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POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO

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SUMÁRIO

1.

Breve Histórico ... 3

2.

Base Legal ... 3

3.

Teoria Geral ... 5

4.

Precauções e Diretrizes ... 5

5.

Clientes – Passivo ... 6

6.

Paraísos Fiscais (Localização Geográfica) ... 8

7.

Comunicações ao COAF ... 9

8.

Investimentos realizados pelos Fundos de Investimento – Ativo ... 10

9.

Monitoramento de Controle do Preço dos Ativos e Valores Mobiliários

Negociados ... 11

10.

Consequências no Caso de Envolvimento ... 12

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POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO

A presente política tem por objetivo descrever os princípios e procedimentos adotados pela CL4 Capital Gestora de Recursos Ltda. (“CL4”), no desempenho de suas atividades, para os fins de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, nos termos da legislação e da regulamentação em vigor.

1.

Breve Histórico

O crime de "lavagem de dinheiro" começou a ser configurado na década de 80, no âmbito do combate aos narcotraficantes.

O FATF-GAFI (Financial Action Task Force / Group d’Action Finnacière), um dos principais organismos internacionais de referência no combate à lavagem de dinheiro, e o principal agente de integração e coordenação das políticas internacionais neste sentido, foi criado em 1989 por iniciativa dos países do G-7 e da União Europeia.

No Brasil, a primeira lei que trata especificamente do crime de "lavagem de dinheiro" é de 1998 (Lei nº 9.613/98), a qual foi alterada pela Lei nº 12.683/12. No mesmo ano, foi também criado o COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do governo preposto especificamente ao combate à lavagem de dinheiro. O crime de lavagem de dinheiro é classificado, de acordo com a legislação brasileira, como um crime derivado, ou seja, este depende de uma conduta ilegal ocorrer e é punido com pena de até 10 (dez) anos de reclusão, sendo que tal pena pode ser majorada se houver envolvimento com organizações criminosas. A lei ainda estabelece diversos mecanismos de controle e deveres de denúncia, bem como um órgão supervisor especial para a ocorrência de tais violações.

2.

Base Legal

As atividades de lavagem de dinheiro têm sido objeto de repressão por parte das autoridades nacionais e internacionais que, por meio de legislações e fiscalizações específicas, vêm combatendo o problema e adotando medidas preventivas com o intuito de evitar que se intensifiquem.

O Brasil tem se destacado internacionalmente pelas ações implementadas, visando o combate e prevenção à lavagem de dinheiro.

Além da Lei nº 9.613/98, alterada pela Lei nº 12.683/12, outras normas que dispõem sobre “Lavagem de Dinheiro” são: (i) a Circular BACEN nº 3461 e demais normativos do BACEN; (b) a Instrução CVM nº 301 e demais informes e comunicados; e (c) as Resoluções e demais normativos emitida pelo COAF.

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Recentemente, a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, que entrou em vigor em fevereiro de 2014, foi editada visando o combate à atos ilícitos contra a administração pública brasileira e estrangeira. A referida Lei nº 12.846/13 imputa responsabilidade civil e administrativa às companhias por práticas de seus empregados e executivos por conta de crimes contra a administração pública.

A Lei nº 12.846 estabelece diversos tipos de penalidades, desde a aplicação de multas de até 20% sobre o Faturamento da companhia, perda de propriedades, interrupção nas suas atividades e até a dissolução compulsória da companhia.

A CL4 compromete-se a respeitar a toda a legislação brasileira e tomar todas e quaisquer medidas possíveis para evitar que a CL4 ou qualquer de suas filiais, agentes, Colaboradores ou funcionários venham a agir em violação da legislação brasileira. A lei brasileira de combate à corrupção está em conformidade com as normas internacionais anticorrupção (Group d'Action Financière/Financial Action Task Force - “GAFI/FATF”).

Sem prejuízo do disposto acima, a CL4 se mantém devidamente atualizada em relação à legislação e à regulamentação em vigor, inclusive por meio de pesquisa aos seguintes sites, para fins da verificação de seus respectivos normativos e valores mobiliários, consultas de situação cadastral e recomendações sobre prevenção à lavagem de dinheiro:

(i) Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – (ANBIMA)

www.anbima.com.br

(ii) Banco Central do Brasil (Bacen) – www.bcb.gov.br

(iii) BM&FBovespa (Bolsa de Valores), Mercadorias e Futuros – www.bmfbovespa.com.br

(iv) Câmara de Custódia e Liquidação (Cetip) – www.cetip.com.br

(v) Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – www.cvm.org.br

(vi) Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) – www.coaf.fazenda.gov.br/

www.fazenda.gov.br

(vii) Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) –

http://enccla.camara.leg.br/

(viii) Grupo de Ação Financeira contra Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo Grupo de Ação Financeira Internacional (GafiGAFI/FATF) – www.fatf-gafi.org

(ix) Ministério da Previdência Social (Previc) – www.previdencia.gov.br/previc/

(x) Presidência da República – www.presidencia.gov.br

(xi) Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) – www.fazenda.gov.br•

(xii) Superintendência de Seguros Privados (Susep) – www.susep.gov.br

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3.

Teoria Geral

Nos termos da Lei nº 9.613/98, é crime ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente.

Desse modo, a lavagem de dinheiro pode ser considerada como o processo pelo qual o criminoso transforma recursos de atividades ilegais em ativos com origem aparentemente legal.

A “lavagem de dinheiro” não se caracteriza por um ato simples, mas sim, em um processo que é composto, basicamente, de três etapas:

(i) Colocação;

(ii) Estratificação, Difusão ou Camuflagem; e (iii) Integração.

Às vezes, as três etapas supracitadas podem ser resolvidas numa única transação, mas de maneira geral, é mais provável que apareçam em formas bem separadas, uma a cada vez e ao longo de um certo período de tempo.

As três etapas podem ser explicadas conforme a seguir:

Durante a etapa de colocação, a forma dos fundos necessita ser convertida para ocultar suas origens ilícitas. Ao entrar no sistema financeiro, a fase de colocação está concluída. No escopo da Sociedade, esta é a fase que deve ser combatida para evitar a entrada de recursos ilícitos.

Na Estratificação, Difusão ou Camuflagem, o criminoso tenta disfarçar ainda mais o caminho que liga os ativos à atividade criminosa. Estas transações necessitam ser disfarçadas para serem misturadas com as inúmeras operações legítimas que ocorrem todos os dias.

A etapa de Integração é a grande compensação do criminoso. Nesta fase, ele move os ativos para atividades econômicas comuns (tipicamente investimentos comerciais, imóveis ou compras de mercadorias de luxo).

4.

Precauções e Diretrizes

Segundo os organismos internacionais, há algumas práticas recomendadas para não se envolver em operações de “lavagem de dinheiro”. Assim, devem ser observadas as seguintes diretrizes:

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(i) Recusar operações de qualquer tipo com recebimentos em dinheiro (vendas, serviços, financiamentos);

(ii) Não realizar pagamentos em dinheiro;

(iii) Utilizar sempre recebimentos que transitem pelo sistema bancário (DOC, TED);

(iv) Não realizar qualquer operação comercial ou financeira por conta de terceiros a não ser que seja transparente, justificada e sólida além de viabilizada ou executada através de canais bancários;

(v) Recusar operações com pessoas ou entidades que não possam comprovar a origem do dinheiro envolvido e que não sejam bem conhecidas;

(vi) Recusar operações por quantias elevadas que não tenham uma origem muito bem definida e um sentido econômico, comercial e financeiro sólido;

(vii) Recusar operações suspeitas ou que apareçam "milagrosamente" e/ou que pareçam "boas demais"; e

(viii) Evitar operações financeiras internacionais complexas, que envolvam muitas movimentações de dinheiro em países diferentes e/ou entre bancos diferentes.

Cumpre-nos ressaltar que, no escopo da CL4, é expressamente proibido o depósito de valores em espécie (dinheiro).

5.

Clientes – Passivo

Em relação aos seus Clientes, a CL4 realizará os seguintes processos:

- Processo de Identificação de Clientes (Cadastro)

Para a realização do cadastro de Cliente da CL4, será necessária a apresentação dos documentos e informações descritos no Anexo I desta Política – Ficha Cadastral.

Além disso, quando se tratar de Pessoas Politicamente Expostas (PEP), deverão ser seguidos os procedimentos descritos nos Artigos 3-A e 3-B da Instrução CVM nº 301.

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No cadastro de Pessoas Jurídicas, deverá ser identificada a cadeia de controle societário até a(s) pessoa(s) física(s) que detém(êm), em última instância, o controle sobre a pessoa jurídica cliente, denominado “Beneficiário Final”.

Em relação à identificação dos Beneficiários Finais, a partir de 10% de representação do capital social, é necessário obter os dados cadastrais das pessoas relacionadas à Pessoa Jurídica.

Para as Pessoas Jurídicas constituídas sob a forma de companhia aberta ou entidades sem fins lucrativos, deverão ser identificadas as Pessoas Físicas que exercem o controle da empresa, independentemente do seu percentual de participação societária, ou seja, as pessoas naturais autorizadas a representá-las, bem como seus controladores, administradores e diretores.

A atualização dos dados cadastrais dos Clientes poderá ser realizada por meio de envio de documentos físicos e via internet, mediante envio de ficha cadastral (documentos e informações previstos no Anexo I desta política) por e-mail ao Diretor de Compliance com as informações descritas acima.

NENHUMA OPERAÇÃO SERÁ REALIZADA COM CLIENTES CUJO CADASTRO ESTEJA INCOMPLETO.

- Know Your Customer (KYC)

O conceito de Know Your Customer - KYC está ligado à identificação do Cliente que deve ser estabelecida antes da concretização da operação. Caso o mesmo se recuse ou dificulte o fornecimento das informações requeridas, a CL4 não deve aceitá-lo como Cliente.

Além da obtenção dos documentos descritos no item anterior, deverão ser feitas as pesquisas de informação do respectivo Cliente nos seguintes websites/órgãos:

(i) Google (www.google.com.br);

(ii) Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br); (iii) SERASA;

(iv) The Financial Conduct Authority (FCA UK) – www.fca.org.uk; (v) Prudential Regulation Authority – www.bankofengland.co.uk; (vi) Justiça Federal – www.cjf.jus.br

(vii) OCC – www.occ.treasury.gov (viii) Ofac – www.treas.gov

(ix) Press Complaints Commission (PCC) – www.pcc.org.uk (x) UK Gov – www.direct.gov.uk

(xi) Unauthorized Banks – http://occ.treas.gov/ftp/alert/2008 28a.pdfhttp://occ.treas.gov/ftp/alert/2008-28a.pdf

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(xii) US Oregon Gov – www.oregon.gov

Adicionalmente aos procedimentos de cadastro, recomenda-se atenção redobrada de todos os Colaboradores quanto aos seguintes tipos de Clientes:

(i) Clientes de integridade ou honestidade questionáveis; (ii) Pessoas Politicamente Expostas – PEP;

(iii) Recusem ou dificultem o fornecimento de informações ou documentação requerida; (iv) Relacionados com comércio, atividades ou profissões reconhecidas como de origem

duvidosa ou cuja receita atribuída ao negócio seja, em um primeiro momento, incompatível com o tipo de negócio;

(v) Relacionados com produtos que apresentam dificuldades para identificar o beneficiário final ou mesmo o próprio Cliente;

(vi) Clientes que demonstrem descaso ou não se preocupem com datas de resgate, taxas e tarifas, acarretando perdas nos rendimentos;

(vii) Para pessoas jurídicas, deve se observar a linha de produção, analisando instalações, volume de produção e equipamentos;

(viii) Para pessoas físicas, sempre que possível, é importante que se visite os Clientes em seu escritório comercial para constatar a natureza de suas atividades e fontes de receitas; (ix) Clientes que ofereçam "caixinhas", gorjetas ou propinas para que as operações se realizem;

e

(x) Contas de Clientes idosos, ou ingênuos, controladas por não familiares.

Em decorrência da análise das informações e consultas realizadas em relação a cada Cliente, a critério do Diretor de Compliance, poderão ser tomadas as seguintes providências:

(i) Solicitação de esclarecimentos adicionais e suspensão das operações; (ii) Veto a relacionamento devido ao risco envolvido; e

(iii) Reportes ao COAF, nos termos da legislação e da regulamentação em vigor.

6.

Paraísos Fiscais (Localização Geográfica)

Para todos os efeitos previstos nos dispositivos legais, consideram-se países ou dependências que não tributam a renda ou que a tributam à alíquota inferior a 20% ou, ainda, cuja legislação interna oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicas ou à sua titularidade, de acordo com o disposto na legislação tributária em vigor.

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Cabe-nos ressaltar que, além de Clientes ligados aos países acima mencionados, todos os casos suspeitos devem ser reportados, imediatamente, ao Departamento de Compliance para que sejam tomadas as devidas providências.

Tendo em vista que os paraísos fiscais são comumente utilizados para a prática de crimes de lavagem de dinheiro, quando o Cliente for sediado em uma jurisdição assim considerada, o Departamento de Compliance deverá proceder a uma investigação detalhada da documentação apresentada para fins de cadastro do Cliente, bem como deverá certificar-se de que não há indícios de práticas que possam caracterizar tais crimes no relacionamento do Cliente com a CL4.

7.

Comunicações ao COAF

Sem prejuízo das hipóteses já previstas na legislação e na regulamentação em vigor, as situações listadas abaixo podem configurar indícios da ocorrência dos crimes previstos na Lei nº 9.613, ou podem com eles relacionar-se, devendo ser analisadas com especial atenção e, se e quando consideradas suspeitas pela CL4, nos termos do art. 6º e 7º da Instrução CVM nº 301, comunicadas ao COAF:

(i) Realização de operações ou conjunto de operações de compra ou de venda de ativos e valores mobiliários para o fundo, que apresentem atipicidade em relação à atividade econômica do cliente ou incompatibilidade com a sua capacidade econômico-financeira;

(ii) Resistência ao fornecimento de informações necessárias para o início de relacionamento ou para a atualização cadastral, oferecimento de informação falsa ou prestação de informação de difícil ou onerosa verificação;

(iii) Apresentação de irregularidades relacionadas aos procedimentos de identificação e registro das operações exigidos pela regulamentação vigente;

(iv) Solicitação de não observância ou atuação no sentido de induzir funcionários da instituição a não seguirem os procedimentos regulamentares ou formais para a realização de operações ou conjunto de operações de compra ou de venda de ativos e valores mobiliários para o fundo;

(v) Quaisquer operações ou conjunto de operações de compra ou de venda de ativos e valores mobiliários para o fundo envolvendo pessoas relacionadas a atividades terroristas listadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas;

(vi) Realização de operações ou conjunto de operações de compra ou de venda de títulos e valores mobiliários, qualquer que seja o valor da aplicação, por pessoas que

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reconhecidamente tenham cometido ou intentado cometer atos terroristas, ou deles participado ou facilitado o seu cometimento;

(vii) Quaisquer operações ou conjunto de operações de compra ou de venda de títulos e valores mobiliários com indícios de financiamento do terrorismo;

(viii) Operações ou conjunto de operações de compra ou de venda de títulos e valores mobiliários fora dos padrões praticados no mercado;

(ix) Realização de operações que resultem em elevados ganhos para os agentes intermediários, em desproporção com a natureza dos serviços efetivamente prestados; investimentos significativos em produtos de baixa rentabilidade e liquidez, considerando a natureza do fundo ou o perfil do cliente/mandato da carteira administrada; e

(x) Operações nas quais haja deterioração do ativo sem fundamento econômico que a justifique.

8.

Investimentos realizados pelos Fundos de Investimento – Ativo

A negociação de ativos e valores mobiliários financeiros e valores mobiliários para os fundos de investimento e carteiras administradas pela CL4 será objeto de análise, avaliação e monitoramento para os fins desta Política.

O Diretor de Compliance, quando da aquisição dos ativos e valores mobiliários, bem como por seu monitoramento, deverá assegurar que os procedimentos abaixo descritos sejam devidamente seguidos, a fim de controlar e monitorar a faixa de preços dos ativos e valores mobiliários negociados para os fundos de investimento e carteiras sob a gestão da CL4:

(i) Nas operações ativas (investimentos) realizadas pelos fundos de investimento e carteiras administradas, o “Cliente” deve ser entendido como a contraparte da operação, sendo que a CL4 realizará seu cadastro e monitoramento, se for o caso, conforme os procedimentos descritos nos itens 5 e seguintes acima;

(ii) Processo de Identificação de Contrapartes (Cadastro) – a CL4, quando possível, procederá à solicitação das informações da contraparte, visando a prevenir que a contraparte utilize as instituições gestoras e/ou os fundos de investimento ou carteiras por ela geridos para atividades ilegais ou impróprias. Os ativos e valores mobiliários elencados abaixo, em função de sua contraparte e do mercado nos quais são negociados, já passaram por processo de prevenção aos crimes de lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo,

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eximindo, portanto, a CL4 de diligência adicional em relação ao controle da contraparte, a saber:

(a) Ofertas públicas iniciais e secundárias de valores mobiliários, registradas de acordo com as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM);

(b) Ofertas públicas de esforços restritos, dispensadas de registro de acordo com as normas emitidas pela CVM;

(c) Ativos e valores mobiliários admitidos à negociação em bolsas de valores, de mercadorias e futuros, ou registrados em sistema de registro, custódia ou de liquidação financeira, devidamente autorizados em seus países de origem e supervisionados por autoridade local reconhecida;

(d) Ativos e valores mobiliários cuja contraparte seja instituição financeira ou equiparada; e

(e) Ativos e valores mobiliários de mesma natureza econômica daqueles acima listados, quando negociados no exterior, desde que (i) sejam admitidos à negociação em bolsas de valores, de mercadorias e futuros, ou registrados em sistema de registro, custódia ou de liquidação financeira, devidamente autorizados em seus países de origem e supervisionados por autoridade local reconhecida pela CVM, ou (ii) cuja existência tenha sido assegurada por terceiros devidamente autorizados para o exercício da atividade de custódia em países signatários do Tratado de Assunção ou em outras jurisdições, ou supervisionados por autoridade local reconhecida pela CVM.

9. Monitoramento de Controle do Preço dos Ativos e Valores Mobiliários Negociados

O Diretor de Compliance da CL4 procederá aos seguintes procedimentos para controlar e monitorar a faixa de preços dos ativos e valores mobiliários negociados para os fundos de investimento ou carteiras administradas sob sua gestão:

(i) Análise diária das carteiras dos fundos, com base nos relatórios enviados pelo administrador; e

(ii) Análise dos valores de mercado dos ativos das carteiras dos fundos, com base nos sistemas de informação utilizados pela CL4.

Em caso de identificação de eventuais operações efetuadas fora dos padrões praticados no mercado, de acordo com as características dos negócios, serão solicitados os respectivos esclarecimentos ao Diretor de Gestão e, se for o caso, realizados os comunicados aos órgãos competentes.

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10. Consequências no Caso de Envolvimento

Os perigos derivados do envolvimento em operações de “lavagem de dinheiro”, tanto voluntária quanto involuntariamente, são bastante evidentes. As pessoas envolvidas em processos de “lavagem de dinheiro” podem ser suspeitas de serem cúmplices dos criminosos. Estas serão possivelmente processadas por estes crimes e/ou por outros ligados especificamente à “lavagem do dinheiro”.

Para não haver condenação, deverão, no mínimo, demonstrar que tomaram todas as precauções e medidas possíveis para averiguar a natureza das operações e a origem do dinheiro.

Por isso, é necessário seguir um processo de due diligence antes de se envolver em operações novas e/ou potencialmente suspeitas.

Além dos riscos de envolvimento em atividades criminais, existem outros riscos de ordem mais prática, tais como:

(i) O dinheiro de origem ilícita pode ser sequestrado ou bloqueado criando problemas econômico-financeiros graves; e

(ii) Cabe ainda ressaltar o forte risco de imagem relacionado ao haver envolvimento em operações de “lavagem de dinheiro”, mesmo que involuntariamente.

Em caso de dúvidas ou necessidade de aconselhamento, o Departamento de Compliance ou o Diretor de Compliance devem ser consultados.

11. Responsável da CL4 pelo cumprimento desta Política

O responsável pelo cumprimento desta política é o Diretor de Compliance, Sr. André Ishii, o qual é o diretor responsável pelo cumprimento do disposto na Instrução CVM nº 301 e nas demais normas e leis aplicáveis relativas à prevenção e ao combate à lavagem de dinheiro.

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ANEXO I DA POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO

DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES DA FICHA CADASTRAL DE CLIENTES

I – se pessoa natural: a) nome completo; b) sexo; c) data de nascimento; d) naturalidade; e) nacionalidade; f) estado civil; g) filiação;

h) nome do cônjuge ou companheiro;

i) natureza e número do documento de identificação, nome do órgão expedidor e data de expedição;

j) número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF/MF;

k) endereço completo (logradouro, complemento, bairro, cidade, unidade da federação e CEP) e número de telefone

l) endereço eletrônico para correspondência;

m) ocupação profissional;

n) entidade para a qual trabalha;

o) informações sobre os rendimentos e a situação patrimonial;

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q) se o cliente opera por conta de terceiros, no caso dos administradores de fundos de investimento e de carteiras administradas;

r) se o cliente autoriza ou não a transmissão de ordens por procurador;

s) indicação de se há procuradores ou não;

t) qualificação dos procuradores e descrição de seus poderes, se houver;

u) datas das atualizações do cadastro;

v) assinatura do cliente;

w) cópia dos seguintes documentos:

i) documento de identidade; e

ii) comprovante de residência ou domicílio.

x) cópias dos seguintes documentos, se for o caso:

i) procuração; e

ii) documento de identidade do procurador.

II – se pessoa jurídica:

Em relação à identificação dos Beneficiários Finais, a partir de 10% de representação do capital social, é necessário obter os dados cadastrais das pessoas relacionadas à Pessoa Jurídica.

a) a denominação ou razão social;

b) nomes e CPF/MF dos controladores diretos ou razão social e inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ dos controladores diretos;

c) nomes e CPF/MF dos administradores;

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e) número de CNPJ;

f) endereço completo (logradouro, complemento, bairro, cidade, unidade da federação e CEP);

g) número de telefone;

h) endereço eletrônico para correspondência;

i) atividade principal desenvolvida;

j) faturamento médio mensal dos últimos doze meses e a situação patrimonial;

k) informações sobre perfil de risco e conhecimento financeiro do cliente;

l) denominação ou razão social de pessoas jurídicas controladoras, controladas ou coligadas;

m) se o cliente opera por conta de terceiros, no caso dos administradores de fundos de investimento e de carteiras administradas;

n) se o cliente autoriza ou não a transmissão de ordens por representante ou procurador;

o) qualificação dos representantes ou procuradores e descrição de seus poderes;

p) datas das atualizações do cadastro;

q) assinatura do cliente;

r) cópia dos seguintes documentos:

i) CNPJ;

ii) documento de constituição da pessoa jurídica devidamente atualizado e registrado no órgão competente; e

iii) atos societários que indiquem os administradores da pessoa jurídica, se for o caso.

s) cópias dos seguintes documentos, se for o caso:

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ii) documento de identidade do procurador.

III – nas demais hipóteses:

a) a identificação completa dos clientes;

b) a identificação completa de seus representantes e/ou administradores;

c) situação financeira e patrimonial;

d) informações sobre perfil de risco e conhecimento financeiro do cliente;

e) se o cliente opera por conta de terceiros, no caso dos administradores de fundos de investimento e de carteiras administradas;

f) datas das atualizações do cadastro; e

g) assinatura do cliente.

IV – Investidores não residentes no Brasil:

Além dos documentos e informações acima, fornecer:

I – os nomes das pessoas naturais autorizadas a emitir ordens e, conforme o caso, dos administradores da instituição ou responsáveis pela administração da carteira; e

II – os nomes do representante legal e do responsável pela custódia dos seus valores mobiliários.

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