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A representação de idosos sobre a morte

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Academic year: 2021

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(1)RI201. UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CAMPUS UNIVERSITÁRIO I CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CCBS CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA. RITA DE CÁSSIA SOARES GADÊLHA. A representação de idosos sobre a morte. CAMPINA GRANDE – PB 2013.

(2) RITA DE CÁSSIA SOARES GADÊLHA. A representação de idosos sobre a morte. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba, em cumprimento à exigência para obtenção do grau de Bacharel/Licenciado em Psicologia. Orientadora: Maria do Carmo Eulálio. CAMPINA GRANDE – PB 2013.

(3) FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL – UEPB. G124r. Gadêlha, Rita de Cássia Soares. A representação de idosos sobre a morte [manuscrito] / Rita de Cássia Soares Gadêlha. – 2013. 20 f. : il. color.. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, 2013. “Orientação: Profa. Dra. Maria do Carmo Eulálio, Departamento de Psicologia”. 1. Morte. 2. Idoso. 3. Psicologia do idoso. I. Título. 21. ed. CDD 155.937.

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(5) 5. A representação de idosos sobre a morte. GADÊLHA, Rita de Cássia Soares1 RESUMO Considerando o aumento da população idosa no Brasil e o fato de que esse avanço implica em uma maior proximidade da finitude da vida torna-se relevante estudar quais os sentimentos dos idosos que estão associados à morte. Participaram deste estudo 131 idosos de Campina Grande (PB), com a média de idade de 74 anos (dp = 7,70), a maioria do sexo feminino (68,4%). Todos responderam um questionário sociodemográfico e o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), teste que permite a avaliação da função cognitiva e rastreamento de quadros demenciais. Posteriormente, eles completaram uma história inacabada (fábula do enterro). Os dados foram analisados por meio do software Alceste, que identificou cinco classes temáticas relativas aos pais e sentimentos associados, parentesco e sentimentos associados, faixa etária e valor da vida, situação após a perda e por fim a classe proprietário da residência e sentimentos associados, as quais revelam o valor que os idosos dão à vida, apontando a importância que é dada à existência em um momento em que a vida de pessoas próximas chega ao fim. PALAVRAS-CHAVE: Idoso. Morte. História Inacabada. Alceste.. 1 INTRODUÇÃO O envelhecimento populacional é um fenômeno abrangente no Brasil. Esse crescimento tende a progredir ao longo dos próximos anos mediante ao aumento da expectativa de vida da população. O Censo Demográfico (IBGE, 2010) revelou que esta população ultrapassava o número de 20,6 milhões de pessoas, representando cerca de 10% do total. A Paraíba (PB) encontra-se entre os dez estados com maior índice de envelhecimento, representando em sua totalidade 47,37% de pessoas na faixa etária de 60 anos ou mais de idade, sendo superado apenas pelos estados do Rio Grande do Sul (65,47%), Rio de Janeiro (61,45%), São Paulo (53,85%), Minas Gerais (52,58%), Paraná (48,96%) e Santa Catarina (48,22%). Campina Grande - PB, local onde a pesquisa foi realizada, apresenta uma população de 380 mil habitantes, sendo que destes, 40 mil são maiores de 60 anos, o equivalente a mais de 10% da população. Esse aumento da expectativa de vida não corresponde a investimentos satisfatórios nas políticas sociais e nos programas específicos para a população idosa, o que quer dizer que faltam ainda condições para proporcionar um. 1. Acadêmica do curso de Psicologia – Universidade Estadual da Paraíba, Brasil. ritagadelha@hotmail.com.

(6) 6. envelhecimento com qualidade, considerando que o envelhecimento corresponde a uma fase de mudança bio-psico-sócio-cultural. Biológica porque corresponde às mudanças corporais relacionadas a degeneração física, como: rugas, branqueamento do cabelo, diminuição da estatura, modificações sensoriais, entre outros. Psicológica porque faz referência à adaptação as novas situações, como o medo da morte, da solidão, como lidar com as perdas biológicas e sociais. E por fim, social e cultural porque correspondem à questão da reintegração, mediante a marginalização frente aos padrões culturais impostos pela sociedade (SANTANA; SENA, 2002) De modo geral, não existe um consenso ou uma definição exata sobre velhice ou o que é ser velho. No entanto, sabe-se que: O ser humano como um todo sempre se preocupou com o envelhecimento, encarando-o de formas diferentes. Assumindo assim, uma dimensão heterogênea. Alguns o caracterizaram como uma diminuição geral das capacidades da vida diária, outros o consideram como um período de crescente vulnerabilidade e de cada vez maior dependência no seio familiar. Outros, ainda, veneram a velhice como o ponto mais alto da sabedoria, bom senso e serenidade. Cada uma destas atitudes corresponde a uma verdade parcial, mas nenhuma representa a verdade total (FECHINE; TROMPIERE, 2012, p. 107). O processo de envelhecimento corresponde a uma série de alterações físicas, psicológicas e sociais que ocorrem de forma natural e gradativa, na qual o indivíduo vai adaptando-se ao meio externo, através de estratégias que procuram produzir o bem-estar físico, emocional e social (ZIMERMAN, 2000). Essas alterações naturais da idade variam de um indivíduo para outro, o que quer dizer que as pessoas não envelhecem da mesma maneira, e principalmente, não encaram a velhice da mesma forma. Tais variações, por sua vez, são dependentes de fatores como estilo de vida, condições socioeconômicas e doenças crônicas. Frumi e Celich (2006) citam que apesar de ser um fenômeno natural, observa-se que geralmente as pessoas possuem dificuldade em aceitar a finitude da vida, mesmo reconhecendo que a cada dia que passa o ser humano está continuamente envelhecendo e morrendo. O homem em sua trajetória de vida passa por diversos processos de perdas e lutos que podem ser reais, simbólicos ou imaginários. Na infância, acredita-se que a criança não é capaz de compreender a morte. Porém, mesmo sem vivenciar a morte de alguém próximo, ela está frequentemente em contato com esse conteúdo seja através da mídia, histórias e jogos infantis ou mediante a experiência da perda de um brinquedo ou um animal de estimação (TADA.; KOVÁCS, 2007). Segundo Vendruscolo (2005), a forma como a criança construirá sua representação da morte dependerá do seu desenvolvimento afetivo e cognitivo. Na.

(7) 7. adolescência, a consciência da morte começa a aparecer como um fenômeno real. No entanto, a própria morte é tratada como algo distante, pois frequentemente a sensação de liberdade vivida pelo adolescente, muitas vezes leva-o a não perceber a finitude de sua existência, de modo que este passa a colocar-se em situações de risco, sem perceber que pode colocar em perigo sua saúde ou até mesmo sua vida. (KOVÁCS, 2002a). Na fase adulta aumenta-se a consciência das responsabilidades com relação à vida social, profissional e afetiva, o que ocasiona um maior zelo com a vida e uma maior preocupação com a morte. Nesta fase podese considerar que a pessoa alcançou todos os objetivos de vida e que a partir daí, inicia uma nova etapa de sua existência. Os sinais de envelhecimento começam a manifestar-se e a morte de pessoas próximas, geralmente dos pais, torna-se mais frequente, assim como a percepção da própria morte passa a ser mais evidente (BARBOSA et al, 2011). Deste modo, a pessoa idosa tende a enxergar a morte como algo mais natural, pois se entende que esta faixa etária representa a etapa final do ciclo de vida, além disso, nesse período surge o maior número de perdas, como as relacionadas à saúde, morte de amigos e parentes próximos, viuvez, isolamento crescente, dificuldades financeiras e ausência de papéis sociais valorizados. Esses eventos, quase sempre ligados a finitude, parecem desencadear sentimentos sobre a morte alterando sua forma de enfrentá-la (SILVA et al, 2007). Percebe-se que velhice e morte são temas intrinsecamente relacionados, e atualmente, mediante a expansão da população idosa, torna-se importante refletir sobre esses aspectos. Nesse sentido, o presente estudo tem o objetivo de analisar os sentimentos dos idosos que estão associados à morte. 2 REFERENCIAL TEÓRICO O humano é o único ser que parece ter consciência da própria morte, sendo este o motivo de muita preocupação para alguns indivíduos (OLIVEIRA, 2008). A morte, assim como a velhice corresponde a um processo sócio-cultural, representada e vivenciada de formas variadas de acordo com cada perspectiva cultural. Em países africanos e asiáticos, por exemplo, as pessoas são preparadas para o envelhecimento e também para a morte, além do mais, o idoso costuma possuir papel de prestígio diante da sociedade nesses países. No Brasil, esse papel de destaque perante o meio social não é evidente, estudos revelam que a imposição de padrões estéticos de produtividade e de socialização apontam para a exclusão do idoso (MENDES et al, 2005). Por esse motivo, o processo de envelhecimento e morte, por vezes, torna-se um assunto difícil de ser discutido e trabalhado. Zimerman acentua:.

(8) 8. É preciso ter coragem para tudo na vida, principalmente para morrer ou para suportar a morte de um ente querido. Trata-se de uma perda e, mesmo que essa seja para ganhar alguma coisa, todas as mudanças em geral são trabalhosas, difíceis e mais ou menos dolorosas. Mas isso depende muito de como se vive, de nossa postura frente a qualquer situação. (ZIMERMAN, 2000a, p.116). O medo é a resposta psicológica mais comum diante da morte. O medo de morrer é universal e atinge todos os seres humanos independente da idade, sexo, nível socioeconômico e religião (KÓVACS, 2002b). Cabe considerar que há divergência entre os tipos de perda. Há diferença entre perder uma mãe que está com a saúde debilitada e perder um filho vítima de um acidente, este último não possibilita que a família se prepare para vivenciar esse luto. Contudo, preparar-se para enfrentar a morte não significa aceitá-la. (ZIMERMAN, 2000b). Existem alguns eventos que estimulam os sentimentos dos idosos em relação à morte, dois deles parecem ser peculiares para o idoso: a percepção de aproximação da sua própria morte e a morte de pessoas queridas. No que se refere à própria morte, os idosos têm dois receios muito importantes quando se aproximam da morte: o primeiro diz respeito a se será possível controlar a dor e o segundo se morrerá sozinho. Os idosos, na sua maioria, se sentem incapacitados ou frágeis para enfrentar a aproximação da morte, instalando-se uma crise em suas vidas. Essa percepção de morte se potencializa quando as perdas se intensificam e o período entre um acontecimento e outro se torna cada vez menor (REBELO, 2007a). O número de mortes de pessoas próximas aos idosos também aumenta, seus entes queridos, irmãos, cônjuges, amigos e aquelas demais pessoas que compõem suas lembranças de vida vão morrendo. À medida que essas perdas começam a se expressar com maior frequência, os idosos vivenciam um constante luto, e consequentemente, intensificam seus conflitos e medos. Uma pesquisa realizada por Silva et al. (2007) mostrou que a vida do idoso passa por intensas alterações conferidas ao processo de luto. Em sua pesquisa, emergiram propriedades típicas do processo do luto: sentimentos, sensações físicas, cognições e comportamentos. Oliveira e Lopes (2008) afirmam que a morte de um amigo ou parente com quem se tinha laços afetuosos pode ser um evento marcante e por vezes aterrorizante para o idoso, assumindo predicados de um acontecimento extremamente estressante, tornando-os mais vulneráveis a doenças. O apoio social proveniente dos amigos e familiares é importante para que o idoso possa ter a capacidade de vivenciar estes eventos da forma mais resiliente. O luto do idoso deve ser percebido como um processo transacional que está relacionado tanto com o falecido como com os envolvidos em seu ciclo de vida comum. Reconhecer um sentido para a morte e.

(9) 9. para a continuidade da vida pode orientar o idoso a alcançar um equilíbrio nesses momentos mais difíceis de perda (SILVA et al, 2007). 3 MÉTODO Participantes O estudo foi realizado a partir de uma pesquisa conduzida pela Rede FIBRA com pessoas com idade igual ou superior a 65 anos que residiam em Campina Grande (PB). No ano seguinte, foram encontrados 210 idosos e destes, 131 idosos se dispuseram livremente a completar a história inacabada da fábula de Duss referente ao enterro. Técnicas e instrumentos de coleta de dados Questionário. sociodemográfico.. Procurou-se. incluir. perguntas. de. natureza. demográfica na parte inicial do protocolo, visando descrever as características dos participantes sobre idade, sexo, estado civil, escolaridade e renda mensal. Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Consiste de 30 itens que avaliam sete categorias de funções cognitivas: orientação temporal, orientação espacial, memória imediata, atenção e cálculo, evocação atrasada de palavras, linguagem e praxia construtiva (FOLSTEIN et al, 1975). Sua pontuação total pode atingir 30 pontos (BRUCKI et al, 2003); as notas de corte utilizadas para exclusão com base neste instrumento foram: 17 para os analfabetos, 22 para idosos com escolaridade entre 1 e 4 anos, 24 para os com escolaridade entre 5 e 8 anos e, por fim, 26 para aqueles que tinham 9 ou mais anos de escolaridade. Para a obtenção dos dados utilizou-se a história inacabada baseada na fábula do enterro das Fábulas de Düss. Estas fábulas correspondem a uma série de histórias incompletas que são utilizadas como um método para investigar conflitos inconscientes, tendo sido desenvolvidas por Louisa Düss em 1940 (DÜSS, 1986). Os personagens desenvolvidos pela autora (sejam eles animais, pessoas ou outros seres) encontram-se em determinadas situações que não foram finalizadas, assim a finalidade das fábulas consiste na capacidade do indivíduo completar por si só o desfecho dos acontecimentos (CUNHA; NUNES, 1993). De tal modo a exigir que o indivíduo se coloque no lugar do personagem principal para buscar compreender as situações que o envolvem, refletindo, então, os seus próprios sentimentos. Esse método foi.

(10) 10. compreendido principalmente como técnica projetiva infantil. Contudo, pode ser utilizado em outras faixas etárias. Tanto em crianças como em adolescentes e na terceira idade, o material suscitado é muito rico, porque oferece importantes indícios de vulnerabilidade egossintônicas com cada fase, uma vez que as situações-problema que as fábulas apresentam são suficientemente ambíguas e simbólicas, para o sujeito poder projetar aspectos pessoais intrapsíquicos, possibilitando ao examinador identificar questões básicas, na perspectiva da fase etária atual e conflitos não resolvidos de etapas anteriores. Fica, demonstrada a utilidade clínica do instrumento em várias idades (ARAÚJO, 2003a apud CUNHA, WERLANG, ARGIMON, 2002, p.427). As fábulas incluem onze histórias incompletas, cada uma corresponde a um estágio do desenvolvimento afetivo e nelas são fornecidas informações que fomentam, através do sistema cognitivo, elaborações acerca de cada tema que, respectivamente, correspondem a vivências diárias (ARAUJO, 2003b). No presente estudo, a fábula do enterro foi selecionada para a utilização de testagens em idosos, por estar relacionada a sentimentos de finitude, preocupação com a morte e doenças. Uma modificação foi realizada com a finalidade de que o instrumento se adequasse melhor ao objetivo do trabalho. Tal fábula é descrita abaixo seguida do acréscimo, que corresponde a pergunta final sobre como as pessoas da casa se sentiram.. •. Fábula do enterro: Um enterro está passando nas ruas da cidadezinha e as pessoas perguntam: quem morreu? Alguém responde: é uma pessoa da família que mora naquela casa. Quem é que morreu? Como as pessoas da casa se sentiram?. Procedimento e Análise dos Dados. Em atenção aos critérios estabelecidos pela Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, este estudo foi realizado após parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa (Protocolo nº 0022.0.133.000-10), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). A coleta de dados ocorreu entre os meses de junho e dezembro de 2010 e foi realizada através de visitas domiciliares. Na ocasião foram descritos os objetivos do estudo e, em seguida, os idosos eram solicitados a participar. Após sua concordância em colaborar, recebiam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que deveria ser assinado por eles ou um responsável. Inicialmente, o questionário sóciodemográfico foi aplicado precedido da avaliação de status cognitivo mediante o teste de rastreio cognitivo (MEEM). Os idosos que pontuaram abaixo da nota de corte para seu nível de escolaridade foram excluídos; esta decisão foi.

(11) 11. necessária para assegurar maior confiabilidade das respostas dos participantes. Os idosos excluídos receberam explicações compatíveis, sendo agradecidos por sua disponibilidade em colaborar. Os demais completaram a história inacabada. Mediante a codificação das entrevistas individuais, utilizando a fábula do enterro, um único corpus de 131 UCIs foi elaborado e submetido ao processamento do programa computacional Analyse Lexicale par Contexte d'un Ensemble de Segment de Texte (ALCESTE), que é um software de análise de dados textuais. Este programa processa textos diversos e, com base na estatística classifica vocabulários agrupando-os em classes. Os discursos foram preparados seguindo os recursos sugeridos pelo manual do ALCESTE para que o programa identificasse corretamente as palavras ou expressões importantes. Ademais, todo material foi colocado em letras minúsculas, sem acentos e o traço underline foi usado para as palavras compostas (POMBO-DE-BARROS, 2011). Recomendase não usar gírias, pronomes, provérbios, verbos auxiliares, advérbios, numerais e locuções exclamativas. Porém, na prática estas recomendações são difíceis de serem impedidas, pois se trata de um material discursivo, sujeito aos vícios da linguagem coloquial (AZEVEDO, 2012). Partindo-se da análise padrão da distribuição do conjunto dos vocábulos constantes da entrevista, foram realizadas as seguintes etapas: a) preparo do material por meio do reconhecimento das unidades de contexto inicial (UCI). Divisão das UCI em segmentos de texto, denominadas unidades de contexto elementar (UCE), que são dimensionadas em função do tamanho do próprio texto ou corpus de análise e da pontuação. Nesta etapa, segue-se a constituição de um dicionário de formas reduzidas, formadas pelos pedaços de palavras recorrentes nas UCEs. Algumas palavras são inúteis, as quais o programa considera estatisticamente insignificantes, mas elas podem ser visualizadas, caso o pesquisador deseje; b) efetivação de cálculos que classificam as UCE com base nas palavras que as compõem. Essa operação é feita com auxílio de matrizes de frequências que cruzam as palavras do vocabulário com as UCE do corpus em análise. Nessa etapa, é utilizado o método de classificação hierárquica descendente, por meio do qual as UCE são divididas em classes, de acordo com o vocabulário, de maneira que se atinja o maior valor possível pela prova do Quiquadrado; c) execução de operações complementares para cada uma das classes obtidas anteriormente, com fins de descrição destas; d) fornecimento das UCEs mais características, o que possibilita a contextualização de seus respectivos vocábulos (VELOZ, et al. 1999) Por fim, as estatísticas descritivas (média, desvio padrão, frequências e porcentagens) foram calculadas por meio do programa Microsoft Office Excel, versão 2013..

(12) 12. Resultados e discussão. A amostra foi composta por 131 idosos de Campina Grande (PB), com idade média de 74 anos (dp = 7,70), a maioria do sexo feminino (68,4%), casada / vive com companheiro (47%) ou viúva (37,2%). Em relação à escolaridade identificou-se que a maioria dos idosos tinha o ensino básico completo (68,5%), outros analfabetos (27,6%) e uma pequena parte apresentava formação superior (2,5%). A média de renda pessoal foi de 868 reais (dp = 1.100); e 84,9% da amostra indicou ganhar menos de dois salários mínimos. Por meio das respostas dadas pelos participantes quando da aplicação da fábula utilizada, e ao término da análise dos dados pelo ALCESTE, pode-se verificar 195 UCEs, com 816 palavras distintas em um conjunto que totalizava 5.306, sendo registrada a média de 7 ocorrências por cada uma delas. Assim, foram consideradas aquelas palavras que apresentaram frequência igual ou superior a 2 e qui-quadrado estatisticamente significativo [χ2 (1) ≥ 3,84, p < 0,05]. Deste modo, foi de 74% a taxa de aproveitamento do banco por meio das UCEs identificadas, onde a classificação hierárquica descendente acabou por dar origem a cinco classes, compostas por segmentos de textos predominantemente diferenciados entre si. A distribuição das classes do corpus, frequência e quantidade de palavras podem ser observadas na Figura 1, a seguir:. Figura 1. Distribuição das classes no corpus por UCEs e quantitativo de palavras analisadas por classe Com base na Figura 1 é possível identificar que a classe 5 contém mais UCEs quando comparada com as demais classes. Essa classe apresenta 51 UCEs e 12 palavras analisadas..

(13) 13. Em seguida, a segunda classe que se apresenta com maior número de UCEs é a classe 2, composta por 43 UCEs que reúnem um total de análise para 42 palavras. Posteriormente, a classe 1 apresenta 24 UCEs e 20 palavras analisadas. A classe 4, então, surge com 15 UCEs e 7 palavras analisadas. Por fim, a classe que apresenta menor quantidade de UCEs é a classe 3, com o total de 12 UCEs e 15 palavras analisadas. Para melhor visualização das divisões, aproximações e entrelaçamentos de classes e de suas respectivas palavras de maiores repetições, levando em consideração o coeficiente obtido no teste de associação χ2, apresenta-se o dendrograma na Figura 2. Assim, serão discutidas as classes que estruturam o dendrograma, tendo em vista as UCEs encontradas em cada classe.. Figura 2. Distribuições das palavras em cada uma das cinco classes. O dendograma apresenta a divisão do corpus inicial em dois subcorpora, o primeiro subcorpora (Ligação Familiar e Consequência da Morte) deu origem à classe 3 e em seguida.

(14) 14. às classes 1 e 4, o segundo subcorpora (Importância Pessoal) originou as classe 5 e 2. Cada classe será descrita e discutida nos tópicos seguintes Familiares e sentimentos associados (classe 1) A partir do que se observou no dendrograma apresentado e nas principais UCEs de cada uma das classes, foi possível nomear a classe 1 como “familiares e sentimentos associados”, a qual é formada por palavras com o intervalo de frequência (χ2) que varia de 39 (família) a 2 (poderia). Alguns exemplos de UCEs significativas para essa classe são: “Pode ser algum tio, pode ser uma tia, pode ser a mãe dela, um tio, uma tia, um neto, qualquer pessoa da família dela. Se sentiram mal.” “Pode ser o pai, a mãe, primo, tio, filha ou filho, o esposo. Qualquer um que poderia ter morrido ali naquela casa, da família, poderia ser qualquer um que tenha morrido.” Neste sentido, o que se pôde observar na classe 1 foi que os participantes apontaram, como resposta à pergunta “quem morreu?” que quem havia falecido na residência em questão seria um membro daquela família, um primo(a), tio(a), filho(a), cônjuge, pai, mãe, entre outros. Essas respostam se relacionam com o pressuposto de que o idoso, por estar na etapa final do ciclo de vida, na qual há um número maior de perdas, tende a pensar mais sobre sua finitude, e consequentemente, a finitude das pessoas próximas, fato comum nessa idade. Corroborando com o pressuposto de que a morte é compreendida de maneira dinâmica durante as etapas do desenvolvimento humano, sendo a morte para o idoso um fenômeno visto mais facilmente com naturalidade, porém isso não indica que o idoso não tema a morte (HOHENDORFF; MELO, 2009). Sobre essa perspectiva acentua-se que: Aspectos relativos à faixa etária são determinantes no enfrentamento da morte e o morrer. Quanto a este fato, morte é percebida como mais traumatizante, quanto mais jovem for o paciente; muito mais traumatizante, ainda, em se tratando de crianças. No caso da pessoa idosa, a sua idade parece constituir-se em atenuante a tal percepção (BRÊTAS, et al, 2006). Pais e sentimentos associados (classe 4) No que diz respeito à classe 4, de acordo com o observado, esta pôde ser nomeada de “Pais e sentimentos associados”, apresentando intervalo de frequência de palavras (χ2) de 21 (deve) a 5 (alguém). Abaixo são elencados exemplos de UCEs: “Eu acredito que deve ter sido o pai ou a mãe. Eu acho que eles se sentiram muito apreensivos com a partida daquela pessoa muito querida. Muito tristes.”.

(15) 15. “Deve ter morrido o pai e a família está toda triste, chorando, mas vão continuar bem, vão se controlar.” Diante do que foi exposto pelos participantes como resposta à questão da fábula do enterro, de quem havia morrido, observou-se que em sua maioria, apontaram que havia sido o patriarca ou a matriarca da família. Esta classe, tal como a classe 1, apresentou respostas direcionadas a familiares, contudo, no caso desta classe especificamente foram dadas respostas somente relacionadas ao pai ou a à mãe, ausentando respostas a outros familiares como, por exemplo, primo(a) ou tio(a). Tal especificidade garantiu que as UCEs diferissem daquelas da classe 1, dando origem à classe 4, em questão. As respostas sobre quem havia morrido também apresentaram sentimentos de tristeza inerentes aos familiares que haviam perdido o pai ou a mãe, isto é, o patriarca ou a matriarca da família. As classes 1 e 4 foram originadas a partir do subcorpora denominado “Parentesco”, que por sua vez deu-se a partir de uma ramificação do primeiro subcorpora “Ligação Familiar e Consequência da Morte” descrito anteriormente e também constituído pela classe 3, descrita a seguir. Situação após a perda (classe 3) A classe 3, por sua vez, recebeu a denominação de “situação após a perda”, com a frequência de palavras (χ2) apresentando variação de 46 (for) a 2 (coisa), sendo esta a classe com menor aproveitamento no banco de dados (12% do corpus). UCEs significativas acerca desta classe foram: “Um amigo. Se for o pai ou a mãe, a família fica sem assistência, tristes. Ainda vão pensar no que vão fazer e ficam assim, meio desorientados no início, mas depois, com o tempo, vão se arrumando.” “O chefe da família. Se sentirão prejudicados porque aquele chefe da família dava de tudo, fazia de tudo por aquela família.” Pode-se observar neste agrupamento que há dois pólos principais que representam e contribuem para identificar o sentimento do idoso: projeção em identificar a pessoa que havia falecido e como se configura a situação familiar e de amigos depois do fato ocorrido. Nesta classe há o predomínio de imaginar como as pessoas que foram deixadas para trás irão conseguir se reerguer da perda e como irão superar o sofrimento acarretado pelo falecimento do indivíduo..

(16) 16. Como demonstrado nos dois exemplos de UCEs apresentados, o idoso tende a projetar suas próprias vivências de perder familiares queridos e amigos próximos na situação descrita pela fábula do enterro. Deste modo, esta classe foi originada do subcorpora denominado “Ligação Familiar e Consequência da Morte”. Esse resultado corrobora com o elencado por Rebelo (2007), quando afirma que a morte de pessoas que fazem parte do convívio do idoso o leva a projetar a própria morte e desencadeia o sofrimento de imaginar que em breve o mesmo ocorrerá com ele. Ademais, podem estimular o surgimento de sentimentos como o medo e a angústia. De acordo com Kastenbaum e Aisenberg (1983) existem dois tipos de medos verificados pelas pessoas quando o assunto é a morte: medo da própria morte (deparar com a finitude) e da morte do outro (abandono). Quando o indivíduo conscientiza-se da própria morte pode enfatizar o medo dentro de três aspectos: medo do sofrimento e da impotência que a morte impõe; medo do que pode vir depois da morte, do desconhecido; medo do não-ser, da extinção (OLIVEIRA, 2008 apud KOVÁCS, 1992, p. 16). Apesar de a morte ser a única certeza da vida, representa ainda um assunto difícil de enfrentado. Neste contexto, Kovács (2002) afirma que a morte de entes queridos pode ter significados diferentes para as pessoas, dependendo do vínculo, do preparo para a morte, do contexto familiar e social, além da causa e modo da morte. Proprietário da residência e sentimentos associados (classe 5) Em seguida, de acordo com as palavras elencadas, a classe 5 pode ser denominada como “proprietário da residência e sentimentos associados”. Esta classe apresentou uma frequência de palavras (χ2) que variou de 52 (casa) a 3 (morreu), configurando-se como aquela que apresentou maior aproveitamento no banco de dados (36% do corpus). Como pode ser visto nas UCEs desta classe: “O principal, o dono da casa, ou a dona. Tristes, saudosos e vão sentir muita saudade de quem partiu.” “A dona da casa. Tristes e saudosos.” Como pode ser observado, a classe 5, derivada do subcorpora “importância pessoal”, reúne palavras e trechos de discursos que estão relacionados ao sentimento geral percebido após o falecimento de alguém que os idosos consideravam como o proprietário da casa referida na fábula..

(17) 17. Por ser uma figura de autoridade, acredita-se que esta pessoa também possa ser representada como patriarca ou matriarca da família, posição que, mais uma vez, o idoso pode se identificar, uma vez que se sente fragilizado frente à vulnerabilidade que a morte acarreta (SILVA et al., 2007). Faixa etária e valor da vida (classe 2) Por fim, em relação à classe 2, por meio das análises desenvolvidas, pode-se denominá-la de “faixa etária e valor da vida”, sendo formada por palavras com o intervalo de frequência (χ2) variando de 21 (faz) a 6 (tenha). A seguir, são demonstrados alguns exemplos de UCEs: “Uma senhora de idade. Uns deixam saudade, outros deixam alívio.” “Era a minha filha. Desde esse tempo que a minha filha morreu até hoje eu sinto muita falta dela porque faz dois anos que ela morreu.” Como pode ser observada no discurso dos participantes e na reunião das UCEs em questão, a presente classe trata primordialmente de questões temporais, tais como idade da pessoa falecida e tempo de falecimento. Além disso, apresenta o foco no valor sentimental que o idoso atribui tanto ao falecido como à situação no geral, claramente demonstrado nos dois exemplos de UCEs. Ela também foi ramificada da subcorpora nomeada como “importância pessoal”, uma vez que abarca discursos que relatam preocupações mais íntimas em relação à morte e ao valor que atribuem à vida. Estes relatos demonstram que as pessoas tendem a ver a morte como algo distante e, muitas vezes, irreal, sendo por tal motivo que, apesar de natural, continua representando sofrimento. Percebe-se também que quando a história de vida do idoso é valorizada e respeitada, este sente que sua existência tem um significado. Atitudes de consideração, respeito e amor valorizam o idoso, pois promovem um sentido no envelhecer e possibilita uma nova visão de enfrentamento da morte (FRUMI; CELICH, 2006). 5 CONCLUSÃO A velhice corresponde a etapa final do ciclo de vida do desenvolvimento humano. Ao longo deste processo de envelhecimento a pessoa idosa passa a enfrentar situações de perdas com mais frequência em comparação as demais fases da vida. Mas, de modo geral, encarar a própria finitude ainda é um assunto problemático para a maioria dos idosos..

(18) 18. A história inacabada proporcionou a construção de um excelente banco de dados para melhor compreensão da relação do idoso com a morte e todas as características e especificidades presentes nesse processo. Mediante a análise realizada foram identificadas cinco classes temáticas relativas assim enumeradas: pais e sentimentos associados, parentesco e sentimentos associados, faixa etária e valor da vida, situação após a perda e proprietário da residência e sentimentos associados. Essas classes são relacionadas e não devem ser tratadas separadamente no âmbito do trabalho com idosos. Nesse sentido, revelou-se neste estudo o valor que os idosos dão à vida, apontando a importância que é dada à existência em um momento em que a vida de pessoas próximas chega ao fim. Entender os problemas resultantes deste momento de perda é fundamental para promover estratégias de enfrentamento. De modo que a situação após a perda também se revelou objeto fortemente presente nas falas dos idosos, reafirmando o valor dado a vida e grande sofrimento oriundo das perdas. Tal fato não pode ser esquecido e mais atenção deve ser dada aos idosos, tanto em pesquisas que visem conhecer melhor as variáveis presentes nessa fase da vida, que possibilite a construção de estratégias e intervenções, como também o desenvolvimento de políticas públicas que deem suporte ao idoso. É possível ainda apontar algumas limitações do estudo, mas que não tiram os méritos dos achados. Uma delas se refere ao número reduzido da amostra de idosos e uma segunda, ao fato de excluir idosos que apresentaram algum tipo de déficit cognitivo. Estes poderiam apresentar também sentimentos em relação à morte. Para futuros estudos seria enriquecedor continuar a utilização de técnicas projetivas, pois estas têm demonstrado ser um importante instrumento que reflete situações conflitantes, sejam de ordem consciente ou inconsciente, além de estimular a imaginação e a expressividade das pessoas. Estudos posteriores são sugeridos para que estes possam replicar ou refutar os resultados preliminares apresentados nesta investigação. ABSTRACT Considering the increasing elderly population in Brazil and the fact that this advance implies greater proximity of the finitude of life becomes important to study the feelings of the elderly are associated with death. Participants were 131 elder people from Campina Grande (PB), with mean age of 74 years old (SD = 7.70), most female (68,4%). All of them answered the Mini-Examination of Mental State (MEMS) to ensure that they didn’t have any cognitive impairment and screening of dementia. Subsequently, they completed an unfinished history (fable burial), which should protrude in history. The data was analyzed using Alceste software, which identified five different classes relating to.

(19) 19. parents, kinship and associated feelings, age and value of life, situation after the loss and house owner and associated feelings, which reveal the value that older people give to life, pointing out the importance that is given to the existence at a time when the lives of people close ends. Keywords: Elderly. Death. unfinished history. Alceste.. REFERÊNCIAS ARAUJO, L.A.B.G. A morte e suas representações sociais construídas por médicos intensivistas. 2003. p.67. Dissertação (mestrado). Universidade Estadual da Paraíba, 2003. AZEVEDO. D.M; MIRANDA. F.A.N. Teoria das representações sociais e ALCESTE: contribuições teórico-metodológicas na pesquisa qualitativa. Florianópolis, v. 3, n. 4, p. 04-10,2012 BARBOSA. C.G.; NEME. C.M.B.;MELCHIORI. L.E. A Família e o Indivíduo no curso vital: compreensão trigeracional sobre a morte e o morrer. Revista Mal Estar e Subjetividade. Fortaleza. Vol. XI. nº 3. p.1055-1094. Jun. 2011. BRÊTAS. J.R.S. et al. Reflexões dos estudantes de enfermagem sobre a morte e o morrer. Rev. Esc. Enferm. USP. p.481. 2006. BRUCKI, S. M. D. et al. Sugestões para o uso do Mini-Exame do Estado Mental no Brasil. Arquivos de Neuropsiquiatri. 61. p.777-781. 2003. CUNHA, J. A.; NUNES, M. L. T. Teste das Fábulas – Forma verbal e pictórica. São Paulo: CETEPP – Centro Editor de Testes e Pesquisas em Psicologia. 1993. DÜSS, L. Fábulas de Düss: o método das fábulas em psicanálise infantil. São Paulo: Casa do Psicólogo. 1986. FECHINE. B.R.A.; TROMPIERE. N. O processo de envelhecimento: as principais alterações que acontecem com o idoso com o passar dos anos. Revista Inter Science Place. Edição 20. Vol.1. Artigo 7. p.107. 2012. FOLSTEIN, M. et al. Mini-Mental State. A practical method for grading the cognitive status of patients for the clinician. Journal of Psychiatric Research, 12. p.189-198. 1975. FRUMI, C.; CELICH, K. L. S. O olhar do idoso frente ao envelhecimento e à morte. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, p.92-100. 2006. HOHENDORFF. J.V.; MELO. W.V. Compreensão da morte e desenvolvimento humano: contribuições a psicologia hospitalar. Estudo e Pesquisa em Psicologia. UERJ. Ano 9. n.2. p.486. 2009. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Sinopse do Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro. 2011..

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