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ATUALIDADES - JULHO JULHO BRASIL

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Academic year: 2021

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JULHO BRASIL

‘Um dólar por dose’: Luiz Paulo Dominguetti reafirma à CPI ter recebido pedido de propina por vacina

O empresário e policial Luiz Paulo Dominguetti reafirmou nesta quinta (01/07) à CPI da Covid a denúncia de que recebeu oferta de propina por vacinas da AstraZeneca de um representante do Minis-tério da Saúde do governo Bolsonaro.

Dominguetti, que se apresenta como representante da Davati Medical Supply, disse que a oferta de propina foi feita em fevereiro em um encontro com o então diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias.

Segundo Dominguetti, a Davati, empresa americana do ramo da saúde, procurou o governo para vender 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca. A farmacêutica afirma que não tem interme-diários e negocia apenas com governos.

À CPI, Dominguetti disse que a oferta inicial da Davati foi de U$ 3,50 por dose de vacina, mas Dias pediu o pagamento de propina de US$ 1 por dose, com o aumento do valor da dose.

Nomeado durante a gestão do então ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) na Saúde, Dias é apontado pelo jornal Folha de S.Paulo como um indicado do líder do governo Bolsonaro na Câma-ra, Ricardo Barros (PP-PR).

Horas depois da publicação da reportagem da Folha de S.Paulo com a denúncia, o Ministério da Saúde anunciou que ele seria exo-nerado do cargo. A saída dele foi oficializada na manhã de 30/06 no Diário Oficial da União.

À CPI, Dominguetti afirmou que, durante as tratativas, Dias não citou os nomes de pessoas do governo, como Eduardo Pazuello, que então era o número dois do ministério da Saúde.

Dominguetti também afirmou que o único documento que possui confirmando que ele era representante da Davati tem data de abril, depois da reunião, e que antes disso seu acordo com a empresa era verbal. Também disse que não chegou a fazer vendas da Davati antes das negociações de vacinas. “Fiquei a cargo das ne-gociações de vacina mesmo”, disse.

Oferta de proprina

Dominguetti afirmou que Dias disse, durante a negociação em um restaurante de Brasília em fevereiro, que era preciso melhorar o valor ofertado pela Davati. O vendedor teria dito, então, que preci-saria tentar um desconto.

Segundo Dominguetti, Dias teria respondido que não seria um desconto, mas na verdade aumentar o valor.

“E aí teria que se compor no ministério e se pediu o acréscimo de um dólar. Eu já disse que não teria como fazer”, afirmou Domin-guetti à CPI.

“O clima da mesa mudou e logo se encerrou o jantar e no final ele disse para eu pensar direitinho que no dia seguinte ele me cha-maria para um encontro no Ministério da Saúde”, disse o vendedor. Questionado pelo senador governista Luis Carlos Heinze (PP--RS) sobre como poderia atuar como representante de vendas ao mesmo tempo em que era policial militar da ativa - algo que seria proibido pelo regulamento da corporação -, Dominguetti admitiu o problema. “Nunca me identifiquei como policial militar ou negociei como policial militar. A gente diz ‘seja escravo do regulamento, para não ser escravo do homem’. Hoje estou sendo escravo do homem, vou ser escravo dessas denúncias, dessa infração administrativa.” Dominguetti disse que estava “pensando no bem maior”, que seria “trazer vacina para o Brasil”.

Heinze perguntou também por que Dominguetti, como policial, não deu voz de prisão ao receber o pedido de propina. Dominguetti respondeu que, naquele momento, “foi algo surreal”. “Embora

in-vestido da função de policial, eu estava com um servidor público, com um general. Vivenciar isso, analisar de uma forma fria, é com-plicado para quem está passando por aquilo.”

O depoente disse que, apesar de não ter vínculo empregatício formal com a Davati, a empresa tinha conhecimento de sua nego-ciação com o Ministério da Saúde e “validou a proposta”.

Ele também disse que comunicou verbalmente a empresa so-bre o pedido de propina e solicitou “um posicionamento”. “Mas o seu Roberto Dias foi informado que não ia acontecer” (ou seja, que a propina não seria paga).

Fernando Bezerra (MDB-PE), líder do governo no Senado, afir-mou que o governo “quer ir a fundo” nas apurações e afirafir-mou que Dominguetti não consta como registrado como representante co-mercial autônomo na associação que reúne essa categoria profis-sional.

“É fácil perceber que existe uma instrumentalização para des-gaste do governo federal. Cada semana há a construção de uma narrativa”, declarou Bezerra.

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-57683689 Protestos contra Bolsonaro: MBL e Vem Pra Rua apoiam impe-achment, mas não vão a atos de sábado

Apesar de defender o impeachment do presidente Jair Bolso-naro, o movimento Vem Pra Rua não está chamando seus seguido-res para a rua - pelo menos não neste sábado (3/7), quando pro-testos puxados pela esquerda estão marcados para acontecer em todo o país.

O MBL (Movimento Brasil Livre) também escolheu não se jun-tar aos protestos.

“Temos muito receio quanto a aglomerações por causa da pandemia, então por enquanto não estamos marcando nem nos juntando a manifestações presenciais”, afirma Adelaide Oliveira, porta-voz do MBL. “Desejo sorte e que não chova”, diz ela sobre o protesto deste sábado.

Tanto o MBL quanto o Vem Pra Rua fazem parte de uma sé-rie de grupos à direita que pararam de apoiar Bolsonaro em algum momento após a posse do presidente em 2019. O MBL foi um dos primeiros a abandonar o barco, alguns meses após a posse, quando Bolsonaro começou a dar sinais de que sua postura quanto à econo-mia não seria liberal, como prometeu durante a campanha.

O Vem Pra Rua passou a defender o “Fora Bolsonaro!” em julho de 2020, após o procurador-geral da República indicado por Bolso-naro, Augusto Aras, fazer críticas à Operação Lava-Jato.

Defensores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, os dois movimentos foram protagonistas de grandes manifestações em 2016, com alta capacidade de mobilização.

Mas em 2021, mesmo apoiando o impeachment de Bolsona-ro, os movimentos ainda não estão clamando para suas bases de apoiadores que tomem as ruas e dizem que estão focados em ou-tras formas de atuação.

Em contrapartida, movimentos de direita como o Livres aderi-ram ao protesto deste sábado. Formado dentro do PSL, o movimen-to rompeu com o partido em 2018 quando Bolsonaro se candidamovimen-tou à Presidência pela sigla.

Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro tem minimizado os atos contra si e participado de atos pró-governo, como demonstra-ção de força. Em sua live mais recente, em 1° de julho, ele ironizou o “superimpeachment”. “Quem não tem o que fazer fica tentando atrapalhar a vida de quem produz”, declarou.

Adelaide Oliveira, do MBL, destaca que o grupo tem atuado de outras formas antes de protagonizar protestos na rua. Ela destaca a atuação parlamentar dos líderes do movimento que foram eleitos em 2018, como o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) e o de-putado estadual Arthur do Val (DEM-SP), o Mamãe Falei.

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Kim foi um dos parlamentares de direita que assinaram o “su-perimpeachment”, um novo pedido protocolado pela oposição na quarta (30/06) que reúne a motivação de outros mais de 120 pedi-dos em um único documento.

O parlamentar do MBL subiu ao mesmo palanque em que fa-lavam nomes como o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) e a de-putada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, partido ferozmente combatido pelo MBL.

“Acho que ninguém aqui tem nenhuma dúvida que, numa con-dição normal, assim como eu não estaria, os líderes da esquerda não estariam (juntos). Eleitoralmente estaremos em campos dis-tintos”, disse Kim durante a apresentação do “superimpeachment”. “Mas é algo maior que existe aqui, é algo maior que está sendo pro-tocolado contra o presidente criminoso, corrupto, Jair Bolsonaro, e por isso é uma causa suprapartidária. É uma questão de valores, é uma questão de moral.”

“Não tenho dúvida nenhuma de que a causa de derrubar esse que é um dos maiores males da história desse país nos unifica nesse momento”, disse Kim, que ao final gritou “Fora Bolsonaro!”

O discurso entusiástico de Kim, um dos principais líderes do movimento, fez surgir expectativas na esquerda de que o MBL fosse se juntar aos protestos deste sábado, mas o movimento ainda não se uniu à esquerda quando o assunto é manifestação.

“Estamos avaliando o cenário da pandemia, mas por enquanto não é a hora”, diz Adelaide. “É um dilema: quem faz mais mal pra saúde, a pandemia ou o Bolsonaro? Ouvimos muito nossos segui-dores e temos discussões internas sobre isso.”

“Já chegamos a ter embriões para organizar protestos, mas aí começou um momento muito ruim da pandemia no ano passado”, afirma Adelaide.

A porta-voz refuta críticas da esquerda que reclamam dos mo-vimentos que estão contra Bolsonaro, mas não estão chamando para ir à rua. Segundo ela, o MBL continua atuando “fortemente” na internet e hoje já existem outras formas de pressão.

“É muita tolice e estar 30 anos atrasado na história achar que só existe uma forma de pressão, só indo para rua. Estamos na inter-net onde o movimento tem vitórias acachapantes”, diz ela.

Apesar de eventuais troca de farpas, o Adelaide afirma que tem tido um canal de diálogo aberto com os movimentos de esquerda. “A gente conversa com todo mundo, somos democráticos. Claro que não quer dizer que concordo com as pautas. Mas quando a pauta é única e convergente, como tirar o Bolsonaro, a gente vai lutar pela mesma coisa.”

Pauta unida, protestos diferentes

Luciana Alberto, porta-voz do movimento Vem Pra Rua, tam-bém cita a pandemia como um dos motivos para o grupo não aderir aos protestos.

“É algo que está sendo discutido, é possível que aconteça, mas não há nada agendado”, explica Luciana. “Estamos acompanhando o calendário de vacinação contra a covid-19 e acreditamos que em meados de setembro já será possível”, diz ela.

Segundo Luciana, no entanto, mesmo que o movimento chame os seguidores para as ruas, a ideia é fazer protestos separados da esquerda.

“Ainda vamos discutir, mas pode até ser que seja no mesmo dia, que eles sigam um percurso, sigamos outro”, afirma.

Ela diz que a ideia de fazer algo mais separado tem a ver com mostrar que o desagrado com Bolsonaro está em vários setores, e não por medo de problemas entre as militâncias ou por recusa de dialogar.

“Para a democracia, é sensacional que as pautas estejam uni-das, mas que cada qual esteja representando o seu segmento”, afir-ma Luciana.

“(Caso haja convergência de protestos), a gente espera que não haja problemas entre as militâncias, já que a pauta converge. Nossa conversa (com a esquerda) tem sido pacífica também, isso é uma conquista, amadurecimento da sociedade”, afirma ela.

Segundo Luciana, o Vem Pra Rua tem focado sua atuação em outras frentes.

O grupo não assinou o pedido de “superimpeachment”, mas protocolou o próprio pedido de impeachment um pouco antes, com 35 crimes de responsabilidade que Bolsonaro teria cometido.

O movimento também criou um mapa com contatos de parla-mentares para que as pessoas façam pressão em seus representan-tes no sentido de aprovação do impeachment.

Direita na rua

Manifestação contra Bolsonaro em São Paulo no dia 29 de maio; líderes de movimentos de direita entrevistados apontam para risco de contágio por covid-19 nos protestos

Apesar de MBL e Vem Pra Rua não estarem presentes neste sábado, as manifestações não terão apenas militantes de esquerda.

De orientação liberal, o movimento Livres, por exemplo, deci-diu chamar seus associados e seguidores para irem ao protesto de sábado caso se sintam seguros.

“A mobilização em nossos grupos pela participação das ruas foi crescendo muito nos últimos tempos”, afirma Magno Karl, diretor--executivo do Livres. “Mas não queremos constranger as pessoas a irem. É uma situação muito diferente à minha, que moro sozinho e posso trabalhar de casa, do que alguém que mora com idosos, ou que tem uma comorbidade”, diz ele.

“Não é covardia não ir aos protestos”, defende.

O Livres também apoia a campanha na internet de apoio ao ‘superimpeachment’ e, diferentemente de outros grupos de direita, diz Magno, não é composto por “bolsonaristas arrependidos”.

“Nós nascemos em oposição a Bolsonaro em 2018, e sofremos por não apoiá-lo, mesmo na época em que havia muitos liberais iludidos com ele por causa do Paulo Guedes.”

Apesar da crítica, Karl afirma que o grupo tem tido muitas con-versas com lideranças tanto à esquerda com a direita, e acredita que podem “ser capaz de fazer a ponte.”

“A gente tem uma leitura de que os movimentos de rua vão crescer e a gente vai ter que acolher grupos que se enganaram com Bolsonaro”, diz ele, que espera que não haja hostilidade por parte de grupos mais radicais de esquerda contra pessoas de direita nos protestos.

“A gente não sabe como vai ser. É claro que a gente imagina que pode haver hostilidade, um certo risco, além do risco de covid. Mas fora das redes sociais, (que é) onde está o pessoal mais radical, existe muita disposição para cooperação”, afirma.

O líder do movimento também afirma que o Livres deve estar mais preparado para os próximos protestos, com mais material e chamadas com mais antecedência.

E diz que a mobilização é importante mesmo que o impeach-ment não se concretize.

“O tempo é curto porque a eleição de 2023 está chegando. Mas temos que fazer essa demonstração de oposição. Neste momento o debate está na sociedade civil”, diz ele.

“Se o Artur Lira (presidente da Câmara dos Deputados) pautar o impeachment, aí vamos focar em virar voto (contra Bolsonaro) no Congresso”, diz Magno.

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-57703599 Rosa Weber rejeita pedido da PGR para aguardar fim da CPI antes de decidir sobre notícia-crime contra Bolsonaro

Ministra mandou Procuradoria-Geral da República se manifes-tar novamente sobre pedido de investigação do presidente por

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pre-varicação. Para ela, PGR não pode deixar de se posicionar.

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), de-terminou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste mais uma vez sobre o pedido de três senadores para investigar o presidente Jair Bolsonaro por prevaricação no caso das negociações para a compra da vacina Covaxin.

Na última terça-feira (29), a PGR pediu à ministra para aguardar as conclusões da investigação da CPI da Covid sobre a compra da vacina Covaxin antes de decidir sobre a notícia-crime contra Bolso-naro apresentada pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO). Nesta quinta, Rosa Weber rejeitou o pedido.

Segundo Rosa Weber, relatora do pedido, não cabe ao Ministé-rio Público Federal defender que é preciso esperar a conclusão pela comissão parlamentar de inquérito. Para a ministra, ao considerar que seria precoce se manifestar, a PGR “desincumbiu-se de seu pa-pel constitucional”.

“Não há no texto constitucional ou na legislação de regência qualquer disposição prevendo a suspensão temporária de proce-dimentos investigatórios correlatos ao objeto da CPI. Portanto, a previsão de que as conclusões dos trabalhos parlamentares devam ser remetidas aos órgãos de controle não limita, em absoluto, sua atuação independente e autônoma”, escreveu a ministra.

Rosa Weber afirmou que o STF tem entendimento pacífico de que, após a notificação desse tipo de processo, cabe ao Ministério Público, o oferecimento de denúncia ou arquivamento do caso após a análise dos elementos.

Segundo a ministra, “o argumento saltitante” da PGR, sem se posicionar sobre os fatos, não prospera.

“O objetivo da notícia de fato dirigida aos atores do sistema de justiça criminal é justamente o de levar ao conhecimento destes eventual prática delitiva. A simples notícia não transfere o poder acusatório ao noticiante, tampouco vincula seu legítimo titular a uma atuação positiva, impondo-lhe o oferecimento de denúncia”, escreveu.

A ministra afirmou que o exercício do poder público é condi-cionado e que “no desenho das atribuições do Ministério Público, não se vislumbra o papel de espectador das ações dos Poderes da República”.

Na decisão, Rosa Weber afirmou ainda que o STF “não admite, como comportamento processual do Ministério Público, quando do exercício do poder investigatório ou acusatório, o arquivamento im-plícito de investigações”.

Ela disse que o fato de o Ministério Público Federal ser provoca-do por uma notícia-crime não viola o sistema acusatório.

“Pelo contrário, o fato de ser provocado em nada tolhe sua atribuição de formar opinião sobre o delito noticiado, para o que pode se valer de investigações preliminares ou, a depender do acer-vo indiciário que lhe aporta, rumar diretamente para sua conclusão a respeito da natureza criminosa dos fatos (seja ela negativa, com o arquivamento das peças; seja positiva, com o oferecimento de denúncia).”

Argumentos dos senadores

Os senadores apontaram indícios de que Bolsonaro pode ter cometido crime de prevaricação ao não pedir que autoridades com-petentes, como a Polícia Federal e o Ministério Público, investigas-sem as denúncias de irregularidades na compra da Covaxin.

“Ao que tudo indica, há grandes chances de o Sr. Presidente da República ter cometido o crime de prevaricação — ao não levar a efeito o embrião da responsabilização criminal dos supostos atores criminosos no bojo da contratação da vacina Covaxin”, afirmaram os senadores na notícia-crime.

O crime de prevaricação (vídeo abaixo) se dá quando o agente

público atrasa ou não pratica, de forma indevida, um ato que deve-ria realizar de ofício, ou seja, pelos próprios poderes conferidos por seu cargo.

O delito, previsto no Código Penal e cometido contra a admi-nistração pública, ocorre também quando a ação é praticada contra o que prevê a lei expressamente, a fim de satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

Pressões pela Covaxin

O contrato da Covaxin se tornou alvo da CPI da Covid no Sena-do e Sena-do Ministério Público Federal depois que o serviSena-dor Luis Ricar-do Miranda, Ricar-do Ministério da Saúde, e o irmão dele, o deputaRicar-do Luis Miranda (DEM-DF), denunciaram “pressão atípica” dentro da pasta pela aceleração da compra da vacina.

O pedido dos parlamentares ao Supremo teve como base os depoimentos dos irmãos Miranda à comissão, na semana passada.

Ao colegiado, os irmãos Miranda relataram ter informado a Bol-sonaro pressões sofridas pela liberação vacina indiana Covaxin – as negociações foram travadas após o servidor Luis Ricardo constatar indícios de irregularidades nos documentos, como um pagamento antecipado de US$ 45 milhões a uma empresa que não constava no contrato.

Segundo Luís Miranda, ao ouvir o relato sobre as suspeitas, Bolsonaro atribuiu as irregularidades ao líder do governo na Câma-ra, Ricardo Barros (PP-PR). O presidente também teria dito que iria acionar a Polícia Federal para investigar o caso. Barros nega ter co-metido irregularidade.

Antes do depoimento dos irmãos Miranda, Bolsonaro disse não ter sido avisado sobre as suspeitas envolvendo a Covaxin. Senado-res governistas, contudo, dizem que o pSenado-residente acionou Eduardo Pazuello, então ministro da Saúde, para informá-lo sobre essas sus-peitas.

Suspensão do contrato

Os ministros Marcelo Queiroga, da Saúde, e Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União (CGU), anunciaram na terça-feira (29) a suspensão do contrato de compra da Covaxin (vídeo abaixo).

O ministro Wagner Rosário afirmou que o contrato permane-cerá suspenso enquanto a CGU estiver realizando, por meio de au-ditoria, uma “revisão do processo” de aquisição da vacina, a fim de identificar eventuais irregularidades.

“O tempo de suspensão vai durar tão somente durante o pra-zo de apuração. Nós colocamos a equipe para fazer uma apuração, uma equipe reforçada para ser bastante célere nesse processo e esperamos em não mais de dez dias ter uma resposta sobre essa análise”, disse Rosário.

Segundo o ministro, o objetivo é ter “certeza” de que não há “mácula” no contrato.

Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/07/01/rosa-weber- -manda-pgr-se-manifestar-de-novo-sobre-noticia-crime-contra-bolso-naro.ghtml Manifestação em São Paulo termina com estação da linha 4 fechada e ponto de ônibus destruído na Rua da Consolação

A estação Higienópolis-Mackenzie precisou ser fechada mo-mentaneamente por volta de 19h30 deste sábado, 03 de julho de 2021, por causa de um confronto entre pessoas mascaradas e po-liciais militares em meio a uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro.

A linha 4-Amarela não chegou a parar. A estação foi vandalizada de acordo com os policiais. De acordo com informações da Polícia Militar e da Concessionária da Linha 4, Via Quatro, agentes de segu-rança da empresa foram feridos.

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ma-nifestantes vindos da avenida Paulista depredaram o acesso Ouro Preto da Estação Higienópolis-Mackenzie.

Na tentativa de conter o grupo, cinco agentes de segurança fo-ram encaminhados à Santa Casa. A Corporação disse também que policiais foram feridos com pedradas. A PM diz ter detido um sus-peito de agredir os seguranças.

Um ponto de ônibus na rua da Consolação foi destruído, assim como a fachada de uma agência bancária na Avenida Paulista.

Segundo a SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora do sis-tema municipal da capital paulista, 42 linhas de ônibus precisaram ser desviadas ao longo de toda a tarde.

Pandemia ainda provoca impactos no mercado de trabalho, diz Ipea

Taxa de desocupação ficou em 15,1%

A melhora da atividade econômica e o crescimento da popula-ção ocupada não foram suficientes para reduzir o impacto provoca-do pela pandemia da covid-19 no mercaprovoca-do de trabalho, que segue com alta no desemprego, subocupação e desalento. A avaliação faz parte da análise do desempenho recente do mercado de trabalho e perspectivas para 2021 apresentado, hoje (28), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Do-micílios Contínua (Pnad Contínua), em março, o estudo mostra que a taxa de desocupação ficou em 15,1%, o que representa 2,3 pontos percentuais acima do resultado do mesmo período do ano anterior. O crescimento do contingente de desalentados também indica que o mercado de trabalho não se recuperou. Nos últimos 12 meses, o número de pessoas com idade de trabalhar que estavam fora da força de trabalho por conta do desalento avançou de 4,8 milhões para quase 6 milhões, uma alta de 25%.

Desemprego

Segundo a pesquisadora do Grupo de Conjuntura do Ipea e au-tora do estudo, Maria Andréia Lameiras, os níveis de desemprego ainda estão ruins porque a cada dia que passa, mais gente volta para o mercado de trabalho para procurar emprego, o que não ocorria no período inicial da pandemia.

“Muita gente deixou de procurar emprego por medo de contá-gio, porque sabia que a situação econômica estava muito ruim e a probabilidade de conseguir um emprego era muito pequena e por-que existiu o auxílio emergencial por-que, bem ou mal, deu segurança ao trabalhador de ficar em casa se protegendo e ter algum meio de subsistência”, informou em entrevista à Agência Brasil.

A movimentação da economia que apresentou sinais de me-lhora no primeiro trimestre de 2021, o avanço da vacinação e o valor menor do auxílio emergencial, segundo Maria Andréia, estão fazendo as pessoas procurarem mais o mercado de trabalho o que vai continuar impactando o nível de desemprego.

“Todas as pessoas que ficaram desempregadas na pandemia e, também têm chegado para este contingente, as pessoas que esta-vam inativas e sem procurar emprego. Quando chega ao mercado de trabalho sem uma colocação é considerado um desempregado e, por isso, o contingente de desempregados continua crescendo e vai continua crescendo, porque o movimento de retorno só tende a crescer nos próximos meses”, afirmou.

Informalidade

O estudo indica ainda que a recuperação da ocupação vem ocorrendo de maneira mais intensa entre os empregados sem car-teira e os trabalhadores por conta própria, que integram os seg-mentos informais do mercado de trabalho. O contingente de traba-lhadores sem carteira e por conta própria registraram recuos menos expressivos no primeiro trimestre de 2021 com retrações de 12,1%

e de 1,3% respectivamente, do que no trimestre móvel encerrado em agosto de 2020, quando os recuos foram de 25,8% e de 11,6%. Para a pesquisadora, a melhora da recuperação da ocupação pelos informais já era esperada.

“Porque primeiro foi o segmento mais afetado pela pandemia que foi o de serviços e de comércio. Segundo porque a gente já tinha visto que a pandemia causou menos estrago no setor formal. O emprego com carteira acabou sendo um pouco mais preservado durante a pandemia, porque é o trabalho com melhor qualificação, o trabalhador consegue fazer home office, então, foi de fato mais preservado. O informal foi mais atingido e é compreensível que, na retomada, acabe liderando”, comentou.

A pesquisadora destacou que, embora apresentasse sinais de recuperação no período de pré-pandemia, a situação do mercado de trabalho não era excepcional.

“Vem a pandemia e piora ainda mais, sendo que a gente já es-tava partindo de um ponto que não era excepcionalmente bom. Só que, quando a gente olha a foto do último trimestre, há indícios de melhora, porque a gente está vendo que a ocupação que caiu for-temente no segundo semestre, ela já começa a melhorar, claro que quando compara com o número de ocupados de um ano atrás a gente ainda está com taxa de negativa, mas quando olha a margem essa taxa negativa está cada vez menor”, disse.

Mais atingidos

A análise mostrou ainda que, no primeiro trimestre de 2021, se comparado ao mesmo período de 2020, a taxa de desocupação foi maior para as mulheres (17,9%) do que para os homens (12,2%). Além disso, os mais jovens seguem como os mais prejudicados, com taxa de desocupação de 31%; enquanto o desemprego dos mais idosos é menor (5,7%). Na escolaridade, os trabalhadores com en-sino médio incompleto e completo foram os mais impactados pela pandemia na relação com as taxas de desocupação, que avançaram de 20,4% e 14,4% para 24,4% e 17,2%, de 2020 para 2021, respec-tivamente. Já os trabalhadores com menor taxa de desemprego, no período, foram os que possuem ensino superior (10,4%).

Nas regiões, a alta do desemprego foi generalizada. Com ex-ceção de Roraima e do Amapá, todas as unidades da federação registraram aumento da desocupação este ano. As maiores taxas ficaram com Pernambuco (21,3%), Bahia (21,3%), Sergipe (20,9%), Alagoas (20%) e Rio de Janeiro (19,4%).

Perspectivas

O cenário é favorável para 2021, de acordo com a economista Maria Andreia Lameiras. “Para os próximos meses, a expectativa é que o movimento de recomposição da força de trabalho se intensi-fique. O avanço da vacinação combinado à retomada mais forte da atividade econômica deve ampliar a geração de empregos”, desta-cou.

A expansão da ocupação, entretanto, não será suficientemente forte para reduzir a taxa de desemprego no período devido ao espe-rado aumento da força de trabalho (com mais pessoas procurando emprego).

Pré-pandemia

A pesquisadora acredita que, mantido o cenário atual, o mer-cado de trabalho poderá voltar ao nível pré-pandemia no primeiro trimestre de 2022.

“No primeiro trimestre de 2022, acho que a gente volta para o nível pré-pandemia. Mantido o cenário atual. A gente está ima-ginando que não vai ter nenhuma grande variante [de covid-19], nenhum distúrbio político no país. A gente está imaginando com as informações que tem hoje de uma economia que está ganhando força. Tudo leva a crer que a gente vai ter a ocupação aumentando

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no segundo semestre e no primeiro trimestre do ano que vem, de maneira que a gente deve pensar o primeiro trimestre de 2022 pró-ximo do patamar que a gente tinha”, completou.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-06/ pandemia-ainda-provoca-impactos-no-mercado-de-trabalho-diz-ipea

Brasil assume a presidência temporária do Mercosul

Na reunião com chefes de Estado, o Presidente Jair Bolsonaro destacou que o Brasil vai trabalhar para que o bloco seja instrumen-to para modernidade

O Brasil assumiu a presidência pro tempore do Mercosul du-rante a 58ª edição da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados realizada nesta quinta-feira (8), por videoconfe-rência. O Presidente Jair Bolsonaro afirmou que, à frente do bloco, um foco do Brasil será modernizar a agenda econômica do Merco-sul.

“Persistiremos nesse caminho durante o exercício da presidên-cia pro tempore que nos cabe até o final deste ano”, disse. “Em nossa presidência de turno que se inicia hoje continuaremos a trabalhar pelo resgate dos valores originais do bloco, associados à abertura e a busca da maior e melhor integração de nossas econo-mias nas cadeias regionais e internacionais de valor”.

“O Mercosul nasceu de compromisso claro com a liberdade e com a democracia e abertura para o mundo. Serão esses os princí-pios orientadores da atuação brasileira no Mercosul”, acrescentou o Presidente.

Bolsonaro disse ainda que, na ampla agenda do Mercosul, o Brasil vai trabalhar para gerar resultados que possam ser valoriza-dos e percebivaloriza-dos pelas populações e empresários valoriza-dos integrantes do bloco. “Queremos um Mercosul de resultados, queremos um Mercosul que seja instrumento para a modernidade”, afirmou.

Novas conquistas

Segundo Bolsonaro, é preciso transformar o Mercosul em ins-trumento efetivo de promoção da liberdade e da prosperidade para os povos dos países membros. “Não podemos deixar que o Merco-sul continue a ser visto como sinônimo de ineficiência, desperdício de oportunidades e restrições comerciais”, afirmou.

“Precisamos lançar novas negociações e concluir os acordos comerciais pendentes, ao mesmo tempo que trabalhamos para re-duzir tarifas e eliminar outros entraves ao fluxo comercial entre nós e com o mundo em geral”, disse.

O Presidente Jair Bolsonaro disse que é preciso avançar em dois temas que são a redução da Tarifa Externa Comum e a flexibili-dade para a adoção de acordos comerciais com parceiros externos. E afirmou que o Mercosul precisa alcançar uma economia mais in-tegrada ao mundo, ter empresas mais competitivas, trabalhadores mais produtivos e consumidos mais satisfeitos.

“O Mercosul precisa mostrar seu valor com entregas à popu-lação, pela conquista de novos mercados e pela eliminação de en-traves que tenham como resultados novos empreendimentos, mais empregos e produtos mais baratos”, disse.

Economia

Durante o discurso, o Presidente Bolsonaro afirmou que seu governo está empenhado para intensificar a imunização em massa da população brasileira contra a Covid-19 e garantir a rápida e plena recuperação da economia do país.

“Meu governo está empenhado em garantir rápida e plena re-cuperação da economia neste momento de intensificação da imu-nização em massa. Os brasileiros voltam a trabalhar, a estudar e a encontrar-se com plena segurança. A viver, enfim, em condições de absoluta normalidade”, ressaltou.

“As mudanças e reformas que empreendemos no Brasil

ofe-recem base firme para a retomada econômica juntamente com as medidas emergenciais de garantia do ganha pão das parcelas mais vulneráveis da nossa população. Nossa recuperação, de fato, já co-meçou como mostram os números mais atualizados da nossa eco-nomia”, disse.

O Presidente disse esperar que ao final do ano, com o avan-ço da vacinação, a reunião possa ser realizada de forma presencial. “Com avanço firme e decisivo da vacinação em massa nos próximos meses, estarei honrado em poder recebê-los no Brasil no final do ano”, disse.

O bloco

O Mercosul tem como países fundadores o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai. Mais tarde, a Venezuela passou a fazer parte do bloco e, atualmente, está suspensa do Mercosul. A Bolívia está em processo de adesão.

Em 2020, o Brasil exportou cerca de US$ 12,4 bilhões para os países do Mercosul e importou US$ 11,9 bilhões, com superávit de cerca de US$ 420 milhões.

Fonte: https://www.gov.br/planalto/pt-br/ acompanhe-o-planalto/noticias/2021/07/bra- sil-assume-a-presidencia-temporaria-do-mercosul#:~:text=O%20Bra- sil%20assumiu%20a%20presid%C3%AAncia,a%20agenda%20econ%-C3%B4mica%20do%20Mercosul. Nanotecnologia: composto desenvolvido na Unicamp comba-te superbactéria

Procedimento envolve uso de nanopartícula de açúcar Um composto desenvolvido por pesquisadores da Universida-de Estadual Universida-de Campinas (Unicamp) poUniversida-de combater superbactérias. O procedimento envolve o uso de uma nanopartícula de açúcar, que serve como cápsula para nanopartículas de prata e antibióticos convencionais. Essa combinação engana os mecanismos de defesa das bactérias e evita que elas consigam desenvolver resistência.

“Podemos dizer que fizemos nanotecnologia dentro de na-notecnologia, porque dentro de nanopartículas de açúcar de 100 nanômetros produzimos nanopartículas de prata de cinco nanôme-tros”, explica a professora Catia Ornelas, que coordena os trabalhos. Ela acrescenta que agora essa descoberta pode ser explorada para combinar dentro do carregador várias junções de prata e antibióti-cos para avaliar a eficiência dos compostos.

A ação bactericida das partículas de prata ocorre porque ela provoca defeito nas membranas externas das bactérias, o que a torna vulnerável a agentes externos. “O fato de combinar nanopar-tículas de prata com antibióticos convencionais no mesmo ‘paco-te’ vai permitir uma ação mais devastadora sobre as bactérias, não permitindo que elas desenvolvam resistência tão facilmente”, diz a professora que orientou os trabalhos do mestrando Gabriel Perli e da pós-doutora Carolyne Braga como parte do projeto.

Catia acrescenta que a prata também impede que as bactérias produzam sua fonte de energia necessária, afetando a sobrevivên-cia delas, e assim interrompendo a replicação do DNA e inviabilizan-do sua multiplicação.

De acordo com a pesquisadora, o laboratório em que ela atua desenvolve há vários anos estudos sobre diferentes tipos de nano-materiais para aplicação em nanomedicina. “O polímero de açúcar ou polissacarídeo que usamos como nanocarregador, que consta nessa patente, tem sido explorado no nosso grupo como carrega-dor de vários tipos de fármacos anticâncer, tendo mostrado resulta-dos muito promissores em testes in vitro e in vivo.”

A patente apresentada agora para combater superbactérias foca no potencial do polissacarídeo (açúcar) como carregador de misturas de compostos com propriedades bactericidas. “Ainda es-tamos na fase de testes pré-clínicos, e os próximos passos dessa pesquisa incluem testar várias combinações de antibióticos, os

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compostos, contra vários tipos de bactérias. As formulações mais promissoras in vitro deverão avançar para estudos em animais.”

Bactérias resistentes

Segundo os pesquisadores, estima-se que até 2050 a principal causa de morte no mundo será a de infecções por superbactérias. Isso quer dizer que elas são resistentes aos antibióticos existentes e não morrem mesmo na presença de uma grande quantidade de re-médios. Muitas vezes, essas infecções levam os pacientes à morte. A professora destaca que “o aparecimento da resistência bacteriana faz parte do processo evolutivo das bactérias, que permite a sua sobrevivência como espécie”, mas algumas ações do homem con-tribuem para que elas fiquem mais fortes.

Entre elas estão o mau uso dos remédios prescritos, encerran-do o tratamento antes encerran-do prazo previsto. Outra prática prejudicial é tomar antibióticos sem ter a certeza de que se trata de uma infec-ção bacteriana, aproveitando medicamentos de familiares e amigos ou comprando sem receituário médico. Administração generalizada de antibióticos na agropecuária, falta de diagnósticos específicos e falta de condições de saneamento básico em muitas partes do pla-neta também são fatores importantes na evolução do problema.

“O aparecimento da resistência bacteriana faz parte do proces-so evolutivo das bactérias que permite a sua proces-sobrevivência como espécie”, defende Catia. Ela aposta no desenvolvimento dos nano-carregadores como forma de combinar vários tipos de antibióticos que, juntos, vão atuar de forma a enganar os mecanismos de defesa das bactérias.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-07/ nanotecnologia-composto-desenvolvido-na-unicamp-combate-super-bacteria Levantamento da UFS aponta que junho é o mês em que mais doses de vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas no estado

Copa América trouxe nova variante do coronavírus ao Brasil Instituto Adolfo Lutz identificou nova cepa do vírus em partici-pantes do campeonato

A Secretaria de Saúde do Mato Grosso confirmou nesta 2ª feira (12.jul.2021) que foi identificada uma nova variante do coronavírus no Estado devido à Copa América. A VOI B.1.621, conhecida como “cepa colombiana”, foi detectada em duas pessoas da delegação colombiana, que jogou em Cuiabá contra o Equador no dia 13 de junho.

Segundo informado pelo órgão ao Poder360, em nota, “os ca-sos positivos permaneceram assintomáticos e cumpriram com o protocolo de isolamento”.

A pedido da secretaria de Saúde do Mato Grosso, o Instituto Adolfo Lutz realizou o sequenciamento genético do material bio-lógico.

“O Lacen-MT (Laboratório Central do Estado de Mato Grosso) encaminhou, no dia 29 de junho, as amostras para o Instituto Adol-fo Lutz, que realizou o sequenciamento genético do material bioló-gico. O instituto informou no sábado (10.jul) o resultado preliminar dessa análise, que apontava para a confirmação da Variante de In-teresse (VOI) B.1.621, a cepa colombiana. Nesta 2ª-feira (12.07), o Instituto enviou ao Lacen o relatório final da análise”, diz a nota.

Diagnósticos positivos

Segundo boletim do Ministério da Saúde de 28 de junho, foram registrados 198 casos de covid-19 entre os participantes da Copa América.

São 57 entre jogadores e membros das delegações, 137 de prestadores de serviços e 4 da Conmebol, que inclui equipe de arbi-tragem, médicos e logística.

As contaminações foram confirmadas em Brasília, Goiânia,

Cuiabá e no Rio de Janeiro. O ministério não detalhou quais foram as seleções afetadas.

Fonte: https://www.poder360.com.br/coronavirus/copa-america-trou-xe-nova-variante-do-coronavirus-ao-brasil/ Com crise e desemprego, mais de 130 mil brasileiros deixaram o Brasil em 2021

EUA e Portugal são apontados como os principais destinos des-ses brasileiros. Outros paídes-ses, como Reino Unido e Japão, também têm recebido fluxo crescente

Mesmo com as inúmeras restrições à entrada em vários países por causa da pandemia, o brasileiro volta a tentar a vida fora do país. Dados da Polícia Federal indicam que as fronteiras brasileiras registraram 131,5 mil movimentos de saída de brasileiros que não voltaram entre janeiro e maio de 2021. Em um país em crise econô-mica e com desemprego recorde, a falta de perspectiva sobre o fu-turo parece ser a razão do novo movimento emigratório brasileiro.

O Sistema de Tráfego Internacional (STI) é a plataforma da Polí-cia Federal onde são registrados os movimentos de entrada e saída de pessoas no Brasil. Esse banco de dados é alimentado a cada vez que brasileiros e estrangeiros passam pelo controle migratório da PF em aeroportos, portos e fronteiras terrestres.

Em 2021, o sistema volta a mostrar um fenômeno que sempre aparece em momentos de desesperança. Desde janeiro, todos os meses têm saldo negativo na movimentação de brasileiros. “Esta-mos vendo a retomada de um fenômeno das décadas de 1980 e 1990. O brasileiro acha que vai ter trabalho e tenta a sorte em paí-ses como Estados Unidos e Portugal”, diz o coordenador estatístico do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra) e pesqui-sador do IBGE, Tadeu Oliveira.

Oliveira nota que o movimento visto neste ano retoma o fenô-meno que começou em meados da década passada. “Com a reces-são vista em 2015 e 2016, muitos saíram do Brasil. É principalmente a pessoa de classe média baixa que, sem oportunidades por aqui, tenta a vida no exterior”.

A saída vista neste ano, porém, parece ter uma diferença: a di-ficuldade para entrar nos países. Com a pandemia, várias nações adotaram medidas de restrição à entrada de brasileiros. Isso faz com que o esforço para deixar o Brasil seja ainda maior – e parece que muita gente está disposta a enfrentar essa dificuldade extra.

Em 2021, foram registrados 437 mil movimentos de saída de brasileiros de janeiro a maio, mas 305,5 mil voltaram dias ou sema-nas depois. Assim, o saldo líquido acumulou a saída de 131,5 mil pessoas. Ou seja, praticamente um a cada três que embarcou rumo a outro país não voltou para casa. Em 2019, 115,4 mil deixaram o Brasil nos mesmos cinco meses. A proporção, porém, era muito di-ferente: só um a cada 29 não voltou.

A saída recente de brasileiros só foi interrompida em 2020, no auge da pandemia. “No ano passado, os países se fecharam e o Bra-sil seguiu obrigado a receber os próprios braBra-sileiros mesmo com a pandemia. Isso gerou o fluxo positivo, com o retorno de muita gen-te”, explica o coordenador do Observatório das Migrações.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/07/12/com- -crise-e-desemprego-mais-de-130-mil-brasileiros-deixaram-o-brasil--em-2021 Mercado financeiro eleva projeção da inflação para 6,11% Previsão para expansão do PIB subiu para 5,26% em 2021 A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA - a inflação oficial do país) deste ano subiu de 6,07% para 6,11%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (12), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

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Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,75%. Para 2023 e 2024 as previsões são de 3,25% e 3,16%, respectivamente.

O cálculo para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite infe-rior é de 2,25% e o supeinfe-rior de 5,25%.

No mês passado, a inflação desacelerou para 0,53%, depois de chegar a 0,83% em maio. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 3,77% no ano e 8,35% nos últimos 12 meses.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2021 em 6,63% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é que a taxa básica suba para 7% ao ano. E tanto para 2023 como para 2024, a previsão é 6,50% ao ano.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços por-que os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupan-ça. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia.

Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadim-plência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, redu-zindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

As instituições financeiras consultadas pelo BC aumentaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 5,18% para 5,26%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 2,09%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,50%.

A expectativa para a cotação do dólar variou de R$ 5,04 para R$ 5,05 ao final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,20.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noti- cia/2021-07/mercado-financeiro-eleva-projecao-da-inflacao-pa-ra-611

Presas 884 pessoas em operação que combate crimes contra crianças

325 adolescentes foram apreendidos em vários estados O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou hoje (16), em Brasília, que 884 pessoas foram presas como resultado da Operação Acalento, realizada em várias regiões do país. A ação tem como objetivo combater crimes de violência contra crianças e adolescentes, como maus tratos e violência sexual. Também fo-ram solicitadas 1.490 medidas protetivas e 325 adolescentes fofo-ram apreendidos.

No total, 16.971 vítimas foram atendidas. Foram executados 528 mandados de prisão, 293 mandados de busca domiciliar e 105 armas apreendidas.

A operação, que ocorre desde 4 de junho, reuniu policiais civis de todo o país. Na manhã desta sexta-feira foi desencadeado o Dia D da ação que reuniu, durante a sua realização, 7.500 agentes da polícia civil em 1.352 municípios de todos os estados.

Dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos

Hu-manos mostram que, de janeiro a abril deste ano, os canais da pasta receberam mais de 32 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes.

Segundo o secretário de Operações Integradas do Ministério da Justiça, Alfredo Carrijo, a pasta tem atuado para integrar as for-ças de segurança pública visando combater crimes contra crianfor-ças e adolescentes.

“O papel da Secretaria de Operações Integradas é promover a união das forças de segurança pública dos estados para que traga resultados nacionais expressivos no combate a esse tipo de crime. As investigações vêm sendo bem-sucedidas e mostram ações rigo-rosas contra esta prática”, disse.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-07/presas--884-pessoas-em-operacao-que-combate-crimes-contra-criancas Novo Ensino Médio começa a ser implementado gradualmen-te a partir de 2022

O cronograma foi divulgado pelo Ministério da Educação que vai apoiar as ações das secretarias de educação

Com carga horária maior e diferentes possibilidades de forma-ção, o Novo Ensino Médio começa a ser implementado nas escolas públicas e privadas do país a partir de 2022. As ações e o cronogra-ma nacional para a implementação do Novo Ensino Médio foram di-vulgados nesta quarta-feira (14) pelo Ministério da Educação. A por-taria com as orientações está publicada no Diário Oficial da União.

A implementação do Novo Ensino Médio será iniciada no ano que vem de forma progressiva com as 1ª séries do Ensino Médio. Em 2023 com as 1ª e 2ª séries e completando o ciclo de implemen-tação nas três séries do ensino médio em 2024.

Esse modelo traz uma nova organização curricular e a amplia-ção da carga horária mínima das atuais 800 horas para 1.000 horas anuais. Contempla as aprendizagens essenciais e comuns a todos os jovens e a oferta de diferentes possibilidades de escolha aos estu-dantes a partir dos itinerários formativos incluindo a formação téc-nica e profissional de forma a aprofundar conhecimentos e ajudar na inserção dos jovens no mercado de trabalho.

“Educação é sempre médio e longo prazo, nada curto prazo, então, o que estamos fazendo aqui vai refletir lá na frente”, disse o ministro da Educação, Milton Ribeiro. “Precisamos dar uma respos-ta aos nossos jovens do presente para o futuro. O que fizemos agora vai refletir lá no futuro”, afirmou.

O ministério tem ofertado apoio técnico e financeiro às secre-tarias de educação para a elaboração dos referencias curriculares alinhados ao Novo Ensino Médio. “Investimos nesse projeto novo mais de R$ 70 milhões nas secretarias de educação para readequa-ção de seus referencias curriculares e para formareadequa-ção dos profissio-nais de educação. Já mandamos isso no âmbito do programa de apoio do Novo Ensino Médio. Promovemos o repasse a mais de 4 mil escolas piloto, totalizando R$ 360 milhões em apoio financeiro”, detalhou Milton Ribeiro.

A Lei nº 13.415/2017 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Edu-cação Nacional e estabeleceu uma mudança na estrutura do ensino médio.

Cronograma

A portaria publicada no Diário Oficial da União desta quarta--feira traz o cronograma de ações para a efetivação do Novo Ensi-no Médio em âmbito nacional, orienta as unidades da federação quanto aos procedimentos e prazos que deverão ser cumpridos, quanto a oferta dos itinerários formativos e no processo de execu-ção de seus currículos, alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Trata também do prazo de escolha e entrega de materiais di-dáticos e cronograma de formação para profissionais da educação,

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entre outros. Cronograma:

1) No ano de 2021: aprovação e homologação dos referenciais curriculares pelos respectivos Conselhos de Educação e formações continuadas destinadas aos profissionais da educação;

2) No ano de 2022: implementação dos referenciais curricula-res no 1º ano do ensino médio;

3) No ano de 2023: implementação dos referenciais curricula-res nos 1º e 2º anos do ensino médio;

4) No ano de 2024: implementação dos referenciais curricula-res em todos os anos do ensino médio;

5) Nos anos de 2022 a 2024: monitoramento da implementa-ção dos referenciais curriculares e da formaimplementa-ção continuada aos pro-fissionais da educação.

Apoio à implementação

Nas próximas semanas, o Ministério da Educação lançará um novo Programa de Fomento à Implementação dos Itinerários For-mativos para dar apoio técnico e financeiro as escolas de ensino médio e a integração entre as instituições de ensino superior, setor produtivo, escolas e secretarias de educação.

A portaria publicada no Diário Oficial prevê que ocorra a for-mação continuada dos profissionais da educação para alinhamento dos referenciais curriculares à BNCC com apoio técnico e financeiro do ministério. De acordo com o MEC, serão lançados cursos de for-mação para os profissionais da educação, voltados para os itinerá-rios formativos, incluindo a formação técnica e profissional.

Conteúdos

O Novo Ensino Médio poderá ofertar até cinco itinerários for-mativos que possibilitarão que o estudante a escolher em qual área quer aprofundar seus conhecimentos ao longo do ensino médio. Eles podem variar conforme o contexto no qual a escola está inse-rida e de acordo com as necessidades e interesses dos estudantes. As redes de ensino terão autonomia para definir os itinerários ofer-tados.

Os itinerários são: linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e sociais aplicadas e formação técnica e profissional.

A portaria traz o cronograma referente aos materiais e recursos didáticos para o Novo Ensino Médio:

1) No ano de 2021: escolha e distribuição das obras, projeto integradores e projetos de vida;

2) No ano de 2022: escolha e distribuição, por área de conhe-cimento, das obras de formação continuada e dos recursos educa-cionais digitais;

3) No ano de 2023: escolha e distribuição das obras literárias; e 4) No ano de 2024: escolha e distribuição dos materiais e recur-sos didáticos para os itinerários formativos.

Fonte: https://www.gov.br/pt-br/noticias/educacao-e-pesqui- sa/2021/07/novo-ensino-medio-comeca-a-ser-implementado-gradual-mente-a-partir-de-2022 Mercado aposta em Brasil melhor nas Olímpiadas de Tóquio do que no Rio

Expectativa é de que atletas olímpicos conquistem entre 18 e 20 medalhas

Os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, começam nesta sex-ta-feira, mas o tradicional mercado de balcão está aquecido há dias. As apostas são de que o país conquiste a melhor colocação no quadro de medalhas, com um total de 20, segundo informações de operadores das mesas de derivativos de corretoras nacionais. Mas essa expectativa tende a esquentar à medida que os atletas forem

subindo ao pódio, sendo que quanto mais vezes tocar o hino nacio-nal, maior a chance de o Brasil melhorar o desempenho.

A julgar pelos preços atuais das opções, o Brasil deve ter nes-te ano a melhor colocação no ranking de medalhas, superando a última edição, disputada no Rio de Janeiro, em 2016. Esse favori-tismo, segundo operadores, reflete a expectativa de que os atletas olímpicos conquistem entre 18 e 20 medalhas, sendo cinco ou seis de ouro. Durante os jogos na capital fluminense, o país ficou na 13ª colocação, com 19 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e seis de bronze.

“Vai esquentar quando começar a sair medalhas”, comenta um experiente operador de derivativos de uma corretora nacional. Ele explica que, nesse momento, as apostas se baseiam no mais recen-te desempenho e, por isso, é preciso aguardar a disputa começar. “Aí, então, o mercado começa a ferver”, emenda outro operador sênior, acrescentando que as apostas (e os preços) devem mudar.

Segundo eles, o mercado de balcão já negociou cerca de 60 mil lotes. “Se comprou a 19 e, no final da Olimpíada, o Brasil tiver 23, [o investidor] ganha quatro”, explica um dos profissionais citados acima, referindo-se à aposta atual, entre 18 e 20 medalhas. “Quem comprou mil lotes nessa opção, leva então R$ 4 mil”, completa. “Mas a movimentação deve crescer nos próximos dias”, ressalta o operador.

Para entrar no mercado de balcão, aberto somente a pessoas físicas, a “aplicação” mínima é de R$ 100. A maioria dos participan-tes é de operadores do mercado financeiro doméstico, mas não é raro surgir investidor individual nos negócios. Afinal, tais apostas já são tradição em outras disputas esportivas - como Campeona-to Brasileiro, Copa Libertadores da América e até mesmo Copa do Mundo - e também eventos de grande audiência na TV, como o Big Brother Brasil. Para participar, é preciso fazer um investimento via corretora de valores.

Os profissionais lembram que em edições da Copa do Mundo as apostas são mais agitadas, com os volumes negociados por um único investidor podendo chegar a centenas de milhares de reais. “Também rola muito default [calote]. Em BBB e Brasileirão, já houve perdas de R$ 500 mil”, conta um dos operadores citado acima.

Há também a possibilidade de acerto entre as partes, com o aplicador liquidando a posição por um valor menor, depois de um acordo com a ponta vencedora. Para um profissional, da mesa de renda fixa de uma corretora nacional, o mercado de opções foi abalado justamente em razão de alguns participantes deixarem de honrar suas apostas. “Hoje em dia, se aposta em qualquer coisa”.

Fonte: https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/no- ticia/2021/07/19/mercado-aposta-em-brasil-melhor-nas-olimpiadas--de-toquio-do-que-no-rio.ghtml Bolsonaro confirma Ciro Nogueira na Casa Civil e recriação de Ministério do Trabalho

Defensor do governo na CPI da Covid, senador será nomeado para reforçar apoio do Centrão no Congresso. Novo ministério cria-do eleva para 23 número de pastas na Esplanada.

O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quinta-feira (22) que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) foi convidado e aceitou o con-vite para assumir a Casa Civil do governo. Ele assumirá a pasta na semana que vem.

Bolsonaro concedeu entrevista nesta manhã à Rádio Banda B, de Curitiba. Questionado sobre a reforma ministerial, o presidente disse que colocará um senador na Casa Civil e confirmou o nome de Nogueira, integrante do chamado Centrão.

A informação havia sido antecipada pela colunista Natuza Nery. “Realmente deve acontecer semana que vem, está pratica-mente certo. Vamos botar um senador aqui na Casa Civil que pode manter um diálogo melhor com o parlamento brasileiro”, afirmou

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Bolsonaro.

“A princípio é ele [Ciro Nogueira]. Conversei com ele já, ele aceitou. Ele está em recesso, chega em Brasília segunda-feira, con-verso com ele, acertamos os ponteiros. E a gente toca o barco. É uma pessoa que eu conheço há muito tempo, ele chegou em 95 na Câmara, eu cheguei em 91”, acrescentou.

À rádio, Bolsonaro também confirmou a recriação do Ministé-rio do Trabalho, que se chamará MinistéMinisté-rio do Emprego e Previdên-cia. O atual ministro da Secretaria Geral, Onyx Lorenzoni, será o titu-lar deste novo ministério e o atual chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, assumirá seu lugar na Secretaria Geral.

“O general Ramos que está na Casa Civil continua sendo um mi-nistro palaciano, vai para Secretaria Geral. E o Onyx, que eu chamo de coringa, ele vai para um novo ministério, que não vai ser aumen-tado o número de ministérios”, disse Bolsonaro.

“Como o Banco Central perdeu esse status há dois meses, restabelecemos 23 ministérios e vai ser o Ministério do Emprego e Previdência. Esse que é o quadro pintado aqui agora. Nenhuma mudança drástica no meu entender. Acho que melhora a interlocu-ção com o parlamento”, avaliou o presidente.

Bolsonaro disse que o Ministério da Economia, que herdou a estrutura da antiga pasta do Trabalho, é enorme e exigiu muito es-forço do ministro Paulo Guedes. Para o presidente, a mudança “dá uma certa descompressão” no ministro.

“Ele mesmo [Guedes] concordou com a tirada dessa parte que é o antigo Ministério do Trabalho e da Previdência para passar a esse novo ministério. Dá uma certa descompressão no Paulo Gue-des e deixa o Onyx Lorenzoni tratar Gue-dessa questão importantíssima que precisamos sim, além de recuperar empregos, é buscar mais alternativas para atender os desassistidos”, declarou o presidente.

‘Eu sou do Centrão’

Durante a entrevista, o presidente tentou justificar a nomeação de um integrante do Centrão para a Casa Civil em troca de mais apoio no parlamento.

Bolsonaro afirmou que “eu sou do Centrão, eu fui do PP meta-de do meu tempo, fui do PTB, fui do então PFL”. O presimeta-dente disse que afastar os partidos de centro dificultaria a governabilidade.

“São pouco mais de 200 pessoas. Se você afastar esse partido de Centro, sobram 300 votos para mim. Se afasta Cento e poucos parlamentares de esquerda, PT, PCdoB e PSDB, eu vou governar com um quinto da Câmara. Não tem como governar com um quinto da Câmara”, disse Bolsonaro.

Ministérios

Uma das bandeiras de campanha do presidente Jair Bolsonaro, a redução do número de ministérios está cada vez mais distante das promessas do período eleitoral.

Bolsonaro recebeu do ex-presidente Michel Temer uma estru-tura com 29 pastas: 23 ministérios, duas secretarias e quatro órgãos com status de ministério.

Antes da eleição, Bolsonaro prometeu enxugar a estrutura e disse que governaria com no máximo 15 pastas.

No entanto, três meses depois, em janeiro de 2019, empossou 22 ministros no Palácio do Planalto, incluindo o presidente do Ban-co Central, órgão até então Ban-com status de ministério.

Em junho de 2020, Bolsonaro anunciou a recriação do ministé-rio das Comunicações, elevando o número de pastas a 23.

Com a sanção da lei que estabeleceu a autonomia do Banco Central em fevereiro deste ano, o presidente Roberto Campos Netto perdeu status de ministro. Atualmente a esplanada conta com 22 ministérios. Com a recriação da pasta do Trabalho voltará a 23.

Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/07/22/bolsonaro- -confirma-ciro-nogueira-na-casa-civil-e-recriacao-de-ministerio-do-tra-balho.ghtml Auxílio Emergencial 2021: Caixa libera 4ª parcela a nascidos em julho; veja calendários

O pagamento da quarta parcela do auxílio no último dia 17. A Caixa Econômica Federal (Caixa) paga neste sábado (24) a quarta parcela do Auxílio Emergencial aos beneficiários que não fa-zem parte do Bolsa Família nascidos em julho.

O pagamento da terceira parcela do auxílio terminou em 30 de junho para todos os públicos.

Já os pagamentos da quarta parcela do benefício foram ante-cipados e começaram no sábado (17) para quem não faz parte do Bolsa Família (veja nos calendários mais abaixo). O calendário de pagamentos das próximas parcelas ainda não foi definido.

Os recursos serão depositados em poupança social digital da Caixa, e estarão disponíveis inicialmente para pagamento de contas e compras por meio do cartão virtual. Saques e transferências para quem receber o crédito neste sábado serão liberados no dia 11 de agosto.

Veja quem recebe a partir deste sábado:

- Trabalhadores que não fazem parte do Bolsa Família, nascidos em julho

Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial, pelo site auxilio.caixa.gov.br ou pelo https://consultaauxilio.cidadania.gov.br/

Fonte: https://g1.globo.com/economia/auxilio-emergencial/noti- cia/2021/07/24/auxilio-emergencial-2021-caixa-libera-4a-parcela-a--nascidos-em-julho-veja-calendarios.ghtml INCC-M desacelera a 1,24% em julho, após 2,30% em junho, revela FGV

O Índice Nacional de Custos da Construção – M (INCC-M) de-sacelerou de 2,30% em junho para 1,24% em julho, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação somada em 12 meses pelo índice avançou de 16,88% em junho para 17,35% em julho. O INCC-M acumula alta de 10,75% em 2021

A desaceleração do indicador foi puxada pelo arrefecimento do subíndice de Mão de Obra, que passou de 2,98% em junho para 1,12% este mês. Todas as aberturas do indicador registraram alívio da inflação: auxiliar (3,02% para 1,15%), técnico (3,08% para 1,12%) e especializado (2,51% para 0,97%).

O subíndice de Materiais, Equipamentos e Serviços também desacelerou, de 1,65% para 1,37%, com alívio de Materiais e Equi-pamentos de 1,75% para 1,52%, puxado por materiais para insta-lação (1,11% para 0,28%). Já o grupo Serviços arrefeceu de 1,19% para 0,65%, influenciado por itens serviços técnicos (2,29% para 0,92%) e aluguéis e taxas (0,96% para 0,38%), segundo a FGV.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/incc-m-desacelera-a--124-em-julho-apos-230-em-junho-revela-fgv/ Neve no RS: ao menos 13 cidades registram fenômeno; veja imagens

Neve foi registrada em cidades como Pelotas, São Francisco de Paula, Gramado, Carlos Barbosa, Bagé, Herval, Piratini, Caxias do Sul, Marau e Farroupilha.

A onda de ar frio que passa pelo Sul do país trouxe neve a pelo menos 13 cidades do Rio Grande do Sul, além de chuva congelada, nesta quarta-feira (28). Em São Francisco de Paula, na Serra, a popu-lação foi para as ruas brincar com a neve que caía no início da noite. Veja vídeo acima.

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Pe-lotas, São Francisco de Paula, Gramado, Carlos Barbosa, Bagé, Her-val, Piratini, Caxias do Sul, Marau e Farroupilha.

Fonte: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/07/28/ cidades-do-rs-tem-neve-e-chuva-congelada-veja-imagens.ghtml Mayra leva bronze e é a 1ª brasileira com 3 medalhas em es-portes individuais

Judoca repetiu o terceiro lugar que já havia conquistado nos Jogos de 2012 e 2016

A judoca Mayra Aguiar, 29 anos, conquistou o bronze nas Olim-píadas 2020 nesta quinta-feira (29) e se tornou a primeira brasileira a ganhar três medalhas olímpicas em esportes individuais.

Ela também se consagrou como a primeira atleta do judô do Brasil a conseguir três pódios olímpicos, repetindo o terceiro lugar na categoria até 78 kg que já havia conquistado nos Jogos de Lon-dres-2012 e Rio-2016.

Na disputa do bronze em Tóquio, Mayra venceu a sul-coreana Hyunji Yoon por ippon, com uma imobilização sobre a adversária com apenas 1 minuto e 18 segundos de luta.

A medalha de Mayra é a sexta do Brasil nos Jogos de 2020 -- veja o quadro de medalhas atualizado.

“Eu tive medo”, diz judoca

A trajetória até as Olimpíadas 2020 sofreu um baque em se-tembro do ano passado, quando ela precisou passar por uma cirur-gia no joelho esquerdo. Ela retornou às disputas no Mundial reali-zado em Budapeste, na Hungria, e foi eliminada na segunda rodada. Mesmo assim, Mayra conseguiu se recuperar a tempo de dispu-tar sua quarta Olimpíada - ela também competiu em Pequim-2008, com uma derrota na estreia da categoria até 70 kg. “Estou bem emocionada mesmo. Acho que é a conquista mais importante para mim”, disse, à TV Globo, logo após conquistar o bronze.

“Foi bem difícil esses últimos anos, esses últimos tempos. Tem que superar, e tem que superar de novo, e de novo… não aguenta-va mais fazer cirurgia, estaaguenta-va muito cansada. É muito desgastante passar por tudo isso, ainda mais no momento que a gente estava vivendo”, lembrou a judoca.

“Eu tive medo, eu tive angústia, eu continuei, eu acreditei. Por pior que estivesse, a gente tentar fazer o nosso melhor vale a pena. Estou bem emocionada, estou tentando me acalmar, mas está sen-do muito importante para mim.”

Mayra Aguiar, medalha de bronze em Tóquio

Agora, a judoca afirma que já inicia a sua preparação para os Jogos de Paris, em 2024, onde buscará o inédito título olímpico. “São 3 anos, passa rápido. Agora é voltar para casa, recuperar e continuar lutando, porque quero estar em Paris e quero esse ouro também.”

Além dos três bronzes olímpicos, Mayra também ganhou seis medalhas em Mundiai: dois ouros (2014 e 2017), uma prata (2010) e três bronzes (2011, 2013 e 2019).

A campanha do bronze

Mayra estreou diante da israelense Inbar Lanir, já nas oitavas de final da categoria até 78 kg. E a luta durou apenas 40 segundos, tempo necessário para a brasileira aplicar um ippon. Só que se a pri-meira passagem pelo tatame foi curta e vitoriosa, o que aconteceu na segunda foi o contrário.

Mayra encarou a alemã Anna-Maria Wagner e viu a atual cam-peã mundial acabar com o sonho do seu primeiro título olímpico. Nos 4 minutos iniciais, a brasileira foi mais agressiva, mas não con-seguiu encaixar o golpe que lhe daria a vitória. Já no golden score, foi anulada pela rival, que aplicou um ippon com 3min47, assegu-rando a vitória e a passagem às semifinais. Ficou a impressão de

que a falta de ritmo a atrapalhou em uma luta mais longa.

Na repescagem, Mayra contou com punições para avançar à luta pelo bronze. A russa Aleksandra Babintseva recebeu três adver-tências por fugir do combate.

Na visão do juiz, ela buscou escapar de um golpe com a cabeça, evitou a pegada da brasileira e saiu da área de luta.

Judô é a modalidade mais premiada do Brasil

Para o judô brasileiro, a medalha de Mayra em Tóquio é a se-gunda nas Olimpíadas 2020 -- Daniel Cargnin também ganhou o bronze, na categoria até 66 kg -- e a 24ª na história dos Jogos.

O esporte de luta de origem japonesa foi o que mais assegurou medalhas na trajetória brasileira nos Jogos Olímpicos: são quatro ouros, três pratas e 15 bronzes.

A tradição do judô brasileiro nas Olimpíadas também se reflete no retrospecto do país na competição. São dez edições consecu-tivas, desde Los Angeles-1984, que o Brasil conquista uma meda-lha nos Jogos. A primeira delas havia ocorrido 12 anos antes, em Munique-1972, com o bronze de Chiaki Ishii, nascido no Japão e naturalizado brasileiro.

Derrota precoce de Buzacarini

Já a participação de Rafael Buzacarini (até 100kg) não foi além da primeira luta em Tóquio. Diante do belga Toma Nikiforov, o atual campeão europeu, o brasileiro vinha fazendo um combate equili-brado e até tendo mais iniciativa, mas levou um wazari a 38 segun-dos do fim e não conseguiu mais se recuperar.

“Sabia que seria uma luta dura e acabei sofrendo o golpe. Per-di. Eu fico triste. Dei tudo o que eu tinha. Só agradeço a chance de lutar em mais uma Olimpíadas, mas poderia ir mais longe. Desculpa a todos. Eu tentei”, disse Buzacarini, chorando, ao SportV.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/esporte/2021/07/29/olimpia- das-mayra-ganha-bronze-e-a-primeira-do-judo-brasileiro-com-3-me-dalhas Incêndio atinge galpão da Cinemateca; prédio abriga o acervo fotográfico

Um incêndio atingiu na tarde desta quinta-feira, 29, o galpão da Cinemateca Brasileira, no bairro Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo. O prédio abriga o acervo fotográfico da instituição, con-forme o próprio site da instituição, responsável pela preservação do maior acervo audiovisual da América Latina. O Corpo de Bombeiros recebeu a ocorrência às 18h04 e, segundo o órgão, 11 viaturas es-tão trabalhando no local. Não há registro de vítimas e a causa do fogo ainda é desconhecida.

O prédio no número 290 da rua Othão, na Vila Leopoldina, foi doado à Cinemateca em 2009, pela Secretaria do Patrimônio da União. Com área total de 8.400 metros quadrados, dos quais 6.356 são de área construída, ele passou a abrigar dois anos mais tarde as reservas específicas de guarda de acervos, áreas de processa-mento de acervos fílmicos e documentais, laboratório de impressão fotográfica digital e demais instalações administrativas, de apoio e serviços da instituição.

Com a função de preservar e difundir o acervo audiovisual bra-sileiro, a Cinemateca Brasileira é administrada hoje pela Secretaria Nacional do Audiovisual, braço da Secretaria Especial de Cultura e subjugada ao Ministério do Turismo. Há dois anos, o contrato que a Associação Roquette Pinto (Acerp) mantinha com o Ministério da Educação para a gerência da instituição não foi renovado. O gover-no federal prometeu lançar gover-novo edital para a função, mas a pro-messa nunca saiu do papel.

Em maio do ano passado, ao demitir Regina Duarte da Secre-taria Especial de Cultura, o presidente Jair Bolsonaro declarou em vídeo, ao lado da atriz, que ela passaria a “fazer a Cinemateca”. Ela

Referências

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