017/08 (JO C 222, de 11.7.2017, p. 3).

(3) Decisão (UE) 2017/1246 da Comissão, de 7 de junho de 2017, que aprova o programa de resolução para o Banco Popular Español S.

A. (JO L 178, de 11.7.2017, p. 15).

(4) Regulamento Delegado (UE) 2018/344 da Comissão, de 14 de novembro de 2017, que complementa a Diretiva 2014/59/UE do

Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas de regulamentação que especificam os critérios relativos às metodologias de avaliação da diferença de tratamento no âmbito da resolução (JO L 67, de 9.3.2018, p. 3).

(5) Em conformidade com o contrato específico em causa, a Deloitte contratou pessoal dos seus escritórios na Bélgica, Espanha e Reino

Unido.

(6) O Relatório da Avaliação 3 em anexo reflete as alterações introduzidas pela adenda da Deloitte, que corrigia apenas erros materiais,

(5)

Tendo em conta o que precede, o CUR decidiu, no seu Aviso de 2 de agosto de 2018 (7) («Aviso»), a título preliminar, que

não era necessário pagar compensação aos acionistas e credores afetados nos termos do artigo 76.o, n.o 1, alínea e), do

Regulamento (UE) n.o 806/2014.

Além disso, para que o CUR tome a sua decisão final sobre a eventual necessidade de compensação, i) o CUR convidou, através do anúncio, os acionistas e credores afetados a manifestar o seu interesse em exercer o seu direito de serem ouvidos (fase de registo), e ii) numa fase posterior, convidou os acionistas e credores afetados, que manifestaram o seu interesse e cujo estatuto foi verificado pelo CUR, a apresentarem as suas observações sobre a decisão preliminar do CUR e a respetiva fundamentação, tal como indicado no aviso (fase de consulta).

No final da fase de consulta, uma vez que os acionistas e credores afetados evocaram uma série de elementos que não estavam relacionados com a decisão preliminar do CUR e a respetiva fundamentação, tal como indicado no aviso, o CUR avaliou, em primeiro lugar, a pertinência dessas observações. Posteriormente, o CUR agrupou todas as observações pertinentes, tendo em conta o facto de os acionistas e credores afetados terem apresentado observações idênticas ou semelhantes. O CUR analisou cuidadosamente as observações pertinentes relacionadas com a sua decisão preliminar, mas não com o Relatório da Avaliação 3. No que diz respeito às observações pertinentes relativas ao Relatório da Avaliação 3, a fim de concluir se essas observações poderiam afetar a sua decisão preliminar, o CUR solicitou à Deloitte, no seu papel de avaliador independente, que apresentasse um documento com a sua avaliação independente destas observações pertinentes e que ponderasse se o Relatório da Avaliação 3 continuava a ser válido à luz dessas observações.

Em 18 de dezembro de 2019, a Deloitte facultou ao CUR a sua avaliação («documento de esclarecimento»), anexada à decisão como Anexo II. No documento de esclarecimento, depois de analisar as observações dos acionistas e credores afetados, relacionadas com o Relatório da Avaliação 3, tal como transmitido pelo CUR à Deloitte, a Deloitte confirmou que tanto a estratégia como os vários cenários hipotéticos de liquidação pormenorizados no Relatório da Avaliação 3, bem como as metodologias seguidas e as análises aí utilizadas, permanecem válidas.

À luz da avaliação das observações pertinentes apresentadas durante o processo de registo para o direito a ser ouvido relativo à independência da Deloitte, o CUR considera que, na execução das tarefas relacionadas com a Avaliação 3, a Deloitte agiu como avaliador independente, em conformidade com os requisitos do artigo 20.o, n.o 1, do Regulamento (UE)

n.o 806/2014 e do capítulo IV do Regulamento Delegado (UE) 2016/1075 da Comissão (8).

Além disso, tendo em conta o Relatório da Avaliação 3 e o documento de esclarecimento, o CUR considera que o Relatório da Avaliação 3 constitui uma base adequada para o CUR adotar a decisão. O CUR conclui, assim, que não existe qualquer diferença entre o tratamento efetivo dos acionistas e credores afetados e o tratamento que teriam recebido se a Instituição tivesse entrado num processo normal de insolvência à data da resolução.

Por conseguinte, o CUR determina que os acionistas e credores afetados não terão direito a compensação da parte do Fundo Único de Resolução, de acordo com o artigo 76.o, n.o 1, alínea e), do Regulamento (UE) n.o 806/2014.

O destinatário da decisão é a FROB, na sua qualidade de Autoridade Nacional de Resolução.

Para mais informações sobre a decisão do CUR e respetivos anexos, ou seja, o Relatório da Avaliação 3 (Anexo I) e o documento de esclarecimento (Anexo II), consulte o sítio Web oficial do CUR: https://srb.europa.eu/en/content/banco--popular

(7) Aviso do Conselho Único de Resolução, de 2 de agosto de 2018, sobre a decisão preliminar relativa à eventual necessidade de

compensar os acionistas e credores em relação aos quais as medidas de resolução do Banco Popular Español S.A. produziram efeitos e o lançamento do processo para o direito a ser ouvido (SRB/EES/2018/132) (JO C 277 I, de 7.8.2018, p. 1).

(8) O Regulamento Delegado (UE) 2016/1075 da Comissão, de 23 de março de 2016, que complementa a Diretiva 2014/59/UE do

Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita às normas técnicas de regulamentação que especificam o conteúdo dos planos de recuperação, dos planos de resolução e dos planos de resolução de grupos, os critérios mínimos que as autoridades competentes devem avaliar no que respeita aos planos de recuperação e aos planos de recuperação de grupos, as condições para a prestação de apoio financeiro intragrupo, os requisitos para os avaliadores independentes, o reconhecimento contratual dos poderes de redução e de conversão, os procedimentos e teor dos requisitos de notificação e de aviso de suspensão e o funcionamento operacional dos colégios de resolução (JO L 184, de 8.7.2016, p. 1).

(6)

IV

(Informações)

INFORMAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO

EUROPEIA

CONSELHO

Aviso à atenção das pessoas sujeitas às medidas restritivas previstas na Decisão do Conselho 2011/172/PESC, alterada pela Decisão (PESC) 2020/418 do Conselho, e no Regulamento (UE) n.o 270/2011 do Conselho, executado pelo Regulamento (UE) n.o 2020/416 do Conselho, que impõem

medidas restritivas tendo em conta a situação no Egito

(2020/C 91/03)

Comunica-se a seguinte informação às pessoas constantes do anexo da Decisão 2011/172/PESC do Conselho (1) e do anexo

I do Regulamento (UE) n.o 270/2011 do Conselho (2) que impõem medidas restritivas tendo em conta a situação no Egito.

O Conselho da União Europeia determinou que as pessoas cujos nomes figuram nos anexos acima referidos deverão continuar a fazer parte da lista de pessoas, entidades e organismos sujeitos às medidas restritivas previstas na Decisão 2011/172/PESC e no Regulamento (UE) n.o 270/2011.

Chama-se a atenção das pessoas em causa para a possibilidade de apresentarem às autoridades competentes do(s) Estado(s)--Membro(s) pertinente(s), indicadas nos sítios Web referidos no anexo II do Regulamento (UE) n.o 270/2011, um

requerimento no sentido de ser autorizadas a utilizar fundos congelados para satisfazer necessidades básicas ou efetuar pagamentos específicos (ver artigo 4.o do regulamento).

As pessoas em causa podem apresentar ao Conselho um requerimento, acompanhado de documentação justificativa, para que seja revista a decisão de os incluir na referida lista. O requerimento deverá ser enviado até 1 de novembro de 2020 para o seguinte endereço:

Conselho da União Europeia Secretariado-Geral

RELEX.1.C

Rue de la Loi/Wetstraat, 175 1048 Bruxelles/Brussel BELGIQUE/BELGIË

Endereço eletrónico: sanctions@consilium.europa.eu

Chama-se ainda a atenção das pessoas em causa para a possibilidade de interporem recurso da decisão do Conselho junto do Tribunal Geral da União Europeia, nas condições estabelecidas no artigo 275.o, segundo parágrafo, e no artigo 263.o,

quarto e sexto parágrafos, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.

(1) JO L 76 de 22.3.2011, p. 63.

(7)

Aviso à atenção dos titulares de dados a quem se aplicam as medidas restritivas previstas na Decisão 2011/172/PESC do Conselho e no Regulamento (UE) n.o 270/2011 do Conselho que impõem medidas

restritivas tendo em conta a situação no Egito

(2020/C 91/04)

Nos termos do artigo 16.o do Regulamento (UE) 2018/1725 do Parlamento Europeu e do Conselho (1), chama-se a atenção

dos titulares dos dados para as seguintes informações.

As bases jurídicas do tratamento de dados são a Decisão 2011/172/PESC do Conselho (2), com a redação que lhe foi dada

pela Decisão (PESC) 2020/418 do Conselho (3), e o Regulamento (UE) n.o 270/2011 do Conselho (4), executado pelo

Regulamento de Execução (UE) 2020/416 do Conselho (5).

O serviço encarregado do tratamento é a Unidade RELEX.1.C da Direção-Geral dos Negócios Estrangeiros, Alargamento e Proteção Civil (RELEX) do Secretariado-Geral do Conselho (SGC), que pode ser contactada no seguinte endereço:

Conselho da União Europeia Secretariado-Geral

RELEX.1.C

Rue de la Loi/Wetstraat, 175 1048 Bruxelles/Brussel BELGIQUE/BELGIË

Endereço eletrónico: sanctions@consilium.europa.eu

O encarregado da proteção de dados do SGC pode ser contactado no seguinte endereço: Encarregado da proteção de dados

data.protection@consilium.europa.eu

O objetivo do tratamento dos dados é elaborar e atualizar a lista de pessoas sujeitas a medidas restritivas nos termos da Decisão 2011/172/PESC, com a redação que lhe foi dada pela Decisão (PESC) 2020/418, e do Regulamento (UE) n.o 270/2011, executado pelo Regulamento de Execução (UE) 2020/416.

Os titulares de dados são as pessoas singulares que preenchem os critérios de inclusão na lista estabelecidos na Decisão 2011/172/PESC e no Regulamento (UE) n.o 270/2011.

Os dados pessoais recolhidos incluem os dados necessários para a identificação correta da pessoa em causa, a exposição de motivos e os restantes dados conexos.

Se necessário, os dados pessoais recolhidos podem ser comunicados ao Serviço Europeu para a Ação Externa e à Comissão. Sem prejuízo das limitações impostas pelo artigo 25.o do Regulamento (UE) 2018/1725, o exercício dos direitos dos

titulares de dados, como o direito de acesso, e os direitos de retificação ou de oposição serão observados nos termos do Regulamento (UE) 2018/1725.

Os dados pessoais serão guardados durante cinco anos a contar do momento em que o titular dos dados for retirado da lista das pessoas sujeitas às medidas restritivas ou em que a validade da medida caducar, ou enquanto durar o processo em tribunal, caso tenha sido interposta ação judicial.

Sem prejuízo de qualquer outra via de recurso judicial, administrativo ou extrajudicial, os titulares de dados podem apresentar uma reclamação junto da Autoridade Europeia para a Proteção de Dados, nos termos do Regulamento (UE) 2018/1725 (edps@edps.europa.eu). (1) JO L 279 de 21.11.2018, p. 39. (2) JO L 76 de 22.3.2011, p. 63. (3) JO L 86 de 20.3.2020, p. 12. (4) JO L 76 de 22.3.2011, p. 4. (5) JO L 86 de 20.3.2020, p. 4.

(8)

COMISSÃO EUROPEIA

Taxas de câmbio do euro (1)

19 de março de 2020

(2020/C 91/05) 1 euro =

Moeda Taxas de câmbio

USD dólar dos Estados Unidos 1,0801

JPY iene 118,63

DKK coroa dinamarquesa 7,4731

GBP libra esterlina 0,92985

SEK coroa sueca 11,1523

CHF franco suíço 1,0535

ISK coroa islandesa 152,20

NOK coroa norueguesa 12,3165

BGN lev 1,9558

CZK coroa checa 27,606

HUF forint 356,06

PLN zlóti 4,5604

RON leu romeno 4,8445

TRY lira turca 7,0625

AUD dólar australiano 1,8635

Moeda Taxas de câmbio

CAD dólar canadiano 1,5623

HKD dólar de Hong Kong 8,3849

NZD dólar neozelandês 1,8903 SGD dólar singapurense 1,5643 KRW won sul-coreano 1 364,14 ZAR rand 18,6800 CNY iuane 7,6849 HRK kuna 7,6080

IDR rupia indonésia 17 187,09

MYR ringgit 4,7686 PHP peso filipino 55,593 RUB rublo 86,9346 THB baht 35,076 BRL real 5,6037 MXN peso mexicano 26,2955

INR rupia indiana 81,1400

(9)

V

(Avisos)

PROCEDIMENTOS RELATIVOS À EXECUÇÃO DA POLÍTICA DE

CONCORRÊNCIA

COMISSÃO EUROPEIA

Notificação prévia de uma concentração (Processo M.9592 — FREUDENBERG/LOW & BONAR)

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(2020/C 91/06)

1. Em 10 de março de 2020, a Comissão recebeu a notificação de um projeto de concentração nos termos do artigo 4.o

do Regulamento (CE) n.o 139/2004 do Conselho (1) na sequência de uma remessa ao abrigo do n.o 5 do mesmo artigo.

Esta notificação diz respeito às seguintes empresas: — Freudenberg & Co. KG, («Freudenberg», Alemanha); — Low & Bonar PLC, («Low & Bonar», Reino Unido),

A Freudenberg adquire, na aceção do artigo 3.o, n.o 1, alínea b), do Regulamento das Concentrações, o controlo exclusivo da

totalidade da Low & Bonar.

A concentração é efetuada mediante oferta pública de aquisição anunciada em 20 de setembro de 2019. 2. As atividades das empresas em causa são as seguintes:

— Freudenberg: desenvolvimento, fabrico e venda de um amplo espetro de produtos, desde materiais de vedação e falsos tecidos a componentes médicos, produtos para controlo de vibrações, filtros, produtos químicos de especialidade, produtos de uso doméstico, lubrificantes, revestimentos e serviços de limpeza, materiais para telhados, isolamento e compósitos;

— Low & Bonar: produção e fornecimento de falsos tecidos, estruturas poliméricas tridimensionais e têxteis técnicos revestidos.

3. Após uma análise preliminar, a Comissão considera que a operação notificada pode estar abrangida pelo âmbito de aplicação do Regulamento das Concentrações. Reserva-se, contudo, o direito de tomar uma decisão definitiva sobre este ponto.

4. A Comissão solicita aos terceiros interessados que lhe apresentem as suas eventuais observações sobre o projeto de concentração em causa.

As observações devem ser recebidas pela Comissão no prazo de 10 dias a contar da data da presente publicação, indicando sempre a seguinte referência:

Processo M.9592 — FREUDENBERG/LOW& BONAR

(10)

As observações podem ser enviadas à Comissão por correio eletrónico, por fax ou por correio postal. Utilize os seguintes elementos de contacto:

Endereço eletrónico: COMP-MERGER-REGISTRY@ec.europa.eu Fax +32 22964301

Endereço postal: Comissão Europeia

Direção-Geral da Concorrência Registo das Concentrações 1049 Bruxelas

(11)

OUTROS ATOS

COMISSÃO EUROPEIA

Publicação de uma comunicação relativa à aprovação de uma alteração normalizada do caderno de especificações de uma denominação do setor vitivinícola a que se refere o artigo 17.o, n.os 2 e 3, do

Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão

(2020/C 91/07)

A presente comunicação é publicada nos termos do artigo 17.o, n.o 5, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da

Comissão (1).

COMUNICAÇÃO DA APROVAÇÃO DE UMA ALTERAÇÃO NORMALIZADA

«PIEMONTE»

Número de referência: PDO-IT-A1224-AM03

Data da comunicação: 26 de novembro de 2019

DESCRIÇÃO E MOTIVOS DA ALTERAÇÃO APROVADA

1. Principais castas de uva de vinho

Descrição e motivos Descrição

as castas brancas bussanello, viognier e riesling, bem como as castas tintas cabernet, cabernet-franc, carmenère e croatina são aditadas às castas principais, com o objetivo de produzir novos tipos monovarietais.

Motivos

trata-se de valorizar, dentro das categorias existentes, castas de uva adequadas para cultivo na região do Piemonte, que já são, por isso, utilizadas na combinação de castas dos vinhos brancos, tintos e rosados, como castas principais ou complementares até 40 %. As numerosas experiências e os testes minuciosos, realizados nos últimos anos em explorações vitivinícolas, forneceram indicações positivas sobre a variação da combinação de castas, com o objetivo de explorar plenamente o extenso património vitícola da região do Piemonte. As vinificações, realizadas nas explorações vitivinícolas, demonstraram que as diversas castas de uva de vinho introduzidas são perfeitamente compatíveis. Estas castas ampliam a gama de produtos comercializáveis, não só através da produção dos vinhos monovarietais correspondentes, mas também de vinhos bivarietais em combinação com as outras castas principais já utilizadas.

Esta alteração diz respeito ao ponto 1.7 do documento único e aos artigos 1.o e 2.o do caderno de especificações.

(12)

2. Castas de uva de vinho – combinação de castas Descrição e motivos

Descrição

a) no caso dos vinhos Piemonte brancos, tintos e rosados, no âmbito das castas complementares até 40 %, são eliminadas: a obrigação de utilizar exclusivamente castas da mesma cor e a proibição de utilizar as castas aromáticas moscato para vinhos brancos e malvasia para os tintos e rosados.

b) no caso do tipo Piemonte rosado, as castas cortese e chardonnay são aditadas às castas principais.

c) no caso do tipo Piemonte espumante, são aditadas às castas principais as castas autóctones cortese, erbaluce e favorita, que se vêm juntar às castas chardonnay, pinot-bianco, pinot-grigio e pinot-nero. Para o restante, até 40 %, podem contribuir outras castas aptas para cultivo na região do Piemonte.

Motivos

a) os testes minuciosos, realizados nos últimos anos em explorações vitivinícolas, forneceram indicações positivas sobre a variação da combinação de castas, com o objetivo de explorar plenamente o extenso património vitícola da região do Piemonte. As vinificações, realizadas nas explorações vitivinícolas, demonstraram que as diversas castas de uva de vinho introduzidas são perfeitamente compatíveis.

b) com a supressão da obrigação de utilizar exclusivamente castas da mesma cor, tornou-se possível introduzir na produção de vinhos rosados as castas cortese e chardonnay, muito cultivadas no território da DOP «Piemonte». c) o n.o 6 passa a ser o n.o 7. Motivo: tendo em conta os resultados das experiências realizadas com as diferentes

misturas de castas, o alargamento da combinação das castas do Piemonte espumante permite aos produtores utilizar e representar melhor as castas cultivadas no vasto território da região do Piemonte. A possibilidade de utilizar também outras castas na produção dos vinhos Piemonte espumantes permite igualmente colocar no mercado uma oferta de vinhos espumantes não só maior como de melhor qualidade.

Esta alteração diz respeito ao ponto 1.7 do documento único e aos artigos 1.o e 2.o do caderno de especificações.

3. Principais castas de uva de vinho – combinação de castas dos vinhos bivarietais Descrição e motivos

Descrição: a produção dos vinhos Piemonte com menção de duas castas é enriquecida através da utilização das seguintes castas adicionais de uva branca: bussanello, favorita, moscato, pinot-bianco, pinot-grigio, riesling, riesling-italico, riesling-renano, viognier, da casta pinot-nero (igualmente vinificada em branco) e das seguintes castas tintas: albarossa, brachetto, cabernet, cabernet-franc e carmenère, croatina e nebbiolo.

Motivos: após numerosas experiências, é aumentado o número de castas que podem ser utilizadas, nas várias combinações, na produção de vinhos dentro das categorias já existentes, com menção de duas castas. As castas em questão são castas novas ou que já estavam previstas na combinação de castas de vinhos brancos, tintos e rosados ou de vinhos monovarietais. Os conhecimentos, a experiência e a habilidade dos produtores para combinarem as castas cultivadas nas vinhas permitem-lhes tirar o máximo partido destas produções, bem como aumentar a gama de produtos, com tipos de vinho que captam o interesse dos consumidores, a quem são dadas indicações precisas sobre a combinação de castas de uva dos vinhos.

Esta alteração diz respeito ao ponto 1.7 do documento único e aos artigos 1.o e 2.o do caderno de especificações.

4. Área de produção Descrição e motivos Descrição

a) as áreas de produção já delimitadas no artigo 3.o, n.os 1 e 2 do caderno de especificações em vigor são atualizadas,

(13)

São aditadas ao n.o 1 as referências aos tipos de vinho Piemonte Cabernet, Piemonte Cabernet Franc, Piemonte Riesling,

Piemonte Viognier e Piemonte Pinot Grigio.

São aditadas ao n.o 2 as referências aos tipos de vinho Piemonte Bussanello, Piemonte Albarossa espumante rosado,

Piemonte Croatina e a referência à unidade geográfica adicional Marengo, para os tipos de vinho atuais Piemonte Cortese espumantes e frisantes.

Motivos: trata-se de uma alteração formal, uma vez que as áreas de produção das uvas da DOP «Piemonte» não mudam, sendo apenas divididas em territórios precisos. A única alteração consiste na atualização das rubricas correspondentes, acrescentando uma referência aos novos tipos de vinho introduzidos. Esta alteração diz respeito ao ponto 1.6 do documento único e ao artigo 3.o do caderno de especificações.

5. Rendimentos máximos Descrição e motivos

Descrição: o rendimento das uvas por hectare dos vinhos Piemonte Cortese frisantes e espumantes aumenta de 13 para 14 t/ha; o rendimento das uvas/vinho dos vinhos Piemonte branco frisante, Piemonte Cortese frisante e Piemonte Cortese espumante aumenta de 70 para 75 %;

Motivo: a casta cortese, utilizada para produzir vinhos com indicação da casta e na combinação de castas do vinho Piemonte branco e Piemonte frisante, é uma variedade exuberante, que produz um rendimento muito superior ao permitido pelo limite atual.

A supervisão das vinhas na área de produção, que teve em conta as técnicas de cultivo adotadas, a utilização de fertilizantes, a poda, incluindo a poda em verde na primavera, calibrada para garantir um bom equilíbrio das vinhas, as intervenções de proteção fitossanitária e de escarificação, forneceu dados que justificam um aumento do potencial de produção, no contexto do aumento previsto de 14 toneladas por hectare, em vez de 13, uma vez que a qualidade e as características químicas e organoléticas do produto não são negativamente afetadas. Além disso, o aumento do rendimento máximo das uvas/vinho de 70 para 75 % justifica-se pelos resultados das experiências efetuadas nas adegas ao longo dos anos. As castas de uva branca envolvidas na utilização de tecnologias de prensagem altamente inovadoras apresentam um rendimento do mosto invariavelmente superior ao valor previamente indicado, mantendo o mesmo nível de qualidade.

As alterações consistem, portanto, na modificação dos rendimentos máximos, expressos em hectolitros de vinho por hectare, referidos no ponto 1.5.2 do documento único e nos artigos 4.o e 5.o do caderno de especificações.

6. Rendimentos máximos Descrição e motivos

Descrição: são indicados os rendimentos das uvas, em toneladas por hectare, juntamente com o título alcoométrico mínimo natural das uvas para os novos tipos de vinho introduzidos: Piemonte Bussanello, Piemonte Viognier, Piemonte Riesling, Piemonte Pinot Grigio, Piemonte Cabernet, Piemonte Cabernet Franc e Piemonte Croatina.

Motivo: os rendimentos por hectare de uvas e de vinho, para os tipos de vinho recentemente introduzidos, refletem os dados obtidos no decurso das numerosas experiências realizadas nas vinhas e permitiram confirmar os dados indicados e posteriormente corroborados pelos resultados da vinificação, do afinamento e da análise sensorial, que correspondem aos objetivos de alta qualidade pretendidos.

Esta alteração diz respeito ao ponto 1.5.2 do documento único e aos artigos 4.o e 5.o do caderno de especificações.

7. Descrição dos vinhos Descrição e motivos

a) introdução de novos tipos de vinho com indicação das castas de uva bussanello, viognier, riesling, cabernet, cabernet--franc, carmenère e croatina;

b) foram alteradas algumas descrições de vinhos já produzidos, devido à inclusão de novas castas na combinação de castas, e determinadas características do consumo foram objeto de alterações formais.

(14)

Motivos

a) a introdução de novos vinhos monovarietais tende a conferir valor acrescentado à combinação de castas na região e permite aumentar a oferta no mercado;

b) as alterações na descrição de determinadas características do vinho na fase de consumo devem-se à inclusão de novas castas na combinação de castas de certos vinhos, em especial os vinhos brancos, tintos e rosados, para os quais se prevê agora a utilização de castas aromáticas passíveis de alargar o perfil sensorial dos vinhos. Por conseguinte, foram alteradas determinadas características, tais como a variação do teor de açúcar, que é reformulada dentro dos diferentes limites previstos pela legislação em vigor, nos termos das partes A e B do anexo III do Regulamento (UE) n.o 2019/33.

Além disso, foram introduzidas alterações formais na descrição dos vinhos já produzidos, tais como a substituição do termo «asciutto» (seco) pelo equivalente «secco», ou, no que respeita à indicação da variação do teor de açúcar, a utilização da descrição «da secco a dolce» (de seco a doce)» ou «da secco ad amabile» (de seco a meio-doce) em vez de «asciutto o abboccato ma talvolta amabile» (seco ou meio-seco, mas por vezes meio-doce).

Na descrição do sabor do tipo de vinho Piemonte Brachetto, a expressão «più o meno dolce» (mais ou menos doce) é substituída por «da secco a dolce» (de seco a doce).

Na descrição do sabor do tipo de vinho Piemonte Brachetto espumante, a expressão «più o meno dolce» (mais ou menos doce) é substituída por «da extrabrut a dolce» (de extrabruto a doce).

Esta alteração diz respeito ao ponto 1.4 do documento único e aos artigos 1o e 6.o do caderno de especificações.

8. Descrição dos vinhos Descrição e motivos

Na descrição do sabor do Piemonte Moscato, a expressão «da secco a dolce» (de seco a doce) deve substituir a expressão «dolce» (doce) e é suprimido o limite de 7,5 % relativo ao título alcoométrico adquirido.

Motivos: o limite foi suprimido, em consonância com o alargamento da variação dos teores de açúcar, para permitir a produção deste tipo de vinho em versões «meio-seco» e «seco».

Esta alteração diz respeito ao ponto 1.4 do documento único e ao artigo 6.o do caderno de especificações.

9. Rotulagem Descrição e motivos Descrição

a) a unidade geográfica adicional «Marengo» pode ser mencionada no rótulo dos vinhos Piemonte Cortese espumantes e frisantes;

b) além disso, no caso dos vinhos Piemonte Cortese ou Piemonte Cortese Marengo ou Piemonte Marengo, a menção «Storico» (zona histórica) também pode ser indicada, se os vinhos forem produzidos na zona de origem, mais antiga e mais restrita, da produção de vinhos da casta cortese.

Motivos

a) a possibilidade de utilizar a menção da unidade geográfica adicional «Marengo» permite dar maior relevo a este território, que inclui vários municípios das províncias de Asti, Alessandria e Cuneo, correspondendo também à área delimitada referida no artigo 3.o, n.o 2, do caderno de especificações em vigor, enquanto área de produção das

uvas da casta cortese, destinadas à produção dos vinhos Piemonte Cortese espumantes e frisantes. O objetivo é tornar estes produtos mais facilmente identificáveis no mercado, propondo uma oferta representativa, em termos de qualidade e de quantidade, dos vinhos espumantes e frisantes da denominação de origem controlada «Piemonte» produzidos a partir da casta cortese. A área geográfica histórica de Marengo refere-se ao território do departamento de Marengo, criado por Napoleão em 1801, na sequência da sua vitória contra os austríacos na famosa batalha de Marengo, em 1800.

b) a menção «Storico» está reservada aos vinhos espumantes produzidos a partir das uvas da casta cortese cultivadas na área mais pequena e com tradições de cultivo desta casta mais antigas, delimitada no anexo 2 do caderno de especificações e referida no ponto 1.6 do documento único, no qual são enumerados os municípios das províncias de Asti e Alessandria que fazem parte dessa área.

Esta alteração diz respeito aos pontos 1.6 (Área de produção) e 1.9 (Outros requisitos – normas de rotulagem) do documento único e aos artigos 3.o e 7.o do caderno de especificações.

(15)

10. Rotulagem Descrição e motivos

a) na descrição e apresentação dos vinhos brancos, tintos e rosados com denominação de origem protegida «Piemonte» a especificação da cor é facultativa.

Cabe aos produtores decidir se devem ou não indicar a cor, em função das necessidades de apresentação e de identificação ou de comercialização do produto;

b) na descrição dos vinhos Piemonte Brachetto e Piemonte Moscato, o teor de açúcar deve ser indicado nos termos da legislação em vigor; esses termos devem figurar em todos os campos visuais onde a denominação aparece, em carateres com, no mínimo, 3 mm de altura.

Dado que estes tipos de vinhos podem apresentar um teor de açúcar variável, entre o seco e o doce, o objetivo é dar aos consumidores uma indicação clara das suas características, estabelecendo ao mesmo tempo a dimensão mínimo dos carateres utilizados.

Estas alterações dizem respeito ao ponto 1.9 do documento único e ao artigo 7.o do caderno de especificações.

11. Alterações formais do caderno de especificações Descrição e motivos

a) no artigo 2.o do caderno de especificações, no seguimento da inclusão no ponto 5 da descrição da combinação de

castas dos vinhos Piemonte Cabernet, Piemonte Cortese espumante e Piemonte Cortese frisante, os parágrafos seguintes foram renumerados em conformidade;

b) no artigo 4.o do caderno de especificações, os n.os 5, 6 e 7 relativos à gestão das produções foram suprimidos, visto

que tratam de disposições redundantes, já previstas na legislação em vigor;

c) no artigo 6.o do caderno de especificações, foi suprimido o n.o 3 relativo aos «poderes do Ministério da Agricultura,

da Alimentação e da Política Alimentar para alterar os limites da acidez total e do extrato mínimo através de decreto próprio», que é substituído pela legislação em vigor;

d) as disposições sobre o acondicionamento dos vinhos do tipo Piemonte Moscato do artigo 7.o do caderno de

especificações, passaram a constar, por coerência, do artigo 8.o do caderno de especificações relativo ao

acondicionamento;

e) no artigo 10.o do caderno de especificações (Referências à estrutura de controlo), foram atualizadas as referências à

legislação em vigor.

DOCUMENTO ÚNICO

1. Nome do produto PIEMONTE

2. Tipo de indicação geográfica

DOP – Denominação de Origem Protegida

3. Categorias de produtos vitivinícolas 1. Vinho

4. Vinho espumante natural

6. Vinho espumante de qualidade aromático 8. Vinho frisante natural

15. Vinho proveniente de uvas passas 16. Vinho de uvas sobreamadurecidas

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4. Descrição do(s) vinho(s)

Categoria 1. Vinho – Branco: Piemonte branco, com menção das castas de uva cortese, chardonnay, sauvignon, com duas castas Cor: os vinhos são de cor amarelo-palha de intensidade variável, com tons esverdeados nos tipos Cortese e Chardonnay. Aroma: característico, mais intenso nos vinhos brancos e nos vinhos com menção da casta chardonnay ou com duas castas, com um nariz de frescura acentuada. O odor é mais delicado nos vinhos de casta cortese e, quando a casta sauvignon prevalece, apresenta notas frutadas mais intensas e suaves notas herbáceas. Apresentam-se frescos no palato, geralmente secos ou meio-secos, por vezes com vivacidade (exceto no caso do Piemonte Sauvignon), por vezes meio-doces, no caso dos brancos ou no dos vinhos com menção de duas castas.

Estes vinhos são harmoniosos e agradáveis, com uma acidez total elevada, entre um mínimo de 4,5 g/l para o branco, o vinho com menção de duas castas e o Sauvignon, até um mínimo de 5 g/l para o Cortese e o Chardonnay.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: variável, entre 10 %, para o Piemonte branco, o vinho com especificação de duas castas e o Cortese, 10,5 % para o Chardonnay e 11,00 % para o Sauvignon.

Extrato não redutor mínimo: geralmente 15 g/l; 17 g/l para o Chardonnay.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.) Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 1. Vinho – Branco: Piemonte com menção das castas de uva busanello, viognier, pinot-grigio, riesling

Cor: os vinhos são de cor amarelo-palha de intensidade variável, com tons esverdeados no caso do Viognier, mais acentuados no caso do Bussanello. Aroma característico, mais ou menos intenso.

O bouquet do Busanello revela finos aromas florais e frutados muito intensos; o Viognier caracteriza-se pelas notas de flores brancas, de alperce e de frutos tropicais; o Pinot Grigio é levemente frutado, bem como o Riesling, no qual sobressai por vezes o aroma de pêssego; o Bussanello caracteriza-se por um teor de álcool elevado e por um notável sabor amplo e persistente; o Viognier, medianamente fresco e apaladado, é macio e harmonioso; o Riesling é saboroso e elegante; o Pinot Grigio apresenta uma boa estrutura e harmonia.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 10,5 %. Extrato não redutor mínimo: 15 g/l.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou indicados no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.) Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

(17)

Categoria 1. Vinho – Branco: Piemonte de uvas passas branco

Cor: os vinhos são de cor amarelo-palha de intensidade variável, tendendo para o amarelo-dourado. Aroma: aroma característico e intenso de flores brancas, complexo, harmonioso e macio no palato, variando entre o seco e o doce. Título alcoométrico volúmico total mínimo: 13 %, dos quais pelo menos 10,5 % de álcool adquirido.

Extrato não redutor mínimo: 20 g/l

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) 10,5

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 1. Vinho – Branco: Piemonte Moscato

Cor: os vinhos são de cor entre o amarelo-palha e o amarelo-dourado, de intensidade variável. Aroma: aroma floral característico e típico de flores brancas, perfumado, delicado, harmonioso, com notas olfativas persistentes. O sabor varia entre o seco e o doce.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 10,5 %, dos quais pelo menos 4,5 % de álcool adquirido. Extrato não redutor mínimo: 15 g/l.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) 4,5

Acidez total mínima 5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 1. Vinho – Tinto: Piemonte tinto, com menção das castas de uva barbera, dolcetto, freisa, grignolino, bonarda

Cor: os vinhos são de cor vermelho-rubi de intensidade variável, por vezes com tons púrpura, no caso do Dolcetto, a tender para o grená-claro com o envelhecimento, no caso do Freisa, apresentando uma coloração mais intensa no caso do Bonarda e mais clara no caso do Grignolino. Nariz: vinoso, com uma frescura notável, agradável, por vezes com notas herbáceas; mais intenso e de frutos vermelhos no caso do Barbera, amplo e delicado no caso do Dolcetto, característico e ligeiramente aromático no do Freisa, delicadamente frutado com notas apimentadas no do Grignolino, com um aroma intenso a frutos vermelhos no caso do Bonarda. Boca: vinhos frescos com boa quantidade de extrato e um grau de acidez de moderado a considerável no caso dos vinhos Piemonte tintos ou obtidos a partir da casta barbera, açúcar residual entre o seco e o meio-seco, e por vezes meio-doce, outras vezes com vivacidade. O Piemonte Dolcetto é um vinho harmonioso, de corpo discreto e agradavelmente amargo; o Piemonte Freisa possui notas de taninos, tornando-se mais harmonioso e delicado com o envelhecimento; o Piemonte Grignolino é agradavelmente amargo, com taninos bem presentes, enquanto o Piemonte Bonarda, por vezes vivaz, combina frescura e taninos suaves. Os vinhos com menção de duas castas tintas apresentam as características das castas de uva de origem. Título alcoométrico volúmico total mínimo: 11 %. Extrato não redutor mínimo g/l: Grignolino 19, tinto, Dolcetto e com especificação de duas castas de uva 20, Barbera 21, 22, Bonarda e Freisa 23.

(18)

Todos os parâmetros analíticos não mencionados respeitam os limites estabelecidos na legislação pertinente.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.) Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 1. Vinho – Tinto: Piemonte Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Cabernet, Merlot, Pinot Nero, Syrah, Croatina Cor: os vinhos são de cor vermelha, de intensidade variável, ocasionalmente com tons alaranjados no caso do Pinot Nero. Apresentam aromas delicados, com notas de frutos vermelhos, mais amplos no caso do Pinot Nero, com notas picantes no caso do Syrah e notas herbáceas predominantes no Cabernet e no Merlot. O sabor dos vinhos é delicado e encorpado, com açúcar residual entre o seco e o meio-seco, mais macio no caso do Piemonte Cabernet e do Piemonte Merlot, levemente tânico nos vinhos obtidos a partir das castas pinot-nero e syrah, sendo estes últimos globalmente mais harmoniosos. Cor: os vinhos obtidos a partir da casta croatina apresentam cor rubi intensa, com reflexos violáceos ocasionais, um aroma intenso e frutado, um sabor delicado e encorpado, com açúcar residual entre o seco e o meio--doce, ligeiramente tânico e por vezes vivo.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 11,5 %. Extrato não redutor mínimo: 19 g/l para o Pinot Nero e o Syrah, 20 g/l para o Cabernet e o Merlot e 22 g/l para o Croatina.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.) Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 1. Vinho – Piemonte Albarossa

Cor: os vinhos são de cor vermelha-rubi profunda e têm um aroma vinoso agradável e intenso, com notas de frutos vermelhos e cerejas. Sabor: seco e encorpado, com taninos claramente percetíveis, tornando-se mais complexo e harmonioso com o envelhecimento.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 12,5 %; acidez total mínima: 4,5 g/l; acidez total máxima: 7,5 g/l; extrato não redutor mínimo: 26 g/l.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

(19)

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.) Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 1. Vinho – Piemonte Brachetto

Cor: os vinhos são de cor vermelha-rubi, de intensidade variável, podendo tender para o cor-de-rosa. Aroma: característico, com notas delicadas de almíscar e outras mais ou menos subtis evocativas da rosa. Sabor: delicado, aromático, variando entre o seco e o doce.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 11 %, dos quais pelo menos 5 % de álcool adquirido. Extrato não redutor mínimo: 20 g/l.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) 5

Acidez total mínima 5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 1. Vinho – Piemonte de uvas passas tinto, Piemonte Barbera de uvas passas

Cor: os vinhos são de cor vermelha-rubi, de intensidade variável, tendendo para o grená com o envelhecimento. Aroma: característico e intenso, complexo; o Barbera apresenta notas distintas de frutos vermelhos maduros, de ginjas pretas, de amoras e de compota. Sabor: os vinhos são harmoniosos e macios no palato, com açúcar residual entre o seco e o doce.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 13 %, dos quais pelo menos 10,5 % de álcool adquirido.

Extrato não redutor mínimo: 23 g/l para o vinho de uvas passas tinto e 24 g/l para o vinho de uvas passas Barbera. Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) 10,5

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

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Categoria 1. Vinho – Piemonte rosado

Cor: do cor-de-rosa claro ao vermelho-cereja, de intensidade variável. Aroma: vinoso, delicado, com agradáveis notas florais e de frutos vermelhos.

Sabor: fresco, entre o seco e o meio-doce, por vezes com vivacidade.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 10,50 %; extrato não redutor mínimo: 17 g/l.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.) Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 8. Vinho frisante natural – Branco: Piemonte branco, com menção das castas de uva cortese, chardonnay, com duas castas Cor: estes vinhos são ligeiramente efervescentes, apresentando uma cor amarelo‐palha de intensidade variável e um aroma característico que, combinado com um teor reduzido de açúcar residual, faz emergir sensações frutadas e florais que são particularmente evidentes no Piemonte branco e no tipo com menção de duas castas.

Sabor: fresco, entre o seco e o meio-doce, mas apenas no caso do branco com menção de duas castas, sendo mais macio e harmonioso no caso do Piemonte Chardonnay. A espuma é geralmente viva e evanescente.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: variável, entre 10 % para o branco, o vinho com menção de duas castas e o Cortese e 10,5 % para o Chardonnay.

Extrato não redutor mínimo: geralmente 15 g/l; 17 g/l para o Chardonnay. Acidez total mínima: 4,5 g/l para o Piemonte branco e para o tipo com menção de duas castas, não devendo ser inferior a 5 g/l para os vinhos obtidos a partir de uvas das castas cortese e chardonnay.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.) Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 8. Vinho frisante natural – Tinto: Piemonte tinto, com menção das castas de uva barbera, dolcetto, bonarda, com duas castas

Cor: estes vinhos têm uma cor vermelha, de intensidade variável.

Aroma: vinoso e agradável, com notas frutadas mais evidentes e típicas nos tipos com especificação da casta. Sabor: são vinhos frescos, com açúcar residual entre o seco e o doce, no caso do Piemonte tinto e no dos vinhos com uvas de duas castas tintas. A espuma é viva e evanescente.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 11 %; extrato não redutor mínimo: 20 g/l para o Piemonte tinto e para o Dolcetto ou para os vinhos com duas castas; 21 g/l para os vinhos com menção da casta barbera; 22 g/l para o Piemonte Bonarda.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

(21)

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.) Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 8. Vinho frisante natural – Piemonte rosado

Cor: o vinho apresenta uma cor do cor-de-rosa claro ao vermelho-cereja, de intensidade variável. Aroma: vinoso, delicado, por vezes, com agradáveis notas de frutos vermelhos. Sabor: trata-se de um vinho fresco, entre o seco e o meio-doce, com espuma viva e evanescente.

Título alcoométrico volúmico total mínimo (% vol.): 10,5 %; extrato não redutor mínimo: 17 g/l.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.) Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 4. Vinho espumante natural – Branco: Piemonte espumante, Pinot Bianco, Pinot Grigio, Pinot Nero, Pinot, com menção de duas castas

Cor: estes vinhos espumantes têm cor amarelo-palha, de intensidade variável, e o aroma típico da casta, com notas frutadas mais acentuadas se obtidos, ainda que parcialmente, a partir de pinot-nero. Sabor: são vinhos sápidos, com um título alcoométrico médio e uma acidez média-alta, com açúcar residual entre o «pas dosé» e o «sec», e uma espuma fina e persistente.

Título alcoométrico volúmico total mínimo (% vol.): 10,5 %; extrato não redutor mínimo: 17 g/l.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.) Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

Acidez total mínima 5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

(22)

Categoria 4. Vinho espumante natural – Branco: Piemonte com menção das castas de uva cortese, chardonnay e com duas castas Cor: estes vinhos espumantes têm cor amarelo-palha, com matizes esverdeados nos tipos com menção da casta cortese ou chardonnay. Aroma: delicado e característico, com notas frutadas percetíveis de intensidade variável. Sabor: fresco e equilibrado; os vinhos obtidos a partir de chardonnay e de duas castas de uva são mais macios e harmoniosos e de sabor bastante mais acentuado, com açúcar residual entre o «pas dosé» e o «demi-sec». A espuma é fina e persistente. Título alcoométrico volúmico total mínimo: 10,5 % para os vinhos espumantes com menção de duas castas ou Chardonnay e 10 % para o Piemonte Cortese espumante. Extrato não redutor mínimo variável: entre 15 g/l, para o Piemonte Cortese espumante, e 17 g/l para o Chardonnay ou para os vinhos espumantes com especificação de duas castas.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.) Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

Acidez total mínima 5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 4. Vinho espumante natural – Rosado: Piemonte rosado e com menção das castas de uva pinot-nero, pinot, chardonnay, albarossa

Cor: a cor destes vinhos espumantes é rosada, de intensidade variável, oscilando entre o cor-de-rosa claro e o vermelho--cereja, mais ou menos intenso no caso do tipo Piemonte rosado. Aroma: caracterizam-se por um aroma delicado e agradável, com notas frutadas mais evidentes nos tipos com especificação da casta. Sabor: são vinhos espumantes com sabor percetível, harmonioso, mais aveludado no tipo Piemonte rosado, com açúcar residual de «pas dosé» a «sec». A espuma é fina e persistente.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 10,5 %.

Acidez total mínima: 4,5 g/l; no caso dos tipos com a casta de uva mencionada, a acidez mínima é de 5 g/l. Extrato não redutor mínimo: 15 g/l para os tipos com menção da casta de uva, 17 g/l para o «Piemonte» rosado. Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.) Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 4. Vinho espumante natural – Tinto: Piemonte tinto, com menção de duas castas

Cor: estes vinhos espumantes apresentam cor vermelha, de intensidade variável e um aroma característico delicado e agradável, com um perfume frutado típico das castas utilizadas no lote. Sabor: os vinhos são harmoniosos e macios no palato, com açúcar residual entre o «pas dosé» e o doce, e espuma fina e persistente.

(23)

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 11 %. Extrato não redutor mínimo: 20 g/l.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.) Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 6. Vinho espumante de qualidade aromático – Tinto: Piemonte Brachetto

Cor: vinho espumante aromático de cor vermelho-rubi, de intensidade variável, podendo tender para o cor-de-rosa. Nariz com os aromas característicos da casta, perfume de rosa e delicado aroma almiscarado.

Sabor: delicado, de extra bruto a doce. A espuma é fina e persistente.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 11 %, dos quais pelo menos 6 % de álcool adquirido. Extrato não redutor mínimo: 20 g/l.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) 6

Acidez total mínima 5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 15. Vinho proveniente de uvas passas – Branco: Piemonte de uvas passas branco, Piemonte Moscato de uvas passas Cor: a secagem das uvas resulta em vinhos de cor amarela-dourada a tender para o âmbar, de intensidade variável, com aromas característicos intensos e complexos, em que são claramente percetíveis as notas de frutos maduros. Revela notas almiscaradas características, se o vinho for obtido a partir de uvas moscato. Sabor: estes vinhos apresentam um sabor harmonioso, muito macio, com açúcar residual entre o seco e o doce no caso do Piemonte branco, e são aromáticos, aveludados e doces no caso do Piemonte Moscato.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 16 %, dos quais pelo menos 9 % de álcool adquirido. Extrato não redutor mínimo: 22 g/l.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

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Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) 9

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 16. Vinho de uvas sobreamadurecidas – Branco: Piemonte de uvas passas branco, Piemonte Moscato de uvas passas Cor: os vinhos são de cor amarela-dourada a tender para o âmbar, de intensidade variável, com aromas intensos, típicos da sobrematuração; são vinhos elegantes e complexos, intensos e envolventes, que exaltam a maturação da fruta e as notas a ela associadas. Incluem notas almiscaradas características, se forem obtidos a partir de uvas moscato, tipicamente aromáticas. Sabor: estes vinhos apresentam um sabor harmonioso, muito macio, com teor de álcool percetível e açúcar residual variável, entre o seco e o doce, no caso do Piemonte branco; o Piemonte Moscato, por outro lado, é bastante mais aromático, aveludado e geralmente doce.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 15 %, dos quais pelo menos 12 % de álcool adquirido. Extrato não redutor mínimo: 22 g/l.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) 12

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 15. Vinho proveniente de uvas passas – Piemonte de uvas passas tinto, Piemonte Barbera de uvas passas, Piemonte Brachetto de uvas passas

Cor: graças ao processo de secagem, estes vinhos apresentam certas particularidades, como a cor vermelha-rubi, de intensidade variável, tendendo para o grená com o envelhecimento; se forem obtidos a partir de uvas da casta brachetto, a cor tende, por vezes, para o cor-de-rosa. Aroma: característico, intenso e frequentemente muito complexo; com um delicado aroma almiscarado e floral de rosas secas, no caso do vinho obtido a partir de uvas da casta brachetto. Sabor: estes vinhos apresentam um sabor harmonioso e aveludado, com açúcar residual percetível que, não obstante, pode variar entre o seco e o doce; no caso do Piemonte Brachetto de uvas passas, o sabor é delicado, suave e doce.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 16 %, dos quais pelo menos 9 % de álcool adquirido.

Extrato não redutor mínimo: 22 g/l para o Piemonte Brachetto de uvas passas, 25 g/l para o Piemonte de uvas passas tinto e 26 g/l para o Piemonte Barbera de uvas passas.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

(25)

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) 9

Acidez total mínima 4,5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

Categoria 16. Vinho de uvas sobreamadurecidas – Tinto: Piemonte de uvas passas tinto, Piemonte Barbera de uvas passas, Piemonte Brachetto de uvas passas

Cor: os vinhos apresentam cor vermelha-rubi de intensidade variável, tendendo para o grená com o envelhecimento. Se obtidos a partir de uvas da casta brachetto, a cor tende, por vezes, para o cor-de-rosa. Aroma: durante o processo de produção, os vinhos desenvolvem um aroma característico, complexo e intenso, com notas de rosas e almíscar, se obtidos a partir de uvas da casta brachetto. São muito agradáveis, harmoniosos, intensos e envolventes, com um teor de açúcar residual percetível, na maior parte dos casos, variando entre seco e doce. O Piemonte Brachetto, por outro lado, é delicadamente doce e aromático.

Título alcoométrico volúmico total mínimo: 15 %, dos quais pelo menos 12 % de álcool adquirido.

Extrato não redutor mínimo: 22 g/l para o Piemonte Brachetto de uvas passas, 25 g/l para o Piemonte de uvas passas tinto e 26 g/l para o Piemonte Barbera de uvas passas.

Os parâmetros analíticos não incluídos na descrição ou no quadro abaixo respeitam os limites estabelecidos pela legislação nacional e da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) 12

Acidez total mínima 5 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro) Teor máximo total de dióxido de enxofre (em miligramas por litro)

5. Práticas de vinificação a. Práticas enológicas essenciais NENHUMA

b. Rendimentos máximos

Piemonte branco e com menção da casta de uva cortese, incluindo vinhos frisantes e espumantes 105 hectolitros por hectare

Piemonte tinto, Piemonte tinto frisante, Piemonte tinto espumante, Piemonte rosado, Piemonte rosado frisante 91 hectolitros por hectare

Piemonte rosado espumante 91 hectolitros por hectare

Piemonte espumante, incluindo os vinhos com menção da casta de uva 77 hectolitros por hectare

Piemonte Albarossa 63 hectolitros por hectare

Referências

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