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Compendio de Agricultura (Tomo 1)

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C O M P Ê N D I O

D E

A G R I C U L T U R A

R E S U M I D O D E V A R I A S M E M Ó R I A S ,

E CARTAS OFFERECIDAS

A' S O C I E D A D E DE B A T H .

T R A D U Z I D A S DO I N G L E Z

DEBAIXO DOS AUSPÍCIOS, E ORDEM

D £

SUA ALTEZA REAL

O PRÍNCIPE

R E G E N T E N . S.

P O R

IGNACIO PAULINO DE MORAES,

a t y~-* S

L I S B O A ,

1* A TYPOGRAPHIA CHALCOGRAPHICA , TTP0PLA4--TICA , E U T T E I I A R I A DO ARCO DO CEGO.

(6)
(7)

SS S K » 3

\ J C/JK empresa táo arriscada, c rmô

*" menos temerária seria a minha ,

s

je

ttiè lembrasse apparecer pela primeira:

Vez no TSeaèrb do mundo, sem ò asilo

~ dè hum Augusto Patrono •. Este o mo*

tipo , que íh& obriga a tomar a

liber-dade de apresentar á V. A. R. , a

quem tenho à honra dè offerecer , e

dedicar as primicias dos meus longos

trabalhos, éestudos.

Que vasto , e dilatado Campo se

offerecia agora , se não receasse, que os

meus curtos talentos, haõ podendo

tran-çar hum verdadeiro Quadro das subli-*

mes qualidades, e virtudes de J^.A.R.,

de algum modo estreitassem a espd*

(8)

ço-cosa carreira da sua gloria, ou ao

me-nos

f

naõ dissessem tanto

r

quanto eu

, s i n t o , e todas conhecem. ,

A minha penna , ainda quepoucp

costumada à tratar de assumptos taô

sublimes , naõ escrev^rch bellezas, or~

nato , ou vil lisonja; pois esta . hem

longe de favorecer aos Heroes , a quem

se

K

applica , serve sò para denegrir asãa

verdade , que deve sempre apparecer

nua , e descarnada á vista de todos,

e muito principalmente daquelles , a

quem o Omnipotente entregou , e

en-carregou ,. a sabia economia da

Regeis-cia dos Povos*

Qual seja a felicidade do

Povo-LuiitanQ

?

em ter para seu, Regente ,

(9)

hurrt Príncipe de taõ notórias

quali-dades ; digaõ-no as Nações

Estrangei-ras , e repitaõ.commigo os meus

Compa-triotas; v Parece-me , que os estou

ou-vindo dizçr V qae et Providencia

r

co«

nhecendo as Religiosas, e Previdentes

intenções de V. A. R. ; a inveterada , e

inalterável fidelidade do Povo Lusita*

no , reservara para subir ao Throno „

hum Príncipe sábio , e prudente , que

naõ sò anima as sciencias , hindo

pes-soalmente assistir as Academias :

Re-s

cqrnm.enda as manufacturas,.

vigoran-do, as estabelecidas, e

innovando.ou-tras,, de que resultaõ tantas utilidades

ao Publico ; protege o Commercio ,

augmentando o numero da sua

(10)

nha > a pvsttr de grandes, e ávultadas

despesas, talvez em oceasiões bem

cri--ticas $ pela gloria de ver entrar nos seus

J

Portos -, riquíssimos Comboios , com

que fertiliza ò seu Povo , e enriquece

o Commereio ; Offerece ao Publico na

obra seguinte hum novo thesouro de

'Agricultura, pelo qual osLavradores,

melhorando os inveterados abusos dos

seus Maiores , fertilizarão, e abundarão

a Naçaõ ; Fortalece a Religião, com o

- seu eâ&etíéplo , e díctathes , naõ se

esque-cendo de reconhecer aqüèlle, de quem

herdou todo o poder , e aúthoriuade;

em numa palavra, torno a dizer, naõ

tSÒ se cança em promover a felicidade

do seu Povo , com todas estas

providen-cias ,

(11)

cias, mdstambém 6 conserva em paz

f

e tranqüilidade, em quanto a Europa

tpda, ou por melhor dizer , p Mundo

inteiro , geme curvado com o peso

e-Tiorme da fome, e da guerra.

.. , Muito embora os pertendidos Sa-*

s

hios.dp Século, queimo convidar para.

o seu systêma, comfalaces,,

quimera-cas

f

efictícias felicidades, as Nações

in-teiras , que nós de boa vontade , renun»

ciamos a tantos benefícios , e nos

con-tentamos em seguir, a sólida , e inv&>

terada doutrina dos nossos Maiores.,

Naõ importa que a Inveja, e a

Desor-dem ; estes dous monstros inimigos da

Humanidade, queiraõ de longe

pertur-bar o sÓcego

}

e tranqüilidade , que des—

(12)

cãnçâddmènte gozàm&s y que apenas

nos chegará hüm mal distincto ronco ;

pois que ^abrigados debaixo das sabias

providencias de V. A. ZÉ- occuparemos

os nossos- limitados dias em desempe-"

nhar as nossas obrigações , que se

re-sumem em servir á £)èos, á Pátria, e

a V.A.R.

De quem sou com profundo respeito

Humilde, e obediente vassallo.

Tgnacio Paulino de Moraes.

(13)

Itf-INTRODUCÇAÕ A' OBRA SEGUINTE.

'tr-rr ç Í< Hji.yi :•' -. < >

:. SfJJ» .) ,".';;•"-i'''*> l o ^ t " O Í J ' C a /- .

A

i l l . l *• • ( ! ; - - • ' • --- tiú H'JV . S Gôusas de si mesmas necessárias, é in-teressantes, naõ carecem do ornamento da lin-guagem humana, para attrãhirem, e convida-rem a attençaõ dos que sáõ utilisádos 'gélos seus conhecimentos. Tal hê á'Agricultura1,

que por sua natureza' interessa á todo o Muny

<Jo. '-. ' ili V - ir-.' íl' i»i-'.Kl -ÍÍ-*

Quem n a õ y e ^ q ú e este sábio manejo da terra, he hum dos1 sólidos fundamentos de to-;

•das as Nações*; é? feliz aquella,' que dentro dos Sena limites acha o sustefito dos1 s^iis «PóVòs >

imml se coíSsidiepar na precisa 'obrigação , de mendigar das1 outras Nações òs gêneros da

primeira necessidade, e sem os quaes, • naõ sò pôde existir; e-muito mais feliz será aquella, que poder liberalizar 'com* as outras', e spccor^ rellas nas súa« necessidades $ fazendo-as deste 'môdoidê|>$ndéfites",^'resultando daqui

as'gran-des utilidaas'gran-des, de ahuíldár !òs seus Nacionaes,

sõccorrer os necessitados , "e enriquecer os Lavradores. [ ^i-^-r •• . • ' ^ << *••'-•• ^ .ii:»;tí

t v,. > Se lançarmos osr Olhos pelas' historias de

todos os PaiWsV acharemos infini^o^^estemu-' ííhos desta eterna -tféYShâê, é «õiíhécèremos, que todos aqüèllés, qué naõ àBúndaõ em La-voura, sempre saõ precários; e posto que se tenhaô applicado á outros ramos de Comnier-? c i o , coma safe: Manufacíüras ,; etcV, cont tudo^

.he «mito diffe»eint£e omanfíiáento quotidiano1,

(14)

I O

sem o qual naõ se pôde viver , à outros as-sumptos , que ou decahem pela inconstância dos tempos j ou se differem , e remedeiaõ a proporção da possibilidade.

Por estes sólidos princípios , penso naõ haver cousa de tanta importância, e que me-reça mais as largas vistas de hum Príncipe prôvidente, como fomentar , solicitar , e mies-, ano ajudar, quando for necessário os seus Lar

vradores , que ás vezes por falta de meios, de Instrumentos próprios , e mesmo de saber o

melhor ; e mais uçiljnodo de cultivar o seu JerjÇeno ,",-deixap as suas terras incultas; ;ppr

naõ corresponderem as utilidades, que deüW esperavaõ, Ás despezas indispensáveis, q u e a« companhaõ huma semelhante Iabutaçaô.

He por tanto, que o nosso Príncipe Re* geptè , .j^Ujeçé&do. providenciar males de tanta conseqüência , ;determwia> que se faça huma Gollecçaõ de varias Qbras publicadas á beneficio d'Agricultura, nas quaes os Lavradores acharão hum igrande ^sqccprro contra a sua ignorância. To/dos. ,sabem que estes , •-. apossados dos prejuízos dos seus Maiores , naõ buscaõ os meios de; se melhorarem : vemos que ordina?

riamente attribuem á estação, e ao terreno a in fertilidade das suas sementes, naõ chegando muitas vezes as suas colheitas, para pagarem as rendas, annuaes , despezas indispensáveis ., e sustento dos seus Cultivadores. c *"

-, i NJem por isso se empenhaõ em averiguar

qual fosse a causa de tantos prejuízos , e de procurar os meios de remediar, nos frutos se* guindes, a perda dos antecedentes , e nesta i m p ^ r i c ^ , e ignorarioia vencivel.,>cu por.mer

(15)

i i

muitos, e muitos âtlriOs, VíVéhídò sempVe de-baixo do pesado jugo da fomle, e da miséria; e transmittem aos sens súcòêssores esta táô desgraçada herança. i l'u

He bem certo que o Omhipõíentè, co-mo fonte, e origem de todas as cóusas , podia igualmente fazer nascer , t r i g o , cevada , e outros gêneros > da -primeira necessidâífè' 'espon-taneamente , sem que para o seu cresciÜíèlito cooperasse trabalho, oudèspèza, como acon-tece com a hervilhaca, joyo,' fetos, etc. que f

em lugar de serem úteis , saõ incommodos, e nocivos aos Lavradores* j pbrépi sabiamente quiz , que OS traitoálhadores comessem b fruto do seu suor ; determinando que já mais sé pòdesse colher sem semear , e convidando os traba-lhadores a serem exactos no seu trabalho , com a promessa de pagar cento pôr num.* Porém he tal a negligencia , è incúria dos'Lavrado-res , que reníírftóàõ aéstã ávuftadá promessa, e se c<ôrfterntaÕ' com'huma pequena, e

limita-da colheita, rnàis* filha do; acaso , do q u e , do

-seu apropriado trabalho.

Em T. ° lugar naõ cuidaõ, em que o seu terreno seja, ou naõ bem fabricado;, deixan-do 0 ás Vezes tôrroádój aspéró, e incapaz de sementeira. i

2. ° Tanto estrumaõ as terras fortes, co-mo as fracas , e ás vezes nem com isto se can-ç ã o , por q u e , como só conhecem estrumes

nat ura es , estes , ou os nâõ h a , ou saõ muito importantes as conducções em razaõ das dis-tancias , e por t a n t o , os dispensaõ, sem se lembrarem , que ha muitos artificiaes', que podem operar t a n t o , e taõ bem como os na-' turaes. ,

(16)

i a

3 . ° P o r q u e naõ c o n h e c e m á qualidade do seu t e r r e n o , para assim apropriarem as se-m e n t e s £ ppis c o se-m p r o . c o s t u se-m e h e sese-mearese-m^ trigo , cevada , ou milho ,, quer: produza b e m ou m a l , continuaõ sempre comas, m e s m a s s e -m e n t e s , s e -m a t t e n d e r e -m , que a s e -m e n t e , q u e

e m h u m a terra produz b e m , por que l h e h e p r o p o r c i o n a d a , e m o u t r a , a^ndaqwe v i z i n h a , h e | i n f r u c t i f e r a . . ,. ,, . -,,,_.' , ( -:!J;..' ,

4 o Por q u e n^õ sabem o.modp de

utili-/zar as suas s e m e n t e s , s e m e a n d o ;hurnas vezes d e m a i s , e outras d e m e n e s , naõ observando;, n e m distancias, n e m profundidades ; ficando deste m o d p , humas,muito,ásuperfície,,pe. o u -tras ^tao enterraflas , que ,»aò, podem vegptar.

5. ° P p r nâô. ter.eni instrumentos propríosL p a r a fazerem as suas l a v o u r a s , e como h e r d a r raõ de seus Pais arados , grades , enxadas y

é t ç . , e! sempre os vir,aõ fabffçar, as perras ç o m . estes 'iristrúúien.tos prjdj4aFÍamén,te, uspdçs , ,

ajsçehtap' que a i n q u i r i a , eKp e n g e n h o huma-:

nc* se h^r^tounes.tie^ ponto ,: er.naõ ^ p ^ u r a ô j s a b e r , se existem novas invenções , cpm jas; quaes se faça m a i s t r a b a l h o , em m e n o s t e m

-po , e, com m e t a d e da despeza. ,; t6 . ° P o r q u e naõ sabem tirar as vantagem!

possíveis do seu t e r r e n o , pois que , á exçepçaè*. dp^s. gêneros capitães „ que n e m s e m p r e: o

ter-renõ^he fértil bastante,, para soffrer a successaôu de muitos, ahhos destas s e m e n t e s , n a õ se Içm-b r ã õ . , que naõ h e útil cançar a terra conti-, nuadârhente com as s e m e n t e s , que e x h a u r e m , j e empõb^reçeru; p t e r r e n e , (em q u e saõ s e m e a

-d o s , e q u e , por c o n s e q ü ê n c i a , as colheitas ,.ou . não c o r r e s p o n d e m , , o u s.aõ muito l i m i t a d a s , e por este motivo ás deixaõ incultas ,K nap, s e

(17)

te

lembrando", <fuès parVestesíhterváUbs , h á m u i -tas' entras* s e m e n t e s , ' o u plantações"."que béni l o n g e ' d e empíòbre-èé^èm 'o t e r r e n o V <o Tertilizaq para a colheita Seguinte/,'1 !é d è s t é ' h l b l o " ríaõ

ficará já mais a terrk inculta^ I e i i'"( ; : i 5 i

>;'JÜ' , H e 'necessário p ó f é h r c b n f é s s a f , 'que1 h a

muitos terrenos" ,n q ü é á píèzar de todo o t r a

b a l h o , e industria^' p d r s ú a , n a t u r e z a , p c o n -dição '•}'• sàôirtbáp&iíé^de^e x&zerenifrüctrferos, e produzirem t%óás còlheífeís5.^c porêxa destes

mesmos podeíribs fàraFtódá. à vantagem possí-v e l , reserpossí-vando-os pára''pastajens , i n a t o ; ott plantações de arvores silvestres. ! ''

iiú i Q u e • três 'objectOs t a c djgnps do c u i d a d o do Lav^fMo1íV!^vdè;>q4ié'''^b<íè^'^stótãr t a n t a s

vantagens tanto á'sipróprio'!,i;Cbm'o fifo publico;

O L a v r a d o r , que tiver boas t e r r a s Üè pastos y

p ó d ê fazer h u m a creaçaõ de gado c o m p e t e n t e ap-terreno t que occüpar *' do ;qúe resultarão

in-fthitasiutípíídâdíèíá.^rkòmô s a õ o l e i t f fará quei-l jps , ou manteiga ,, a creaçaõ de!' bezerros , ô váJoelfosV ebrHque 'àbrMiém bTseusNácionaes^

eanesmo'íinfiiiirJôs; éstrÜrfíés 'p^rá e n r i q u e c e r

as-terras lavradías ; e estou b e m persuadido r

q u e , se todos fossem obrigados áreservar cer-j t o s prados'>l, P q u e - naõ;'fosseriii'proporcionados,

paras outrlàs" sementes o e b s à^plicássen^1' p á r a

pastos , çeriaõ tíado* o^gkdb prèpisb" ,fpára ás s ü â s

lacrou ras ; e ef ^ u ^ ^ b ^ n â ê necessitaria dp pa-: gar ,J- por preço taô s u b i d o , h u m g e n e r P0d a

primeira necessidade / e assim m e s m o d e p e n d e n -tes *àó>soecorro alheie ::r ,E u ' h a ô possb^áritbmr

modar-me , quando vejo tantas teçras, incultas ," servindo-deP pastou á: feras1 ihdbmitàs ,8quando.

podáaôr ser propriamente'applieadás pára' este-fica',. 'e padece' i n c r í v e l , rq«,é , sendo *huma n e

(18)

goçiaçaõ à& ta£ ,pouçf .despeza Á su4 cosíser^ vaçaõ*,, !e dtp, tfntft utilidade o seu resultado,

sem t a ^ i p b ú g C i ^ g u ^ a íp^Í9Sposses, Lavrado^ &?J0à$wíeF&Ú8 a n t e s , ^oudejxariesmpr,as suas

terras incultas" por, falta ^de gados para* ás Ia* ^rrar;,.qu desempplçare*» grcssas sommas para os qomprar.èm ; pedenda com ppuco trabalho, e despeza, terem as su#s Cr,eaçMs. .} f(. ^&

, t N,aô .de/x%a^e serç.men^Sti importante os

*na,tps , p, $s plantações (das,, arvores silvestres, cem qu,e ppdiaõ ' enfeitar ps cu^mesdes mpn-; tes , (ps, terrenos arenosos , , as,margens dos

r i e s ' , e todo aqueUç»terren-o-, que pela sua natureza ,se laz.infruçtiferpjpgr^ outras semen-tes,^ e d^sgraç^ân^ente ^fjvenios^ tanto T, A

éni jánta^qrç^n^ade , sem; akjmma utilidade ; ao^nesmpríempq , que estamos experim;entãn-dp huma caresfia de lenha, e m a t o , para sup-fj p^emento das fabricas, o cozinhas, que sem duvida t he igualmente hurn >gen<eiroibda;primei-,

ra necessidade» ',<>..' '..' . , \ ' \\i% m . t ; 0 <"•

He. finalmenterchegadp o, tempo d e abrir

<?s olhps, a tantos annos, fechados pela igno-.> ráncia , para verem,hum assumpto taõ útil, necessário , e mesmo indispensável. O nosso. Pai da Pátria-1 qu^i, já maisrse esquece de, tur <tpr que.ppssa fplicitar q seu;Ppvo;, quer pre-.

serjj:éar os, seus1 Lavradores com a^obra

se-g u i n t e , apndo elles cem pousçp trabalho, co-lherão* o mesmo fruto,, que resultou aos seus inventores, e descobridores, talvez com gran-de jlabutaça^ , e gran-despeza iaas suas experiens

JNPS Artigos seguintes; acharão o remédio

prompto,,p immediato a tantos males sueces-sivamente praticados, e sentidos •• conhecerão*

(19)

9i 5

o modo mais próprio de cultivar as terras: infinitos engenhosos instrumentos , ^ p v a m p n -te inventados para efíeitúfr; p mesjne cultivo com menor trabalho, despeza , e tempo : a sabia economia de poupar, e apropriar as se-m e n t e s : a alternativa ,' qüéêèVése-m fiéâf^confor^ : á e a natureza ídos terrenos t'Wóv*á.s

^resèofeèr-tas de plan^resèofeèr-tas , que em repetidas experiên-cias se tem mostrado utilisaô os terrenos , e enriquecem os Lavradores ^ ministrando-lhes pastos para todos ps gados r, tanto lanigeros,

comovacum : dâfférfehtes lquálíaádbí(s de estru-,

n»es artificia es , como stípplèmento aos riátu-r a e s , com que se feriátu-rtitísáô os teriátu-rriátu-renos t a n t o , e ás - vezes mais : o modo " âè > ,a<rJroveitâr às aterras,- que já pelà; sua c«atürezâ! \ *fá pela ènà1

ppsiçaõ saõ incapazes para lavoura 't •'fcjfJtóô1 as

-terras montupsas,-ètièi!; q u e ' s ^ podem'iféTVÍr õpara plantação' de árvores silvestres -, e mato :': em huma palavra ', acharáõ hnm thesottro,. -que poderão esgotar 'á proporção da necessi-»

dade dos seus confcêbiméntbs';', com Oípíál ©s Lavradòresvaiígíiientáráõ' os sefis catíHàés, fer-f tilisaraô m nacionaesâ,' ^r&pílitiniÔ1 com as

ua^SüÊ® Estrâftgeiràs;^rfisuítâtoub de tudo qtiánV to temos d i t o , o interesse próprio, o bem d».

Pátria ^e a gloria dòiiosso Princioe.^./

r

(20)

x6

• envias a ri l i v u l i n r"f' f.itíjCT" = <R m '"'""n,n "'

-»'/?a origem , e progrèssoá ^Agricultura 'em o'.' t J,J • differeútes tempos , e nações.

r, : oqi

,r.yif«B * ' » . K HU ; 5 ! Í Í K ' t

-- t l " -- f

' • ' Ccmp ps progressos em* Af"íítettltwra» e m

todos os tempos ,fora© considerados y de alta importância para a felicidade, e prosperidade dos Povos , por cujo motivo devidamente tem merecido, a .contemplação, jdp todas a s ' N a -ções, i . i ,.r t -.;.oí>í-: •:•.» R o h o l <•>*•'• •

„rt'V(a".A terra, fpitponsidérada pelps antigos, co-:

mo' mãi da abundância, e l^njo ^ q u e m a s pri-meiras idades da superstição., e polytheismo , as libaçQes,,,^^©, SQ.faziaôinas,sTa>as festas ,

eraô-Jhe pfferecidas }fle ps .que^de algum moda.se

distíngp.íaq;'nas artes de Agriçulturav

eraõ-nu-jmeraarps^entr^.os.^ftus Semi;4?.os^^, ou segun-.^ár^ssè'',4»é .j^eidadeSr, Em^qufintpiKJJíqsferaõ

remunera4ps com as maiores -honras , e quan,-" do mortos ,-se lhes. erigiaô estatuas , eíatziaõ

^aç^ifip^os.^m sua; fçaemoria. J-> eir-ja < í> ' « W i / , , g^cjttijjtydo >, hu r na

çaô^ç^rftvagaaaiieroori-ííuçiá era^huina grande ,-pjçovai^rdie quedasid'e>s _do Povo estav,aPrmuitp rof^scadas-,!. P_

embru-lhadas no meio da superstição , p que reinava ' e n t r e elles, huma tal. ignorância d# natureza, e attributbs da suprema, e primeira origem; porém disto mesmo podemos deduzir as giganr tescas idéas , que o gênero humano entaõ for-; mava das grandes vantagens provenientes das artes de Agricultura.

Em idades mais correctas , e de mais ge-raes conhecimentos veio a evidenciar-se por tal modo a loucura destes cultos mal applica-dos , que foi a causa da sua total exterminaçaõ;

(21)

*7

mas"•os inaSs judíciòsos governos sempre r^sjféí-táráô a Agricultura , come htím objêéttí de primeira grandeza, e importância, e p o r di-versos modos a promoverão, e fortalecerão.

'*"'** A" arte de lavrar ,( cultivar, e

de-melho-rar a terra , clamai a precedência' a todas a s ' outras artes; tântp em razaõ de1 antigüidade ,'*

ótímp dignidade , per ter sido P originaT em-^

S

regb dp homem , nâs primeiras idades-darfe-.:

cidaldé, é da paz* <i f | " -iu '• *

A Histeria Sagrada nps ensina'* que* Adaõ J3

rnstruirk'ps seus hlhps nesta arte'f tantb por exemplo, como preeeitoyKe que Gaim !áe ap-'

plicára á Agricultura, em quanto'Abel exer-citava a vida de ovelheirPj pastaridp ps^áeus rebanhos. '^v> ,~i Í*Í. Õ- MWJÜ

I-* ^ Naõ sabemos! o methodo entaõ praticado,

iteai taõ pouco- Osjittsttfura^tos' de que usâ«s

vaõ ; mas côWáiderandp os pequenos progres-sos das artes meCanScas ,i devemos com razaô suppor, que enVhüm tempo, em que seignO-1

favaô'1 os 'primeiros rudimfesijtos -, ou escassa-'

mente se úohheciiõr {' devèriâõ y haver! muito

pbücbsinstrumentôs j 6 os «mais simples.'1 ?*>!>

•iir' - Depois1 que o dilúvio rèduzio a nada tudo,

que os homens tinha© feito, é barreo todp o vestígio^de arte humana (excepto a Arca) da face dá terra ; achamos > que o p r i m e i r o cui-dado"* de* Noé -', e^dbs seus descendentes-, ífbl restabelecer o conhecimento f e prática d^gri-í cultura ', íIrecommendando' restes dois ? pontos, como os primeiros íneies- de alcançarem feü* cidade, e abundância nas diversas Prcvincias oi» que -SP- estabelecerão.—.,

s , Nas primeiras idades% esta, ^e foi

prfifi-cada . G ^ i í Á W t k / ^ ^ ç w ^ S ^ ã Q C Q Ê b t W W , . v ^ .HG ' -.« vi.-> :.çesií--T

(22)

i 8

especulação curiosa-,. se ppdessemps decifrai-la , pas,saríclo de pequenos, ve i m V ^ePt i , v e*s>

degráos ao estado presente de perfeição. j Em quanto a estrumes ,1 temos ppuca no-ticia (exceptp na Bíblia) de que e,ll£Sí(se

usas-sem antes dp estabelecimento dg Injjgeiio-Ror,. manft. Achamos mencionado^ O, estrume; me ,

mpntur-eiras,, -em^differeAtes Prfgfgtas ( ^ J d p , hum modo indicativoj, de que p uso deste, para fertilisaçaõ da terra, naõ era inteiramen-te. de|conheGÍdov, ; -o: c- "•*••**

\0 PeprpvayeJ jrqytft os>qüje v£ver#ip nas

ida-d e s , . ;que; sqccedé^aòimín^diaitaíftente)!^©

di-luyip , naõ soubessem mpdo, algum de restau-rar fertilidade á hum, tprrpnp exhau>te; e es» ta ppiniaõ parece ser asseverada pela.frequ.en-: te mudança de situaç.aóíjiiPq.ue,eljpsí £aziaô

lo-gp.que 3 terra,, que;,ocpf|p^yaê,,icançaya.dft

ministrar-lhes a.prcducçáÔnaturaL» ?e n i^ur ô Sabemos que Abraam, e os mais Patriar-. ca?, n a õ r e s i d i a ô m u i t o tempo em o mes^nc* lugar ;. P8jr<es se^pplíGavaÕ ;ái vidaiPàstoril n A

f

mtk&Q ps/sejisoiiiuí^ecpsps íebanhx>s',,.e maqfft as dfefga^toígiPss^íotipíiaiPjipxha.usto ia^nítfgq

rajr produejçaô de hum-lugar , mudavam para outro, enobrecendo com o seu exemplo* huma profissão, ou emprego,. o qual, pela, cadência dasidades* iv^eio akperderi,a sua priginaJL digni* éáúep.tymsmktiwlozSGr AcJasse, mais baixaí ido piayjOV:, :ftsh • • > . o,íurr."»•;».-í-r 0 0 , -,,3 a. ...iij?/,-.

, ^c Efartai> a felicidade;,. e tranqüilidade ge-sada nesta; innocente o c e u p a ç a p , que deo c*

4iu :a„ /oVi tua}->•</JL.> e-i>. jrLmi,' itjj». „p , 'feer.T*>

" •• 1 • ' 1 I ' - ' ' - « I I - l.il ÍAià '\ty, i , V , .fiiit»,

^ r i ^ H rifeis.1 eâri. 6:.Vi s*>;.èSúfc g. V.'.&7.''Jèr.í cap. 8. v..a»-**"*W*8W yv i"r>." N e h . eájp. 3•"-,-'' i3*. 14. EsrV çap* 8. v. Uí,

(23)

«8

berço ás mais delicadas imaginações poéticas, e foi celebrada déba'ixo dá toártaculáV UistincC1

ç a õ , de idade âetiúro. c t , " . >

Mas logo que bs: descendentes de Áltfftffi;

se^estabelecéraõ na /Palestina , ' se flzíera^gV-ralmente Agricultores , desde'bs princípaes ?' eu

chefes da Tribu de ludá ,J áté âò^ràmp fttèiã

inferior da famillia de Benjamim., '"Alio /nasci-mento ^'èu gVàibHiá^áõ'', neste tèmpSfJ haô .fa-zia distincçaèi;!lpòr que â Agricultura' érá' ccn-:

sidèrkdánbomb O mais hbrtrpáp'de'tejâbs' ps

em-pregos; Como'sé Vê1 dos íllustres exemplos dè

Gedeaõ, Saul, e David.' '.'.,

r a , que tém^hüm^valenVe' ?' ' ^ heliíajanáípgía

cem bs seiitiriiéntbs dps $oe'tas òèhtips ,ze

Pa-gaps , na deíiríeáçaò dá felicidade gpskda ná-quelles tempes , ,ÍIPS èínpreèbs* Pastoris , e

A g r i c u l t u r a ^1 V f f 0- ' V 'f° 6 ^ - ^ > ' **' 'IO s;C á M ^ y q > e tIa b ^ á t a)Õ: (p t e

a Agricultura teve b sèu nascimento f'Íêváiáo

'esta importante a r t e , a num grão pje exr

eellen-cia desconhecida nos tempos anteriprèà, Cul-tivavao as terras Com grande assiduidade . e? parece terem descoberto, alguns meios . de res-taürarem a rertílidaqe a ferrpnos^xhaustpí, por que tihhap^.âuçcessivamê^te, a*p^ndâ*ntés colheitas; por este motiyp, nap^er^õ^bbrjfíadps a mudar de situação' v cemp. sacontecia, /aos

seus antecessores «.para haverem qp alcançar .o que necessicavaertanto na/a si, como para os seus numerosos rebanhos, emanadas tieêado-" f.tieêado-"; ^ ^ i o t á â Ê S1 à a r l t ú r W f Í S

-lídade do seu Paiz , proveniente da inundação do"Nilo j faziáõ cfescef"Todos "os áhhbs

ábun-teítès -"tpttefeltftilefr <àe>kfí%8.L- e/èr^mõ

1

sen-.

(24)

&-9 0

síveis ao$ benefícios resultantes d'Agricultura _-» q u e attribuiráò, a invenção desta a i t e ,a Osiri%*

" 'Igualmente respeítaváô Isis ( 1 ) , _a sua, segunda Divindade , como descobridorá ~ãô uso dó t r i g o , e dá c e v a d a ; , o q_ue a n t e r í e r m e n t e crescia braviamente nos c a m p o s , e naõ era applícado .ppr aquelles PPVPS;apas&umptp^ d e

sústentáç^-';,;.,;^; , - ^ L ' i

-/'-..W---A supersticiosa gratidão d*3stesr povos era

levada á h u m ponto tal ^ cmç\ ado^ay^ôj os aní-xnaes empregados nàí jlavourà ; e piesmo a s producções vdas suas berras , , cqmp, o s ' a l h o s

pofrbs-, cebolas , e t c . V,;,',., | ' ,',/„, !. *", As h o n r a s diyinás' tributadas a Baccho n a í n d i a rorao derivadas qa, nmsma.r causa , por

ser considerado nacuiçlle Paijz^cpmo o i n v e n tor d a plantação de vinhas , è outras artes, p e r -t e n c e n -t e s â Agricul-tura.

Conta-se dos antigos Persianps^ çcpm.res-peitavel atithpridadp) que p s seuSjJfe^s^puhríáõ xte'. p a r t e * a sua grandeza hbríia. vez "cada inez ,

c o m e n d o juntamente c o r n o s seus Lavradores j ; esta h e "huma frizante] prova da g r a n d e esti-"macáõ/êm ;qué tinháõ a Agricultura, por que-n ê s t è t e m p o , as artes-erao praticadas por este povo é m g r a n d e perfeiçao-r, p r i n c i p a l m e n t e a~ ' q u e l l á á . r ^ e t e c e r , c o s e r . e bordar.

f f í í ; ^ f l ' • I " . ' - . ' ? , V r ' , Vv t " - • i - < i ' - ' . . >•••» -1

Hos preeeitos d e R e b g j a o , ensinados p e -los seiis abrigos^Mkgbs , ou Sacerdotes , era incluída, á$fktickJâ ^tgriõultura. O Santo e n

-t r e eliêbjiíâ o ^ Ã ^ J o a. diligenciar a sua sal-vaÇáõ-,, seguindo t o d o s os' trabalhos de Ágríc u l t u r a ; e era h u m a das máximas..do Z e n d a

--1 •' LI, i t- o -.;• '•' í i i " 'n.-yirül '-'

6 , . ' i' nb ^.v <>lioyo*Kf ,>Í.ÍF/Í «'ti'' V 9 *.

i-üi;, .«rt r r s .» . j , n » v it> i W i . - - ' ..i s i •• ' j l i , <.f. <

-;* 0 ) - Jp^esçobrio o, raietho4o <jl§ jfftSSÇ Ariaha ^eíjçiggi ^ -cevada. JJioaor..Sia^ J

(25)

2 1

vesta , q u e t o d o a q u e l l e , que semeasse" a terra cpra cuidadp , e diligencia , obteria maier gráp d e m e r e c i m e n t c religiosp, d o q u e ppderifl alcan-çar pela repetição de hum milhaô de orações.

Os Phenicios y taõ conhecidos na

Escri-tura pelo n o m e de Philísteos.í, tanibem eraô m u i t o r e c o m m e n d a d o s pela sua applicaeaõ ,, e perícia e m Agricultura; mas sendo muito per-turbados , e limitados pelas invasões y e

con-quistas dos Israelitas, se espalharão pela- maior, parte das Ilhas dp Mediterrâneo,, e leváraò cpm-sigp ps conhecimentos das artes de Cul.tu.ra-4 Mago , famoso General dos

Carthagine-ses , dizem ter escrito naõ menos do que 28

livros, cobre este assumpto. j ; ps quaes. refere Coluinella terem sido traduzidos em Latim,, por expressa ordem dp Senado Rpmanp.

Servio confirma esta relação , e a junta q u e , quando,Virgiliq qompoz, a sua celebrada G e ó r g i a , , usá^aj destes livros como modelo. r*.

Os an^gos escritores referem , q u e Geçes nascera e m Sicilia ;. aonde; ella foi a primeira , q u e inventou as artes, de lavrar , e semear tri-, g o , e per este essencial serviçc, conforme a superstição daquelles tempos , foi deificada , e adorada como a Dposa da abundância'. ., c>

H e c e r t o , q u e , no tempo de Geres,. esça Ilha a pelas suas diligencias , e pela industria; d o pcvP , veio á fazer-se abundantíssima, pip. t r i g o , e a A g r i c u l t u r a , e n t r e elles , era jul-gada h q m e m p r e g o t a õ h e n r p s p , que PS seus .roesmps .Reis jpaõ d e ^ e n i a v a õ ^ d p c praticar

pom ajS suas prcprias mãps ( x )., ia «o

.-.•.' Â . í ,:•• . W V

c

n • IP '—i » » n 1 111 • • w n n »• i i t J I I M J ^ H •»«••» 1 1 xv ;' i tm.

( i ) r Trip.tolomeo partioíalaiixnente , que foi ensÊtoto ppr Ceres a .arte de semear o trigo.

(26)

42

Mas o tempo , que foi o primeiro que •deo o berço ás artes , muitas vezes faz com que ellas se esqueçâõi è principalmente quah-•do saõ removidas do lugar dá sua origem. Os descendentes de Noé , que se estabelecerão na Europa , sem duvida , léváraò cómsigb" os ccnhecimentcs de Agricultura, âs Regiões que successívamerite occupáraô; mas os que toma-rão posse dá Grécia , éráõ de huma raça taõ incifàlisada* , que se susteritavaõ de raízes dè hervas , e bolotas, semelhantemente aôs ani-maes. >'»

Pelagio ensinou-lhes a Cultura do Carva-l h o , e o uso das bpCarva-lptâs como sustento, por t?a*fo serviço , nos! dizem , o jpbvo lhè dava

honras Divinas.

Os Athenienses, que íbraõ Os primeiros "povos, que adquirirão alguma tintura de por litieá , ensinarão o uso do trigo ao resto dbs Gregos, também osintruiraõ' tto modo d e c u l -üvar a"tíêrrá, e db a preparar para á recepção dá semente ; dizem qúe esta arte lhes foi

en-sinada por Triptolertíeo. Os Gregos instanta-neamente conhecerão , que o paõ era mais

saudável, e ò seu gosto mais delicado, db que o das boletas, è raízes silvestres ; conforme-menté agradecerão aos Deoses % por hum, tal "ilâõ esperado, e beneficiai presente , e

hon-rarão é setí bemféitor.

Como as artes da cultura se augmentá-,

•Itèfô; é cs benefícios provenientes, yieraõ a

ex-píerimènfeárehi-se geralmente; p pevp depresáa PS preferio a todos áquellesí,°;que pediâõ

pro-víMihes dps saques das ccnquistas , e da cruel pilhagem da vida salvagem r e"cpnformemerrte achamos, que os Rei$ Atheiúeoses, pensando

(27)

25>

ser:mais[gípriosp , gpvernar hum pequeno es-tadp judicxosp, do que engrandeçeremrse. •„•. ^ prelongarem a, extensão dos seu§( domínios^

cpm estrangeiras cpnquistas; ppzeraõ de par-, te PS assumptps da guerra , e q^a^i tpdps sp %n^prpgáraÕ pa cultura dasterras; por esta con-tin.ua applicaçaô leváraô a Agricultura a hun> considerável gráo de perfeição , e em pouco

tempo a reduzirão a a i t e - ti C Hesíodo , que geralmente se pensa ;tejr

sido contemporâneo de Homero, foi o primei-ro dps Gregos, (que se saiW)íqufe.e#crei£"eQ;SOf b r e(e s t e assumpto interessante. Gonfbrme o

costume dos Authores Orientaes , etorevep em. Poezja, e enfeitou o seu il^pseanaV cem; huma exuberante descripçaõ, e imagens; bjellá& , ,e sublimes .•-- intitulou este Pfeama^.c< Semanas*. e; dias>. >> ip or< que a AgriculturáiybQue»i exactas,

observações dê tempos, e estações;., *. . . r * Xenpphonte também no seu .OMcon&miest. refere, que a Agricultura; h e j a m ã i nutricia das-iartfts , dizendo»: :«; Aonde a Agricultura suçoeda prosperamente , as artes fíorecem,* mas áondê a terra necessariamente fica incul-t a , as ouincul-tras arincul-tes saõ arruinadas, e desmem*

bradas. y> iU-> 4 m»

fcff, -. Os Outros eminentes .escritores^ Gregos ,, cobrei ^Agricultura , foraô Democritc de Apde-ra>,Í Sócrates, Archytas,.Tàrentino, Aristcte-les•:-, , e Thopphrastp, ds©^ quaès a arte reoebeo>> hum considerável progresso , assim, como de HieriOJa, Epicharmo\,.. Bhilometps^ e~Atalo (1.). o Os antigos Romanos julgavaô a Agricul-t u r a hum emprego Agricul-taô-hónroso, -que-nos, prir

, ?• , + m e i *

t í i :«.'< , . li?» , • ••! . • i i--1if , í l t n <<>•> >>0'

(28)

24

meirôá tetíípos dá R e p u b l i c a , e m q u e o Pá^ triotismo era mais do que h u m n o m e Váõ ; o maior louvor q u e se podia dar a qualquer h o -m e -m , era d i z e r - l h e , q u e tinha cultivado b e -m

© seu t e r r e n o . ' ' ( i - ) " H u m sábio , e judicloso escritor"

t e m u l t i m a m e n t e notado corn razaõ., que h u m dos effeitos mais immediatos da vida Agricul-r t u r a l h e , que esta arte influe h u m a determi-n a d a -disposição'1^ e juntamente hum grande

augmetltò ide local agarraçaõ ; e o methodo db m a n e j a r , e alcançar a própria subsistência da t e r r a , faz c l u g a r ^ que h e 0 âSssümpto da cuir türa , familliar , e huma espécie de natural grá-' tidaò pelo seu a u g m e n t e t e n d e a reccmmen-dallp ap-pensâmentp : do q u e se evidenceia t e r sido hunif favorável golpe de política entre os

Romanos , .fundado nos melhores princípios >> para instillar , o mais breve possível, qualquer naçaõ , do apego l o c a l , depois do principio d e

algum novo estabelecimento» - s;

-; lujiiGsmais illustres Senadores do I m p é r i o , nos intervallos dos^negocips ipublicoá , appfièá*-váõrsé a estar profissão, e taf Ora a simplicida-d e simplicida-destes tempos , que só" quansimplicida-do típparèciáõ e m publico , h e q u e se revestiaõ de'magnifi-c ê n de'magnifi-c i a , * espíeridor., ou Magêstade. D e p o i s das fadigas*dafgúerrav das t o m a d a s de C i d a d e s , e de subjugarem Nações inimigas ; (0s seus

maio-res G e n e r a e s , viviaõ impacientes em1 q u a n t o

naõ tornavaõ a ser n o v a m e n t e empregados nas a r t e s ã o cultura (*);.> Naõ julgavaò deshonroso

• !ií.;no.', JÍ , , _ , . , , - o

*•* km srrp . o.o vu'.. á—:—'—igonqxr;1:1 /. M : "t

-(4p). Doutor Falconer nas suas observações sobre a influencia do clima , situação , modo de vida , etc., sobre ç> gênio", é maneirado gênero" Hnmanq pag*T353.

(29)

2 3

o seguir o aradp, e ao mesmo /teffl»f>oifestaprâ promptos para servirem nas.necessidades da Republica, em qualquer repartição de gover-n o ; attegover-ntos aos seus cogover-nselhos , e preparados {>ara se porem á frente das suas yictoriosas

egiões. . ^ , i Deve na verdade conceder-se , que des-de, o .tempp em que os Romanos se enfraque-cerão pela , fatal íntroducÇaõ dos vícios , ou deleites Asiáticos , gradualmente perderão a nobre, simplicidade sdosseus antecessores, em-pregando unicamente os seus i escravos nos mais seyer,os trabalhos davidá carnponeza. Mas ainda que estes mesmos nao pegavaõ no ara* do ; com tudo homens de dignidade consular tinhaò inspecçaõ sobre á lavoura , como remu-neração dos seus serviços publicps., quando aícapçayaõ. Iipenca.p3r41-.4e retirarem para as Prpvincias,; e eraõ taò* respeitados quajndojvi-giavaõ as suas terras, quanto seriaõ se estives^

sem sentados nas. suas cadeiras de authorida-de Magistral. ,,•.-.,; <.;,,

Regule, celebre.Gpyernadpr Romano, es* tando na África , requereo ao Senado.j a sua dimissaõ , para que as suas terras naõ necessi-tassem de apropriada cultura durante a sua ausência: ao que a Senado respondeo ,* que se tomaria todo o cuidado dellas > pelas despe-zas publicas , em quanto e]le continuasse a disporás suas Armadas. : .: j -f ,';;;

Ós Antigos mostraõ ter seguido hum juízo uniforme sobre a, influencia da vida Agricul-tural, conservada nas maneiras, e costumes de povo. ;>?í. , . ,, , r

j.-Alexandre edincou Cidades para as Na-: çôes Indiaticas , para que. elles. se ppdessem

(30)

em-26

empregar em Agricultura, "• e per estes meies virem a possuir propriedades, as quaes'natu-ralmente sugerem o cuidado da sua perseve-rança, e por este motivo serem mais acaute-Jados de injuriarem, ou viplentarem aps ou<

trps ( 1 ) .

•: >i> Cícero nas suas Obras De Senectute ef

pro L. Rosció Amerino expressou huma

su-blime opinião dos bons effeitos òla vida Agri-cultural, nps mpdps , e cpnducta^

Strabo refere > que aquelles que pratica-rão a Agricultura na índia , eraõ os mais bem mocigerados , e justos de tedas as classes do povo. "

O Censor Cataõ, hum dos Illustres Ge— rieraeS Romanos, Politieô r e Letrado, depois'

de ter governado extensivas Províncias, e sub-jugado muitas belligerarites Nações', naõ jul-gou "Ser alheio da^sua dignidade , c escrever bum'Tratado de Agricultura.1 Esta obra , como

diz Servio, dedicou ao seu único filho; e he o primeiro Tratada Latino escrito sobre este importante assumpto. Este livro ainda sé con-serva na mesma pureza> e maneira , em qtíb

Cataõ O esbréveo. -^ Varraô compoz hum Tratado ao mesmo*

assumpto, efèz num Plano mais regular, esta obra h e adornada de toda a erudição Grega, e Latiria do sábio-Author , o-qual morreo 26 annos, antes do principio da era Ghrístã.

Virgilib", r'que viveo pelb mesmo t e m p o ,

enfeitou este assumpto com a linguagem dás Musas, da-ndo-lhe pelos seus versos inexplicá* vel graça, formosura , Magestade , e dignidadea

'• ' Nas J ^ 1 - • : . . .

« 1 ' ' "•> ' - r t l - i-i t ' . i . I ,-,-», .11 rm'timú' 1

(31)

27

Nas suas Georgias adornou delicadamente*o6 preqeitos,, e regras .deixadas per Hesiodo , Vai?-» r a ò , e Mago.

Gplumella , que floreceo no Reinado do I m p e r a d o r Cláudio , escreveo 12'livros sobre Agricultura , cheios de importantes i n s t r u c -ç õ e s : era nativo d e Boeoria na Hespanha , e applicou a maior parte do seu tempo ao estu-i do de Agricultura. -, -i

Esta arte recebeo igualmente grande a?-, d i a n t a m e n t o dos dous Saffernae , Scorfa, T r e -m e l l i o , e T e r e n c i o . Palladio t a -m b é -m escreveo diversos Tratados a o mesmo assumpto.

.Dseste peripdo até ao Reinado d e Consr tantino Pogonafp , a Agricultura c p n t i n u a u e m d e c l i n a ç a c ; pprém este sahio Imperador man-ídou que se fizesse h u m a grande collecieaõ dos

mais úteis p r e c e i t o s , [relativos á Agricultura , extrahidbs dos melhores a u t h o r e s ,': e os p u -.blicou debaicBOiÜo titulo âetGeopofláãeJ >(a arte .de Agricultura)?. Affinnaò que .elle fizera esta

collecçaò pela sua própria m a õ ; ; naõ h e pou-cou provarei a verdade da asseveração , por ser bem sabido , que depois d e t e r vencido os Sarratíenos^ e o&Arábios:, naõ só p r a t i c o u , e a n i m o u . , mas itaambem;estudou as artes da -paz 4 "fixando a sua principal at&ençaõ e m

A g r i c u l t u r a , como seu >verdadeiro fundamen-to , e base.

-Mas depois .dasimorfee d e /Oonsíantinò, e n t r p u o ppyp , naõ só á.applàÉaavsé, .cada' vez anais a p c o m . m e r c i p , .mas a ign»rahiaiai, e d e s

-peopprcipnada superstição dos temipos sucees-sivcs; causarão.o /esquecimento tptai da

sciea-c i a d'Agrisciea-cailtora. -U. :• '.;-o.. •' -•• N a õ achamps -V^ifiigtto 4© algaama c c u s a

(32)

escrita' sobre este assumpto •; naõ se fizeraõ n o v a s tentarivas ", papa restabelecerem , ou

melhorarem esta arte até ao anno de 1478 , em fquedCrescencio publicou é m Flerencia

h u m a excellente compoziçaô sobre este assum-p t o : Esta obra acordou a soranolenta attençaõ •dos seus C i d a d ò e s , e alguns destes seguiraõ'p seu exemplo , e n t r e estes m e r e c e m particu-lar observação T a t t i , Estevão Agostinho G a t Io , Sansovino , L a u r o , e TareilPii

E m quantP a I n g l a t e r r a , e valpr dos seus

Acres h e a grande origem das riquezas

na-cionaes , e este valor h e sempre exactamente proporcionado á' sua cultuará, e producto ; e c o m o a Agricultura h e a base fundamentai das p u b l i c a s ' r i q u e z a s , e d a - f e l i c i d a d e d e h u m sem n u m e r o de i n d i v í d u o s ; h e a causa-, e ia origem dos progressos que e s t a N a ç a õ t e m f e i

-to (em differentes tempos.. .- > 11 a o«. > ; > i»í ' _ íf. O s l n g l e z e s ignoraõ t o t a l m e n t e o e s t a d o , e progressos d'Agricultura até ao s é c u l o XIV-,, c o m tudo h e Certo ,' q u e geralmente a pratica-rão m e d i o c r e m e n t e , especialmente' no oeste , S u l , e.partes m e d i t e r r â n e a s de Inglaterra : mas o m o d o ; e suceesso <he totalmente* d e s c o n h e -cido e n t r e elles. P o r é m nos fins do.XV s é c u l o , parece ter sido cultivada esta arte como scien-cia , e foi muito a u g m e n t a d a . - ,

N e s t e tempo o Cidadão F i t z h e r b e r t , Juiz. dos Pleitos ' dos Communs , se; distingmio c o m superioridade na pratica de Agricultura), e dit» z e m t e r sido o primeiro Inglez que e s t u d o u ' a -natureza dos t e r r e n o s , e as leis da v e g e t a ç ã o ,

c o m philosophica attençaõ , nestes formou a t h e o r i a , confirmada pelas e x p e r i ê n c i a s , e fez o seju ejtwdo agradarei >. e proveitoso,. reaü-i

(33)

*9 s á n d o Os fundamentos dos antigos, em Honra , * í v u n t á g « m - ' d á stra Pàtriáf ^'pôr^cujo m o t U p p ^ i i c o u ^ m ^ j l p , d p u # T r á í a d P S *sbbrê esíé asi-•sumpto 'Jio'l. i«flttílMdo cí^o^Livrp-íd^A^riculi

t ú t a »;• e V-If.i «PpLivrp deíabáíisái»'afcífferras , e de as melhorar. ?> '•> W^ ' <Mir,H rnúii »> • Sendo-éscrites^esteâ livres e m hum* terri-p terri-p ;• ems q u e a; P h i l e s o p h i a , e Já sciehciá,- hiir©

•justamente surgindo1" dás trevas , em qu!è*;pdr

muitos<annos tinhaõ' estado sepultadas';« sém duvida tinhaõ muitos e r r o s ; porém elles'êofó* tinhaõ ps r ü d i m e n t b s ' dp verdadeirp c o n h e c i -m e n t o , e resüscátáraõ1 o estudo , e â n i e r ' d e

h u m a s e m e l h a n t e a t t é ^ ^ é u j & s v ^ t a g è r i S :e#áõ

e v i d e n t e s , ainda ás pessoas ê è me*h^s¥e^éx'à'j5s;.

d e fora parte a c h á m o s qué Ps l i v r e s5d e F i t z

-h e r b e r t sobre Agricultura-,'selícifeáráô e m p o u » c o tempp n p s seus compatriotas o3espirito d é

e m u l a ç ã o! ao p o n t o de-fazerem ápp^ireeer

SUG--c^ssivamemie muitos «TráMdbs dó mesmo ge-. •fterb*, dos q u a e s o lapso do t e m p o , t e m pri-mado' a m a i o r parte das pessoas curiosas dos. •seus c c n h e c i m e n t c s i por quanto chegarão''•'a

ser taõ r a r o s , que apenas se encontraõ nas li? vrarias^ dos particulares; - ^ '- f ' .nlm q

E m 1600 F r a n ç a fe^éonsidera-veis 'esfbr-» ÇPS para resuscitar as artes'1 de A g r i c u l t u r a ,

s como se p a t e n t e a d e diversas volumosas o b r a s , p a r t i c u l a r m e n t e Lés Moyens de devenir Riche:;

i.e o Cosmopolita , por Bernardo d e P a l y s s i : h u m p o b r e porteiro 9 a quem>o acaso t i n h a estabelecido em h u m lugar» para 0 qual a na-tureza já mais o poderia destinar.* LeWheatre

d'Agriculture, por D e s s e r e s ; e L'Agriüúlture eò Maison Rustique , por Mêssf-s. E t i e n n e , .

L i e b a u l t , e t c .<*•;• i>t: »* - • •<

(34)

„ Quasi.no mesmoperiodo, a pratica d'A* griçultura veio .at pr^va^eçer mai»; entre este

povo , e p s M&mmg9%>nÀ<>imp * publicação dps livros xspbçp este assumpto , .e, denotavao pelo spu modot de, pbrar,j, <> o -quererem fazer

h u m Mpnppplip privado desta lucrativa occu?; paçaõ , porque naõ instruiaò os-spus vizinhos, deporte que ^ d p aq.uelle.qüpldesejasse imitar p m^tjhodp,de .Agricultora , que eílês pratica-vaP >-,era obrigado a visitar © seu Paiz,, e fazer :assu)as próprias, pbservaçoes^ omí*1

'i>-,,1 A principal Àgricul&ura entre piles era •Conservar as terras, hpjpaô;,* erbem lavradas,

•^)%erepdoiiq#.e as, terras^fp assemelhassem .o

jGoaiSjíppssivel a p^iyps, íantpSiJardíns.

..A irr IfuBjytaô exce]ípijeíu;nt}am«nto,

estabe-lecido IpgPípp principio; s, os obrigava

cdnse-^ui^femeiMp a emprebender, a cultura sómen* te *le,ppgu^nas terras, as<quaes elles cpnses-vavaõ-Ji^|?ás;jderh<ejry;as ruinsj, voltando contir

^iua4íime n t ô a t e r r a c^e ie<stçumande-a

abun-dante , e judiciosaíjaenite. D/eppis.ide íserem. por~ -este medo reduzidp' p terreno a estado próprio díe limpeza., fprtaleza, e deçpra; cultivavaô principalmente as mais delicadas verduras, c o -arão p mpip, maisse^^o-dei'ádqtíiwrfiml certo proveitp de pequenps ;&ta.be"lecimenfeos , sem a. despeza de sustentarem f<muitps oavallos de

serviçp, e çraadps* Alguns annos de experiên-cia foi bastante para es convencer què huma perta, pprçaõ desterra dos melhores ívegetaes, para sustento de g*do» propriamente cultiva-;

PPS , 1sustentavaô maipr rebanho , do que

qua-tro tantos da mesma terra de verde ordinário, sendo mal cultivado. Também conhecerão que os melhores vegetaes para este assumptoJeraô

(35)

a l u c e r n a r s a i n f d ^

a hervín*hádbce"jivvaria^'3quàlidades

Ücsemen-tés , nabcs silvestres'; e hervâ marinheira'.1 Lati Spergula. *° '» ' ;r:: ' «> <>{- ?

O grande, e político segredo da sua (Agri-cultura fundava-áe era mélbbrktfem^írs^süâs' ter-ras ; dizem que elles descobrirão ríbve qualida-des de'estrumes ; (mas quaes' fossem restes *

naõ se achaó informações particulares. Sabe-se que o Marne era hum destes , cujo uso , è-virtudes/Jiavíaõ^oo annosjá! era bénisl

conhe-cido nc Reinp de Inglaterra ;!í,com tudo fói

depois muito/ón^iítidó. OsFrancezes foraõ5 os^

primeiros povos e n t r e i s mbdeT'nlosí"'>

que-la-vráraô em colheitas de verde ,v por causa de-fertilisarem o seu terreno'; è ps qup fecharão o seu gado ovelhuhr de riòite ein Ê^atídes' tè-Iheiros ,' ou dürráesTéitbs' dé proppsitü y o cháo» dos quaes era coberto de árèà , V terra vífy gem, etc. , a qual c^guardadbr acarretava'to-das as manhãás para as estrumeiras, emontqr reiras dispostas"para este fim. *9' 'l1

eí7 Vbltandò para Ingláteri-á ; Wrèrtíbvs ,'qúè<

durante o Reinado de Caríps L/^s fátàfes dpi mestiças dissénções•', ^'guérrás^fèVpltáráõ, 'é transtornarão a Verdadeira prdern dás ccusas, trpcandp 'PS seus aradps , e fcuces ppdadprás* em' armas1 bbllik^rantès ? más na' geral

rèvetó-çaõ'••' dós* negociais '•,~ qüe tiveraò principio nià ipprte - deste infeliz Mpuârca',' ps hbnVèhi' màls avaréhtos;;se"aríifícíbsbs / s e introduzirão nos

estados confiscados á nobreza ,^e bessoas dé qualidade que tinhaõ sido'aHherentès á'-csifisa. Real ; e.como muitos déstésnbvos usü^pâdâ*: res tiriliaè sahído db arrad'rPü,nVp'léáVa8

Sphisatís:-façap ás siiás^án^rgas occúpátfóéV1 ^'á^in&dbi x

(36)

5 *

principalmente pelpjqnfpresse. N e s t e tpmpp , T u s s e r l ^ . P l a t t , jPláttes', Hartlib ,. Rtytbe , e

m u i t e s outros, aproveitarão esta favorável o c -casíaó de animar a disposição do povo ordinar rio,/pelos, seus escritos ,; aos quaes , ppuccs dps t e m p o s p o s t e r i o r e s , t e m igualado. ,iv

Atr p s u r r e i ç a p da. ^cte d e Agricultura re"?

c e b e ó grande animação do mp§mp Crotmyell.

•c Sir Hugh P l a t tr foi,hum , d o s mais

enge-n h o s o s ' A g r i c u l t o r e s ' d o seu t e m p o , e era tal á sua modéstia*, que todas as suas pbras foraõ ppsthumas , e x c e p t c p seu f a r a i s o de Flpra. Conservava qprrespondejicia • çpni> quasi todos

os apaixphadpsy e patrpnos d e Agricultura , e j a r d i n s d e Inglaterra ; e tal era, a justiça , e modéstia do,seu gênio , tq u e sempre nomeava

p,auVthÒr d e t p d a s , as descobertas^que l h e ç c m ? muniçavaõ. Ta)ye? n e n h u r n . h o i n p m eih tpdos os t e m p o s despbbrio;, p u a oim e n o s pôs e m

u s ó ^ t a n t b s noy^s, gêneros de estrumes ; o q u e h e e v i d e n t e á q u e l l e s , que lerem a.sua relação dos estrumes", e m o n t u r e i r a s ; e - as suas judi-ciosas,observações, nas fertiíisanteV qualidades qxistpntés np^sal, lama', hrnpezas d^s ruas em. cidades ^ r a ^ d e s j-.barrp,, g r e d a , ou cré , terras pantanosas"*, ,e a p a u l á d a s , monturos feitos e m d e p ó s i t o s , fetps, p e l l o . d e a n i m a e s , calcinaçaô d e todos os v e g e t a e s , borras pai cerveja, ter*, ràs ç[e, s a l e i r o s ^ c i n z a s dé saj^aô, "Uj^na, mar? n a ^ p p a s p ^ s partidas, > V,: X , ; ^ Ãr' í} .,-':,

Gabriel Plantes, p ó d è dizer-se rt e r sido

h u m taJentov original em A g r i c u l t u r a ; p r i n c i

-P Í q u ^ a s suas 'observações e m h u m período m a i s 'rn.pdern.pj. que ~foi npReiq^d.p da Rainha Izá|ieí,f oq ^ . p p n t í n u p u para fpboíatade dp,

pu-h l i c p } (jpíasÍ naò^qpstantp P.grande m e r ç c i r n ,e n to H

',/ ' - • ' • ' ' "

(37)

des-35

ç r i p t o s ; o ppbjicq com toda; a ijngratidap con-sentip , que .ellçvmpgressç á fpme nas ruas .de L e n d r e s , nap tendp n e m camisa np, c c r p p , quandp m p r r e p . t;-, ,,,

Samuel H a r t l i b , celebre escriptcr d e Agri-c u l t u r a do ultimo s é Agri-c u l o , foi. muito e s t i m a d p , e.,amado;por M i l t o n , e o u t r o s ' h o m e n s

gran-des do seu tempo. No Prefacio á sua Obra in-titulada His Legaci* ( o seu legado). L a m e n t a naõ se ter estabelecido em Inglaterra. por au-t h o r i d a d e , D i r e c au-t o r Público d'^grÍQulau-tura , e q u e naõ tivessem adoptado o imeíhpdo dos Fla^ mengps no m e l h o r a m e n t o das. suas, terras; -^>\ ** Esta o b s e r v a ç ã o 7de.-Hartlib , 4 h è adquirib

h ü m a pençaô de 100 lib. anmiaes de,Crom-. jvelf; e depois o E s c r i p t p r , para melhor! p r e -e n c h -e r a int-ençap dp s-eu B-emf-eitpr,, alcançpu as excellentes netas* feitas oá-sua Legacy pelo D r . B e a t t i , e outrps muitps apreciados papeis dos seus numerosos, correspondentes.,

N o tempo em que H a r t l i b A o r e ç e o , parece t e r sido a era em que a Agricultura Ingleza che-gou a grande perfeiçap, e m comparação ás ida-des a n t e r i o r e s : porque as guerras p r e c e d e n t e s nos , e tinhaõ empobrecido os Cavalheiros Pro-;

vincia por conseqüência os tinha feito- industrie SPS. Acháraõ que a cultura das suas prcprias ter-ras , era o estabelecimentc mais p r e v e i t p s p , -^ i . (E 4f>is;il r . . q u e - i . " . - ' ; •••: ' '-' - ',-^--:-- - r ; «-Jsp.f.-i .

• {.; • •

-' * Deve aqui óbservar-se, que esta famosa obra at-triímida á Hartlib ', e chamada His Legacy , naõ foi es-cripta por e l l e , e só ordenada p or s e u peditorio , por. h u m R. Chuds , e depois de, ç o r r e c t a , . e revista por H a r t l i b , foi publicada por ellè<; contém huma resposta geral á sua progunta.» Quaes saõ os actuaes defeitos,'

»'ê'^óm^sôesi, e quaes -sab <&íMp^Siv"eh fírogítessos na « Agricultura Ingleza.

(38)

què'podiap encontrar r hfas bstá Sabiá «"vbíta durou muito pbuco tempo. ' Víeraõ pará^bátá restauração geralmente infieienadOs com o fu-ror, e amor dos prazeres. Toda a sua indus-tria, é conhecimento se troeáráõ pelp -esque-Girrréríte, e dissipaçaõ; e à Agricultura, des-céo quasi inteiramente ás tnàos dps lavrado-rès Ordinários.'

Naquelle tempo de desenfreada indulgên-cia , quando o vicio, e*a loucura persuadiaô â exclüáaõ dé tudo quanto tivesse a natureza de serio, e verdadeiramente interessante. Ever lyn foi o primeira Escríptor, que inspirou aos seus Cidadãos , O eompatriotico desejo de re-súscitár o estudo drAgricultura. Foi

seguido-pêlo famoso JethroTuli ; e , os seus trabalhos unidbs , abrirão hum novo, e extensivo cam-po ,í para o Gênero humano discam-por a seu arw bitriOi.

Evelyn; pelos seus admiráveis Trãctados so-~ Bre'a Terra , e Plantação; e T u l l , por mostrar as suas superiores vantagens de furar os ter-renos^, excitarão a infinita gente, a levarem as süa&Thebrias, á prova de próprias experiência s>. e o successo'que resultou desta applicaeaôy, provou bem a rectidáõ dós seus geraes funda* mentos , e a solidez de seus arrazoados.

Muitos progressos capitães, e de grande^ valor, tem experimentado a Agricultura Ing-leza desde este priodo,. e estes grandes ho«» m e n s , tem sido seguidos por huma variedade* de Escriptores , muitos dos quaes , tem feito-essenciaes serviços; por terem illuminado as idéas dos seus Compatriotas , excitando os á emulação.

(39)

$ 5 cipiou a figurar consideravelmente na; Arjedp Agricultura. Dçye-$e confessar na realidade, que os Irlandpzes, tiyeraõ, grande^pijejiusps. em "favor de hum muito máo metpodo dp Agri,-iCultura, até qup Blythe lhes abric ps pjhos,

fpelos seus excellentes escriptos :< desde este

t e m p o , pouco mais otunenos, se tenj promo-vido o espiritp de melhoramento, e, em mui-t o s lugares pramui-ticado çoin jgiapdq 3eíp, mui- tác-ito pela Nobreza, e Jgçch^sjiíastjçqs, çpmp

pe->1Q Povo deste Reinq. ié, __ t ;.,,j ,,, M,f,r Ba

, Para pióva disto , bastará observarmos , que as transacções ;d a Sociedade de Dublin,

paraf animar a Agricultura,,.,sapJ)agqra ;citadas

por todos os Estrangeiros nas: jsuas JVIerppriaiS, relativas áquelle assumptp,, e as pbservaçpes

àçy perspicaz, i P judicipsp Eseriptcr jAr^hwr

«Young. Esqr, na sua ultima passagem por á-quelletRejno,, mostraò bem, que em alguns a^-^aumptos,,., §$t®s; ulriraps ^ n n o s , a,cultura

§§-ijueüe Paiz ,,tin.ha ..feiíãj hum. p/pgrpsspvquaf>i ttajplrapi4p,,;(Qppip;em3^g.]aterra. *. Mj u l, ,.,

Depois d a p,a^4e A3^Âla-Çhapç)Ilç,j a maior

parte das Nações da Europa, por huma espé-cie de tácito çopcpn^mento, se apphpáraò ao restujdo de, Agricultura;. e a cqntínuáraõs.mais

eiP-u menos, nomeio ;dns uniyersaps confuspes , que smecedéraõ,.?,, -v J v'- $,

Os Franceses conhpcéraõpm repetidas ex-jüSp^erienciàS , que "rwnpa ppderiaô conservar ppr

mnitv- tempo J*,Wiá ^üaçaua &Mri*#» 9U

mane-sjar huma pa£ sofrível, spm, qu£^v^s$e.ra pao

bastante , de que se sustentassem ; de tal mo-d o , que naõ fossem ,pbrigamo-dps á sustentar im-pertinentes limites, em huma das mãps, pu-mqr-rer á fome na outra; esjp conhecimento

(40)

;gou c Rei ,' a dar"publica animação á

Agricult u r a , e mesmo presencear diversas e x p e r i ê n -cias.-O; G r a r t d b , e e Rico de diveràas gradua-ç õ e s , C'estados , seguirão ò seu exemplo , e até ;mesmp as Senhpras fpraõ candidatas por hum quinhão d e gloria riésta publica ,' espirituosa , e recommendâvel empresa.

D u r a n t e a confusão, e desordem da F i a n -ça na guerra de i7'56; se tributarão1 coriside-í

raiveis áttenções á Agricultura.'' Eíles sentirão ps seus effeitps, e viraõ a necessidade de a •promoverem., N a s suas Academias Ruraes , propunhaõ todos os annos questões , com prê-mios pará: q u e m a s resolvesse : principalmen->

t e nas Academias db Liap; ;••& B o ü r d é a u x ; e as : Sõbíedádbs ífize.raõ' judiciOsissimas alterações

pára melhorarem á Agricultura • na -Bjritannia.

-I<Desde a õ o h c l u s a õ d â guerra ÇmhfQo ,

es-t e áksumpes-tb es-t e m sido •' Cones-tinuado e n es-t r e e l l ê s "cbm'miiitb calor. A Urtiyérsidârlb d e Amiews tífezIVáYTaTpTbpostás' pára o à d i â h t á m e n w

d'A-gricultura: e p Marquéz1 db Tõurbiíly, Ç h u m

^Esctiptpr* q ü e - s e -exéédeb'principalmente e m p r á t i c a ) erá o principal D i r e c t c r da

Socieda-d e GePrgica estafoélbeiSocieda-da e m T e u r s ; ->>

i ! tA Sociedade d é R é á õ , também-1 m e r e c e o ,

n o m e ; por q t t à r i t p p Rei de F r a n ç a ; e os seus. Ministros lhe tinhaci prestado toda a attençaõ.,. ' A t é á q u é l l é ' t e m p o ' existiaõ e m F r a n ç a í 5

So-ciedades estabelecidas' com ^approvaçaõ Regia, para prcmpverem a Agricultura , e estas t i n h a õ «p Cppperadoras Sbeieoadbs q u e lhes p e r t e n

-c i á õ i 'ui"' •' '•

r' P P r este t e m p p se principiarão a fazer na

Rússia vigorosas operações para introduzir o -maisapprovadp systema d e Agricultura, que se

(41)

:37

tivesse' praticado nas outras partes da Euro-pa. A lllustre Imperatriz deste vasto /' e flore-e flore-e n t flore-e Império , m a n d p u vários Cavalhflore-eiros (*) a I n g l a t e r r a , e a outras Nações para estuda-r e m Agestuda-ricultuestuda-ra, e lhe deo toda a possível animação nos seus Domínios.

Esta A r t e d e Agricultura , ha perto de 5o a t t n o s , t e m sido ensinada publicamente nas Universidades de Suessia , D i n a m a r c a , e Ale-m a n h a , e os seus Professores poderão fazer effectivo serviço ás suas respectivas C i d a d e s , se e n t e n d e r e m a pra tica tac bem , como a t h e c r i a , e poderem ccnversar com t a n t a vanta-gem c o m o lavrador^ cera Virgílio, e Colu-meíla* »"•"•*" ;, '' '-1

A mesma Italià naõ s e ' t e m conservado to-t a l m e n to-t e ociosa. Os Napolito-tanos desto-te to-

tempo-t e m c p n d e s c e n d i d o - , ' e m recorrerem aos pri-i - meiros princípios da restabelecida Agricultu-^

r a , e princi^iápaò^a estudar o novo Systema " Agricültural de Gréscencio , publicado p e l a

p r i m e i r a - v e z em-1478.

" Os Bergamos tem seguido o mesmo plano ,-, • e deraò h u m a nova edicáõ do Ricosdo

d'Agri-culture de Tarello,. p r i m e i r a m e n t e publicado'

•:era tSyja •) : • <h . '.

O D u c a d o de T u s c a n a , em honra s u a , t e m concebido o m e s m o espirito de m e l h o r a -m e n t o . Haverá 40 a n n o s , q u e h u -m Cavalheiro deixou todo o seu c a b e d a l , e m dote-, a h u m a - A c a d e m i a >de Agricultura. O Primeiro Ecolen

siastico do D ü c a d b , h e o Presidente desta

SoüUij. c i e

-— * - . - 1- -- 1 - -— ' - . - . . . .

(*) Hum destes Cavalheiros foi M. Joaô Komove do« Petenburgh; he hum. dos honrados membros dá Socifcs-4àde de fcath.

(42)

T 3 8

c í e d a d e , e muitos da principal N o b r e s a , saõ cs seus membros.

S. Magestade Sarda , t a m b é m t e m manda-d o algumas pessoas a aprenmanda-der os manda-differentes modos de practicar dos Reinos E s t r a n g e i r o s : animado pêlo desejo , de q u e o seu Pevo fosse Superier na Arte<de Agricultura; t e m feito alentadas tentativas para estabelecer h u m m e -lhor m e t h o d o v d e Agricultura entíp; o s seus vassalloSí

N a Polônia , a o n d e a natural fertilidade do t e r r e n o , parecia dispensar a necessidade dp adjutorio do melhoramento.M. de Bielusíu, Grào Marechal da Croa , t e m feito muitas tentativas para introduzir a nova Agricultura e n t r e os s e u s C o m p a t r i o t a s , e alcançou o s - m e l h o r e s Instrumentos para este fim de F r a n ç a , Ingla-terra , e outras partes da Europa. j t

•-iOs Hpllandezes saõ os únicos Povos a-c t u a l m e n t e na Europa , q ü e olhaõ para

a Agricultura com indifferença , -pxcepto:- o simples collateral argumento d e esgotarem os seus P a u i s , Pântanos , e L a m e i r o s ; a que a p e -nas tem dado alguma a t t e n ç a õ ; e isto m e s m p p a r e c e ter procedido mais do motivo da pró-pria preservação , de que inclinação:, e u dis-posição á Agricultura.

E m 1769 alguns Cavalheiros engenhosos , e amantes d o . P u b l i c o , estabelecerão e m Ber-n e , Ber-na Switzefcla.Ber-nd h u m a Sociedade para o auginento da Agricultura , e Ruraés e c c n p -;mias; ;nesija Sociedade haviaõ muitos

Cayalhei-rps de consideração da R e p u b l i c a , e a maior parte delies pessoas bem próprias para fazerem progressos em Agricultura, por quanto tinhaõ a possibilidade d e unir á practica a theoria.

(43)

39 Náô devo deixar de Peferir igualmente'-,- o bem digno de ser celebrado Linneo ,-e ©sseús discípulos,' os quaes effeitüáraõ grandes cou-sas ap Nprte da Europa , particularmente na desoeberta de novas espécies de proveitosos, e saudáveis sustentes para gade..

Pelp mesmo t e m p o , a Suécia augmtentou grandemente hum commercio que por muito tempo esteve refreado em estreitos limites; e com espirito digno de geral imitação, empre-gou vantajosos trabalhps em hum terreno, que antes tinha sidb considerado frio, estéril, e incapaz de melheramentp ; de cujp suecesso as Memerias de Stpkhplmp seraõ hum perdura-vel monumento.

Dinamarca , e muitas Cortes da Gertnania,. seguirão o mesmo exemplo. As manufacturas de Laneficics foraõ animadas : e S. Magestade Dinamarqueza mandou três pessoas- a. Arábia

Wélisc para fazerem observações, e trazerem

aquellas Plantas , e Arvores, que fossem úteis-á Agricultura, Edifícios, e manejos ruraes..

Também o Ducade dè W i t e m b e r g , hunv Pãiz, por nenhum modo estéril?,, mas antes

E

repenso ; P Trigp , è Pastagens , tem centri-uidocom o seu-soecorro a respeito dos pro-gressos de Agricultura; tendo a m a i s de 3o annos publicado 14 eccnpmicas relações em Sturgard.

Naõ deve esquecerme dás assíduas atten-ções dbs Sabics de Leipsic , e Hancver , a es-ta grande Arte de sustenes-tar, e censtituir o Gênero-humano feliz, opulentp, e poderoso. Durante-o furer , e assulaçaò de huma longa guerra, cultivarão as Artes da Paz* Testemu-jnha o Jornal dr Agricultura impresso em Lei4

(44)

4o

psíc,we as colheitas de Hánover impressas n a mesma Cidade. . ^ • •.. • .

A m e s m a Hespanha ccnvidpu Linnep c e m a pfferta de huma g r a n d e p e n s ã o , para Dire-, c t e r de h u m Çpllegio estabelecido p a r a o as-sumpto de 'fazer novas informações sobre a Histpria da N a t u r e z a , .«e a Arte d e Agricul-tura.-. ;•: ,!. - .a , - >(&' '•:

Mas sem imprepria -particularidade aes Ing-l e z e s , estpu pIng-lenamente p e r s u a d Ing-l d p , q u e a Inglaterra por si só excede a todas as outras, K a ç õ e s modernas e m Agricultura ,;veja-se M.

Young na passagem que fez pela -.Irlanda par-t e ; / , pagfi.119- A' napar-tural '-habilidade, e capa-, cidade deste povo se t e m addido a t h e o r i a , e p r a t i c a . d e todas as Nações , t a n t o antiga , com o comoderna* Esta aecucomulada comassa de c o -nhecimentos , t e m sido arranjada, dividida , e subdividida, e depois de ter passado pelo exa-m e de praticas experiências ; as partes exa-mais. e s s e n c i a e s , e d e maior v a l o r , t e m side con-s e r v a d a con-s , ^ a m p l a m e n t e e con-s p a l h a d a con-s , e dilata*das ., pelas obras de alguns excellentes E s -criptprés sobre este assumpto,., D o espirito q u e estes últimos 20 annos t e m animado a maior

f

iarte dos Fidalgos Inglezes , e pessoas de qua-i d a d e ; offerecendo-se e s p o n t a n e a m e n t e a pa-trocinarem o melhoramento ; ha razões para esperar , que esta a mais útil das Artes , e m poucos annos será levada ao maior c u m e d e p e r f e i ç ã o , que já mais t e v e , em outros

tem-p o s , ou Nações.

As muito respeitáveis Sociedades, q u e se tem estabelecido, com os mais nobres P l a n o s , em L o n d r e s , Norfolk, e differentes; outras

par-tes desta Naçaõ t e m feito espirituosas,

(45)

4r

ções p a r a 9 augmpnto d' Agricultura; e.lja^já; t e m feito m u i t o , e ha razões.para^ esperar.^ q u e a occáriaõj,f;fe pflrSpGjRpr-çps

$ujbợestau-raçap i da\p%& Qtinffôie,;,, as habilij;$&#&«&}&a^ muito mais., àtv ^ n -i^nmjnoD v. í iip n , < iisi

Naõ ppssp deixando, r e e c m m e n d a r ^ a , to,-;, das as N a ç õ e s , estas taõ úteis £P&iedftd$Sj, p m e s m p q«P;;pi.Amovap,Qsf,sèps, ^ a l ^ á p i m e n b

tos e m todas as Províncias, dis|^guãjijdp-ftSiws& arfimáqdcras', opmç.^vui^í^íÇaftid^ ^fp^gj^ m a

-gnificência ,. esta,,ng%#à\^prijhar# na^^agesta^ d e , mas a n i m a r á ò s y^diyidpos , a sustentarem g e n e r o s a m e n t e estas jLnsçituições , . das o u a e s xesujtagá. ma^or, hqiUifij. ap E.sfftdp„ ^ t e n d ^ ^ A $ r p m P W i i or irnteresiãe , ' , p ^ e j i ^ i d ^ d e n ^ $,$£9$ a s classes; dplhapitantes«.4r ,.h^lloe

aei-si;^-^_.-,.l Mas ^ap.^P;;§ó^s,pperaçpes,:4a,ft1sqg%edar

d e s . p u b l i c a s ( a pesar d e serem taõ exeellen* t e s , e magnânimas) que todos,os recentes p r o -gressp,scid.pj,;^gleJae^)í) e m Agricultura,f devem

a sua origem". H u m censideravel n u m e r e dedir *ros d-efmuito *>?^<i«íteir^idi9jpublicados es^es 3o

a n n p s ,spbrp. esfp ^asspmptp^ em conseqüência d o s quaes.» o c o n h e c i m e n t o dos progressos fei-t o s e m Inglafei-terra , P i p m oufei-tras N a ç õ e s , fei-t e m sido;»fliFôlaBipH;tp jespalpaídios,;,: porque, de.outra

JBan^jirajifijejlriaô J^f:ta;dos a huma Jfrpvipcia ,

o u aiuda a huipi menps destriçtp. Ent,ré estes, as obras- d e X o r d Kaimes , Y p u n g , >$tiHingfleet, d i t e s d e H u n t e r , Ellis, R a n d a l ; L i s l e , C l a i k e , Marshal , M e r t i m e r , B a k e r , V a r l e y , H a i t e , D u h a m e l , Bradley , K e n t . D e T u r b i l l y , Mills, e e u t r p s , tem ccnccrrido muitp para allumiar os e n t e n d i m e n t o s des seus Leitores , e para separar os profundos , e arreigados prejuízos e m favor dos antigos modos de p r a t i c a r , c s

(46)

42

quaes, PS Lavradpres, geralmente, saõ muito pertinazes em sustentar.

Náò^devo esquecér-me da-publicação dos papéis selectos , que à sociedade: dè R a t h t e m feito , a qual se continuar no mesmo judieio-so] plaíipM como até ãgprá; tenderá',' em hum

eminente graò á aperfeiçoar p assumptp; que deo a existência á suá desinteressante, e sau-dável instituição. *,' l . , ot '

" ;TodP o indivíduo y que deseja a

felicida-de1, b prosperidade da sua pátria, reverencéa

as espirifuosas operáçôeá , que tendem a pro-mover estes apreciados assumptos. Eu me li-: sbttjeo,' que os intelligeritbs,' e nobres de es* pirito, rpiè ao presente naõ pátroeinaõ ás in-teressantes sociedades', seráõ induzidos pelo mesmo mbtívb db espírito patriótico , á dar-lhes a satisfação da sua approvaçaõ ; naõ só em louvores,' que custa pbuco, ou nada; mas contribuindo paia a sua conservação», eèxten-i

Saõ'.' ° c' ' n s j i ' . ( • . ' . >igs>;-. ;: ,ii.i. . í . ; \ . ^ h . . •-.i?;- '

Naõ ignoro, que! este' imperfeito delineà«

mentb dos progressos, • successivo melhoramen-to , b presente estado de Agricultura, naõ he por modo algum taõ digno da attençaõ do meu Leitor, como devera ser, e eu desejara; mas como pôde exòitar & alguma p e n n a m a i s ca-paz a tomar o mesmo assumpto, sempre re» aultará vantagem de eu o ter emprehendido.

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