SIMPÓSIO: RISCOS E SEGURANÇA
NO TRABALHO
CENÁRIO ATUAL:
RISCOS BIOLÓGICOS
EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Cristiane Rapparini Campinas – SP – Agosto, 2008•
Microrganismos geneticamente modificados ou não
(Formas de vida de dimensões microscópicas. Organismos visíveis individualmente apenas ao microscópio, que inclui bactérias, fungos, protozoários e vírus)
•
Culturas de células
•
Parasitas
•
Toxinas
•
Príons
PORTARIA N 322, 14/11/2005NORMA REGULAMENTADORA NR-32
AGENTES BIOLÓGICOS
INFECÇÕES OCUPACIONAIS
RISCOS BIOLÓGICOS
Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:917-928.
TRANSMISSÃO
Oral-fecal
Via respiratória (gotículas ou aérea)
Por contato
HIV
Hepatite B
Transmissão sangüínea
Hepatite C
(60 diferentes agentes infecciosos)
RISCOS BIOLÓGICOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Published case reports were found for a total of 60 pathogens or species: 26 viruses, 18 bacteria/rickettsia, 13 parasites, and 3 yeasts.
HIV
Hepatite B
Transmissão sangüínea
Hepatite C
EVOLUÇÃO = ANOS
RISCOS BIOLÓGICOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
OMS - 3 milhões de acidentes percutâneos com
agulhas contaminadas por material biológico por ano 2.000.000 exposição HBV, 900.000 HCV, 170.000 HIV OMS (2000) 66.000 HBV 16.000 HCV 1.000 HIV
RISCOS BIOLÓGICOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
World Health Organization, 2002 Prüss-Üstün et al., 2003 Wilburn e Eijkemans, 2004
CASOS DE SOROCONVERSÃO PELO HIV
ACIDENTES OCUPACIONAIS – TRABALHADORES DA ÁREA DA SAÚDE
HPA CfI et al. 03/2005 Ed; 1-39. 106 casos comprovados 238 casos prováveis Brasil 1 caso EUA 57 casos 139 casos França 13 casos 31 casos Espanha 5 casos 0 casos Itália 5 casos Alemanha 5 casos 33 casos Bélgica 0 casos 3 casos Reino Unido 5 casos 14 casos Dinamarca 0 casos 1 caso Suiça 2 casos 1 caso Holanda 0 casos 2 casos Austrália 6 casos 0 casos África 5 casos 1 casos Canada 1 casos 2 casos Argentina 1 caso 0 casos México 0 casos 9 casos Israel 0 casos 1 caso
Trinidade & Tobago
0 casos 1 caso
CASOS DE SOROCONVERSÃO PELO HIV
ACIDENTES OCUPACIONAIS – TRABALHADORES DA ÁREA DA SAÚDE
HPA CfI et al. 03/2005 Ed; 1-39. 106 casos comprovados 238 casos prováveis Brasil 1 caso EUA 57 casos 139 casos França 13 casos 31 casos Espanha 5 casos 0 casos Itália 5 casos Alemanha 5 casos 33 casos Bélgica 0 casos 3 casos Reino Unido 5 casos 14 casos Dinamarca 0 casos 1 caso Suiça 2 casos 1 caso Holanda 0 casos 2 casos Austrália 6 casos 0 casos África 5 casos 1 casos Canada 1 casos 2 casos Argentina 1 caso 0 casos México 0 casos 9 casos Israel 0 casos 1 caso
Trinidade & Tobago
0 casos 1 caso
Average sharp-object injury rate is
33 injuries per 100 occupied beds,
with a range of 21 injuries per 100 occupied beds for nonteaching hospitals and
38 injuries per 100 occupied beds for teaching hospitals.
USING EPINET DATA TO PROMOTE PROTECTIVE POLICIES FOR HEALTHCARE WORKERS
Hospital A 120 Acidentes
Ano X
ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO
Hospital B 12 Acidentes
Ano X X
Em qual hospital a situação de controle de acidentes é pior ?
No Data = No Problem
No Data = No Problem
At the Center, two sayings are frequently repeated: “No data — no problem” and “power in numbers.”
In our experience, data is the single most important tool
for promoting change. Administrators and policymakers
often will not acknowledge that a problem exists if there are no data to document it.
USING EPINET DATA TO PROMOTE PROTECTIVE POLICIES FOR HEALTHCARE WORKERS
In 1992, EPINet data showed that needles used to connect IV lines or access IV ports were responsible for a large proportion of needlestick injuries.
Furthermore, already in 1992 there were more than a dozen needleless or shielded-needle products available that could eliminate this risk.
The Center sent a letter to the Food and Drug Administration
(FDA) requesting a national safety alert advising hospitals to stop using needles on IV lines.
The FDA was very responsive and sent out the requested safety alert in only 6 weeks. The alert’s impact shows in the Center’s data.
USING EPINET DATA TO PROMOTE PROTECTIVE POLICIES FOR HEALTHCARE WORKERS
Food and Drug Administration (FDA). (1992). FDA safety alert: Needlestick and
other risks from hypodermic needles on secondary I.V. administration sets – piggyback and intermittent I.V. Rockville, MD: FDA.
Needleless IV systems, recommended by the FDA (1992)
Acidentes de trabalho com
material biológico
Situação - Brasil
Número de acidentes ?
8,5% de trabalhadores
Entre médicos, esse percentual atingiu 12,9%.
História de exposição nos 6 meses
antecedentes ao acidente atual
Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2004*.
Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT Jan 1997 - Dez 2004 - Total = 15.035 acidentes
• 2,7% e 14,7% entre auxiliares de enfermagem • 1,6% e 10,2% entre enfermeiros
• 2,6% e 10,5% entre técnicos de laboratório
• 2,5% e 11,3% entre trabalhadores equipe limpeza • 7,1% e 24,1% entre médicos assistentes
• 12,3% e 44,5% entre médicos residentes • 9,4% e 55,4% entre internos de medicina
Freqüência encontrada de acidentes segundo
as categorias ocupacionais nos 30 dias
antecedentes à pesquisa e com 12 meses
INICIATIVAS - BRASIL
SMS-RJ – Janeiro 1997
SINABIO – CRT/SES-SP – 1999
PSBio – Projeto Riscobiologico.org - 2002 Repat – EERP/USP – 2003
Comissão de Saúde Ocupacional em Hospitais e Outros Estabelecimentos de atendimento à Saúde Humana, ANAMT – 2004
Portaria MS 777/2004 – SINAN-NET
Norma Regulamentadora – NR-32 – 2005
Acidentes notificados: Ano de Ocorrência.
Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2005*.
Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT Jan 1997 - Dez 2005 - Total = 17.147 acidentes
SINABIO - SP
Jan/1999 a Set/2006
N = 14.096 acidentes
228 municípios com notificação
Município de SP ~ 30% dos casos
Acidentes notificados: Ano de Ocorrência.
Município de São Paulo – 2000 a 2007*.
Fonte: SINABIO - PM DST/Aids/SMS/SP e SINAN - NET - CCD/COVISA *Dados preliminares até 31/12/2007, sujeitos a revisão. **Dados extraídos do SINAN NET.
Acidentes notificados: Ano de Ocorrência.
Município de São Paulo – 2000 a 2007*.
Fonte: SINABIO - PM DST/Aids/SMS/SP e SINAN - NET - CCD/COVISA *Dados preliminares até 31/12/2007, sujeitos a revisão. **Dados extraídos do SINAN NET.
PSBio - Sistema de vigilância
Acidentes de trabalho com material biológico
em serviços de saúde brasileiros
Sistema de
notificação
voluntária
NaSH
ALAGOAS
SCIH - Hospital Unimed Maceió - Dra Raquel Guimarães
BAHIA
SCIH - Obras Sociais Irmã Dulce - Dr Gustavo Mustafa Tanajura
MATO GROSSO DO SUL
Serviço Hospitalar de Epidemiologia - Hospital
Universitário Maria Aparecida Pedrossian - Enfa Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
MINAS GERAIS
Programa Municipal DST/HIV/AIDS - Prefeitura Municipal de Juiz de Fora - Dr Guilherme Côrtes
SCIH Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena -Enfa Maria José Pamplona de Oliveira
SCIH - Hospital Regional de Barbacena - Enfa Maria José Pamplona de Oliveira
RIO DE JANEIRO
Programa de Saúde do Trabalhador do Município de Resende - Regina Maria Nascimento Quaresma
SCIH - Hospital Ferreira Machado - Dr Telmo Garcia SCIH Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras -Dra Marisa Santos
RIO DE JANEIRO (cont.)
Controle de Qualidade – Clínica de Hemoterapia -Alfredo Martins
Comissão de Biossegurança – Unigranrio - Dr Rogério Alves de Souza
SCIH - Clínica Perinatal de Laranjeiras - Dra Denise Cotrim da Cunha
SCIH – PRONEP - Dra Márcia Pinto
SCIH - Casa de Saúde Santa Lúcia - Dra Márcia Pinto
RIO GRANDE DO SUL
SCIH - Hospital Centenário - Enfa Fernanda Estrella
SÃO PAULO
Serviço de Medicina do Trabalho - Hospital Sírio Libanês - Dra Márcia Cristina Duru Pardo
Departamento de Saúde Ocupacional - Unimed São José do Rio Pardo - Téc Luiz Antonio Tavares
Nogueira
TOCANTINS
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - Hospital de Referência Dona Regina - Enfa Ivani Maria
Helfenstens Penques da Silva
SISTEMA DE VIGILÂNCIA PSBIO - Brasil - 2002 a 2008*
27/05/2008
SISTEMA DE VIGILÂNCIA PSBIO - Brasil - 2002 a 2008*
27/05/2008
ALAGOAS
SCIH - Hospital Unimed Maceió - Dra Raquel Guimarães
BAHIA
SCIH - Obras Sociais Irmã Dulce - Dr Gustavo Mustafa Tanajura
MATO GROSSO DO SUL
Serviço Hospitalar de Epidemiologia - Hospital
Universitário Maria Aparecida Pedrossian - Enfa Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
MINAS GERAIS
Programa Municipal DST/HIV/AIDS - Prefeitura Municipal de Juiz de Fora - Dr Guilherme Côrtes
SCIH Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena -Enfa Maria José Pamplona de Oliveira
SCIH - Hospital Regional de Barbacena - Enfa Maria José Pamplona de Oliveira
RIO DE JANEIRO
Programa de Saúde do Trabalhador do Município de Resende - Regina Maria Nascimento Quaresma
SCIH - Hospital Ferreira Machado - Dr Telmo Garcia SCIH Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras -Dra Marisa Santos
RIO DE JANEIRO (cont.)
Controle de Qualidade – Clínica de Hemoterapia -Alfredo Martins
Comissão de Biossegurança – Unigranrio - Dr Rogério Alves de Souza
SCIH - Clínica Perinatal de Laranjeiras - Dra Denise Cotrim da Cunha
SCIH – PRONEP - Dra Márcia Pinto
SCIH - Casa de Saúde Santa Lúcia - Dra Márcia Pinto
RIO GRANDE DO SUL
SCIH - Hospital Centenário - Enfa Fernanda Estrella
SÃO PAULO
Serviço de Medicina do Trabalho - Hospital Sírio Libanês - Dra Márcia Cristina Duru Pardo
Departamento de Saúde Ocupacional - Unimed São José do Rio Pardo - Téc Luiz Antonio Tavares
Nogueira
TOCANTINS
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - Hospital de Referência Dona Regina - Enfa Ivani Maria
Helfenstens Penques da Silva
Vigilância PSBio
BRASIL - Portaria MS nº 777 de 28/04/2004
Art. 1º Regulamentar a notificação compulsória
de agravos à saúde do trabalhador
-acidentes e doenças relacionados ao
trabalho - em rede de serviços sentinela
específica.
§ 1° São
agravos de notificação
compulsória
, para efeitos desta portaria:
Acidente com Exposição a Material Biológico
INICIATIVAS - BRASIL
Todos os casos de acidente com material
biológico devem ser comunicados ao INSS através da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT e ao Ministério da Saúde através do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação – SINAN,
conforme previsto na portaria do MS nº 777 de 28/04/2004.
Além disso, a instituição deve manter um
registro interno com os dados do acidente (setor em que ocorreu, data e hora do acidente, função que exerce o acidentado, tipo de acidente (contato com mucosa, perfurocortante, pele íntegra, pele lesada), material biológico, uso de EPI, modo/condições que podem ter favorecido a ocorrência do acidente (falta de espaço nas coletas no leito, paciente agitado, descarte inadequado, recapeamento de agulha, etc).
CASOS DE SOROCONVERSÃO PELO HIV
ACIDENTES OCUPACIONAIS – TRABALHADORES DA ÁREA DA SAÚDE
HPA CfI et al. 03/2005 Ed; 1-39. 106 casos comprovados 238 casos prováveis Brasil 1 caso EUA 57 casos 139 casos França 13 casos 31 casos Espanha 5 casos 0 casos Itália 5 casos Alemanha 5 casos 33 casos Bélgica 0 casos 3 casos Reino Unido 5 casos 14 casos Dinamarca 0 casos 1 caso Suiça 2 casos 1 caso Holanda 0 casos 2 casos Austrália 6 casos 0 casos África 5 casos 1 casos Canada 1 casos 2 casos Argentina 1 caso 0 casos México 0 casos 9 casos Israel 0 casos 1 caso
Trinidade & Tobago
0 casos 1 caso
SOROCONVERSÃO PELO HIV - ACIDENTES
OCUPACIONAIS – TRABALHADORES DA SAÚDE
106 CASOS COMPROVADOS
> 70% profissionais da enfermagem e técnicos de laboratórios clínicos
> 85% exposições percutâneas
> 90% exposições a sangue
HIV/AIDS Surveillance Report. CDC. London, Public Health Laboratory Service, March 2005.
EUA - 8.700 Casos / ano
2.000 casos = Doença clínica
400 casos = Hospitalização
200 casos = Óbito
800 casos = Cronicidade
EUA – Centers for Disease Control and Prevention, 1991
HEPATITE B POR EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
EUA - 1.000 CASOS / ANO
250 casos = Doença clínica
63 casos = Cronicidade
17 casos = Óbito por cirrose
1 caso = Óbito por Hepatite fulminante
4 casos = Carcinoma Hepatocelular
Estimated Incidence of HBV infections among HCW and General Population, US, 1985-1999
0 50 100 150 200 250 300 350 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 Year In ci d e n ce p er 1 0 0 ,0 0 0
Health Care Workers
General U.S. Population
O S H A B loodbor ne P at hoge n S ta nda rd Cardo, D. 2005. 8.700 casos / ano
2.000 casos = Doença clínica 200 casos = Óbito
800 casos = Cronicidade
1.000 casos / ano
250 casos = Doença clínica 18 casos = Óbito
Proporção de vacinação contra hepatite B segundo categoria profissional. Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2005*.
Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT Jan 1997 - Dez 2005 - Total = 17.147 acidentes
Proporção de vacinação contra hepatite B segundo categoria profissional. Município de São Paulo – 2000 a 2007*.
Fonte: SINABIO - PM DST/Aids/SMS/SP e SINAN-NET – CCD/COVISA *Dados preliminares até 31/12/2007, sujeitos a revisão.
SISTEMA DE VIGILÂNCIA PSBIO - Brasil - 2002 a 2008*
27/05/2008
ESTIMATIVA EUA
200 - 500 CASOS POR ANO
JAGGER, 2001.
HEPATITE C
CASOS DE SOROCONVERSÃO PELO HIV
ACIDENTES OCUPACIONAIS – TRABALHADORES DA ÁREA DA SAÚDE
HPA CfI et al. 03/2005 Ed; 1-39. 106 casos comprovados 238 casos prováveis Brasil 1 caso EUA 57 casos 139 casos França 13 casos 31 casos Espanha 5 casos 0 casos Itália 5 casos Alemanha 5 casos 33 casos Bélgica 0 casos 3 casos Reino Unido 5 casos 14 casos Dinamarca 0 casos 1 caso Suiça 2 casos 1 caso Holanda 0 casos 2 casos Austrália 6 casos 0 casos África 5 casos 1 casos Canada 1 casos 2 casos Argentina 1 caso 0 casos México 0 casos 9 casos Israel 0 casos 1 caso
Trinidade & Tobago
0 casos 1 caso
Contaminação de acidente
profissional em SP
•
Auxiliar de enfermagem
•
Acidente em 14/10/94 em procedimento
de punção venosa de pc com Aids
•
17/10/94 = teste de Elisa –
•
Nov/94 = febre + linfoadenopatia
•
29/12/94 = 2° teste de Elisa
-•
11/04/95 = Elisa e W.Blot +
•
Caso notificado em 10/08/97
Del Bianco, R. 2001. Seabra-Santos NJ et al. Braz J Infect Dis 2002;6(3):140-1.
CONTAMINAÇÃO HIV
Rio de Janeiro
feminino, tec enfermagem
acidente com dispositivo IV em janeiro 1996 Fonte desconhecia infecção pelo HIV
Acidente provocado por outro profissional após falha no acesso vascular periférico
durante entrega de novo escalpe
Rapparini e col - 1996. Rapparini, C. Am J Infec Control 2006;34:237-40.
CONTAMINAÇÃO HIV
Rio de Janeiro, enfermagem – nível superior acidente com agulha sutura
Fonte desconhecia infecção pelo HIV
Movimentação da paciente durante parto vaginal
PS iniciou PEP (3 drogas) 1h45min após o acidente
Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT Jan 1997 - Dez 2005 - Total = 17.147 acidentes
CONTAMINAÇÃO HIV + HCV
Florianópolis - Santa Catarina masculino, aux enf, 37 anos
acidente com dispositivo IV em 6/6/98
Enf Neurotraumatologia - Fonte sabidamente HIV + Ao retirar a luva para facilitar a fixação do dispositivo
com esparadrapo e lança-lá na bandeja, espetou mais ou menos 3 cm de mandril
na região hipotenar da mão.
Araujo VC e col - ABIH 2000. Rapparini, C. Am J Infec Control 2006;34:237-40.
INFECÇÕES OCUPACIONAIS
PELO HIV – RS – BRASIL
1 caso – 2001
3 casos – 2002
2 casos – 2003
1 caso – 2004
Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul. Boletim até dez 2005 (Online Agosto 2006).
Soroconversão ocupacional de HIV
Ambulatório de Medicina Tropical do Amazonas
•
Acidente com paciente-fonte HIV+ em junho de
1991
•
M.R.T.G., 52 anos - junho de 1999, apresentou
soroconversão que evoluiu com herpes zoster em
junho de 2000. Em março de 2003, internada por
quadro de neurotoxoplasmose.
Lucena N e col. Congresso da SBMT - Campos do Jordão, 2007. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - vol 40: Supl I, 2007. Pág 80 - HI058.
SOROCONVERSÕES NOTIFICADAS
SÃO PAULO – SINABIO
Jan/1999 a Set/2006 – 14.096 acidentes
De 10.020 casos com desfecho conhecido
2 casos de HCV
1 casos de HBV
CONTAMINAÇÕES NOTIFICADAS
Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2005*.
1 CASO PARA HEPATITE B
jan/98 - RS, 26 anos, fem, equipe de limpeza, manuseio de lixo, fonte desconhecida, fez
ARV, sem informação sobre vacinação para hepatite B
1 CASO PARA HEPATITES B e C
mar/98 - AAC, 22 anos, fem, equipe de limpeza, manuseio de lixo, fonte desconhecida, não fez ARV, não vacinada para hepatite B
Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT Jan 1997 - Dez 2005 - Total = 17.147 acidentes
PSBIO - SISTEMA DE VIGILÂNCIA
HCV
HEPATITE C AGUDA EM PROFISSIONAL DE SAÚDE Rio de Janeiro
Auxiliar de enfermagem, 57 anos, fem Vacinada HBV
Acidente - 02/08/2007
Na coleta CD4 (agulha coleta vácuo), durante descarte
Paciente-fonte – anti-HIV pos, anti-HCV neg (2003) e pos (2008)
PS – anti-HCV – ago (neg)/out (neg)/dez (pos, confirmado PCR) Iniciou tratamento antiviral – com boa resposta
May, S - 2007 SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT
HEPATITE C AGUDA EM PROFISSIONAL DE SAÚDE EXPOSTO A SANGUE DE PACIENTE PORTADORA DE
CIRROSE HEPÁTICA POR VÍRUS DA HEPATITE C
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO
ESF, 43 anos, masculino, casado, auxiliar de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva, procedente de São José do Rio Preto
Sofreu acidente perfurocortante com agulha oca de paciente-fonte portadora de cirrose hepática pelo HCV (classificação C de
Child-Pugh), internada por descompensação com ascite e síndrome hepato-renal
Ao realizar o banho no leito Æ Agulha havia sido esquecida.
RISCO APÓS EXPOSIÇÃO PERCUTÂNEA (sangue):
HIV 0,3 % 3 :1000
Hepatite B 6 a 40% 3 : 10
Hepatite C 1,8% 3 : 100
ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL
BIOLÓGICO
Risco de
Risco de efeitosefeitos adversosadversos Risco de
Risco de TransmissãoTransmissão
Considerações para o uso de PEP
PEP
PEP
PEP - EFEITOS ADVERSOS - NEVIRAPINA
1 caso - hepatotoxicidade grave
(AZT + 3TC + NVP)
mulher, 43 anos - necessidade de
transplante hepático
MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS
Quando iniciar ?
O mais rápido
hours x days
Até quanto tempo vale a pena ? < 72 h ?
SEGUIMENTO DO PROFISSIONAL DE
SAÚDE EXPOSTO AO HIV
QUIMIOPROFILAXIA COMPLETA (28 DIAS) SILVA JR e col - 50%
ABBOUD CD e col - 28.9%
ACOMPANHAMENTO CLÍNICO-LAB COMPLETO SILVA JR E COL - 50%
ABBOUD CD e col seguimento regular 32% abandono - 37.4%
Costs of needlestick injuries and
subsequent hepatitis and HIV infection
644.963 needlesticks in the healthcare industry
for 2004 Æ 49% generated costs
Medical costs
Testing/prophylaxis
Long-term infections
Lost-work productivity
Testing and prophylaxis
Involved long-term infections
Costs of needlestick injuries and
subsequent hepatitis and HIV infection
Combined medical and work productivity costs
summed to
$188.5 million.
Multi-way sensitivity analysis suggested a range
on combined costs from $100.7 million to
$405.9 million.
Implicações de acidentes
com material biológico
•
Risco of infecção
• Impacto emocional
•
Custos médicos
•
Custos pessoais
•
Aspectos legais
Cardo, D. 2001.Profissional da equipe de enfermagem
São Paulo
Exposição a fonte sabidamente HIV+
Suicídio
DESORDEM PÓS-TRAUMÁTICA AGUDA
COMO OCORREM OS ACIDENTES DE
Acidentes notificados: Categoria ocupacional.
Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2005*.
Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT Jan 1997 - Dez 2005 - Total = 17.147 acidentes
Acidentes notificados segundo categoria profissional.
SINABIO - Estado de São Paulo - jan1999 a set2006.
PE DST/AIDS – SP – 2007. http://www.crt.saude.sp.gov.br
Acidentes notificados segundo categoria profissional.
Município de São Paulo – 2000 a 2007.
Fonte: SINABIO - PM DST/Aids/SMS/SP e SINAN-NET – CCD/COVISA *Dados preliminares até 31/12/2007, sujeitos a revisão.
SISTEMA DE VIGILÂNCIA PSBIO - Brasil - 2002 a 2008*
27/05/2008
Resultados parciais sujeitos à revisão. http://www.riscobiologico.org
SINABIO - SP
SISTEMA DE VIGILÂNCIA PSBIO - Brasil - 2002 a 2008*
27/05/2008
Resultados parciais sujeitos à revisão. http://www.riscobiologico.org
www.cdc.gov/sharpssafety
WHAT DEVICES ARE INVOLVED IN PERCUTANEOUS INJURIES?
Although many types of sharps injure healthcare personnel, aggregate data from NaSH indicates that six devices are responsible for nearly eighty percent of all injuries.
Fatores de Risco para infecção
pelo HIV após exposição
Fator de risco Razão de chances (OR)* IC 95%
Lesão profunda 16.1 6.1 - 44.6
Sangue visível no dispositivo 5.2 1.8 - 17.7
Procedimento com 5.1 1.9 - 14.8 agulha previamente em veia ou artéria do paciente Doença terminal no 6.4 2.2 - 18.9 paciente-fonte
Uso de AZT pós-exposição 0.2 0.1 -0.6
Acidentes potencialmente preveníveis
envolvendo agulhas com lúmen
NaSH - Junho1995 - Dezembro2000 - n= 5704
Agulha desnecessária - 19%
Dispositivo
de segurança - 25% Prática de trabalho seguro - 7%
Descarte adequado - 13% Não prevenível
16%
Indeterminado - 20%
SINABIO - SP
SISTEMA DE VIGILÂNCIA PSBIO - Brasil - 2002 a 2008*
27/05/2008
Acidentes notificados: Ano de Ocorrência.
Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2005*.
% 14,00 7,40 13,60 13,10 15,00 13,40 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Recapeamento de agulhas Administração de medicamentos Manuseio de material cirúrgico e cirurgias Manuseio de lixo Coleta de sangue e punção venosa periférica Descarte http://www.saude.rio.rj.gov.br Dados sujeitos à revisão. SMS/SSC/CDT/GDT
SINABIO - SP
Acidentes ocupacionais com material biológico,
segundo circunstâncias do acidente.
Município de São Paulo, 2000-2007*
SINABIO - PM DST/Aids/SMS/SP e SINAN-NET – CCD/COVISA *Dados preliminares até 31/12/2007, sujeitos a revisão.
HISTORICAL PERSPECTIVE
PREVENTING SHARPS INJURIES
• In 1981, McCormick and Maki first described the characteristics of needlestick injuries among
healthcare personnel and recommended a series of prevention strategies, including educational programs, avoidance of recapping, and better needle disposal
systems
McCormick RD, Maki DG. Epidemiology of needle-stick injuries in hospital personnel. Am J Med 1981;70:928—932.
POR QUE OS TRABALHADORES
REENCAPAM AGULHAS:
• “Quando reencapo agulhas usadas antes de desprezá-las estou protegendo meus colegas”
• “Não acho seguro desprezar agulhas usadas sem reencapá-las”
• “É melhor reencapar agulhas usadas do que ter que carregá-las sem tampa até o local de descarte”
• “Eu reencapo agulhas usadas quando não há ou não encontro recipientes para descarte dentro do quarto do paciente”
Occupational Health
Hierarchy of Hazards Controls
• Elimination or substitution (e.g., eliminate unnecessary injections)
• Engineering Controls (e.g., safer needle devices, sharps containers, mechanical lift)
• Administrative (policies and training programmes) • Work Practices (Universal Precautions, no
recapping)
• Personal Protective Equipment (gloves, masks,
gowns, etc) *See www.who.int/hiv/pub/prev_care/healthservices/en/index.html
Most effective
Least effective
Sharp Object Injury Product Categories:
Injection Devices
Blood Drawing Devices
Vascular Access Devices
Glass Blood Tubes
Surgical Devices
The Needlestick Safety and Prevention Act
November 6, 2000
JAGGER, 2001.
NR-32 (2005) - 32.2.4.16 Deve ser assegurado o uso de materiais perfurocortantes com dispositivo de segurança, conforme cronograma a ser estabelecido pela CTPN.
The rate of percutaneous injury among healthcare workers (HCWs) in the 18 months before and after introduction of a safety-engineered intravenous (IV) catheter stylet.
Suture needles without protective devices were used as the control.
Percutaneous injury rates for all hollow-bore needles before and after passage of the Needlestick Safety and Prevention Act.27
Data are for 87 hospitals and a total of 14,301 percutaneous injuries. Data from Exposure Prevention Information Network (EPINet), International Healthcare Worker Safety Center, University of Virginia.
www.cdc.gov/niosh/blog.jpg
No Data = No Problem
No Data = No Problem
HIV HIV
HIV
HIV HCV