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Academic year: 2021

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(1)

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(2)

Aspecto do almoço com que os bacharéis de 1913, pela Faculdade de Direito de S. Paulo, commemora-ram a data de sua formatura.

Festa dos Bachareis dc 1913

'.tsaaasa t • j >. i I; -;r. / . I t j^j] m AMflB o Um Tolstoi japonez

Existe actualmente no paiz do Sol Levante um escriptor philosopho cha-mado Nischida, que gosa de immen-sa popularidade. Um dos seus livros, A vida de um homem novo, attingiu rapidamente 200.000 exemplares, e isto sem o reclame de nenhum prêmio li-terario.

Por mais de uma feição, o philoso-pho japonez faz lembrar Tolstoi, de quem aliás elle se diz discipulo, visto inspirar-se egualmente nas doutrinas christã e budhista. Arremette franca-mente contra o capital, préga a simpli-cidade de vida e o amor do proximo e — coisa rara conforma a existencia

com os preceitos que ensina, vivendo pobremente e desempenhando os miste-res mais humildes, únicos, segundo af-firma, que podem "esclarecer o espirito". Nischilda vê na volta á vida sim-pies da natureza o único meio de aca-bar com a horrível luta pela vida que atira os homens contra os seus serne* lhantes, sendo também o único meio de supprimir a sêde do ouro e das honra-rias, fonte de rivalidades, de guerras e de todas as misérias da humanidade.

A mocidade japoneza acha-se en-thusiasmada com as idéas do mestre ; mas, é-nos permittido duvidar que el-Ias consigam grande acceitação entre os novos-ricos de todo o hemispherio.

ra 1\ poltrona do silencio

A poltrona que a morte de Denys Cochin deixou recentemente vaga na

Academia Franceza offerece esta parti-cularidade : dois dos seus titulares não pronunciaram o discurso de recepção. E de nenhuma outra se pode dizer a mesma cousa.

Esses dois acadêmicos foram Voyer d'flrgenson e Edmond About. Este ul-timo morreu antes de ser recebido. O caso do ministro da Justiça D'Argen-son, naturalmente, menos conhecido, foi o seguinte :

D'Argenson tinha sido eleito a 2 de Abril de 1718. Devia ser recebido em Julho. Na sessão de 30 de Junho, porém, o bispo de Frejus, futuro car-deal de Fleury, que era director da Academia, communicou aos seus con-fradas que o "sr. Ministro da Justiça se dirigira a elle, na vespera, para lhe significar que o excesso de trabalho com que se via a braços naquelle mo-mento lhe não dava tempo para com-por um discurso, e por isso pedia hu-mildemente á Companhia que o dispen-sasse das cerimonias de uma recepção publica".

Por excepção, a Academia accedeu ao desejo de Voyer d'Argenson, que, sem ser esperado, compareceu á reu-nião particular da Academia em 23 de Julho de 1718. E houve uma simples troca de comprimentos.

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Bodas de nababo

Os jornaes europeus dão a noticia sensacional dum casamento turco re-centemente celebrado em Stambul.

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fe^Era tradição entre os musulmanos festejar o casamento com opulentos banquetes. Essas festas duravam ordi-nariamente uma semana inteira e nel-Ias se despendiam sommas fabulosas. Por causa dessas despesas, de certa época em diante começou a diminuir o numero de casamentos, até que o Sul-tão resolveu lançar um edictc abolindo taes ceremonias, que tanto difficulta-vam as uniões legitimas e o desenvol-vimento da população. E as guerras incessantes, a intensa crise economica do paiz, outras calamidades fizeram com que inteiramente se extinguisse a faustosa tradição.

Imagine-se, porisso, a sensação cau-sada pela recente festa de Stambul. Um commerciante albanez, archimillio-nario, despendeu com o seu casamento quantia superior a setecentos contos de réis. No cortejo matrimonial entraram 100 automoveis e cerca de 400 carrua-gens. Arautos numerosos annunciaram que qualquer pessoa que quizesse as-sistir á ceremonia teria gratuitamente casa e comida durante sete dias. E foi necessário o vasto recinto de uma es-cola, em Fatih, e mais quarenta e tres prédios do bairro para alojar os hos-pedes que se apresentaram.

A senhora: O

que faz esse policia constan-temente mettido na cosinha ?

A criada:

Oh: minha senhora! Vem ver se eu cumpro com as minhas obrigações.

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(3)

Enlace Lara Toledo-Abreu [Outinho

r-mmm m I

Realisou-se nesta capital o casamento do dhtincto moço dr, Miguel Abreu Coutinho, medico legisla, filho do sr. coronel Miguel nbreu Pereira Coutinho e da exma. sra. d. Brasilina Pereira Coutinho, com a prendada senhorita Maria Lara Toledo, filha do sr

José Augusto de Toledo e da exma. sra. d. Herminia Lara Toledo. Foram padrinhos da noiva: no religioso, o dr. Gustavo o ara Campos e sua exma. esposa, d. Emma Werneck de Lara Campos; no civil, o dr. José Augusto de Toledo Filho. Foram padrinhos do noivo, do civil e no religioso, o sr. commendador Joaquim de Abreu Lima Pereira Coutinho e sua exma. esposa, d. Cecília Alves Pereira Coutinho. Véem'se nesta pholographia os nubentes posando para "A Cigarra" no dia de seu enlacei

(4)

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TiO SABOMSO COHO QUA1QMER 11CQR It MESA

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(5)

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Grupo de alumnas que concluíram o seu turso no Collegio Sttaford, no anno lectivo de 1923. Foi para-nympho da turma o illustre poeta Vicente de Carvalho, da Academia Brasileira.

CO

Lenda da Bertioga

==qp===—

(Por Affonso Arínos)

Ial «ra a ermida da Bertioga, junto fi fortaleza do mesmo nome, de que só existem as ruinas. ÍY sombra do forte e da ermida, pelos annos de 1570, vi-viam aldeias de Índios christanisados, que o jesuita Anchieta e, depois deste, João de Almeida, acommodaram alli.

Do Collegio de S. Vicente o famo-so thaumaturgo sahia muitas vezes a visitar seus discípulos da Bertioga.

De uma feita, depois de passar dois dias na vizinha aldeia dos Índios, veiu o padre agasalhar-se na casa do com-mandante do forte, para, na manhã se-guinte, regressar ao sen collegio.

Em sendo noite, como ficava a er-mida defronte da casa onde se hospe-dára, Joseph de Anchieta pediu licença ao commnnd nte para passar as horas em oração na capella. Accedendo a isso o official, veiu, seguido de seu genro, Affonso Gonçalves, acompanhar o pa-dre até i porta da armida, trazendo á mão uma veta accesa. Ahi, despediu-se delles Anchieta, pedindo-lhes tornassem á tasa com luz e cerrassem as portas da ermida porque elle queria ficar s(5, tendo como única luz, a das estrellas, coada pelos interstícios do telhado ou pelas vidraças. Assim foi feito.

Recolheram-se os homens, deixando o jesuita sd e ás escuras. No correr da

noite, desperta a filha do coinmandante vendo estranha claridade e ouvindo cantos celestiaes. A ermida em que fi-cara orando o padre Joseph de Anchieta fulgia toda, derramando pelas portas e janellas cascatas deslumbrantes. Ao mesmo tempo, um côro de vozes ange-licaes transpassava os corações.

A moça despertou o mariuo para juntos averiguarem o estranho caso, mas no mesmo instante foram tomados de um pasmo que os privou de todo o movimento.

Na manhã seguinte, depois de se terem certificado de que não ficara luz alguma na egreja, referiram o succedido a Anchieta. Este em resposta rogou-lhes como amigo e ordenou-lhes como con fessor guardassem segredo dessa visão emquanto elle vivesse.

No mesmo sitio e perto da Bertio-ga, "Biratioca" em língua brasilica, isto éy morada das tainhas, outro caso es-tranho a tradição conservou e o bio-grapho anebietano perpetuou.

Morava ahi uma virtuosa mulher, de nome Isabel da Costa, cujo marido andava no Rio de Janeiro. Certa noite, ás dez horas, batem á porta da sua ha-bitação, da parte do padre Joseph de Anchieta, que lhe mandara equipada uma canoa para nella immediatamente embarcar e não dormir na Bertioga; annunciava-lhe ao mesmo tempo a morte do marido no Rio de Janeiro. Isabel da Costa obedeceu á risca, e no seguinte dia, pela madrugada, cabildas de índios

O

Tamoyos selvagens varriam aquellas praias matando ou captivando quantos alli moravam.

A vida da virtuosa mulher fôra as-sim poupada graças á maravilhosa pre-visão de Anchieta. Verificou-se mais tarde que o marido de Isabel da Costa fallecera no Rio exactamente no dia em que Anchieta, a cerca de duzentas mi-lhas de distancia, sem possibilidade ma-terial de ter communicação dessa mor-te, a tinha annunciado no porto da Bertioga, á mulher.

A primeira sensação que experi-mento ao encontrar-me em presença de creatura humana, por humilde que seja a sua condição, é a da egualdade ori-ginaria da especie. Uma vez dominado por esta idea, preoccupa-me muito mais do que de ser-lhe util ou agradavel, o não offender nem minimamente a sua dignidade. — A. Tocquecille.

LíD

Tudo é illusão, até a morte mesmo, que é a illusão por excellencia, a ulti-ma illusão da vida, como o horizonte é a ultima illusão da vista.

GU

1

Hamburgo tem mais bombeiros pro-porcionalmente á sua extensão e á sua população, do que qualquer outra cida-de do mundo.

(6)

r ¦ ~~. ¦¦ ~~ " ~— ^ "" ^ ^ ^ ^ ^ ) ^ ^ '•^ ' :' '' " -'¦•¦i^'- ' :' - ''' . . ¦__.. : J Mo outro lado da vida

-?

-No outro lado da vida, cu procuro, num instante dc lucidez, congregar as minhas recordações.

O meu craneo está cheio de relam-pagos fecundos e, rápido como elles, o meu pensamento flutua, erradio...

O meu cerebro é uma desordem ru-bra de coisas incomprehensiveis...

• • *

Na minha somnolencia ha, vaga e indecisa, uma figura de mulher, de olhos glaucos, muito grandes, uma taça humana por onde eu vou bebendo o veneno da vida.

Os seus lábios, flôr de carne, ru-bicunda e palpitante, se me offerecem, humidos e mornos... taça humana!...

* • • — Eis-me aqui bem

perto, bebe! E eu bebo a extraha ambrosia do esquecimento e do sonho.

O seu olhar de fogo penetra o meu intimo como os gumes acerados de dois punhaes...

O seu hálito tem o perfume de es-toraque. Eu bebo o seu hálito 1...

R sua voz é uma melopéa do /\lém, mais profunda ainda que este lado da vida, feito de mysterio, de sonho, de

sombras e de perfumes; eu bebo as suas palavras innefaveis e doces •..

Taça humana deste outro lado da vida I . . .

* * •

Depois... agora eu entro no deli-quio produzido pelo licor maravilhoso e parece que este sonho é a minha vida normal e mais ainda a recordação do passado foge de mim, para longe . . . muito longe... Minha vida é apenas o presente, este momento de embriaguez deliciosa causada pelo veneno da vida, absorvido da taça humana...

* • •

O meu olhar fluetua num limbo lunrnoso cujos contornes tomam, pouco a pouco, uma forma extranha, impre-cisa, que eu encontrara uma vez, não sei onde ... na realidade ...

E a minha memória morta e reno-vada para a nova vida é am jardim de sombras inquietas, bruxoleantes, como a sombra incerta de uma nave aban-donada...

/^gora tudo é novo neste recanto de uma vida nova onde eu me embria-go com teu sangue, com o teu veneno, onde eu prosigo na ansia incontida de te beber toda, de te esgotar, taça hu-mana do meu peccado !

* * *

Ainda não posso reatar os

pensa-mentoi phantasticos que vão pelas pa-redes do meu cerebro. Quizera neste momento destruir o passado, a existen-cia antiga vivida no convívio com os homens, para viver de novo neste outro lado da vida . . . onde ouço a melodü divina de um amor completamente ex-tranho, melodia que eu ouço enlevado, dos lábios em flôr, bordas da taça hu-mana onde me envenenei!

* • •

I\gora, aos poucos, eu retorno do deliquio em que jazia.

Rs imagens tomam as suas verda-deiras formas ... as recordações são mais nitidas. Eu penso e sinto melhor a embriaguez que ainda me ficou e que vae, também aos poucos, se esvaindo, lentamente, dentro de mim...

Zunem no meu cerebro as idéias confuzas que, a pouco e pouco vão se refazendo, mais perfeitas...

R taça toma a figura vaga de um corpo que se afina, numa perfeição magna, um corpo de mulher que és tu, taça humana, onde eu bebo a harmonia do amor, onde eu bebi o veneno do sonho, no outro lado da vida!

CflLflZflNS DE CAMPOS. Dezembro de 1923. ISO sènhorita^Véra^Samr^in^^W^t" f-?L j d j

casamento do distineto moço Paulo Teixeira de flssumpção com a exma.

SarZo O acto2 V fl' )o5°S'mPai°> «tadual, e da exma. sra. d. Carlota de Moraes Prudento d. Mor.A F.íí D

rfS,den£ia d°S paeS da n0Íva' sendo '««""unhas, por parte desta, o sr. dr.

ncãn e d FllíTrJ

' e-°M-/,rUdeSte Sampai0; C'

P°r parte d° ° sr. dr. Luiz Naiianz.no de flssum-pçao e d. Elisa de flssumpçao Madeira. R cerimonia religiosa foi celebrada na egreja de Santa Cecília, sendo pa-ranymphos: da noiva, o sr. dr. /intonio Prudente de Moraes e sua esposa, d. Marieta Meirelles de Moraes; e, do

r^t,ní: 8 A

RèSUmPÇÍ° <Ld-CI,erubÍna de tendo

sido celebrante o revmo. pidre manco Zacharias, antigo

yigar.o

de Piracicaba. Em seguida ao casamento, foram

os convidados recebidos, pela fa-mília da noiva, nos salões do Trianon,

(7)

3a,

General Setembrino de Carvalho

y\, 1) LI j / ¦ i V /tyJF* T •RT'j* F -¦• ^ JE53$ 3L^2 t a -#lr" 1 m&k 4L v -i HkL £* i CBk vl m fc^Stjg>i^ i iTiiifiliifc Mflfcr^i JmtBi mlfkJ ^iik^w J

-i^f "«jb A 7 t^V jr^S- M IbE ^j^ j Jjj ^HnHj ¦ y^'l 9^1 3 - ^ if '• Sg "¦ T^ "-: -•• vySf^b c }?l*\ v*l h^MBBIKIS -- • . - '¦ ¦'.% •> -.- ^———,-xt^r=^rmmmm^mm^mmmKmmmm^c=^mxmmmmmmmm '

Grupo posando para M Cigarra", no PMacio dos Campos Elyseos, por occasiãodo

banquete olferecido

pelo dr. Washington Luis, presidente do Estado, ao general Setembrino de Carvalho, ministro da Guerra, que acaba c/e conseguir a pacificação do Rio Grande do Sul. Vê-se no centro, sentado,

o homenageado '

tendo á sua direita o sr. presidente do Estado e à esquerda o dr. Albuquerque Lins.

Bóas Festas

Enviaram comprimentos de Bôas Festas á Cigarra, que os agradece e retríbue, os srs. David Gomes, d. Rosa Figueiredo, Companhia Pelliculas D'Luxo da .America do Sul, Bruno Cbelli, Com-panhia Singer, Mario Pini, Adriano de Brito <£ Comp., Manuel Ferreira Ma-galhães, Oscar Flues <& Comp., Henri-que Scheliga & Comp., )oão Baptista Santa Sé, fl. Edanee, Fox Film Brasil, Baruel & Comp., Roberto A. Rodrigues, L. M. Morgan, Alexandre M. Fernan-des, José Pitlman, Mimi Jeanne, Wil-son, Sons <£ Cia. Limtd., Arduino Ros-solillo, Pereira Carneiro & Cia. Limtd., Galvão <& Cia., Adalmiro Toledo, P. Sarcinelli, Lúcio Santos, Luiz Piva, dr. Irineu Cunha, Werneck <£ Com., d. Clelia Balchi, d. Tullia Burlini, Arthur á Comp , Gabriel Andrieli, Atlantic Refining Company of Brasil, Valendo Braga, Lúcio Vie'ra, Arthur de Mello, Companhia Brasileira Fichet e Schwartz, Hautmon e S. Bernardo, Diva Nolf Nazario, Miguel Pierri Sobrinho, Major Siqueira Campos, tenor Reis e Silva, barytonos De Marco e Sylvio Vieira, professores Zacharias Autuori, Mario Camerini, Leonidas Autuori e C. Carlino, tenente dr. Valerio Braga, dr. Adolpho Augusto Pinto, dr. Luiz Augusto Pinto, dr. Octavio Pinto, Guiomar Novaes Pinto, senhoritas Lu-cia V. Gemito, Lydia Simões, Annette

La Pierre, dr. Luiz de Queiroz, dr. Cassiano Ricardo, Alberto Migot, dr. Joinville Barcellos, Hildebrando Seixas de Siqueira, Companhia Nacional de Seguros Operários, F. de Siqueira d Comp., Limitada, João Baptista de Campos e senhora, Aloysio Miranda Araújo, senhoritas Mary Buarque, Bar-tyra Soccorro e Marietta Labataglia, José Amato, Gabriel Gonçalves <£ Com., João Luso, Agenor Barbosa e Jorge Eloy.

O sr. dr. Heitor Penteado,

il-lustre secretario da Agricultura, teve a atnabilidade de enviar-nos um amavel cartão de Bôas Festas.

Oi

«O Estado de S. Paulo»

Fesjejou mais um anniversario 0 Estado de S. Paulo, que é indiscuti-velmente um dos melhores jornaes da America do Sul.

Para mantel-o nessa posição e ele-val-o sempre, conta com um excellente corpo de redactores e com a brilhante, esclarecida e competente direcção de Nestor Rangel Pestana, Júlio de Mes-quita Filho e Vicente Ancona, tres grandes e luminosos espíritos que va-lem por um padrão de gloria para a imprensa brasileira. Na direcção geral, fulge, inconfundivelmente, a personali-dade maxima de Julip de Mesquita.

Ri-cardo Figueiredo e Francisco de Mes-quita administram-no com inexcedivel proficiência. Com tão notáveis elemen-tos, que jornal não triumpbaria ? O Estado £ uma empresa que provoca a admiração do mundo civilisado.

Por tão auspiciosos motivos, A Cigarra" envia-lhe sinceras felicitações.

ISO

Coeho Netto

Coelho Netto, o escriptor maravi-lhoso, nosso querido collaborador, dar-nos-á a 17 do corrente, no Theatro Municipal, uma esplendida noitada de arte finíssima, desenvolvendo um ro-mane,, de sua lavra ainda desconhecido do publico, dando á inspiração do en-trecho e ao brilho da forma, todo o relevo de que í capaz, pelas suas pri-vilegiadas qualidades de orador.

f Prestarão seu concurso a esse sarau a talentosa senhorita Cecilia Lebeis, cantora de raros dotes e temperamento de verdadeira artista, e a distineta pro-fessora de declamação, d. Noemia Na-scimento Gama, que recentemente deu em Santos um recital de poe«ia com completo êxito.

~

Trata-se, como se vê, de uma testa de arte como difficilmente se consegue organisar em S. Paulo e á qual certa-mente não faltarão as pessoas de bom gosto.

(8)

Nami Jaffet

-—i®j ^

O fallecimento do grande industrial syrio

Em sua opulenta vivenda, no Ypi-ranga, falleceu, victimado por um col-lapso cardíaco, um dos mais queridos membros da colonia syria em S. Pau-lo, o grande e progressista industrial Nami Jafet, cujo nome está intimamen-te ligado á nossa terra.

O professor Nami Jafet nasceu na cidade de Shuer, no Monte Libano, em 8 de outubro de 1860. Naquella cida-de da Syria fez os seus primeiros estu-dos, matriculando-se, mais tarde, no Collegio de Beyroutb, onde cursou bu-manidades.

Em 1888, na Universidade flmeri-cana de Beyrouth, notável estabeleci-mento de ensino superior, na f\sia Me-nor, recebeu o gráu de bacharel, e já nessa occasião começou a brilhar como um dos mais esperançosos jovens de sua geração.

Espirito polymorpho, distinguia-se ao mesmo tempo como financista e estu-dioso de assumptos economicos, como polemista de rija tempera, ferindo as-sumptos transcendentaes, como os que se referem á exegese e á theologia, e ainda como professor dos mais com-petentes.

Sobre finanças, publicou um volu-me de mais de 500 paginas, apreciado pelos entendidos e muito elogiado pela critica em geral.

Seus méritos, desde logo, o impu-zeram á admiração e ao respeito dos homens cultos de sua terra natal. As-sim, pouco depois de formado, assu-miu, na Syria, a dirccção do Grande Collegio do Patriarchado, pertencente aos arcebispos orthodoxos.

Seus methodos de ensino, sua actua-ção como professor e educador eram norteados por um principio que o sr. Nami Jafet tinha sempre como lemma de seu fecundo trabalho : — formar pe-la educação do caracter, pela illustra-cção e cultura homens livres e inde-pendentes.

Comprehendia o jovem professor que não é possível a independencia a indi-viduos cujos cerebros e cujos espiritos eram pela obscuridade em que viviam a própria dependencia e humilhação, flntes de mais nada, para que o ho-mem gose as delicias da liberdade e da independencia é preciso que possua os elementos que o tornem capaz de usu-fruir taes dons ; e esses elementos são a educação e a cultura.

"Tal

o ensinamento do mestre e com elle e por elle agiu. Os seus discipu-los, por isso mesmo, são hoje os mais notáveis e brilhantes oradores e litera-tos, financistas e esccriptores do seu paiz.

11 Nami Jafet terçou ainda outras ar-mas Foi um jornalista vibrante e de segura lógica no discutir^e no defen-der suas id<£as. Distinguiu-se também como um dos mais dedicados cultores da apologetica orthodoxa. de tal

manei-ra que certa vez sustentou uma discus-são, que se tornou famosa, com um ar-cebispo mahometano sobre pontos de theologia e exegese.

Era uma intelligencia vastamente admirada e respeitada no seu paiz. Um dia, porém, aos 33 annos, em pleno viço da juventude, seu espirito inquieto acordou no incontido desejo de perlus-trar as terras longínquas no Novo Mun-do. E, deixando após uma atmosphera de triumpho, embarcou para a .flmeri-ca do Sul, trazendo a Syria no cora-ção e a terra do Brasil reflectida no seu espirito joven. Aqui aportou. Ele-geu S. Paulo para o seu campo de acção. Aqui cumpriu um nobre destino, tornando-se na terra dos lendários ban-deirantes um dos mais Iegitimos expoen-tes da actividade extrangeira, um dos collaboradores mais efficazes do nosso progresso

No Brasil Nami Jafet não estava sd. Dedicadissimos, acompanhavam-no seus irmãos, companheiros de lueta, que com elle provaram a bôa batalha, que com elle triumpharam o bom triumpho e entre incertezas de um dia e esperan-ças de outro, sonhos de mocidade e ardor de homens energicos e do traba-lho, galgaram com elle a elevada posl-ção financeira que os consagrou entre os mais notáveis industriaes da Ameiita. Benjamin e Basilio, João e d. Haia Jafet, estes foram os irmãos dedicados, os companheiros de sempre que suavi-saram com o seu amor e a sua coope-ração o illustre industrial que dia 26 desappareceu do numero dos vivos.

Com seus irmãos fundou o cav. Na-mi Jafet, em 1897, a sua primeira ca-sa commercial.

Dizer o que foi a vida de industrial do extineto é enumerar os triumphos brilbanlissimos, a ascenção gloriosa do trabalho e da honestidade, a victoria mesma da intelligencia, da tenacidade, da certeza de cumprimento de um ele-vado destino.

Basta olhar para o Ypiranga. Bas-ta attentar-se para a larga estima que o cav. Jafet conquistou não sdmente entre a colonia syria, mas no seio da população paulista e brasileira. O qua-do é muito eloqüente e tudo diz. Tu-do diz.. Tudo affrma do grande indus-trial que tanto se distinguiu por virtu-des tão preclaras de intelligencia e ca-racter.

Mas é preciso que se note uma fei-ção característica do cav. Nami Jafet. FK sua constante preoccupação intelle-ctual, a vigilancia do seu espirito so-bre os livros e sobre os factos geraes que interessavam a vida de sua Pa-tria longinqua, a vida do paiz a que se acolheu e os proprios interesses da civilização.

Os cargos que occupou e as hon-ras que recebeu são prova evidentes do conceito em que era tido,

O cav. Nami Jafet foi presidente da Camara Commercial da Syria nesta capital ; da Sociedade Patriótica Syrio Libaneza ; fundador da Egreja Oriho-doxa em São Paulo e chefe do Sena-do religioso ; presidente da Associação dos Ex-fllumnos da Universidade flme-ricana de Beyrouth rosidentes no Bra-sil ; chefe político no Ypiranga, tendo occupado ainda diversos outros cargos de confiança

O seu amor á Syria nunca foi me-nor do que o que nutria quando de lá partiu jovem e esperançoso rumo da terra americana. Era um devotado á idéa da independencia de sua patria e não raras vezes cooperou com valiosos auxílios moraes, intellectuaes e pecunia-rios cm pról do grande sonho libanez. Porém não quiz deixar o Brasil, paiz que amou sinceramente e ao qual de-dicou seus esforços, sua actividade va-lorosa e efficaz.

Coração largo e amigo da pobreza, Nami Jafet tem o seu nome ligado a varias instituições de caridades locaes. O Hospital Syrio deve-lhe inestimáveis serviços, pois, sendo um homem do commecio, era também um homem de intelligencia e um coração como pou-cos, fiel aos preceitos do Evangelho e retemperado na doçura do amor do proximo.

Nami Jafet era bem um legitimo re-presentante do seu povo, da sua raça, da sua Syria sempre lembrada. Tinha accentuadas as qualidades do seu paiz; o tino commercial, o espirito religioso, a alma affectiva, o coração cheio da-quella bondade biblica que ameiga os costumes e perfuma a vida nas poeti-cas montanhas do seu ,'emoto paiz.

O cav. Nami Jafet deixa viuva a sra. d. Afif Jafet e os seguintes filhos : Chedid, Nagib, Ricardo, Frederico, Car-los, Gladston e Roberto Jafet, solteiros; d. Emma Jafet Cury, casada com o sr. Rachid Cu/y ; d. Nabia Nemer, casada com o sr. Fares Nemer, importante commerciante nesta praça ; d. Wanda Assad, esposa do sr. Elias flssad, gran-de industrial, socio da firma Assad & Cia ; d. Malque flbs, casada com o sr. José flbs, que actualmente dirige o escriptorio da filial da Fiação, Tecela-gem e Estamparia Ypiranga "Jafet", no Rio ; e as senhoritas Mathilde e Hor-tencia Jafet.

Deixa também os seguintes irmãos: Benjamin, Basilio, João e d. Haia Ja-fet, viuva. Erafo extineto também ir-mão do sr. Miguel Jafet, fallecido. Deixa os seguintes sobrinhos : Ga-briel, Raphael, Alberto, Elias, Eduardo, flleiio, Emilio, Waldomiro, Francisco, Nicolau e d. Munira, esposa do sr. Nami Jafet, fabricante de seda ; Leo-nor, flmelia, Violeta, flngela, e d. Lin-da, casada com o sr. Rachid Bussad, da firma Bussad Irmão <X Cia. ; d. fldama, casada com o sr. Miguel Rs-sad, conceituado industrial nesta praça; d. Salma, casada com o sr. Jamil Moer-dami, negociante em S. Paulo ; Naila, esposa do sr. ftbs Yazbek, industrial nesta praça, e senhorita Josephina.

(9)

&&& I Is m' |p 1 :^B- *K Illl-:WW ^,| \Z. £t. ? jj^^^BwI^Ww Br h* jrw ^MpK^jJlV .ME^tf Sj I L 3 / F¦ *"*" - ¦ ¦ ,ljur#fc ™!JI ¦^•vlp baL . vK . ,rf^. ..v '.., ¦ •„ _*»- /

O sumptuoso palacete construído pelo grande industrial Nami Jaffet, no alto do

Ypiranga, á rua Bom Pastor, para sua residencia, e onde se deu o seu fallecimento. i 11

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Os Funeraes'dc Nami Jaffet

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Aspecto da camara ardente armada no palacete do grande industrial Nami Jaffet, no Ypiranga, na dia dos seus funeraes, vendo-se ao lado do morto as pessôas de sua família.

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A sahida do caixão mortuario de Nami Jafftt, do seu palacete no Ypiranga. m

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Os Funeracs de uami Jaffet

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Ou/ra photographia tirada para. "A Cigarra", em frente ao palacete de Nami Jaffet, no Ypiranga ,á hora de sahida do féretro.

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Mais um aspecto dos funeraes de Nami Jaffet, aos quaes compareceram representantes de todas as classes sociaes.

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Os Funcracs de Nami Jaffet

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/I sahidã do cocha fúnebre conduz,ndr os restos mortaes^delNami^laffet.

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o corpo de Nami Jaffet. Photographia tirada para

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Cigarra", no Cemiterio da Consolação, ao baixar á sepulturaIgj

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