M
ÓDULO
7
–
DESPORTOS INDIVIDUAIS
(G
INÁSTICA
)
Í
NDICE
Introdução
1
– História
2- Capacidades motoras na Ginástica
3- Elementos técnicos da Ginástica
Solo
Aparelhos
Acrobática
4- Etapas de ensino dos elementos técnicos da Ginástica
Solo
Aparelhos
Acrobática
I
NTRODUÇÃO
A Educação Física Escolar é uma parte integrante do sistema educativo. A
necessidade da prática desportiva regular e a sua inter-relação com o trabalho, lazer e a
vida intelectual, está cada vez mais evidenciada. A Educação Física tem assim um lugar
de destaque para o desenvolvimento equilibrado do jovem (Corte-Real, 1991).
A Ginástica é uma modalidade importante a desenvolver na Educação Física
escolar, já que a grande variedade de exercícios de que dispõe, e o seu alto valor
educativo e formativo, lhe conferem um carácter de base que contribui inegavelmente,
para a formação física e multilateral do jovem. Contribui por excelência, para a formação e
desenvolvimento das capacidades físicas como a destreza, a coordenação, a flexibilidade,
a força, entre outras. Esta modalidade possibilita também o desenvolvimento das
capacidades intelectuais dos alunos, o espírito de grupo e um bom ambiente relacional no
seio da turma.
A ginástica é uma modalidade pluridisciplinar, com grande variedade de situações e
de formas. Os seus exercícios contêm características essenciais da cultura física,
contribuindo para a educação, e formação corporal, mental multilateral e não substituível
por outra modalidades.
Assim sendo, a ginástica, neste contexto, assume um papel de grande importância
visto exigir: grande variedade e complexidade de movimentos; alternância de movimentos
de pequena e grande amplitude; alternância de ritmos; rapidez; reflexos.
A ginástica é composta por várias disciplinas gímnicas ou modalidades que vão
desde as desportivas (competições) até às não desportivas (recreação e lazer).
Título do Organigrama
Ginástica de Solo
Saltos de Cavalo Mini Trampolim
Ginástica de Aparelhos Ginástica Acrobática
Ginástica
Título do Organigrama História Material Cultura desportiva Capacidades Coordenativas Ritmo Equilíbrio Orientação espacial Capacidades Condicionais Força Flexibilidade Resistência Velocidade Condição Física Aquecimento Retorno à Calma Fisiologia do treino e Condição FísicaPegas
Posições de equilíbrio a dois Posições de equilíbrio a três Ajudas Habilidades Motoras Cooperação Disciplina Espírito de sacrifício Respeito pelos colegas Conceitos Psico - Sociais Ginástica Acrobática
Título do Organigrama História Material Cultura desportiva Capacidades Coordenativas Ritmo Equilíbrio Orientação espacial Capacidades Condicionais Força Flexibilidade Resistência Velocidade Condição Física Aquecimento Retorno à Calma Fisiologia do treino e Condição Física
Salto de eixo transversal Salto de eixo longitudinal Salto entre - mãos Ajudas
Plinto
Salto de vela Salto engrupado Salto 1/2 pirueta Mortal à frente
Ajudas Mini trampolim Habilidades Motoras Cooperação Disciplina Espírito de sacrifício Respeito pelos colegas Conceitos Psico - Sociais Ginástica de Aparelhos Título do Organigrama História Material Cultura desportiva Capacidades Coordenativas Ritmo Equilíbrio Orientação espacial Capacidades Condicionais Força Flexibilidade Resistência Velocidade Condição Física Aquecimento Retorno à Calma Fisiologia do treino e Condição Física
Rolamento à frente Rolamento à retaguarda
Apoio facial invertido Roda Avião Ponte Sequência gímnica Rondada Ajudas Habilidades Motoras Cooperação Competição Disciplina Espírito de sacrifício Respeito pelos colegas Conceitos Psico - Sociais Ginástica - Solo
1.
H
ISTÓRIA
História:
1.1. Ginástica de Solo e aparelhos
1.2. Ginástica Acrobática
1.1. GINÁSTICA DE SOLO E APARELHOS
A ginástica não é um desporto recente. O Homem dedicou-se desde sempre à
prática da ginástica de solo, quer no sentido de se preparar para a caça, para a guerra ou
apenas para efeitos de diversão e recreação.
Já os Egípcios dispunham de profissionais da ginástica para animação de festas e
banquetes dos grandes senhores.
Com Platão, Aristóteles, Galeno, etc, surge a ginástica com objectivos higiénicos,
respiratórios e educativos.
Com a influência de Guts-Muth, entre outros, nos finais do século XVIII a ginástica
de solo começa a ter os traços da ginástica actual.
Na Antiguidade eram realizadas, no âmbito de danças sagradas e de piruetas
sobre cavalos de madeira, acrobacias que nada tinham a invejar às da ginástica actual.
No entanto, só no século XIX a ginástica virá a desenvolver-se de um modo muito
especial.
Até então, tal desporto era exclusivamente masculino. Só em fins do século XIX
encontraremos mulheres nesta modalidade.
A primeira sociedade de ginástica feminina é fundada na Suiça em 1860. Alguns
anos mais tarde, na Alemanha, em 1894, é organizada a primeira competição. Em
França, será preciso esperar pelo ano de 1910 para se assistir à criação das primeiras
sociedades exclusivamente femininas, tais como a Sociedade Feminina de Ginástica de
Lyon ou ainda a Églantine de Lyon.
Enquanto que a ginástica masculina se encontra representada nos Jogos
Olímpicos desde 1896, só em 1928, em Amesterdão, se encontrará pela primeira vez a
feminina, que então acusa grande atraso técnico relativamente aos homens e cujo
programa de modo algum se assemelha ao actual. Desde então, disciplinas, vestuário,
programas e técnicas evoluíram notavelmente, e as mulheres rivalizam em audácia e
virtuosismo com os seus homólogos masculinos.
1928 – Amesterdão – Jogos Olímpicos
Pela primeira vez, surgem numa competição internacional ginastas femininas.
Estão presentes cinco nações. As ginastas de saia curta, devem executar exercícios de
conjunto no solo e com aparelhos.
1934 – Budapeste – Campeonato do Mundo
Por ocasião desta primeira presença nos campeonatos do mundo (a décima para
os homens) as ginastas apresentam um exercício de conjunto no solo, um exercício na
trave, um nas barras paralelas e um salto, bem como três provas atléticas: uma corrida de
60 m, um salto em comprimento e um lançamento de dardo.
Surgem então os primeiros calções. Bem como os tapetes de recepção, que
substituem a areia.
Uma façanha: a primeira espargata sobre a trave, realizada pela húngara Gabi
Mesjaros.
1936 – Berlim – Jogos Olímpicos
Aparecimento das paralelas assimétricas, que, de facto, são barras simétridcas,
uma elevada em relação à outra. Os exercícios obrigatórios terão de integrar as
assimétricas. Em contrapartida nos exercícios livres as ginastas podem escolher entre as
assimétricas e as paralelas.
1938 – Praga – Campeonatos do Mundo
As paralelas desaparecem definitivamente, substituídas pelas simétricas, e surgem
as argolas.
1948 – Londres – Jogos Olímpicos
Verificam-se numerosas inovações nestes Jogos, que pela primeira vez se
realizam em recinto fechado. A trave passará a ter a sua largura actual: 10 cm. O solo é
um quadrado de 10 m de lado. Finalmente surgem os primeiros maillots, então de magas
curtas feitos de tecido espesso e providos de um estreito cinto.
1950 – Basileia – Campeonatos do Mundo
1954 – Roma – Campeonatos do Mundo
Desaparecimento das provas de atletismo dos programas de ginástica.
1956 – Melbourne – Jogos Olímpicos
As equipas são constituídas por seis ginastas, cujas cinco melhores notas são tidas
em conta para a classificação. Esta fórmula mantém-se em vigor. Criação das finais por
aparelhos.
1958 – Moscovo – Campeonatos do Mundo
Desaparece o exercício de conjunto no solo. É substituído por um exercício
individual para o qual é autorizada a música. Na sala, as evoluções das ginastas são
acompanhadas por um pianista.
1960 – Roma – Jogos Olímpicos
Estes jogos são marcados por uma nítida evolução técnica e uma crescente
aceitação do risco: rolamento elevado, flic-flac na trave (de madeira), rondada, flic-flac e
mortal para o solo. Esta progressão está associada à do material: os tapetes de recepção
são mais espessos e os praticáveis ligeiramente elásticos
1967 – Amesterdão – Taça da Europa
A checa Vera Caslavska obtém o primeiro 10 da história nas finais da trave e do
solo.
A concepção de barras com esticadores permite uma nova forma de trabalho neste
aparelho.
1968 – México – Jogos Olímpicos
Algumas novidades, pirueta à frente no solo, mortal à frente na trave, mortal para
passagem do banzo inferior para o superior.
1972 – Munique – Jogos Olímpicos
Novidades:
- nas barras, o flic-flac à retaguarda (Korbut), o mortal à frente entre os banzos
(Yantz);
- no salto de cavalo, uma búlgara realiza o salto em AFI com mortal à frente;
- no solo dupla pirueta e salto de mãos seguido de mortal à frente empranchado.
1974 – Varna – Campeonato do Mundo
Ludmila Turischeva realiza
o “Tsukahara”, salto criado em 1970 pelo japonês do
mesmo nome.
1976 – Montréal – Jogos Olímpicos
Quem não conhece Nadia Comaneci? Aos 14 anos conquista o título olímpico e
obtém sete vezes a nota perfeita 10. Menina querida dos media e do público. Nadia
introduz um novo estilo de trabalho no qual as principais características são o
autodomínio e a perfeição.
1978 – Milão
Criação dos Campeonatos da Europa de juniores, abertos às ginastas entre os 12
e os 15 anos.
1974 – Dallas – Campeonato do Mundo
Aparecimento das músicas orquestradas, das paralelas assimétricas em fibra de
vidro e da primeira saída da barra em Deltchev, ao mesmo tempo que se generalizam os
gigantes. Maxi Gnauck realiza o primeiro mortal com tripla pirueta.
Os Anos 80
São marcados pela supremacia dos países do Leste e, em particular, da URSS,
que colecciona títulos Olímpicos, mundiais e europeus.
Só a equipa romena consegue subir por duas vezes ao topo do pódio: em 1984,
nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (os soviéticos encontravam-se então ausentes) e,
em 1987, nos Campeonatos do Mundo de Roterdão.
Tendo em conta as inovações soviéticas, a segurança das romenas e o dinamismo
das americanas, não poderemos esquecer, todavia as apresentações das alemãs do
Leste e a pureza técnica da escola chinesa. Acelera-se o ritmo dos encadeamentos, o
grau de dificuldade cresce continuamente, o autodomínio e a perfeição transformam-se na
chave do êxito.
Os Anos 90
No início dos anos 90, são inúmeras as mudanças politicas que vêm perturbar o
mundo gímnico. Verifica-se a queda do murro de Berlim. Ocorrem os acontecimentos da
Roménia e sobretudo o desmembramento da União Soviética.
Os Jogos Olímpicos de Barcelona de 1992 são marcados pela derradeira
apresentação desta equipa unificada que ganha briosamente o seu último título.
Está criado um novo panorama gímnico: excluindo a Roménia. Com Lavinia
Milosovici, Gina Gogean e a sua equipa de juniores, vencedora da Taça da Europa, os
países de Leste encontram-se em má forma. Em ascensão, as americanas, entre as quais
kim Smeskall e Shannon Miller, campeãs do mundo de 91 e 93, as chinesas Lu Li campeã
olímpica nas paralelas assimétricas, as espanholas em quinto lugar por equipas em
Barcelona. O afastamento diminui e a vitória deixa de parecer privilégio exclusivo de
algumas nações. Neste novo panorama gímnico a França anuncia as suas ambições. 11ª
nos Campeonatos do Mundo de 91, a equipa francesa qualifica-se para os Jogos
Olímpicos de Barcelona, onde realiza a façanha de se colocar em oitavo lugar mundial, e
coloca três ginastas no concurso individual.
A Federação Internacional de Ginástica
Fundada em
1881 pelo belga N. J. Cuperus, com o nome de “Bureau” das
Federações Europeias de Ginástica, transforma-se em 1922 na Federação Internacional
de Ginástica. Conta, hoje em dia, com mais de uma centena de federações filiadas. O seu
poder estende-se à generalidade da ginástica, e é ela que define os programas e as
regras técnicas. Organiza as grandes competições, tais como os Campeonatos do Mundo
ou os campeonatos por continente (Campeonatos da Europa, por exemplo).
A Federação Portuguesa de Ginástica
Foi criada em 20 de Novembro de 1950, soba presidência de José António
Marques. Até 5 de Setembro de 1990 foi a única entidade responsável pela Ginástica em
Portugal. A 6 de Setembro desse mesmo mês, é criada a Federação de Trampolins e
Desportos Acrobáticos, sob a presidência do Dr. Luís Duarte, com o objectivo de assim
ser feita uma melhor gestão dessas modalidades.
Hoje, a Federação Portuguesa de Ginástica gere as seguintes disciplinas:
Ginástica Artística Feminina (GAF) e Masculina (GAM), Ginástica Rítmica Desportiva,
Ginástica Acrobática Desportiva e Ginástica Geral (lazer e manutenção), tendo 20 000
federados.
A Federação Portuguesa de Trampolins e Desportos Acrobáticos, com 2900
federados, gere as seguintes disciplinas: Trampolins, Tumbling e Desportos Acrobáticos.
Estas duas entidades são autoridade máxima da Ginástica em Portugal e têm
como missão o seu desenvolvimento, organização e controlo. Neste trabalho são
auxiliadas pelas associações e pelos clubes.
1.2. GINÁSTICA ACROBÁTICA
Podemos afirmar que desde épocas bastante remotas muitos povos se dedicaram
a actividades que poderemos considerar como percursoras das actividades acrobáticas
(Fernandes, 1996).
São diversas as fontes que provam o que atrás foi mencionado. Na Grécia, por
exemplo, sob a forma de escritos, foi encontrado o termo Acrobates, bem como potes e
jarros com pinturas, que se supõem ser exercícios acrobáticos (IFSA,1993b, cit por
Fernandes, 1996). Ainda na Grécia, o desenvolvimento da actividade física, promovido
pelo Pedotriba, para além de ensinar saltos, luta e corrida, também ensinava danças
acrobáticas (Florhmoan, cit por Fernandes, 1996). Também na antiga Roma se
observavam acrobatas nas festas, festivais e feiras, cujo objectivo era transmitir animação
(Pazzo et al., 1987).
Tal como agora, as pessoas participavam na construção de pirâmides humanas,
com fins de lazer ou de competição. Os gregos usavam-nas nos antigos Jogos Olímpicos;
os Romanos, por razões militares, treinavam os seus soldados para escalar paredes das
cidades que atacavam (Fodero et al., 1989, cit por Fernandes, 1996). Com o alargamento
do Império Romano, dá-se a expansão da Ginástica Acrobática pela Europa, sendo
normal as acrobacias individuais, a dois ou a três, e de grandes grupos nas feiras, festas
populares ou solenidades religiosas ou profanas. Os bobos e os circenses foram os
principais intérpretes desta actividade física, passando a ser, no final do sec. XVIII (1770),
as acrobacias o principal dos espectáculos de circo (Pazzo et al., 1987).
Esta
actividade
torna-se
desporto
no
sec.
XX,
desenvolvendo-se
extraordinariamente nos países do Leste europeu.
A primeira competição
– de nível nacional – realizou-se na U.R.S.S., em 1934.
Contou com a participação de 90 atletas do sexo masculino, e constava do programa o
“tumbling”, os pares e os “pares-duplos” (actuais quadras). No ano seguinte passaram a
participar atletas do sexo feminino, no entanto, só a 11 de Outubro de 1957 ocorreu a
primeira competição organizada.
A formação da primeira Federação Nacional (União Soviética) verificou-se em
1939; e a Federação Internacional de Desportos Acrobáticos (IFSA) foi fundada anos
mais tarde, em 1973 (Bata Shev, 1978, cit por Fernandes, 1996).
Com o reconhecimento da Ginástica Acrobática como desporto, tornou-se
necessário criar um conjunto de normas e regras, que hoje se denomina de código
técnico e de pontuação (IFSA, 1993 a, cit por Fernandes, 1996).
A importância da modalidade tem sido reconhecida pelo Comité Olímpico
Internacional (C.O.I.), esperando-se a curto prazo, a inclusão da Ginástica Acrobática no
programa dos jogos olímpicos.
Relativamente a Portugal, a história da Ginástica Acrobática é bem mais recente,
encontrando-se a sua génese nas actividades desenvolvidas por classes de grupo
masculinas, designadas com a expressão “Forças Combinadas”. Estas classes marcaram
uma época e criaram uma tradição, que se manteve e se alargou a classes mistas de
grupo, das quais seria uma injustiça não salientar a famosa “Classe Maravilha”, que
executava um exercício de grande qualidade, dois a dois, de forças combinadas
(Fernandes, 1996).
Em Portugal, a primeira competição de Ginástica Acrobática efectuou-se em Lisboa
no ano de 1982, devendo-se a realização e fomento desta prova aos professores Gil Mota
e Robalo Gouveia, na altura presidente da federação Portuguesa de Ginástica (F.P.G.).
O Professor Robalo Gouveia, considerado o “pai da Ginástica Acrobática” em
Portugal, teve uma vasta influência na ginástica nacional principalmente nos Desportos
Acrobáticos. O prestígio por ele alcançado permitiu que Portugal fosse um dos primeiros
países a pertencer há I.F.S.A., logo após a sua fundação.
O processo competitivo, iniciado em 1982, evoluiu bastante, culminando com várias
representações internacionais e com a criação em 1991, da Federação Portuguesa de
Trampolins e Desportos Acrobáticos (F.P.T.D.A.).
Actualmente a F.P.T.D.A. gere todos os aspectos estruturais e organizacionais da
modalidade, sendo igualmente responsável pelas provas de caracter nacional. As provas
regionais estão incumbidas às diferentes Associações de Ginástica.
A implantação da Ginástica Acrobática no território nacional é cada vez mais sólida,
abrangendo quase todos os distritos e havendo onze associações sob a égide da
F.P.T.D.A..
Por tudo isto, podemos concluir que a Ginástica Acrobática, nos últimos anos, tem
vindo a criar um grande impacto em Portugal, despertando actualmente para um
tremendo “boom” quer de praticantes quer de nível qualitativo da mesma.
Regulamento
A Ginástica é uma modalidade muito diversificada onde existem diversas variantes,
cada uma delas com as suas características.
Assim existe:
Ginástica Artística Desportiva
Ginástica Rítmica Desportiva
Ginástica Acrobática e Trampolins
A Ginástica Artística Desportiva é um desporto individual praticado por ambos os
sexos em provas separadas e distintas, cada uma delas com diferentes aparelhos.
As provas masculinas são:
Solo;
Salto de Cavalo;
Paralelas;
Barra Fixa;
Argolas;
Cavalo com arções.
As provas femininas são:
Solo;
Salto de Cavalo;
Paralelas Assimétrica;
As competições da ginástica constam de provas em todos os aparelhos, quer em
separado quer em combinado, podendo ser exigidos exercícios facultativos e
exercícios obrigatórios.
Os exercícios obrigatórios são exercícios que os organizadores da competição
elaboram e que todos os ginastas terão de realizar. Os exercícios facultativos são
exercícios feitos pelos atletas de acordo com a sua capacidade, mas respeitando as
regras estabelecidas no código de pontuação. Estes exercícios devem ser diferentes dos
obrigatórios, podendo no entanto incluir elementos dos exercícios obrigatórios, desde que
com ligações diferentes.
Os exercícios são pontuados de acordo com o Código de Pontuação, o qual
contêm um conjunto de regras que regulamentam a competição. O objectivo deste Código
de Pontuação é o de obter um julgamento o mais objectivo possível e uniforme dos
exercícios, aumentar os conhecimentos dos juízes e ajudar os ginastas a construírem os
seus exercícios de competição.
A pontuação é da responsabilidade de um júri constituído por 1 juiz árbitro, 4 juízes,
1 juiz cronometrista e 3 juízes de linha (informando o juiz árbitro quando os ginastas saem
do praticável).
Todos os exercícios são classificados de 0 a 10 pontos: o exercício é executado e
à partida valerá 10 pontos, os juízes por cada erro que o ginasta faça podem retirar
décimas à classificação inicial. Para o cálculo da nota final são tomadas em consideração
as quatro notas dos juízes auxiliares. Das quatro notas o juiz árbitro elimina a mais alta e
a mais baixa. Para de seguida calcular a média das duas restantes, obtendo a nota final.
2.
C
APACIDADES MOTORAS NA
G
INÁSTICA
Capacidades Coordenativas:
Vamos procurar desenvolver a coordenação, a velocidade de reacção, ritmo,
equilíbrio e a orientação espaço-temporal. Estas capacidades serão trabalhadas de
acordo com as necessidades/dificuldades dos alunos, tendo sempre como linha de conta
a necessidade de melhorar a sua aprendizagem.
Capacidades Condicionais:
Exercícios de Força Exercícios de Flexibilidade Descrição do
Exercício
Figura Descrição do Exercício
Figura
Flexões de braços Retropulsão
Carrinho de mão Ponte
Abdominais Flexão do tronco à
frente
Abdominais
suspensão Sapo
Dorsais e lombares Espargatas
Velas nos
espaldares Velas
Cangurus Afundos frontais
Saltos à corda Afundos laterais
Exercícios de tonicidade
Extensão dos anteriores da coxa
Fase preparatória para o exercício ou Aquecimento:
Procuraremos incluir situações de aprendizagem onde os alunos, aumentem a sua
temperatura corporal, procurando fomentar a cooperação entre todos, e aumentar os
índices de motivação para a parte fundamental da aula.
Pretendemos também que os alunos se consciencializem da importância de um
bom aquecimento.
Mobilizaremos as articulações mais importantes para cada aula e para cada conteúdo a
leccionar, evitando assim lesões que são muito usuais na ginástica devido ao apelo de
determinadas articulações.
Também poderemos trabalhar a este nível as capacidades condicionais.
Retorno à calma
Realizar alongamentos como forma de facilitar a recuperação do aluno. Teremos
também em atenção a importância de reforçar os conteúdos abordados na aula, aquilatar
dificuldades na execução dos mesmos, assim como possíveis soluções para essas
dificuldades.
3.
E
LEMENTOS
T
ÉCNICOS DA
G
INÁSTICA
Em todos os elementos, é de extrema importância a ajuda. Deste modo,
acrescentamos às determinantes técnicas uma imagem e a explicação de como esta
deverá ser realizada.
G
INÁSTICA DES
OLORolamento à frente:
Determinantes técnicas
Figura
- Mãos no solo à largura dos ombros e viradas para a frente; - Forte impulsão de mi;
- Elevação da bacia;
- Manutenção do corpo bem fechado sobre si próprio durante o enrolamento;
- Repulsão efectiva das mãos no solo na parte final.
Ajuda: com uma mão na nuca para ajudar a encostar o queixo ao peito (e evitar lesões) e outra na parte posterior das coxas ou nadegueiros para impulsionar o enrolamento.
Erros mais frequentes
- Não apoiar as mãos viradas para a frente; - Apoiar a testa no início do rolamento; - Manter o tronco em extensão; - Dar pouca impulsão com MI;
- Abrir o ângulo tronco/ MI demasiado cedo; - Fazer pouca repulsão de mãos no solo;
Rolamento à retaguarda:
Determinantes técnicas
Figura
- Fechar bem os mi flectidos sobre o tronco;
- Flectir a cabeça para a frente de forma a encostar o queixo ao peito; - Colocar as mãos no solo à largura dos ombros e viradas para a frente; - Manter o corpo bem fechado sobre si próprio durante o enrolamento; - Fazer a repulsão das mãos no solo na parte final com vigor, de forma a elevar a cabeça e não bater com ela no solo.
Ajuda: o ajudante deverá apoiar uma mão nas costas do aluno para lhe controlar a fase de sentar e depois deverá puxá-lo pela zona da bacia no sentido de facilitar a repulsão dos braços no solo e assim evitar que bata a cabeça. Se o aluno já executa bem as fases de fecho e enrolamento à retaguarda, o ajudante deverá colocar-se um pouco mais atrás, segurá-lo pelas ancas e puxar para cima facilitando a repulsão de braços e impedindo que bata com a cabeça no solo
Erros mais frequentes
- Não fechar completamente os MI sobre o tronco; - Não juntar o queixo ao peito;
- Não efectuar o “arredondamento” das costas;
- Não apoiar bem as mãos (por baixo dos ombros e viradas para a frente); - Abrir o ângulo tronco/ MI demasiado “cedo”;
- Fazer pouca repulsão dos MS no solo que leva à falta de amplitude e eventualmente a bater com a cabeça no solo e/ ou a terminar de joelhos.
“Pino” de cabeça:
Determinantes técnicas
Figura
- Partir da posição de cócoras
- Apoiar a testa (cujo ponto de apoio no Solo faz um triângulo com o apoio das mãos)
- Começar por subir a bacia e só quando esta estiver por cima dos apoios, deixar subir os mi para a vertical
Ajuda: com alunos mais velhos (mais pesados) o ajudante coloca-se na frente e puxa-o pelas ancas até que a bacia se encontre na vertical. Nessa altura desloca-se ligeiramente para o lado e ajuda a elevar os mi e mantém-lhe o equilíbrio. Com os alunos mais jovens (ou iniciados) poderá colocar-se lateralmente e ajudar com uma mão nas costas para impedir o seu avanço e outra nos joelhos impulsionando para cima até que os mi cheguem à vertical.
Erros mais frequentes
- Subir os MI demasiado cedo (antes da elevação da bacia);
- Deixar que a cabeça fique demasiado levantada (flexão à retaguarda) no apoio;
- Na saída, enrolar à frente sem “empurrar” o solo com os MS (perigo de lesão no pescoço).
Apoio facial Invertido:
Determinantes técnicas
Figura
- Mãos no solo à largura dos ombros e dedos afastados e virados para a frente;
- Cabeça levantada com o olhar dirigido para a frente; - MS em extensão completa;
- Corpo em completo alinhamento e em tonicidade; - Flexão controlada dos ms na fase de enrolamento
Ajuda: 1- colocando uma mão no ombro para não o deixar avançar, em relação ao apoio das mãos, e com a outra mão na perna livre para impulsionar para cima e chegar à vertical.
Erros mais frequentes
- Não apoiar as mãos viradas para a frente; - Avançar os ombros em relação aos apoios; - Lançar com força excessiva o MI livre;
- Flectir a cabeça (queijo ao peito) ou demasiada extensão;
- Não fazer o alinhamento dos segmentos corporais (“selar” ou “angular”);
- Não efectuar a contracção em todos os grupos musculares (tonicidade) especialmente nos nadegueiros e no pés (devem posicionar-se e em flexão plantar máxima);
- Fazer uma queda descontrolada (queixo não está junto ao peito, costas pouco “arrendondadas” o que leva a bater no solo por descer na vertical em vez de ligeiramente à frente, ect.)
Roda:
Determinantes técnicas
Figura
-Elevação e passo do membro inferior que vai servir de impulsão com elevação simultânea dos braços;
- Enérgico lançamento da perna livre;
- Apoio alternado das mãos no solo na mesma linha de movimento; - Passagem do corpo em extensão pela vertical dos apoios das mãos; - Grande afastamento dos membros inferiores durante a fase de passagem pelo apoio facial invertido;
- Tonicidade geral do corpo e boa fixação da zona da bacia (em retroversão).
Ajuda: o ajudante coloca-se lateralmente (do lado da perna de impulsão de forma a ficar nas costas do aluno). Ajuda nas ancas facilitando o equilíbrio, forçando a passagem pela vertical e impulsionando de maneira a não deixar perder ritmo e a aumentar a velocidade de movimento.
Erros mais frequentes
- Colocação dos mãos muito perto do apoio do MI de impulsão; - Colocação das mãos fora da linha de movimentos;
- Colocação das duas mãos em apoio simultâneo;
- O corpo não passa pela vertical e/ ou ombros avançados (fora do alinhamento corporal); - Falta de amplitude no afastamento dos MI;
- Falta de ritmo e/ou interrupção do movimento; - Falta de impulsão dos MI e MS.
Avião:
Determinantes técnicas
Figura
- MI em completa extensão; - Grande afastamento de mi;
- Ligeira inclinação do tronco à frente, mas sem flexão; - Cabeça levantada, olhar em frente, tonicidade geral elevada.
Ajuda: o ajudante coloca-se lateralmente ao aluno com uma mão no peito e outra na parte anterior da coxa, da perna ou do pé, fornece-lhe algum apoio para o equilíbrio mas ajudando também ao aumento do afastamento entre os mi e obrigando a manter o peito elevado (fazendo froça para cima com ambas as mãos).
Erros mais frequentes
- Falta de equilíbrio;
- Tronco demasiado inclinado e/ ou costas “arredondadas”; - Flexão dos MI;
- Falta de atitude;
Ponte:
Determinantes técnicas
Figura
- MI e ms em completa extensão;
Palmas das mãos completamente apoiadas no solo e viradas para a frente; Elevar significativa da bacia;
Empurrar com os pés tentando estender completamente os mi, e forçar com isso a colocação dos ombros numa linha perpendicular ao apoio das mãos no solo.
Ajuda: o ajudante coloca-se atrás do aluno que se deita e apoia as mãos junto ou sobre os pés/tornozelos do ajudante. O aluno executa a ponte e o ajudante força-lhe os ombros puxando para si.
Erros mais frequentes
- MS e / ou MI flectidos;
- Flexão da cabeça (queixo ao peito);
- Palmas das mãos não apoiam completamente no solo; - Bacia pouco elevada;
- Pés muito longe das mãos (falta de flexão de tronco à retaguarda).
Sequência Gímnica:
Esta sequência gímnica é a determinar, tendo em conta a evolução dos alunos,
mas que conterá todos os elementos acima descritos, mais alguns elementos de ligação
como o salto de gato, salto de tesoura, ½ pivot, ½ pirueta e troca-passo (Elementos estes
descritos mais à frente).
Elementos de Ligação
Determinantes técnicas
- Atitude: segmentos corporais alinhados, tonicidade geral, cabeça levantada, olhar em frente (a atitude tem que estar “adaptada ao elemento de ligação a executar);
- Continuidade e fluidez de movimento (Ritmo); - Definição das posições inicias e finais;
- Amplitude de cada gesto, segurança e precisão nos pequenos movimentos.
Figuras
½ Pirueta Tesoura e afundo com ½ Pirueta
½ Pivot
Erros mais frequentes
- Falta de atitude; - Falta de amplitude;
- Falta de postura corporal e/ ou segmentar;
G
INÁSTICA DEA
PARELHOS1. Mini-trampolim
Os saltos no mini-trampolim, sem excepção, dividem-se em quatro fases:
1 2 3 4
1- Corrida de balanço (em velocidade crescente, curta e rápida)
2- Chamada ou impulsão (energética com os dois pés paralelos no centro do MT, M.S.
dirigidos para trás)
3- Salto propriamente dito ou fase aérea (saída do MT feita través de uma rápida
elevação dos M.S. e extensão dos M.I.)
4- Recepção no solo (colchão)
Salto em extensão:
Determinantes técnicas
Figura
- Cabeça em posição anatómica;
- Elevação antero - superior dos MS estendidos; - Bacia em retroversão;
- Extensão total dos MI;
- Flexão plantar dos pés (“bicos”); - Olhar dirigido para a frente;
- Contracção isométrica de todo o corpo.
Salto engrupado:
Determinantes técnicas
Figura
- Cabeça na posição anatómica;
- Colocação das mãos abaixo dos joelhos; - Tronco em posição vertical;
- O ângulo coxa - tronco e perna - coxa é 90 graus; - Flexão plantar dos pés.
Salto de ½ pirueta:
Determinantes técnicas
Figura
- Cabeça na posição anatómica;
- O olhar acompanha o sentido da rotação;
- Os MS devem estar em elevação superior e em total extensão (aproximação do eixo longitudinal);
- Bacia em retroversão; - Extensão total dos MI; - Pés em flexão plantar.
Salto de carpa:
Determinantes técnicas
Figura
- Cabeça na posição anatómica;
- Fecho forte e rápido trazendo os mi para cima - Cabeça em posição normal
- Baixar os ms sem inclinação do tronco à frente - Extensão total dos MI;
- Pés em flexão plantar.
2. Plinto e Boque
Salto ao eixo:
Determinantes técnicas
Figura
- Corrida preparatória em velocidade crescente; - Forte e rápida acção de impulsão de mi na chamada; - Boa elevação da bacia e 1º voo bem demarcado; - Apoio/repulsão dos ms forte e breve;
- Afastamento dos membros inferiores apenas no momento em que as mãos saem do aparelho;
- MS e mi em completa extensão em todo o salto.
Ajuda: o ajudante deve colocar-se na parte da frente do aparelho, (ligeiramente ao lado para poder afastar-se rapidamente no momento do afastamento e passagem do mi), e afastar-segurar o aluno preferencialmente, pelo ombro e braço do seu lado. A acção do ajudante deverá ser no sentido de puxar o aluno para que não bata no aparelho e facilitar-lhe a recepção em equilíbrio. Frequentemente os alunos desequilibram-se para a frente ao chegar ao aparelho (impulsão em demasia) e nesses casos o ajudante deverá colocar uma mão no peito para impedir o avanço dos ombros e ajudar a elevá-los. Se o aluno trouxer impulsão insuficiente, o ajudante deverá, ou puxá-lo energeticamente ou então ajudá-lo a parar e ficar sentado sobre o aparelho (o ajudante terá que analisar no momento a melhor situação.
Salto entre-mãos:
Determinantes técnicas
Figura
- Corrida preparatória em velocidade crescente; - Forte e rápida acção de impulsão de mi na chamada; - Boa elevação da bacia e 1º voo bem demarcado; - Apoio/repulsão dos ms forte e breve;
- Afastamento dos mi apenas no momento em que as mãos saem do aparelho;
- MS e mi em completa extensão em todo o salto.
Ajuda: exactamente a mesma da descrita para o salto ao eixo. Neste salto a acção está um pouco facilitada pelo facto de não ter que se afastar para o lado no momento em que o aluno afasta os mi na saída do aparelho, mas exige um pouco mais e força e atenção porque é mais frequente os alunos desequilibrarem-se para a frente, e, desequilibrarem-se não forem ajudados, podem cair com algum perigo batendo com a cara ou a cabeça no chão.
3. Paralelas simétricas:
Balanços em apoio tenar:
Determinantes técnicas
Figura
- Postura corporal adequada com os ms e mi em extensão completa, tonicidade geral elevada, o peito para “dentro”, os ombros para “baixo”, a cabeça levantada e olhar dirigido para a frente
- Boa abertura do ângulo ms/tronco quer no balanço para a frente quer para trás
- Bacia bem fixa em relação ao tronco e aos mi, (o corpo funciona em bloco, mobilizando-se apenas pelas articulações dos ombros
- “Empurrar” fortemente os banzos quando o corpo vai à frente (retropulsão) e atrás (antepulsão)
- Amplitude no movimento
Ajuda: segurar o ombro do aluno, não permitindo uma oscilação muito grande, e, com a outra mão segurar nas coxas, joelhos ou pernas e elevar o corpo no balanço à retaguarda para pino. Aquando do balanço à frente, a mão que ajuda no mi poderá apoiar a zona lombar e impulsionar ligeiramente para “obrigar” a um balanço com mais amplitude.
Balanços em apoio braquial:
Determinantes técnicas
Figura
- Braços flectidos mas em forte contracção para impedir o “afundamento” dos ombros e evitar dores nos braços e antebraços
- Cabeça ligeiramente levantada, olhar em frente no balanço à frente e olhar para baixo no balanço atrás
- MI em completa extensão
- “Pontapé” energético para a frente e para cima ao mesmo tempo que faz força “carregando” os banzos para baixo.
- “Puxar pelos calcanhares no balanço atrás e igualmente fazendo força com os ms sobre os banzos para baixo.
Ajuda: quando o aluno balançar à frente apoia-se uma mão nas costas (zona dorsal entre as omoplatas), e a outra mão na parte posterior das coxas e impulsiona-se para cima. Quando o aluno balançar para trás apoia-se uma mão no peito do aluno e a outra na parte anterior das coxas e impulsiona-se para cima. A acção do ajudante é a de aumentar a amplitude do balanço (à frente e atrás) diminuindo a pressão do peso corporal sobre os ms contra os banzos.
Saída à frente:
Determinantes técnicas
Figura
- Corpo em posição de alongamento com a zona da bacia ”bloqueada” em relação aos mi e ao tronco
- Atitude: ms e mi em extensão completa, “peito dentro”, “ombros para baixo”, cabeça levantada e olhar para a frente.
- Forte lançamento dos mi para cima e para a frente na fase de balanço à frente precedente de saída de forma a adquirir amplitude (altura) antes da passagem por cima do banzo
- Recepção com ligeira flexão dos mi e do tronco mas mantendo a cabeça levantada de forma a evitar desequilíbrios para a frente
Ajuda: este elemento pode ajudar-se dos dois lados das paralelas. No caso de o ajudante se colocar do lado contrário ao da saída é conveniente subir para um plinto colocado lateralmente. Ai com a mão mais próxima do aluno segura-lhe o ombro facilitando o equilíbrio durante os balanços e saída, e com a outra mão, impulsiona-o ao nível da bacia de forma a ajudar a empurrando depois para que se passe por cima do banzo e salte para o colchão.
Saída à retaguarda:
Determinantes técnicas
Figura
- Corpo em posição de alongamento com a zona da bacia ”bloqueada” em relação aos mi e ao tronco
- Atitude: ms e mi em extensão completa, “peito dentro”, “ombros para baixo”, cabeça levantada e olhar para a frente.
- Forte lançamento dos mi para cima e para trás na fase de balanço à retaguarda precedente de saída e empurrando fortemente os banzos de forma a adquirir amplitude (altura) antes da passagem por cima do banzo - Recepção com ligeira flexão dos mi e do tronco mas mantendo a cabeça levantada de forma a evitar desequilíbrios à frente e atrás.
Ajuda: este elemento pode ajudar-se dos dois lados das paralelas. Do caso do ajudante se colocar do lado contrário ao da saída é conveniente subir para um plinto colocado lateralmente. Ai com a mão mais próxima do aluno segura-lhe o ombro facilitando-lhe o equilíbrio durante os balanços e saída, e, com a outra mão, impulsiona-o ao nível da coxa, joelho ou perna de forma a ajudar a elevar e empurrando depois para que passe por cima do banzo e salte para o colchão.
4. Trave:
Passos em pontas Passos laterais Saltitos Passos com elevação de mi
G
INÁSTICA DEA
CROBÁTICADefinição de funções:
O trabalho de Pares/Grupos encontra-se dividido em unidades orgânicas de dois
(pares), três (trios) e quatro (quadras) indivíduos. Em competição, os Pares podem ser
compostos, tanto por elementos do sexo feminino, como elementos do sexo masculino; os
trios são obrigatoriamente compostos por elementos do sexo feminino e as quadras por
elementos do sexo masculino.
Dentro destas unidades acima referidas, encontramos designações específicas
para cada um dos elementos que compõem cada Par/Grupo:
Base: será o ginasta mais multifacetado tecnicamente quanto possível. É o ginasta
que se encontra, por definição, na base da estrutura gímnica em questão (na prática é o
que está “por baixo”, é o que sustenta o conjunto). Tem, normalmente, características
psicológicas e físicas diferentes de outros indivíduos: é responsável e disciplinar, é o mais
forte, pesado e, em princípio, o mais alto. Tem como função a sustentação de um ou mais
intermédios, e/ou volante. Nos elementos dinâmicos executa estafas sozinho ou em
conjunto, com um ou mais intermédios.
Volante: será o ginasta com capacidades físicas e características técnicas mais
versáteis. É o ginasta que fica no topo do conjunto. Deverá ter um grande domínio
corporal e alguma força explosiva. A grande tonicidade muscular é uma característica
importante nos volantes, pois fornece maior estabilidade e segurança ao base. Deve ser
leve, ter uma estatura inferior ao seu base e longilíneo. Tem de possuir coragem,
determinação e grande capacidade de trabalho e sacrifício.
Intermédio: será o ginasta com características semelhantes à do base.
Tal como o
nome indica, fica no meio. Deverá ser versátil e combinar aspectos importantes do
desempenho do base e do volante. Nas quadras (masculinas), haverá um outro
intermédio que será quase um segundo base (diferindo apenas no peso, que deverá ser
ligeiramente inferior).
Pegas:
As pegas são sem dúvida, a base dos Desportos Acrobáticos, pois sem elas
nenhum elemento executado com um companheiro poderia ser realizado. Constituem a
forma de união entre os ginastas do par/grupo, e permitem a realização de elementos de
equilíbrio ou dinâmicos. Existem vários tipos de pegas:
Tipo
Descrição
Figura
Pega Simples
Pega frequentemente utilizada entre o base e o volante, em elementos técnicos, como os apoios faciais invertidos, os ângulos ou as pranchas. As mãos unem-se em posição de “aperto de mão” com os dedos indicador e médio envolvendo o pulso.
Pega de Pulsos Pega utilizada quando os ginastas têm só um contacto de mão com mão.
Pega de Cotovelos
Pega utilizada quando os ginastas se
encontram de frente um para o outro. O base agarra o volante acima do cotovelo pelo lado de fora, e o volante agarra o base acima do cotovelo pelo lado de dentro.
Pega de Ombros / Braços
Pega utilizada principalmente em posições invertidas onde os ginastas se agarram
mutuamente. O base agarra o volante pelo lado de dentro, e o volante agarra o base pelo lado de fora.
Pega mãos/pés, para suporte do volante (pares)
Pega utilizada para posições estáticas em que o base suporta o volante nas suas mãos, ou como forma de impulsão, nos elementos dinâmicos. É única, o base utiliza os dedos indicador e o médio ao nível do calcanhar do volante de forma a bloquear o apoio, mantendo uma ligeira inclinação à frente. Existem
adaptações, condicionadas pelo tamanho da mão do base e pelo tamanho do pé do volante.
Pega para Estafa
Pega utilizada nas estafas de pares e em algumas estafas de trios, em situações dinâmicas. O base sobrepõe uma das mãos sobre a outra (costas de uma mão sobre a palma da outra mão), podendo ou não agarrar o seu polegar.
Pega
entrelaçada-plataforma
Pega utilizada especificamente em trios e quadras, em situações dinâmicas, denominada habitualmente por “cadeirinha”.
Suportes:
Para se evoluir na Ginástica Acrobática é preciso, antes de mais, aprender os
Suportes Base. A partir daqui, nascem muitas outras formas para se “montar” figuras
acrobáticas, mas nunca antes de estas estarem bem consolidadas e dominadas.
Tipo
Descrição
Figura
Suporte na Posição de Pé sobre os
Ombros
O volante deve ter os calcanhares o mais unidos possível atrás da cabeça do base, este segura o volante ao nível dos gémeos (“barriga da perna”), fazendo força contra a sua própria cabeça e afastando bem os seus cotovelos. Ambos devem estar com uma tonicidade elevada.
Suporte para Estafa
O volante coloca um pé sobre as mãos do base (pega para estafa), estando o outro M.I. apoiado no chão. Os M.S. do volante adoptam duas posições: seguram os ombros do base e ajudam na impulsão da estafa; ou estão livres ao longo do corpo do volante, ajudando também na impulsão da estafa.
Contra – equilíbrios:
4.
E
TAPAS DE ENSINO DOS ELEMENTOS TÉCNICOS DA
G
INÁSTICA
G
INÁSTICA DES
OLORolamento à frente:
Situação de Aprendizagem
Objectivo Específico
Imagem
“Bolinha” Aquisição da noção de corpo engrupado
Partindo de um plano elevado Aquisição da noção de corpo engrupado e queixo junto ao peito
Em plano inclinado
Aumento do grau de complexidade e melhoramento da execução do rolamento à frente, com extensão dos M.S. no final do movimento
Adquirir a noção de desequilibro à frente e de velocidade de rotação Rolamento à frente com ajuda
(execução completa)
Execução do movimento global de uma forma facilitada.
Rolamento à frente (execução completa)
Aquisição da noção do exercício completo e sua sistematização.
Rolamento à retaguarda:
Situação de Aprendizagem
Objectivo Específico
Imagem
“Bolinha” Aquisição da noção de corpo engrupado
Rolamento na barra
Aquisição da noção de corpo engurpado e rotação no eixo transversal
Em plano inclinado
Aumento do grau de complexidade e melhoramento da execução do rolamento à retaguarda, com extensão dos M.S. no final do movimento Adquirir a noção de desequilibro à retaguarda e de velocidade de rotação
Rolamento à retaguarda com ajuda (execução completa)
Execução do movimento global de uma forma facilitada
Rolamento à retaguarda (execução completa)
Aquisição da noção do exercício completo e sua sistematização
“Pino” de cabeça:
Situação de
Aprendizagem
Objectivo Específico
Imagem
“Pino” de cabeça com ajuda (execução completa)
Execução do movimento global de uma forma facilitada
“Pino” de cabeça (execução completa)
Aquisição da noção do exercício completo e sua sistematização
Apoio facial Invertido:
Situação de
Aprendizagem
Objectivo Específico
Imagem
Subir os espaldares
Ganhar tonicidade. Fixação dos ombros, bacia e cotovelos. Aquisição da noção de verticalidade.
Iniciando sobre um plinto e queda no solo sobre os ms estendidos e o olhar dirigido na direcção do movimento
Colocação correcta dos ms, e manutenção destes estendidos
Balancear os mi e evoluir para apoio facial invertido contra os espaldares
Percepcionar o alinhamento dos ms/mi/ tronco
Aquisição da noção de balística para chegar ao apoio facial invertido
“Tesouras”
Aquisição da noção de balística para chegar ao apoio facial invertido
“Pino” de cabeça com ajuda (execução completa)
Execução do movimento global de uma forma facilitada
“Pino” de cabeça (execução completa)
Aquisição da noção do exercício completo e sua sistematização
Roda:
Situação de
Aprendizagem
Objectivo Específico
Imagem
Execução de roda sobre a cabeça de um banco sueco
Intensificar acção das pernas. Tomar consciência do apoio alternado das mãos
Execução da roda sobre o trampolim reuther e apoio das mãos na cabeça do plinto
Facilitar a acção da perna e treinar o apoio alternado das mãos
Execução de roda a partir de um plano inclinado.
Realizar o elemento de forma facilitada
Roda com ajuda (execução completa)
Execução do movimento global de uma forma facilitada
Roda (execução completa)
Aquisição da noção do exercício completo e sua sistematização
G
INÁSTICA DEA
PARELHOSAdaptação aos aparelhos
Descrição do Exercício
Objectivo Específico
Figura
De pé, saltar sobre o “reuther” procurando a altura máxima, mantendo-se no mesmo lugar.
Agilidade
Adquirir a máxima altura
Saltar sobre o “reuther” realizando
movimentos de corrida Agilidade
Saltar sobre o “reuther” realizando rotações de 180º a 360º.
Agilidade
Saltos progressivos ao longo do “reuther”
Agilidade
Adquirir a máxima altura
Saltar sobre o “reuther” tentando amortecer a queda.
Agilidade
Noção de amortecimento na recepção do salto
Saltar sobre o “reuther” a 1 pé, de forma alternada.
Agilidade Equilíbrio
Saltar sobre o “reuther” com as pernas flectidas.
Agilidade Equilíbrio
2 a 2, saltar de mãos dadas sobre o “reuther”, na vertical
Agilidade e coordenação noção de salto na vertical
2 a 2, saltar na vertical, fazendo o movimento de “choca 5”.
Agilidade Coordenação
Noção de verticalidade
Saltar sobre o “reuther” efectuando velas.
Agilidade
Noção de extensão dos braços no salto
Jogo do espelho sobre o “reuther”- um sobre cada aparelho.
Agilidade Reacção
2 a 2, saltar de um “reuther” para outro lateralmente.
Agilidade Coordenação
Noção da zona de contacto sobre o trampolim
Saltar de um “reuther” para o outro, executando uma rotação de 180º
Agilidade Coordenação Noção de rotação
Um em cada “reuther”, saltar alternado com o parceiro.
Agilidade Coordenação
Saltar em cada um do seu “reuther”, saltar de mãos dadas.
Agilidade Coordenação
Exercício anterior, mas com saltos alternados.
Agilidade Coordenação
Noção de local de contacto
Cada um no seu “reuther”, realizar “choca 10”.
Agilidade
Noção de salto na vertical Noção de altura
Saltar sobre o “reuther” de costas um para o outro, executando meia-pirueta finalizada com “choca 10”.
Agilidade Coordenação Noção de rotação Equilíbrio
Saltar do “reuther” para o colchão atingindo a máxima longitude.
Agilidade
Noção de repulsão
Noção de salto em balística Recepção com amortecimento
Saltar do “reuther” para os diferentes arcos.
Agilidade Coordenação
Precisão do local de queda
Saltar de um plinto para o “reuther” e deste para o colchão.
Agilidade
Noção de local de contacto com trampolim
Repulsão dos MI Extensão dos MS Saltar do “reuther” para as
“cavalitas” do colega.
Agilidade
Repulsão dos MI
Saltar do “reuther”, por cima de um colega de cócoras, para o colchão.
Agilidade
Saltar do “reuther” para o colchão, sobre um elástico em diferentes alturas.
Agilidade
Noção de impulsão no salto Verticalidade
Correr e saltar sobre o “reuther”, caindo sobre os braços dos companheiros.
Agilidade
Noção de rotação no eixo transversal
Cooperação entre alunos
Saltar do “reuther” para o colchão executando uma rotação de 180º a 360º.
Agilidade
Noção de rotação
Extensão de braços após repulsão
No MT, caminhar sobre este evitando que se “afunde” o menos possível.
De pé, sobre o MT tentar que a lona se “afunde” o máximo possível.
Equilíbrio
Saltar sobre o MT, com o corpo rígido.
Equilíbrio
Experimentar a sensação de impulso e vôo.
Saltar sobre o MT com o corpo relaxado.
Agilidade
Noção da queda dentro do MT
Em cima do MT, realizar “skipping”.
Agilidade Equilibrio
Noção de queda sobre o MT
Sprints sobre o MT
Agilidade Equilibrio
Noção de queda sobre o MT
Saltos sobre o MT ao “pé coxinho” Agilidade Equilibrio
Noção de queda dentro o MT De pé fora do MT, saltar e cair de
joelhos sobre o aparelho e impulsionar-se de volta para a posição inicial.
Agilidade
Manter o corpo tonificado para favorecer o impulso.
De pé sobre o MT, saltar em distintas direcções: trás, frente, esq., dir., tentando não cair deste.
Coordenação
Saltar com corpo tonificado
Saltar do MT para o colchão, lançando uma bola por entre um arco.
Agilidade Coordenação
Saltar sobre o MT e chutar uma bola lançada pelo companheiro.
Agilidade Coordenação
Impulsionar-se sobre o MT e saltar por cima de um elástico, com as pernas engrupadas.
Força Agilidade
Aquisição de impulsão vertical
Exercício anterior com pernas estendidas
Força Agilidade
Saltar do MT, cair sentado, para o colchão.
Agilidade Coordenação
Aumento do tempo de vôo e de preparação à queda. Saltar do MT, com um salto prévio
no mesmo lugar, e tentar cair nas zonas demarcadas pelo professor.
Agilidade Coordenação
Em grupos de 4, saltar consecutivamente do MT para o colchão definindo uma fila
Precisão, amortecimento na queda. Agilidade Coordenação
1. Mini-trampolim
Salto em extensão:
Descrição do Exercício
Objectivo Específico
No chão realizar saltos na vertical e o último em vela
Noção de salto completo. Repulsão dos MI. Extensão dos MS
No chão realizar saltos de vela em progressão sobre uma linha.
Noção de salto na vertical. Noção de balística. Equilíbrio
Realizar 3 saltos sobre o reuther em vela e saída para o chão
Noção de zona de contacto com o trampolim. Equilíbrio. Repulsão dos mi. Extensão dos ms. Noção da postura corporal na queda
Atrás do reuther saltar para este e realizar vela, saindo para o chão
Noção de voo. Noção de local de queda sobre o trampolim. Noção da postura de recepção
Realizar 3 passos, seguidos de chamada , impulsão e salto de vela
Noção de chamada. Noção do voo. Noção da queda sobre o aparelho. Noção da sequência das fases do movimento
Realizar 3 passos, seguidos de chamada , impulsão e salto de vela
Noção de chamada. Noção do voo. Noção da queda sobre o aparelho. Noção da sequência das fases do movimento
Com uma pequena corrida prévia, realizar salto de vela completo
Coordenação das fases do movimento. Noção do movimento completo
Realizar 3 saltos sobre o mini trampolim em vela, saindo para o chão
Coordenação das fases do movimento. Noção do movimento completo
Atrás do mini trampolim, saltar para este e realizar salto de vela, saindo para o chão
Noção de voo. Noção de local de queda sobre o trampolim
Noção da postura de recepção Realizar 3 passos seguidos de chamada,
impulsão e salto de vela
Noção de chamada. Noção do voo. Noção da queda sobre o aparelho. Noção da sequência das fases do movimento
Com uma pequena corrida prévia, realizar salto de vela completo
Coordenação das fases do movimento. Noção do movimento completo
Salto engrupado:
Descrição do Exercício Objectivo Específico
No chão realizar saltos na vertical e o último engrupado.
Noção de salto completo. Repulsão dos mi. Extensão dos ms
No chão realizar saltos engrupados em progressão sobre uma linha.
Noção de salto na vertical. Noção de balística. Equilíbrio
Realizar 3 saltos engrupados sobre o reuther e saída para o chão.
Noção de zona de contacto com o trampolim. Equilíbrio. Repulsão dos mi. Extensão dos ms. Noção da postura corporal na queda
Atrás do reuther saltar para este e realizar salto engrupado, saindo para o chão.
Noção de voo. Noção de local de queda sobre o trampolim. Noção da postura de recepção Realizar 3 passos, seguidos de chamada,
impulsão e salto engrupado.
Noção de chamada. Noção do voo. Noção da queda sobre o aparelho. Noção da sequência das fases do movimento
Com uma pequena corrida prévia, realizar salto engrupado completo.
Coordenação das fases do movimento. Noção do movimento completo
Realizar 3 saltos engrupados sobre o mini trampolim, saindo para o chão.
Coordenação das fases do movimento. Noção do movimento completo
Atrás do mini trampolim, saltar para este e realizar salto engrupado, saindo para o chão.
Noção de voo. Noção de local de queda sobre o trampolim
Noção da postura de recepção Realizar 3 passos seguidos de chamada,
impulsão e salto engrupado.
Noção de chamada. Noção do voo. Noção da queda sobre o aparelho. Noção da sequência das fases do movimento
Com uma pequena corrida prévia, realizar salto engrupado completo.
Coordenação das fases do movimento. Noção do movimento completo
Salto de ½ pirueta:
Descrição do Exercício
Objectivo Específico
No chão realizar saltos na vertical e o último em ½ pirueta
Noção de salto completo. Repulsão dos mi. Extensão dos ms
No chão realizar saltos em ½ pirueta em progressão sobre uma linha.
Noção de salto na vertical. Noção de balística. Equilíbrio
Realizar 3 saltos em ½ pirueta sobre o reuter e saída para o chão
Noção de zona de contacto com o trampolim. Equilíbrio. Repulsão dos mi. Extensão dos ms. Noção da postura corporal na queda
Atrás do reuther saltar para este e realizar salto em ½ pirueta, saindo para o chão
Noção de voo. Noção de local de queda sobre o trampolim. Noção da postura de recepção Realizar 3 passos, seguidos de chamada,
impulsão e salto em ½ pirueta
Noção de chamada. Noção do voo. Noção da queda sobre o aparelho. Noção da sequência das fases do movimento
Com uma pequena corrida prévia, realizar salto em ½ pirueta completo
Coordenação das fases do movimento. Noção do movimento completo
Realizar 3 saltos em ½ pirueta sobre o mini trampolim, saindo para o chão
Coordenação das fases do movimento. Noção do movimento completo
Atrás do mini trampolim, saltar para este e realizar salto em ½ pirueta, saindo para o chão
Noção de voo. Noção de local de queda sobre o trampolim. Noção da postura de recepção
Realizar 3 passos seguidos de chamada, impulsão e salto em ½ pirueta
Noção de chamada. Noção do voo. Noção da queda sobre o aparelho. Noção da sequência das fases do movimento
Com uma pequena corrida prévia, realizar salto em ½ pirueta
Coordenação das fases do movimento. Noção do movimento completo.
2. Plinto e Boque
Salto ao eixo:
Descrição do Exercício Objectivo Específico Figura
Saltar ao eixo com os colegas.
Tomar consciência da impulsão dos mi e ms, seguida da subida de bacia e afastamento dos mi.
Salto de eixo sobre o bock.
Tomar consciência da impulsão dos mi e ms, seguida da subida de bacia e afastamento dos mi em completa extensão.
Saltar para o plinto
Idem
Aprender o timming de abertura.
“Salto de coelho” no plinto Idem
Salto sobre o plinto transversal. Noção do movimento global em situação facilitada
Exercícios para aperfeiçoamento da técnica de corrida e da chamada.
Noção do movimento prévio ao salto
Salto entre-mãos:
Descrição do Exercício
Objectivo Específico
Figura
Saltos de coelho no chão. Familiarizar com o movimento.
Entre-mãos sobre o bock com mi flectidos.
Tomar consciência da impulsão dos mi e ms, seguida da subida de bacia.
Saltar para o plinto
Idem
Aprender o timming de flexão dos mi.
“Salto de coelho” no plinto Idem
Salto sobre o plinto transversal. Noção do movimento global em situação facilitada.
Exercícios para aperfeiçoamento da técnica de corrida e da chamada.
Noção do movimento prévio ao salto
G
INÁSTICA DEA
CROBÁTICADescrição do Exercício
Objectivo Específico
Realizar pegas isoladas Noção da ligação entre os elementos de uma figura
Realizar pegas com contra-equilíbrios variados
Noção da importância das pegas para a manutenção do equilíbrio. Noção de postura corporal correcta
Realizar posições de equilíbrio a dois, aplicando a pega mais apropriada
Noção de cooperação entre base e volante. Noção da importância das pegas para a manutenção do equilíbrio Realizar posições de equilíbrio a três, aplicando a