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Graduanda de Pedagogia, UNIFACUG, Manhuaçu-MG, 2

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AS METODOLOGIAS ATIVAS E A EDUCAÇÃO NA ATUALIDADE

Rívyla Laiane Rodrigues Pereira

1

, Humberto Vinício Altino Filho

2

, Lidiane Hott

de Fúcio Borges

3

, Moisés Luiz Gomes Siqueira

4

, Érika Dagnoni Ruggiero

Dutra

5

1Graduanda de Pedagogia, UNIFACUG, Manhuaçu-MG, rivylalaiane2014@gmail.com 2Mestre em Educação Matemática pela UFOP, UNIFACIG, humbertovinicio@hotmail.com 3Mestre em Engenharia e Ciência dos Materiais pela UENF, UNIFACIG, lidianehott@yahoo.com.br

4Mestrando em Desenvolvimento Local pela UNISUAM, UNIFACIG, moises1031@gmail.com 5Mestre em Educação Matemática pela UFOP, Colégio América, erikadrd@hotmail.com

Resumo: O presente estudo apresenta os propósitos da abordagem de articulação do método ativo

presente no âmbito escolar. Acerca de teorias da aprendizagem, pode-se notar a realidade dos desafios recorrentes no cotidiano dos profissionais da educação em desdobramento a inovações educacionais destinadas aos discentes. Este artigo estabelece as proporções de competências e destaques no desenvolvimento de ensino-aprendizagem centrado no estímulo de incentivos aos discentes. Caracterizando-se na singularização de procedimentos de uma educação construtivista no amplo discernimento da educação contínua dos docentes em plena execução direcionada aos sujeitos. Contudo, a busca de entendimento engajados pelo uso da metodologia encara vastamente as construções de competências em interversões da articulação da autonomia.

Palavras-chave: Metodologias Ativas; Educação; Ensino e Aprendizagem. Área do Conhecimento: Ciências Humanas.

ACTIVE METHODOLOGIES AND CURRENT EDUCATION

Abstract: The present study presents the purposes of the articulation approach of the active method

present in the school environment. Regarding theories of learning, one can notice the reality of recurring challenges in the daily lives of education professionals unfolding educational innovations aimed at students. This article establishes the proportions of competences and highlights in the development of teaching-learning centered on stimulating students' incentives. Characterized in the singularization of procedures of a constructivist education in the wide discernment of the continuing education of teachers in full execution directed to the subjects. However, the search for understanding engaged by the use of methodology faces vastly the construction of competences in interventions of the articulation of autonomy.

Keywords: Active Methodologies; Education; Teaching and Learning.

INTRODUÇÃO

Entabular os conceitos das metodologias direcionada a sua aplicação no âmbito escolar frisado por uma diversidade ampla de conhecimentos que o profissional da educação deva conter em suas práticas pedagógicas cotidianas. Portanto, é evidenciado que constantemente os desafios são encontrados por má caracterização de conceitos que devem ser aprimorados pelos docentes em sua atuação.

Contudo, os percalços são reflexos das competências que os profissionais devem atingir durante a sua prática de intervenção as modalidades de ensino, que possam corroborar a autenticidade de autonomia dos alunos. Esses desafios são, para Bauman (2009), circunstâncias da educação contemporânea.

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Portanto, a necessidade de se aplicar metodologias ativas na instituição escolar é assegurada pela condição de se estabelecer uma educação contemporânea visando os processos de ensino e aprendizagem. A perspectiva de um ensino moderno é, porquanto, uma necessidade do novo professor, cuja qual, deve relembrar que o seu papal diante a profissão não é apenas dominar os conteúdos e ensinar.

Entretanto, considera-se que os discernimentos de ações que visem o ensino engajado no método ativo são aplicáveis para a averiguação da educação embasadas no processo em que os estudantes poderão apresentar a autonomia.

Cabe salientar, ainda, que a apresentação da ideia de educação como ferramenta dos processos que englobem a interação entre indivíduos em meio a diferentes ações são meios de assegurar um ensino de qualidade em consonância com as abordagens de Paulo Freire (2015), pelas quais, o docente deve compreender os caminhos a trilhar em prol do desenvolvimento pautados na ação educativa.

Por esse motivo, a justificativa para a elaboração deste estudo estende-se para a finalidade de obtenção entre as modalidades aplicáveis nos quesitos de métodos ativos no ensino e em prática de formação docente.

Assim, tal objetivo assegura o desenvolvimento de pontos positivos para a aplicação do uso da metodologia, ou seja, métodos ativos, que atuem em prol da educação de autonomia e instância para a disfunções do papel que o professor não deve exercer, colocando-se em um centro, ou seja, a razoar a ponte de mediador onde o aluno poderá exercer seus princípios e autonomia.

METODOLOGIAS ATIVAS: CONCEITO E CARACTERÍSTICAS

No cenário educacional atual, as Metodologias Ativas de aprendizagem têm sido utilizadas, principalmente, para estimular o desenvolvimento da autonomia do aluno. As Metodologias Ativas possuem, em sua essência, o chamado protagonismo do aluno, que consiste em trazer o discente para o centro do processo de aprendizagem. Apesar de figurarem entre os debates educacionais mais recentes, as ideias básicas das Metodologias Ativas estão prenunciadas há tempos

Segundo Mattêde (2014), Hipócrates de Cós, considerado o pai da medicina, por volta dos anos 400 a. C., já utilizava a problematização de casos médicos da comunidade para aprender, ensinar e refletir sobre a arte da medicina com seus discípulos. Mais à frente, temos a figura de Montaigne (1533-1592), que chama a atenção do preceptor para a inteligência das crianças, indicando que este deveria estimular o exercício do discernimento e da realização de escolhas por parte delas, ressaltando também a importância de se respeitar o ritmo de aprendizagem de cada uma (ARAÚJO, 2015).

John Dewey (1859-1952) figura como um dos principais nomes associados ao movimento escolanovista, sendo lembrado por diversos autores que tratam da Escola Nova e das Metodologias Ativas (CASTANHO, 2008; ABREU, 2009; BORGES, ALENCAR, 2014; ARAÚJO, 2015; DIESEL, BALDEZ, MARTINS, 2017). O filósofo e pedagogo norte-americano propunha que o interesse e o esforço precisariam preceder a atividade, considerando impossível, do ponto de vista psicológico, provocar uma atividade sem interesse, afirmando ainda que “a criança enaltecida depois da teoria do esforço não faz senão adquirir uma maravilhosa habilidade em parecer ocupada com coisas pouco interessantes, enquanto seu coração e o raio de suas energias estão em outro lugar” (DEWEY, 1922

apud ARAÚJO, 2015, p. 11).

Dewey valorizou o saber da experiência, afirmando que processos dissociados do experimental decaíram em memorizações sem relações sólidas constituindo um conhecimento superficial e desprovido de significado para quem aprende. Essa visão do learning by doing, isto é, aprender fazendo, de Dewey, que é trazida fortemente para alguns Métodos Ativos. De acordo com Castanho (2008), feita a transposição para os contextos atuais, percebe-se claramente que, por exemplo, um aluno de física aprende mais facilmente que a água ferve a cem grau centígrados, quando ele mesmo observa com um termômetro o instante de fervura numa chaleira, do que se ele tiver apenas ouvido essa informação de seu professor.

Dewey também defendia que não deveria haver separação entre vida e educação, apontando caminhos que indicavam a proposição, no ambiente escolar, de situações idênticas às condições de vida dos alunos, proporcionando momentos de aprendizagem que fizessem sentido para eles. Diesel, Baldez e Martins (2017, p. 282) afirmam que Dewey definia cinco condições para uma aprendizagem

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integrada à vida: “só se aprende o que se pratica; mas não basta praticar, é preciso haver reconstrução consciente da experiência; aprende-se por associação; não se aprende nunca uma coisa só; toda aprendizagem deve ser integrada à vida”.

De acordo com Castanho (2008), os Métodos Ativos constituem um conhecimento, uma prática didática e uma estratégia de ensino e aprendizagem que colocam o aluno como protagonista nesse processo, a autora acrescenta que, mesmo tendo surgido dentro do movimento escolanovista, o método não deve ser confundido com a ideologia da pedagogia liberal. Castanho (2008) apresenta o protagonismo do aluno como forma de conceituar uma estratégia com Metodologias Ativas. Nessa esteira, temos Gemignani (2012) e Cecy, Oliveira e Costa (2013) trazendo sugestões práticas para alcançar tal objetivo.

Gemignani (2012) conceitua as Metodologias Ativas como uma concepção educativa que estimula processos construtivos de reflexão, na qual o discente “tem uma postura ativa em relação ao seu aprendizado numa situação prática de experiências, por meio de problemas que lhe sejam desafiantes e lhe permitam pesquisar e descobrir soluções, aplicáveis à realidade” (p. 6).

Segundo Cecy, Oliveira e Costa (2013), a metodologia ativa é uma estratégia de ensino, cujo centro é o estudante, composta por “processos interativos de conhecimento, análise, estudos, pesquisas e decisões individuais ou coletivas, com a finalidade de encontrar soluções para um problema, um caso, ou construir e executar um projeto” (p. 17), que estimula a aprendizagem e, ao despertar a curiosidade do aprendiz, facilita a formação continuada.

Podemos acrescentar a essas ideias as visões de Berbel (2011), Borges e Alencar (2013) e Diesel, Baldez e Martins (2017) no que tange ao desenvolvimento de habilidades promovido pelo emprego de Metodologias Ativas.

Para Berbel (2011), a metodologia ativa é um processo pelo qual se desenvolvem capacidades como a “análise de situações com ênfase nas condições loco-regionais e apresentar soluções em consonância com o perfil psicossocial da comunidade na qual se está inserido” (p. 29). Além disso, também é enfatizado o processo de aprender, por meio de situações reais ou simuladas, com vistas à solução dessas situações provenientes de diferentes contextos da prática social.

De acordo com Borges e Alencar (2014), os Métodos Ativos são formas de desenvolvimento do processo de aprender, que favorecem a autonomia, despertam a curiosidade, estimulam a tomada de decisões, “que os professores utilizam na busca de conduzir a formação crítica de futuros profissionais nas mais diversas áreas” (p. 120).

Segundo Diesel, Baldez e Martins (2017), a metodologia ativa é “um processo que visa estimular a autoaprendizagem e a curiosidade do estudante para pesquisar, refletir e analisar possíveis situações para tomada de decisão, sendo o professor apenas o facilitador desse processo” (p. 271).

De todas essas concepções, podemos concluir que as Metodologias Ativas se configuram a partir de uma concepção educacional reflexiva, como estratégias de ensino-aprendizagem que buscam processos de desenvolvimento de capacidades como a autonomia, a análise e a solução de problemas, interação e colaboração, por meio da centralização do estudante no processo de aprendizagem, da utilização de situações reais e/ou simuladas, de atividades que demandam pesquisa e estudo, ultrapassando os limites da sala de aula, que estimulam a curiosidade e, por conseguinte, a autoaprendizagem, reformulando os papéis do professor e buscando também preparar, de forma mais geral e adequada, o futuro profissional.

A centralidade no aluno é uma das características mais evidentes das Metodologias Ativas, quase todas as definições e discussões sobre os Métodos Ativos trazem essa necessidade de colocar o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem como algo inerente aos Métodos Ativos. Colocar o discente no centro da aprendizagem consiste em compreendê-lo como sujeito histórico, valorizando suas experiências, saberes e opiniões, planejando e organizando as situações de aprendizagem de forma que a ação do estudante esteja focalizada (DIESEL; BALDEZ; MARTINS, 2017). “Para se envolver ativamente no processo de aprendizagem, o aluno deve ler, escrever, perguntar, discutir ou estar ocupado em resolver problemas e desenvolver projetos. Além disso, o aluno deve realizar tarefas mentais de alto nível, como análise, síntese e avaliação” (BARBOSA; MOURA, 2013, p. 55).

De acordo com Borges e Alencar (2014), no mundo atual “ocorre uma extrema necessidade de trabalhos em grupo, um processo ativo de troca e produção de conhecimento, e não somente difusão

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de informações, um conhecimento apropriado e condizente com cada realidade” (p. 138), os autores indicam que “para tanto, é preciso desenvolver nas salas de aula do ensino superior, um ambiente de reflexão e discussão, onde ocorra a participação de todos” (p. 138).

Delors (2012), ao definir os quatro pilares para a educação, apresenta como um deles a ideia de aprender a conviver ou a viver junto. Esse autor afirma que é preciso desenvolver “a compreensão do outro e a percepção das interdependências – realizar projetos comuns e preparar-se para gerenciar conflitos – no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz” (DELORS, 2012, p. 102) e acrescenta que a participação de professores e alunos em projetos comuns pode originar a aprendizagem de métodos de gerenciamento de conflitos e constituir referenciais para toda a vida futura dos estudantes.

Diante dessa necessidade, a atividade com Metodologias Ativas é também colaborativa; de acordo com Torres e Irala (2014), trata-se de “uma situação de aprendizagem na qual duas ou mais pessoas aprendem ou tentam aprender algo juntas” (p. 65) e acrescentam que, no trabalho com a colaboração, acontece um processo mais aberto, sem direcionamentos fechados sobre o funcionamento do grupo e a ordem da execução das tarefas para a resolução da problemática proposta, sendo a organização e definição de papéis nos grupos delegados aos alunos.

Uma outra abordagem vista no trabalho com grupo é a cooperativa, que, segundo Torres e Irala (2014), diferencia-se da aprendizagem colaborativa por se tratar de um processo mais direcionado, com grupos bem definidos, às vezes, pelo professor, que sugere funções e propõe algumas etapas que guiam os estudantes na resolução final do problema. Contudo, em ambas abordagens, a atitude do professor e dos alunos “claramente indica o comprometimento com uma aprendizagem ativa, dinâmica e participativa, distanciando-se radicalmente dos valores e estilos da abordagem tradicional de ensino, que coloca a centralidade do ensino na figura do professor” (TORRES; IRALA, 2014, p. 69); pois, sabe-se que “uma aprendizagem mais eficiente, assim como um trabalho mais eficiente, é colaborativa e social em vez de competitiva e isolada” (TORRES; IRALA, 2014, p. 65).

Visto isso, como afirmam Marin et al. (2010), o trabalho em equipe traz “significados de complementaridade, interdependência, disposição para compartilhar objetivos, decisões e responsabilidades, aprimoramento das relações interpessoais e valorização da comunicação (p. 17)”, desenvolvendo habilidades para “respeitar o outro, expor opiniões, fazer e receber críticas, além de contribuir para a aproximação entre tutor/estudante e estudante/estudante” (p. 17).

AS METODOLOGIAS ATIVAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

O ensino, com base nos métodos ativos, apresenta estratégias que embarcam a nova modalidade de ensino e seus resultados, uma vez bem aplicado. Assim podemos apresentar a ideia de destacar a importância da metodologia diante aos percursos de dificuldades que embarcam as escolas.

Esta modalidade de ensino visa a abordagem de qualidade em prol do desenvolvimento íntegro do professor mediador caracterizando um ensino que busque a autonomia dos alunos e seus movimentos diante a suas próprias ações. A partir dessa perspectiva, Berbel (2011, p. 29), colabora para esse pensamento:

O engajamento do aluno em relação a novas aprendizagens, pela compreensão, pela escolha e pelo interesse, é condição essencial para ampliar suas possibilidades de exercitar a liberdade e a autonomia na tomada de decisões em diferentes momentos do processo que vivencia, preparando-se para o exercício profissional futuro.

Para tanto, fundamenta-se a necessidade de profissionais que se atendem as necessidades reais dos alunos em sala de aula. O professor não deve somente ser o detentor dos conteúdos a serem aplicados, mas, é primordial que o mesmo reconheça que os alunos devem ser estimulados a questionarem, explicarem, pensarem sob suas próprias reflexões e ideias.

Tendo assim a objetividade de concretizar o planejamento em viabilização da plena organização educacional, pelo qual, o docente deve reconhecer os desafios de situações rotineiras

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que escancaram a realidade em sala de aula. A necessidade de reorganizar a aplicação de métodos de ensino não engajados na aprendizagem mecânica torna-se a urgência educacional para o avanço.

A necessidade de reorganização na aprendizagem é fortemente apresentada pela teoria de Ausubel, (MOREIRA, 2011), pois a afirmação de uma aprendizagem substantiva e não arbitrária é um aspecto relevante, pois, aprendizagem mecânica é aquela cuja qual, apresenta a decoração de conteúdos por ambas partes e não se relaciona com o que já foi compreendido anteriormente.

É importante salientar a problematização decorrente por falta de infraestrutura e materiais fundamentais para a aplicação de um método inovador para os discentes. Assim, ressalta-se a ideologia de Freire (2015) e Dewey (1950), na superação que deve ocorrer para a não educação bancária e tradicionalista, centrando o foco agora no aluno. Entretanto, Hengemühle (2014) afirma que nem sempre os docentes estão dispostos a facultar para se tornar mediador.

A prática educativa constitui-se de conceitos predominantes no modelo de inovações tecnológicas em uso educacional; porém, cabe ao docente a disseminação da existência dentre a formação continua e humana. Freire (2015, p. 29) exibe a inter-ligação pelo qual o ensinar não é transmitir o conhecimento, porém, é instigar o discente a promover discussões de reflexões acerca da autonomia e respeito.

Contudo, o uso de aplicações de metodologias destinadas a área educacional é centrado no desenvolvimento dos alunos, no qual o docente precisa norteá-los para o pleno objetivo de consolidar o ensino-aprendizagem, ou seja, é essencial a escolha a perspectiva de metodologias ativas que usará em suas aulas.

A mecanização da aprendizagem é marcada pelo impasse do professor e do aluno diante a resolução de problemas enfrentado por ambos. Em contrapartida, pode-se destacar a necessidade de abordagem ética em prol do ensino ativo e contínuo dos docentes em busca de novos saberes destinados à educação.

Quando apresentada a importância de novas adaptações na formação, esse conceito é abordado por Abrantes (2001) e refere-se a perspectiva de formação do profissional pelo qual é apresentado o conceito de formação central das políticas educativas. A incidência deste conceito ressalta a importância de inovações, portanto, o uso de métodos ativos auxilia a docência no direcionamento de conteúdo a serem disseminados aos discentes.

Diante as últimas décadas, as escolas tornaram-se fundadoras da nova aplicação de conhecimentos construtivistas, ou seja, parte dos conhecimentos são inseridos pelos alunos em busca de aprimorar e estabelecer novas reflexões e/ou soluções para a construção do conhecimento. Nesse processo educativo, a escola direciona o discente ao centro em plena busca da abordagem por meio de competências.

A elaboração de situações que instrumentalizam a problematização para o desenvolvimento de soluções em grupo, promove aos alunos, segundo Almeida (2002), a promoção de discussões em grupo, em que os alunos identificaram as diferenças em seus conhecimentos e a entenderam como a troca de informação se relaciona com conceitos amplos e inclusivos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A prática estabelecida pelos diversos meio de uso das metodologias ativas ampliam os horizontes do processo de ensino e aprendizagem, mobilizada pela concepção da educação antropocêntrica, em que a iniciativa deve partir do docente, buscando e promovendo a conquista em que o sujeito (aluno) deva construir ao longo de sua jornada de autonomia.

Contudo, a prática pedagógica englobada pelas inovações no âmbito escolar, favorece uma dinâmica com enfoque a aprendizagem dos discentes em relações aos seus conhecimentos, partindo de uma educação tradicionalista em contrapartida à educação construtivista. Acredita-se que o ensino assegurado por métodos ativos promove um novo olhar àqueles que se envolvem por meio das realizações de competências.

REFERÊNCIAS

ABRANTES, Paulo. Currículo nacional do ensino básico. Competências essenciais, 2001.

ABREU, José Ricardo Pinto de. Contexto Atual do Ensino Médico: metodologias tradicionais e ativas – necessidades pedagógicas dos professores e da estrutura das escolas. 2009. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.

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ALMEIDA, Leandro S. Facilitar a aprendizagem: ajudar aos alunos a aprender e a pensar. Psicologia

escolar e educacional, v. 6, n. 2, p. 155-165, 2002.

ARAÚJO, José Carlos Souza. Fundamentos da Metodologia de Ensino Ativa (1890-1931). In: REUNIÃO NACIONAL DA ANPEd, 37., 2015, Florianópolis. Anais... Florianópolis: ANPEd, 2015. BARBOSA, Eduardo Fernandes; MOURA, Dácio Guimarães de. Metodologias Ativas de Aprendizagem na Educação Profissional e Tecnológica. Boletim Técnico do Senac, Rio de Janeiro, v. 39, n.2, maio/ago. 2013.

BERBEL, Neusi Aparecida Navas. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes.

Semina: Ciências Sociais e Humanas, v. 32, n. 1, p. 25-40, 2011.

BORGES, Tiago da Silva; ALENCAR, Gidélia. Metodologias Ativas na Promoção da Formação Crítica do Estudante: o uso das Metodologias Ativas como recurso didático na formação crítica do estudante do Ensino Superior. Cairu em Revista: Sociedade, Educação, Gestão e Sustentabilidade. v.3, n. 4, p. 119-143, 2014.

CASTANHO, Maria Eugênia. Os Métodos Ativos e a Educação Contemporânea. Revista HISTEDBR

On-line, v. 8 n. 29, mar. 2008.

CECY, Carlos; OLIVEIRA, Geraldo Alécio de; COSTA, Eula Maria de Melo Barcelos (Org).

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2013.

DELORS, Jacques (org.). Educação um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. 7. ed. Editora Cortez, 2012.

DEWEY, John. Human nature and conduct; an introduction to social psychology. 1950.

DIESEL, Aline; BALDEZ, Alda Leila Santos; MARTINS, Silvana Neumann. Os Princípios das Metodologias Ativas de Ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema, v. 14, n. 1, jan./abr., 2017. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Coleção leitura, p. 21, 2015.

HENGEMÜHLE, Adelar. Desafios educacionais na formação de empreendedores. Porto Alegre: Penso, 2014.

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MATTÊDE, Maria das Graças Silva. Problematizar para Aprender a Aprender. Vitoria: GSA, 2014. MOREIRA, Marco Antônio. Aprendizagem significativa: a teoria e textos complementares. São Paulo: Editora Livraria da Física, p. 25, 2011.

TORRES, Patrícia Lupion.; IRALA, Esrom Adriano Freitas. Aprendizagem Colaborativa: teoria e prática.

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Referências

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