Outubro/2016 Pág. 3
Educação
nutricional:
qual a sua
importância?
Alimentos
funcionais:
Probióticos,
LANCHES PRÁTICOS
E SAUDÁVEIS: UM DESAFIO NO
AMBIENTE OBESOGÊNICO
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL:
QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?
que é promoção de saúde para você? Antigamente, esse termo era interpre-tado como apenas uma caracterização de um nível de atenção da medicina pre-ventiva. Hoje, ele engloba vários aspectos em torno do processo saúde-doença-cui-dado, como por exemplo a alimentação.
A alimentação e nutrição
constituem direitos humanos fundamentais
con-signados na Declaração Uni-versal dos Direitos Humanos e são requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando o crescimento e desenvolvi-mento humano com quali-dade de vida e cidadania.
No Brasil, inúmeros são os desafios encontrados para que a população alcance um nível ótimo de nutrição. Ao mesmo tempo em que decli-na a ocorrência da desnu-trição num ritmo bem aceler-ado, aumenta a prevalência de sobrepeso e obesidade na população, processo conhe-cido como transição nutri-cional. Junto com o excesso
alta, colesterol elevado, doenças cardiovasculares, etc.
A formação do comporta-mento alimentar ocorre à medida que a criança cresce até o momento em que a própria escolherá os alimen-tos que farão parte da sua dieta. É influenciada por
fatores fisiológicos, psicológicos, socioculturais e
econômicos.
tar e nutricional está vincula-do à produção e transmissão, por profissionais nutricionis-tas capacitados, de infor-mações consistentes, coe- rentes e claras, que sirvam como subsídios para auxiliar a tomada de decisões dos indivíduos no que se refere à alimentação, e quanto mais cedo esse processo de edu-cação for iniciado, mais chance de influir positiva-mente no comportamento
Desde o início da década de 90 já existiam na
Secretaria de Vigilância Sanitária pedidos de
análise para fins de registro de diversos
produ-tos até então não reconhecidos como
alimen-tos, dentro de seu conceito tradicional. Com o
passar dos anos, além do aumento do número
de pedidos, aumentou também a sua variedade
e os apelos e divulgação nos meios de
comuni-cação desses produtos. Somente a partir de
1998, depois de muito trabalho e pesquisa, foi
proposta e aprovada pela ANVISA a
regulamen-tação técnica para análise de novos alimentos e
ingredientes, os chamados "alimentos com
ale-gações de propriedades funcionais e ou de
saúde".
ALIMENTOS FUNCIONAIS:
PROBIÓTICOS, PRÉBIOTICOS
E SIMBIÓTICOS
Alimentos funcionais são alimentos ou ingredientes que produzem efeitos benéficos à saúde, além de suas funções nutricionais básicas. Eles possuem poten-cial para promover a saúde através de mecanismos não previstos através da nutrição convencional, mas é impor-tante lembrar que esse efeito se restringe à promoção da saúde e não à cura de doenças.
O trato gastrointestinal humano é um micro ecos- sistema que possibilita o desempenho normal das nossas funções fisiológicas, a menos que microrganismos prejudiciais e causadores de doença o dominem. Para ajudar a manter um equilíbrio da microbiota intestinal, uma dieta com probióticos, prebióticos e simbióticos pode ajudar. Vamos entender?
Os probióticos são micror-ganismos vivos, administra-dos em quantidades adequa-das, que trazem benefícios à saúde de quem os consome, já que estimulam a multipli-cação de bactérias benéficas,
Os
prebióticos são c o m p o n e n t e s alimentares não digeríveis (fibras alimenta- res) que também podem nos aux-iliar, já que estimulam a pro-liferação ou a ação de bactérias desejáveis no cólon intestinal e contribuem na inibição da multipli-cação daquelas que causam doenças.
Realizar refeições práticas e saudáveis é uma grande dificuldade atualmente, devido a 3 principais motivos:
- Falta de tempo: É preciso conciliar a faculdade, o trabalho, as ativi-dades domésticas, os compromissos, a família, os amigos... “missão impossível” nas míseras 24 horas diárias!
- Condição financeira: Nem preciso falar sobre a atual situação econômica do Brasil, não é mesmo? Que vem causando muita pre-ocupação à toda a população...
- Ambiente obesogênico: O ambiente em que vivemos seduz e induz, por vários meios, a adoção de comportamentos não sau-dáveis.
É complicado unir praticidade com qualidade, e além disso satisfaz-er o nosso paladar...
Muitas vezes, o prático não é o mais saudável. Sabe-se que produtos industrializados, embora pareçam inofensivos e acessíveis financei-ramente, em geral, possuem alto teor energético, de açúcares, gor-duras, sódio, e são pobres em fibras, vitaminas e minerais, no entan-to, são os que mais agradam os gostos de todas as faixas etárias, e, por esse motivo, são consumidos com maior frequência, favorecen-do o aumento favorecen-do sobrepeso, obesidade e todas as favorecen-doenças decor-rentes de uma má alimentação.
Calma! Nem tudo está perdido! É possível realizar lanches inter-mediários de forma prática, econômica e saudável. Eles devem ser compostos por 3 grupos de alimentos: energéticos, construtores e reguladores. Vamos entender...
LANCHES PRÁTIC
UM DESAFIO NO AMB
Energéticos: são aqueles que fornecem energia e devem ser consumidos em maior quantidade. Ex: pão, açúcar, mel, barrinha de cereal, granola, etc.
Construtores: são respon- sáveis pela construção e formação do corpo, ou seja, os que promovem o cresci-mento. Ex: leite, iogurte, leite fermentado, frango, queijo, presunto, peito de peru.
Reguladores: são os que regulam e controlam as funções do organismo, como por exemplo no funciona-mento do intestino. Ex: frutas
COS E SAUDÁVEIS:
BIENTE OBESOGÊNICO
(alface, rúcula, agrião), legumes (beterraba, cenou-ra, tomate), etc.
Dica!
1. Utilize lancheira! Falando assim parece até que volta-mos para a pré escola e nossos pais enviam o que vamos comer na “hora do recreio”... Mas hoje em dia está super na moda fazer parte da “turma da marmita”, e sua saúde e bolso agradecem! 2. Cuidado com a temperatura de alimentos perecíveis! Se possível, colo-car os lanches em bolsinhas térmicas. 3. Beba água! As pessoas geralmente não lembram ou têm preguiça de tomar água...
4. Escolha 1 dia na semana para comer algo que goste e que
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