• Nenhum resultado encontrado

engsuelen

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "engsuelen"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

A PRÁXIS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL SUSTENTÁVEL: O CASO DO PROJETO ESPERANÇA COOESPERANÇA.

Suelen De Leal Rodrigues – Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia UNESP – Rio Claro, e-mail: deleals@gmail.com Michele Lindner - Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia UNESP – Rio Claro, e-mail: michelindner@gmail.com

INTRODUÇÃO

Muitos atributos hoje delegados ao campo e particularmente a agricultura familiar já eram realizados, pois o agricultor antes de integrar-se as formas capitalistas de produção, ou seja, a divisão social do trabalho, produzia praticamente tudo o que necessitava, alimentos, roupas, calçados e artefatos em geral, portanto, a consideração de que o campo abriga funções para além da produção agrícola não seria propriamente uma novidade. A novidade estaria na revalorização, de funções antes delegadas ao um segundo plano, como alternativas para atenuar os impactos negativos da modernização do campo, uma vez que a integração do agricultor as formas capitalistas de produção acarretou a perda de sua autonomia e a sua completa dependência do mercado. Desta maneira a revalorização das múltiplas funções do campo, atualmente assume diferentes estratégias que possibilitam a reprodução social de famílias de agricultores no campo, essas estratégias tanto podem ter um caráter de produção capitalista, como ter o caráter formal ou informal de uma Economia Solidária.

Neste contexto, o objetivo do trabalho consiste em discutir a importância das atividades ligadas a Economia Solidária e sua contribuição na construção de um desenvolvimento territorial sustentável, tomando como evidência o Projeto Esperança Cooesperança. A primeira fase do trabalho apresenta o quadro teórico norteador da discussão, metodologicamente será um trabalho documental, ou seja, a discussão dos resultados teve como base documentos construídos pela Cooesperança, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), juntamente com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI), Sistema de Informações em

(2)

Economia Solidária (SIES), Fundação Interuniversitária de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho (UNITRABALHO) e Financiadora de Estudos e Projetos Ministério da Ciência e Tecnologia (FINEP).

Também foram captados dados através de entrevistas espontâneas, ou seja, com informantes–chave, onde o investigador pode tanto indagar sobre o assunto quanto pedir a opinião sobre o mesmo, e a técnica da observação direta.

DO DESENVOLVIMETO AGRÍCOLA AO DESENVOLVIMENTO RURAL.

No Brasil a modernização do campo ocorre a partir da década de 1960, posteriormente à criação do setor industrial no país, portanto, a inserção dos produtos industriais na forma de produzir do rural foi condição necessária para formação do público consumidor das novas tecnologias. Gerardi a partir da leitura de economistas elenca cinco motivos os quais eram apontados para que se houvesse a sincronia entre desenvolvimento econômico e agricultura:

1- prover de alimentos e matérias primas as áreas urbanas através da geração de excedente comerciável a baixos custos; 2- liberar e transferir mão-de-obra para os setores não agrícolas; 3-acelerar o processo de formação de capitais e transferi-los para setores não agrícolas; 4- aumentar a capacidade de importação de bens manufaturados através do mecanismo de estoques de divisas via a importação de produtos agrícolas; 5- criar e estimular o crescimento de mercados, internos para produtos manufaturados; (GERARDI, 1980, p. 25).

Cabe destacar neste contexto, que o direcionamento do processo modernizador do campo obedeceu a critérios de valorização diferenciada pelos interesses estatais, pois as políticas de crédito rural favoreciam a produção agrícola e animal de grande escala.

De forma genérica a partir da leitura de (LAMARCHE, 1993 apud WANDERLEY, 2000) pode-se indicar algumas adversidades causadas pelo modelo de desenvolvimento agrícola. Na dimensão econômica, as inovações tecnológicas envolvidas no processo produtivo, causaram em muitos países uma superprodução, afetando a dinâmica da atividade produtiva. Na dimensão social, a redução da força de trabalho ocupada nas atividades

(3)

agrícolas, levou a liberação de um elevado contingente de mão-de-obra gerando crise de desemprego e, por fim, a questão ambiental cujo excessivo uso de insumos químicos e o uso intensivo e inadequado dos recursos naturais, ameaçam a perenização ambiental.

Partindo deste contexto, ocorreu uma renovação dos discursos de desenvolvimento e o campo passou a ser entendido com um lugar de novas oportunidades para o capital, que não se restringem apenas as atividades agrícolas. As funções do “novo rural”, resumidas em Graziano da Silva (1998) – seriam propiciar lazer nos finais de semana, lugar de moradia para classe média alta, desenvolver atividades de preservação e conservação, abrigar um conjunto de profissões tipicamente urbanas que estão proliferando no meio rural.

No bojo desse processo de ressignificação do rural, pode-se identificar que na verdade é a revalorização de atributos antes desenvolvidos pelo camponês, como a valorização dos recursos naturais, pois o camponês dependia de uma boa manutenção da qualidade dos recursos naturais de que dispunha, a prática do artesanato, antes da divisão social do trabalho o camponês fabricava suas roupas e artefatos, valorização das relações sociais baseadas na solidariedade, expressa nos laços familiares e nas festividades, características que sempre se fizeram presentes na sociedade rural.

Evidentemente que atualmente assistimos a um crescente processo econômico que além de valorizar antigas formas produtivas e sociais do rural, agrega outras práticas econômicas, como o consumo espacial do campo, através de residências de final de semana para os citadinos, da privatização dos espaços naturais e do consumo das relações sociais do rural, que são vendidos através de rotas e programas turísticos que integram passeios, festividades e a venda de produtos alimentares e artesanais típicos do rural. A exploração econômica do campo para além das atividades agrícolas, também acarreta conseqüências negativas, no entanto, a revalorização e a inovação de atividades econômicas no campo, atualmente tem se consolidado pelo lado positivo de serem importantes alternativas para a manutenção de famílias rurais.

Na verdade esse processo configura em alternativas para mitigar as conseqüências de um modelo de desenvolvimento, pautado apenas no setor agrícola, de maneira que a inserção de produtos diferenciados possa promover um desenvolvimento mais harmônico.

No relatório do Banco Mundial de 2002 intitulado: Llegando a los pobres de las zonas rurales: Estrategia de Desarrollo Rural para América Latina y el Caribe, que influenciou

(4)

na criação da Secretaria do Desenvolvimento Territorial (SDT) ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), encontramos observações das lições tiradas dos demais planos de desenvolvimento onde chama-se atenção para um enfoque territorial descentralizado, valorizando “as atividade não agrícolas, as oportunidades de trabalha e coesão social, o desenvolvimento municipal e o acesso aos mercados e serviços como elementos essenciais para diluir as divisões entre os setores e entre os enfoques rurais e urbanos. (WORLD BANK, 2002, p. 13)

Para Carneiro; Maluf (2003, p. 19) “A noção de multifuncionalidade rompe com o enfoque setorial e amplia o campo das funções sociais atribuídas a agricultura”. A definição adotada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) para designar a multifuncionalidade, segundo Mesquita (2005) agrega externalidades, bens públicos e objetivos não–econômicos. As externalidades podem ser positivas, como o controle de inundações e a preservação das paisagens, ou negativas, neste caso através do desmatamento, erosão, poluição. Entre as preocupações não-comerciais teríamos a

- Segurança alimentar; - Viabilidade das áreas rurais/ocupação do território;- Meio ambiente (incluindo biodiversidade, saúde animal e vegetal, etc);- Preservação das paisagens; - Herança cultural - Emprego rural - Qualidade e segurança dos alimentos; - Bem-estar animal. (MESQUITA, 2005, p.103).

Através, portanto, da revalorização das múltiplas funções do campo e da busca por um desenvolvimento mais eqüitativo, na próxima secção será abordada as concepções que hoje constroem modelos alternativos de economia, como a Economia Solidária, que agrega não só valores econômicos, mas sobre tudo valores construídos através de vínculos de solidariedade e confiabilidade.

ECONOMIA SOLIDÁRIA

Como já exposto na secção anterior, à ampliação da divisão social do trabalho e o processo modernizador do campo levou a expropriação de milhares de agricultores familiares dos seus meios de produção, que migrando para cidade engrossaram a massa dos

(5)

desempregados ou assumiram subempregos na economia informal pela impossibilidade ou exclusão do sistema formal de trabalho.

A revalorização das múltiplas funções do campo, atualmente assume diferentes estratégias que possibilitam a reprodução social de famílias de agricultores no campo, essas estratégias tanto podem ter um caráter de produção capitalista, como ter o caráter formal ou informal de uma Economia Solidária.

Em face ao processo acelerado de desemprego e crescimento do subemprego evidenciadas ainda na década 1980, várias experiências marcadas pela autogestão, mutualismo, cooperação e solidariedade em busca da sustentação de um indivíduo ou grupo social passaram a ser denominadas de Economia Solidária, e segundo. No campo conceitual são inúmeras as definições hoje atribuídas a Economia Solidária, o trabalho adotou a definição elaborada por Paul Singer (2000) onde a Economia Solidária é entendida como:

[...] conjunto de experiências coletivas de trabalho, produção, comercialização e crédito, organizadas por princípios solidários e que aparecem sob diversas formas: cooperativas e associação de produtores, empresas autogestionárias, banco comunitários, clubes de troca, e diversas organizações populares urbanas e rurais (SINGER; SOUZA, 2000, p. 123).

As definições hoje atribuídas a Economia Solidária podem ser sistematizadas, como experiências econômicas onde cidadãos e cidadãs, excluídos do mercado formal de trabalho se organizam para criar sua fonte de trabalho criando laços de solidariedade, mutualismo, cooperação e autogestão comunitária.

Em junho de 2003 junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) foi fundada a Secretaria Nacional de Economia Solidária que segundo Singer (2004) tem como objetivo

[...] difundir e fomentar a economia solidária em todo o Brasil, dando apoio político e material às iniciativas do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES). Esse fórum inclui as principais agências de fomento da economia solidária, a rede de gestores municipais e estaduais de economia solidária, a Associação Brasileira de Gestores de Entidades de Micro-Crédito (Abcred) e as principais associações e redes de empreendimentos solidários de todo o país. (SINGER, 2004, p.4).

(6)

Atualmente a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), encontra-se integrada com as demais políticas que visão suprir a pobreza, como o Programa Fome Zero, políticas de reforma agrária e o programa “Territórios rurais” que atualmente evoluiu para os “Territórios da Cidadania”, programa criado em fevereiro de 2008, que consiste em

[...] um programa de desenvolvimento regional sustentável e garantia de direitos sociais voltado às regiões do país que mais precisam, com objetivo de levar o desenvolvimento econômico e universalizar os programas básicos de cidadania (MDA, 2009).

Os princípios hoje difundidos pelas políticas de desenvolvimento, como os Territórios da Cidadania, convergem para os princípios da Economia Solidária no que tange aos processos de autogestão, voltados a programas básicos de cidadania destinados a criarem condições de reprodução social das famílias marginalizadas pelo processo de produção capitalista.

Para evidenciar a importância de empreendimentos regidos pelos princípios da Economia Solidária, o trabalho trás como exemplo, o projeto Esperança Cooesperança atuante no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul.

Resultados

O mapeamento dos empreendimentos solidários realizado pelo Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária (SIES) em 2007 identificou 21857 empreendimentos em todo o Brasil, lembrando que é um levantamento que oficialmente divulga os resultados com ano base 2007, no entanto, que está em construção, uma vez que no site oficial do (SIES) existe um espaço destinado a atualização e declaração dos empreendimentos mediante o cadastramento dos mesmos pelos próprios empreendedores e entidades. Somente no Rio Grande do Sul foram mapeados 2085 empreendimentos de Economia Solidária onde o município de Santa Maria apresenta 160 empreendimentos, Porto Alegre, 116, Caxias do Sul 107 e em quarto lugar temos Canguçu, com 54 empreendimentos.

O trabalho tomará como evidência o município de Santa Maria, que agrega o maior número de empreendimentos solidários e o projeto Esperança Cooesperança, por ser uma

(7)

experiência cooperativa tradicional no município com grande poder de atuação nas esferas locais e regionais, agregando um grande número de associados que hoje se beneficiam das estratégias de Economia Solidária desenvolvidas pela cooperativa.

O projeto Esperança Cooesperança consiste em uma organização cooperativa, criada em 1989, mas cuja origem remete ao projeto Esperança criado em 1982, integra pequenos agricultores rurais e urbanos que juntamente com o projeto Esperança, congrega e articula os grupos organizados da região central do Rio Grande do Sul viabilizando a comercialização direta de produtos na busca de um novo modelo de cooperativismo que contemple um desenvolvimento sustentável. Desta forma, os principais temas trabalhados dentro do projeto são: organização, solidariedade, economia popular solidária, cooperação, educação política, agroecologia, agroindústria familiar, comercialização direta, resgate social, cidadania, preservação do meio ambiente, a mística, o ecumenismo e a autogestão.

O projeto Esperança Cooesperança está integrado ao Conselho Nacional de Economia Solidária a União das Cooperativas Populares e Autogestionárias da Economia Solidária do Brasil (UNICAFES), ao Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), cuja primeira Feira de Economia Solidária ocorre no ano de 2002. Possui vinculação com os projetos de desenvolvimento territorial sustentável desenvolvidos pela Secretária de Desenvolvimento Territorial, cujo colegiado territorial é denominado “Território central do Rio Grande do Sul”

A cooperativa até o ano de 2006 contava 220 grupos formalmente associados, dos quais 130 correspondiam a grupos urbanos, 90 a grupos rurais, beneficiando diretamente 4.000 mil famílias e 18.000 mil beneficiados indiretos (SARRIA ICAZA, A; FREITAS, M. 2006). O projeto atua em quinze municípios onde dez estão na região central do Rio Grande do Sul e o restante nas regiões noroeste e sul.

As estratégias econômicas da cooperativa têm como base vínculos de solidariedade e confiabilidade entre produtor e consumidor, a Cooesperança possui uma rede de pontos permanentes e periódicos de comercialização através de pontos fixos, feiras semanais, mensais e anuais de cunho estadual, nacional e internacional como a grande Feira Estadual do Cooperativismo (FEICOOP) realizada junto com a Feira de Economia Solidária da América Latina.

(8)

A venda direta dos produtos possibilita um grau de confiança maior entre o consumidor e produtor, favorece também a criação de um comércio justo, onde o produto agrega um valor desejável tanto para quem compra, quanto para quem vende.

Sobre essa base de relações justas e solidarias são construídas as estratégias econômicas que norteiam a Cooesperança, a cooperativa através de sua atuação em vários municípios adota o princípio de redes de cooperação econômica e solidária que beneficiam várias pessoas, além é claro que propicia uma lógica operacional mais eficiente e autosustentável, uma vez que, implica em um ciclo que vai da produção ao consumo. Os projetos que constituem a cooperativa têm como base a produção agrícola familiar orgânica e agroecológica, com a construção de um banco de sementes crioulas, mas também agrega projetos que transcendem a produção agrícola, como a constituição de agroindústrias familiares, produção de lanches e produtos panificados, produção de artesanato e estímulo à associação de catadores de materiais recicláveis, o que garante desta maneira, sua inserção dos diversos ramos da economia.

CONCLUSÕES

A Economia Solidária atualmente é um processo em construção, no entanto, desponta como importante alternativa para o combate da pobreza tanto no campo e na cidade. Tendo como foco de análise as questões pertinentes as diretrizes que nortearam o desenvolvimento no campo, percebe-se um longo processo de expropriação e exclusão do camponês que tornou-se apenas um agricultor, depois um produtor e logo um desempregado.

Na atualidade iniciativas que buscam um desenvolvimento mais harmônico, encontram embora de maneira ainda incipiente, mas progressiva, apoio nos programas de desenvolvimento rural. A Economia Solidária aparece como uma importante estratégia de permanência de inúmeras famílias rurais, que hoje a partir da diversificação de sua produção seja valorizando a paisagem natural, a produção de artesanato, ou a produção ecológica, se organizam de maneira formal ou informal para garantir seu sustento.

O Projeto Esperança Cooesperança se materializa como um dos exemplos que hoje encontramos dentro da Economia Solidária, e que exerce uma grande influência no estado do Rio Grande do Sul, atuando em quinze municípios e beneficiando em torno de 22 mil pessoas de acordo com dados de 2006. Além disso, a lógica em rede em que a cooperativa trabalha

(9)

constrói em diferentes pontos, a coesão de uma territorialidade materializada em um território de desenvolvimento. Considerando que a rede seja uma subcategoria construtora do território, os cooperados do Projeto Esperança Cooesperança, desta maneira formariam um território dotado de elementos físicos através de sua infra-estrutura e elementos imateriais baseado nas relações de confiança e solidariedade.

No discurso teórico das políticas públicas de desenvolvimento rural, já se reconhece a visão de um desenvolvimento integrado e territorial, no entanto, o território das políticas públicas, assim como na geografia tradicional é entendido apenas como uma base física delimitada politicamente. Nos programas de desenvolvimento muito se fala da importância da participação dos atores sociais, mas efetivamente pouco se avança no sentido de criar elementos que propiciem a mobilização autogestionária, ou seja, um capital social.

Portanto, o incentivo às diversas experiências de Economia Solidária devem ser reconhecidas e estimuladas, no sentido de criar seres autônomos capazes de se reproduzir socialmente através de uma boa alimentação, educação, saúde, construindo desta maneira atores sociais reflexivos e atuantes capazes de criar os verdadeiros territórios de desenvolvimento que transcende os limites políticos das esferas administrativas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário – (MDA). Territórios da Cidadania.

Brasília, DF. 2009. Disponível em: <

http://www.territoriosdacidadania.gov.br/dotlrn/clubs/territriosrurais/one-community >. Acesso em: 10 fev, 2009.

_________. Secretaria Nacional de Economia Solidária. et al. Economia Solidária: Mapeamento Rio Grande do Sul, Brasília: [s.n.]. 2007.

CARNEIRO, Maria José; MALUF. Renato S. (Orgs.). Para além da produção: Multifuncionalidade e Agricultura Familiar, Rio de Janeiro: MAUAD, 2003.

GERARDI, Lucia Helena de Oliveira. Algumas reflexões sobre a modernização da agricultura. Geografia, Rio Claro, v. 5, p. 19 – 34, out,1980.

GRAZIANO DA SILVA, José. O novo rural brasileiro. In: Graziano da Silva, J; Shiki. S; Ortega, A. C. Agricultura meio ambiente e sustentabilidade no cerrado brasileiro. Uberlândia: UFU/EMBRPA/UNICAMP, 1998. p. 75-99.

(10)

MESQUITA, Paulo Estivallet de. Multifuncionalidade e preocupações não-comerciais: Implicações para as negociações agrícolas na OMC. Brasília: Funag, 2005.

NORDER, Luis Antônio Cabello. Mercantilização da agricultura e desenvolvimento sustentável. In: SCHNEIDER, Sérgio. (org.) A diversidade da agricultura familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS. 2006. p. 57-81.

SARRIA ICAZA, Ana Mercedes; FREITAS, Marcelo Ribeiro de. (Org.). O projeto Esperança/Cooesperança: e a construção da Economia Solidária no Brasil. Relato de uma experiência, Porto Alegre: Cáritas Brasileira, 2006.

SINGER, Paul; SOUZA, André Ricardo de (Orgs.). A economia solidária no Brasil. São Paulo: Contexto, 2000.

_____________. Economia Solidária no Governo Federal. Mercado de trabalho: conjuntura e análise, Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). nº 24, p. 3-5 ago. 2004. Disponível em: < http://www.ipea.gov.br/pub/bcmt/mt_24c.pdf >. Acessado em: 10 jun, 2009.

WANDERLEY, Maria Nazareth Baudel. A emergência de uma nova ruralidade nas sociedades modernas avançadas – o rural como espaço singular e ator coletivo. In: Estudos Sociedade e Agricultura. Rio de Janeiro: CPDA/UFRRJ, n.15, out. 2000.

WORLD BANK - Departamento de Desarrollo Rural. Llegando a los pobres de las zonas rurales: Estrategia de Desarrollo Rural para América Latina y el Caribe. Washington D. C.: World Bank, 2002,170 p.

Referências

Documentos relacionados

O primeiro passo para introduzir o MTT como procedimento para mudança do comportamento alimentar consiste no profissional psicoeducar o paciente a todo o processo,

Por sua vez, a complementação da geração utilizando madeira, apesar de requerer pequenas adaptações do sistema, baseia-se em um combustível cujas origens são mais diversifi

· 4.3 Indicações sobre cuidados médicos urgentes e tratamentos especiais necessários Não existe mais nenhuma informação relevante disponível.. SECÇÃO 5: Medidas de combate

A solução, inicialmente vermelha tornou-se gradativamente marrom, e o sólido marrom escuro obtido foi filtrado, lavado várias vezes com etanol, éter etílico anidro e

As inscrições serão feitas na Comissão Permanente de Vestibular da UFMG (COPEVE), situada no Prédio da Reitoria da UFMG, à Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – Campus da

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

A cor “verde” reflecte a luz ultravioleta, porém como as minhocas castanhas são mais parecidas com as minhocas verdadeiras, não se confundem com a vegetação, sendo

iv. Desenvolvimento de soluções de big data aplicadas à gestão preditiva dos fluxos de movimentação portuária de mercadorias e passageiros. d) Robótica oceânica: criação