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Academic year: 2021

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Mãos que lêem e falam

Jornal on-line da Comunicação Assistiva

******************************************************************************************************************** Responsáveis: Francismar + Kátia Ariane + Maria Fernanda + Regiane, monitores de Comunicação Assistiva.

Denise Professora - Revisora + Pedro Professor e Coordenador

Belo Horizonte, Outubro de 2008 – nº. 00

“Mãos que lêem e falam” é um jornal

on-line que faz parte do Curso de

Comunicação Assistiva LIBRAS e Braille. Surgiu de uma antiga experiência do Coordenador Pedro Perini que o idealizou com a ajuda dos novos monitores Francismar, Kátia Ariane, Maria Fernanda e Regiane. Este jornal tem como objetivo trazer informações, curiosidades e assuntos pertinentes à comunidade surda e à comunidade cega. Nesta primeira edição, iremos divulgar eventos como: oficinas e congressos, como também matérias relevantes ao tema da inclusão. Lembrando que idéias serão bem vindas e estamos à disposição para receber sugestões que melhorem cada vez mais o nosso jornal.

Sugestão de Leitura:

Cinderela Surda e Rapunzel Surda Autores: Carolina Hessel; Fabiano Rosa; Lodenir Becker Karnopp

Esses livros foram elaborados com a ajuda de surdos e de intérpretes da Língua de Sinais, para que houvesse uma transcrição exata das particularidades existentes na reconstrução desses clássicos da literatura, envoltos na Identidade e na Cultura Surda.

Sugestão de Filme:

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

“Ensaio sobre a cegueira” é uma adaptação da obra do português José Saramago que entrou em exibição neste mês de setembro em BH e pode ser conferida em cinco salas de cinema. A história é sobre uma epidemia de cegueira e, à medida que a doença se espalha, o pânico e a paranóia contagiam a cidade. O filme é uma investigação corajosa sobre os sentimentos humanos como o oportunismo, a ignorância e a indiferença tão comum nos dias de hoje. O filme vale como reflexão.

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Agenda de Eventos

Será realizado nos dias 09 e 10 de outubro de 2008, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Site: http://www.congressotils.cce.ufsc.br/index.htm

Resenha

por Kátia Ariane – 2º período

No artigo “Literatura Surda”, Lodenir Karnopp discorre sobre a literatura infantil surda e como a questão da auto-representação da identidade e da cultura surda pode intervir na reconstrução das histórias clássicas de nossa literatura.

Karnopp é professora adjunta da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no Departamento de Estudos Especializados e no Programa de Pós-Graduação em Educação, e desenvolve pesquisas no campo dos Estudos Culturais em Educação e na área de Lingüística, com ênfase em Língua de Sinais, Educação de Surdos e aquisição de linguagem.

Seu plano de obra assenta-se, além de referências teóricas, numa análise dos textos da Literatura Infantil ouvinte escrita com base na experiência de vida dos surdos, como as histórias: “Cinderela Surda” e “Rapunzel Surda”. Para uma maior compreensão temática, sugere-se a leitura dos textos citados. (Veja as Sugestões de Leitura).

A autora advoga em favor das culturas surda e ouvinte serem constituídas a partir de tradições e histórias vinculadas. Tal temática, além

de firmar a transgressão da literatura surda, procura transpor para as obras literárias as diferenças culturais e experiências vivenciadas pela Comunidade Surda.

Combinando uma capacidade argumentativa sólida e uma envolvente discurvidade, a autora ressalta a importância da documentação das narrativas em LIBRAS, através de materiais bilíngües e da Sign Writing, escrita da Língua de Sinais, por ser a expressão de toda uma comunidade.

Resta colocar dois senões na produção da obra que, certamente, a tornaria muito mais agradável. Se houvesse notas explicativas dos autores citados, facilitaria o diálogo entre o leitor e o autor, aumentando a receptividade do texto. E também carece de um maior detalhamento das teorias que enriqueceria o trabalho final visto que as exemplificações fundamentaram todo o trabalho. Entretanto, o artigo proporciona um refinamento da idéia de Literatura Surda, sendo útil sua análise e compreensão em qualquer instância escolar.

Literatura Surda. Lodenir Becker Karnopp. Disponível em: <143.106.58.55/revista/include/ getdoc.php?id=272&article=114&mode=pdf -> Acesso em: 06 set. 2008.

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Matéria

Telefonia celular acessível à pessoa com deficiência visual e cego

O avanço da telefonia móvel possibilita uma qualidade na comunicação, o qual viabiliza novos empreendimentos, trazendo agilidade e possibilidade de outras benesses para a sociedade. Não é diferente para o deficiente visual que já dispõe de recursos e ajudas técnicas como softwares variados.

Talks é um software leitor de tela que permite à pessoa com deficiência visual utilizar as funções do aparelho celular, como: discar um número a partir da agenda de contatos, configurar os tipos de campainha, ler e redigir mensagens de texto, planilha do excel, power point, gerenciador de arquivos, além de possuir alguns modelos de celular com câmera, identificador de cores e objetos e localização através do

Global Positioning System GPS para

saber o nome do local em que está passando no momento, entre outras funções.

O aluno Romerito Costa Nascimento, que possui baixa visão e é estudante do 4º período de Ciências Sociais da Puc Minas campus Coração Eucarístico é usuário há um mês deste programa. Tendo o conhecimento a mais tempo dessa tecnologia através do contato diário com outros cegos.

“Com o Talks, adquiri uma independência, no sentido de utilizar os recursos do meu telefone. Não necessito mais da ajuda de outras pessoas para ler mensagens para mim, ou achar algum contato em minha agenda para ligar a alguém”, relata Romerito.

Os leitores de tela permitem que pessoas com deficiência acessem a informação exibida em telas de computador ou em outros aparelhos eletrônicos e informáticos mediante voz sintetizada: “Consiste em um programa de voz, com script para leitura de tela, sendo que não decodifica imagem, mas permite identificar se há alguma”. São faladas ao usuário todas as informações que aparecem na tela ou que forem digitadas no teclado.

Quando indagado sobre o valor de tal tecnologia, Romerito comentou que é oneroso, mas a tendência é que se popularize e torne mais acessível.

O software sintetizador de voz utilizado é o text-to-speech ETI Eloquence, o mesmo de outros leitores de tela para Windows e demais sistemas operacionais, como Jaws da Freedom Scientific, largamente difundido entre as pessoas com deficiência visual.

Foto Francismar Castro

Romerito Costa demonstrando o aparelho com Talks. por Francismar Castro e Maria Fernanda

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Resenha

BRANCO, Paula M. Pedagogia Diferencial: inclusão de portadores de deficiência In: OLIVEIRA, Carla M. K. M. de; et al. Rede de saberes: diferentes práticas e novos saberes na formação docente. Belo Horizonte: 2006.

por Maria Fernanda S. dos Santos 2º período

Em seu artigo, PAULA (2006)

apresenta fatores que devem ser

considerados e exercidos na prática educativa inclusiva, sendo os pedagogos o alvo de suas propostas. Aprofundando em suas perspectivas, podemos estendê-las à sociedade em geral e a todos os envolvidos direta ou indiretamente com a questão inclusiva das pessoas com necessidades especiais.

De forma simples e objetiva, a autora demonstra aos atuais e futuros pedagogos, a necessidade de trabalhar as

demandas escolares com apuro,

provocando um “repensar” da prática

pedagógica. Desmistifica a problemática de adaptação e inserção dos indivíduos deficientes à vida escolar e social.

Respalda-se na legislação atual vigente ao enfatizar a necessidade de se centrar no aluno a proposta educacional, a fim de se exercer a prática docente em sua totalidade e promover a construção do

conhecimento, estimulando um

fazer-educativo crítico.

Somos motivados a despertar para uma constante capacitação, que nos proporcionará um atendimento qualitativo e

diferenciado no que se refere às

necessidades específicas de nossos

alunos, deficientes ou não.

Para isso, a autora nos alerta para a reflexão diária no intuito de descobrirmos e elaborarmos estratégias, desenvolvermos habilidades e minimizarmos as limitações que se impõem no universo escolar.

É proposta uma sensibilização do educador que se inicia desde uma pesquisa sócio-histórica da evolução da deficiência em sua diversidade até o exercício da convivência cotidiana com os indivíduos com necessidades especiais.

MORAIS ressalta, ainda, a

importância da participação familiar no

processo educacional e na eliminação de barreiras que enfraquecem o movimento inclusivo democrático. Vincula a eficiência pedagógica aos atores sociais envolvidos no processo escolar: aluno, família e educadores, bem como a atualização destes últimos para se ter uma noção adequada e mais próxima possível da realidade que vão lidar. Sobretudo no ambiente regular de ensino, a promoção ao respeito e à valorização da diversidade,

acreditando e potencializando sem

distinções, as aptidões dos alunos na trajetória do aprendizado.

No subitem “Educação de

Deficientes Visuais – Cegos e de Baixa Visão: Sistema Braille”, a autora faz uma retrospectiva histórica sucinta da origem, desenvolvimento e aplicação do sistema

Braille. Descreve alguns aspectos

essenciais ao desenvolvimento humano na formação do deficiente visual ao primar pela popularização científica, apontando peculiaridades e especificidades a serem observadas por leigos e profissionais que trabalham ou possam vir a trabalhar com pessoas cegas ou de baixa visão.

Há um enfoque nos educadores ao apresentar a relevância de se elaborar um diagnóstico e uma avaliação funcional da visão, antes de se iniciar as atividades com os deficientes visuais, devendo essa pré-análise ser coletada através de avaliações formais e informais, que nortearão a construção de um programa educativo adequado.

A autora expande seus conceitos para além da esfera escolar, orientando acerca da importância de se provocar estímulos a partir de uma abordagem

multissensorial, pesquisar e implantar

metodologias específicas que garantam a acessibilidade e a autonomia do deficiente

visual e sua profissionalização,

proporcionando uma melhor qualidade de vida e a verdadeira inclusão dos deficientes no mundo globalizado.

Querem saber mais? Bebam da fonte, uma boa leitura e aplicabilidade. Mês que vêm mais dicas de outros artigos!

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Humor

Mais informações, sugestões de matérias e envio de artigos a serem publicados neste jornal pelo e-mail maosqueleemefalam@gmail.com

Participem!!! Os textos publicados valem horas de ACG. Até a próxima Mão...

Referências

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