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Academic year: 2021

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TÍTULO: MODALIDADES PARALÍMPICAS E O SEU LEGADO NA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO-BRASILEIRO INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): HELENICE SILVA SANTOS AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): RAFAEL JULIO DE PAULO ORIENTADOR(ES):

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1. RESUMO

A inclusão escolar representa importante processo de garantia de direitos sociais e equidade que responde aos emergentes paradigmas educacionais de nossa contemporaneidade. No entanto, em que pese os avanços já auferidos, a condição da temática Educação Física Adaptada e Esporte Adaptado no ambiente escolar ainda se coloca como grande desafio a ser enfrentado por razões já conhecidas, falta de discussão e experiências pedagógicas sobre o tema. O objetivo

desse trabalho foi descrever um relato de experiência acadêmico profissional

realizado no ambiente escolar em relação à apresentação das modalidades Paralímpicas e o seu legado na aula de Educação Física Escolar. Participaram desta experiência durante um dia, 60 alunos universitários do curso de Educação Física do Centro Universitário Italo Brasileiro e 80 alunos do Ensino Fundamental do 3º ao 5º ano da escola Escola Estadual Doutor Luís Arrôbas Martins – São Paulo – S.P. De maneira expositiva os estudantes universitários, apresentaram 20 modalidades esportivas Paralímpicas, seus conceitos, regras adaptadas, classificação funcional e elegibilidade por deficiência. Como resultado da experiência foi possível identificar a ausência de conhecimento e vivência das crianças frente às pessoas com deficiência bem como das modalidades esportivas Paralímpicas. Também foi possível apresentar informações sobre os jogos Paralímpicos como importante conteúdo pedagógico, bem como ação curricular da Educação Física Escolar.

Palavras Chaves: Modalidades Paralímpicas, Legado Esportivo, Educação Física Escolar.

2. INTRODUÇÃO

A inclusão tem sido um assunto bastante abordado na sociedade contemporânea. Com a criação da Lei Brasileira da pessoa com deficiência lei 7.853 de 1989, regulamentada pelo decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999 (Legislação Ministério da Educação), os alunos com deficiência passaram a ter o direito de frequentar escola regular de ensino.

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Segundo Cardoso (2003) a inclusão de alunos com deficiência na escola regular, constitui uma perspectiva e um desafio para o século XXI, cada vez mais firme, nos diferentes sistemas e níveis educativos.

Há muito o que fazer para melhorar a inclusão nas escolas, para isto é necessário preparar melhor os profissionais e alunos, segundo Gorgatti (2005), os professores ainda não se sentem totalmente preparados para atuar com os alunos com deficiência e expressam a negatividade em relação a uma estrutura adequada das escolas públicas, a falta de recursos materiais apropriados e pela falta de apoio multidisciplinar.

Com o objetivo de apresentar os avanços, retrocessos e perspectivas da educação física e do esporte adaptado quando relacionados aos princípios da integração e inclusão, Costa; Sousa, (2004), apontam os avanços e ganhos da Educação Física Adaptada na evolução da história, referindo à prática de atividade física e esportiva pela pessoa com deficiência. Porém os autores não deixam de explicitar o caráter segregacionista existente nessas práticas, uma vez que o acesso a essas modalidades e esportes praticados por pessoas com deficiência são vivenciados apenas por grupos de pessoas com deficiência. E que é preciso romper com a organização escolar e identificar novos princípios e diretrizes para a educação, a fim de compreender as diferenças, limites e possibilidades, bem como redimensionar o tempo e o espaço do trabalho escolar e flexibilizar os conteúdos como busca de um grande desafio para a educação/educação física neste século XXI.

Em revisão de literatura com o objetivo de identificar iniciativas educativas Paralímpicas, nos quais constava a presença do esporte Paralímpico nas escolas. Borgmann; Almeida, (2015) afirmam que a educação Paralímpica agrega de maneira positiva nos aspectos gerais da inserção do esporte Paralímpico na escola.

A hipótese para o presente estudo é que a cultura social e educacional é uma importante ferramenta no processo de inclusão das pessoas com deficiência dentro dos ambientes, principalmente escolares.

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Contudo o objetivo desse trabalho foi descrever um relato de experiência acadêmico profissional realizado no ambiente escolar em relação à apresentação das modalidades Paralímpicas e o seu legado na aula de Educação Física Escolar.

4. METODOLOGIA

A metodologia do presente estudo baseou-se no programa Movimento Paralímpico nas escolas, iniciado em 2003 pelo Comitê de Ciência do Esporte do Comitê Paralímpico Internacional, programa esse batizado como DIA PARALÍMPICO ESCOLAR.

Sendo assim participaram desta experiência durante um dia, na Escola Estadual Doutor Luís Arrôbas Martins – São Paulo – S.P., 60 alunos universitários do curso de Educação Física Licenciatura do Centro Universitário Italo Brasileiro e 80 alunos do Ensino Fundamental do 3º ao 5º ano da escola citada.

A intervenção ocorreu de maneira expositiva, uma vez que os estudantes universitários apresentaram 20 modalidades esportivas Paralímpicas, para os alunos da escola. Essas modalidades foram apresentadas de maneira expositiva, com o objetivo de divulgar e estabelecer um vínculo da criança e as modalidades Paralímpicas, aquelas praticadas por atletas com deficiência, não deixando inibir o legado dos jogos Paralímpicos.

Foram apresentadas por meio de material expositivo 20 modalidades Paralímpicas sendo destacadas as seguintes variáveis: conceito da modalidade, ambiente de prática, regras adaptadas, classificação funcional e elegibilidade por deficiência.

5. DESENVOLVIMENTO

5.1 Esporte Paralímpico no Brasil

O maior marco do esporte Paralímpico no Brasil foi sem dúvida as Paralímpiadas do Rio de Janeiro no ano de 2016. De acordo com um estudo publicado o relato de experiência: os jogos paralímpicos da tv Brasil, a mídia se mostrou satisfeita com a experiência que foi e o legado que os jogos deixaram do ponto de vista do conhecimento que os leigos principalmente obtiveram a partir da

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vivência do esporte Paralímpico, se interessando e se admirando pelo que estavam presenciando (ALMEIDA, PENAFORT, 2016).

Segundo o Jornal Brasil (2016), a delegação conquistou 72 medalhas e subiu ao pódio em 13 modalidades, sendo quatro de forma inédita, o maior número de pódios do país em todas as edições, superando, em muito, a marca anterior de 47, que havia sido estabelecida em Pequim.

A realização dos jogos no país trouxe grande impacto, aumentou a visibilidade sobre jogos paralímpicos e teve um resultado positivo. Durante a Paralímpiadas do Rio de Janeiro em 2016, a Academia Paralímpica Brasileira e no Comitê Paralímpico Brasileiro recebeu uma série de demandas e emails de pessoas com deficiência que estavam assistindo aos Jogos questionando como fazer para ingressar no esporte. As pessoas demonstraram esse interesse nos esportes e sentiram motivados após o Brasil ter sido sede dos jogos, assim obtiveram acesso à informação por meio da mídia sobre a paralimpíada e perceberam a superação dos atletas e a conquista das medalhas (COSTA, 2016).

5.2 O esporte Paralímpico na escola

Para Salermo; Araújo (2008) o esporte adaptado para as pessoas com deficiência deve fazer parte do currículo da Educação física escolar, sendo que a escola deve integrar os temas, esporte adaptado no âmbito escolar, passando, assim, a interar o currículo da Educação física escolar. E assim promover a possibilidade do esporte para a pessoa com deficiência não ocorrer apenas pelo movimento ou desenvolvimento de coordenação motora ou outros, mas acrescentar aos alunos a compreensão das diferenças e que o fenômeno esportivo pode ser para todos.

Segundo Borgmann; Almeida (2015), o esporte paralímpico é o principal meio de divulgação do esporte adaptado, presente também na escola, sendo o termo Educação Paralímpica agregador das atividades educacionais relacionadas a este movimento. De acordo com os autores, as principais formas de inserção encontradas foram: o Dia Paralímpico Escolar (DPE), na Europa, e as aulas de Educação Física, no Brasil. Os autores afirmam que após fazer análise e estudos

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em bibliografia com autenticidade encontrou-se mudanças nas questões relacionadas à inclusão de alunos com deficiência em aulas de Educação Física. Segundo este estudo este aspecto ainda depende de estudos e propostas adequadas ao cenário relativo à cultura para incentivo do esporte paralímpico na área acadêmica e escolar.

6. RESULTADOS

Os resultados apresentados de maneira qualitativa após essa experiência de caso como proposta do presente estudo, foram positivos do ponto de vista dos objetivos do trabalho para cada uma das modalidades em relação aos alunos graduando universitários vs aluno da escola.

Os universitários se mostraram satisfeitos em disseminar o conhecimento aos alunos da escola, sobre uma temática atual, relevante e oportuna. Bem como os alunos da escola se manifestaram de forma positiva, sendo um tema acrescido ao seu conhecimento, uma vez que os professores de Educação Física titulares da escola, na ocasião trabalharam o tema em projetos paralelos.

Dentre os assuntos expostos, foi percebido que as modalidades Paralímpicas foi o assunto de maior conhecimento das crianças, classificação funcional e elegibilidade por deficiências foram os assuntos de menor compreensão e conhecimento da amostra estudada.

Sendo assim foi possível perceber o interesse das crianças pelo tema, é necessário a ampliação de novos projetos na mesma temática, a fim de manter a chama do conhecimento e do legado das paralímpiadas bem como do esporte adaptado e Paralímpico como tema no currículo da Educação Física Escolar.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A experiência acadêmica profissional realizada no ambiente escolar em relação à apresentação das modalidades Paralímpicas e o seu legado na aula de Educação Física Escolar, como objetivo do presente estudo foi vista de maneira positiva e satisfatório conforme os resultados encontrados no presente estudo. Contudo faz-se necessário novas ações práticas, bem como a inserção da temática

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no currículo escolar da Educação Física a fim de disseminar o conhecimento das modalidades Paralímpicas, bem como a criação de um ambiente educacional diversificado e oportuno para os alunos com deficiência no âmbito escolar.

8. FONTES CONSULTADAS

ALMEIDA, W. D.; PENAFORT, J. D. Relato de experiência: os jogos paralímpicos na tv brasil. In: Anais de Congresso. V Congresso Paradesporto Internacional. Belo Horizonte – MG. 2016.

BORGMANN, T.; ALMEIDA, J.J. Esporte Paralímpico na Escola: Revisão de Literatura. Movimento, Porto Alegre, v. 21, n. 1, p. 53-68, jan./mar. de 2015.

COORDENADORIA NACIONAL PARA INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA

DE DEFICIÊNCIA - Corde, LEI Nº 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989. Acesso: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7853compilado.htm. Acesso em:

07, abril, 2017.

COSTA, A.M.; SOUSA, S. B. Educação física e esporte adaptado: história, avanços e retrocessos em relação aos princípios da integração/inclusão e perspectivas para o século XXI. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 25, n. 3, p. 27-42. 2004. COSTA, A. M. Esporte Paralímpico no Brasil, 2016. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37358274. Acesso em: 07, abril, 2017.

GORGATTI, M. G. Educação Física Escolar e Inclusão: Uma Visão a partir do desenvolvimento motor e social de adolescentes com deficiência visual e das atitudes dos professores. Manole. São Paulo, 2005.

SALERNO, Marina Brasiliano; ARAÚJO, Paulo Ferreira de. Esporte Adaptado como tema da Educação Física Escolar. Conexões, Campinas, v.6, ed. especial, p. 212-221, 2008.

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