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União das Freguesias de Aldeia Galega da Merceana e Aldeia Gavinha Município de Alenquer

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Aprovado em reunião de Executivo de 18/12/13

Aprovado em reunião de Assembleia de Freguesia de 27/12/13

União das Freguesias de

Aldeia Galega da Merceana e Aldeia Gavinha

Município de Alenquer

REGULAMENTO SOBRE O LICENCIAMENTO DAS ATIVIDADES DIVERSAS DA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ALDEIA GALEGA DA MERCEANA

E ALDEIA GAVINHA

Preâmbulo

Nos termos do Decreto-Lei n.º 204/2012, de 29 de abril conjugado com o n.º 3 do artigo 16.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, passou a prever competências de licenciamento de atividades até então cometidas ao município.

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Lei habilitante

O presente regulamento é aprovado ao abrigo do disposto no artigo 241.º da Constituição da República Portuguesa conjugado com a alínea h) do n.º 1 e do n.º 3 do artigo 16.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, o Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de dezembro na redação conferida pelo Decreto-Lei n.º 204/2012, de 29 de agosto, complementada pela alínea e) do artigo 3.º da Lei n.º 75/2013 e aditado pelo Decreto-Lei n.º 114/2008, de 1 de julho, bem como o Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, com a redação constante do Decreto-Lei n.º 17/2009, de 14 de janeiro.

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Artigo 2.º Âmbito e objeto

O presente regulamento estabelece o regime do exercício das seguintes atividades: a) Venda ambulante de lotarias;

b) Arrumador de automóveis;

c) Atividades ruidosas de caráter temporário que respeitem a festas populares, romarias, feiras, arraiais e bailes organizados nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre, salvo quando tais atividades decorram em recintos já licenciados.

d) Realização de espetáculos desportivos e de divertimentos públicos nas vias, jardins e

demais lugares públicos ao ar livre1;

e) Atividade de guarda-noturno2;

f) Realização de acampamentos ocasionais3;

g) Realização de fogueiras e queimadas4.

Artigo 3.º

Acesso e exercício das atividades

O acesso às atividades referidas nas alíneas a) a g) do artigo anterior carece de licenciamento da União das Freguesias.

1Sujeito a confirmação de existência de protocolo. 2Idem.

3 Idem. 4Idem.

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CAPÍTULO II

VENDEDOR AMBULANTE DE LOTARIAS Artigo 4.º

Procedimento de licenciamento

1 – O pedido de licenciamento da atividade de vendedor ambulante é dirigido ao presidente da União das Freguesias, através de requerimento próprio, do qual deverá constar a identificação completa do interessado, morada, estado civil e número de contribuinte fiscal, e será acompanhado dos seguintes elementos:

a) Fotocópia do bilhete de identidade ou cartão de cidadão; b) Certificado de registo criminal;

c) Fotocópia do cartão de identificação fiscal;

d) Fotocópia de declaração de início de atividade ou declaração de IRS; e) Duas fotografias.

2 – O executivo delibera sobre o pedido de licença no prazo máximo de trinta dias úteis, contados a partir da receção do pedido.

3 – A licença é válida até dia 31 de dezembro do ano respetivo e a sua renovação deverá ser feita durante o mês de janeiro.

4 – A renovação da licença é averbada no registo respetivo e no respetivo cartão de identificação.

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Artigo 5.º

Cartão de vendedor ambulante

1 – Os vendedores ambulantes de lotarias só poderão exercer a sua atividade desde que sejam titulares e portadores do cartão de vendedor ambulante emitido e atualizado pela União das Freguesias.

2 – O cartão de vendedor ambulante é pessoal e intransmissível, válido pelo período de 5 anos a contar da data da sua emissão ou renovação, devendo ser sempre utilizado pelo vendedor no lado direito do peito.

3 – O cartão de identificação do vendedor ambulante consta do modelo do anexo I a este regulamento.

Artigo 6.º

Registo dos vendedores ambulantes de lotarias

A União das Freguesias elaborará um registo dos vendedores ambulantes de lotarias que se encontram autorizados a exercer a sua atividade, do qual constem todos os elementos referidos na licença concedida.

CAPITULO III

LICENCIAMENTO DO EXERCICIO DA ATIVIDADE DE ARRUMADOR DE AUTOMÓVEIS Artigo 7.º

Procedimento de licenciamento

1 – O pedido de licenciamento da atividade de arrumador de automóveis é dirigido ao presidente da União das Freguesias de Aldeia Galega da Merceana e Aldeia Gavinha, através de

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requerimento próprio, do qual deverá constar a identificação completa do interessado, morada, estado civil e número de contribuinte fiscal e será acompanhado dos seguintes documentos:

a) Fotocópia do bilhete de identidade ou cartão de cidadão; b) Certificado de registo criminal;

c) Fotocópia do cartão de identificação fiscal;

d) Fotocópia de declaração de início de atividade ou declaração do IRS; e) Duas fotografias;

f) Apólice de seguro de responsabilidade civil.

2 – Do requerimento deverá ainda constar a zona ou zonas para que é solicitada a licença. 3 – O executivo delibera sobre o pedido de licença no prazo máximo de trinta dias úteis, contados da receção do pedido.

4 – A licença tem validade anual e a sua renovação deverá ser requerida durante o mês de novembro ou até trinta dias úteis antes de caducar a sua validade.

Artigo 8.º

Cartão de arrumador de automóveis

1 – Os arrumadores de automóveis só poderão exercer a sua atividade desde que sejam titulares e portadores do cartão emitido pela União das Freguesias, do qual constará, obrigatoriamente, a área ou zona a zelar.

2 – O cartão de arrumador de automóveis é pessoal e intransmissível, válido pelo período de um ano a contar da data da sua emissão ou renovação, devendo ser sempre utilizado pelo arrumador no lado direito do peito.

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3 – A licença tem validade anual e a sua renovação deverá ser requerida durante o mês de novembro ou até trinta dias antes de caducar a sua validade.

Artigo 9.º Seguro

O arrumador de automóveis é obrigado a efetuar e a manter em vigor um seguro de responsabilidade civil que garanta o pagamento de possíveis indemnizações por danos causados a terceiros no exercício da sua atividade.

Artigo 10.º

Registo dos arrumadores de automóveis

A União das Freguesias elaborará um registo dos arrumadores de automóveis que se encontram autorizados a exercer a sua atividade, do qual constem todos os elementos referidos na licença concedida.

CAPITULO IV

LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES RUIDOSAS DE CARÁTER TEMPORÁRIO QUE RESPEITEM A FESTAS POPULARES, ROMARIAS, FEIRAS, ARRAIAIS E BAILES

Artigo 11º Licenciamento

1 - A realização de arraiais, romarias, bailes e outros divertimentos públicos organizados nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre, carece de licenciamento da União das Freguesias, salvo quando tais atividades decorram em recintos já licenciados.

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a) Excetuam-se do disposto no número anterior as festas promovidas por entidades oficiais, civis ou militares, cuja realização está contudo sujeita a uma participação prévia ao presidente da junta de freguesia.

2 – As bandas de música, grupos filarmónicos, tunas e outros agrupamentos musicais não podem atuar nas vias e demais lugares públicos dos aglomerados urbanos desde as 0 até às 9 horas.

3 – O funcionamento de emissores, amplificadores e outros aparelhos sonoros que projetem sons para as vias e demais lugares públicos, incluindo sinais horários, só poderá ocorrer entre as 9 e as 22 horas e mediante a autorização referida no artigo 15.º.

4 – O funcionamento a que se refere o número anterior fica sujeito às seguintes restrições: a) Só pode ser consentido por ocasião de festas tradicionais, espetáculos ao ar livre ou em outros casos análogos devidamente justificados;

b) Cumprimento dos limites estabelecidos no n.º 5 do artigo 15.º do Regulamento Geral do Ruído, quando a licença é concedida por período superior a um mês.

Artigo 12º

Pedido de licenciamento

1 – O pedido de licenciamento da realização de qualquer dos eventos referidos no artigo anterior é dirigido ao presidente da União das Freguesias, com 15 dias úteis de antecedência, através de requerimento próprio, do qual deverá constar:

a) A identificação completa do requerente (nome, firma ou denominação); b) Atividade que se pretende realizar;

c) Local do exercício da atividade;

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2 – O requerimento será acompanhado dos seguintes documentos: a) Fotocópia do bilhete de identidade ou do cartão do cidadão; b) Fotocópia do cartão de identificação fiscal;

c) Quaisquer outros necessários ao cabal esclarecimento da pretensão.

3 – Quando o requerente da licença for uma pessoa coletiva, o documento referido na alínea a) do número anterior respeita ao titular ou titulares do respetivo órgão de gestão.

Artigo 13.º Emissão da licença

A licença é concedida, verificados que sejam os condicionalismos legais, pelo prazo solicitado, delas devendo constar a referência ao seu objeto, fixação dos respetivos limites horários e as demais condições julgadas necessárias para preservar a tranquilidade das populações.

Artigo 14.º

Recintos itinerantes e improvisados

Quando a realização de arraiais, romarias, bailes, e outros divertimentos públicos envolver a instalação e funcionamento de recintos itinerantes ou improvisados, aplicam-se também o Decreto-Lei nº 268/2009, de 29 de setembro na redação atualmente em vigor.

Artigo 15.º Condicionantes

1 – Sem prejuízo do disposto no número seguinte, a realização de festividades, de divertimentos públicos e de espetáculos ruidosas nas vias públicas e demais lugares públicos nas proximidades de edifícios de habitação, escolares durante o horário de funcionamento,

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hospitalares ou similares, bem como estabelecimentos hoteleiros e meios complementares de alojamento só é permitida quando, cumulativamente:

a) Circunstâncias excecionais o justifiquem;

b) Seja emitida, pelo presidente da junta de freguesia, licença especial de ruído;

c) Respeite o disposto no n.º 5 do artigo 15.º do Regulamento Geral do Ruído, quando a licença é concedida por período de funcionamento.

2 – Não é permitido o funcionamento ou o exercício contínuo dos espetáculos ou atividades ruidosas nas vias públicas e demais lugares públicos na proximidade de edifícios escolares durante o respetivo horário de funcionamento.

Artigo 16.º Festas tradicionais

1 – Por ocasião dos festejos tradicionais das localidades pode, excecionalmente, ser permitido o funcionamento ou o exercício contínuo dos espetáculos ou atividades referidas nos artigos anteriores, salvo nas proximidades de edifícios hospitalares ou similares.

2 – Os espetáculos ou atividades que não estejam licenciados ou se não contenham nos limites da respetiva licença podem ser imediatamente suspensos, oficiosamente ou a pedido de qualquer interessado.

Artigo 17.º Prazos

1 – As licenças devem ser requeridas com uma antecedência mínima de 15 dias úteis, sendo o pedido acompanhado de todos os documentos exigidos no presente regulamento.

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2 - O pedido de autorização que não respeite antecedência mínima pode ser liminarmente indeferido.

CAPITULO V5

LICENCIAMENTO DO EXERCICIO DA ATIVIDADE DE REALIZAÇÃO DE ESPETÁCULOS DE NATUREZA DESPORTIVA E DE DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

SECÇÃO I

Divertimentos públicos Artigo 18.º

Licenciamento

1 – A realização de arraiais, romarias, bailes e outros divertimentos públicos organizados nas vias, jardins e demais lugares públicos, carece de licenciamento da União das Freguesias.

2 – Excetuam-se do disposto no número anterior as festas promovidas por entidades oficiais, civis ou militares, cuja realização está contudo sujeita a uma participação prévia ao presidente da União das Freguesias.

Artigo 19.º

Pedido de licenciamento

1 – O pedido de licenciamento da realização de qualquer dos eventos referidos no artigo anterior é dirigido ao presidente da União das Freguesias, com 20 dias úteis de antecedência, através de requerimento próprio, do qual deverá constar:

a) A identificação completa do requerente (nome, firma ou denominação);

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b) Atividade que se pretende realizar; c) Local do exercício da atividade;

d) Dias e horas em que a atividade ocorrerá.

2 – O requerimento será acompanhado dos seguintes documentos: a) Fotocópia do bilhete de identidade ou cartão de cidadão; b) Fotocópia do cartão de identificação fiscal;

c) Quaisquer outros necessários ao cabal esclarecimento da pretensão.

3 – Quando o requerente da licença for uma pessoa coletiva, o documento referido na alínea a) do número anterior respeita ao titular ou titulares do respetivo órgão de gestão.

Artigo 20.º Emissão da licença

A licença é concedida, verificados que sejam os condicionalismos legais, pelo prazo solicitado, dela devendo constar, designadamente, o local da realização, o tipo de evento, os limites horários, bem como quaisquer condições que tenham sido definidas ou impostas no licenciamento.

Artigo 21.º

Recintos itinerantes e improvisados

Quando a realização de arraiais, romarias, bailes, e outros divertimentos públicos envolver a instalação e funcionamento de recintos itinerantes ou improvisados, aplicam-se também as regras estabelecidas no Decreto-Lei n.º 268/2009, de 29 de setembro.

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SECÇÃO II Provas desportivas

Artigo 22.º Licenciamento

A realização de espetáculos desportivos na via pública carece de licenciamento da competência da União das Freguesias.

SUBSECÇÃO I

Provas de âmbito municipal Artigo 23.º

Pedido de licenciamento

1 – O pedido de licenciamento da realização de espetáculos desportivos na via pública é dirigido ao presidente da União das Freguesias, com a antecedência mínima de 30 dias úteis, através de requerimento próprio, do qual deverá constar:

a) A identificação completa do requerente (nome, firma ou denominação); b) Morada ou sede social;

c) Atividade que se pretende realizar; d) Percurso a realizar;

e) Dias e horas em que a atividade ocorrerá.

2 – O requerimento será acompanhado dos seguintes elementos:

a) Traçado do percurso da prova, sobre mapa ou esboço da rede viária, em escala adequada que permita uma correta análise do percurso, indicando de forma clara as

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vias abrangidas, as localidades e os horários prováveis de passagem nas mesmas, bem como o sentido de marcha;

b) Regulamento da prova, que estabeleça as normas a que a prova deve obedecer; c) Parecer das forças policiais que superintendam no território a percorrer;

d) Parecer do Instituto de estradas de Portugal (IEP) no caso de utilização de vias regionais e nacionais;

e) Parecer da Federação ou associação desportiva respetiva, que poderá ser sobre a forma de visto no regulamento da prova.

3 – Caso o requerente não junte desde logo os pareceres mencionados nas alíneas c), d) e e) do número anterior, compete ao presidente da União das Freguesias solicitá-lo às entidades competentes.

Artigo 24.º Emissão da licença

1 – A licença é concedida pelo prazo solicitado, dela devendo constar, designadamente, o tipo de evento, o local ou percurso, a hora da realização da prova, bem como quaisquer condições que tenham sido definidas ou impostas no licenciamento.

2 – Aquando do levantamento da licença, deve o requerente apresentar seguro de responsabilidade civil bem como seguro de acidentes pessoais.

Artigo 25.º Comunicações

Do conteúdo da licença é dado conhecimento, para os efeitos convenientes, às forças policiais que superintendam no território a percorrer.

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SUBSECÇÃO II

Provas de âmbito intermunicipal Artigo 26.º

Pedido de licenciamento

1 – O pedido de licenciamento da realização de espetáculos desportivos na via pública é dirigido ao presidente da União das Freguesias em que a prova se inicie, com a antecedência mínima de 60 dias úteis, através de requerimento próprio, do qual deverá constar:

a) A identificação completa do requerente (nome, firma ou denominação); b) Morada ou sede social;

c) Atividade que se pretende realizar; d) Percurso a realizar;

e) Dias e horas em que a atividade ocorrerá.

2 – O requerimento será acompanhado dos seguintes elementos:

a) Traçado do percurso da prova, sobre mapa ou esboço da rede viária, em escala adequada, que permita uma correta análise do percurso, indicando de forma clara as vias abrangidas, as localidades e os horários prováveis de passagem nas mesmas, bem como o sentido de marcha;

b) Regulamento da prova que estabeleça as normas a que a prova deve obedecer; c) Parecer das forças policiais que superintendam no território a percorrer;

d) Parecer do Instituto de Estradas de Portugal (IEP) no caso de utilização de vias regionais e nacionais;

e) Parecer da federação ou associação desportiva respetiva, que poderá ser sobre a forma de visto no regulamento da prova.

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3 – Caso o requerente não junte desde logo os pareceres mencionados nas alíneas c), d), e e) do número anterior, compete ao presidente da União solicitá-los às entidades competentes.

4 – O presidente da União em que a prova se inicie solicitará também às Juntas em cujo território se desenvolverá a prova, a aprovação do respetivo percurso.

5 – As juntas de freguesia dispõem do prazo de 15 dias úteis para se pronunciarem sobre o percurso pretendido, devendo comunicar a sua deliberação/decisão à União das Freguesias consulente, presumindo-se como indeferimento a ausência de resposta.

6 – No caso da prova se desenvolver por um percurso que abranja somente um distrito, o parecer a que se refere a alínea c) do número dois deve ser solicitado ao Comandante de Policia da PSP e ao Comando da Brigada Territorial da GNR.

7 – No caso da prova se desenvolver por um percurso que abranja mais do que um distrito, o parecer a que se refere a alínea c) do número dois deve ser solicitado à Direção Nacional da PSP e ao Comando Geral da GNR.

Artigo 27.º Emissão da licença

1 – A licença é concedida pelo prazo solicitado, dela devendo constar, designadamente, o tipo de evento, o local ou percurso, a hora da realização da prova, bem como quaisquer condições que tenham sido definidas ou impostas no licenciamento.

2 – Aquando do levantamento da licença, deve o requerente apresentar seguro de responsabilidade civil bem como seguro de acidentes pessoais.

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Artigo 28.º Comunicações

Do conteúdo da licença é dado conhecimento, para os efeitos convenientes, às forças policiais que superintendam no território a percorrer ou, no caso de provas que se desenvolvam em mais do que um Distrito, à Direção Nacional da PSP e ao Comando Geral da GNR.

SECÇÃO III

Manifestações desportivas Artigo 29.º

Licenciamento

1 – As manifestações desportivas que não sejam qualificadas como provas desportivas, nos termos do art. 22.º, ficam sujeitas ao regime estabelecido nos artigos anteriores para provas desportivas, dispensando-se o parecer previsto na al. e), n.º 2 do art.º 23.

CAPITULO VI6

LICENCIAMENTO DE ATIVIDADE DE GUARDA-NOTURNO Artigo 30.º

Criação e extinção

A criação e a extinção do serviço de guardas-noturnos em cada localidade e a fixação e

modificação das áreas de atuação de cada guarda são da competência da União das Freguesias, ouvidos os comandantes de brigada da GNR ou de polícia da PSP, conforme a localização da área a vigiar.

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Artigo 31.º

Licença e cessação da atividade

1 - É da competência do presidente da União das Freguesias a atribuição da licença para o exercício da atividade de guarda-noturno.

2 - A licença é intransmissível e tem validade trienal.

3 - O pedido de renovação da licença, por igual período de tempo, é requerido ao presidente da União das Freguesias com uma antecedência mínima de 30 dias em relação ao termo do respetivo prazo de validade.

4 - Os guardas-noturnos que cessam a atividade comunicam esse facto ao município, até 30 dias após essa ocorrência, estando dispensados de proceder a essa comunicação se a cessação da atividade coincidir com o termo do prazo de validade da licença.

Artigo 32.º

Pedido de licenciamento

1 - O pedido de licenciamento é dirigido, sob a forma de requerimento, ao presidente da União das Freguesias e nele devem constar o nome e o domicílio do requerente.

2 - O requerimento deve ser instruído com cópia do bilhete de identidade ou cartão de cidadão e do cartão de contribuinte, certificado do registo criminal, documento comprovativo das habilitações literárias e demais documentos a fixar por regulamento municipal.

Artigo 33.º Indeferimento

1 – O pedido de licenciamento deve ser indeferido quando o interessado não for considerado pessoa idónea para o exercício da atividade de guarda-noturno.

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CAPITULO VII7

LICENCIAMENTO DO EXERCICIO DA ATIVIDADE DE ACAMPAMENTOS OCASIONAIS Artigo 34.º

Pedido de licenciamento

1 – O pedido de licenciamento da realização de um acampamento ocasional é dirigido ao presidente da União das Freguesias, com a antecedência mínima de 30 dias úteis, através de requerimento próprio, do qual deverá constar a identificação completa do interessado e será acompanhado dos seguintes documentos:

e) Fotocópia do bilhete de identidade ou cartão de cidadão: f) Fotocópia do cartão de identificação fiscal;

g) Autorização expressa do proprietário do prédio;

2 – Do requerimento deverá ainda constar o local da freguesia para que é solicitada a licença.

Artigo 35.º Consultas

1 – Recebido o requerimento a que alude o número um do artigo anterior, e no prazo de 5 dias úteis, será solicitado parecer às seguintes entidades;

a) Delegado de Saúde; b) Comandante da GNR;

2 – O parecer a que se refere o número anterior, quando desfavorável, é vinculativo para um eventual licenciamento;

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3 – As entidades consultadas devem pronunciar-se no prazo de 3 dias úteis após a receção do pedido.

Artigo 36.º Emissão da licença

A licença é concedida pelo prazo solicitado, o mesmo não pode ser superior ao período de tempo autorizado expressamente pelo proprietário do prédio.

Artigo 37.º Revogação da licença

Em casos de manifesto interesse público, designadamente para proteção da saúde ou bens dos campistas ou caravanistas, ou em situações em que estejam em causa a ordem e tranquilidade públicas, a União das Freguesias poderá, a qualquer momento, revogar a licença concedida.

CAPITULO VIII8

FOGUEIRAS E QUEIMADAS Artigo 38.º

Proibição da realização de fogueiras e queimadas

1 — Sem prejuízo do disposto em legislação especial, é proibido acender fogueiras nas ruas, praças e demais lugares públicos das povoações, bem como a menos de 30 m de quaisquer construções e a menos de 300 m de bosques matas, lenhas, searas, palhas, depósitos de substâncias suscetíveis de arder e, independentemente da distância, sempre que deva prever-se risco de incêndio.

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2 — É proibida a realização de queimadas que de algum modo possam originar danos em quaisquer culturas ou bens pertencentes a outrem.

Artigo 39.º Permissão

São permitidos os lumes que os trabalhadores acedam para fazerem os seus cozinhados e se aquecerem, desde que sejam tomadas as convenientes precauções contra a propagação do fogo.

Artigo 40.º Licenciamento

As situações ou casos não enquadráveis na proibição de realização de fogueiras a efetivação das tradicionais fogueiras de Natal e dos santos populares bem como a realização de queimadas carecem de licenciamento da União das Freguesias.

Artigo 41.º

Pedido de licenciamento

1 – O pedido de licenciamento da realização de fogueiras e queimadas é dirigido ao presidente da União das Freguesias, com 10 dias úteis de antecedência, através de requerimento próprio, do qual deverá constar:

a) O nome, a idade, o estado civil e a residência do requerente; b) Local da realização da queimada;

c) Data proposta para a realização da queimada;

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2 – O presidente da União das Freguesias solicita, no prazo máximo de cinco dias após a receção do pedido, parecer aos bombeiros da área, que determinarão as datas e os condicionalismos a observar na sua realização, caso o pedido de licenciamento não venha já acompanhado do respetivo parecer, com os elementos necessários.

Artigo 42.º Emissão da licença

A licença emitida fixará as condições que tenham sido definidas ou impostas no licenciamento.

CAPITULO IX

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 43.º

Taxas

Pela prática dos atos referidos no presente regulamento bem como pela emissão das respetivas licenças, são devidas as taxas fixadas na Tabela de Taxas e Licenças em vigor na freguesia.

Artigo 44.º

Tramitação desmaterializada

Os procedimentos administrativos previstos no presente diploma são efetuados na secretaria.

Artigo 45.º

Legislação subsidiária e interpretação

1 – Em tudo o que não estiver expressamente previsto neste regulamento regem as disposições legais aplicáveis.

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2 – As dúvidas e as omissões suscitadas pela aplicação deste regulamento são resolvidas por despacho pelo presidente da junta.

Artigo 46.º Remissões

As remissões para diplomas e normas legais regulamentares constantes do presente regulamento consideram-se feitas para os diplomas e normas que os subsituam em caso de alteração ou revogação.

Artigo 47.º Entrada em vigor

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ANEXO I

(frente)

(verso)

(Dimensões do cartão: 5,4 cm x 8,5 cm; Cor: branca) JUNTA DE FREGUESIA DE(a definir)

CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE VENDEDOR

JUNTA DE FREGUESIA DE(a definir)

CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE VENDEDOR

AMBULANTE DE LOTARIAS

(24)

ANEXO II

(frente)

(verso)

(Dimensões do cartão: 5,4 cm x 8,5 cm; Cor: branca) JUNTA DE FREGUESIA DE(a definir)

CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE

JUNTA DE FREGUESIA DE(a definir)

CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE

ARRUMADOR DE AUTOMÓVEIS

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