ANO XXIV - Maceió/AL, Terca-Feira, 04 de Maio de Nº 6192 RESOLVE:

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ANO XXIV - Maceió/AL, Terca-Feira, 04 de Maio de 2021 - Nº 6192

EXPEDIENTE:

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ

01 - PREFEITO DE MACEIÓ

JOÃO HENRIQUE HOLANDA CALDAS 02 - VICE-PREFEITO

RONALDO AUGUSTO LESSA SANTOS 03 - GABINETE DE GOVERNANÇA – GGOV ANTONIO CARVALHO E SILVA NETO

04 - SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO – SMG FRANCISCO MARCOS SARMENTO RAMOS

05 - PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO – PGM JOÃO LUIS LOBO SILVA

06 - SECRETARIA MUNICIPAL DE CONTROLE INTERNO – SMCI JOSÉ DE BARROS LIMA NETO

07 - SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SEMAS CARLOS JORGE DA SILVA SANTOS

08 - SECRETARIA MUNICIPAL DE COMUNICAÇÃO – SECOM LININHO NOVAIS

09 - SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL E MEIO AMBIENTE – SEDET

PEDRO VIEIRA DA SILVA

10 - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMED ELDER PATRICK MAIA ALVES

11 - SECRETARIA MUNICIPAL DE ECONOMIA – SEMEC JOÃO FELIPE ALVES BORGES

12 - SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO – SEMGE RAYANNE ISABELLE TENÓRIO DA SILVA

13 - SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA – SEMINFRA NEMER BARROS SOUZA IBRAHIM

14 - SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA COMUNITÁRIA E CONVÍVIO SOCIAL – SEMSCS

THIAGO PRADO OLIVEIRA SILVEIRA 15 - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – SMS PEDRO HERMANN MADEIRO

16 - SECRETARIA MUNICIPAL DE TRABALHO, ABASTECIMENTO E ECONOMIA SOLIDÁRIA – SEMTABES

CARLOS RONALSA BELTRÃO COELHO DA PAZ

17 - SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO, ESPORTE E LAZER – SEMTEL RICARDO DE ARAÚJO SANTA RITTA

18 - AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DELEGADOS – ARSER

EMILLY CAROLINE LISBOA LEITE PACHECO

19 - INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ – IPREV

ADALBERTO BANDEIRA DE MELO NETO

20 - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE AÇÃO CULTURAL – FMAC MIRIAN DA SILVEIRA MONTE

21 - SUPERINTENDÊNCIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - SUDES

IVENS TENÓRIO PEIXOTO

22 - SUPERINTENDÊNCIA MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO DE MACEIÓ – SIMA JOÃO GILBERTO CORDEIRO FOLHA FILHO

23 - SUPERINTENDÊNCIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES E TRÂNSITO – SMTT

ANDRÉ SANTOS COSTA

24 - COMPANHIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, RECURSOS HUMANOS E PATRIMÔNIO – COMARHP

SÉRGIO ANTÔNIO ALENCAR GUIMARÃES

O Diário Oficial Eletrônico do Município de Maceió é uma solução voltada à modernização e transparência da gestão municipal.

MUNICÍPIO DE MACEIÓ PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ

GABINETE DO PREFEITO - GP

PORTARIA Nº. 1781 MACEIÓ/AL, 03 DE MAIO DE 2021. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ, no uso de suas

atribuições e prerrogativas legais,

RESOLVE:

Art. 1º- Exonerar, a pedido, CLÁUDIA MARIA FREIRE

ORESTES, do cargo em comissão de Apoio Técnico, Símbolo

DAS-2, CPF n°. 007.834-274-09, do(a) SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS, do Quadro de Pessoal do Poder Executivo Municipal.

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,

revogando-se as disposições em contrário.

JHC

Prefeito de Maceió

Publicado por:

Evandro José Cordeiro

Código Identificador:D3181D0D GABINETE DO PREFEITO - GP

RESOLVE:

Art. 1º - Exonerar, a pedido, SUZANA MARA FONTES CUNHA,

do cargo em comissão de Coordenador Geral, da Coordenação

Geral de Ações de Rede de Atenção à Saúde, Símbolo DAS-3, CPF

n°. 002.140.705-30, do(a) SECRETARIA MUNICIPAL DE

SAÚDE - SMS, do Quadro de Pessoal do Poder Executivo Municipal.

JHC

Prefeito de Maceió

Publicado por:

Código Identificador:855FE9E6 GABINETE DO PREFEITO - GP

atribuições e prerrogativas legais, e conforme com o § 1º do Art. 43 da Lei nº. 6.593 de 30 de Dezembro de 2016,

RESOLVE:

Art. 1º - DESIGNAR o Sr. MARZIO DUARTE DELMONI,

matrícula nº. 954304-0, Secretário Adjunto, da Secretaria Adjunta de Administração e Finanças da SECRETARIA MUNICIPAL DE

INFRAESTRUTURA – SEMINFRA, para sem prejuízo de suas

funções regulares, responder interinamente pela SEMINFRA, na ausência do titular da pasta, o Secretário, Sr. NEMER BARROS

SOUZA IBRAHIM, matrícula nº. 954273-6, durante o período de 04

a 06 de Maio de 2021.

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JHC

Prefeito de Maceió

Publicado por:

Código Identificador:EFBEB509 GABINETE DO PREFEITO - GP

RESOLVE:

Art. 1º - Exonerar, a pedido, VALDO FRANÇA PINTO, do cargo em

comissão de Secretário Adjunto, da Secretaria Adjunta de

Administração Financeira e Contábil, Símbolo DAS-5, CPF n°. 647.952.764-04, do(a) SECRETARIA MUNICIPAL DE ECONOMIA - SEMEC, do Quadro de Pessoal do Poder Executivo

Municipal.

revogando-se as disposições em contrário. JHC

Prefeito de Maceió

Publicado por:

Código Identificador:95185EFE GABINETE DO PREFEITO - GP

RESOLVE:

Art. 1º - Exonerar, a pedido, FABRÍCIO DE ALMEIDA

FERNANDES, do cargo em comissão de Assessor Técnico, Símbolo

DAS-4, CPF n°. 117.790.077-79, do(a) SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO - SEMGE, do Quadro de Pessoal do

Poder Executivo Municipal.

Prefeito de Maceió

Publicado por:

Código Identificador:B4420EE8 GABINETE DO PREFEITO - GP

RESOLVE:

Art. 1º - Exonerar, a pedido, VANESSA DOS SANTOS

PIGNATARI, do cargo em comissão de Assessor, Símbolo DAS-2, CPF n°. 115.244.424-70, do(a) SECRETARIA MUNICIPAL DE

ECONOMIA - SEMEC, do Quadro de Pessoal do Poder Executivo

Municipal.

Prefeito de Maceió

Publicado por:

Código Identificador:272FCF7B GABINETE DO PREFEITO - GP

RESOLVE:

Art. 1º - Nomear FABRICIO DE ALMEIDA FERNANDES, para o

cargo em comissão de Secretário Adjunto, da Secretaria Adjunta

de Administração Financeira e Contábil, Símbolo DAS-5, CPF n°. 117.790.077-79, do(a) SECRETARIA MUNICIPAL DE ECONOMIA - SEMEC, do Quadro de Pessoal do Poder Executivo

Municipal.

Prefeito de Maceió

Publicado por:

Código Identificador:7B0992D2 GABINETE DO PREFEITO - GP

RESOLVE:

Art. 1º - Nomear VANESSA DOS SANTOS PIGNATARI, para o

cargo em comissão de Coordenador Geral, da Coordenação Geral

de Programação e Movimentação Financeira, Símbolo DAS-3,

CPF n°. 115.244.424-70, do(a) SECRETARIA MUNICIPAL DE

Municipal.

Prefeito de Maceió

Publicado por:

Código Identificador:E39DABAD GABINETE DO PREFEITO - GP

RESOLVE:

Art. 1º - Nomear PAULO CESAR UCHÔA DA ROCHA BARBOSA,

para o cargo em comissão de Assessor, Símbolo DAS-2, CPF n°.

061.899.924-80, do(a) SECRETARIA MUNICIPAL DE ECONOMIA - SEMEC, do Quadro de Pessoal do Poder Executivo

Municipal.

Prefeito de Maceió

Publicado por:

(3)

GABINETE DO PREFEITO - GP

RESOLVE:

Art. 1º - Nomear MARIA GORETTI CAVALCANTE BEZERRA

PESSOA, para o cargo em comissão de Assessor, Símbolo DAS-2, CPF n°. 299.076.594-87, do(a) SECRETARIA MUNICIPAL DE

Municipal.

Prefeito de Maceió

Publicado por:

Código Identificador:B244EC2C GABINETE DO PREFEITO - GP

RESOLVE:

Art. 1º - Nomear SARAH LARYSSA WEBER DOS SANTOS, para o

cargo em comissão de Assessor, Símbolo DAS-2, CPF n°.

Municipal.

JHC

Prefeito de Maceió

Publicado por:

Código Identificador:2D87F567 GABINETE DO PREFEITO - GP

RESOLVE:

Art. 1º - Nomear VITOR DA CHAGAS MOTA, para o cargo em

comissão de Assessor, Símbolo DAS-2, CPF n°. 052.242.834-77, do(a) SECRETARIA MUNICIPAL DE ECONOMIA - SEMEC, do Quadro de Pessoal do Poder Executivo Municipal.

Prefeito de Maceió

Publicado por:

Código Identificador:6E476C3C GABINETE DO PREFEITO - GP

RESOLVE:

Art. 1º - Nomear ELISA SANTOS DA SILVA FRANÇA, para o

cargo em comissão de Assessor, Símbolo DAS-2, CPF n°.

Municipal.

Prefeito de Maceió

Publicado por:

Código Identificador:80D7905F GABINETE DO PREFEITO - GP

RESOLVE:

Art. 1º - Nomear GIOVANNA MIRELLY CORREIA DOS

SANTOS, para o cargo em comissão de Assessor, Símbolo DAS-2, CPF n°. 095.790.834-28, do(a) SECRETARIA MUNICIPAL DE

Municipal.

Prefeito de Maceió

Publicado por:

Código Identificador:2921AC5D SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL -

SEMAS

SÚMULA DO TERMO DE APOSTILAMENTO AO CONTRATO DE Nº. 0355/2019, PARA EMPENHO DE DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS SUPLEMENTARES - PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº. 03000.029679/2019. CONTRATANTE: O MUNICÍPIO DE MACEIÓ, inscrito no

CNPJ/MF sob o nº. 12.200.135/0001-80, através da SECRETARIA

MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SEMAS, inscrita no

CNPJ/MF sob nº. 15.369.322/0001-80.

CONTRATADA: VERA LÚCIA SILVA DA VEIGA, inscrita no

CPF/MF sob o nº. 162.712.464-00 e RG sob o nº. 277.702 SSP/AL, residente e domiciliado na Avenida Pedro Leão, nº. 114, Bairro: Centro - Arapiraca/AL, neste ato representada por seu procurador, Sr.

ABRAHÃO BARROS SOARES, inscrito na RG sob o nº. 911341

SSP/MT e CPF/MF sob o nº. 860.436174-04.

CLÁUSULA PRIMEIRA: Do objeto

Constitui objeto do presente Termo de Apostilamento o empenho de dotações orçamentárias suplementares do Contrato nº. 0355/2019, passando as despesas decorrentes da execução a correr por conta dos recursos específicos consignados no Orçamento da Secretaria Municipal de Assistência Social relativos ao exercício de 2021,

conforme a liberação de 1/12 avos da Proposta de Lei Orçamentária Anual, classificados da seguinte maneira:

Programa de Trabalho Natureza da

Despesa Fonte de Recurso

Valor referente ao mês de março/2021

14.002.08.243.0024.4001 – Serviço de

Acolhimento Institucional Masculino

para Crianças e Adolescentes

33.90.36.15 - Outros Serv. de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.1.01.100000 – Recursos Próprios R$ 5.000,00 Total R$ 5.000,00

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VALOR: O Valor global do apostilamento é de R$ 5.000,00 (Cinco mil reais)

CLÁUSULA SEGUNDA: Da vinculação

Este Termo de Apostilamento vincula-se ao Processo Administrativo nº.03000.029679/2019, que gerou o apostilamento e fundamentação jurídica no art. 65, § 8º da Lei nº. 8.666/1993.

CLÁUSULA TERCEIRA: Da ratificação

Ficam ratificadas as demais cláusulas e condições do Contrato nº.

0355/2019, não alteradas por este instrumento.

Maceió/AL, 30 de Abril de 2021.

CARLOS JORGE DA SILVA SANTOS

Secretário Municipal de Assistência Social/SEMAS

Publicado por:

Código Identificador:518F26A2 SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL -

SEMAS

CNPJ/MF sob nº. 15.369.322/0001-80.

CONTRATADA: TARITA DA ROCHA CAVALCANTE CÂMELO, inscrita no CPF/MF sob o nº. 020.877.374-60 , residente e

domiciliada na cidade de Maceió/AL.

14.002.08.243.0024.4024.09 – Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças de 0 a 6 anos 33.90.36.15 - Outros Serv. de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.1.01.100000 – Recursos Próprios R$ 3.900,00 Total R$ 3.900,00

VALOR: O Valor global do apostilamento é de R$ 3.900,00 (Três mil e novecentos reais)

Este Termo de Apostilamento vincula-se ao Processo Administrativo nº.03000.082706/2019, que gerou o apostilamento e fundamentação jurídica no art. 65, § 8º da Lei nº. 8.666/1993.

Publicado por:

Código Identificador:8D72EC82 SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL -

SEMAS

CNPJ/MF sob nº. 15.369.322/0001-80.

CONTRATADO: JOSÉ AILTON DANTAS ROCHA, inscrito no

CPF/MF sob o nº. 060.343.304-91, e RG sob o nº. 2002001206200 SSP/AL, residente e domiciliado no Conjunto Graciliano Ramos, nº. 1.153, Quadra E-03 - Bairro: Cidade Universitária - Maceió/AL - CEP: 57.073-466, neste ato representado por seu procurador, Sr.

WALTER VASCONCELOS TORRES VIEIRA, inscrito no

CPF/MF sob o nº. 677.721.454-20.

Despesa Fonte de Recurso Valor

14.001.14.243.0024.4111.09 –

Manutenção e Funcionamento dos Conselhos Tutelares 33.90.36.15 – Outros Serv. De Terceiros – Pessoa Física 0.1.01.100000 – Recursos Próprios R$ 2.550,00 Total R$ 2.550,00

VALOR: O Valor global do apostilamento é de R$ 2.550,00 (Dois mil, quinhentos e cinquenta reais)

Este Termo de Apostilamento vincula-se ao Processo Administrativo nº. 03000.107184/2019, que gerou o apostilamento e fundamentação jurídica no art. 65, § 8º da Lei nº. 8.666/1993.

Publicado por:

Código Identificador:802EE1A9 SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL -

SEMAS

CNPJ/MF sob nº. 15.369.322/0001-80.

CONTRATADO: SAULO ACIOLI RIBEIRO BEZERRA LEITE, inscrito no CPF/MF sob o nº. 048.129.494-59 residente e

domiciliado na Rua Doutor Luis Pontes de Miranda, nº. 42, Bairro: Centro, Maceió/AL - CEP Nº. 57.020-140.

Constitui objeto do presente Termo de Apostilamento o empenho de dotações orçamentárias suplementares do Contrato nº. 0617/2016, passando as despesas decorrentes da execução a correr por conta dos

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recursos específicos consigna-dos no Orçamento da Secretaria Municipal de Assistência Social relativos ao exercício de 2021, conforme a liberação de 1/12 avos da Proposta de Lei Orçamentária Anual, classificados da seguinte maneira:

14.002.08.244.0024.4025.09 – Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres em Situação de Violência 33.90.36.15 - Outros Serv. de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.1.01.100000 – Recursos Próprios R$ 3.264,00 Total R$ 3.264,00

VALOR: O Valor global do apostilamento é de R$ 3.264,00 (Três mil, duzentos e sessenta e quatro reais).

Este Termo de Apostilamento vin-cula-se ao Processo Administrativo

nº. 03000.049452/2020, que gerou o apostilamento e fundamentação

jurídica no art. 65, § 8º da Lei nº. 8.666/1993.

Publicado por:

Código Identificador:6E22D50A SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL -

SEMAS

CNPJ/MF sob nº. 15.369.322/0001-80.

CONTRATADA: T. L. S. EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA. - EPP, inscrito no CNPJ/MF sob o nº.

35.485.138/0001-02, com sede na Avenida. Hamilton de Barros Soutinho, nº. 333, Sala 03, Bairro: Jatiúca, Maceió/AL, CEP Nº. 57.035-690.

Constitui objeto do presente Termo de Apostilamento o empenho de dotações orçamentárias suplementares do Contrato nº. 036/2020, passando as despesas decorrentes da execução a correr por conta dos recursos específicos consignados no Orçamento da Secretaria Municipal de Assistência Social relativos ao exercício de 2021, conforme a liberação de 1/12 avos da Proposta de Lei Orçamentária Anual, classificados da seguinte maneira:

Valor referente ao mês de abril/2021

14.002.08.244.0024.4074.09 – Gestão do Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal 33.90.39.10 - Outros Serv. de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.2.02.002041 – Bloco da Gestão do Programa Bolsa Família e Cadastro Único R$ 32.000,00 Total R$ 32.000,00

VALOR: O Valor global do apostilamento é de R$ 32.000,00 (Ttrinta e dois mil reais).

Este Termo de Apostilamento vincula-se ao Processo Administrativo

nº. 03000.050010/2019, que gerou o apostilamento e fundamentação

jurí-dica no art. 65, § 8º da Lei nº. 8.666/1993.

Ficam ratificadas as demais cláusu-las e condições do Contrato nº.

Publicado por:

Código Identificador:624EE013 SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMED PARECER Nº. 005/2021 DO CONSELHO MUNICIPAL DE

EDUCAÇÃO – MACEIÓ

INTERESSADO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MACEIÓ - SEMED UF: AL

ASSUNTO: Solicita Parecer referente à Proposta de Educação Integral Integrada para as Escolas de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Maceió, tendo como referência no processo de implantação a Escola Municipal Nosso Lar I.

RELATORA: Maria José Alves Costa Processos Nº. 004/2021-COMED

06500.074306/2020

PARECER Nº. 05/2021

CÂMARA OU COMISSÃO:

Câmara de Educação Básica

APROVADO EM: 30/03/2021

I – HISTÓRICO

A Secretaria Municipal de Educação de Maceió enviou a este Conselho Municipal de Educação Proposta de Educação Integral Integrada para as Escolas de Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal de Maceió, por meio das Comunicações Internas - CIs nº 76/2020, oriunda da Diretoria de Gestão Educacional-DGE e 85/2020, advinda da Coordenadoria Geral de Ensino Fundamental-CGEF, constantes no Processo N º 074306/2020, com a solicitação de apreciação, análise e emissão de Parecer de aprovação atinente à referida Proposta.

As CIs suprarreferidas expressam que foram concluídos os trabalhos de construção da citada Proposta, pela Comissão Intersetorial de Estudos e Trabalhos - CET, instituída pela Portaria nº 64, de 24 de março de 2020 para as escolas de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Maceió, com processo de implantação iniciado na Escola Municipal Nosso Lar I, como uma referência para a Rede Municipal.

Evidenciam que a Proposta tem como foco a ampliação do currículo para além de uma lista de componentes curriculares, fundamenta-se na Base Nacional comum Curricular e está pautada em uma concepção de educação integral integrada que possibilita um projeto educacional sustentável e necessário às exigências dos estudantes, cidadãos e cidadãs na atual sociedade deste século XXI.

Os autos constam de 88 (oitenta e oito) páginas, contendo as CIs mencionadas, a Proposta de Educação Integral Integrada, os Anexos I e II, intitulados, respectivamente, “Documentação de Vida Escolar dos Estudantes das Turmas do 1º ao 9º ano e de Educação de Jovens, Adultos e Idosos do Ensino Fundamental, contendo seis documentos”, “Formulário do Plano de Ação para Implantação na Escola Nosso Lar I” e Despacho/GAB/SEMED/2020.

No dia 02 de março do corrente, os autos foram distribuídos, pelo Coordenador da Câmara Básica, para esta relatora. Em síntese, este é o histórico do processo em foco, o qual, por conseguinte, passo a tecer considerações.

II – CONSIDERAÇÕES

De início, é válido destacar que as análises, abaixo dispostas, discorrem, preliminarmente, acerca de ponderações dos postulados de aporte legal, teórico e de experiências de âmbito nacional. Na sequência, abordaremos, apreciações acerca da Proposta de Educação Integral Integrada para as escolas de Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal de Maceió, iniciado o seu processo de implantação na Escola Municipal Nosso Lar I, em 2020.

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Ao tratar do tema, faz-se necessário que nos reportemos aos postulados da Constituição Federal(CF) de 1988 e, neste viés, é sabido que a educação integral, no Brasil, parte do princípio de que a educação é um direito social de todos, conforme artigo 6º da CF, e que os poderes públicos são responsáveis pela efetivação desse direito, conforme artigos 166 e 167. Entretanto, trata pouco da educação de tempo integral. Percebe-se uma tentativa de normatizar uma educação integrada em todo o capítulo III da Carta Magna, quando dispõe, no artigo 205, que:

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988).

Já o artigo 206 da CF versa que o ensino brasileiro será ministrado com base em princípios, dentre os quais, vale destacar:

I – igualdade de condições de acesso e permanência na escola; (...)

VII – garantia do padrão de qualidade; (...)

IX – garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.

Por seu turno, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, Lei nº 9.394-96 estatui nos artigos 1º, 34 e 87 que:

Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.

[...]

§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino.

Art. 87

§ 5º Serão conjugados todos os esforços, objetivando a progressão das redes escolares públicas urbanas de ensino fundamental para o regime de escolas de tempo integral.

Destaca-se que, ao prever a ampliação de permanência do estudante na escola e a gradual implantação do ensino em tempo integral, o legislador indica caminhos para a operacionalização de um dos princípios basilares da ministração do ensino, previsto no Art. 3º, inciso I da LDB, que reza sobre “a igualdade de condições para acesso e permanência na escola”, que vai trazer um sentido ambivalente para a palavra “Permanência”, e, diga-se, nestes termos, consiste acessar a escola, concluir o ciclo da escolaridade obrigatória, cumprir o mínimo de 800 horas-aula, permanecer quatro horas efetivas em sala de aula, o que vai requerer espaço apropriado, meios adequados para que a aprendizagem ocorra, ambiente propício à funcionalidade dos meios e recursos pedagógicos apropriados e utilizáveis.

Importa reiterar que o parágrafo 2º fala em Ensino Fundamental, ministrado progressivamente em tempo integral e convém ressaltar três conceitos não idênticos, entretanto intrínsecos, quais sejam: ensino de tempo integral, escola de tempo integral e educação integral. O ensino de tempo integral, previsto no parágrafo em comento, tem uma estrita relação com o conceito de escola de tempo integral, preconizado no artigo 87, § 5º.

Ensino, neste caso, denota educação escolar e conteúdos curriculares ampliados na jornada escolar diária. De outro ângulo, esta compreensão importa numa reconceituação de organização escolar diferenciada com reverberações claras nas metodologias de ensino e processos de avaliação para a estreita efetivação da educação integral.

Podemos afirmar que, depois de decorridos vários anos da LDB, ela trouxe uma nova concepção de educação no artigo 1º, parágrafo 2º, que dispõe que “a educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”.

A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, prevê no artigo 3º que:

Art. 3º a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.

É importante ressaltar que a história da Educação Integral, no Brasil, teve como marco pioneiro o movimento da Escola Nova, que se expandiu, em notoriedade, após a divulgação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova em 1932, momento precursor em que se defendia a universalização da escola pública, laica e gratuita.

O pensamento de educação integral, sedimentado naquele contexto histórico, é asseverado por Mota (2006, p. 4) quando afirma que:

(...) a ideia de uma educação integral que pretende trabalhar com um aluno de forma integral surgiu com o movimento da Escola Nova e foi desenvolvida, principalmente por Anísio Teixeira, que além de elaborar alguns de seus princípios conceituais e práticos, constrói

escolas modelos para consolidação desta educação. (Grifos Nossos)1

Desse contexto em diante, incontáveis são as experiências implantadas pelo Brasil afora, que vão desde a Escola Parque, idealizada por Anízio Teixeira e criada em Salvador na década de 50, que atendia crianças das séries iniciais e desenvolvia não apenas atividades cognitivas, mas também práticas de aprendizagens não formais, como atividades de cultura e lazer, aos CIEP (Centros Integrados de Educação Pública), idealizados por Darcy Ribeiro e criados na década de 80, no Rio de Janeiro, onde as crianças, conforme Cavaliere (2009, p. 52), “deveriam permanecer durante todo o dia, participando de atividades curriculares variadas e recebendo alimentação e cuidados básicos”. Este modelo previa a abertura da escola à comunidade.

Surgiu, ainda em São Paulo, na mesma década de 80, um Programa de Formação Integral da Criança (PROFIC), que consistia na instituição de parcerias entre as prefeituras e outras secretarias de estado ou organizações não governamentais, visando complementar a formação das crianças, com possibilidade de utilização de outros espaços para além da escola. Fica patente nessa breve contextualização, uma preocupação de alguns estados do país, com a oferta da educação integral.

Já em 2007, o Ensino Fundamental se insere em um debate político em torno do Programa Mais Educação, instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007 (MEC 2007) e regulamentado pelo Decreto nº 7.083/10 (BRASIL, 2010), o qual se constituiu como uma estratégia do Ministério da Educação para a construção da agenda de Educação Integral no país, cujo objetivo buscou viabilizá-la por meio de atividades no contraturno das escolas de Ensino Fundamental, abrangendo, em sua oferta, atividades optativas nos macrocampos, acompanhamento pedagógico, educação ambiental, esporte e lazer, direitos humanos em educação, cultura e artes, cultura digital, comunicação e uso das mídias e investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.

Na esteira da base legal acerca da educação integral, a edição das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica, por meio da Resolução Nº 4, de 13 de julho de 2010, do Conselho Nacional de Educação, trouxe pontos relevantes a essa discussão, no artigo 12 e parágrafo 1º, assim discorridos:

Art. 12. Cabe aos sistemas educacionais, em geral, definir o programa de escolas de tempo parcial diurno (matutino ou vespertino), tempo parcial noturno, e tempo integral (turno e contraturno ou turno único com jornada escolar de 7 horas, no mínimo, durante todo o período

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letivo), tendo em vista a amplitude do papel socioeducativo atribuído ao conjunto orgânico da Educação Básica, o que requer outra organização e gestão do trabalho pedagógico.

§ 1º Deve-se ampliar a jornada escolar, em único ou diferentes espaços educativos, nos quais a permanência do estudante vincula-se tanto à quantidade e qualidade do tempo diário de escolarização quanto à diversidade de atividades de aprendizagens.

Aqui, vale salientar que o artigo 13, § 4º da Resolução do CNE citada, aponta a transversalidade como orientação do desenvolvimento curricular.

Já as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos, Parecer CNE/CEB Nº11/2010, ao se reportar à educação integral, assim dispõe:

O currículo da escola de tempo integral, concebido como um projeto educativo integrado, deve prever uma jornada escolar de, no mínimo, 7 (sete) horas diárias. A ampliação da jornada poderá ser feita mediante o desenvolvimento de atividades como as de acompanhamento e apoio pedagógico, reforço e aprofundamento da aprendizagem, experimentação e pesquisa científica, cultura e artes, esporte e lazer, tecnologias da comunicação e informação, afirmação da cultura dos direitos humanos, preservação do meio ambiente, promoção da saúde, entre outras, articuladas aos componentes curriculares e áreas de conhecimento, bem como às vivências e práticas socioculturais.

[...] As atividades serão desenvolvidas dentro do espaço escolar, conforme a disponibilidade da escola, ou fora dele, em espaços distintos da cidade ou do território em que está situada a unidade escolar, mediante a utilização de equipamentos sociais e culturais aí existentes e o estabelecimento de parcerias com órgãos ou entidades locais, sempre de acordo com o projeto político-pedagógico de cada escola.

[...] E para que a oferta de educação nesse tipo de escola não se resuma a uma simples justaposição de tempos e espaços disponibilizados em outros equipamentos de uso social, como quadras esportivas e espaços para práticas culturais, imprescindível que atividades programadas no projeto político pedagógico da escola de tempo integral sejam de presença obrigatória e, em face delas, o desempenho dos alunos seja passível de avaliação.

O Plano Nacional de Educação (PNE), conforme Carneiro (2015, p. 801)“dá, aos governantes e à sociedade, o alinhamento necessário para que os alunos, independentemente de origem, tenham as condições de acesso e permanência na escola.” Neste sentido, o horizonte do plano é o da universalização da educação básica e, progressivamente, de toda a educação escolar. O PNE, Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, garante a oferta de Educação Integral em seus Objetivos e Metas:

Meta 6: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos(as) alunos(as) da educação básica.

Estratégia 6.1: promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública em tempo integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos(as) alunos(as) na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de professores em uma única escola.

Sabemos que Base Nacional Comum Curricular constitui-se uma das metas do PNE e considerando-se o que expressa sua Meta 6, citada, no que concerne ao processo de implementação da política de educação integral, um dos seus maiores desafios consiste numa formulação curricular que permita transitar da escola de um turno de quatro horas para um turno único de sete horas, ou seja, um currículo unificado que venha superar a realidade de um currículo para o turno regular e outro para o contraturno escolar. Todavia, a ampliação da jornada escolar só faz sentido se consistir em ampliação de oportunidades e situações que promovam aprendizagens producentes de significado na vida dos estudantes. A construção de um currículo

da educação integral não diz respeito a simplesmente aumentar o que já é ofertado. Trata-se de um aumento quantitativo, isto é, um número ampliado de horas para oportunizar espaços e atividades pedagógicas, com reflitam uma intencionalidade educativa.

Em consonância com o PNE, estão alinhados o Plano Estadual de Educação (PEE), Lei nº 7.795, de 22 de janeiro de 2016 e Plano Municipal de Educação (PME) Lei nº 6.493, de 23 de novembro de 2015, com estabelecimento de metas para a universalização da educação básica, a alfabetização, a ampliação da educação em

tempo integral, a melhoria da qualidade na educação básica dentre

outras metas e estratégias de similar importância para o desenvolvimento da educação brasileira, e mais precisamente da educação do município de Maceió, aos níveis desejáveis de uma educação de qualidade social para todos(as).

De modo similar ao PNE, a meta 6 do PME assegura que:

Meta 6: Oferecer educação, em tempo integral, em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica.

Estratégia 6.1. Ampliar gradativamente a jornada escolar, objetivando a implantação da escola de tempo integral com um período mínimo de sete horas diárias, garantindo aos/às estudantes: infraestrutura de espaços e equipamentos (salas de aula, brinquedotecas, biblioteca, laboratórios, quadras cobertas, espaços para atividades de artes, espaços verde e infraestrutura para ações socioambientais, espaços para recreação, e atividades pedagógicas diversificadas); materiais pedagógicos; refeições; adequação do Projeto Político-pedagógico para educação de tempo integral; profissionais da educação qualificados e em número suficiente, em regime de colaboração Município, Estado e União;

A BNCC, homologada pela Resolução Nº 02/2017, do Conselho Nacional de Educação, corrobora, de forma clara, o seu compromisso com a educação integral, reconhecendo que a “Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento (...)”.

O Referencial Curricular de Maceió (RCM), aprovado pela Resolução COMED Nº 02, de 23 de julho de 2020, no seu Art. 10 prevê que:

Os currículos e projetos político-pedagógicos devem prever medidas que assegurem aos estudantes um percurso contínuo de aprendizagens ao longo do ensino fundamental, promovendo integração nos nove anos desta etapa da educação básica, evitando a ruptura no processo e garantindo o desenvolvimento integral e autônomo.

A educação integral na escola em tempo integral atende os princípios da educação inclusiva e deve contemplar as características da fase de desenvolvimento das crianças e adolescentes, promovendo e possibilitando seu acesso à aprendizagem e ao convívio com seus pares, favorecendo o processo de escolarização em turmas comuns, dos estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento ou com altas habilidades.

Releva compreender que na ampliação da jornada escolar, ou seja, na implantação de escolas de educação integral em tempo integral, é preciso que consideremos uma concepção de educação integral, de modo que o horário estendido signifique uma ampliação de oportunidades e situações que promovam uma diversidade de aprendizagens significativas para vida do educando na sociedade atual.

A Proposta de Educação Integral Integrada apensada aos autos, construída a partir da publicação da Portaria Nº 064, de 20 de março de 2020 que instituiu a Comissão Intersetorial de Estudos e Trabalho - CET, trata, dentre outros aspectos, de: Princípios e fundamentos legais, orientadores para a Escola de Educação Integral Integrada, Caminhos trilhados para a implantação/implementação de uma política de educação integral integrada na Rede de Educação de Maceió, a organização do trabalho pedagógico na educação integral integrada, Matriz Curricular do Ensino Fundamental na Educação

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Integral Integrada, Formação continuada numa perspectiva de Educação Integral Integrada, Avaliação Escolar na Escola de Educação Integral Integrada, Gestão Democrática, contextualização da Escola de Ensino Fundamental Nosso Lar I.

Face ao que explicita o documento acima citado, a Proposta dá ênfase às experiências de aprendizagens vinculadas à ampliação de tempo, para um efetivo diálogo com as ações comunitárias locais e será desenvolvida de duas formas: em tempo Integral com ampliação de

jornada para os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental e com estudos integrados à qualificação profissional para os estudantes do I segmento da Educação de Jovens e Adultos. Dessa forma, acrescenta que é possível a formação humana

de sujeitos plenos, agentes de transformação da sua própria trajetória de vida e de seu entorno e está pautada numa concepção de formação humana que visa garantir o desenvolvimento do sujeito em sua totalidade nas dimensões – intelectual, física, afetiva, social, cultural e política e se constitui como projeto coletivo, compartilhado por crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, famílias, professores/as, equipe diretiva e comunidades locais, como também, toda sociedade.

Nesta analogia, um dos aspectos que merecem ser considerados, é que a Proposta, em comento, amplia ao público de atendimento, qual seja, não somente aos anos iniciais, mas com oferta de estudos integrados à qualificação profissional para os estudantes do I segmento da Educação de Jovens e Adultos e, aqui, cabe destacar que não somente Jovens e Adultos, mas, também Idosos, se considerarmos o disposto na Resolução COMED nº 03/2006 que dispõe sobre a organização e o funcionamento do Ensino Fundamental na modalidade da Educação de Jovens, Adultos e Idosos - EJAI a ser ofertada pelas unidades escolares da Rede Municipal de Ensino de Maceió.

Assim, por se tratar, também, de oferta para idosos, configura-se importante que nos reportemos, um pouco, ao que expressa o Estatuto do Idoso, Lei Nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, nos artigos 2º, 20 e 21, respectivamente:

Art. 2ºO idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.

(...)

Art. 20. O idoso tem direito à educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.

Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados.

Os fundamentos legais estão amplamente discorridos na Proposta, ora em análise, bem como os marcos teóricos e metodológicos fundantes explicitam a constituição de um projeto coletivo que está ancorado na concepção que visa garantir o desenvolvimento do sujeito em sua totalidade, com olhar para as múltiplas dimensões de sua formação humana. E, para tanto, coaduna-se numa visão interdisciplinar e transdisciplinar de currículo integral integrado, com fulcro teórico, entre outros estudiosos, em Arroyo (2011) que vai asseverar que:

Um currículo integrado, como uma concepção para a educação integral integrada, sustenta-se na proposta de que é preciso eliminar os impedimentos atitudinais, arquitetônicos, políticos e econômicos, a fim de que todos os espaços e tempos sejam sustentáveis e inclusivos.

Reputa-se, por importante, o conjunto de elementos dispostos na Proposta acerca da organização pedagógica do Ensino Fundamental nos anos iniciais e no 1º segmento da EJA e, neste último, com o realce da metodologia da Rede Temática que tem como pressuposto a Educação Popular, a qual fundamenta-se numa leitura de mundo, com a compreensão de uma educação emancipadora e libertadora, entre as referências teóricas está a Educação Cidadã, de Antunes e Padilha.

Expressa sobre os caminhos trilhados para implantação/implementação de uma política de educação integral integrada na rede de educação de Maceió, quando, em 2007, foi assinado termo de adesão ao Programa Mais Educação, do Ministério da Educação, inicialmente com 8 escolas, sendo ampliado, gradativamente, para 64 escolas, perpassando, em 2017, pelo cadastramento, para o Programa Novo Mais Educação, sendo, 11 escolas contempladas com um total de 1.393 estudantes atendidos e, em 2018, ampliado para 18 escolas e atendimento de 3. 150 estudantes.

Conforme disposto no documento em foco, objeto desta apreciação e análise, o município de Maceió já oferta jornada escolar de tempo integral para a Educação Infantil1 em 23 Centros de Educação Infantil em Tempo Integral, com atendimento a 3.139 crianças.

Nesses percursos trilhados, o município de Maceió firmou convênio com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), construiu e consolidou um documento intitulado “Para uma Política de Educação Integral no Município de Maceió: conceitos, experiências e metodologias”2. Tal documento “contempla uma panorâmica das experiências de educação integral no mundo e no Brasil, uma análise do Programa Mais Educação – considerado indutor de uma política de educação integral – os dados do programa Mais Educação em Maceió, com apresentação de práticas consideradas exitosas pelo conjunto das escolas e pela equipe do Programa e o conjunto dos projetos de setores estratégicos da SEMED para a Educação Integral, sugeridos para implementação nas escolas”.

A Proposta apresenta, ademais, Projeto Pedagógico para a Educação Integral, englobando a discussão da Matriz curricular, com tempos e espaços pedagógicos para a formação do ser integral, atividades interdisciplinares e complementares, projetos integradores contemporâneos, projetos de hábitos saudáveis (individual e social), oferta do ensino bilíngue para surdos, aportes legal, de concepções e modalidades da avaliação da/para aprendizagem, autoavaliação institucional como instrumento ao acompanhamento e monitoramento a proposta de educação integral na Escola Nosso Lar, Gestão administrativa e Pedagógica, conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Monitoramento e Acompanhamento da Proposta de Educação Integral Integrada feita pela SEMED/Maceió, Contextualização da Escola Nosso Lar I com histórico e origem do bairro, indicadores educacionais, perfil discente, perfil de recursos humanos (equipe pedagógica, técnico-administrativa escolar, Professores, facilitadores, apoio escolar e Coordenadores), quadro de profissionais lotados na escola, instalações e estrutura física da escola, organização de turmas e alunos, jornada escolar e funcionamento da escola.

A matriz curricular tem, em seu cerne, dois conceitos de organização que se complementam; o primeiro refere-se a assegurar a formação básica comum dos estudantes e o segundo estende-se “às características políticas, socioeconômicas, socioculturais, regionais e locais e as diversidades, culturais e identitárias, pautadas nos valores éticos e estéticos da comunidade e dos estudantes”, de forma que venha “prover a todos, igualdade e equidade de condições para o acesso, permanência e as competências necessárias para a vida e construção da cidadania, em conformidade com o que preceitua a BNCC. Foi acostada aos autos a Matriz Curricular para os anos iniciais do Ensino Fundamental, comportando 1400 horas, na sua totalidade. A Matriz Curricular para EJAI não foi acostada.

Tem-se, aqui, por oportuno, reiterar o disposto na Resolução COMED Nº 03/2016 e ressaltar o que preconiza a Resolução CNE/CEB Nº 1, de 5 de julho de 2000, ao estabelecer as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, nos artigos 5º e 18, respectivamente:

Art. 5º Os componentes curriculares consequentes ao modelo pedagógico próprio da educação de jovens e adultos e expressos nas propostas pedagógicas das unidades educacionais obedecerão aos princípios, aos objetivos e às diretrizes curriculares tais como formulados no Parecer CNE/CEB 11/2000, que acompanha a presente Resolução, nos pareceres CNE/CEB 4/98, CNE/CEB 15/98 e

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CNE/CEB 16/99, suas respectivas resoluções e as orientações próprias dos sistemas de ensino.

(...)

Art.18 Respeitado o Art. 5º desta Resolução, os cursos de Educação de Jovens e Adultos que se destinam ao Ensino Fundamental deverão obedecer em seus componentes curriculares aos Art. 26, 27, 28 e 32 da LDB e às diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental.

A jornada escolar, disposta na Proposta, para o atendimento aos estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental será de oferta de 7 (sete) horas diárias e 35 (trinta e cinco) horas semanais e, para os estudantes da EJAI, será de 3 (três) horas diárias e horas semanais a serem definidas, sendo: 3 (três) horas com base na Rede Temática e horas complementares com oficinas de qualificação e geração de renda.

Mediante esses olhares, ainda cabe evidenciar aspectos relevantes quanto à implementação da Proposta, contidos no documento em análise. Neste sentido, destaca-se que foram organizadas três frentes de trabalho, quais sejam: Formação continuada para os profissionais da escola Nosso Lar l, técnicos(as) da diretoria de Gestão Educacional (DGE) e técnicos(as) da Diretoria de Gestão Administrativa(DGA), Construção dos Termos de Referência (TRs) para aquisição de recursos técnicos e materiais e Regularização dos documentos que normatizam a escola, a partir de uma proposta de educação integral integrada.

A primeira frente de trabalho (formação de professores) foi organizada por meio de duas vertentes: a Vertical e a Horizontal. O Módulo de formação Vertical que visou ao estudo das concepções consideradas como os eixos estruturantes da proposta, tais como: interdisciplinaridade, Educação Integral, transversalidade, temas geradores, temas contemporâneos transversais, LIBRAS (como a primeira língua para pessoas surdas e segunda língua para ouvintes) e a metodologia da rede temática (EJAI). Essa formação contou com o apoio das Universidades e teóricos da área, foi realizada no período de Julho a Dezembro de 2020 em três módulos: 1. Webnário: A Educação Integral e a Formação do Sujeito Total em Tempo de Pandemia, com o Prof. Dr. Miguel Arroyo 2. Curso de Extensão: Formação de Professoras/es: Saberes e Práticas Inter e/ou Transdisciplinares no Chão da Escola, ministrado pela Profa. Drª Elizabete Amorim, da Universidade Federal de Alagoas – UFAL 3. Minicurso: Os desafios da Implantação da Educação Bilíngue: Perspectivas, Práticas e Possibilidades, ministrado pela Profa. Cristina Lacerda da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.

Ao contexto evidenciado, acrescentam-se um conjunto de documentos de vida escolar, apensados aos autos como protótipos a serem utilizados na Escola Municipal Nosso Lar I, mas passíveis de sua referência e adaptação à expansão da proposta para as demais escolas de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Maceió.

III – CONCLUSÃO

Ante o exposto, reiterado o disposto na meta 6.0 e estratégia 6.1 da Lei nº 6.493, de 23 de novembro de 2015 (PME) e considerando o caráter da educação básica integral como um direito público, subjetivo e inalienável para a formação plena de todo/a cidadão/ã, esta relatora apresenta à Câmara de Educação Básica, o presente Parecer, para o qual propõe a aprovação da Proposta de Educação Integral Integrada para a Escola Municipal Nosso Lar I, extensiva à Rede Municipal de Ensino de Maceió, com as seguintes recomendações de tomadas de providências por parte da referida instituição, bem como de sua mantenedora, legitimamente configurada pela Secretaria Municipal de Educação de Maceió, por meio de suas respectivas instâncias representativas, quais sejam:

1 – resgate dos processos de aquisição dos insumos técnicos e tecnológicos bem como de recursos humanos, necessários e indispensáveis à implementação da Proposta de Educação Integral Integrada na Escola Nosso Lar I;

2 – planejamento da implementação da Proposta de Educação Integral Integrada na Escola Nosso Lar I junto à Diretoria de Gestão

Educacional e Diretoria de Gestão Administrativa e respectivas Coordenadorias com responsabilidades conexas;

3 – retomada do processo de implementação da Proposta de Educação Integral Integrada junto à Escola Nosso Lar I;

4 – apresentação das matrizes curriculares de EJAI, em consonância à proposta pedagógica para a Educação Integral Integrada e Referencial Curricular de Maceió, em um prazo de até, 60 (sessenta) dias; 5 – adequação dos espaços, tempos, recursos e formas de aprendizagem junto à escola (com uso de mediação digital tecnológica ou outros meios alternativos dispostos na vasta legislação normativa, como possibilidades de interação pedagógica docente/discente); 6 – efetivação/implementação de monitoramento e acompanhamento da Proposta de Educação Integral Integrada, feita pela Secretaria Municipal de Educação junto à Escola Nosso Lar I, com agenda, plano de ação e avaliação das metas estabelecidas;

7 – composição de processo com todos os documentos necessários para a regularização da Escola Nosso Lar I e protocolo imediato junto ao Conselho Municipal de Educação, perante o Sistema Municipal de Educação, nos termos da Resolução COMED nº 01/2004 e demais legislações vigentes;

8 – garantia de profissionais qualificados e respectiva formação continuada;

9 – apresentação ao COMED, em um prazo de, até 12 (doze) meses, a partir da publicação deste Parecer, de relatório consubstanciado acerca de monitoramento e avaliação da implementação da Proposta de Educação Integral Integrada na Escola Nosso Lar I.

Por fim, é pertinente salientar que, mediante o contexto pandêmico, atualmente vivenciado no mundo, que atinge diretamente o âmbito educacional, configurando um cenário de perdas incalculáveis, do ponto de vista da formação humana básica, como um direito humano, reiterado fundamental, público, subjetivo e inalienável, assim como todo o aporte de base legal, desde o Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020 que reconhece o estado de calamidade pública, aos Pareceres normativos do Conselho Nacional de Educação, quais sejam os de nº 5, 9, 11 e 19/2020, tal como a Lei Nº 14.040, de 18 de agosto de 2020, que estabelece normas educacionais a serem adotadas, em caráter excepcional, durante o estado de calamidade pública, e as Resoluções CNE/CP nº 02, de 10 de dezembro de 2020 e a Resolução COMED nº 01/2021, caberá à instituição de ensino, cujo objeto do pleito traduz-se na oferta da educação integral integrada, efetivar as adequações/alterações/atualizações necessárias e indispensáveis no Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar, considerando as normas educacionais vigentes, além das acima referidas.

É o nosso Parecer. SMJ.

Maceió, 23 de março de 2021.

CONSA. MARIA JOSÉ ALVES COSTA Relatora

IV - VOTO DO CONSELHO PLENO

O Conselho Municipal de Educação de Maceió, em Sessão Ordinária do dia 30 de março de 2021, resolveu acolher o Parecer nº 05/2021, da Câmara de Educação Básica.

JOSEFA DA CONCEIÇÃO Presidente - COMED/Maceió REFERÊNCIAS

ARROYO, Miguel. Trabalho - Educação e Teoria Pedagógica. 5 ed. Petrópolis. Editora Vozes. 1998.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil , de 05 de

outubro de 1988. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm ______. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm ______. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm