Alexandre Renato Rodrigues de Souza Francisco Cesar Campbell Mesquitta
Computação Autônoma e Ubíqua
Sumário
✤
eH ealth
✤
Bod y Area N etw orks (BAN )
eHealth
✤
Definição: uso de tecnologias de comunicação e
informação (TIC) para a saúde.
✤
Foco: melhoraria do acesso, da eficiência, da efetividade
e da qualidade dos processos clínicos e assistenciais
necessários a toda a cadeia de prestação de serviços de
saúde.
eHealth
✤
Viabiliza ações m éd icas em qu e os p rofissionais e
p acientes não estejam fisicam ente no m esm o local;
✤
Perm ite a ap licação d a arte m éd ica à d istância sem qu e
haja contato físico d ireto na relação m éd ico-p aciente;
✤
Objetivo: m elhorar a saú d e d as p essoas e d e su as
Aplicações
✤
Diagnósticos;
✤
Prevenção e tratam ento d e d oenças;
Objetivos
✤ Monitoração e tratam ento d e p acientes à d istância: red u ção no tem p o e nos
cu stos d e transp orte;
✤ Conexão d e hosp itais d e referência com p equ enos centros ou localid ad es
isolad as: casos p od em ser avaliad os a longa d istância p or m éd icos esp ecialistas naqu ela área;
✤ Realização d e estu d os clínicos m u lticentros em nível m u nd ial:
com p artilham ento d e d ad os, resu ltad os d e exam es e im agens;
✤ Realização cu rsos d e ap erfeiçoam ento a d istância p ara p rofissionais d e
Possibilidades
✤ Análise d os sinais vitais e com p aração com p arâm etros p
ré-estabelecid os, gerand o alarm es p ara a central d e m onitoração em casos d e em ergência;
✤ Arm azenam ento d os sinais vitais m onitorad os;
✤ Arm azenam ento eletrônico d as inform ações d o p rontu ário d o
p aciente;
Possibilidades
✤ Com u nicação interativa entre p rofissionais d e saú d e e os
p acientes;
✤ Víd eo-m onitoração d o p aciente;
✤ Controle e atu ação rem ota d e d isp ositivos m éd icos;
✤ H om e care: liberand o leitos nos hosp itais p ara casos m ais graves
Estrutura necessária
✤ (a) red e d e sensores e
os p róp rios sensores;
✤ (b) gatew ay;
✤ (c) base d e d ad os;
✤ (d ) corp o clínico d o hosp ital qu e se encontram na m esm a red e;
✤ (e) acessos rem otos p ara acom p anham ento d os p acientes à
Body Area Networks (BAN)
✤
Conju nto d e u nid ad es m óveis e com p actas;
✤
Perm item a transferência d e p arâm etros vitais d o
p aciente p ara u m centro d e controle ou p ara o
p rofissional d e saú d e resp onsável.
Body Area Networks (BAN)
✤
Com p osto p or u m conju nto d e nós sensoriais;
✤Cad a u m p ossu i a su a p róp ria fonte d e energia;
✤
Cad a nó consegu e com u nicar com os restantes ou
com u m centro d e controle através d e tecnologia
w ireless;
Body Area Networks (BAN)
✤
O centro d e controle se com u nica com o exterior através
d e u m a red e local, Internet ou u tilizand o a red e celu lar;
✤
Monitorização e registo p erm anente d e sinais vitais d os
p acientes;
✤
Su p ervisionam ento m ais com p leto d o
Body Area Networks (BAN)
Requisitos:
✤
D imensões/portabilidade dos sensores:
Unid ad e com p acta e p lana o su ficiente p ara qu e p ossa
eventu alm ente ser incorp orad a em m atéria têxtil ou
acessórios d e vestu ário.
✤
Eficiência energética:
Fu ncionalid ad e d o sensor d u rante tod a
a su a vid a sem recorrer a m anu tenção.
Body Area Networks (BAN)
IEEE 802.15 WPAN ™ Task Grou p 6 (TG6):
Bod y Area N etw orks
✤
Fu ncionar no interior ou nas im ed iações d o corp o;
✤
Distância lim itad a entre 1 cm e 2 m ;
✤
Baixo consu m o p otência 0,1 a 1 m W p ara cad a d isp ositivo;
Oxímetria de pulso (SpO2)
✤ Med ição d a p orcentagem d e hem oglobina satu rad a com oxigênio no sangu e (Sp O2);
✤ Ind ica as alterações na oxigenação sangu ínea;
✤ Perm ite m ed ir a p u lsação d o p aciente;
✤ Métod o p rático, ráp id o e p reciso;
✤ Maior segu rança na ad m inistração d e oxigênio ao p aciente;
✤ Princíp io u sad o (form a não invasiva, p letism ografia e d a esp ectrofotom etria): d ois
com p rim entos d e ond a d e lu z atravessam u m a região rica em vasos sangu íneos, e os sinais resu ltantes são m ed id os p or u m fotod etector.
Eletrocardiograma (ECG)
✤
Registro d a ativid ad e elétrica d o coração relacionad a à
ação d o m ú scu lo card íaco;
✤
Ferram enta im p ortante p ara m onitorar o
Eletrocardiograma (ECG)
✤
Am p litu d e: 50μV a 5m V;
Eletrocardiograma (ECG)
Ap licações:
Cardiologia
Diagnosticar d oenças, ou arritm ias relativas ao m au
fu ncionam ento d o coração.
Ex.: taqu icard ia, brad icard ia, infartos d o m iocárd io, entre
ou tras.
✤
Fisiologia do exercício
Analisar a fu ncionalid ad e d o m ú scu lo
Frequência cardíaca
✤
D ispositivos:
Oxím etro d e p u lso
ECG
PAN I (Pressão Arterial N ão Invasiva)
✤
Escolha d o d isp ositivo é feita em fu nção d o sinal
d isp onível com m elhor qu alid ad e;
✤
Os m onitores d e m u lti-p arâm etros p ossu em ind icação
au d iovisu al d e p u lso e alarm es d e baixa e alta
frequ ência card íaca.
Pressão Arterial Não Invasiva (PANI)
✤ Métod o oscilom étrico d e m ed ição:
enchim ento e o esvaziam ento au tom ático
d e u m m angu ito colocad o no braço d o p aciente;
✤ Princíp io d e fu ncionam ento:
d etecta a p u lsação arterial p ara m ed ir a p ressão sangu ínea, através d a variação d e p ressão no interior d o m angu ito;
✤ A p ressão arterial é calcu lad a a p artir d a relação entre as
variações d a p ressão no interior d o m angu ito e d a oscilação d e p ressão.
Temperatura corporal
✤
Sensores d o tip o term istor;
✤
Term istor é u m com p onente eletrônico cu ja
im p ed ância é variável com a tem p eratu ra;
✤
Med ição feita através d a relação d a tem p eratu ra com a
Gases respiratórios
✤
Med ição d a concentração d e cad a gás na m istu ra
insp irad a e exp irad a p elo p aciente;
✤
Medições feitas:
Concentrações d e oxigênio
Gás carbônico
Agente anestésico
Óxid o nitroso (N 2O)
Agentes anestésicos voláteis: H alothane, Enflu rane,
Isoflu rane, Sevoflu rane e Desflu rane.
Frequência respiratória
✤
Med id a através d o sinal d a cu rva d e cap nografia;
✤
Faixa d e m ed id a: 0 a 90 resp irações p or m inu to (rp m );
✤
Resolu ção: 1 rp m ;
✤
Precisão: ±2 rp m ;
Pressão Arterial Invasiva (PAI)
✤
Circu ito acop lad o a u m transd u tor d e p ressão e a u m
cateter introd u zid o no sistem a circu latório d o p aciente;
✤
Pressão transm itid a d o local d e m ed ição até o
transd u tor através d e u m flu id o fisiológico qu e
p reenche o circu ito;
✤
São u tilizad os transd u tores d e p ressão d e alta
Monitoramento local x remoto
Monitoramento local:
✤ Pou cos erros;
✤ Atraso m u ito baixo;
✤ Erros e atrasos são qu ase qu e
exclu sivam ente gerad os p elo sistem a d e aqu isição em si ;
✤ Ap ós d igitalizar e qu antizar o
sinal, qu ase qu e
instantaneam ente ap resenta-o na tela d o m onitor.
✤ Monitoramento remoto:
✤ Atraso variável entre os p acotes
d e d ad os (resu ltad o d o jitter);
✤ N ão existe nenhu m a garantia
sobre o atraso cau sad o p ela red e;
✤ Algu ns p acotes p od erão chegar
com erros;
Requisitos para o monitoramento remoto
✤
São os requ isitos necessários p ara realizar o
m onitoram ento com qu alid ad e d os sinais vitais d e
p acientes.
✤
Entend e-se p or m onitoram ento com qu alid ad e, u m a
form a d e m onitoram ento na qu al o m éd ico p ossa
realizar o d iagnóstico sem receio sobre a qu alid ad e d os
d ad os recebid os.
Sigilo e segurança dos dados
Utilização d e Firew all
Utilização d e algu m tip o
d e Crip tografia
Largura de banda
✤ Qu anto m aior a taxa d e am ostragem e m aior a p recisão d o
conversor A/ D m elhor será a rep resentação d igital d o sinal
original => m aior qu antid ad e d e inform ação a ser transm itid a;
✤ Critério d e N yqu ist: m ínim a frequ ência d e am ostragem d eve ser
m aior qu e d u as vezes a m aior frequ ̈ência d o sinal analógico;
✤ Sinais vitais típ icos:
Frequ ência d e am ostragem d e 250 H z
Atraso (Latência)
✤ O tem p o levad o p or u m ciru rgião observar rem otam ente u m a
nova alteração ocorrid a em u m d os sinais vitais d o p aciente d everá ser o m enor p ossível;
✤ Atraso fixo: d eterm inad o p ela velocid ad e d e p rop agação d o sinal
elétrico no m eio d e transm issão;
✤ Atraso variável: cau sad o p elo enfileiram ento d os p acotes nos
rotead ores e p elo congestionam ento na red e;
✤ Atraso d evid o aos p acotes d eixad os em u m bu ffer no recep tor
Jitter
✤ Ocorre continu am ente;
✤ Existem p equ enas variações no tem p o qu e cad a p acote leva p ara
chegar ao d estino;
✤ É p ossível qu e o p róxim o p acote a ser exibid o não tenha chegad o
no instante d e ser ap resentad o (p aralisação no m onitoram ento);
✤ Um p acote p od eria chegar antecip ad am ente a u m ou tro, o qu al
Jitter
✤ Cad a p acote p ossu i tam bém inform ações d o instante em qu e as
am ostras foram ad qu irid as e, com isso, p erm ite ao recep tor sincronizar os d iversos sinais;
✤ Solu ção: bu ffering p ara introd u zir atraso. Gera u m a alta
p robabilid ad e qu e ao final d a ap resentação d as inform ações d e u m p acote, o p róxim o já estará d isp onível no bu ffer.
Perdas
✤ Pacotes p od em ser corrom p id os ou p erd id os;
✤ Um erro ocasional não p reju d icará seriam ente o m onitoram ento
(d iagnóstico) rem oto realizad o p elo m éd ico;
✤ Red u ção d a qu antid ad e d e inform ação p erd id a:p acotes com
Disponibilidade
✤ Ciru rgia rem ota: a d isp onibilid ad e é u m requ isito bastante rígid o;
✤ Id ealm ente d everia ser d e 100%;
✤ Disp onibilid ad e m aior qu e 99,99% d eve ser negociad a com os
Visão geral
✤ Tem p o-real d o m onitoram ento: é necessário qu e o recep tor
com ece a receber os sinais assim qu e p ossível, d ep ois qu e a transm issão tenha iniciad o. Desta form a, p equ enos p acotes com os sinais d igitalizad os são enviad os em intervalos regu lares através d a red e;
✤ Cad a p acote d e d ad os enviad o corresp ond e a u m sinal
fisiológicos em esp ecífico: u so d e técnicas p articu lares d e com p ressão.
Protocolos de Transmissão
✤Se uma aplicação quer transmitir d ad os,
ela u tiliza p ara isso u m p rotocolo.
Protocolos de Transmissão
✤
Mecanismo para preservação da sincronização
Pacotes consecu tivos d evem chegar no tem p o certo e na ord em correta. (sincronização intraMid ia)
✤Mecanismo para sincronizar entre si os diversos sinais vitais
(sincronização interm íd ia)
Protocolos de Transmissão
TCP
(Transm ission Control Protocol)
UD P
(User Datagram Protocol)
RTP
(Real-Tim e Transp ort Protocol)
Protocolo TCP
Oferece u m serviço orientad o a conexão confiavel.
Garante qu e tod os os d ad os enviad os chegu em ao recep tor na ord em em qu e foram transm itid os.
Oferece m ecanism os d e controle d e flu xo e congestionam ento Aspectos Positivos
Protocolo TCP
Aspectos Negativos
O p rotocolo realiza ind eterm inad am ente a retransm issão d e p acotes
p erd id os ou corrom p id os. Isso torna o serviço confiável, m as o p roblem a e qu e enqu anto o d ad o p erd id o ou corrom p id o não chegar o p róxim o d ad o
não p od e ser u tilizad o p ela ap licação.
Para controlar o flu xo d e d ad os e o congestionam ento, o TCP p od e d ecrem entar a taxa d e transm issão.
Protocolo TCP
Protocolo UDP
Aspectos Positivos
N ão esp era p ela retransm issão d e p acotes p erd id os
Perm ite u tilização d e m u lticasting
Protocolo UDP
Aspectos Negativos
N ão tem nenhu m m ecanism o p ara sincronização
N ão tem m ecanism os d e controle d e flu xo e
Protocolo UDP
REAL-TIME TRANSPORT PROTOCOL (RTP)
A esp ecificação RTP d efine atu alm ente d ois p rotocolos:
RTP (Real-Tim e Transp ort Protocol)
RTCP (Real-Tim e Control Protocol)
Fornece inform ações sobre a qu alid ad e d a transm issão d os d ad os e inform ações sobre os p articip antes na sessão
REAL-TIME TRANSPORT PROTOCOL (RTP)
Transfere d ad os em tem p o real
Perm ite a sincronização d os d iversos sinais
(Tim eStam p )
Perm ite o controle d e flu xo e d e congestionam ento
REAL-TIME TRANSPORT PROTOCOL (RTP)
N ão p ossu i u m gerenciam ento d e largu ra d e band a
REAL-TIME TRANSPORT PROTOCOL (RTP)
Bibliografia
✤ H . M. H ertzog and J. G. Silveira, “Plataform a d e Telem ed icina p ara
Ap licações d e Telem onitoração.”
✤ R. J. F. d e Oliveira and P. J. Abatti, “Sistem a d e ap oio a d ecisão m éd ica
u sand o técnicas w ireless e internet – APODEME”, 2012
✤ I. Marcelino, “Estru tu ração d e u m sistem a d e m onitorização rem ota e d e
p revenção d e infoexclu são d e id osos no seu d om icílio - m sc_ip m arcelino,” Dec. 2008.
✤ P. J. C. Pizarro, “MonitorIP – Monitoram ento d e sinais vitais através d e