• Nenhum resultado encontrado

SUPORTE ORGANIZACIONAL: LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO DAS PUBLICAÇÕES DAS MELHORES IES AVALIADAS PELO GUIA DO ESTUDANTE DA EDITORA ABRIL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "SUPORTE ORGANIZACIONAL: LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO DAS PUBLICAÇÕES DAS MELHORES IES AVALIADAS PELO GUIA DO ESTUDANTE DA EDITORA ABRIL"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

1

SUPORTE ORGANIZACIONAL: LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO DAS PUBLICAÇÕES DAS MELHORES IES AVALIADAS PELO GUIA DO

ESTUDANTE DA EDITORA ABRIL

ORGANIZATIONAL SUPPORT: BIBLIOGRAPHICAL SURVEY OF THE BEST INSTITUTIONS OF HIGHER EDUCATION’S PUBLICATIONS EVALUATED BY

THE “GUIA DO ESTUDANTE” OF EDITORAL ABRIL

Autores: SILVA, Adriano Marcos Da, drickosantiago@gmail.com; TEIXEIRA, Angélica Aparecida, angelicaapt@hotmail.com; SILVA, Leandro Calixto da, leoclxt@yahoo.com.br; PEREIRA, Pamella Ferreira, pamellaferreira.pereira@gmail.com; SILVA, Kélia Bianco, keliab@hotmail.com

RESUMO

Este artigo, a partir de um levantamento bibliográfico, traz em 2017 resultados realizado através de buscas no Google Scholar a partir da identificação das dez melhores IES (públicas e privadas) identificadas pelo Guia do Estudante da Editora Abril em 2017, relacionando os artigos encontrados com a proposta do projeto. Suporte Organizacional pode ser definido como as percepções do colaborador a respeito da qualidade do tratamento que ele recebe na organização como forma de retribuição à sua dedicação e ao esforço no trabalho (Eisenberger; Huntington; Sowa, 1986, p.31), e tende a influenciar no absenteísmo, na intenção de sair da empresa, no desempenho, na satisfação no trabalho, no envolvimento com o trabalho, no comprometimento afetivo com a organização e com a equipe de trabalho e nos comportamentos de cidadania organizacional. Tratou-se de uma pesquisa de levantamento bibliográfico, tendo caráter descritivo a partir de artigos encontrados com base nos filtros de busca no que diz respeito ao conceito de Suporte Organizacional. Possui como indagação: a partir do conhecimento e compreensão sobre Suporte Organizacional, o que de fato tem sido feito pelas organizações em relação a essa variável, e os impactos gerados pela mesma?

Palavras-Chave: Suporte Organizacional; Comprometimento Organizacional; Qualidade de Vida.

ABSTRACT

This article, from a bibliographical survey, presents results obtained through searches on Google Scholar after the identification of the ten best Institutions of Higher Education (public and privated) identified by the "Guia do Estudante" of Editora Abril, relating the articles found with the proposal of the project. Organizational support can be defined as the employee's perception about the quality of treatment it receives in the organization as a way of repaying its dedication and effort in its work (EISENBERGER; HUNTINGTON; SOWA, 1986, p. 31). It tends to influence the employee to reduce absenteeism, its intention to leave the company, increases its performance, job satisfaction, involvement at work, affective commitment to the organization and to the work team and rises its organizational citizenship behaviors. This article was a bibliographic survey research, having a descriptive character bases on articles found with search filters that relate to the concept of Organizational Support.

(2)

2

Its inquiry is: from the knowledge and understanding about Organizational Support, what have been done by organizations in relation to this variable and what are the impacts generated by it?

Keywords: Organizational Support; Organizational Commitment; Quality of life.

INTRODUÇÃO

Conforme Tamayo e Trólli (2002), a relação entre colaborador e a organização implica na ideia de troca por ambas as partes. Geralmente, os colaboradores entram nas organizações com expectativas sobre sua realização profissional e como a organização pode contribuir para facilitar o seu trabalho. Por outro lado, de acordo com Rhoades e Eisenberger (2002), a organização também cria expectativas sobre os colaboradores, principalmente no que se refere à lealdade e à dedicação, tendo em vista o comprometimento com os objetivos da organização. Nesse sentido, a perspectiva de reconhecimento e retribuição estão pontualmente associadas à Suporte Organizacional (SO), mostrando a reciprocidade entre colaborador e organização. Eisenberger, Huntington e Sowa (1986) definem o conceito de SO como crenças globais desenvolvidas pelo empregado sobre a extensão em que a organização valoriza as suas contribuições e cuida do seu bem-estar.

A fim de contribuir com o conhecimento e compreensão da variável de Suporte Organizacional no ambiente de trabalho, bem como com o anseio de que profissionais da área de Psicologia estejam envolvidos em pesquisas e estudos, o projeto foi realizado para melhor compreensão dessa variável. Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo efetuar uma revisão de literatura científica de artigos publicados sobre a variável de Suporte Organizacional no período entre 2010 e 2018 das 10 melhores Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e privadas de acordo com o Guia do Estudante da Editora Abril de 2017 e identificar os aspectos comuns ou não entre os artigos, a formação do pesquisador, tipo de pesquisa e dessa forma relacionar os artigos encontrados com a proposta do projeto.

Dada a relevância do conceito de Suporte Organizacional e os impactos gerados por ele nos diferentes níveis: microorganizacional, mesoorganizacional e macroorganizacional, foi levantado como hipótese de que haveria um número (mínimo de três por IES) considerável de artigos publicados sobre essa variável, de modo a compreender e analisar melhor esse universo, bem como seu poder sobre os resultados da organização.

(3)

3

Diante do exposto, justifica-se que profissionais da Psicologia Organizacional, a partir de sua compreensão e interesse no que diz respeito à subjetividade humana e tendo em vista o fato de avaliarem o impacto no comportamento do indivíduo na organização, estudem os reais efeitos da boa relação entre empresa e colaborador, bem como seu comportamento relacionado a mesma. Questões relativas ao bem-estar e qualidade de vida do trabalhador precisam ser vistas e discutidas. Conforme Vasconcelos (2001) a construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque biopsicossocial. Assim, justifica-se promover a Qualidade de Vida no Trabalho, criando dessa forma uma relação harmoniosa entre empregado e empregador.

REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo Clot (2006, p.55), o profissional na organização visa “analisar e modificar os comportamentos e as situações do Homem no trabalho, no que diz respeito às condições de trabalho exteriores a esse indivíduo e por meio dessas mesmas condições”. Dessa forma, esse profissional procura entender o universo do trabalho onde o indivíduo se encontra, buscando ter esse olhar subjetivo para compreender se o indivíduo se sente bem, satisfeito e motivado no ambiente de trabalho.

Os estudos de comportamento organizacional revelam uma nova forma de estudar diferentes variáveis que interferem nos resultados organizacionais, sugerindo, inclusive, o quão importante são as diferentes interfaces no estudo e compreensão de tais variáveis numa perspectiva multiprofissional. Comportamento Organizacional (CO), é definido por Schermerhorn, Hunt e Osborm (1999), como um estudo de indivíduos e grupos em organizações, bem como conhecimento que se aplica a todos os tipos de ambientes de trabalho, sejam grandes ou pequenos, com ou sem fins lucrativos, que proporcionam maior compreensão do trabalho, de si mesmo e de outras pessoas.

Conforme Sobral e Mansur (2013), a evolução e os avanços das pesquisas em CO, estruturaram-no em três níveis para aplicá-lo de maneira mais adequada a nível organizacional: o indivíduo (microorganizacional), as equipes de trabalho/grupo (mesoorganizacional) e a organização como um todo (macroorganizacional). É importante saber que o nível micro tem contribuições acentuadas da Psicologia, focando em aspectos psicossociais do indivíduo, bem como nos processos através dos quais esses influenciariam e

(4)

4

seriam influenciados pelos sistemas organizacionais. O nível meso tem seu olhar voltado aos processos de grupos e equipes de trabalho. Já o nível macro se ocupa de questões sobre a estrutura, o design, o suporte organizacional e as ações das organizações dentro de contextos socioeconômicos.

Dentro desse universo, há um componente a ser considerado como importante que tem como principal função gerir o comportamento humano dentro da organização: a Gestão de Pessoas. Assim, entender a importância da Gestão de Pessoas no contexto de trabalho é algo necessário para o presente projeto. Segundo Carvalho (2014) atualmente a Gestão de Pessoas tem o intuito de governar os comportamentos internos e potencializar o capital humano. Ainda pode ser caracterizada pelas práticas dentro da organização que têm por objetivo orientar o comportamento humano, bem como suas relações no ambiente profissional, tendo como papel primário o desenvolvimento e a satisfação das pessoas, mecanismos esses utilizados para desenvolverem suas atividades de forma produtiva e satisfatória, tanto para a empresa quanto para o colaborador.

Segundo Lima (2011) faz-se necessário que uma organização proporcione condições adequadas a seus colaboradores, para que as pessoas não se sintam desconfortáveis e impedidas de realizar seu trabalho com excelência. Há uma via de mão dupla entre o trabalhador e a organização, ambos esperam e criam expectativas um em relação ao outro. A empresa espera que o colaborador possa exercer sua profissão da melhor forma e o trabalhador espera segurança, benefícios e oportunidades de crescimento da empresa. O trabalho em grupo é essencial. A organização disponibiliza de inúmeras ferramentas e suporte para poder valorizar e agregar qualidade ao contexto profissional e pessoal do colaborador. Treinamentos e reconhecimentos pelos esforços dos trabalhadores são exemplos de empenhos que a gestão pode e deve se apropriar.

Assim, pode-se pensar na importância da gestão de pessoas no ambiente das organizações, compreendendo que por administrar o talento humano, a área tem a responsabilidade de gerir mecanismos e ferramentas para proporcionar a realização do colaborador. Fitz-enz (1994) diz que "a gestão do valor humano é uma estratégia que está sendo utilizada na atualidade por um número cada vez maior de profissionais de Recursos Humanos em muitos países. Sua intenção subjacente é criar valor para e com as pessoas.". De maneira geral, ao se tratar de Gestão de Pessoas, variáveis estão envolvidas, como satisfação,

(5)

5

valores, motivação e turnover. A partir desse ponto será discutido o Suporte Organizacional, objeto de análise deste artigo.

O Suporte Organizacional refere às percepções do colaborador a respeito da qualidade do tratamento que ele recebe na organização como forma de retribuição à sua dedicação e ao esforço no trabalho. Conforme a teoria de Suporte Organizacional, “o desenvolvimento de Suporte Organizacional (SO), é instigado pela tendência que os colaboradores têm de atribuir características humanas à organização” (EISENBERGER; HUNTINGTON; SOWA, 1986, p.31). Essas atribuições de características são consequências do comportamento dos colaboradores referentes ao fato de que eles percebem as ações dos agentes organizacionais como se fossem ações da própria organização.

Como afirmam Siqueira e Gomide Jr. (2004), o alto nível do Suporte Organizacional fornecido pela empresa e percebido pelo colaborador reduz o absenteísmo, a intenção de sair da empresa, aumento do desempenho, satisfação no trabalho, envolvimento no trabalho, comprometimento afetivo com a organização e com a equipe de trabalho e aumenta os comportamentos de cidadania organizacional. Rodrigues (1981) diz que até mesmo as relações entre organização e colaboradores representam uma relação de troca, assim como qualquer outro relacionamento, e essa relação se sustenta no retorno que o indivíduo espera obter. Por fim, percebe-se que Suporte Organizacional reduz o absenteísmo, aumenta o desempenho, o envolvimento com o trabalho, entre outros fatores que contribuem para a efetividade organizacional, o que estimula os gestores de pessoas a valorizarem seus empregados.

As crenças do Suporte Organizacional são desenvolvidas porque o empregado se coloca no papel de receptor de doações que podem já terem sido feitas ou que provavelmente ainda serão feitas. Essas crenças têm como função a composição da identidade social do empregado (ZANELLI; BORGES-ANDRADE; BASTOS; COLS, 2004, p. 311). Diante disso, forma-se o conceito de Suporte Organizacional que é o conjunto das crenças nutridas por empregados que se posicionam mentalmente como receptores de doações organizacionais durante o intercâmbio social.

O conceito e pesquisas sobre Suporte Organizacional, tiveram início com os trabalhos de Eisenberg et al. (1986), as interações do trabalhador com a organização se caracterizam por relações de troca marcadas por expectativas de reciprocidade. Referem-se a uma via de mão dupla, onde a organização preocupa-se em proporcionar e desenvolver um ambiente de

(6)

6

trabalho agradável, satisfatório e com melhores condições para o colaborador; esses funcionários esperam respeito da qualidade de tratamento pela organização como forma de retribuição o seu desempenho e dedicação no trabalho. Segundo Gouldner (1960), a reciprocidade é norma social, apesar de não ocorrer em todos os casos de interações sociais o termo reciprocidade no contexto organizacional presume que o empregado e o empregador se mantêm correspondentes de forma justa e favorável.

Conforme Siqueira e Gomide Jr (2004) para a perspectiva psicológica, condições favoráveis, tais quais o significado do trabalho e a adequação da supervisão, resultam num processo de envolvimento com o trabalho. Já para a perspectiva sociológica, é o processo de socialização do indivíduo que o permite internalizar os valores e as normas sociais relativas ao trabalho, levando-o a aceitar as regras do sistema organizacional e pautar sua conduta no trabalho a partir delas.

METODOLOGIA

O presente trabalho envolveu uma pesquisa de levantamento bibliográfico, tendo caráter descritivo a partir de artigos encontrados com base nos filtros de busca no que diz respeito ao conceito de Suporte Organizacional. Foi realizada no intuito de orientar o leitor a compreender a relevância e complexidade da área.

De início foi feito uma pesquisa em relação às dez melhores IES públicas e privadas do Brasil, de acordo com o Guia do Estudante de 2017. A partir dos dados obtidos pelo Guia do Estudante, foi feita uma pesquisa de quais das dez maiores IES públicas e privadas ofereciam o curso de Psicologia. Em seguida, verificou-se se dentre as IES que ofereciam o curso de Psicologia, havia publicações acerca de Suporte Organizacional, variável do objeto de estudo do presente projeto. Expandiu-se essa busca para os demais cursos, desde que fosse uma publicação ainda dentro do crivo utilizado de estar entre as dez melhores IES públicas e privadas. As pesquisas de publicações foram realizadas na base de dados Google Scholar, no período entre 2010 e 2018. Dessa forma, os critérios de inclusão foram: estudos sobre Suporte Organizacional publicados pelas dez melhores IES públicas e privadas entre os anos de 2010 e 2018.

(7)

7

Das dez melhores instituições privadas, sete ofereciam o curso de Psicologia. Das instituições públicas, seis ofereciam o curso de Psicologia. A partir desse resultado, foi realizada no Google Scholar a varredura em relação às IES que tinham artigos publicados entre 2010 e 2018 mencionando Suporte Organizacional. Foram encontrados oito artigos de maneira geral, mas apenas dois dos artigos encontrados tratavam de Suporte Organizacional, enquanto os demais não se relacionavam com a proposta do projeto, apenas citando o termo sem aprofundar.

Os achados selecionados indicaram que o suporte social e o suporte organizacional têm impacto direto no bem-estar. A gestão de desempenho foi o principal indicador de afeto positivo e realização no trabalho, enquanto a Carga de trabalho foi o principal indicador de afeto negativo. O bem estar no trabalho, é composto por três fatores: afeto positivo, afeto negativo e realização. Os resultados demonstraram que itens como, gestão de chefia e de suporte social agrupam-se num único fator, denominado no presente estudo de suporte social. De acordo com autores diversos (Cooper, Dewe, & O’Discoll, 2001; Winnubst, Buunk, & Marcelinen, 1988), o apoio social recebido no trabalho revela-se por meio das relações de cooperação e compreensão mútua entre os colegas, bem como da atenção e reconhecimento gerencial.

Já no outro achado selecionado, que tem como foco de estudo a saúde mental dos trabalhadores e o suporte organizacional. Trata-se de um levantamento bibliográfico reunindo vários achados de pesquisas nacionais e internacionais relacionando as duas temáticas. Os resultados são descritos as relações entre as variáveis, suporte organizacional, bem estar, estresse, Burnout, depressão e ansiedade. Os resultados indicam que a Percepção de Suporte Organizacional (PSO) está associada à saúde mental dos trabalhadores, podendo esta abranger diversos sintomas. Enquanto o Burnout foi objeto de estudo em nove artigos publicados, totalizando quase metade dos achados, a ansiedade foi avaliada em apenas um e a depressão em duas publicações. Isso ocorre porque Burnout é um fenômeno tipicamente vinculado aos contextos de trabalho e organizacionais.

O Burnout, em inglês, significa aquilo que deixou de funcionar por total falta de energia (DANTAS, 2003). Esta síndrome psicológica detém duas definições. A mais antiga que a define como uma doença que ocorre regularmente entre profissionais no qual o trabalho envolva um relacionamento intenso, tenso e frequente entre as pessoas. Enquanto a mais nova e abrangente a descreve como uma doença que tem como origem o estresse ocupacional

(8)

8

crônico. A síndrome de Burnout conecta-se mais fortemente aos aspectos do ambiente de trabalho do que o indivíduo. O suporte organizacional é uma de das principais variáveis preditoras (TAMAYO e TRÓCCOLI, 2002). No que se refere à relação entre ansiedade, depressão e PSO, a pesquisa constatou uma correlação negativa entre POS e ansiedade e depressão, e que um baixo índice de PSO pode ser considerado precursor de depressão em profissionais jovens, caso esse que não ocorreu entre os trabalhadores mais idosos. Como se pode constatar nos achados, o Suporte Organizacional é uma variável que exerce um forte impacto na relação organização e colaboradores e afeta diretamente fatores como o turnover, absenteísmo, produtividade e bem estar no trabalho.

IES(PÚBLI CA OU PRIVADA)

ARTIGO REVISTA AUTOR CRITÉRIO TIPO DE

PESQUISA PUCPR (privada) Anomia organizacional: discussão conceitual e desenvolvimento de escala Curitiba (2013) Marcos Aguiar de Souza; Rodolfo de Castro Ribas Junior

Excluído Quali UNESP (pública) Comunicação organizacional: um estudo de caso da agência propagação da FAAC Bauru (2010) Marina Veroneze Vieira Excluído Quali UNB (pública) Felicidade no trabalho: relações com suporte

organizacional e suporte social Curitiba (2010) Tatiane Paschoal; Cláudio V. Torres; Juliana Barreiros Porto Incluído Quali PUC MINAS (privada)

Impacto das políticas de gestão de pessoas

nos níveis de comprometimento organizacional: um estudo em uma agência

de fomento de Minas Gerais

Belo Horizonte

(2016)

Luciana Gelape dos Santos; Luiz Carlos

Honório Excluído Quanti PUC MINAS (privada) Liderança organizacional: um levantamento bibliográfico Brasília (2016) Ivan de Oliveira Ramos Junior; Mário Teixeira Reis Neto; Zélia Miranda

(9)

9 Kilmnik; Gustavo Quiroga Souki PUC RIO (privada) Papel da Confiança Organizacional na Satisfação no Trabalho: Um Estudo de Caso Rio de Janeiro (2015)

Ana Paula Riani Buarque Excluído Quanti MACKENZ IE (privada) Qualidade de vida e satisfação no trabalho: percepções de trabalhadores com deficiência São Paulo (2014) Sérgio Martins Lopes; Patrícia Botelho da Silva; Elizeu Coutinho de Macedo Excluído Quali UNESP (pública)

Relações entre suporte organizacional e saúde mental do trabalhador São Paulo (2015) Bruno Bertoncello; Jairo Eduardo Borges-Andrade Incluído Quali CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do presente estudo foi possível identificar alguns pontos: a hipótese sugerida era de encontrar um número considerável referente a Suporte Organizacional, por se tratar de uma variável que é reconhecido o seu impacto sobre o comportamento organizacional, entretanto a partir dos critérios de inclusão e exclusão dos artigos encontrados o resultado não foi o esperado, de pelo menos três artigos publicados por IES.

Como é possível compreender, o Suporte Organizacional tem relação com a Psicologia, pois se encontra na posição de uma das variáveis dentro de Comportamento Organizacional, principalmente em relação ao indivíduo e sua subjetividade. Suporte Organizacional é uma variável atual, com um alto poder preditivo, visto que contribui para o desenvolvimento das organizações e do próprio indivíduo.

Assim, diante do exposto pode-se perceber que o conceito de Suporte Organizacional ainda é pouco difundido em meio a Psicologia Organizacional, visto que dentre as buscas feitas foi encontrado um número muito pequeno de publicações. Sabendo disso e olhando para a realidade que se apresenta, qual seria o motivo de um número tão pequeno de pesquisas em relação a esse tema no universo investigado? O que foi encontrado, comparado a hipótese inicial nos remete à ideia da possibilidade das faculdades não abordarem com maior afinco a disciplina de Psicologia Organizacional e do Trabalho. Talvez as faculdades foquem em

(10)

10

outras áreas de atuação, deixando o interesse no que se refere ao mercado de trabalho em segundo plano, mesmo que o campo organizacional seja amplo, vasto e ofereça ao psicólogo a possibilidade de atuar de forma significativa, compreendendo aspectos da subjetividade e olhando o indivíduo não meramente como uma peça de uma máquina.

O estudante que está se graduando ainda muito incerto de qual área escolher, acaba indeciso perante a possibilidade de opções e é na vivência prática que a escolha de fato se afunila, que o olhar vai amadurecendo em relação aos caminhos, sendo assim um processo particular do sujeito, dependendo então do que cada um acredita e dá preferência no que se refere às atuações do Psicólogo. Pode-se pensar que o profissional ao se formar busque de fato contribuir para o mundo do trabalho, porém acaba se distanciando da proposta de atender ao ser humano e as necessidades psíquicas, quando percebe que a organização apenas quer que seja realizado outras demandas pertinentes a função.

Sabe-se que após a formação do Psicólogo, existe um campo diverso com diferentes possibilidades de atuação, como a psicologia escolar, clínica, social, do esporte, organizacional, etc. Cada área possui seu referencial teórico orientando no fazer do profissional. Por estar vinculado a uma empresa e possuir uma "estabilidade", muitos profissionais recém formados acabam deixando de lado outra área que melhor se identifiquem para atuarem na Psicologia Organizacional, sem nem ao menos compreenderem toda a complexidade da área, acreditando ser um mera atividade de recrutamento e seleção, deixando de lado o principal: o olhar para a subjetividade humana. Dessa forma, se torna uma tarefa árdua contribuir em pesquisas, propor melhorias e mudanças comportamentais no que se refere a Suporte Organizacional a nível do indivíduo, grupo e organização, se não há o conhecimento da variável bem como os impactos gerados.

Diante dos argumentos expostos sugere-se que seja feita mais pesquisas por profissionais da Psicologia no que tange a área Organizacional e as variáveis de grande impacto no Comportamento Organizacional, como foi apresentado no presente estudo. Como é mencionado por Gondim, Borges-Andrade e Bastos (2010) os psicólogos da subárea da Psicologia Organizacional acabam publicando em outros periódicos de outros cursos, como exemplo a Administração. Os estudos e publicações redigidos por estudiosos da Psicologia, permitem sistematizar melhor o aprendizado e a formação de futuros outros profissionais que se interessem em trilhar caminhos na direção da produção científicas da área.

(11)

11

Algo também a ser considerado a partir do número de artigos encontrados, pode ser em relação ao fato de outras variáveis no momento atual (2018) estarem sendo o foco de investigação, o que explicaria o número pequeno de publicações feitas sobre Suporte Organizacional. Percebe-se Qualidade de vida e bem estar no trabalho uma variável que tem sido investigado, visando o bem estar do colaborador, o que implicaria nos resultados do mesmo.

REFERÊNCIAS

BORGES-ANDRADE, J. E ., & Zanelli, J. C. Psicologia e produção do conhecimento em organizações de trabalho. In J.C.Zanelli, J. E. Borges – Andrade, & A. V . B. Bastos (Orgs.), Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil (pp. 492-517). Porto Alegre: Artmed, 2004.

CARVALHO, Maria de Fatima de Souza. Gestão de pessoas: Implantando qualidade de vida no trabalho sustentável nas organizações, Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.7, n.1, Pub. 6, janeiro 2014.

CLOT, Yves. A função psicológica do trabalho. Petrópolis:Vozes, 2006.

COOPER, C. L., DEWE, P., & O'DISCOLL, M. P. Organizational stress. A Review and critique of theory, research, and applications. London: Sage, 2001.

DANTAS, E. A. A Relação entre a Saúde Organizacional e a Síndrome de Burnout. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2003.

EISENBERGER, R. et. al. Perceived organization support. Journal of Applied Psychology, Berkeley, v. 71, n. 3, p. 500 – 507, 1986.

FITZ-ENZ, JAC. El valor anãdido por lá drección de Recursos Humanos: uma nueva estratégia para los 90. Bilbao: Ediciones Deusto, 1994.

GONDIM, S.M.G; BORGES-ANDRADE, J.E.; BASTOS, A.V.B. Psicologia do Trabalho e das Organizações: Produção Científica e Desafios Metodológicos. Psicologia em Pesquisa | UFJF | 4(02) | 84-99 | julho-dezembro de 2010.

GOULDNER, A.W. The norm of reciprocity: a preliminary statement. American Social Review, v. 25, n. 2, p. 161-178, 1960.

LIMA, R.F.O. Gestão estratégica de pessoas: uma ferramenta poderosa. In: VIII SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 2011.

RHOADES, L.; EISENBERGER, R. Perceived organizational support: a review of the literature. Journal of Applied Psychology, New York, v.87, n.4, p.698-714, July/Aug. 2002.

(12)

12

RODRIGUES, A. Identidade do psicólogo social: reflexões sobre o problema no Brasil. Revista da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul, 7, 14-17, 1981.

SCHERMERHORN, Jr John R; HUNT, James G; RICHARD, N. Osborn. Fundamentos de comportamento organizacional. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 1999.

SIQUEIRA, M.M.M.; GOMIDE JR., S. Psicologia, organizações e trabalho no brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

SOBRAL, Filipe J.B.A; MANSUR, Juliana Arcoverde. Produção científica brasileira em comportamento organizacional no período 2000-2010. Rev. adm. empres, São Paulo, v.53 n.1, 2013.

TAMAYO, M.R.; TRÓCCOLI, B. T. Exaustão Emocional: relações com a percepção de suporte organizacional e com as estratégias de coping no trabalho. Estudos de Psicologia, v.7, n.1, p. 37-46, 2002.

VASCONCELOS, Anselmo Ferreira. Qualidade de vida no trabalho: origem, evolução e perspectivas. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 8, n. 1, p. 23 – 35, 2001.

WINNUBST, J. A. M., BUUNK, B. P., & MARCELISSEN, F. H. G. (1988). Social support and stress: perspectives and processes. In S. Fisher & J. Reason (Orgs.), Handbook of life stress, cognition and health (pp. 511-528). Chichester: Wiley and Sons.

Referências

Documentos relacionados

Dessa forma os objetivos específicos são: (i) Identificar o percentual de participação de cada agente econômico na distribuição da riqueza gerada no período

Repudiando o procedimento antidemocrático, desrespeitador e persecutório dos docentes e, ainda, discriminatório das dez organizações subscritoras, mas, também, a dupla

Durante este estágio, tive também a oportunidade de frequentar o serviço de urgência,. onde me foi possível observar a abordagem do doente pediátrico, as patologias

Fabry disease: progression of nephropathy, and prevalence of cardiac and cerebrovascular events before enzyme replacement therapy.. MacDermot KD, Holmes A,

Além disso, o maior aumento de IL-6 ao final da cirurgia e o maior aumento de IL-10 com 6 horas de pós-operatório nos pacientes transfundidos, quando

pode se dar nos ensinos fundamental e médio sem que haja, concomitantemente ou talvez mesmo inicialmente, uma reformulação e uma alteração dos cursos de Letras, quanto aos seus

13) Eu queria ter feito uso mais direto de várias partes dos textos que a Renata me disponibilizou, mas não pude porque eles ainda estão em processo de publicação <e