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GABRIELA DE OLIVEIRA CECHINEL, Análise comparativa entre orçamento de licitação e valor de mercado para insumos de uma obra pública de infraestrutura no município de SinopMT

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

GABRIELA DE OLIVEIRA CECHINEL

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ORÇAMENTO DE LICITAÇÃO E

VALOR DE MERCADO PARA INSUMOS DE UMA OBRA PÚBLICA

DE INFRAESTRUTURA NO MUNICÍPIO DE SINOP/MT

Sinop-MT

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

GABRIELA DE OLIVEIRA CECHINEL

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ORÇAMENTO DE LICITAÇÃO E

VALOR DE MERCADO PARA INSUMOS DE UMA OBRA PÚBLICA

DE INFRAESTRUTURA NO MUNICÍPIO DE SINOP/MT

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Prof. Orientador: Dr. André Luiz Nonato Ferraz.

Sinop-MT

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LISTA DE TABELAS

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LISTA DE EQUAÇÕES

Equação 1: Cálculo do BDI (DIAS, 2006). ... 19 Equação 2: Cálculo do preço unitário de venda do serviço (DIAS, 2006). ... 19 Equação 3: Cálculo do preço de venda (DIAS, 2006). ... 19

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LISTA DE FIGURAS

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LISTA DE ABREVIATURAS

SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil

SICRO – Sistema de Custos Referenciais de Obras RDC – Regime Diferenciado de Contratações Públicas PAC – Programa de Aceleração do Crescimento

CD – Custos Diretos CI – Custos Indiretos

CEF – Caixa Econômica Federal BDI – Benefícios e Despesas Indiretas BNH – Banco Nacional de Habitação

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias

OGU – Orçamento Geral da União

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Análise comparativa entre orçamento de licitação e valor de mercado para uma obra pública de infraestrutura no município de Sinop/MT

2. Tema: 30804035 – Análise de Custos

3. Delimitação do Tema: Comparação entre orçamento feito pela Sinapi e o valor real de mercado

4. Proponente: Gabriela de Oliveira Cechinel 5. Orientador: André Luiz Nonato Ferraz

6. Estabelecimento de Ensino: UNEMAT – Universidade do Estado do Mato Grosso

7. Público Alvo: alunos, docentes, profissionais da área de planejamento, orçamento e licitação pública

8. Localização: Avenida dos Ingás, nº 3001, Centro – Sinop – MT, CEP 78550-000

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 7 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 8 3 JUSTIFICATIVA... 9 4 OBJETIVOS ... 10 4.1 OBJETIVO GERAL ... 10 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 10 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 11 5.1 LICITAÇÃO PÚBLICA ... 11

5.1.1 Lei Nº 8.666 – Licitações e contratos ... 11

5.1.2 Lei Nº 10.520 – Pregão ... 13 5.1.3 Lei Nº 12.642 – RDC ... 14 5.2 ENGENHARIA DE CUSTOS ... 15 5.3 PLANEJAMENTO DE OBRAS ... 16 5.4 ORÇAMENTO ... 17 5.4.1 Tipos de orçamento ... 17 5.4.2 Custos ... 18 5.4.3 BDI ... 18 5.4.4 Preço ... 19 5.5 SINAPI ... 20 5.5.1 Histórico e conceitos ... 20 5.5.2 Metodologia ... 21 5.6 SICRO ... 22 5.6.1 Histórico e conceitos ... 22 5.6.2 Metodologia ... 22 6 METODOLOGIA ... 24 7 CRONOGRAMA ... 26 8 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ... 27

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1 INTRODUÇÃO

Para a licitação de uma obra pública são necessários documentos como o projeto básico, aprovado pela autoridade competente, que deve ser disponibilizado para exame dos interessados, além de dispor de um orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição dos custos unitários de seus insumos, conforme regulamenta a Lei Federal nº 8.666/93 (BRASIL, 1993).

Para fazer este orçamento obrigatório para licitações de obras públicas devem ser utilizadas tabelas de referência de custos, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (BRASIL, 2009). O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI é reconhecido como parâmetro oficial para obras e serviços de engenharia financiadas pela União Federal e o Sistema de Custos Referenciais de Obras – SICRO para obras de infraestrutura.

A utilização destes sistemas possibilita uma padronização nos orçamentos, facilitando a análise nos processos de licitação, porém os valores de referência podem sofrer discrepâncias dependendo do local onde a obra será realizada. Fazendo a comparação com o preço mercado local será permitida a análise de viabilidade de execução destas licitações para o município em questão.

Neste projeto de pesquisa será verificada a orçamentação de uma obra pública de infraestrutura para, posteriormente, comparar os valores orçados através das planilhas de composição de custos com os valores coletados no mercado do município de Sinop/MT.

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2 PROBLEMATIZAÇÃO

Para a elaboração de projetos pertinentes a obras ou serviços de engenharia que envolvam recursos públicos é necessário seguir alguns referenciais de custos, assim como é afirmado nas Leis de Diretrizes Orçamentárias. As referências tradicionalmente indicadas são o SINAPI e o SICRO, que estabelecem os preços de mercado praticados em determinadas situações. O SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) que é produzido em convênio com a Caixa Econômica Federal e IBGE, diz respeito a obras habitacionais, de saneamento básico e infraestrutura urbana. Já o Sistema de Custos de Obras Rodoviárias (SICRO) está relacionado a obras e serviços rodoviários (POMBO, 2013). No entanto, os valores de um orçamento criado com base nessas tabelas utilizadas como parâmetro pode não ser fiel aos valores encontrados no mercado local. Isto é, no momento de execução da obra os preços estarão sujeitos a algumas variações, como a região em que será implantada e as oscilações econômicas da moeda. Desta forma, será possível analisar se o uso do SINAPI ou SICRO é vantajoso ou não para a orçamentação de um projeto independentemente do seu local.

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3 JUSTIFICATIVA

Fazer o estudo de viabilidade econômica e financeira de um empreendimento é muito importante antes de iniciá-lo, para isso é necessário estimar os custos e o preço de venda através de um orçamento. E assim, dependendo dos resultados, definir se haverá lucro e se este será adequado (TIEFENSEE, 2012).

A pesquisa em questão procura fazer uma análise de forma a comparar valores orçados com base em referências de custos ao preço de mercado encontrado em Sinop/MT. As diferenças de custos de insumos serão calculadas e expostas por meio de gráficos e tabelas, com resultados em valores de moeda e porcentagem.

O assunto escolhido para a elaboração deste trabalho está baseado no interesse pessoal de buscar um referencial para a concepção de um orçamento, através de um aprofundamento teórico e prático sobre o tema.

Desta maneira, será possível contribuir com as empresas da cidade de Sinop e região na análise de viabilidade da execução de um projeto através do resultado da comparação dos valores citados, bem como para profissionais e acadêmicos que desejam fazer um orçamento através das planilhas do SINAPI e SICRO para uma obra de infraestrutura.

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Fazer uma análise comparativa entre os valores retirados de um orçamento feito com base nos referenciais SINAPI e SICRO, e valores recolhidos dos fornecedores do município de Sinop/MT e/ou região, pois é possível que alguns insumos não sejam encontrados na cidade.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Contribuir na criação de uma base de dados de custos de insumos na cidade de Sinop;

 Colaborar com os empresários da construção civil de Sinop na tomada de decisão sobre a participação em licitações públicas, com a relação à valores de insumos;

 Unir a teoria de pesquisas acadêmicas com a realidade de valores de insumos do mercado local para auxiliar na verificação da viabilidade de licitações públicas.

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste capítulo estão conceituados os tópicos que fundamentam a pesquisa, sendo estes referentes às áreas de engenharia de custos, planejamento e orçamento de obras e licitações públicas.

5.1 LICITAÇÃO PÚBLICA

5.1.1 Lei Nº 8.666 – Licitações e contratos

A lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993, determina normas para licitações e contratos da Administração Pública pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Esta lei está dividida em 4 capítulos, sendo eles: das disposições gerais, da licitação, dos contratos, e das sanções administrativas e da tutela judicial. Os assuntos relevantes para esta pesquisa são abordados nos dois primeiros capítulos, por isso apenas estes serão apresentados.

No primeiro capítulo, sobre as disposições gerais, são expostas as intenções por trás da licitação, seus valores éticos, definições relacionadas ao tema e condições para a existência das licitações. Além disso, estabelece que as licitações não serão sigilosas, salvo quanto ao conteúdo das propostas até que sejam abertas, e devem respeitar os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade e julgamento objetivo.

No art. 2º da seção I consta que “as obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação”.

O artigo 3º da Lei 8.666/93 é considerado de grande relevância, pois especifica os objetivos da Licitação e cita os princípios norteadores da mesma:

A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa,

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da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

Na seção III, sobre obras e serviços, é afirmada a importância do orçamento detalhado para toda obra a ser licitada devido à exigência de planilhas com composição de custos unitários.

No capítulo 2, sobre a licitação, são dadas orientações referentes a documentação necessária, condições de comprovação para a habilitação de entrada do terceiro no processo, modalidades e sequência de processos de licitação.

A seção I, das modalidades, limites e dispensa, cita que as licitações serão realizadas no local onde se situar a repartição interessada e os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez: no diário oficial da união, no diário oficial do estado e em jornal diário de grande circulação no estado, município ou região.

No art. 22º estão listadas as modalidades de licitação, elas são:

I – Concorrência: poderão participar quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto;

II – Tomada de preços: os interessados deverão estar devidamente cadastrados ou atender a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação;

III – Convite: destinada aos interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, bem como aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas;

IV – Concurso: participarão quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias;

V – Leilão: venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens

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imóveis prevista no art. 19º, a qualquer interessado que oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

As modalidades de licitação concorrência, tomada de preço e convite serão determinadas em função dos limites do valor estimado da contratação, segundo o art. 23º:

 Concorrência: para obras de engenharia com valores superiores à R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) e para demais compras e serviços acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais);

 Tomada de preços: para obras de engenharia até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) e para demais compras e serviços até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais);

 Convite: para obras de engenharia até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) e para demais compras e serviços até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais).

Para a habilitação nas licitações é necessária a documentação dos interessados relativa a: habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira e regularidade fiscal e trabalhista.

O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação e os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório. Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso: a de menor preço, melhor técnica, técnica e preço e maior lance ou oferta.

5.1.2 Lei Nº 10.520 – Pregão

A modalidade de licitação denominada pregão poderá ser utilizada para aquisição de bens e serviços comuns, que será regida pela lei Nº 10.520, de 17 de julho de 2002. Diferente das outras modalidades que são divididas pelo valor do objeto a ser contratado, no pregão, a aquisição de bens ou serviços comuns independe do valor e a classificação dos interessados está relacionada ao menor preço.

Conforme o art. 2º da lei Nº10.520, a modalidade de pregão poderá utilizar de recursos de tecnologia da informação, que é regida pelo decreto Nº 5.450, de 31 de maio de 2005. A versão eletrônica do pregão tem as mesmas regras do comum, porém, poderá ser praticado sem a presença física dos participantes, sendo que os

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lances serão por meio eletrônico. Apesar da forma eletrônica do pregão ser preferencial, ela não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.

Na modalidade de pregão, tanto o presencial quanto o eletrônico, ocorre uma inversão de fases. Nas outras modalidades previstas na Lei Nº 8.666/1993, primeiro é verificada a habilitação para então ser realizada a disputa de preço, já no pregão ocorre inicialmente a disputa de preço e depois o classificado em 1º lugar nesta fase tem sua habilitação verificada. Desta forma, o processo é desburocratizado e tem uma maior agilidade na execução (SEBRAE, 2014).

5.1.3 Lei Nº 12.642 – RDC

No capítulo I da lei Nº 12.642, de 04 de agosto de 2011, é instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) que deverá ser aplicado exclusivamente às licitações e contratos referentes à realização: dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, da Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação - Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014, das ações integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), das obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS e das melhorias de obras de infraestrutura e de contratação de serviços para aeroportos para os mundiais citados, de estabelecimentos penais e de unidades de atendimento socioeducativo, da segurança pública, da mobilidade urbana ou ampliação de infraestrutura logística, das ações em órgãos e entidades dedicados à ciência, à tecnologia e à inovação.

Para a execução indireta de obras e serviços de engenharia, são permitidos os seguintes regimes:

I - Empreitada por preço unitário: quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

II - Empreitada por preço global: quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

III - Contratação por tarefa: quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;

IV - Empreitada integral: quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo a totalidade das etapas de obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos

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técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para a qual foi contratada; ou

V - Contratação integrada: compreende a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e todas as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto.

Segundo Lunelli (2018):

A grande inovação do RDC é o surgimento da figura da contratação integrada, pois nesse modelo a empresa fica responsável pela elaboração do projeto básico e, por isso, está proibida de requerer aditivos para ajustar erros deste projeto, quando da fase de execução.

Por fim, o artigo 10º diz que na contratação das obras e serviços, inclusive de engenharia, a remuneração poderá ser variável dependendo do desempenho da contratada, com base em metas, padrões de qualidade, critérios de sustentabilidade ambiental e prazo de entrega definidos no instrumento convocatório e no contrato.

5.2 ENGENHARIA DE CUSTOS

De acordo com Dias (2006), a engenharia de custos pode ser definida como a área da engenharia em que são utilizados princípios, normas, critérios e experiência para solucionar problemas de orçamentos, análise econômica, de planejamento e de administração e controle de empreendimentos.

Para Cardoso (2011), atualmente, os profissionais atuantes no âmbito da engenharia de custos têm se destacado nas organizações de governo, visto que estes trabalham como contratantes e gestores da fase licitatória até a finalização da obra. Da mesma forma, também são imprescindíveis na iniciativa privada, seu conhecimento do orçamento permite uma melhor negociação, contratação e planejamento do objeto.

Diante da estabilização da moeda no Brasil e da concorrência elevada entre construtoras, é de grande importância para as empresas acertem a estimativa de custo da construção e que seja o menor possível. Somente assim, as empresas prestadoras de serviço atingiram seus objetivos que é o lucro estipulado nas propostas de preço das licitações (DIAS, 2006).

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5.3 PLANEJAMENTO DE OBRAS

O planejamento e controle de produção são de extrema importância para o gerenciamento da construção civil, visto que a mesma possui um dos processos produtivos de maior dispersão em relação ao valor esperado, prazo de conclusão ou o custo total de uma obra (LAUFER e TUCKER, 1987).

Para Ackoff (1976, apud Filho, 2010), planejamento é a definição de um futuro desejado e de meios eficientes para alcançá-lo. Deste modo, a tomada de decisão está essencialmente relacionada com o planejamento, pois é através do processo decisório que as metas estabelecidas nos planos podem ser cumpridas.

Limmer (1996) lista os passos que devem ser seguidos na metodologia de um planejamento, independente de qual seja o projeto, sendo estes: identificação das atividades que serão realizadas, organização das mesmas em uma sequência lógica, com base na metodologia e processo de execução escolhidos para o empreendimento, estabelecimento de metas e objetivos, definição de prazos para cada atividade e para a execução do projeto, alocação dos recursos de mão-de-obra, equipamentos e materiais, estimativa básica de custo e determinação do sistema de controle do projeto.

Segundo Pires (2014), o planejamento pode ser dividido em três principais níveis: planejamento de longo prazo ou estratégico, planejamento de médio prazo ou tático, e planejamento de curto prazo ou operacional.

O planejamento estratégico possui como horizonte de tempo todo o período da obra com foco nas datas chaves da obra (por exemplo: datas de entrega, conclusão de determinadas tarefas críticas) e pode envolver as seguintes etapas: coleta de informações e preparação do plano (ISATTO et al, 2000).

O planejamento tático é desenvolvido para cada setor com um maior nível de detalhamento, e envolve um horizonte de tempo menor, sendo o tempo máximo de quatro semanas (FORMOSO et al, 1999).

As principais funções do planejamento de médio prazo para Bernardes (2003) são: identificar com mais precisão a carga de trabalho necessária e a quantidade de recursos requerida para atender o fluxo de trabalho estabelecido; definir uma sequência do fluxo de trabalho da melhor forma possível, de maneira a facilitar o cumprimento dos objetivos do empreendimento; decompor o plano de longo prazo em

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pacotes de trabalho; desenvolver métodos para a execução do trabalho; atualizar e revisar o plano de longo prazo da obra.

E por fim têm-se o planejamento operacional que possui alto nível de detalhamento, abrangendo cada atividade específica isoladamente e seu momento de execução, sendo assim o plano das metas a serem atingidas em um período de até duas semanas. Para a realização desses planos, é necessária ainda uma melhor programação da sequência das equipes dos diversos serviços, bem como uma avaliação da disponibilidade dos recursos físicos como materiais, mão de obra e equipamentos para a realização desses serviços (PIRES, 2014).

5.4 ORÇAMENTO

Para Limmer (1996), “um orçamento pode ser definido como a determinação dos gastos necessários para a realização de um projeto, de acordo com um plano de execução previamente estabelecido, gastos esses traduzidos em termos quantitativos”.

Um orçamento é feito para uma obra seguindo suas especificações, sendo assim, é um documento com prazo de validade, pois os valores são variáveis e estão vinculados a época do ano e local em que a construção será realizada, além instabilidade econômica ou inflação (CARDOSO, 2011).

5.4.1 Tipos de orçamento

De acordo com Tisaka (2011), os orçamentos podem ser divididos em 5 tipos conforme o nível de detalhamento dos projetos, eles são:

 Estimativa de custo: utiliza um valor médio por m², para opções de estrutura e acabamento estabelecidas, com base no exame de dados preliminares;

 Orçamento preliminar: analisa os preços médios dos componentes no mercado a partir da quantificação de serviços, materiais e equipamentos, incluindo o BDI;  Orçamento estimativo: é um componente obrigatório para licitações de obras públicas, utiliza planilhas de composições de custos unitários juntamente com o BDI, conforme os projetos básicos;

 Orçamento analítico ou detalhado: realizado na etapa de projeto executivo, faz o levantamento de quantidades e de materiais, serviços e equipamentos junto com as composições analíticas de custos unitários e o BDI;

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 Orçamento sintético ou orçamento resumido: é o orçamento detalhado separado por etapas ou serviços com os respectivos subtotais e o valor global.

5.4.2 Custos

Segundo Tisaka (2011), “custo é todo gasto envolvido na produção: todos os insumos (mão de obra, materiais e equipamentos), e toda a infraestrutura necessária para a produção (canteiros, administração local, mobilização e desmobilização, etc.)”.

Ainda para o autor, o custo total de um empreendimento é formado pelos custos diretos (custos unitários) mais os custos indiretos (infraestrutura), e a soma deles pode ser denominada de custos diretos.

Para Dias (2011), custos diretos são aqueles que estão incorporados ao produto final, sendo facilmente identificados em suas unidades de medição e pagamento, eles são: custos com recursos humanos, de materiais e de equipamentos. Os custos indiretos podem ser definidos como aqueles que não são incluídos ao produto final, mas são utilizados na execução do mesmo. Podem ser considerados os custos mensais sobre o preço final, como impostos, juros e valores relacionados à administração central, ou no custo inicial, e variáveis, como custo dos veículos de passeio e de carga de apoio (MARTINS, 2003).

Os custos também podem ser agrupados com relação ao volume de produção em (LIMMER, 1996):

 Custos fixos: em uma certa faixa de volume de produção, são os custos que, praticamente, não mudam;

 Custos variáveis: variam proporcionalmente de acordo com a quantidade dos produtos produzidos;

 Custos semivariáveis: variam de forma não proporcional com a variação de quantidade produzida, é o tipo mais comum em projetos de construção;  Custos totais: são formados pela soma das parcelas de custo variável e custo

fixo ou semivariável.

5.4.3 BDI

Benefício e Despesas Indiretas ou BDI é uma fração do custo direto, ou seja, o custo do serviço independente que fica incluso no produto. Alguns fatores que podem

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interferir no BDI são: localização, tipo de administração local necessária, impostos gerais sobre o faturamento, além do lucro previsto pelo construtor (DIAS, 2006).

Limmer (1996) comenta outra denominação para este mesmo conceito que é ARL ou Administração, Riscos e Lucro, e segundo o autor esta é mais adequada para o assunto, pois expressa o custo que a administração tem na obra, os riscos presentes na execução da mesma e o lucro.

Para calcular o BDI é feita a soma do custo indireto e do lucro estimado e depois este valor é dividido pelo custo total direto da obra, segundo Dias (2006).

𝐵𝐷𝐼 = (𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 + 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝐸𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜) ÷ 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐷𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙

Equação 1: Cálculo do BDI (DIAS, 2006).

Para a taxa de risco de um empreendimento, geralmente, são adotados valores entre 1% e 5% dos custos diretos. E para o lucro é calculado um percentual sobre o preço de venda, escolhido pelo construtor, que em média é da ordem de 10% (TISAKA, 2011).

5.4.4 Preço

“O preço de venda PV é a soma de todos os preços resultantes da multiplicação dos preços unitários com as suas respectivas quantidades, acrescido do BDI calculado”, segundo Tisaka (2011).

Para Dias (2006), o BDI é exclusivamente calculado para possibilitar o cálculo do preço unitário de venda que é feito multiplicando o custo unitário direto do serviço pela porcentagem do BDI.

𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎 = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝐷𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑆𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜 × %𝐵𝐷𝐼

Equação 2: Cálculo do preço unitário de venda do serviço (DIAS, 2006).

É importante destacar que para calcular o preço de venda dos serviços de engenharia, os itens de custo, impostos sobre o faturamento e o lucro são taxas encontradas a partir do próprio preço de venda (DIAS, 2006). Assim, tem-se a fórmula:

𝑃𝑉 = 𝐶𝑈𝑆𝑇𝑂 𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 + 𝐼𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑎 𝑁𝑜𝑡𝑎 𝐹𝑖𝑠𝑐𝑎𝑙 + 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑃𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜

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5.5 SINAPI

5.5.1 Histórico e conceitos

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI é um sistema de pesquisa mensal que informa os custos e índices da construção civil. Segundo Almeida (2009), o sistema constitui ferramenta útil para elaboração e análise de orçamentos, estimativas de custos, reajustamentos de contratos e planejamentos de investimentos.

Segundo o portal da CEF (Caixa Econômica Federal), a rede de coleta do IBGE realiza pesquisas mensais de preços de equipamentos, materiais de construção e salários das categorias profissionais, junto, respectivamente, a estabelecimentos comerciais, industriais e sindicatos da construção civil, em todos os estados do país.

De acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o sistema foi fundado em 1969 pelo Banco Nacional da Habitação (BNH), com o objetivo de fornecer com informações detalhadas sobre os custos e índices da construção. Naquela época, o setor da construção civil não possuía tais informações que eram de grande importância para o BNH, órgão governamental responsável pelos programas habitacionais, para o reajuste e atualização de orçamentos.

A CAIXA assumiu o SINAPI em 1986, em sucessão ao BNH, e em seguida adotou o sistema como referência para análise de custos de obras habitacionais (CAIXA, 2017).

Em 2013, ainda segundo a CAIXA (2017), foi dado início a um processo de aferição das composições do Banco Referencial do SINAPI. Este processo permitiu maior transparência e precisão nos conceitos e indicadores dos serviços, bem como, a atualização das referências existentes para possibilitar o acompanhamento da evolução das técnicas e processos da construção civil.

A Lei Orçamentária de 2010, Nº 12.017, conforme o Decreto 7.983/2013, determina que o custo global de obras e serviços contratados e executados com recursos dos orçamentos da União será obtido a partir de custos unitários de insumos ou serviços menores ou iguais à mediana dos correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI e, no caso de obras e serviços rodoviários, à tabela do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias – SICRO.

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5.5.2 Metodologia

Segundo a CAIXA (2017), os insumos do SINAPI são separados por famílias homogêneas e para cada uma delas é identificado o insumo mais recorrente no mercado brasileiro para ser o insumo que irá representar todos os outros dessa mesma família. A fonte traz como exemplo de família homogênea a família de tubos em PVC para água fria, e seleciona o item 9867 - TUBO PVC, SOLDÁVEL, DN 20MM, ÁGUA FRIA - NBR 5648 como insumo representativo para a família por ser o mais comum.

Os preços dos insumos representativos são colhidos nas capitais de cada estado para compra com pagamento à vista, sem incluir o frete, exceto se estiver recomendado na descrição do insumo, em estabelecimentos regulares previamente cadastrados pelo IBGE. Desta forma, possíveis diferenças de preços devido a localidade e quantitativo de itens não são levadas em consideração (CAIXA, 2017).

Os preços dos demais insumos utilizam de coeficientes de representatividade para serem calculados, os quais indicam a proporção entre o preço do representante da família e os preços de cada um dos insumos representados por ele, como é possível observar na figura 1 do exemplo trazido pela CAIXA (2017):

Figura 1: Exemplo de família de insumos do SINAPI. Fonte: CAIXA, 2017.

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5.6 SICRO

5.6.1 Histórico e conceitos

O Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER com o apoio da Diretoria Colegiada do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte – DNIT dispõe de sistemas de custos desde 1946, porém a nova versão dos mesmos foi implantada em 25 de Abril de 2017 e denominada de Sistema de Custos Referenciais de Obras – SICRO (DNIT, 2017).

Assim como o SINAPI, o SICRO é parâmetro para a formação de orçamentos para licitações. Em 2013, o Decreto nº 7.983 estabeleceu, em seu artigo 4º, que os valores dos custos unitários para obras de infraestruturas devem ser obtidos do SICRO:

O custo global de referência dos serviços e obras de infraestrutura de transportes será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais aos seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema de Custos Referenciais de Obras – Sicro, cuja manutenção e divulgação caberá ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de infraestrutura de transportes.

5.6.2 Metodologia

Os preços são coletados de forma semelhante ao do SINAPI, ou seja, nos estabelecimentos das capitais de cada estado, em unidades da federação onde as UNITs dispõem de recursos dedicados ao apoio do sistema (DNIT, 2003). O preço unitário dos insumos, equipamentos e materiais, é definido pela seleção do melhor preço pesquisado no estado. O que diferencia do SINAPI, é que o SICRO analisa o preço de todos os itens da composição.

De acordo com o DNIT (2003), as pesquisas de preços são feitas em ciclos mensais junto aos estabelecimentos, e são efetuadas entre os dias 05 e 15 de cada mês para a estimativa dos preços unitários que serão utilizados no mês seguinte. A Equipe técnica do Sistema de Custos Rodoviários realiza dois tipos de crítica para as informações coletadas: crítica de preços dos estabelecimentos e crítica interestadual de preços. A primeira verifica eventuais distorções de preços de um mesmo

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estabelecimento, comparando com os valores dele nos três meses anteriores. A segunda, visa a verificar as distorções nos menores preços estaduais, entre si, caso alguma dessas taxas esteja fora do padrão de aceitação definido pela Equipe técnica do Sistema de Custos Rodoviários, é emitido aviso específico da ocorrência.

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6 METODOLOGIA

Para realizar a pesquisa de comparação entre os valores de insumos fornecidos por índices oficiais como SINAPI e SICRO e os valores reais praticados pelo mercado local será utilizada uma licitação em fase de tomada de preço proposta pela Prefeitura Municipal de Sinop disponível em seu portal virtual de transparência.

A licitação escolhida é referente a execução de drenagem de águas pluviais e regularização de valas na Av. das Sibipirunas e Av. dos Pinheiros, e recuperação de pavimento asfáltico no bairro Jardim Primaveras na cidade de Sinop/MT, cuja data de abertura foi 05 de abril de 2018 e está disponível no link:

<https://www.transparencia.sinop.mt.gov.br/2018/Tomada-de-preco---obras-3/0022018430/>.

O preço global estimado pela Administração para a execução completa do objeto desta licitação e conforme planilhas orçamentárias são de R$ 537.483,49 (quinhentos e trinta e sete mil quatrocentos e oitenta e três reais e quarenta e nove centavos). O cronograma financeiro foi divido em quatro etapas de execução que estão expostas na tabela 1 a seguir.

Tabela 1 – Divisão das etapas e respectivos valores orçados.

1 Serviços preliminares R$ 5.671,20

2 Movimentação de terra R$ 3.645,27

3 Fechamento das valas R$ 520.541,78

4 Recuperação do pavimento R$ 7.625,24

TOTAL R$ 537.483,49

Fonte: Prefeitura Municipal de Sinop (2018).

Para delineamento da pesquisa foi selecionada a etapa “fechamento de valas” para a comparação do valor dos insumos, devido a sua maior representatividade no valor total do empreendimento. Outra restrição estabelecida é que apenas os insumos materiais serão analisados, facilitando assim a coleta de preços e evitando a possível incoerência de valores relacionados a mão-de-obra e equipamentos.

Com relação ao insumo “óleo diesel”, utilizado como combustível para equipamentos de execução de serviços e transporte, o mesmo não será considerado no quantitativo, devido a divergência no seu consumo que depende do manuseio correto dos equipamentos bem como a sua vida útil. Além disso, a variação de preço

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deste material entre os municípios de Sinop e Cuiabá não é alta, assim, os valores apresentados pelos parâmetros são coerentes.

Na sequência, deverão ser discriminados todos os serviços abrangidos dentro da delimitação da pesquisa para serem identificados a quantidade de insumos e seus coeficientes relacionados a cada composição. Então, será criada uma planilha contendo o produto destes materiais e seus coeficientes de representatividade a fim de obter a soma de elementos iguais e a quantidade total dividida por insumos.

Já para a pesquisa do valor de mercado devem ser feitos três orçamentos diferentes para cada insumo para que seja considerada válida segundo as diretrizes das licitações, e também será montada uma planilha semelhante à anterior, mas com estes novos preços referentes ao município de Sinop/MT.

Por fim, com os valores finais calculados através da SINAPI e SICRO, e os encontrados no mercado de Sinop, será atingido o objetivo geral do projeto de pesquisa, ou seja, poderá ser realizada a comparação dos mesmos. Com a comparação será obtida a diferença de preço entre os dois métodos de orçamento analisados, e também o resultado em porcentagem de cada material, fazendo com que esta pesquisa sirva de referência para profissionais da área que desejarem analisar a viabilidade de futuros orçamentos.

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7 CRONOGRAMA

ATIVIDADES

2018

JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Discriminação dos serviços Quantificação dos recursos Concepção das planilhas Orçamento na cidade de Sinop/MT Comparação dos orçamentos Redação da monografia Revisão e entrega oficial do trabalho Apresentação do trabalho em banca

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8 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

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Referências

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