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General Osório: Homem do Império, símbolo da República

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Academic year: 2021

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General Osório: Homem do Império, símbolo da República

Ethiene Cristina Moura Costa Soares*

Resumo:

Essa comunicação tem como objetivo refletir sobre os eixos norteadores do projeto de pesquisa que ora desenvolvo no Programa de Pós-Graduação em História da UFRRJ. Acreditamos que o golpe militar que funda a República brasileira cria um problema de legitimidade para o novo regime e, a partir daí, perguntamos como militares e civis inseridos na política puderam estabelecer uma justificativa simbólica para a intervenção de 1889, através da ideologia do soldado-cidadão, que representou um investimento na memória do General Osório.

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A presente comunicação tem como objetivo refletir sobre como militares e civis durante um período específico – a Primeira República – puderam estabelecer uma justificativa simbólica para o golpe de 1889, a primeira intervenção militar na política. Apresentaremos aqui apenas as reflexões presentes em nosso projeto de pesquisa – selecionado no último processo seletivo do programa de Pós-Graduação em História da UFRRJ.

Acreditamos que a memória do general Osório foi recuperada pela República e que sua imagem foi usada por esse novo regime com três grandes finalidades. A primeira como forma de legitimação para uma República que nascera de um movimento “militar”. A segunda finalidade, para solucionar as cisões entre os grupos que participavam da disputa e, a terceira, para imprimir uma feição popular a esse regime, através do estabelecimento de um panteão cívico e da instituição de Osório como símbolo do soldado-cidadão. Finalidades estas que, a nosso ver, se entrelaçam e possuem o mesmo grau de importância.

Destarte, para pensarmos acerca das questões acima explicitadas, dividimos nosso texto em dois momentos. O primeiro procura explicitar, ainda que de forma geral, tanto as divisões políticas existentes entre os militares como aquelas que os seccionam no interior do Exército.

Em um segundo momento, buscamos compreender como, diante dessas cisões e, por consequência, da impossibilidade dos atores envolvidos no golpe assumirem o papel de liderança no novo regime, ocorre a recuperação da memória do general Osório para atender aos desígnios da República. Apontaremos, ainda, as fontes cuja análise permitirão sistematizar e demonstrar as questões suscitadas.

As divisões no interior do Exército

O golpe de 1889 derrubou a Monarquia brasileira, ou fez a Proclamação da República, como o golpe ficou conhecido. Não sendo resultado da participação popular, como em

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princípio a instituição de uma República deveria ser, e sim fruto de um golpe militar, o episódio engendrou um quadro de instabilidade política. Justificar sua implantação e legitimá-la tornou-se, assim, uma tarefa árdua e conflituosa para os fundadores do novo regime, tarefa esta que atravessou a primeira década republicana.1

O 15 de novembro, dessa maneira, representou uma novidade histórica. Isso porque desde 1831, com a abdicação de D. Pedro I, os militares permaneceram essencialmente leais à Monarquia e, além disso, 1889 foi o momento em que emergiram como atores políticos no Brasil. Eles permaneceriam no governo durante os cinco anos seguintes e, ao longo da República, o país sofreria vários outros golpes militares.

Até a publicação de “Os militares e a República”, trabalho de Celso Castro, a historiografia não definia com clareza os atores envolvidos no golpe, classificando-os genericamente como “militares”. Como analisou Castro, “não foram genericamente os ‘militares’ que conspiraram pela República no Brasil”.2 Dessa forma, é imprescindível caracterizar os grupos que o fizeram.3

Os principais nomes associados pela historiografia ao golpe são os de Benjamin Constant, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. É necessário ver a que grupos estes militares estavam ligados para elucidar o papel que cada um desempenhou no movimento golpista e, de certa forma, as dissensões políticas existentes no interior do Exército, já visíveis em 1889, e que se acentuaram nos primeiros anos republicanos.

Benjamin Constant aparece na historiografia “invariavelmente ligado à jovem oficialidade com estudos superiores ou ‘científicos’”.4 Isso porque, tendo cursado a Escola Militar, e recebido em 1860 o título de bacharel em matemáticas e ciências físicas, Benjamin pôde retornar em 1872 a essa mesma Escola como professor da Mocidade Militar – como era denominada a jovem oficialidade dos cursos científicos. 5

* Mestranda do Programa de Pós-Graduação em História, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e Bolsista Capes. criss_moura@yahoo.com.br

1 Para a falta de legitimidade desta república, ver: CARVALHO, José Murilo de. A Formação das Almas: o

imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

2 CASTRO, CELSO. Os Militares e a República: um estudo sobre cultura e ação política. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar Ed., 1995. p.17.

3 Os praças, por exemplo, estiveram em sua maioria ausentes da conspiração e do golpe. A Marinha, por sua vez,

deve ser retirada também dessa categoria ampla, “os militares”, pois sua participação foi mínima. Sobre a hierarquia militar no final do Império e sobre a participação da Marinha na instauração da República, ver: Celso Castro, Os militares e a República, op.cit., p.9.

4 Celso Castro, op.cit., p.17. Grifos nossos

5 A Mocidade Militar era composta por jovens oficiais, com estudos superiores. Geralmente esses oficiais eram

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Nesta Escola, os estudos teóricos recebiam maior atenção do que os estudos práticos. A jovem oficialidade e Benjamin Constant, embora fizessem parte do Exército, se viam antes como “científicos” que como militares, tendo entrado na carreira militar mais por necessidade que por vocação. Alguns alunos passavam a receber um soldo que, geralmente, era a única fonte para se manterem na Corte e, em alguns casos, até mesmo para auxiliarem suas famílias. Para aqueles que não tinham como pagar os estudos, ingressar na Escola Militar era, ainda, a única possibilidade de seguir em um curso superior. O grupo formado nesta Escola, interessado em romper com o pequeno círculo dos bem-nascidos e letrados da sociedade imperial, apostava na República como símbolo da meritocracia.

Deodoro da Fonseca, entretanto, representava um outro segmento do Exército: os oficiais denominados de “tarimbeiros”. Ou seja, os “oficiais ligados à tropa, geralmente sem

estudos superiores”.6 Esses, em grande parte, como é o caso de Deodoro, ascendiam no

Exército devido à sua experiência e qualidades como “guerreiros”.

Para que o 15 de Novembro não passasse de uma quartelada, a presença de Deodoro à frente do movimento era, por todos, considerada indispensável. Tratava-se de um marechal de campo, a terceira mais alta patente do Exército, experimentado na guerra e respeitado pela tropa. A presença do Marechal Deodoro era necessária para enfrentar a resistência que os golpistas imaginavam encontrar.

Deodoro da Fonseca, diferentemente de Benjamin Constant, não aderiu ao movimento desde o início. Não estava de fato decidido “por uma ação real contra o governo, muito menos por um golpe republicano. Não que fosse convictamente monarquista; o que parece deter Deodoro é sua lealdade ao Imperador”.7 Devido a isso, teria evitado aderir ao movimento até os instantes finais8, sendo levado ao confronto com o governo não por convicções republicanas, mas por questões de defesa dos direitos do Exército, que não teriam sido reconhecidos ao longo do século XIX, principalmente após a guerra do Paraguai.

Seguido dos principais militares que participavam do golpe, o marechal Deodoro ingressou no Quartel General com a finalidade de depor o Ministério, pronunciando que se “pusera à frente do Exército para vingar as gravíssimas injustiças e ofensas por ele recebidas do governo (...). Declarou que o ministério estava deposto e que se organizaria outro de

6 Celso Castro, op.cit., p.17. Grifos nossos 7 Celso Castro, op.cit., p. 165.

8 Boatos espalhados no dia 14 de Novembro pelo Major Sólon de que o governo dera ordem de prender Deodoro

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acordo com as indicações que iria levar ao Imperador”.9 Seu pronunciamento foi de um militar “tarimbeiro”, não de um republicano. Ele falara de injustiças ao Exército e não falara em mudança de regime. Propunha apenas a organização de outro Ministério para o lugar do deposto.

Somente no final do dia 15 que se formalizou a instituição do novo regime, e a constituição do governo provisório com Deodoro da Fonseca como presidente, Benjamin Constant para o ministério da Guerra e Floriano Peixoto para vice-presidente – eleito pela oposição.

É clara a separação entre “científicos” e “tarimbeiros” no final do Império, inclusive no momento do golpe. Os primeiros, com estudos superiores, partilhavam com clareza dos ideais republicanos. Já os segundos, sem estudos superiores, não partilhavam de tal ideal.

O posicionamento de Floriano Peixoto dentro do Exército e seu papel no dia 15 de Novembro são mais difíceis de determinar. Não fazia parte de nenhum dos dois grupos acima explicitados, embora tenha cursado a Escola Militar. Politicamente, era ligado aos liberais e foi colocado, no último Ministério liberal do regime monárquico, como ajudante-general do Exército – função estratégica para defesa do governo.

Dois dias antes do golpe, Floriano assumiu posições antagônicas, o que nos impede de determinar com clareza sua posição no conflito. A primeira ocorreu quando Deodoro, ao lhe falar do clima de revolta nos quartéis, teria ouvido de Floriano que “se a coisa é contra os casacas, lá tenho a minha espingarda velha”.10 Ou seja, se era para enfrentar o governo, ele estaria disposto a pegar em armas. No mesmo dia, porém, Floriano escreveu ao ministro da justiça lhe informando que algo estava sendo tramado contra o governo, mas que os chefes já estavam alertas e que se confiasse na lealdade destes.

Essas atitudes demonstram que os dois lados – golpistas e governo – contavam com Floriano na hora do combate. No entanto, quando lhe foi ordenado o ataque aos revoltosos, Floriano não cumpriu as ordens. Como apontou Celso Castro, a posição real dele nos momentos finais é impossível de se determinar:

Não sabemos se Floriano estava na verdade ‘manobrando’ a favor dos rebeldes (...), se estava aguardando uma definição da situação para se posicionar, ou se permanecia leal ao governo, rendendo-se, afinal, ao

9 Apud, Celso Castro, op.cit., p.189.

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‘império das circunstancias’ – ou seria mais apropriado dizer ‘à república das circunstancias?’11

A República foi instituída efetivamente sem resistência, ao contrario do que supunha encontrar os golpistas. Porém, isso se deve mais à paralisia do governo – por falta de informação sobre a conspiração ou de disposição para atacar aos revoltosos – do que necessariamente a uma unidade no interior do Exército. Os posicionamentos de Benjamin Constant, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto explicitam não a existência de um grupo coeso, mas dissensões no interior do Exército, que se iniciam na formação – os que cursaram a Escola Militar e os que não cursaram – e vão até a presença ou não dos ideais republicanos. Nessa medida, uma parcela do Exército, e não genericamente os “militares”, assumiu o papel de protagonista nesse episódio, pois – como observou um contemporâneo – o povo “assistira a tudo bestializado, sem compreender o que se passava, julgando ver talvez uma

parada militar”.12 Vale destacar que a contrapartida de um povo bestializado é a participação

militar. Desse modo, como legitimar e organizar uma República que nascera de um golpe?13 Esse era o questionamento nos primeiros anos republicanos que se caracterizaram por uma grande incerteza, visto que os “vários grupos que disputavam o poder tinham interesses diversos e divergiam em suas concepções de como organizar a República”.14

É necessário destacar que existiam cisões entre os militares. Ou seja, é um grupo específico que realiza o golpe – são setores do Exército. Mas também se faz mister compreender que dentro desse grupo que institui o novo regime, e ascende em um primeiro momento ao poder, existem dissensões internas que determinarão o modelo de República que cada grupo almejava implantar.

Osório como símbolo da República: o soldado-cidadão

11 Celso Castro, op.cit., p.186.

12 Apud. CARVALHO, José Murilo. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo:

Companhia das Letras, 1987. p. 9. Grifos nossos.

13 O ponto de partida desse trabalho, onde esta pergunta foi pela primeira vez proposta, é o artigo de Adriana

Barreto de Souza. Ver: SOUZA, Adriana Barreto de. Osório e Caxias: os heróis militares que a república manda guardar. Varia História. Belo Horizonte, nº 25, jul/01, p.231-251.

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Após o golpe, o novo regime precisava de uma figura que representasse o “os militares”, mas também o povo. No entanto, o entrave residia no seguinte ponto: devido às dissensões entre as principais figuras ligadas ao golpe, nenhuma delas poderia ser esse representante sem que gerasse desagrado aos outros grupos e, com isso, mais conflitos. Ao mesmo tempo, os candidatos a herói – Floriano, Deodoro e Benjamin – naquele momento, ainda não eram reconhecidos como heróis militares. Como aponta José Murilo, “heróis de guerra eram Caxias, Osório, Tamandaré”.15

Creio que diante desse impasse, a solução adotada por esses grupos foi a de recuperar a figura de um militar do Império, que não suscitasse descontentamentos entre eles e que pudesse atender as necessidades da República. A figura do General Manuel Luís Osório era a única que atendia, naquele momento, as necessidades desse novo regime, e não geraria desagrado entre os grupos.

Dessa maneira, é a memória de Osório que vai ser recuperada nos primeiros anos e será o grande símbolo da República, pelo menos até 1930.16 A preferência da nascente República fica evidente quando analisamos as estátuas de Caxias e Osório, feitas pelo escultor Rodolfo Bernardelli. Responsável “na mesma época pelos projetos das estátuas dos dois generais, os traços esculpidos em bronze por Bernardelli representam os interesses republicanos da década de 1890”.17 O entusiasmo pelo general Osório fica evidente também no local escolhido para a estátua e na forma como ele foi representado. Como analisa Adriana Barreto de Souza:

A estátua foi colocada em uma das principais praças da cidade, rebatizada, após 1889, com o nome de Praça XV de Novembro. Uma ampla reforma foi realizada em seus jardins para que o monumento não fosse encoberto e, ao contrário do que se vê na estátua de Caxias, a que Bernardelli esculpiu em homenagem a Osório retrata uma situação de guerra: com as mãos o general controla um cavalo em movimento, enquanto com a outra empunha a espada no ar. O uniforme que porta é o de campanha, bastante simples (...). Há ainda um detalhe: apesar de os serviços prestados à monarquia também lhe terem rendido um título de nobreza – marquês de Herval –, esse dado da biografia de Osório não é lembrado pelo bronze de Bernardelli.18

15 José Murilo, Formação das Almas, op.cit., p.57.

16 A partir de 1930, há uma inversão e o grande símbolo da república passa a ser o Duque de Caxias. Sobre isso

ver: SOUZA, Adriana Barreto de. Duque de Caxias: O homem por trás do monumento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008; ver também: SOUZA, Adriana Barreto de. Osório e Caxias: os heróis militares que a república manda guardar. Varia História. Belo Horizonte, nº 25, jul/01, p.231-251; CASTRO, Celso. Entre Caxias e Osório: a criação do culto ao patrono do Exército Brasileiro. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, nº25, 2000/1; CASTRO, Celso. A Invenção do Exército Brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

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Segundo Celso Castro, a localização da estátua de Osório na Praça XV de Novembro, “vincula a lembrança de Osório à República, que o exalta como modelo de soldado-cidadão”.19 O soldado – do golpe – que intervêm na política para defender os interesses do cidadão. Fundada através de um golpe militar, a nascente República se esforça por estabelecer uma associação entre Exército e povo.

Para José Murilo de Carvalho, a ideologia do soldado-cidadão implicava justamente na suposição de que o soldado, “por ser militar, era um cidadão de segunda classe e que devia assumir a cidadania plena sem deixar de ser militar ou, nas formulações mais radicais, exatamente por ser um militar”.20

O modelo de soldado-cidadão exaltado pela República será representado através da figura do general Osório. Esta definição que justifica ideologicamente a intervenção militar na política reúne também em si os dois lados, o civil e o militar, que deveriam coexistir para a consolidação do novo regime, estabelecido através de um golpe militar.

Nossa problemática se constitui, então, em examinar como a memória do general Osório foi recuperada pela República, que nascera de um movimento “militar”, e como sua imagem foi usada por esse novo regime para se legitimar, solucionar as cisões entre os grupos que disputavam o cenário político, e inserir uma feição popular a esse regime, através do estabelecimento de um panteão cívico e da instituição de Osório como símbolo do soldado-cidadão.21

Para tanto, trabalhamos com análise de fontes diversas, em diversos arquivos. Examinaremos as narrativas biográficas produzidas sobre o general Osório, do momento do golpe até a década de 1930, buscando mapear esse campo bibliográfico e mostrar como propõem um culto à memória do general. Encontramos tais fontes no Instituto histórico e geográfico brasileiro (IHGB) como também na Biblioteca Nacional.

Nesta última, analisaremos também alguns periódicos – dentre eles “O Paiz” – como uma das diversas formas de perpetuação da memória do general Osório elaboradas durante a Primeira República.

Destacamos também o Arquivo Rodolfo Bernardelli, que se encontra no Museu Nacional de Belas Artes, onde apreenderemos o processo de construção da estátua do general

19 Celso Castro, A Invenção do Exército, op.cit.; p.15.

20 CARVALHO, José Murilo de. Forças Armadas e Política no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2005.

p.39.

21 “Soldado-cidadão: modelo de militar que teria sido responsável pela primeira intervenção do Exército na

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– presente na Praça XV de Novembro – cuja elaboração constitui, a nosso ver, mais uma forma de recuperação e perpetuação da memória do general Osório.

Como fonte, apontamos também os Anais da Câmara dos Deputados e do Senado (1889 – 1930) com o objetivo de apreender e identificar os interesses políticos do período que consentiram a difusão de uma determinada imagem e memória do general Osório.

Referências Bibliográficas:

CARVALHO, José Murilo de. A Formação das Almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

CARVALHO, José Murilo. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

CASTRO, Celso. Entre Caxias e Osório: a criação do culto ao patrono do Exército Brasileiro.

Estudos Históricos. Rio de Janeiro, nº25, 2000/1

CASTRO, Celso. A Invenção do Exército Brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. CASTRO, CELSO. Os Militares e a República: um estudo sobre cultura e ação política. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1995.

COELHO, Edmundo Campos. A Instituição Militar no Brasil: um ensaio bibliográfico. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sócias. V.19, 1985.

DORATIOTO, Francisco. General Osório: a espada liberal do Império. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

FAUSTO Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

POLLAK, Michael. “Memória, Esquecimento, Silêncio”. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol. 2, n.3, 1989.

SOUZA, Adriana Barreto de. O Exército na consolidação do Império: um estudo histórico conservadora. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1999.

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SOUZA, Adriana Barreto de. Osório e Caxias: os heróis militares que a república manda guardar. Varia História. Belo Horizonte, nº 25, jul/01, p.231-251

SOUZA, Adriana Barreto de. Duque de Caxias: O homem por trás do monumento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

Referências

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