Uso atual do
CDI Subcutâneo:
Indicações e Resultados
PrECon SOBRAC 23 e 24/08/19 Prof. Dr. Lindemberg da Mota
Por que CDI subcutâneo?
COMPLICAÇÕES AGUDAS:
Pneumotórax
Hemotórax
Perfurações
Tamponamento cardíaco
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS:
Complicações vasculares e tromboembólicas
Fraturas de eletrodo
Deslocamento
EndocarditeVantagens CDI subcutâneo
Menos invasivo
Elimina a possibilidade de lesões vasculares
Reduz a possibilidade de infecção sistêmica
Preserva o acesso venoso
Elimina a necessidade de fluoroscopia durante
o implante
Mecanismo de ação
Três análises simultâneas do ritmo:
1. Análise Morfológica Estática identifica ritmos
não-chocáveis utilizando o modelo do NSR (ritmo sinusal normal)
2. Análise Morfológica
Dinâmica identifica ritmos polimórficos chocáveis
comparando cada complexo ao complexo anterior 3. Análise da Duração do QRS compara a duração do QRS à largura do QRS no NSR NSR Template NSR Template
Desvantagens do CDI-S
Não aplicável como MP convencional ou terapia de ressincronização
Terapia baseada em choque apenas CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO!!!
Energia choque mais alta (60 a 80J)
Tempo de carga mais prolongadoDesvantagens do CDI-S
DESVANTAGENS MANTIDAS:
Possibilidade de extrusão de eletrodos ou gerador
Terapias inapropriadasCDI-S é tão eficaz quanto o
CDI convencional?
Resultados: Limiar
59 pacientes: CDI-S é tão efetivo quanto o CDI para reversão FV induzida
Limiar de desfibrilação > CDI-S (11,1 ± 8,5 J vs. 36,6 ± 19,8 J) (p <0,001)Eficácia
55 pacientes. CDI-S, Idade 56 ± 13 anos, 80% do sexo masculino, FE: 34±13% e indicação classe I e IIa para implante de CDI, 78% para prevenção primária.
Excluídos pacientes com clearance de creatinina < 30 ml/min, TV com FC < 170 bpm ou necessidade de
braditerapia.
O endpoint primário: reversão 2 episódios consecutivos de FV com choques de 65 J. Alcançado em 98% dos casos e 100% das FV induzidas foram detectadas com sucesso.
Eficácia e Segurança
IDE-Study: 330 pacientes:
Desfecho primário de eficácia: identificação e conversão de FV > 88% e segurança (livre de complicações em 180 dias >79%
100% dos pacientes atingiram segurança
92,1% livre de complicações.
Complicações: infecção do sistema, posição inadequada do gerador ou eletrodo, deslocamento do cabo-eletrodo,
desgaste prematuro do gerador, oversensing e choques inapropriados = sistema convencional
Eficácia e Segurança
IDE-Study: 321 dias, 16 pacientes total de 109 episódios de TV/FV espontâneas revertidos com sucesso com 80 J.
Choques inapropriados em 38 pacientes (15taquicardias atriais com frequência acima da zona de discriminação e 24 por oversensing).
Explante do sistema em 10, devido a infecção (4),over- sensing (2), desgaste prematuro da bateria (1),
necessidade de terapia de ressincronização (1),
EFFORTLESS S-ICD
Estudo não randomizado multicêntrico
472 pacientes (51% prospectivamente). Seguimento médio 558 dias
Idade média: 49 anos, 72% masculino
FE média 42%
Tempo livre de complicações: 97 and 94%, em 30 e 360 dias
317 episódios gravados em 85 pacientes: 169 (53%) receberam terapia
EFFORTLESS S-ICD
93 (TV ou FV).
Um óbito por bradicardia grave persistente
Reversão TV/FV no primeiro choque: 88%. Mas 100% reversão com máximo de 5 choques.
Taxa de choques inapropriados 7% em 360 dias devido a: oversensing 94% de sinais atriaisem resumo… CDI-S vs CDI
Taxas de reversão FV/TV = a CDI convecional
Limiar de reversão > CDI convencional
Longevidade gerador < CDI convencional
Indicações similaresIndicações
Pacientes com indicação CDI: Prevenção primária ou secundária da morte súbita
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO!!!:
Pacientes que necessitem: terapia andi-bradicardia
terapia de ressincronização
Conclusões: Indicações
Prevenção primária e secundária de FV/TV sem necessidade de suporte para bradicardia
TV polimórfica/FV: sem possibilidade de terapia de ATPConclusões: Indicações
Jovens ou pacientes com longa expectativa de vida(redução de risco cumulativo relacionado a eletrodos e complicações intravasculares)