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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO SUICÍDIO EM MONTES CLAROS DE 2007 A 2017

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO SUICÍDIO EM MONTES

CLAROS DE 2007 A 2017

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Resumo: Este estudo objetivou descrever o perfil sociodemográfico e o método utilizado para o suicídio na cidade de Montes Claros, Minas Gerais. Os dados foram obtidos a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Sistema Único de Saúde (SIM/DATASUS) de 2007 a 2017 e analisados segundo as seguintes variáveis: sexo, idade, estado civil, cor e método utilizado. Usou-se o modelo de regressão linear simples para verificar a tendência dos óbitos. Ocorreram 182 óbitos por suicídio, o que corresponde a uma taxa média de 4,38 mortes por 100 mil habitantes, com predomínio nos indivíduos do sexo masculino, de cor parda, na faixa etária de 30 a 59 anos e estado civil solteiro. O enforcamento foi o método mais utilizado. Caracterizou-se o perfil epidemiológico do suicídio em Montes Claros, observando-se também tendência decrescente das taxas de mortalidade por suicídio geral e no sexo feminino.

Descritores: Suicídio, Óbitos, Epidemiologia.

Epidemiological profile of suicide in Montes Claros from 2007 to 2017

Abstract: The aim of this study was to describe the suicide mortality in a region of Minas Gerais. Data were obtained from the Mortality Information System of the Ministry of Health using the variables related to gender, age, marital status, race, method used, from 2007 until 2017. The simple linear regression model was used to verify the trend of deaths in that period. 182 deaths by suicide occurred in the city, which corresponded to an average rate of 4,38 deaths per 100 thousand inhabitants. The results pointed to a predominance of deaths in: men, black, ages from 30 to 59, single. The most common method was hanging. It was observed a decreasing trend in mortality rates from suicide in general and in women.

Descriptors: Suicide, Deaths, Epidemiology.

Perfil epidemiológico del suicidio en Montes Claros de 2007 a 2017

Resumen: Describir el perfil sociodemográfico y el método utilizado para el suicidio en Montes Claros, Minas Gerais. Los datos se obtuvieron del Sistema de Información de Mortalidad del Sistema Único de Salud (SIM / DATASUS) de 2007 a 2017 y se analizaron de acuerdo con las variables: sexo, edad, estado civil, color y método utilizado. El modelo de regresión lineal simple se utilizó para verificar la tendencia de las muertes. Hubo 182 muertes por suicidio, lo que corresponde a una tasa promedio de 4,38 muertes por cada 100 mil habitantes, con un predominio de masculinos, de color marrón, con edades entre 30 y 59 años y estado civil soltero. Ahorcamiento fue el método más utilizado. Se caracterizó el perfil epidemiológico del suicidio en Montes Claros, observando también una tendencia decreciente en las tasas de mortalidad en el suicidio general y entre las mujeres.

Descriptores: Suicidio, Muertes, Epidemiología.

Guilherme Aguiar Dias Discente de Medicina do Instituto de Ciências da Saúde, Montes Claros. MG. Brasil. E-mail: guilhermea12@hotmail.com Maria Luiza Sales Araújo Discente de Medicina do Instituto de Ciências da Saúde, Montes Claros. MG. Brasil. E-mail: malusalles07@hotmail.com Luiza Augusta Rosa Rossi-Barbosa Docente de Medicina do Instituto de Ciências da Saúde, Montes Claros. MG. Brasil. E-mail: luiza.rossi@funorte.edu.br Submissão: 08/04/2020 Aprovação: 29/05/2020

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I n t r o d u ç ã o

O conceito mais difundido de suicídio é o da ocorrência de óbito autoinfligido com intenção de morrer1,2. É uma das dez principais causas de

mortalidade na maior parte dos países3, responsável

por mais de 800 mil óbitos anualmente4. É, portanto,

problema de saúde pública com grande impacto social5,6,7.

Entre os fatores de risco estão incluídos aspectos ambientais, psiquiátricos, psicológicos, culturais, sociais e biológicos6,7, como: idade, sexo, raça3,

desesperança, sentimento de inutilidade e de estar desconectado, exposição a situações de sofrimento e perda de medo da morte8.

O suicídio não é uma doença, nem necessariamente um componente clínico de uma patologia9, mas o conhecimento acerca dos seus

fatores de risco possibilita ao profissional desenvolver estratégias de enfrentamento e diminuição de seu impacto e estigma8. O desafio é

que uma parcela considerável de indivíduos que evoluíram para o suicídio nunca havia recebido a assistência de um profissional de saúde mental9. Nas

últimas décadas, esse panorama vem se modificando em virtude das diversas investidas que têm sido feitas, tais como: medidas de rastreamento, prevenção e tratamento mais eficazes devido ao reconhecimento do suicídio como um desafio a ser combatido8,9.

Um grande entrave para o sucesso dessas investidas é a potencial subnotificação ocasionando uma escassez de estudos apresentando o panorama real dos casos. É, portanto, imprescindível a constante melhoria da qualidade dos dados

disponibilizados para o fortalecimento das análises epidemiológicas7,8.

Assim, considerando-se a ausência de estudos similares na cidade de Montes Claros, este trabalho justifica-se em razão da necessidade de compreensão do perfil do indivíduo que comete o suicídio no município supracitado.

O b j e t i v o

Objetivou-se, portanto, a descrição do perfil sociodemográfico (sexo, idade, estado civil, cor da pele e método utilizado) no período compreendido entre 2007 a 2017.

M a t e r i a l e M é t o d o

Trata-se de estudo transversal descritivo, com caráter censitário, no qual foram utilizados dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Sistema Único de Saúde (SIM/DATASUS) e as estimativas de população quanto ao sexo e idade pelo banco de dados da Rede Interagencial de Informações para a Saúde do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (RIPSA IBGE)10. Foi realizada uma análise referente à

mortalidade por suicídio no município de Montes Claros, Minas Gerais, o qual compreende uma população aproximada de 404.804 habitantes em 2019(10).

O período considerado no levantamento compreendeu os anos de 2007 a 2017. Foram buscadas as seguintes características e indicadores: sexo, idade, estado civil, raça e método utilizado. Foram representadas todas as variáveis considerando números absolutos e relativos. Foram calculados: a) a taxa de mortalidade geral (número geral de óbitos no intervalo ÷ população total, na metade do período x 1000); b) o coeficiente de mortalidade específico por suicídio (suicídio no intervalo ÷ população total, na

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metade do período x 1000); c) o coeficiente de mortalidade específico por ano pelos sexos e faixas etárias (número de suicídio por sexo ou faixa etária em dado ano do intervalo ÷ número absoluto da população no mesmo ano x 100.000). As faixas etárias, em anos completos, foram descritas conforme a especificação do DATASUS e agrupadas da seguinte forma: 10 a 14; 15 a 19; 20 a 29, 30 a 39; 40 a 49; 50 a 59; 60 a 69; 70 a 79; 80 ou mais, mas foram dicotomizadas nas tabelas, em função do perfil apresentado em faixas de 10 a 14; 15 a 29; 30 a 59; 60 ou mais.

Foi realizada a regressão linear simples para verificar a tendência da mortalidade por suicídio em função dos sexos. Para o período considerado neste estudo, foram utilizadas as categorias diagnósticas da

10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), códigos X60 a X84, que correspondem às lesões autoprovocadas intencionalmente. Os dados foram coletados e analisados pelos autores através do SoftWare Microsoft Excel 2019 por meio de planilha própria.

R e s u l t a d o s

No município de Montes Claros ocorreram 21.259 óbitos no período de 2007 a 2017, entre eles 182 foram ocasionados por suicídio, o que corresponde a 0,8% da mortalidade geral. O sexo masculino representa a maioria dos casos. Em ambos os sexos, pessoas solteiras, de 30 a 59 anos e de raça parda foram as mais afetadas. Os dados estão representados na Tabela 1.

Tabela 1. Demonstração do perfil epidemiológico do suicídio segundo faixa etária, estado civil e cor da pele de 182 suicídios em Montes Claros, MG, 2007-2017.

Variáveis Número de óbitos

Masculino Feminino Total

Faixa etária n (%) n (%) n (%) 10 a 14 1 (0,6) - 1 (0,6) 15 a 29 57 (37,6) 10 (33,4) 67 (36,7) 30 a 59 83 (54,7) 15 (50) 98 (53,8) 60 ou mais 11 (7,1) 5 (16,6) 16 (8,9) Estado civil Sem companheiro 100 (65,8) 20 (66,6) 120 (65,8) Com companheiro 44 (28,9) 9 (30) 53 (29,2) Ignorado/Outro 8 (5,3) 1 (3,4) 9 (5,0) Cor/raça Parda/Preta 123 (80,9) 21 (70) 144 (79,1) Branca 20 (13,2) 4 (13,4) 24 (13,2) Ignorado 9 (5,9) 5 (16,6) 14 (7,7)

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, 2019.

Em ambos os sexos e em todas as faixas etárias, o local de ocorrência mais comum do suicídio foi o domicílio e o método mais empregado para consumá-lo foi o enforcamento, como demonstrado na tabela 2.

Outros métodos frequentemente utilizados foram uso de arma de fogo, representando 9,3% do total de casos, intoxicação por pesticidas 5,5%, intoxicação por medicamentos 1,6%, atear fogo em si mesmo 1,6%, precipitação de locais elevados 1,1%, afogamento 1,1% e outros métodos 3,3% do total de casos.

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Tabela 2. Demonstração do local de ocorrência e métodos utilizados de 182 suicídios em Montes Claros, MG, 2007-2017.

Variáveis Número de óbitos

Masculino Feminino Total

n (%) n (%) n (%) Local de Ocorrência Domicílio 93 (61,2) 19 (63,3) 112 (61,6) Outros 33 (21,7) 1 (3,3) 34 (18,7) Hospital 15 (9,8) 9 (30,1) 24 (13,2) Via Pública 8 (5,3) 1 (3,3) 9 (4,9) Ignorado 3 (2) - 3 (1,6) Causas Enforcamento 119 (78,3) 15 (50) 134 (73,6)

Uso de arma de fogo 15 (9,8) 2 (6,7) 17 (9,3)

Intoxicação 8 (5,3) 5 (16,7) 13 (7,1)

Outros 10 (6,6) 8 (26,6) 18 (10)

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, 2019.

Os coeficientes anuais de mortalidade por suicídio variaram de 8,42, em 2007, a 2,56 mortes por 100 mil habitantes, em 2014. O coeficiente médio geral no período foi de 4,38 óbitos por 100 mil habitantes.

Entre os homens, o coeficiente médio de mortalidade foi de 7,54 óbitos por 100 mil, variando de 14,41 a 4,20; entre as mulheres, o coeficiente foi de 1,51 por 100 mil, com variação de 3,23 a 0,98, indicando uma razão homem/mulher de 5:1. Esses dados estão apresentados na Tabela 3.

Tabela 3. Coeficientes anuais de mortalidade por suicídio segundo o sexo, em Montes Claros Minas Gerais, 2007-2017 (óbitos por 100 mil habitantes).

ANO Masculino Feminino Total

2007 14,41 2,74 8,42 2008 9,65 3,23 6,27 2009 9,51 1,59 5,45 2010 7,17 1,04 4,03 2011 5,44 0,51 2,91 2012 8,07 1,02 4,45 2013 4,25 1,51 2,85 2014 4,20 0,99 2,56 2015 5,20 0,98 3,04 2016 - - 4,77 2017 - - 3,48

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, 2019.

Os dados relativos à regressão linear podem ser verificados no gráfico 1, no qual é possível observar que o número de suicídios diminuiu ao longo do tempo. Esses resultados foram evidentes para o sexo feminino e o total de casos.

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Gráfico 1. Regressão Linear considerando os casos de suicídios distribuídos no intervalo pela variável sexo.

D i s c u s s ã o

O número de suicídios encontrado neste estudo foi muito maior em homens. Assim acontece também em outras cidades mineiras, como Barbacena e Coração de Jesus6,11, no Estado de Minas Gerais e no

Brasil como um todo4,12,13. Esse fenômeno pode estar

relacionado a doenças, idade avançada12,

competitividade, impulsividade, maior acesso a meios mais letais e maior fragilidade frente às perdas econômicas, como desemprego e empobrecimento11.

No tocante à cor da pele, constatou-se elevada taxa de suicídio em indivíduos de cor parda, fato verificado também em outras microrregiões do Norte de Minas6. Todavia, dados apontam que entre os

óbitos por suicídio no Brasil, a maioria das pessoas afetadas era de cor branca4,13, embora grande parcela

dos brasileiros intitule-se parda devido à elevada miscigenação6.

Neste trabalho, a faixa etária mais afetada é a dos 30 aos 59 anos, ou seja, atinge mais adultos e do sexo masculino. Essa realidade é verificada também no âmbito nacional, uma vez que o suicídio foi a terceira principal causa de morte entre adultos jovens de 20 a 39 anos, em 2015, no Brasil13.

Além disso, em ambos os sexos e em todas as faixas etárias, o método mais empregado para consumar o suicídio na cidade estudada foi o enforcamento, fato comparável à microrregião de Barbacena11 e ao cenário brasileiro, por se tratar de

um método de baixo custo, fácil acesso e elevada letalidade1.

Quanto ao estado civil, o perfil de Montes Claros aponta para maior ocorrência de suicídio em indivíduos solteiros6,11. Esses dados são concordantes

com o perfil de todos os estados e do Brasil4,12,13.

Dessa maneira, manter uma relação estável parece ser um fator protetor contra o suicídio, visto que estar solteiro apresenta-se como expressiva vulnerabilidade6.

Outro dado relevante é o de que o domicílio foi o principal local de ocorrência, de acordo com o presente estudo. No contexto brasileiro, a maioria dos atos ocorrem também em ambiente privado, tanto em homens quanto em mulheres4.

O coeficiente médio de suicídio mundial da última década é de 16 óbitos por 100 mil habitantes. No Brasil e no estado de Minas Gerais, esse coeficiente é de 4 e 5 óbitos por 100 mil habitantes, respectivamente13. No presente estudo foi de 4,38,

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sendo 7,54 em homens e 1,51 em mulheres, dados maiores que as médias nacionais, porém menores que os dados mundiais e do estado de Minais Gerais4.

Para interpretar esses resultados, recorre-se à classificação de mortalidade por suicídio da Organização Mundial de Saúde (OMS)11, que prevê a

denominação baixa, média, alta e muito alta taxa quando os coeficientes médios são, respectivamente, menores que 5 óbitos/100 mil habitantes, entre 5 e menos de 15 óbitos, entre 15 e menos de 30 óbitos e de 30 ou mais óbitos/100 mil habitantes, o que significa que em Montes Claros o coeficiente é baixo para mulheres e médio para homens.

Considerando a ampla rede de saúde mental do município estudado e suas investidas no enfrentamento ao suicídio, é previsível que os números absolutos e relativos tenham mostrado padrão de diminuição14. Entretanto, dados nacionais

apontam para uma tendência de aumento no número de casos, tanto em homens quanto em mulheres4.

Essa diferença pode ser melhor visualizada na tendência linear de diminuição dos casos totais e em mulheres e pode ser explicada pelo aumento de estratégias de prevenção do suicídio e da articulação da rede que vêm sendo realizadas em Montes Claros desde o ano de 200714.

As principais limitações dos dados acima descritos são a falta de padronização do termo suicídio, falhas no registro e imprecisão na fonte de produção, levando à subnotificação e números discrepantes da realidade. Porém, fica evidenciada a relevância deste estudo em clarificar o perfil epidemiológico de uma cidade de médio porte quanto ao número de suicídios, haja vista que é possível inferir considerável impacto positivo das

estratégias que vêm sendo adotadas, o que sugere sua continuidade e melhoria.

C o n s i d e r a ç õ e s F i n a i s

O estudo caracterizou o perfil sociodemográfico dos casos de suicídio da microrregião de Montes Claros, evidenciando taxas expressivas em adultos do sexo masculino e tendência à diminuição no sexo feminino e total de casos.

Ante o exposto, considera-se a necessidade de intensificação de estratégias preventivas e terapêuticas e a elaboração de protocolos que norteiem as boas práticas no enfrentamento desse agravo em saúde para melhoria constante do cenário de suicídio no município.

R e f e r ê n c i a s

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2. Silverman M, Berman A, Sanddal N, O'Carroll P, Joiner T. Rebuilding the Tower of Babel: A Revised Nomenclature for the Study of Suicide and Suicidal Behaviors Part 2: Suicide-Related Ideations, Communications, and Behaviors. Suicide and Life-Threatening Behavior. 2007; 37(3):264-277.

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