• Nenhum resultado encontrado

XXX CONFERÊNCIA INTERAMERICANA DE CONTABILIDADE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "XXX CONFERÊNCIA INTERAMERICANA DE CONTABILIDADE"

Copied!
15
0
0

Texto

(1)

XXX CONFERÊNCIA INTERAMERICANA DE CONTABILIDADE

TRABALHO TÉCNICO SOBRE ÁREAS ESPECIAIS II:

TEMAS LIVRES DE INTERESSE GERAL

TÍTULO:

“ANÁLISE FINANCEIRA DE HOSPITAIS BRASILEIROS ENTRE OS ANOS DE 2006 E

2011”

AUTORES

ANTÔNIO ARTUR DE SOUZA

HUDSON FERNANDES AMARAL

EWERTON ALEX AVELAR

AMANDA LUCCHESI LARA

CÉSAR URBANO DE SOUZA

LUDMILA TEIXEIRA RODRIGUES

PAIS

BRASIL

(2)

RESUMO EXECUTIVO

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que visou realizar uma análise da

gestão financeira de hospitais brasileiros entre os anos de 2006 e 2011, empregando

indicadores econômico-financeiros. Tal pesquisa pode ser classificada como descritiva e

com um enfoque quantitativo. Os dados empregados no estudo desenvolvido foram

essencialmente secundários, sendo coletados com base nas demonstrações financeiras de

hospitais brasileiros disponíveis via Internet. No total, foram coletados e tabulados dados

referentes a 31 hospitais brasileiros entre os anos de 2006 e 2011. Foram empregadas as

seguintes técnicas se para analisar os dados coletados: estatística descritiva, regressão

logística e análise fatorial. Observou-se que a liquidez de curto prazo (mensurado por meio

do indicador Liquidez Corrente) dos hospitais analisados influenciou significativamente os

indicadores de desempenho empregados como proxy da adequada gestão financeira dos

mesmos. Além disso, constatou-se por meio da análise fatorial confirmatória, que é possível

agregar os indicadores econômico-financeiros tradicionais de acordo com os grupos

previamente abordados na literatura, desenvolvendo uma estrutura para a avaliação da

gestão financeira dessas organizações. Por fim, evidenciaram como os indicadores mais

significativos na gestão financeira hospitalar aqueles relacionados à lucratividade e à

rentabilidade.

(3)

1 INTRODUÇÃO

De acordo com Struett (2005), pode-se dizer que os hospitais são organizações

complexas, responsáveis por desenvolver uma série de atividades interdependentes e

essenciais para a sociedade. Ademais, Guerra (2011) destaca que, nas últimas décadas, os

hospitais vêm enfrentando um ambiente bastante competitivo em praticamente todo o

mundo. Vendemiatti et al. (2010) salientam que reformas nos sistemas nacionais de saúde

têm sido realizadas em diversos países ocidentais nas últimas décadas. No Brasil, a

principal reforma citada na literatura é a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). De

acordo com Menicucci (2009, p. 1.620),

a criação do SUS pode ser considerada

uma ‘carta fundadora’ de uma nova ordem social no âmbito da saúde, baseada nos princípios da universalidade e igualdade, e organizado sob as diretrizes da descentralização, atendimento integral e participação da comunidade.

Segundo Borba e Kileman Neto (2008), a complexidade inerente às organizações

hospitalares, assim como o ambiente dinâmico no qual estão inseridas torna a gestão dos

hospitais bastante intricada. Especialmente, no que tange à gestão financeira, autores como

Souza et al. (2009a) e Veloso e Malik (2010) destacam os grandes problemas enfrentados

pelos gestores dessas organizações. Salienta-se que para se analisar o desempenho

econômico-financeiro (e, consequentemente, a gestão financeira) das organizações

usualmente são empregadas de técnicas de análise financeira. Dentre as técnicas

normalmente empregadas, vários autores, tais como Assaf Neto (2009), Gitman (2010) e

Tavares e Silva (2012), destacam a análise por meio de indicadores econômico-financeiros.

Diante desse contexto, este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que

visou realizar uma análise da gestão financeira de hospitais brasileiros entre os anos de

2006 e 2011, empregando indicadores econômico-financeiros. Nesse sentido, foram

propostos os seguintes objetivos específicos: (a) definir indicadores financeiros que

possibilitem a análise mais adequada da gestão financeira de hospitais brasileiros; e (b)

definir uma estrutura de avaliação da gestão financeira de hospitais brasileiros.

Este artigo está segregado em cinco seções (contando com esta Introdução). A

seção 2 destaca uma breve revisão da literatura sobre análise financeira de hospitais.

Posteriormente, a seção 3 descreve a metodologia empregada no desenvolvimento do

estudo. Em seguida, na seção 4, os resultados da pesquisa são expostos e analisados. Por

fim, as conclusões são apresentadas (seção 5), seguidas das referências bibliográficas.

2 ANÁLISE FINANCEIRA DE HOSPITAIS

Um hospital, segundo o Ministério da Saúde, é uma parte que integra a organização

médica e social, cuja função básica é proporcionar à população assistência médica integral,

curativa e preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar

(BRASIL, 2013). Ademais, os hospitais se constituem também em centros de educação,

capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde, bem como de

encaminhamento de pacientes, cabendo-lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos

de saúde a ele vinculados tecnicamente (BRASIL, 2013).

Dessa forma, destaca-se a importância social dos hospitais pois, além de atender a

população, eles também têm grande impacto na sociedade, como a geração de empregos

às pessoas e renda aos seus fornecedores e a todas as empresas de serviços que estão à

sua volta (VELOSO; MALIK, 2010). Salienta-se que, por serem organizações prestadoras

de serviços especializados e estarem situados no nível econômico terciário, os hospitais

caracterizam-se como organizações complexas, operando por meio de processos internos

que apresentam funções diferenciadas e também grande complexidade e interdependência

(SOUZA et al., 2009b).

(4)

Nesse sentido, Moreira (2008) destaca que, pelo fato de os hospitais serem

organizações complexas e com muitas especificidades, há muita cautela por parte dos

investidores que pretendem aplicar recursos nesse setor. Isso se deve em virtude da

complexidade inerente à atividade hospitalar e também por motivos diversos, tais como

aumento do número de stakeholders relacionados à essa área. De acordo com Veloso e

Malik (2010), essa cautela se deve aos diferentes tipos de relação existentes entre os

diversos agentes envolvidos e, principalmente, pelo fato da atividade hospitalar ter sido

dissociada, por um longo período, das questões que envolvem rentabilidade e lucratividade.

Salienta-se, ainda que, os hospitais compõem um mercado extremamente

competitivo, no qual exige-se a prestação de serviços de qualidade, sendo necessário que

os gestores utilizem-se de instrumentos gerenciais adequados e específicos para controle

de custos. Os administradores devem se atentar também para outros aspectos tais como a

escassez de recursos e a continuidade da atividade. Compreende-se então que toda a

gestão financeira do hospital deve ser realizada de maneira eficiente (SOUZA et al., 2009b).

Destaca-se que o controle da gestão é fundamental para a garantia da eficiência dos

serviços oferecidos pelas organizações hospitalares. Este controle é ainda mais relevante

quando se aborda a qualidade dos serviços, sendo necessárias avaliações de desempenho

organizacional para mensurar a eficiência da gestão (SOUZA et al., 2009b). Todavia,

atualmente os hospitais brasileiros têm enfrentado problemas financeiros, seja pela falta de

recursos ou por problemas na gestão.

Matos (2005) afirma que os problemas de gestão enfrentados pelos hospitais

ocasionam um grande desperdício de tempo e material. De acordo com Carpintéro (1999) a

falta do uso de ferramentas adequadas para mensurar resultados, controlar custos, realizar

planejamentos e analisar investimentos geram problemas na gestão de organizações

hospitalares tanto públicas quanto privadas. Conforme Souza et al. (2009b), para que os

gestores dos hospitais tomem decisões que melhorem sua situação financeira é importante

que haja o acompanhamento do desempenho econômico-financeiro dessas organizações

dado que o endividamento das mesmas tem aumentado devido a problemas com a gestão

financeira.

De acordo com Gruen e Howarth (2005), uma forma de se realizar o controle do

desempenho econômico-financeiro hospitalar é por meio do emprego de técnicas

relacionadas à análise financeira. Segundo Silva (2008), a realização de uma análise

financeira de organizações envolve uma apreciação minuciosa das informações financeiras

que são comumente divulgadas pela empresa. Essas informações são, em geral,

divulgadas em suas demonstrações financeiras juntamente com informações internas e

externas de eventos que também são propícios a afetar financeiramente a organização. De

acordo com Tavares e Silva (2012) tais informações, sejam elas atuais ou passadas, sobre

a situação econômico-financeira da empresa, são de grande valia para a análise de

rentabilidade de ativos da mesma.

Aplicando-se a análise financeira aos hospitais, sejam eles filantrópicos, públicos ou

privados, a utilização de adequadas ferramentas de avaliação de desempenho e de gestão

pode ocasionar economia de recursos, racionalização de processos e melhores resultados

financeiros (SOUZA et al., 2009b). Macedo e Corrar (2012) defendem que a utilização de

metodologias que integrem os indicadores da análise financeira na tomada de decisão é

necessária uma vez que condensam e organizam a informação para a análise de

desempenho organizacional que constitui-se, em um ambiente cuja competitividade é um

fator determinante do sucesso, como um dos principais elementos gerenciais. Assim,

segundo esses autores, o emprego de indicadores econômico-financeiros para o

acompanhamento dos resultados financeiros e não financeiros alcançados pela organização

em suas operações é uma alternativa viável e relevante, pois tais indicadores determinam

quais são os pontos críticos, positivos e negativos, e auxiliam a gestão no esboço de um

plano de ação para a organização, cabendo aos gestores interpretarem adequadamente as

informações obtidas.

O emprego de indicadores econômico-financeiros, obtidos principalmente de

demonstrações financeiras, é uma técnica muito utilizada há anos para estudo da saúde

(5)

econômico-financeira das empresas (TAVARES; SILVA, 2012). Aplicando-se a hospitais,

Lima Neto (2011, p. 271) defende que o valor da composição e análise dos indicadores de

desempenho “está relacionado à precisão e qualidade da informação que será fornecida

aos gestores das organizações hospitalares, de forma que esses possam atingir

adequadamente os objetivos organizacionais”. O Quadro 1 apresenta os principais grupos

de indicadores comumente abordados na literatura, assim como a fórmula de cálculo

(ASSAF NETO, 2009; GITMAN, 2010). De acordo com diversos autores, tais como Gruen e

Howarth (2005) e Souza et al. (2009b), tais indicadores podem ser plenamente empregados

para a análise de organizações hospitalares.

Grupo

Indicador

Fórmula

Atividades

Giro do Ativo (GA)

Receita líquida ÷ Ativo Total

Médio

Giro do Ativo Circulante (GAC)

Receita líquida ÷ Ativo Circulante

Médio

Giro do Ativo Permanente (GAP)

Receita líquida ÷ Ativo

Permanente Médio

Liquidez

Liquidez Geral (LG)

(Ativo Circulante + Realizável ao

longo prazo) ÷ (Passivo Circulante

+ Exigível ao Longo Prazo)

Liquidez Corrente (LC)

Ativo circulante ÷ Passivo

circulante

Liquidez Seca (LS)

(Disponibilidades + Aplicações

financeiras + Duplicatas a receber

líquidas) ÷ Passivo Circulante

Endividamento

Imobilização do Patrimônio Líquido

(IPL)

Ativo Imobilizado ÷ Patrimônio

Líquido

Relação da Participação dos capitais

de terceiros e próprio (PCT)

(Passivo Circulante + Exigível ao

Longo Prazo) ÷ Patrimônio

Líquido

Composição do Endividamento (CE)

Passivo Circulante ÷ (Passivo

Circulante + Exigível ao Longo

Prazo)

Passivo Exigível a Longo prazo /

Patrimônio Líquido

Exigível ao Longo Prazo ÷

Patrimônio Líquido

Lucratividade

Margem líquida

Lucro líquido ÷ Receita líquida

Margem Operacional

Lucro Operacional ÷ Receita

líquida

Margem EBITDA

EBITDA ÷ Receita líquida

Margem EBIT

EBIT ÷ Receita líquida

Rentabilidade

Retorno sobre o ativo (ROA)

Lucro líquido ÷ Ativo Total Médio

Retorno sobre o patrimônio líquido

(ROE)

Patrimônio Líquido ÷ Ativo Total

Médio

Quadro 1: Principais indicadores econômico-financeiros.

Fonte: Adaptado de Assaf Neto (2009) e Gitman (2010)

3 METODOLOGIA

A pesquisa descrita neste artigo pode ser classificada como descritiva e com um

enfoque quantitativo. De acordo com Malhotra (2005), a pesquisa descritiva visa descrever

grupos relevantes bem como estimar a porcentagem de unidades existentes em

determinada população. Ademais, pode-se dizer que a pesquisa descritiva determina como

(6)

uma dada variável é percebida em um grupo específico. O enfoque quantitativo podendo

ser caracterizado, como um estudo que tem o intuito de quantificar os dados coletados.

Essa forma de pesquisa busca fornecer aspectos conclusivos referentes ao objeto estudado

(MALHOTRA, 2005).

Os dados empregados na pesquisa desenvolvida foram secundários. Tais dados

foram coletados com base nas demonstrações financeiras dos hospitais brasileiros

disponíveis via Internet. No total, foram coletados e tabulados dados referentes a 31

hospitais brasileiros entre os anos de 2006 e 2011. Trata-se, assim, de uma amostra

não-probabilística por conveniência. Alencar (2007) define que, nesse tipo de amostra, os

indivíduos são selecionados devido a sua acessibilidade. Os dados são coletados por

estarem em contato mais íntimo com o pesquisador, ou mesmo por serem mais fáceis de

serem apanhados. Os dados são, nesse caso, selecionados com base na sua semelhança

presumida, dentro da sua disponibilidade imediata (REA; PARKER, 2000). O período

selecionado (2006 a 2011) se deve ao maior volume de dados financeiros disponíveis.

Algumas informações sobre os hospitais selecionados são apresentados no Quadro 2.

Verifica-se que as organizações selecionadas apresentam características bem diversas no

que tange à natureza jurídica, porte, localização geográfica e número de leitos.

Hospital

Natureza Jurídica

Estado

Nº de Leitos em

2011

Total

SUS

Albert Einstein

Filantrópico

SP

361

28

Associação de Beneficência e

Filantropia São Cristóvão

Filantrópico

SP

136

0

Fundação Ary Flauzino para

Pesquisa e Controle Câncer -

Fundação do Câncer - RJ

Hospital Público

RJ

106

106

Fundação de Ensino e Pesquisa

de Uberaba

Filantrópico

MG

270

244

Fundação Zerbini

Filantrópico

SP

363

307

Hospital 9 de Julho

Hospital com Fins

Lucrativos

SP

161

0

Hospital A.C. Camargo

Filantrópico

SP

180

112

Hospital das Clínicas da

Faculdade de Medicina de

Ribeirão Preto USP

Filantrópico

SP

Hospital e Maternidade Nossa

Senhora de Lourdes

Hospital com Fins

Lucrativos

SP

157

0

Hospital Erastor Gaertner

Filantrópico

PR

136

108

Hospital Geral de Guarulhos

Hospital Público

SP

270

270

Hospital Geral de Pedreira

Hospital Público

SP

182

182

Hospital Metropolitano de

Urgência e Emergência

Filantrópico

PA

165

165

Hospital Novo Atibaia

Hospital com Fins

Lucrativos

SP

73

0

Hospital Regional de Franca S.A.

Hospital com Fins

Lucrativos

SP

62

0

Hospital Samaritano

Filantrópico

SP

135

4

Hospital Santa Rita

Filantrópico

ES

214

103

Hospital São José

Filantrópico

RS

184

184

Hospital Vera Cruz

Hospital com Fins

Lucrativos

SP

130

0

Real e Benemérita Associação

(7)

Santa Casa de Belo Horizonte

Filantrópico

MG

976

915

Santa Casa de Maceió

Filantrópico

AL

264

146

Santa Casa de Misericórdia de

Fortaleza

Filantrópico

CE

403

403

Santa Casa de Misericórdia de

Porto Alegre

Filantrópico

RS

909

551

Santa Casa de Misericórdia de

São Francisco

Filantrópico

SP

36

22

Santa Casa de Misericordia de

Tatui

Filantrópico

SP

128

90

Santa Casa de Misericórdia de

Valparaíso

Filantrópico

SP

55

31

São Domingos

Hospital com Fins

Lucrativos

SP

75

0

Sociedade Assistencial

Bandeirantes

Filantrópico

SP

222

91

Sociedade Brasileira e Japonesa

de Beneficência Santa Cruz

Filantrópico

SP

140

5

SPDM - Associação Paulista

para o Desenvolvimento da

Medicina Hospital São Paulo

Filantrópico

SP

666

625

Quadro 2: Hospitais da amostra

Fonte: Elaborado pelos autores

Foram empregadas as seguintes técnicas se para analisar os dados coletados:

estatística descritiva, regressão logística e análise fatorial. De acordo com Babbie (1999), a

estatística descritiva é uma forma de apresentar descrições quantitativas de modo

manejável, sendo que, às vezes, descrevem-se variáveis isoladamente, outras vezes, as

associações que ligam uma variável a outra. Por sua vez, a regressão logística pode ser

conceituada, segundo Maroco (2010), como uma técnica de regressão utilizada para

modelar a ocorrência em termos probabilístico de variáveis dependentes do tipo nominal e

dicotômico. Ainda de acordo com o referido autor, “as variáveis independentes podem ser

qualitativas e/ou quantitativas, e o modelo logístico permite avaliar também a significância

de cada uma das variáveis independentes do modelo” (MAROCO, 2010, p. 684). Na

pesquisa destacada neste artigo, a regressão logística foi empregada no intuito de definir os

indicadores financeiros que possibilitassem a análise mais adequada da gestão financeira

de hospitais brasileiros. Nesse sentido, indicadores de lucratividade e rentabilidade foram

categorizados e utilizados como proxies de uma gestão financeira adequada.

Também, empregou-se a análise fatorial confirmatória para a análise dos dados. De

acordo com Hair Jr. et al. (2009), essa técnica visa testar o quão bem as variáveis

mensuradas por um modelo representam um determinado número de construtos. No estudo

apresentado neste artigo, a análise fatorial confirmatória foi empregada no intuito de definir

uma estrutura de avaliação da gestão financeira de hospitais brasileiros. Para tanto, os

indicadores analisados na pesquisa foram agrupados de acordo com os grupos

pré-estabelecidos na literatura. Para operacionalização das técnicas supracitadas,

empregaram-se o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0 e do software

Microsoft® Excel (MS-Excel) 2007.

4 RESULTADOS

4.1 Regressão logística

Esta subseção apresenta os resultados dos modelos da regressão logística

desenvolvidos com base nos dados dos hospitais brasileiros selecionados entre os anos de

(8)

2006 e 2011. Salienta-se que foram desenvolvidos quatro modelos. Em todos os modelos,

foram empregados indicadores financeiros ligados à lucratividade (ML e MO) e à

rentabilidade (ROA e ROE) como variáveis dependentes, no intuito de avaliar a adequação

desses indicadores na avaliação da gestão financeira dos hospitais. Para a

operacionalização da análise, os indicadores supracitados dos hospitais foram divididos em

dois grupos: (i) superiores à média da amostra; e (ii) inferiores à média da amostra.

Como variáveis independentes, foram considerados os seguintes indicadores: LC,

LG, CE, RCTP e GA. Observa-se que os dois primeiros indicadores estão relacionados à

“folga financeira” da empresa, enfocando a liquidez dos hospitais. Por sua vez, os

indicadores CE e RCTP são relacionados à estrutura de capital das organizações

hospitalares. Por fim, o indicador GA está relacionado às atividades das organizações. O

Quadro 3 apresenta as variáveis dependentes e independentes de cada modelo.

Modelo Variável dependente

Variáveis independentes

I

ML

LC, LG, CE, RCTP e GA

II

MO

LC, LG, CE, RCTP e GA

III

ROE

LC, LG, CE, RCTP e GA

IV

ROA

LC, LG, CE, RCTP e GA

Quadro 3: Modelos desenvolvidos

Fonte: Elaborado pelos autores

A Tabela 1 apresenta os resultados obtidos por meio do Modelo I. O referido modelo

conseguiu classificar adequadamente 68,9% das observações. Observou-se que os valores

do Pseudo-R

2

de Cox & Snell (0,164) e do Pseudo-R

2

de Nagelkerke (0,231) foram

relativamente baixos. De acordo com a Tabela 1, apenas o indicador LC foi significativo

para explicar o modelo desenvolvido (p-value <0,01). Esse resultado apresenta a estreita

relação entre a liquidez de curto prazo dos hospitais e o seu resultado líquido.

Indicador

β

Sig.

LC

12,177

0,004

LG

-4,251

0,219

CE

-5,120

0,142

RCTP

3,994

0,120

GA

0,862

0,565

Constante

-0,393

0,696

Tabela 1: Variáveis empregadas no Modelo I

Fonte: Elaborados pelos autores.

Por sua vez, a Tabela 2 apresenta os resultados obtidos por meio do Modelo II. Esse

modelo conseguiu classificar adequadamente 70,6% das observações. Observou-se que os

valores do Pseudo-R

2

de Cox & Snell (0,208) e do Pseudo-R

2

de Nagelkerke (0,297)

novamente foram relativamente baixos. De acordo com a Tabela 2, quase todos os

indicadores foram considerados significativos: LC, CE, RCTP e GA (p-value <0,05). Nesse

caso, observou-se novamente uma estreita relação entre a liquidez e as atividades da

empresa e o seu resultado operacional, assim como a deste último e a estrutura de capital

da empresa.

(9)

Indicador

β

Sig.

LC

10,324

0,011

LG

-3,659

0,284

CE

-24,373

0,020

RCTP

7,105

0,021

GA

6,505

0,044

Constante

3,629

0,231

Tabela 2: Variáveis empregadas no Modelo II

Fonte: Elaborados pelos autores.

Já a Tabela 3 apresenta os resultados obtidos por meio do Modelo III. Tal modelo

conseguiu classificar adequadamente 75,0% das observações. Observou-se que o valor do

Pseudo-R

2

de Cox & Snell foi de 0,178 e do Pseudo-R

2

de Nagelkerke foi de 0,263. De

acordo com a Tabela 3, três os indicadores foram considerados significativos: LC, RCTP e

CE (p-value <0,05). Constatou-se novamente uma relação entre a liquidez e a estrutura de

capital da empresa e o retorno sobre o patrimônio líquido da organização.

Indicador

β

Sig.

LC

7,583

0,031

LG

-6,243

0,070

CE

14,728

0,001

RCTP

-17,591

0,000

GA

-1,938

0,242

Constante

3,848

0,002

Tabela 3: Variáveis empregadas no Modelo III

Fonte: Elaborados pelos autores.

Por fim, a Tabela 4 apresenta os resultados obtidos por meio do Modelo IV. Tal

modelo conseguiu classificar adequadamente 78,9% das observações. Verifica-se que os

valores do Pseudo-R

2

de Cox & Snell foi de 0,310 e do Pseudo-R

2

de Nagelkerke foi de

0,445. De acordo com a Tabela 4, quase todos os indicadores foram considerados

significativos: LC e GA (p-value < 0,05). Constatou-se novamente uma relação entre a

liquidez e as atividades da empresa e o retorno sobre o patrimônio líquido.

Indicador

β

Sig.

LC

15,134

0,023

LG

1,882

0,740

CE

-3,691

0,382

RCTP

4,882

0,109

GA

-8,964

0,031

Constante

-0,901

0,476

Tabela 4: Variáveis empregadas no Modelo IV

Fonte: Elaborados pelos autores.

4.2 Análise fatorial

Os indicadores utilizados na pesquisa foram divididos em seis grupos, conforme

suas propriedades similares, como demonstra o Quadro 4. Essa segregação teve o objetivo

(10)

de verificar se eles são adequados para a avaliação da gestão financeira, utilizando a

análise fatorial confirmatória para verificar a consistência dos mesmos para a finalidade de

avaliação. Essa consistência é o valor da variabilidade de cada grupo em relação à gestão

financeira, ou seja, o autovalor de cada fator (no caso do presente estudo, cada grupo

proposto). Além disso, foi verificada a correlação da gestão financeira em cada grupo

proposto e a correlação de cada indicador com seus respectivos grupos. Para facilitar a

compreensão, a Figura 1 representa o modelo desenvolvido com os resultados da análise

fatorial confirmatória.

Grupo

Indicadores utilizados

1 (NEW)

Liquidez Corrente, Liquidez Seca, Liquidez Geral

2 (NEW_1)

Prazo Médio de Recebimento (PMR) e Ciclo Operacional

3 (NEW_2)

Giro do Ativo (GA), Giro do Ativo Permanente (GAP) e Giro do Ativo

Circulante (GAC)

4 (NEW_3)

Margem Líquida (ML), Margem Operacional (MO), Margem EBITDA e

Margem EBIT

5 (NEW_4)

Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL), Endividamento Geral, Composição

do Endividamento (CE), Ativo Total/ PL (AT/PL), Relação Capital de Terceiros

e Próprio (RCTP), ELP/PL, ELP em relação a Passivo + PL (ELP/PT+PL)

6 (NEW_5)

Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), Retorno sobre o Ativo (ROA)

Quadro 3: Descrição dos grupos desenvolvidos

Fonte: Elaborados pelos autores.

Figura 1: Modelo gerado a partir da Análise Fatorial Confirmatória

Fonte: Elaborado pelos autores

Para uma melhor compreensão, os valores das correlações foram divididos em

quatro níveis: (i) Nível 1 – de -0,99 a -0,5; (ii) Nível 2 – de -0,49 a -0,001; (iii) Nível 3 – de 0

a 0,49; e (iv) Nível 4 – de 0,5 a 1. Ressalta-se o fato de que a influência de valores no Nível

1 e 2 é inversa, ou seja, quando aumenta-se uma determinada variável, a outra variável

relacionada reduz-se proporcionalmente e vice-versa.

O Grupo 1 possui um baixo autovalor, demonstrando que esse grupo não é tão

significativo para se utilizar na avaliação da gestão. A correlação entre a gestão e o grupo

proposto é do Nível 3, mesmo com a correlação do grupo com as variáveis sendo do Nível

4. Essa situação evidencia que para essa amostra o Grupo 1 é válido, pois a correlação dos

(11)

indicadores com o fator é alta. O Grupo 2 também possui uma variabilidade baixa,

mostrando a mesma situação que o grupo anterior. A correlação entre a gestão e o grupo

encontra-se no Nível 1, enquanto a correlação do grupo com suas respectivas variáveis é

do Nível 4. A correlação no Nível 4 do Grupo 2 com os indicadores propostos mostra que a

suposição da existência desse grupo é válida, mas com a presente amostra não foi possível

considerar a significância do Grupo 2 na avaliação financeira.

O Grupo 3 possui a menor variabilidade de todos os grupos, salientando a baixa

significância desse grupo para fins de avaliação da gestão financeira. Sua correlação com a

gestão encontra-se no Nível 2. Mesmo com as correlações do grupo com seus indicadores

sendo do Nível 4, há uma diferença relevante entre os valores das correlações. A diferença

entre as correlações dá um indício de que esse grupo pode ser revisado para que as

correlações sejam mais significativas. Essa revisão pode ser adicionando outros indicadores

similares e/ou retirando os utilizados. O Grupo 4 possui o maior autovalor de todos os

grupos, mostrando que esse grupo é muito significante para a avaliação da gestão

financeira. Tanto a correlação entre a gestão e o grupo, e do grupo com seus indicadores

estão no Nível 4. Isso demonstra que dentre todas as proposições dos grupos de

indicadores, a mais significante é a do Grupo 4. Para testar a relevância desse grupo, seria

indicado realizar a mesma análise com outra amostra de hospitais.

O Grupo 5 demonstrou um autovalor baixo, expondo sua ineficiência na avaliação da

gestão. A correlação da gestão com o grupo mostrou-se ser do Nível 3. Já a correlação

entre o grupo e suas variáveis pertence ao Nível 1 e somente uma variável pertence ao

Nível 2. Esse comportamento mostra que esse grupo deve ser alterado, retirando e/ou

inserindo indicadores financeiros para que o resultado do grupo seja mais significativo tanto

nas suas correlações quanto no autovalor evidenciado. Finalmente, a análise do Grupo 6

mostrou uma variabilidade significante, podendo ser considerada na análise da gestão. A

correlação da gestão com o grupo e do grupo com seus respectivos indicadores estão no

Nível 4, mesmo possuindo uma diferença notável entre as correlações dos indicadores.

Pode-se aperfeiçoar esse grupo alterando-se os indicadores utilizados, para que a adoção

desse grupo na análise da gestão financeira seja mais apurada. Um ponto relevante é a

correlação pouco significativa entre os grupos dos indicadores, mostrando que é possível

evidenciar grupos distintos de indicadores para uma análise da gestão financeira mais

apurada. Ressalta-se que se podem obter resultados diferentes utilizando-se outra amostra

de hospitais brasileiros.

5 CONCLUSÕES

Este artigo apresentou os resultados de uma pesquisa que visou realizar uma gestão

financeira de hospitais brasileiros entre os anos de 2006 a 2011, empregando indicadores

econômico-financeiros. Nesse sentido, visou-se definir os indicadores financeiros que

possibilitariam a análise mais adequada da gestão financeira de hospitais, assim como uma

estrutura de avaliação da gestão financeira dessas organizações.

Observou-se que a liquidez de curto prazo (mensurado por meio do indicador LC)

dos hospitais analisados influenciou significativamente os indicadores de desempenho

empregados como proxy da adequada gestão financeira dos mesmos. Dessa forma, a

manutenção de uma liquidez satisfatória, equilibrando ativos e passivos de curto prazo,

pode contribuir positivamente para a adequada gestão financeira dos hospitais analisados.

Ademais, verificou-se que alguns outros indicadores financeiros também contribuíram para

a gestão financeira das organizações hospitalares analisadas, tais como os de

endividamento (CE, RCTP) e atividades (GA). Aqueles, contudo, usualmente apresentaram

uma relação inversamente proporcional com a gestão financeira. Salienta-se que essas

constatações provenientes dos modelos desenvolvidos com base na regressão logística

devem ser avaliadas com cuidado, pois nem todos foram bastante significativos.

Além disso, constatou-se por meio da análise fatorial confirmatória, que é possível

agregar os indicadores econômico-financeiros tradicionais de acordo com os grupos

(12)

previamente abordados na literatura, desenvolvendo uma estrutura para a avaliação da

gestão financeira dessas organizações. Ademais, evidenciaram como os indicadores mais

significativos na gestão financeira hospitalar aqueles relacionados à lucratividade e à

rentabilidade. Tal constatação parece ratificar a escolha de indicadores desses grupos para

servirem de variáveis dependentes nos modelos de regressão logística desenvolvidos no

estudo.

Por fim, ressaltam-se algumas limitações da pesquisa descrita neste artigo.

Inicialmente, tem-se que o emprego de uma amostra não-probabilística para

desenvolvimento do estudo não permite a generalização dos resultados para além da

amostra analisada. Além disso, a amostra desbalanceada (hospitais oriundos de diferentes

estados e que apresentam naturezas jurídicas distintas) pode limitar parte dos resultados

obtidos por meio do estudo. Por outro lado, apesar do estudo de organizações com

características distintas possam influenciar algumas constatações, ela permitiu uma análise

geral da diversidade de organizações usualmente verificada no contexto brasileiro.

Pesquisas futuras poderiam desenvolver estudos específicos sobre as organizações com

características mais homogêneas no intuito de ratificar ou não os resultados apresentados

neste trabalho. Além disso, poder-se-ia desenvolver novos modelos distintos aos já

propostos. Adicionalmente, estudos futuros poderiam ainda ampliar a amostra empregada

no presente estudo.

GUIA DE DISCUSSÃO

1) Quais outras abordagens poderiam ser empregadas para se desenvolver

uma estrutura de avaliação da gestão financeira em hospitais?

2) Quais indicadores econômico-financeiros seriam mais adequados

para se

analisar

gestão financeira de hospitais

?

3) Quais conclusões podem ser inferidas sobre as organizações hospitalares

com base em seus indicadores econômico-financeiros?

4) Quais são os argumentos plausíveis para comprovar a real necessidade de

se ter uma avaliação eficiente da gestão financeira das organizações

hospitalares?

(13)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALENCAR, E. Pesquisa em turismo. Lavras: FAEPE, 2007.

ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BABBIE, E. R. Métodos de pesquisas de survey. Belo Horizonte: UFMG, 1999.

BORBA, G. S.; KILEMAN NETO, F. J. Gestão Hospitalar: identificação das práticas de

aprendizagem existentes em hospitais. Saúde e Sociedade, v.17, n.1, 2008, p. 44-60.

BRASIL. Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde. Disponível em

<http://bvsms.saude.gov.br/php/index.php>. Acesso em: 22 set. 2013.

CARPINTÉRO, J. N. C. Custos na Área de Saúde: Considerações Teóricas. In:

CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS, 6., 1999, São Paulo, Anais... São Paulo, 1999.

1 CD-ROM.

GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

GRUEN, R.; HOWARTH, A. Managing health services finance. London: London School of

Hygiene and Tropical Medicine, 2005.

GUERRA, M. Análise de desempenho de organizações hospitalares. 2011. 144 f.

Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Minas gerais, Centro de Pós-Graduação

e Pesquisas em Contabilidade e Controladoria, Belo Horizonte, 2011.Souza et al. (2009)

HAIR JR., J.F. et al. Análise multivariada de dados. 6 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

LIMA NETO, Lucas de. Análise da Situação Econômico-Financeira de Hospitais. O Mundo

da Saúde, v. 35, n. 3, p. 270-277, 2011.

MACEDO, M. A. S.; CORRAR, L. J. Análise Comparativa do Desempenho

Contábil-Financeiro de Empresas com Boas Práticas de Governança Corporativa no Brasil. Revista

de Contabilidade e Controladoria, v. 4, n.1, p. 42-61, 2012.

MALHOTRA, N. K. Introdução à pesquisa de marketing. 2005.

MAROCO, J. Análise estatística: com utilização do SPSS. 3. ed. Lisboa: Edições Sílabo,

2010.

MATTAR, F. N. Pesquisa de marketing: metodologia, planejamento. v. 1. São Paulo: Atlas,

1999.

MATOS, A. J. Gestão de Custos Hospitalares: Técnicas, Análises e Tomada de Decisão.

3. ed. São Paulo: STS, 2005.

MOREIRA, S. Análise da Eficiência dos Hospitais-empresa: uma Aplicação da Data

Envelopment Analysis. Boletim Económico - Banco de Portugal. Primavera 2008.

REA, L. M.; PARKER, R. A. Metodologia de Pesquisa: do planejamento a execução. São

Paulo: Cengage Learning Editores, 2000.

(14)

SOUZA A.A.; RODRIGUES L.T.; LARA C.O.; GUERRA M.; PEREIRA C.M. Indicadores de

Desempenho Econômico-Financeiro para Hospitais: um Estudo Teórico. Revista de

Administração Hospitalar e Inovação em Saúde, v. 2, n. 3, p. 44-55, 2009a.

SOUZA, A. A.; GUERRA, M.; LARA, C. O.; GOMIDE, P. L. R.; PEREIRA, C. M.; FREITAS,

D. A. Controle de Gestão em Organizações Hospitalares. Revista de Gestão USP, v. 16, n.

3, p. 15-29, julho-setembro 2009b.

STRUETT, M. Custeio baseado em atividades em laboratórios de análises clínicas:

estudo de caso em um hospital filantrópico. 2005. 165 f. Dissertação (Mestrado em

Administração). Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2005.

TAVARES, A. L.; SILVA, C. A. T. A Análise Financeira Fundamentalista na Previsão de

Melhores e Piores Alternativas de Investimento. Revista Universo Contábil, v. 8, n. 1, p.

37-52, 2012.

VELOSO, G. G.; MALIK, A. M. Análise do Desempenho Econômico-Financeiro de

Empresas de Saúde. RAE-eletrônica, v. 9, n. 1, Art. 2, 2010.

VENDEMIATTI, M. et al. Conflito na Gestão Hospitalar: O papel da Liderança. Ciência &

Saúde Coletiva, v. 15 (Supl. 1), 2007, pp. 1301-1314.

CURRICULUM VITAE

AUTORES

CURRÍCULO

ANTÔNIO ARTUR DE SOUZA

Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa

Catarina (UFSC); Especialista em Planejamento, Implementação e

Gestão de EAD pela Universidade Federal Fluminense (UFF); Mestre

em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa

Catarina (UFSC); e Doutor em Management Science pela The

University of Lancaster. Atualmente é Coordenador do NEGEC

(Núcleo de Estudos Gerenciais e Contábeis) situado na Universidade

Federal de Minas Gerais (UFMG) e professor da mesma universidade.

HUDSON FERNANDES AMARAL

Graduado em Administração pela Universidade Federal de Minas

Gerais (UFMG); Especialista em Administração Financeira pela

Fundação João Pinheiro; Mestre em Diplôme d Etudes Approfondies

Sciences de Gestion pela Université des Sciences Sociales de

Toulouse I; Doutor em Sciences de Gestion pela Université Pierre

Mendés France Grenoble II; e Pós-Doutor em Gestão pelo Instituto

Superior de Economia e Gestão. Atualmente é Coordenador do Núcleo

de Ensino, pesquisa e Consultoria em Finanças e Contabilidade

(NUFI) situado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e

professor da mesma universidade.

EWERTON ALEX AVELAR

Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Minas

Gerais; e Mestre em Administração pela Universidade Federal de

Lavras (UFLA). Atualmente é Pesquisador do Núcleo de Estudos

Gerenciais e Contábeis (NEGEC) situado na Universidade Federal de

Minas Gerais (UFMG).

(15)

AMANDA LUCCHESI LARA

Graduanda em Ciências Atuariais pela Universidade Federal de Minas

Gerais (UFMG). Atualmente é Pesquisadora do Núcleo de Estudos

Gerenciais e Contábeis (NEGEC) situado na Universidade Federal de

Minas Gerais (UFMG).

CÉSAR URBANO DE SOUZA

Graduado em Direito pela Faculdade Milton Campos; e Graduando em

Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Atualmente é Pesquisador do Núcleo de Estudos Gerenciais e

Contábeis (NEGEC) situado na Universidade Federal de Minas Gerais

(UFMG).

LUDMILA TEIXEIRA RODRIGUES

Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Minas

Gerais (UFMG). Atualmente trabalha na da Prefeitura Municipal de

Belo Horizonte.

Referências

Documentos relacionados

Mas existe grande incerteza sobre quem detém esses direitos em certas áreas do Brasil rural.. Esta é a posição do Brasil em relação à segurança de direitos de propriedade de

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

De seguida, vamos adaptar a nossa demonstrac¸ ˜ao da f ´ormula de M ¨untz, partindo de outras transformadas aritm ´eticas diferentes da transformada de M ¨obius, para dedu-

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

A cor “verde” reflecte a luz ultravioleta, porém como as minhocas castanhas são mais parecidas com as minhocas verdadeiras, não se confundem com a vegetação, sendo

Com o objetivo de compreender como se efetivou a participação das educadoras - Maria Zuíla e Silva Moraes; Minerva Diaz de Sá Barreto - na criação dos diversos

A vacina não deve ser administrada a imunodeprimidos, grávidas, menores de 1 ano de idade e hipersensibilidade a algum dos componentes da vacina e terapêutica concomitante

A Psicologia, por sua vez, seguiu sua trajetória também modificando sua visão de homem e fugindo do paradigma da ciência clássica. Ampliou sua atuação para além da