índice
Sumário, 7Introdução, 9
Parte I. O glutão medieval, 17
1 O prestígio do gordo, 21 Um vigor espontâneo, 22 Que insultos?, 27
Do gordo ao muito gordo, 28 2 Os líquidos, a banha, o vento, 32
As matérias do gordo, 33 Derivas do vento e da água, 35 Podagrosos e gotosos, 39 A “simplicidade” da eliminação, 40 3 O horizonte da culpa, 43 O modelo clerical, 44 O modelo médico, 47 O modelo cortesão, 49
4 O século XV e a finura contrastada, 52 A ascendência das imagens, 53
Uma distinção social?, 55 Estilos de vida e conflitos, 57 O lugar “trabalhoso” da estética, 61
Parte II. O estúpido moderno, 63
1 A praia da preguiça, 67
Atividade e passividade “modernas”, 67 Da injúria ao social, 72
Resistências e fascínios, 75 A rejeição de toda magreza, 80 2 A gordura plural, 85
“Dramatizando” a ameaça, 85 O medo da apoplexia, 87 A gordura, discurso abstrato, 92 Identificando a hidropisia, 94 Identificando o excesso gotoso, 98
3 Explorando as imagens, ajustando as palavras, 102 As imagens e o realismo dos traços, 102
As opções de Rubens, 106
Poder e impotência das palavras, 109 4 Apertando a cinta, 116
Uma avaliação que engatinha, 116 Apenas a gordura de “cima”, 121 Regimes e contenção “modernos”, 124 “Secar”, 129
Vinagre e cal, 131
Cintas, faixas e espartilhos, 134
Parte III. Da estupidez à impotência - O Iluminismo e a sen sibilidade, 139
1 A invenção dos graus, 143
Medidas “incansáveis” e “infrutíferas”, 143 Peso ou cintura?, 145
Invenção das médias, 148 O engatinhar das formas, 151 “Gravidade” masculina e social, 156 2 Estigmatizando a impotência, 161
Uso da palavra “obesidade”, 162
Insensibilidade, o sintoma depreciado, 167
A crítica dos “abastados”, 170 O “augusto e nulo marido”, 172 3 Tonificar, 176
Os “tónicos” e suas virtudes, 176 A virtude dos “estimulantes”, 178 Sonhos elétricos, 182
O regime e os nervos, 183
Alimentos vegetais ou animais, 187 A revolução química, 189
Parte IV. A barriga do burguês, 191
1 O número se instala, 195 A presença do número, 195
Números para a relação peso-estatura, 197 Cálculo pessoal do peso?, 199
2 A efervescência tipológica, 203 “Gastróforos” e adiposas, 204
O burguês e a afirmação da barriga, 211 O burguês e a barriga ironizada, 213 Magreza romântica?, 216
3 Da química à energética, 220
Novas distinções: aquosidade e adiposidade, 220 A gordura e o fogo, 222
A gordura e a “iminência mórbida”, 226 4 Da energética aos regimes, 230
As conseqüências da energia, 230 Criar uma “arte de bem viver”?, 233 Os arcaísmos e a Modernidade, 235
A “infelicidade” e o eu: novo estatuto da obesidade, 238
Parte V. Rumo ao “martírio”, 241
A difusão da pesagem, 246
Os primeiros conflitos de escalas, 248 Exposição dos corpos, 251
Ascendência das ancas femininas, 254
Da cintura masculina à “descoberta” dos músculos, 257 Da estética ao conflito de imagens, 262
2 Obesidade “científica”, obesidade “mundana”, 267 Formas e níveis ganham números, 268
Nutrição “retardada” e nutrição excessiva, 270 A obsessão degenerativa, 274
A explosão dos regimes, 275
O termalismo entre o social e a química, 281 Ascensão da publicidade, 284 3 A revolução do magro, 287 A “tara civilizatória”, 288 “Esbeltez” masculina, 290 “Esbeltez” feminina, 292 A anatomia “graduada”, 295 Criação do “monstruoso”, 296 4 O martírio toma-se real, 300
Revolução aos primeiros indícios, 301 Multiplicação das patologias, 302 Multiplicação das terapias, 305
Fracasso das “evidências” terapêuticas, 308 Entre a provação e o martírio, 312
As mutações do debate contemporâneo: mal da identidade, dis simulação, 318
Constatação de uma “epidemia”, 319 “Respostas”?, 322
Dinâmica da magreza e da obesidade, 324
Os efeitos da magreza, 326
Um universo de vários fatores, 327 O eu, provação e identidade, 332 Conclusão, 339