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Normas de Classificação Árbitros e Observadores

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Academic year: 2021

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Capítulo 1

CLASSIFICAÇÃO DOS ÁRBITROS

1. COMPONENTES DA CLASSIFICAÇÃO FINAL

1.1. DEFINIÇÃO DAS COMPONENTES

O apuramento da classificação final dos árbitros é determinado por: a) Avaliação de desempenho no exercício de funções em competição; b) Grau de dificuldade competitiva;

c) Classificações obtidas nos testes escritos e físicos de acordo com as presentes normas;

d) Bonificações resultante da(s) atividade(s) na(s) plataforma(s) digital(ais), da avaliação do índice de massa corporal, conhecimento de língua Inglesa, assiduidade no Centro de Treinos, assiduidade nas sessões técnicas e especiais de Futsal nos Núcleos de Árbitros e Academia de Futsal e treinos de preparação física individual.

e) Penalizações em resultado da aplicação de sanções disciplinares, pedidos de dispensa e faltas não consideradas justificadas pelo CA às ações de avaliação.

1.2. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM COMPETIÇÃO (AD)

Observações (C3 – A)

A pontuação resultante da avaliação de desempenho no exercício de funções em competição é obtida de acordo com a seguinte fórmula:

em que:

ROi: é a pontuação atribuída no jogo i

GDCi: é o grau de dificuldade competitiva do jogo i n: é o número de observações

(3)

O cálculo de ROi é efetuado de acordo com a seguinte fórmula:

RO

i

= PO

i

∗∗∗∗ CO

i

em que:

POi: é a pontuação atribuída no jogo i pelo observador ou pelo Conselho de Arbitragem caso tenha alterado a pontuação atribuída pelo observador;

COi: é o coeficiente do Observador do jogo i

O coeficiente do Observador (CO) é calculado autonomamente para cada categoria pela seguinte fórmula:

CO

i

= MG / MO

i

em que:

MG: é a média aritmética geral das pontuações atribuídas por todos os observadores na categoria

MOi: é a média aritmética das pontuações atribuídas pelo observador i na categoria.

Em caso de alteração da notação inicialmente atribuída pelo observador à avaliação de desempenho do árbitro, relevará para o apuramento do CO do observador a notação final atribuída ao árbitro.

Os árbitros, poderão ter observação, com carácter classificativo, no recinto de jogo e/ou através de vídeo em jogos das competições distrital de acordo com o Regulamento de Arbitragem. Nos jogos observados através de vídeo não será aplicado qualquer coeficiente do observador.

Ao árbitro será disponibilizado o jogo em formato digital de forma, caso o entenda, possa contestar algo que não concorde no relatório técnico elaborado através de vídeo.

(4)

Assessorias (C3-B e restantes categorias A escala utilizada para a avaliaçã

não existindo nenhum coeficiente competitiva do jogo.

Os árbitros, poderão ter assessoria de vídeo em jogos das competiçõ

Nesta vertente avaliativa de de apuramento da pontuação final faz

em que:

n: é o número de assess ASSi : é o somatório da

efetuadas ao árb

1.3. GRAU DE DIFICULDADE CO

Aos jogos é atribuído um grau

C3 – A em todas as competições Séniores Júniores Juvenis e restantes categorias)

ão de desempenho no jogo é de 0 (zero) e do assessor a aplicar à nota, nem qualquer

assessoria, com carácter classificativa, no recinto d ões distrital.

desempenho no jogo por parte do árbit az-se através da seguinte formula:

ssessorias efetuadas ao árbitro

as pontuações finais atribuídas em todas as rbitro

OMPETITIVA (GDC)

de dificuldade competitiva, de acordo com

Grau Critério(s) de atribuição (por observação)

2 Todas as observações 1.5 Todas as observações 1 Todas as observações

) a 10 (dez) pontos, quer grau de dificuldade

de jogo e/ou através

tro o cálculo para

s assessorias

m a tabela seguinte:

Critério(s) de atribuição (por

observações Todas as observações Todas as observações

(5)

1.4.TESTES ESCRITOS (TE)

O teste escrito é constituído por 20 perguntas de escolha múltipla, com quatro possibilidades de resposta para cada pergunta, sobre as Leis do Jogo e Regulamentos, pontuadas numa escala de 0 a 10 pontos. Serão realizadas quatro provas para todas as categorias de árbitros, ao longo da época em momentos distintos.

No que respeita à prova de aferição, realizada no início da época desportiva a mesma não contará para a classificação final dos árbitros.

A resposta a cada pergunta é pontuada, por categorias, de acordo com a seguinte escala:

C3 - A

Resposta correta: 0,5 pontos Resposta incorreta: -0,2 pontos Sem resposta: 0 pontos

C3 – B e restantes categorias

Resposta correta: 0,5 pontos Resposta incorreta: 0 pontos Sem resposta: 0 pontos

(6)

em que:

TEi: é a nota obtida no teste i

FBi: é um fator de bonificação obtido de acordo com a seguinte escala:

FBi = 1,15 se nota obtida na prova i ≥ 9 pontos

FBi = 1,05 se nota obtida na prova i ≥ 8 pontos e < 9 pontos FBi = 1,00 se nota obtida na prova i ≥ 5 pontos e < 8 pontos FBi = 0,70 se nota obtida na prova i < 5 pontos

n: é o número testes escritos realizadas pelo árbitro

Se um árbitro não obtiver um mínimo de 5 pontos numa prova considera-se que falhou a prova escrita para efeitos de manutenção em atuação.

Se um árbitro não realizar um teste escrito é-lhe atribuída a nota 0 (zero).

1.5. TESTES FÍSICOS

O teste físico consiste num conjunto de três provas e é realizado quatro vezes durante a época desportiva para todas as categorias de árbitros em momentos distintos da época.

No que respeita à prova de aferição, realizada no início da época desportiva a mesma não contará para a classificação final dos árbitros.

(7)

1.5.1. PROVA DE RESISTÊNCIA - YO-YO INTERMITTENT RECOVERY TEST - NÍVEL 1 (PR)

Consiste em correr sucessivos percursos de 40 (quarenta) metros (20 mt + 20 mt) intercalados com pausas de 10 (dez) segundos de recuperação. A corrida está organizada em patamares de velocidade crescente que se encontram descritos em anexo às presentes normas.

Os níveis mínimos a atingir são:

Categoria Nível

Todas as categorias 13.4

Será atribuída uma pontuação face ao nível atingido na prova, de acordo com o quadro seguinte :

Se um árbitro não cumprir o nível mínimo a atingir, considera-se para todos os efeitos que falhou o teste físico.

Nível Pontuação Nível Pontuação

< 13.4 1 16.1 6 13.4 2 16.2 6,3 14.1 2,2 16.3 6,6 14.2 2,4 16.4 6,8 14.3 2,6 16.5 7 14.4 3 16.6 7,3 14.5 3,2 16.7 7,6 14.6 3,4 16.8 7,8 14.7 3,6 17.1 8 14.8 3,8 17.2 8,3 15.1 4 17.3 8,6 15.2 4,3 17.4 8,8 15.3 4,6 17.5 9 15.4 4,8 17.6 9,3 15.5 5 17.7 9,6 15.6 5,3 17.8 9,8 15.7 5,6 18,1 10 15.8 5,8

(8)

1.5.2. PROVA DE VELOCIDADE (PV)

Consiste num percurso de 4 x 10 (quatro vezes dez) metros, executado duas vezes, que deve ser percorrido no tempo máximo de:

Categoria Nível

Todas as categorias 13,0”

Será atribuída uma pontuação para cada execução de acordo com o quadro seguinte :

A pontuação na prova (PV) é obtida através da média das pontuações das execuções.

Se um árbitro não cumprir o nível mínimo a atingir, considera-se para todos os efeitos que falhou o teste físico.

1.5.3. PROVA DE AGILIDADE (PA)

Consiste num percurso de corrida, com diversos tipos de movimentação, executado duas vezes, que deve ser percorrido no tempo máximo de:

Categoria Nível

Todas as categorias 23,0”

Tempo (seg.) Pontuação Tempo (seg.) Pontuação

1 5 2 5,5 2,25 6 2,5 6,5 2,75 7 3 8 3,25 8,5 3,5 9 4 10 t > 13,00'' 10,75'' < t ≤ 11,00'' 12,75'' < t ≤ 13,00'' 10,50'' < t ≤ 10,75'' 12,50'' < t ≤ 12,75'' 10,25'' < t ≤ 10,50'' 12,25'' < t ≤ 12,50'' 10,00'' < t ≤ 10,25'' 12,00'' < t ≤ 12,25'' 9,75'' < t ≤ 10,00'' 11,75'' < t ≤ 12,00'' 9,50'' < t ≤ 9,75 '' 11,50'' < t ≤ 11,75'' 9,25'' < t ≤ 9,50 '' 11,25'' < t ≤ 11,50'' 9,00'' < t ≤ 9,25 '' 11,00'' < t ≤ 11,25'' T ≤ 9,00''

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Será atribuída uma pontuação para cada execução de acordo com as tabelas seguintes (em que t representa o tempo).

A pontuação na prova (PA) é obtida através da média das pontuações das execuções.

1.5.4. REPETIÇÃO

a) Se um árbitro, nas provas de velocidade ou de agilidade cair ou tropeçar durante um percurso poderá repeti-lo uma única vez em cada prova, sendo-lhe atribuída a pontuação obtida no percurso de repetição;

b) No final das provas de velocidade e de agilidade se algum árbitro tiver ultrapassado o tempo máximo num percurso, e apenas num, de uma das provas, e apenas numa, poderá repetir o percurso em causa no final de todas as provas, sendo-lhe atribuída a pontuação obtida no percurso de repetição.

1.5.5. PROVA FALHADA

Considera-se que um árbitro falhou uma prova, com as exceções previstas em 1.5.4 se:

• Na prova de resistência não cumprir o nível mínimo a atingir;

• Nas provas de velocidade e de agilidade ultrapassar o tempo máximo num ou em ambos os percursos.

Tempo (seg.) Pontuação Tempo (seg.) Pontuação

1 5,5 2 6 2,25 6,5 2,5 7 2,75 7,5 3 8 3,25 8,5 3,5 9 3,75 9,25 4 9,5 4,5 9,75 5 10 T > 23,00'' 20,00'' < t ≤ 20,25'' 22,75'' < t ≤ 23,00'' 19,75'' < t ≤ 20,00'' 22,50'' < t ≤ 22,75'' 19,50'' < t ≤ 19,75 '' 22,25'' < t ≤ 22,50'' 19,25'' < t ≤ 19,50 '' 22,00'' < t ≤ 22,25'' 19,00'' < t ≤ 19,25 '' 21,75'' < t ≤ 22,00'' 18,75'' < t ≤ 19,00 '' 21,50'' < t ≤ 21,75'' 18,50'' < t ≤ 18,75'' 21,25'' < t ≤ 21,50'' 18,25'' < t ≤ 18,50'' 21,00'' < t ≤ 21,25'' 18,00'' < t ≤ 18,25'' 20,75'' < t ≤ 21,00'' 17,75'' < t ≤ 18,00'' 20,50'' < t ≤ 20,75'' 17,50'' < t ≤ 17,75'' 20,25'' < t ≤ 20,50'' T ≤ 17,50''

(10)

1.5.6. PONTUAÇÃO

A pontuação final dos testes físicos (TF) é obtida através da seguinte fórmula:

em que :

n: é o número de testes físicos realizados pelo árbitro PFi: é obtida através da seguinte fórmula:

Se não existir nenhuma falha nas provas: PFi = (PVi + PAi + PRi) / 3

Se existir uma ou mais falhas nas provas: PFi = 3

1.6. BONIFICAÇÕES

a) ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (BM)

Aquando da realização dos 2º e 4º (último) testes físicos da época será feita a avaliação do Índice de massa corporal dos árbitros.

A bonificação a atribuir é a seguinte:

IMC - Homens e Mulheres BM

18,50 a 24,99 Peso ideal 10

A nota final do IMC será a resultante da média aritmética das duas ações.

Para determinar o IMC será necessário recolher os dados do peso e altura do árbitro, sendo aplicada posteriormente a seguinte formula de cálculo

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b) TRABALHOS ON-LINE (BO)

Serão também atribuídas bonificações através da determinação (a efetuar no momento de apuramento da classificação final) do número de trabalhos realizados através de suporte informático, que poderão consistir na análise de vídeos ou na realização de testes on-line.

A bonificação fruto da participação será refletida no apuramento da classificação final. Será aplicada a seguinte formula de calculo :

BO = (ntR/ntS) ∗∗∗∗ 10

em que:

ntR : corresponde ao nº de trabalhos realizados ntS: número de trabalhos solicitados

Só serão bonificados os árbitros que tenham realizado trabalhos com volume :

≥ 50%

c) TESTE DE CONHECIMENTO DA LINGUA INGLESA (BI)

O teste de conhecimento da língua inglesa, a realizar na 4ª (ultima) ação de avaliação, poderá ser composto por perguntas de resposta múltipla sobre as Leis do Jogo e Regulamentos, por perguntas de interpretação (compreensão de leitura ou gramática) ou outra forma que se entenda útil para aferir os conhecimentos do árbitro.

A escala de pontuação do teste é de 0 a 10 pontos.

A resposta a cada pergunta é pontuada para todas as categorias, de acordo com a seguinte escala:

Resposta correta: 0,5 pontos Resposta incorreta: 0 pontos Sem resposta: 0 pontos

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d) SESSÕES NOS CENTROS DE TREINO (BT)

A presença no Centro de Treino às 3ªs feiras, Pavilhão da Escola Pedro Eanes Lobato – Amora, horário 22h às 23h, terá a bonificação correspondente no final da época.

As sessões de treino técnico, às 5ª feiras, no Centro de Treinos, entre as 21h e 22h, não são bonificadas.

Será aplicada a seguinte formula de calculo :

BT = (nP/ntR) ∗∗∗∗ 10

em que:

nP : corresponde ao nº de presenças do árbitro ntR: número de treinos realizados às 3ª feiras

Aquando do apuramento dos elementos para a classificação final, só serão bonificados os

árbitros que tenham marcado presença em pelo menos 50 % dos treinos realizados às 3ª feiras.

e) SESSÕES NOS NÚCLEOS e ACADEMIA (BS)

A participação nas sessões de formação nos Núcleos de Árbitros e Academia Arbitragem ministradas por estas Associações de Árbitros ou pela CAT da AFS terão a bonificação correspondente no final da época.

Será aplicada a seguinte formula de calculo :

BS = (nP/nsR) ∗∗∗∗ 10

em que:

nP : corresponde ao nº de presenças do árbitro nas sessões nsR: número de sessões realizadas

Aquando do apuramento dos elementos para a classificação final, só serão bonificados os árbitros que tenham marcado presença em pelo menos 50 % das sessões realizadas até esse momento, correspondendo a 1 por semana.

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f) TREINOS PREPARAÇÃO FÍSICA INDIVIDUAL (BF)

A realização deste tipo de treino deve ser executado no período de 4 outubro 2017 e 5 abril 2018, entre 4ª feira e 6ª feira, em qualquer horário, no número máximo de 26 treinos

durante esse período, tendo a bonificação correspondente no final da época.

Para ser validado o treino deverá o comprovativo dar entrada no email a indicar seguidamente até ao final do ultimo dia útil da semana correspondente .

O comprovativo da realização do treino deverá ser enviado, para o email,

bonificacoesfutsal.afs@gmail.com , através de uma das seguintes aplicações :

RunKeeper – GPS Correr STRAVA GPS Correr Ciclismo

Caso ainda não tenham instalada uma destas aplicações no dispositivo móvel, poderão descarregar através do Google Play.

Exemplo comprovativo enviado, por email, via STRAVA GPS Correr Ciclismo :

Salvo instruções contrárias, o Treino consiste na realização de um aquecimento de 10 minutos, não necessitando esse exercício ser registado na plataforma, posteriormente de uma corrida contínua no mínimo de 25 minutos, cuja média do ritmo, no final, não poderá ser superior a 6min e 10 seg / Km.

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Será aplicada a seguinte formula de calculo :

BF = (ntR/26) ∗∗∗∗ 10

em que:

ntR : número de treinos individuais realizados

26: número de semanas limite para realização deste treino

Aquando do apuramento dos elementos para a classificação final, só serão bonificados os árbitros que tenham comprovado a realização deste tipo de treino em pelo menos 50 % dos treinos realizados até esse momento, correspondendo a 1 por semana.

Cálculo para pontuação final

O cálculo final da bonificação a atribuir (BN) é efetuado através da seguinte fórmula :

BN = (BM + BO + BI + BT + BS + BF) / 6

1.7. PENALIZAÇÕES A) DISPENSAS (PN1)

Os árbitros poderão efetuar pedidos de dispensa de atuação, devendo os mesmos dar entrada nos serviços com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência. (Artº 9º nº 10 do RA). Estes pedidos deverão ser remetidos para o seguinte email: arbitragem@afsetubal.pt

Por cada pedido de dispensa depois de recebida a nomeação, será penalizado com 0,15 (quinze centésimos) diretamente na classificação final.

Se o motivo da dispensa referida na alínea anterior for por motivo de lesão, doença natural ou outro, desde que considerado pelo CA, o documento justificativo terá de dar entrada na AFS, até 5 dias após a data do jogo, sendo que será penalizado se tal não acontecer no prazo estipulado.

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Qualquer sanção disciplinar que vier a ser aplicada a cada árbitro acarretará uma penalização de 0,03 (três centésimos) por cada jogo de suspensão conforme punção aplicada pelos órgãos disciplinares da Associação de Futebol de Setúbal.

Qualquer repreensão por escrito aplicada a cada árbitro acarretará uma penalização de 0,02 (dois centésimos).

A penalização sofrida será adicionada às já existentes, se as houver, sendo deduzida diretamente na pontuação final.

Caso a suspensão seja aplicada sob a forma de dias de calendário, a sua conversão, para efeito de enquadramento neste regulamento, far-se-á considerando as jornadas das competições distritais que aconteçam durante o período em que vigorar essa punição e para as quais o árbitro possa regulamentarmente ser nomeado. Para esse efeito considera- se que uma jornada decorre ao sábado e domingo.

Se um jogo for mandado repetir por erro do árbitro este terá 0,1 (uma décima) ponto de penalização, com dedução direta na pontuação final.

O cálculo final da penalização a atribuir (PN) é efetuado através da seguinte fórmula:

PN = PN

1

+ PN

2

1.8. DETERMINAÇÃO DA PONTUAÇÃO FINAL

A pontuação final (PF) é obtida de acordo com a seguinte fórmula:

PF = AD * 0,25 + TE * 0,25 + TF * 0,25 + BN * 0,25 – PN

em que (tal como definido nos artigos anteriores):

AD: avaliação de desempenho no exercício de funções em competição TE: pontuação resultante dos testes escritos

TF: pontuação resultante dos testes físicos BN: bonificações

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2. REGRAS PARA AS OBSERVAÇÕES E ASSESSORIAS 2.1. J OGOS

Os árbitros, consoante a categoria, poderão ter observação ou assessoria, com carácter classificativo, no recinto de jogo e/ou através de vídeo em jogos das competições distrital de acordo com o Regulamento de Arbitragem.

2.2. OBSERVAÇÕES / ASSESSORIAS

Num jogo em que exista observação ou assessoria, esta será efetuada ao árbitro e ao 2º árbitro, podendo em situações excecionais ser efetuada apenas a um árbitro,

nomeadamente quando necessário para recolha de elementos classificativos.

2.3. NÚMERO DE OBSERVAÇÕES (C3-A) / ASSESSORIAS (C3–B e RESTANTES CATEGORIAS)

Para efeitos de apuramento da classificação final, os árbitros são observados com caráter classificativo, no seguinte número mínimo de jogos:

CATEGORIAS C3 – A (OBSERVAÇÕES)

O número mínimo para efeitos de classificação final é de 4 (quatro) jogos.

CATEGORIAS C3 – B E RESTANTES CATEGORIAS (ASSESSORIAS)

O número mínimo para efeitos de classificação final é de 2 (dois) jogos.

Sempre que possível, deverá procurar-se que todos os árbitros tenham o mesmo número de observações como árbitro e como 2º árbitro.

2.4. PROCEDIMENTOS

Na sequência da realização de uma observação, serão observados os seguintes procedimentos:

a) O observador, até ao final do 2º dia útil após a realização do respetivo jogo, remete para o Conselho de Arbitragem, através da respetiva plataforma, o relatório de observação. b) O Conselho de Arbitragem remete, no prazo máximo de 4 dias após a realização do

jogo, o relatório do observador ao árbitro, através da sua disponibilização na plataforma respetiva.

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3.1. RELATÓRIO DO OBSERVADOR

1. Ao abrigo do artigo 53º do Regulamento de Arbitragem, o árbitro pode, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir do momento de disponibilização do relatório, pronunciar-se sobre o relatório do observador, para o Conselho de Arbitragem, através da plataforma disponibilizada para o efeito ou caso esta não esteja em funcionamento para o email : arbitragem@afsetubal.pt

2. São admissíveis pronúncias/reclamações com base nos seguintes fundamentos:

• Erro no preenchimento do relatório, tendo em conta os critérios e limites de notas previstas nas diretivas em vigor;

• Teor incorreto, corroborado por suporte de imagem em formato digital com gravação integral do jogo cuja qualidade seja considerada suficiente para análise.

3. Os árbitros e observadores encontram-se isentos de pagamento de taxa, salvo nas reclamações que, em cada época desportiva, seguirem uma que não tenha tido provimento, nesse caso a pronúncia/reclamação só será admitida após remessa do comprovativo de pagamento da taxa aplicável (20€).

4. O Conselho de Arbitragem pode solicitar parecer à CAV para análise das pronúncias/reclamações.

6. O Conselho de Arbitragem pode ainda submeter a parecer da CAV qualquer relatório que entenda, em conjunto com os meios de prova de que disponha, ainda que do mesmo não tenha havido qualquer pronúncia/reclamação, notificando os agentes envolvidos, no prazo de 30 dias.

7. A CAV dispõe de 30 (trinta) dias consecutivos para emitir os pareceres que lhe tenham sido solicitados.

8. De posse da informação necessária, o Conselho de Arbitragem toma decisão final e notifica o árbitro .

9. A notificação incluiu a pontuação final atribuída ao árbitro e eventuais elementos de suporte à decisão do Conselho de Arbitragem.

10. Para todos os efeitos o Conselho de Arbitragem é considerado como última instância de recurso.

11. Os prazos previstos nas presentes normas, podem ser adaptados de acordo com a data de realização de jogo.

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Qualquer reclamação sobre classificação dos testes escritos e/ou dos resultados das provas físicas deverá efetuar-se no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis após a receção da notificação, para o Conselho de Arbitragem, obrigatoriamente para o endereço eletrónico

arbitragem@afsetubal.pt

Considera-se que a notificação é efetuada ao agente de arbitragem no momento da difusão da lista de classificação final por via eletrónica ou através de divulgação pública.

4. PROVAS FALHADAS

4.1. SUSPENSÃO DE ATIVIDADE

O árbitro que, na prova escrita, obtenha pontuação inferior a 5 (cinco) pontos ou na prova física não as conclua nos tempos/distâncias exigidas, independentemente do motivo, é excluído do universo de árbitros disponíveis para nomeação até prestar novas provas.

4.2. REPETIÇÃO E/OU SEGUNDA CHAMADA

Se nas provas de repetição e/ou 2ª chamada se voltar a verificar o não cumprimento da pontuação mínima / tempos e distância exigidos / não conclusão, o árbitro ficará impedido de atuar até à próxima ação de avaliação ou até ao final da época quando tal ocorra na última ação de avaliação da respetiva categoria.

4.3. RESULTADOS A CONSIDERAR

Para efeitos classificativos, serão considerados os resultados dos testes escritos / provas físicas inicialmente realizadas, sendo que o(s) resultado(s) da(s) repetição(ões) apenas será(ão) considerado(s) para efeitos de habilitação para retomar a atividade.

4.4. IMPOSSIBILIDADE DE REPETIÇÃO

Nos casos em que não se torne possível a realização das provas de repetição, considera-se que a prova não foi realizada, aplicando-se o previsto no ponto 5.

5. TESTES / PROVAS NÃO REALIZADAS OU NÃO CONCLUÍDAS 5.1. SUSPENSÃO DA ATIVIDADE

1) O árbitro que, em primeira chamada, não realize ou não conclua um teste ou prova e apresente atestado médico, é excluído do universo de árbitros disponíveis para nomeação enquanto a situação se mantiver.

2) O previsto no n.º 1 aplica-se ainda a outros motivos desde que seja apresentada justificação válida de entidade comprovadamente competente para o efeito antes do início

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3) Aplicando-se o previsto no n.º1, exceto para o caso de prova não concluída, e realizado(s) em segunda chamada ou repetido(s) o(s) teste(s) escrito(s) / prova(s) física(s), para efeitos classificativos serão considerados exclusivamente os resultados da segunda chamada ou da(s) repetição(ões).

4) Considera-se prova falhada, a iniciada e não concluída.

5.2. NÃO REALIZAÇÃO OU NÃO CONCLUSÃO

Quando, por motivo de saúde ou lesão, o árbitro não realizar ou concluir os testes escritos e/ou físicos regulamentares, é considerado que falhou o teste e ser-lhe-á atribuída a nota de 1 ponto em cada teste.

5.3. IMPEDIMENTO

Em caso de impedimento, nomeadamente por motivo de saúde ou lesão, considera-se que não realizou os testes escritos e/ou físicos regulamentares se esse impedimento se mantiver até ao dia anterior ao da realização do teste regulamentar seguinte ou, no caso de respeitar às últimas provas da época :

C3“A” - até 15 dias antes da data imposta pelo CA da FPF para indicação dos árbitros a submeter às provas na Academia de Arbitragem da FPF.

C3“B” e restantes categorias – até ao final do mês de maio. 5.4. RETOMA DE ATIVIDADE

O árbitro pode retomar a atividade, através da apresentação de alta médica (saúde) ou comprovativo válido de alteração de situação impeditiva (outros motivos) e após a prestação de novas provas, exceto:

a) Se a alta médica não der entrada até às 17h30 (dezassete horas e trinta minutos) do dia útil imediatamente anterior à realização da 2ª chamada da prova da respetiva categoria. Neste caso o árbitro manterá a situação de suspensão em competição até à prestação de nova(s) prova(s) na avaliação seguinte, e ser-lhe-á atribuída a classificação de 1 (um) ponto nos testes e/ou provas não realizadas;

b) No caso da segunda chamada ser relativa à última prova da época, a suspensão de atividade em competição manter-se-á até ao final da época desportiva.

5.5. REALIZAÇÃO DE PROVAS EM SEGUNDA CHAMADA OU REPETIÇÃO

A realização de provas em segunda chamada ou repetição ocorre por deliberação do Conselho de Arbitragem.

(20)

6.1. ÁRBITRO SEM CLASSIFICAÇÃO

O árbitro é considerado “sem classificação”, tendo como consequência a despromoção à categoria imediatamente inferior, se:

a) Não realizar o número de testes escritos e/ou físicos regulamentares previstos nas presentes normas;

b) Possuir insuficiência de elementos classificativos, recolhidos durante a época, para apuramento da classificação final;

A menção “sem classificação” pode não ter como consequência a despromoção à categoria imediatamente inferior, por deliberação do Conselho de Arbitragem, nos casos resultantes de incapacidade para atuar/efetuar prova(s) por motivo de saúde, gravidez ou lesão, devidamente comprovada, ao serviço da arbitragem.

6.2. FALTA INJUSTIFICADA

A falta injustificada ou não documentada por escrito antecipadamente a qualquer ação de formação bem como a qualquer prova de avaliação para o qual tenha sido convocado, poderá, por deliberação do Conselho de Arbitragem, dar origem a comunicação ao Conselho de Disciplina para eventual instauração de procedimento disciplinar.

6.3. UTILIZAÇÃO DE MEIOS ILÍCITOS

Qualquer tentativa, concretizada ou não, de utilização de meios ilícitos em qualquer das provas classificativas mencionadas nas presentes normas, acarretará a anulação da prova em causa, e a atribuição de classificação final de 0 (zero) pontos.

6.4. IGUALDADE PONTUAL

Nos casos de igualdade pontual na classificação final, utilizar-se-ão os seguintes fatores de desempate:

1º - Critério da idade mais baixa;

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7.1. VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

a) Para efeitos de validação, com repercussão classificativa, da nota resultante do relatório técnico do avaliador, considera-se como mínimo a observação da totalidade de uma parte do respetivo jogo;

b) O previsto na alínea anterior só será aceite uma única vez por árbitro em cada época desportiva.

7.2. DENÚNCIA DE ARBITRAGEM INCORRETA

As denúncias de arbitragem incorreta referidas no artigo 54º do Regulamento de Arbitragem poderão ser alvo de parecer da CAV que, após aprovação pelo Conselho de Arbitragem, será enviado para a respetiva secção para ser remetido ao denunciante, restantes agentes da arbitragem envolvidos no jogo denunciado, não tendo o seu resultado qualquer impacto no processo classificativo.

7.3. SITUAÇÕES EXCECIONAIS

Em situações excecionais o Conselho de Arbitragem pode, após fundamentação explícita e detalhada, alterar a pontuação atribuída pelo observador no jogo ou proceder à anulação da avaliação para efeitos classificativos.

7.4. CASOS OMISSOS

Os casos omissos no capítulo 1 serão resolvidos pelo Conselho de Arbitragem, em reunião plenária, de acordo com o âmbito das suas competências.

(22)

Capítulo 2

CLASSIFICAÇÃO DOS OBSERVADORES

1. COMPONENTES DA CLASSIFICAÇÃO FINAL

1.1. DEFINIÇÃO DAS COMPONENTES

O apuramento da classificação final dos observadores é determinado por:

a) Classificações obtidas nos testes escritos de acordo com as presentes normas

b) Classificações obtidas nos testes práticos de acordo com as presentes normas

c) Bonificações resultante da(s) atividades na(s) plataforma(s) digital(ais) e assiduidade nas sessões técnicas e especiais de Futsal nos Núcleos de Árbitros e Academia de Arbitragem .

d) Penalizações em resultado da avaliação técnica dos relatórios de observação, aplicação de sanções disciplinares, pedidos de dispensa e faltas não consideradas justificadas pelo CA às ações de avaliação.

A classificação dos observadores será constituída numa escala de 0 a 10 (zero a dez).

1.2. TESTES ESCRITOS (TE)

O teste escrito é constituído por 20 perguntas de escolha múltipla, com quatro possibilidades de resposta para cada pergunta, sobre as Leis do Jogo e Regulamentos, pontuadas numa escala de 0 a 10 pontos. Serão realizadas quatro provas para todos os grupos de Observadores, ao longo da época em momentos distintos.

A resposta a cada pergunta é pontuada de acordo com a seguinte escala: Resposta correta: 0,5 pontos

Resposta incorreta: -0,2 pontos Sem resposta: 0 pontos

(23)

em que:

TEi: é a nota obtida no teste i

FBi: é um fator de bonificação obtido de acordo com a seguinte escala:

FBi = 1,15 se nota obtida na prova i ≥ 9 pontos

FBi = 1,05 se nota obtida na prova i ≥ 8 pontos e < 9 pontos FBi = 1,00 se nota obtida na prova i ≥ 5 pontos e < 8 pontos FBi = 0,70 se nota obtida na prova i < 5 pontos

n: é o número testes escritos realizadas pelo Observador

Se um Observador não obtiver um mínimo de 5 pontos numa prova considera-se que falhou a prova escrita para efeitos de manutenção em atuação.

Se um Observador não realizar um teste escrito é-lhe atribuída a nota 0 (zero), ficando impedido de ser nomeado.

Qualquer reclamação sobre a classificação dos testes escritos deverá efetuar-se no prazo de cinco dias úteis, após a receção da notificação, para o Conselho de Arbitragem que os submeterá a parecer da respetiva comissão.

1.3. TESTES PRÁTICOS (TP)

1. A pontuação de 2 (dois) testes práticos de visionamento de um jogo na totalidade, via TV, através da elaboração de relatório técnico de observação, tendo uma pontuação de 0 a 10 pontos.

(24)

A pontuação de cada teste prático via TV é definida da seguinte forma:

• por cada item do relatório preenchido incorretamente será descontado 0,25 pontos na nota final.

2. A pontuação de 2 (dois) testes de técnicas de observação, através de visionamento de 10 clips de vídeos, valendo cada um 1 ponto atingindo a pontuação máxima de 10 pontos.

• Cada clip deve ser avaliado técnica e disciplinarmente, valendo 0,50 pontos cada uma das vertentes.

A nota final é a resultante da soma das notas dos 4 (quatro) testes práticos a dividir pelo número de testes previstos (média simples).

em que:

TPi : é o somatório das pontuações finais atribuídas em todos os testes práticos n: número de testes previstos nas normas

BONIFICAÇÕES

1.4. SESSÕES NOS NÚCLEOS e ACADEMIA (BS)

A participação nas sessões de formação nos Núcleos e Academia ministradas por estes ou pela CAT da AFS terão a bonificação correspondente no final da época.

Será aplicada a seguinte formula de calculo :

(25)

em que:

nP : corresponde ao nº de presenças do observador nas sessões nsR: número de sessões realizadas

Aquando do apuramento dos elementos para a classificação final, só serão bonificados os Observadores que tenham marcado presença em pelo menos 50 % das sessões realizadas até esse momento.

1.5. TRABALHOS ON-LINE (BO)

Serão também atribuídas bonificações (BO) através da determinação (a efetuar no momento de apuramento da classificação final) do número de trabalhos realizados através de suporte informático a realizar em casa que poderão consistir na análise de vídeos ou na realização de testes on-line sendo bonificados pela sua participação.

Será aplicada a seguinte formula de calculo :

BO = (ntR/ntS) ∗∗∗∗ 10

em que:

ntR : corresponde ao nº de trabalhos realizados ntS: número de trabalhos solicitados

Só serão bonificados os observadores que tenham realizado trabalhos com volume :

≥ 50%

Cálculo para pontuação final

O cálculo final da bonificação a atribuir (BN) é efetuado através da seguinte fórmula :

(26)

1.6. PENALIZAÇÕES A) DISPENSAS (PN1)

Os observadores podem efetuar pedidos de dispensa de atuação, sendo obrigatório o seu envio para o email: arbitragem@afsetubal.pt

No entanto, para melhor funcionamento dos serviços, deverão os mesmos dar entrada com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência.

Por cada pedido de dispensa depois de recebida a nomeação, será penalizado com 0,15 (quinze centésimos) diretamente na classificação final.

Se o motivo da dispensa referida na alínea anterior for por motivo de doença natural ou outro, desde que considerado pelo CA, o documento justificativo terá de dar entrada na AFS, até 5 dias após a data do jogo, sendo que será penalizado se tal não acontecer no prazo estipulado.

B) SANÇÕES DISCIPLINARES (PN2)

Qualquer sanção disciplinar que vier a ser aplicada a cada observador acarretará uma penalização de 0,03 (três centésimos), por cada jogo de suspensão, conforme punição aplicada pelos órgãos disciplinares da Associação de Futebol de Setúbal.

Qualquer repreensão por escrito aplicada a cada observador acarretará uma penalização de 0,02 (dois centésimos).

A penalização sofrida será adicionada às já existentes, se as houver, sendo deduzida diretamente na pontuação final.

Caso a suspensão seja aplicada sob a forma de dias de calendário, a sua conversão, para efeito de enquadramento neste regulamento, far-se-á considerando as jornadas das competições distritais que aconteçam durante o período em que vigorar essa punição e para as quais o observador possa regulamentarmente ser nomeado. Para esse efeito considera-se que uma jornada decorre ao sábado e domingo.

C) AVALIAÇÃO TÉCNICA (PN3)

Avaliação de todos os relatórios técnicos elaborados pelo observador ao longo da época nos diversos parâmetros da Ficha de Avaliação do Relatório Técnico.

Por cada falha nos parâmetros da Ficha de Avaliação do Relatório Técnico, será penalizado na classificação final de 0,025 pontos

(27)

4

Os observadores cujos relatórios de jogo sejam rececionados nos serviços da AFS, numa data posterior ao 2º dia útil após a realização do mesmo, serão penalizados em 0,01 (um centésimo) por cada dia de atraso.

O cálculo final da penalização a atribuir (PN) é efetuado através da seguinte fórmula:

PN = PN

1

+ PN

2

+ PN

3

+ PN

4

1.7. DETERMINAÇÃO DA PONTUAÇÃO FINAL

A pontuação final (PF) é obtida de acordo com a seguinte fórmula:

PF = TE * 0,50 + TP * 0,40 + BN * 0,10 – PN

em que :

PF = Pontuação final

TE = Testes escritos (Leis do Jogo e Regulamentos) TP = Testes práticos

BN = Bonificações PN = Penalizações

2. PRONÚNCIAS / RECLAMAÇÕES

2.1. TESTES ESCRITOS E/OU TESTES PRÁTICOS

Qualquer reclamação sobre classificação dos testes escritos e/ou testes práticos deverá efetuar-se no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis após a receção da notificação, para o Conselho de Arbitragem, obrigatoriamente para o endereço eletrónico : : arbitragem@afsetubal.pt

Considera-se que a notificação é efetuada ao agente de arbitragem no momento da difusão da lista de classificação final por via eletrónica ou através de divulgação pública.

(28)

3. PROVAS FALHADAS

3.1. SUSPENSÃO DE ATIVIDADE

O observador que, na prova escrita, obtenha pontuação inferior a 5 (cinco) pontos é excluído do universo de observadores disponíveis para nomeação até prestar novas provas.

3.2. REPETIÇÃO E/OU SEGUNDA CHAMADA

Se nas provas de repetição e/ou 2ª chamada se voltar a verificar o não cumprimento da pontuação mínima / não conclusão, o observador ficará impedido de p o d e r s e r n o m e a d o até à próxima ação de avaliação ou até ao final da época quando tal ocorra na última ação de avaliação da respetiva categoria.

3.3. RESULTADOS A CONSIDERAR

Para efeitos classificativos, serão considerados os resultados dos testes escritos inicialmente realizados, sendo que o resultado da repetição apenas será considerado para efeitos de habilitação para retomar a atividade.

3.4. IMPOSSIBILIDADE DE REPETIÇÃO

Nos casos em que não se torne possível a realização das provas de repetição, considera-se que a prova não foi realizada, aplicando-se o previsto no ponto 4.

4. TESTES / PROVAS NÃO REALIZADAS OU NÃO CONCLUÍDAS 4.1. SUSPENSÃO DA ATIVIDADE

1. O observador que, em primeira chamada, não realize ou não conclua um teste ou prova e apresente atestado médico, é excluído do universo de observadores disponíveis para nomeação enquanto a situação se mantiver.

2. O previsto no n.º 1 aplica-se ainda a outros motivos desde que seja apresentada justificação válida de entidade comprovadamente competente para o efeito antes do início da prova ou teste e o Conselho de Arbitragem o considere como impedimento válido.

3. Aplicando-se o previsto no n.º 1, exceto para o caso de prova não concluída, e realizado(s) em segunda chamada ou repetido(s) o(s) teste(s) escrito(s) / prova(s) práticas(s), para efeitos classificativos serão considerados exclusivamente os resultados da segunda chamada ou da(s) repetição(ões).

(29)

Quando, por motivo de saúde, o observador não realizar ou concluir os testes escritos e/ou práticos regulamentares, é considerado que falhou o teste e ser-lhe-á atribuída a nota de 1 ponto em cada teste.

4.3. IMPEDIMENTO

Em caso de impedimento, nomeadamente por motivo de saúde, considera-se que não realizou os testes escritos e/ou práticos regulamentares se esse impedimento se mantiver até ao dia anterior ao da realização do teste regulamentar seguinte ou, no caso de respeitar às últimas provas da época :

Observadores “A” - até 15 dias antes da data imposta pelo CA da FPF para indicação dos árbitros a submeter às provas na Academia de Arbitragem da FPF.

Observadores “B” – até ao final do mês de maio.

4.4. RETOMA DE ATIVIDADE

O observador pode retomar a atividade, através da apresentação de alta médica (saúde) ou comprovativo válido de alteração de situação impeditiva (outros motivos) e após a prestação de novas provas, exceto:

a) Se a alta médica não der entrada até às 17h30 (dezassete horas e trinta minutos) do dia útil imediatamente anterior à realização da 2ª chamada da prova da respetiva categoria. Neste caso o observador manterá a situação de suspensão em competição até à prestação de nova(s) prova(s) na avaliação seguinte, e ser-lhe-á atribuída a classificação de 1 (um) ponto nos testes e/ou provas não realizadas;

b) No caso da segunda chamada ser relativa à última prova da época, a suspensão de atividade em competição manter-se-á até ao final da época desportiva.

4.5. REALIZAÇÃO DE PROVAS EM SEGUNDA CHAMADA OU REPETIÇÃO

A realização de provas em segunda chamada ou repetição ocorre por deliberação do Conselho de Arbitragem.

5. ELABORAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO FINAL 5.1. OBSERVADOR SEM CLASSIFICAÇÃO

O observador é considerado “sem classificação”, tendo como consequência a despromoção ao grupo imediatamente inferior, se:

a) Não realizar o número de testes escritos e/ou p r á t i c o s regulamentares previstos nas presentes normas;

(30)

b) Possuir insuficiência de elementos classificativos, recolhidos durante a época, para apuramento da classificação final;

A menção “sem classificação” pode não ter como consequência a despromoção ao grupo imediatamente inferior, por deliberação do Conselho de Arbitragem, nos casos resultantes de incapacidade para atuar/efetuar prova(s) por motivo de saúde ou gravidez.

5.2. FALTA INJUSTIFICADA

A falta injustificada ou não documentada por escrito antecipadamente a qualquer ação de formação bem como a qualquer prova de avaliação para o qual tenha sido convocado, poderá por deliberação do Conselho de Arbitragem, dar origem a comunicação ao Conselho de Disciplina para eventual instauração de procedimento disciplinar.

5.3. UTILIZAÇÃO DE MEIOS ILÍCITOS

Qualquer tentativa, concretizada ou não, de utilização de meios ilícitos em qualquer das provas classificativas mencionadas nas presentes normas, acarretará a anulação da prova em causa, e a atribuição de classificação final de 0 (zero) pontos.

5.4. IGUALDADE PONTUAL

Nos casos de igualdade pontual na classificação final, utilizar-se-ão os seguintes fatores de desempate:

1º - Critério da idade mais baixa;

2º - Critério de maior antiguidade na categoria.

6. CASOS OMISSOS

Os casos omissos referentes ao capítulo 2 serão resolvidos pelo Conselho de Arbitragem, em reunião plenária, de acordo com o âmbito das suas competências.

Capítulo 3

ENTRADA EM VIGOR

As presentes normas entram em vigor no dia 1 outubro 2017, após aprovação em reunião do Conselho de Arbitragem.

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