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O Ministério do Profeta Ageu

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O Ministério do Profeta Ageu

Enviado por Lucas Bonifácio 12-Aug-2014

Atualizado em 17-Dec-2014

sadoutrina.org - Biblioteca Digital - Trabalhos - lucasrd91@hotmail.com Sobre o Livro - é um dos livros proféticos do Antigo testamento da Bíblia. Possui dois capítulos. Está entre os chamados Profetas Menores. O Autor pode ser chamado "O Profeta do Templo", provavelmente tenha nascido durante os setenta anos de exílio na Babilônia. Deve ter regressado a Jerusalém com Zorobabel. Pertence ao último período profético (posterior ao Exílio). Antes do Exílio a mensagem central era o anúncio do castigo, durante o Exílio havia uma mensagem consoladora, após o Exílio era o momento de promover a restauração.

Ageu, seu escritor, foi um profeta hebreu e contemporâneo de Esdras, Neemias e Zacarias. Sua mensagem foi de

exortação e motivação a respeito da restauração de Jerusalém e seu Templo. Possui quatro principais mensagens de Deus para os judeus que retornaram do exílio em Babilónia. São fortes repreensões devido ao descaso na reconstrução do Templo. Eis as mensagens: 1. Aos que moram em grandes casas, ao passo que o Templo estava em ruínas. (1:1-15) 2. Proclamação de que Deus encheria a sua casa de glória. (2:1-9) 3. O abandono da reconstrução do Templo tornou a todos impuros perante Deus. (2:10-19) 4. Mensagem a Zorobabel faria tremer os céus e a terra. (2:20-23) Escrito entre o final de agosto e meados de dezembro de 520 AC3 , cerca de 17 anos depois do retorno dos judeus do exílio, quando ainda não se completara a construção do Templo. O profeta Ageu, indicava que o povo estava se preocupando com as próprias vidas e esquecendo-se do principal - a casa de Deus. Este livro frisa a importância nas obras de Deus e que Ele deve estar sempre em primeiro lugar, na vida e nas obras das pessoas. No ano 538 AC, quando os judeus voltaram do Exílio da Babilônia, a situação de Judá e de Jerusalém era deplorável: cada um procurando se defender sozinho, sem nenhum interesse em formar a unidade que lhes desse a característica de povo. Mesmo aqueles que voltaram do exílio estavam preocupados em construir a própria casa, plantar a sua roça, vender as suas mercadorias, mais do que restabelecer a dignidade nacional. Um leigo (Zorobabel) e um sacerdote (Josué) procuram reunir esse povo e

reconstruir Jerusalém e o Templo, a fim de reestruturar o povo de Deus. No ano 520 AC o profeta Ageu entra em cena para encorajar os compatriotas. Suas exortações têm como eixo o seguinte tema: se o Templo for reconstruído, tudo vai melhorar, pois Deus habitará de novo no meio deles e espalhará as suas bênçãos. Trata-se de um apelo veemente para tornar viva e fraterna a comunidade, que está ameaçada de total desintegração. Entretanto, Ageu não se contenta em estimular o tempo presente, mas procura fazer com que todos vejam no futuro uma esperança maior para o povo de Deus, que retornará à sua grandeza anterior, tendo como chefe um descendente de Davi. O Templo ganhará

dimensões magníficas no tempo de Herodes, mas será deturpado e se tornará fonte de exploração. Jesus vai criticar essa degradação a que chegou o lugar de encontro com Deus e o símbolo da unidade do povo, e anunciará a substituição desse Templo por outro: o seu próprio corpo (Jo 2:21). Desse modo, torna-se presente um futuro maior do que o sonhado por Ageu: o verdadeiro Templo que dá vida e une o povo é o próprio Filho de Deus, que se fez homem, e que não é apenas descendente de Davi, mas também seu Senhor. Informações históricas obtidas na Wikipédia. A seguir minha

interpretação do texto bíblico. Capítulo 1 O profeta exorta o povo a reconstruir o templo. 15 O povo sossegado. 1:1-11 1.1: No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês veio a palavra do Senhor, pelo ministério

do profeta Ageu, a Zorobabel filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e Josué, filho de Jeozadaque, o sumo sacerdote dizendo: Em Jeremias 25:11 lemos: “E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de babilônia setenta anos”. Em Jeremias 29:10 lemos: “Porque assim diz o Senhor: certamente que passados setenta anos em babilônia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar”. Nestas duas referências, aprendemos que o povo Israelita, foi levado cativo para a babilônia; passados setenta anos em cativeiro, o Senhor os trouxe de volta em sua própria terra. Só que, quando o povo voltou do cativeiro, eles ficaram sossegados quanto ao templo de Deus, ou seja, não se importaram com as coisas espirituais. Por isso veio a palavra do Senhor, pelo o Ministério de Ageu, a Zorobabel, o principal líder civil; e a Josué, o principal líder religioso; para que eles colocassem as mãos na massa, para reconstruir o templo, destruído por

Nabucodonosor, rei da Babilônia. 1.2: Assim fala o Senhor dos exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a casa do Senhor deve ser edificada. O povo estava tão sossegado, que diziam que, ainda não era o tempo de reconstruir o templo; ou seja, a casa do Senhor. Sabe por quê? Porque eles estavam mais

preocupados com suas próprias casas do que com a casa do Senhor; ou seja, mais interessados nas coisa materiais, do que com as espirituais. Que Deus nos livre de tal pecado. 1.3: Veio, pois, a palavra do Senhor, pelo Ministério do profeta Ageu, dizendo: Este versículo serve como prova de que, o profeta Ageu era inspirado pelo espirito do próprio Senhor; e não era um falso profeta. Agora o profeta se dirige a todo o povo, e não só aos líderes como no versículo um. Porque, todo o povo tinha negligenciado a reconstrução do templo, e não só os líderes. 1.4: É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta? O profeta rasgou o verbo para aquele povo

sossegado. Eles estavam já habitando em suas casas estucadas e luxuosas; e a casa do Senhor estava deserta. Não podemos preocupar mais com as coisas materiais do que com as espirituais. O rei Dario fuçando nos baús antigos da Média, na cidade de Acmetá, no palácio real, achou um decreto do próprio Ciro autorizando a reconstrução do templo. Isto podemos ler em Esdras 6 do 1 ao verso 3. Então o povo não tinha desculpa, para não reconstruir o templo; pois até autorização real já existia, da parte de Dario, que era o rei na época do profeta Ageu. 1.5: Ora pois, assim diz o Senhor dos exércitos: Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos. Deus pediu que o povo considerasse seus caminhos, em seus corações. Pois o povo estava agindo errado. Será que as bençãos do Senhor seria derramada em um povo despreocupado com as coisas espirituais? De modo nenhum, é a resposta. Por isso o povo estava

presenciando sinais negativos, no meio deles; conforme revela o próximo versículo. A mensagem deste versículo é muito

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importante mesmo, para os dias atuais; pois precisamos aplicar o nosso coração em nossos caminhos, e corrigir muitos erros, presentes em nossas vidas. 1.6: Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vesti-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe salário num saco furado. Em

Mateus 6:33 lemos: “Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. O povo Israelita do tempo de Ageu fez o contrário: primeiro eles buscaram as coisas materiais, e só depois, buscaram as espirituais; e isso sob exortação do profeta de Deus. Em Levítico 26:18-20 e Deuteronômio 28:38-40 aprendemos que a consequência da desobediência, é o castigo de Deus nas coisas materiais; como

aconteceu no tempo do profeta Ageu, que é o caso do presente versículo. 1.7: Assim diz o Senhor dos exércitos: aplicai os vossos corações aos vossos caminhos. Novamente o profeta pede que o povo considere seus caminhos; pra ver se estava de conformidade com vontade de Deus; e isto ele pede por duas vezes. Só que, desta vez, ele pede após ter apresentado as consideraões do versículo seis; que por sinal era bastante negativa. Do versículo 9 ao 11 tem outras descrições negativas, por causa do sossego do povo. 1.8: Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa, e dela me agradarei; e eu serei glorificado, diz o senhor. O profeta foi curto e direto: Vocês vão ficar ai de braços cruzados? Vamos, subis ao monte, trazei madeiras e edificai a casa de Deus. Quando o templo de Salomão foi construído, ele importou cedros do Líbano; uma madeira preciosíssima. Mas para este templo, o Senhor se contentaria com madeiras locais, ou seja, menos preciosas. E desta casa o Senhor se agradaria, e ainda mais: ele seria glorificado. Em Hebreus 3:5-6 lemos: “E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; mas Cristo, como filho sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão-somente

conservarmos firmes a confiança e a gloria da esperança até o fim”. Nesta referência aprendemos que, nos dias de hoje, nós mesmos somos a casa de Deus. Se tão-somente formos obedientes seremos casa para moradia do próprio Cristo. E se Deus se alegrou daquela casa, que era material, quando mais se alegra desta casa, que somos nós, que é espiritual. 1.9: Olhaste para muito, mas eis que alcançastes pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu lhe assoprei. Por que causa? Disse o Senhor dos exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, e

cada um de vós corre à sua própria casa. Em II Coríntios 9:6 lemos: “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará”. Nesta referência o apóstolo falava de uma coleta para os irmãos de Jerusalém. Mas neste caso do tempo de Ageu, isto estava acontecendo

literalmente. Eles semeavam muito e recolhiam pouco, conforme o verso 6. E espiritualmente, semeavam pouco na obra de Deus; e por isso não havia jeito de colherem muito das bênçãos divinas. E o pouco que colhiam material e espiritualmente o Senhor assoprava. Tudo isto por causa da casa do Senhor que estava deserta, e cada Israelita atentava para sua própria casa, e se esquecia da casa de Deus. 1.10: Por isso retém os céus o seu orvalho, e a terra retém os seus frutos. Todos nós sabemos da importância da chuva, o quanto ela é necessária para a terra produzir. Uma coisa ficou clara: o Senhor estava indignado com seu povo; tirando deles o que é crucial para a vida. Se a chuva não cai, a terra não produz; se a terra não produz, a vida padece. Hoje sabemos que a terra, é o nosso coração; e o fruto é o resultado da semente, que é a palavra de Deus; e a chuva tão necessária, é a ação e o poder do Espirito Santo. 1.11: E fiz vir a seca sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o trigo e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz; como também sobre os homens, e sobre os animais, e sobre todo o trabalho das mãos. O Senhor realmente estava bastante irado com seu povo. Ele acabou com tudo, através da seca: Com o trigo; com o mosto, que é o vinho; com o azeite; com os animais e também com os homens. E tudo isso, por causa da negligencia do povo, que não se importara com as coisas espirituais, ou seja, com a casa de Deus. Nestes dias atuais devemos ter bastante cuidado, para não sermos ignorantes, quanto as coisas pertencentes a casa de Deus. Mas por incrível que pareça, o povo não foi desobediente quanto a mensagem do profeta Ageu; ele temeu e foi obediente, conforme nos revela os versículos 12 ao 15 deste mesmo capitulo. O povo teme e obedece. 1:12-15 1.12: Então ouviu Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jeozadaque, sumo sacerdote, e todo o resto do povo a voz do Senhor seu Deus, e as palavras do profeta Ageu, como o Senhor seu Deus o tinha enviado; e temeu o povo diante do Senhor. Quando eu disse:

“por incrível que pareça” no versículo anterior, é porque, é coisa rara um profeta de Deus ser prontamente ouvido e reconhecido, como neste caso. Não somente o povo reconheceu a mensagem do profeta, mas também os lideres reconheceram. Zorobabel, o líder civil; Josué o líder religioso e todo o povo temeram ao Senhor, e colocaram as mãos na obra. Que Deus nos dê esta mesma capacidade de temê-lo e reconhecer os seus enviados. 1.13: Então Ageu, o embaixador do Senhor, falou ao povo, conforme a mensagem do Senhor, dizendo: Eu sou convosco, diz o Senhor. Como o povo respondeu favoravelmente, assim também o Senhor respondeu; ele disse: Eu sou convosco. Que maravilha, quando um homem é bem respondido por outro, quando este lhe mostra grande respeito. Quanto melhor será, se obedecermos os mandamentos de nosso Deus; grandes bênçãos serão derramadas, e o Senhor será conosco. O Senhor esqueceu de todas as fraquezas de seu povo. Assim também acontece hoje: Cristo perdoa todos os nossos pecados. 1.14: E o Senhor levantou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jeozadaque, sumo sacerdote, e o espirito do resto de todo o povo; e vieram, e trabalharam na casa do Senhor dos exércitos, seu Deus, O Senhor levantou o espírito dos líderes, tanto civil como religioso, como também o espirito de todo o povo de Israel. Todos vieram e trabalharam na obra do Senhor, com grande prontidão. Que o Senhor nos conceda tamanha graça. Salomão escreveu em Provérbios 6:6: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, olha para os seus caminhos, e sê sábio”; Ao contrário disto, o povo de Israel neste momento estava bastante pronto para a obra do Senhor. 1.15: Ao vigésimo quarto dia do sexto mês, no segundo ano do rei Dario. Este versículo está ligado com o anterior sem interrupção, ele está aqui para nos dizer quando foi que o trabalho se iniciou. Foram três semanas depois da mensagem do profeta Ageu. E isto sabemos comparando o verso 1 com este verso: a mensagem foi dada no dia primeiro, do sexto mês do segundo ano do rei Dario. E no vigésimo quarto dia, do sexto mês, do segundo ano do rei Dario, se iniciou as obras na casa do Senhor; ou seja 23 dias depois. Neste primeiro capitulo de Ageu temos esta grandiosa mensagem; No segundo capitulo, temos uma mensagem mais grandiosa ainda.

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Capitulo dois O templo espiritual: O Messias. (2.1-9) 2.1: No sétimo mês, ao vigésimo primeiro do mês, veio a palavra do Senhor pelo Ministério do profeta Ageu, dizendo: Passados quase um mês depois do início da

reconstrução, veio uma nova mensagem do Senhor ao profeta Ageu. Disto sabemos comparando este verso com o último verso do capitulo um. A reconstrução teve início no dia 24 do sexto mês, e esta nova mensagem, foi dada no dia 21 do sétimo mês. 2.2: Fala agora a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jeozadaque, sumo sacerdote, e ao resto do povo, dizendo: Novamente vemos que a mensagem foi endereçada ao líder civil, ao líder religioso e a todo o povo Israelita. E o Senhor foi direto em suas palavras ao profeta: fala agora mesmo, neste exato momento. A mensagem que se segue foi de grande importância para aquele tempo; quanto mais para nós, do tempo presente. 2.3: Quem há entre vós que, tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é esta como nada em vossos olhos, comparada com aquela? Havia entre o povo alguns desencorajadores, que tinham visto a beleza do primeiro templo e diziam que este segundo templo não seria tão magnífico quanto o primeiro, que era o templo de Salomão. E estes que estavam desencorajando o povo, com certeza eram anciões; por motivo deles terem visto o primeiro templo, destruído setenta anos antes, por Nabucodonosor, rei da babilônia. Mas eles estavam

enganados, pois este segundo templo excederia o primeiro, em glória e magnificência, conforme revela o versículo nove. Aqui o Senhor estava sendo irônico, fazendo estas três perguntas retóricas; esperando uma resposta positiva, para logo em seguida lançar no rosto deles que estavam enganados. 2.4: Ora, pois, esforça-te, Zorobabel, diz o Senhor, e esforça-te, Josué, filho de Jeozadaque, sumo sacerdote, e esforçai-vos, todo o povo da terra, diz o Senhor e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos, O Senhor disse o seguinte: não daí ouvido a estes críticos, pois só sabem reclamar e serem negativos, sem esperança alguma de um templo mais glorioso. Deus pediu pra Zorobabel, Josué e todo o povo Israelita que trabalhassem e se esforçassem, e que não dessem ouvido aos anciãos que estavam sem esperança quanto a reconstrução do templo. Nesta caminhada cristã temos muitas pessoas que só sabem nos criticar; mas Deus pede para nós seguirmos em frente, trabalhando e nos esforçando. Sabe por quê? Porque ele está conosco, assim como ele esteve com Zorobabel, Josué e todo o povo, animando-os para reconstruírem o templo. 2.5: Segundo a palavra que consertei convosco, quando saístes do Egito, e o meu Espírito habitava no meio de vós; não temais, Quando o Senhor disse que estaria com o povo, ele fez questão de lembrá-los que tinha dito a mesma coisa muito tempo antes. Vamos nos lembrar, que Deus tirou o povo de Israel do Egito com mão forte e braços estendidos;

mostrando maravilhas grandiosas para o seu povo, e para os Egípcios também. Ele enviou dez pragas sobre o Egito, livrou Israel na travessia do mar vermelho, e outras coisas a mais. E quando o Senhor os libertou, o Senhor esteve com eles naquela nuvem que os guiava durante o dia; e naquela coluna de fogo, que os guiava durante a noite. Da mesma maneira ele estava com o Israel no tempo de Ageu, guiando-os, para que eles voltassem à reconstrução do templo. Quanto mais agora no tempo presente; ele nos guia em todo momento, pelo seu Espírito, se assim nós permirtimos. 2.6: Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os céus, e terra, e o mar e a terra seca; Deste versículo até o nono, temos uma referência a vinda do messias; por isso vamos interpretá-los com cuidado. As descrições deste versículo já aconteceu, está acontecendo, e vai acontecer.

Simbolicamente falando, os céus e a terra tremeram, quando Dario subiu ao trono da Pérsia. E quando Jesus Cristo veio a primeira vez nesta terra, outra vez, os céus e a terra tremeram; simbolicamente falando. Por que nascendo o Messias o rei salvador, as trevas se abalaram; porque Cristo veio para salvar os bons e condenar os maus.

Semelhantemente Dario, que subiu ao trono; ele só fez o bem para o povo de Israel. Pois ele mesmo deu autorização para reconstruir o templo quando achou a primeira ordem dada pelo próprio Ciro. E no serviço espiritual a nós incumbido, todos os dias os céus e a terra tremem. É a terceira interpretação; E também eu cuido que tenho o Espírito de Deus. 1 Coríntios 7:40 ”Os céus e a terra tremerão, desta vez literalmente, quando Cristo vier uma segunda vez aqui nesta terra. Isto podemos confirmar nas palavras de Pedro, em sua segunda epístola capitulo três. O leitor fará bem, em ler este capitulo.2.7: E farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos. E esta casa que o Senhor encheria de glória, é uma referência ao próprio Messias. Logicamente, que também aconteceu com aquele templo do tempo de Ageu. O Messias já veio, e as nações já

tremeram, figuradamente falando. O Messias virá outra vez, e as nações tremerão novamente; só que desta vez, falo no sentido literal. E tudo isso é plena certeza, porque quem disse isto, foi o Senhor dos Exércitos. 2.8: Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos. Quando o Senhor disse, que encheria esta casa de glória, literalmente falando, ele se referia ao templo no tempo de Ageu. E esta glória, seria esta prata e este ouro, que seriam providenciado pelo Senhor, para a reconstrução do templo; tapando assim a boca dos desencorajadores. Quando o profeta

pronunciava sua mensagem, ele falava de dois grandes assuntos, sem separa-los. Porque um era referente àquele tempo da história, e o outro à coisas futuras. Como eu já disse: esta glória também foi revestida no Messias, que era o templo espiritual, que ainda haveria de vir. E hoje, após a vinda dele estar já no passado, nós somos os templos do Deus vivo. E esta prata e este ouro são os dons do Espirito Santo a nós conferidos. 2.9: E a glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos; e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos. Como já sabemos, “esta casa” se referia tanto àquela do tempo de Ageu, como o próprio Messias que ainda viria. E então, para surpresa dos desencorajadores, a glória desta última casa, seria maior do que a da primeira. Espiritualmente falando, foi mesmo; porque o Messias foi enchido de maior glória do que todos os templos e

tabernáculos do antigo testamento. E esta glória, ele conferiu a nós; que são os dons espirituais. E como última palavra da profecia, o profeta disse que daria a paz naquele lugar, ou seja, no templo, o Senhor daria paz. E esta paz, o Senhor Jesus Cristo nos deu. Nós que somos o templo e moradia do Espírito Santo. Amém. Questões religiosas. 2.10-14 2.10: Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, veio a palavra do Senhor pelo Ministério do profeta Ageu, dizendo: Havia se passado pouco mais de dois meses, depois da mensagem concernente ao templo. Aquela mensagem foi dada no dia 21 do sétimo mês, do segundo ano, do reinado de Dario; e esta nova mensagem, foi dada no dia 24 do nono mês, do segundo ano, do reinado de Dario. Esta nova mensagem, fala concernente à

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incapacidade do povo de trabalhar na obra do Senhor. O versículo também serve de prova, da inspiração do profeta; de que ele não era um falso profeta. Pois ao profeta veio a palavra do Senhor. 2.11: Assim diz o Senhor dos Exércitos: pergunta agora aos sacerdotes, acerca da lei, dizendo: Era dever dos sacerdotes saber tudo concernente a lei. E o Senhor com toda ironia, queria pegar estes sacerdotes no pulo; fazendo-lhes perguntas referentes a santidade e a imundícia. Para assim fazer sua aplicação, se referindo ao povo. E o profeta tinha que ser ágil; era pra perguntar naquele exato momento. 2.12: Se alguém leva carne santa na aba do seu vestido, e com a sua aba tocar no pão, ou no

guisado, ou no vinho, ou no azeite, ou em qualquer outro mantimento, ficará este santificado? E os sacerdotes,

respondendo, diziam: Não. Os sacerdotes responderam muito bem. Mas nem imaginavam eles que esta resposta os condenaria. Pois o Senhor faria uma aplicação a eles mesmos, e também a todo o povo. Em Levítico 6:27 aprendemos que estes mantimentos ficariam santificados sim. Quando eu digo que responderam bem, é porque o Senhor já sabia que eles responderiam errado, e então faria a aplicação. Para a reconstrução do templo os sacerdotes estavam despreparados, e o povo também; pois estavam imundos. 2.13: E disse Ageu: se alguém, que se tinha tornado impuro, pelo contato com um corpo morto, tocar nalguma destas coisas, ficará isso imundo? E os sacerdotes,

respondendo, diziam: ficará imunda. Desta vez eles responderam corretamente; no livro de Levítico aprendemos que aquele que tivesse contato com um corpo morto e tocasse em alguma coisa a tornaria imunda. Os sacerdotes e todo o povo estavam imundos. Por isso não podiam reconstruir o templo sem antes se purificarem. 2.14: Então respondeu Ageu, e disse: Assim é este povo, e assim é esta nação diante do meu rosto, disse o Senhor; e assim é toda a obra das suas mãos; e tudo o que ali oferecem; imundo é. Aqui o Senhor faz a aplicação, e disse que desta mesma maneira todo o povo estava imundo, ou seja, cerimonialmente despreparados para a reconstrução do templo. O templo seria santo, e se eles ministrassem no templo, ficariam santos; mas antes disso, eles deixariam o templo imundo com sua

falta de preparação. Nós somos o templo do Deus vivo; e as boas obras que nós praticamos são frutos do Espírito. Temos a obrigação de conservar este nosso corpo em santidade, para não contaminarmos o culto espiritual. Prosperidade da obediência 2.15-19 2.15: Agora pois, aplicai o vosso coração a isto, desde este dia em diante, antes de pordes pedra sobre pedra no templo do senhor. Novamente o profeta pediu que o povo aplicasse os seus corações nas situações presentes, pois as coisas estavam andando para trás. Só que desta vez era referente ao despreparo do povo; eles deviam consultar suas consciências e corrigir os erros. Nesta caminhada cristã, devemos observar quando as coisas estão dando errado, pois deve ser uma falha nossa e não percebemos isso. O tempo para corrigirmos os erros é hoje, é desde este dia em diante. 2.16: Depois daquele tempo, veio alguém a um monte de vinte medidas, e havia somente dez; vindo ao lagar para tirar cinquenta, havia somente vinte, Entre o povo de Israel a situação estava precária: O mês que era pra dar vinte medidas, só dava dez; e o mês que era pra dar cinquenta, só dava vinte. E tudo isto por causa da impureza do povo e principalmente dos sacerdotes. O pai corrige o filho que ama. O pai é Deus e o filho é todo seu povo. Deus nos castiga para nos corrigir, e também serve para nós convertermos dos erros. Assim as bênçãos de Deus será derramada sobre nós, não com medida mais com abundância. 2.17: Feri-vos com queimadura, e com

ferrugem, e com saraiva, em toda a obra das vossas mãos, e não houve entre vós quem voltasse para mim, diz o Senhor. Deus continuava com seus castigos por causa da desobediência do povo; pois o povo estava impuro e não estava se importando com isto. Tudo que eles plantavam dava pragas vindas diretamente do Senhor. E a atitude do povo nesta situação era só dureza de coração. Pense num povo de coração duro. Mesmo com todas aquelas pragas em suas plantações eles não se convertiam. 2.18: Ponde, pois eu vos rogo, desde este dia em diante, desde o vigésimo quarto dia do

mês nono, desde o dia em que se fundou o templo do Senhor, ponde o vosso coração nestas coisas, Vejamos a

tamanha misericórdia do Senhor: ele estava rogando ao povo com muito amor, para que considerasse a situação. O dia 24 do nono mês era o mesmo dia da mensagem do profeta, conforme vemos no verso dez. o povo deveria considerar o que estava acontecendo, em contraste com o que iria acontecer. 2.19: Há ainda semente no celeiro? nem a videira, nem a figueira, nem a romeira, nem a oliveira, tem dado os seus frutos; mas desde este dia vos abençoarei, A resposta do povo tinha que ser negativa, pois realmente não havia nada no celeiro. Sabe por quê? Porque o povo estava impuro, e com o coração desviado das coisas santas. Mais a situação mudaria completamente. A terra produzia em grande abundancia e o povo teria bastante semente no celeiro. Assim também acontece com o cristão: se formos

obedientes, teremos muitas sementes no celeiro. Estas sementes são os dons espirituais, e o celeiro é o nosso coração. Zorobabel como servo do Senhor 2.20-23 2.20: E veio a palavra do Senhor segunda vez a Ageu, aos vinte e quatro do mês, dizendo: O dia desta nova mensagem é o mesmo da mensagem concernente aos sacerdotes. Disto

saberemos comparando com o versículo dez. Esta foi a segunda vez, que Deus falou com o profeta neste dia. Esta nova mensagem tem grande importância para nós, pois é uma mensagem sobre o futuro. 2.21: Fala a Zorobabel, príncipe de Judá, dizendo: Farei tremer os céus e a terra; Zorobabel era o poder cível em Israel, por isso esta mensagem foi proferida à ele; pois dizia concernente ao reino. O povo israelita tinham acabado de voltar do cativeiro babilônico, e

precisava se restabelecer como nação outra vez. Deus garantiu a Zorobabel que ia fazer isto por eles, pois para a nação ser edificada, Deus tinha que ajudar os israelitas. Nem que para isto Deus tivesse que tremer os céus e a terra. 2.22: E derrubarei o trono dos reinos, e destruirei a força dos reinos das nações; e destruirei o carro e os que nele se assentam; e os cavalos e os que andam montados neles cairão, cada um pela espada do seu irmão. Para que Israel se

restabelecesse como nação o Senhor derrubaria e destruiria reinos, nações e povos em favor do seu povo. Deus muito amou Israel, por isso temos certeza que isto aconteceu literalmente; Israel contou com a ajuda de Deus e foi reerguido como nação. Mas como eu disse a mensagem é profética. Hoje o povo de Deus são os cristãos convertidos, e para que nós ganhemos o reino do céu, o Senhor fará tremer os céus e a terra; e derrubará e destruirá, reinos e nações inteiras. E como todos já sabem que eu creio que Cristo terá também uma volta literal nos últimos dias, estas coisas então acontecerão naquele grande dia. E hoje está acontecendo: pois separamos o joio dentre o trigo. Isto falo aos que são espirituais. 2.23: Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, te tomarei, ó Zorobabel, filho de Sealtiel, servo meu, diz o Senhor, e te farei como um anel de selar; porque te escolhi, diz o Senhor dos Exércitos. Zorobabel é

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tipificado ao grandioso Messias prometido. Naquele tempo da historia o Senhor foi com Zorobabel, mas a mensagem não limita-se à ele, e alcança o próprio Senhor Jesus Cristo. O anel de selar era como se fosse a assinatura do rei, era os sinal do seu poderio. Quando Deus diz que Zorobabel seria o seu anel de selar, é porque ele lhe estava conferindo grandioso poder e autoridade. Assim também aconteceu com o Messias: à ele foi conferido poder sobre todas as nações, para julgá-las com barra de ferro. E este poder Cristo conferiu aos santos e fiéis do novo pacto. Hoje através da Sã doutrina julgamos todas as nações, povos, tribos e reinos. Este é um trabalho concedido pelo Senhor e para beneficiar outras pessoas. Que Deus seja louvado. Amém.

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