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GUIA DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS (GIA-ICMS) ESCLARECIMENTOS

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GUIA DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS (GIA-ICMS) – ESCLARECIMENTOS

SUMÁRIO 1. Introdução 2. GIA-ICMS 2.1. Geração da GARE-ICMS 2.2. Preenchimento e apresentação 3. Não Obrigatoriedade

4. Prazo para Apresentação

5. Manual da GIA

6. GIA-ICMS – Geração, Transmissão e Recepção das Informações Econômico-Fiscais

6.1. Preenchimento do formulário eletrônico

6.2. Composição do formulário eletrônico

6.3. Transmissão da GIA-ICMS

6.4. Arquivamento

7. Geração das Informações Econômico-Fiscais – Fichas

7.1. Ficha – Dados cadastrais

7.2. Ficha – CFOP

7.3. Ficha – Entradas e saídas interestaduais

7.4. Ficha – Zona Franca de Manaus (ZFM) e Áreas de Livre Comércio (ALC)

7.5. Ficha – Apuração do ICMS ‘ST-11’

7.6. Ficha – DIPAM ‘B’

8. GIA Substitutiva

8.1. Hipóteses

9. GIA Coligida

10. GIA – ST Nacional

11. Prazo para Guarda de Arquivos Magnéticos

12. Impossibilidade Técnica

13. Infrações e Penalidades

1. Introdução

Nesta oportunidade analisaremos as orientações necessárias a geração e apresentação da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA-ICMS), com fundamento nas disposições do Regulamento do RICMS deste Estado, aprovado pelo Decreto nº 45.490/00, e no Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98.

2. GIA-ICMS

A Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA-ICMS) é o instrumento por meio do qual o contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS e obrigado à escrituração de livros fiscais deve declarar, no prazo indicado no item 4, as informações econômico-fiscais, relacionadas a seguir, segundo o regime de apuração do imposto a que estiver submetido ou conforme as operações ou prestações realizadas no período (art. 1º do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98):

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a) os valores das operações e prestações realizadas, separadas por Código Fiscal de Operações ou Prestações (CFOP);

b) o valor do imposto a recolher ou o saldo credor a ser transportado para período seguinte;

c) o valor do imposto retido e demais informações, relativamente às operações e às prestações sujeitas ao regime de substituição tributária, no que se refere a sujeito passivo por substituição com retenção antecipada do imposto;

d) as informações relativas às saídas de produtos industrializados de origem nacional com destino aos Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo;

e) os valores relativos às operações ou às prestações realizadas por Unidade da Federação;

f) os dados necessários à apuração dos índices de participação dos Municípios paulistas no produto da arrecadação do ICMS – DIPAM “B”.

Nota Cenofisco:

O disposto na letra “d” estende-se às saídas de produtos industrializados de origem nacional com destino às Áreas de Livre Comércio (ALC) discriminadas no art. 5º do Anexo I do RICMS/00, enquanto for concedida a isenção prevista no referido dispositivo legal (§ 3º do art. 1º do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98).

2.1. Geração da GARE-ICMS

Além das funcionalidades descritas no item 2, a GIA possibilitará ao contribuinte que apurar imposto a pagar, a emissão eletrônica da Guia de Arrecadação Estadual (GARE-ICMS), impressa por meio de equipamento eletrônico de processamento de dados de uso do contribuinte (§ 1º do art. 1º do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98).

2.2. Preenchimento e apresentação

O preenchimento e a apresentação da GIA serão feitos mediante a utilização de programa específico desenvolvido pela Secretaria da Fazenda e colocado à disposição do contribuinte pela internet, no módulo Download da página do Posto Fiscal Eletrônico (PFE), sob o título “ Nova GIA” (§ 2º do art. 1º do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98).

3. Não Obrigatoriedade

Sem prejuízo de exigência específica, não estão obrigados à apresentação da GIA referida no item 2 (art. 3º do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98):

a) o produtor rural não equiparado a comerciante ou industrial; b) o estabelecimento optante pelo SIMPLES Nacional.

Estabelece o art. 21 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98, que ficam dispensados da entrega mensal da GIA os contribuintes enquadrados no regime periódico de apuração (RPA) pertencentes às seguintes atividades econômicas, correspondentes aos respectivos códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas-Fiscal (CNAE-Econômicas-Fiscal) vigentes na época da publicação da referida Portaria:

a) Órgãos da Administração Pública Direta, Autarquias e Fundações mantidas pelo Estado – CNAE-fiscal 6510-2/00, 7511-6/00, 7512-4/00, 7513-2/00, 7514-0/00, 7521-3/00, 7522-1/00, 7523-0/00, 7524-8/00, 7525-6/00, 7530-2/00, 8013-7525-6/00, 8014-4/00, 8015-2/00, 8020-9/00, 8031-4/00, 8032-2/00, 8033-0/00, 8096-9/00, 9900-7/00;

b) Hospital e Casa de Saúde – CNAE-fiscal 8511-1/00, 8512-0/00, 8513-8/01, 8513-8/02, 8513-8/03, 8513-8/99, 8514-6/01, 8514-6/02, 8514-6/03, 8514-6/04, 8514-6/05, 8514-6/06, 8514-6/99, 4/01, 8515-4/02, 8515-4/03, 8515-4/04, 8515-4/05, 8515-4/06, 8515-4/99, 8516-2/01, 8516-2/02, 8516-2/04, 8516-2/05, 8516-2/06, 8516-2/07, 8516-2/99;

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d) Despachante Aduaneiro – CNAE-fiscal 6340-1/01.

Entretanto, os contribuintes anteriormente relacionados devem apresentar a GIA nas hipóteses a seguir relacionadas:

a) no mês em que, à vista de operações ou prestações que vier a realizar, tenha o estabelecimento que prestar informações relativas à apuração do imposto;

b) no mês em que ocorrer o cancelamento de suas atividades, visto que serão informadas todas as operações ou prestações realizadas durante o ano civil ou até o mês do enquadramento ou do cancelamento.

Nota Cenofisco:

Alertamos que os códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas-Fiscal (CNAEs-Fiscal) relacionados no art. 21 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98 não foram atualizados pela SEFAZ, nesse sentido se faz necessário que o contribuinte efetue a correlação entre o CNAE-Fiscal atual e o indicado na Portaria a fim de verificar a hipótese de dispensa de entrega da GIA.

4. Prazo para Apresentação

Excetuadas as hipóteses expressamente previstas na legislação, a GIA será apresentada no mês subsequente ao da apuração do imposto e até os dias a seguir indicados, de acordo com o último dígito do número de inscrição estadual do estabelecimento:

Último Dígito do Número da Inscrição Estadual Prazo de Entrega

finais 0 e 1 até o dia 16

finais 2, 3 e 4 até o dia 17

finais 5, 6 e 7 até o dia 18

finais 8 e 9 até o dia 19

Na hipótese do dia do vencimento para apresentação, indicado no quadro anterior, recair em dia não útil, a transmissão poderá ser efetuada nesse mesmo dia.

5. Manual da GIA

As instruções necessárias para o correto preenchimento das fichas integrantes da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA-ICMS) poderão ser obtidas diretamente no seu manual, disponível para cópia (download) na página do Posto Fiscal Eletrônico e será modificado sempre que necessário para sua atualização ou para adequação a novas versões do programa (art. 2º do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98).

Referido manual conterá informações, procedimentos e dados técnicos necessários ao preenchimento e transmissão da GIA à Secretaria da Fazenda.

6. GIA-ICMS – Geração, Transmissão e Recepção das Informações Econômico-Fiscais 6.1. Preenchimento do formulário eletrônico

O preenchimento do formulário eletrônico da GIA-ICMS será feito a partir dos lançamentos efetuados nos livros Registro de Entradas, Registro de Saídas e Registro de Apuração do ICMS (art. 4º e parágrafo único do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98).

O contribuinte que escriturar os seus livros fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados poderá importar os dados necessários ao preenchimento da GIA-ICMS por meio de arquivos pré-formatados, de acordo com orientações constantes no próprio programa gerador.

6.2. Composição do formulário eletrônico

O formulário da GIA-ICMS é composto por fichas, compreendendo os diversos blocos de informações, cujo preenchimento deverá ser feito à medida em que o programa indicar essa necessidade, de acordo com os dados básicos do contribuinte ou pelas informações anteriormente prestadas (art. 5º do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98).

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6.3. Transmissão da GIA-ICMS

A transmissão da GIA será feita exclusivamente por meio da internet, pelo contribuinte ou pelo contabilista a ele vinculado, com a utilização de senha de acesso, na forma estabelecida no Anexo I da Portaria CAT nº 92/98 (art. 6º, §§ 1º a 3º, do Anexo IV, da Portaria CAT nº 92/98).

No momento da transmissão, a base de dados da Secretaria da Fazenda efetuará a verificação, em tempo real, da consistência de alguns dados essenciais para validação do arquivo.

Na hipótese referida no parágrafo anterior, as irregularidades apontadas na validação do arquivo da GIA impedirão a conclusão de sua transmissão para a Secretaria da Fazenda, devendo ser efetuadas as correções necessárias de acordo com as orientações constantes no próprio programa gerador.

A GIA somente será considerada entregue após a validação dos dados necessários a sua validação, ocasião em que o contribuinte receberá um protocolo eletrônico comprobatório da recepção.

6.3.1. Meio de transmissão

O preenchimento e a transmissão do formulário eletrônico da GIA poderão ser feitos a partir de (art. 7º do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98):

a) qualquer computador com as especificações e configurações necessárias para a conexão à internet; b) terminais eletrônicos existentes nas dependências dos Postos Fiscais e em outros locais indicados pela Secretaria da Fazenda.

O formulário também poderá ser preenchido em um computador sem acesso à internet, com a gravação dos dados em um disco flexível no formato de 3 1/2" (três polegadas e meia), para ser posteriormente transmitido de outro computador ou de um dos terminais referidos na letra “b”.

6.4. Arquivamento

O formulário eletrônico ficará armazenado no disco rígido do computador utilizado para o seu preenchimento ou para importação de arquivos pré-formatados, podendo o contribuinte efetuar cópia de segurança (backup) dos registros em disco flexível ou em outro computador (arts. 8º e 9º do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98).

Todos os registros da GIA, inclusive o protocolo de transmissão, em meio magnético, deverão ser mantidos pelo prazo mínimo de cinco anos, nos termos do art. 202 do RICMS/00.

7. Geração das Informações Econômico-Fiscais – Fichas 7.1. Ficha – Dados cadastrais

Na primeira ficha da GIA, o contribuinte deverá informar os dados relativos à sua identificação e respectivo endereço (art. 10 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98).

As informações cadastrais declaradas na GIA não alteram a base de dados da Secretaria da Fazenda, devendo ser utilizado, para esse fim, o “Programa Gerador de Documentos do CNPJ (PGD)”, conforme previsto no Anexo III da Portaria CAT nº 92/98.

7.2. Ficha – CFOP

Os valores relativos às operações e às prestações realizadas deverão ser informados na ficha “Lançamento de CFOP”, a partir do resumo constante nos livros Registro de Entradas e Registro de Saídas, detalhados por CFOP (arts. 11 e 12 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98).

Os valores relativos à apuração do imposto serão transportados automaticamente: a) da ficha de “Lançamento de CFOP”;

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Além dos valores mencionados anteriormente, a ficha de “Apuração do ICMS” deverá ser complementada por meio de informações sobre os valores relativos a outros débitos, estorno de créditos, outros créditos, estorno de débitos e deduções, com detalhamento do tipo de ocorrência e fundamentação legal respectiva.

No caso das ocorrências constantes nos subitens 007.04 a 007.07 do item “007 – Outros Créditos”, relativas ao recebimento de crédito acumulado, o contribuinte deverá informar a inscrição estadual do remetente e o respectivo valor transferido.

Nas hipóteses citadas anteriormente, o não preenchimento de qualquer informação da ficha de “apuração do ICMS” impedirá a transmissão da GIA.

O disposto na letra “b” não impede o contribuinte de alterar o valor transportado, quando for o caso, ou de preencher o campo respectivo, no caso de ausência de valor de período anterior.

7.3. Ficha – Entradas e saídas interestaduais

As fichas denominadas “Entradas Interestaduais” e “Saídas Interestaduais” serão habilitadas quando houver lançamento de valores em CFOPs correspondentes a operações ou prestações interestaduais na ficha “Lançamento de CFOP”, devendo ser observado o que segue (art. 13 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98):

a) os valores corresponderão ao somatório das operações e prestações interestaduais realizadas no período de referência;

b) relativamente às entradas de mercadorias ou bens ou a serviços tomados, as informações, por unidade federada de origem, serão extraídas dos demonstrativos constantes no Livro Registro de Entradas, de acordo com o previsto no § 8º do art. 214 do RICMS/00;

c) relativamente às saídas de mercadorias ou aos serviços prestados, as informações, por Unidade Federada de destino, serão extraídas dos demonstrativos constantes no Livro Registro de Saídas, de acordo com o previsto no § 6º do art. 215 do RICMS-SP.

O programa de geração da GIA efetuará as consistências com os valores lançados por CFOP na ficha correspondente, apontando os valores a maior ou a menor a serem corrigidos.

7.4. Ficha – Zona Franca de Manaus (ZFM) e Áreas de Livre Comércio (ALC)

Deverão ser informadas na ficha denominada “ZFM/ALC” as saídas de produto industrializado de origem nacional beneficiadas com isenção do ICMS e sujeitas à comprovação de internamento, nos termos dos arts. 5º e 84 do Anexo I do RICMS/00, com destino (art. 14 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98):

a) aos Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo; b) às Áreas de Livre Comércio relacionadas no art. 5º do Anexo I do RICMS/00.

Essa ficha será habilitada somente quando houver lançamento de valores nos CFOPs correspondentes às saídas isentas ou não tributadas com destino às áreas incentivadas mencionadas ante-riormente.

O programa de geração da GIA efetuará as consistências com os valores lançados por CFOP na ficha correspondente, apontando os valores a maior ou a menor a serem corrigidos, se for o caso.

Não serão informadas nessa ficha as operações em que, mesmo destinando mercadorias às áreas referidas nas letras “a” e “b”, não estejam abrangidas pelo benefício fiscal.

Eventuais erros ou omissões nos dados contidos na declaração das operações realizadas com destino às citadas áreas incentivadas constatados após a entrega da GIA somente poderão ser sanados por ocasião do recebimento da notificação para comprovação das operações realizadas, mediante a apresentação de GIA substitutiva, observado o disposto no item 8.

7.5. Ficha – Apuração do ICMS ‘ST-11’

O sujeito passivo por substituição tributária que efetuar operações ou prestações com retenção antecipada do imposto, estabelecido em território paulista, independentemente e sem prejuízo da declaração

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relativa às operações ou às prestações próprias de que trata o subitem 7.2, deve preencher a ficha denominada “Apuração do ICMS – ST-11” para efeito de declarar o valor do imposto retido antecipadamente e apurar o saldo do imposto a recolher ou eventual saldo credor a transportar para o período subsequente em relação às operações ou às prestações realizadas em território paulista sujeitas ao regime de substituição tributária (art. 15 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98).

Todos os valores inseridos na ficha “Lançamento de CFOP” vinculados a códigos específicos de operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária ou lançados na coluna de imposto retido por substituição tributária serão transportados automaticamente para os campos pertinentes das fichas mencionadas nos subitens anteriores.

Além dos valores mencionados neste subitem, a ficha de “Apuração do ICMS” deverá ser complementada por meio de informações sobre os valores relativos a outros débitos, estorno de créditos, outros créditos, estorno de débitos e deduções, com detalhamento do tipo de ocorrência e fundamentação legal respectiva.

Os valores declarados na ficha relativos ao imposto devido por substituição tributária serão transcritos dos lançamentos efetuados no Livro Registro de Apuração do ICMS na forma estabelecida pelo art. 223 do RICMS/00.

7.6. Ficha – DIPAM ‘B’

O contribuinte enquadrado no regime periódico de apuração, para efeito de apresentação das informações necessárias à apuração do índice de participação dos Municípios paulistas no produto de arrecadação do ICMS, deverá preencher mensalmente a ficha denominada “Informações para a DIPAM B” (art. 16-A do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98).

As informações para a DIPAM B serão subdivididas em três códigos:

a) código 1 – compra de produtores não equiparados a comerciantes ou industriais e recebimentos de mercadorias por cooperativa de produtores deste Estado;

b) código 2 – dados do valor adicionado apurado por revendedores autônomos, por prestadores de serviço de transporte, por prestadores de serviço de comunicação, por geradoras ou distribuidoras de energia elétrica, e apropriação do valor da produção agropecuária;

c) código 3 – operações e prestações não escrituradas e informações necessárias ao ajuste de dados declarados em GIA.

As instruções necessárias ao correto preenchimento dessa ficha poderão ser obtidas no Manual da GIA. Os demais dados necessários à apuração do índice serão automaticamente calculados pelo programa da GIA a partir dos valores das operações realizadas, separadas por Código Fiscal de Operações ou Prestações (CFOP), informados de acordo com o subitem 7.2.

8. GIA Substitutiva

Para correção de erros ou omissões no preenchimento da GIA constatados após a transmissão do arquivo à Secretaria da Fazenda, deverá ser apresentada GIA substitutiva, observando-se o que segue (art. 17 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98):

a) o contribuinte deverá preencher um novo formulário da GIA corrigindo os dados errados e repetindo os dados corretos, gravar os dados em mídia eletrônica que permita sua reprodução, tais como CD ou DVD, que não será devolvida em nenhuma hipótese, e entregar ao Posto Fiscal a que estiver vinculado, juntamente com os seguintes documentos:

a.1) a GIA substituída e o seu respectivo protocolo de entrega, impressos em papel;

a.2) os livros Registro de Entradas, Registro de Saídas e Registro de Apuração do ICMS que apresentem a escrituração do período de referência da GIA a ser substituída;

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a.3) a Guia de Arrecadação Estadual – Demais Receitas (GARE – DR) relativa ao recolhimento da Taxa de Fiscalização e Serviços Diversos devida em razão da substituição da GIA;

b) o Posto Fiscal acolherá os documentos apresentados e fornecerá um protocolo ao contribuinte, com prazo marcado para a efetiva substituição;

c) deferido o pedido de substituição pelo Chefe do Posto Fiscal, este fará a transmissão da GIA substitutiva por meio do módulo de Serviços Fiscais do Posto Fiscal Eletrônico e fornecerá ao contribuinte o respectivo protocolo de transmissão.

Para análise do pedido de substituição, além do exame dos documentos apresentados, poderão ser realizadas verificações fiscais, a critério do Chefe do Posto Fiscal.

8.1. Hipóteses

A substituição de GIA (art. 18 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98): a) quando objetivar reduzir o valor do ICMS a pagar:

a.1) tratando-se de débito não inscrito na dívida ativa, fica sujeito a exame e deferimento do Chefe do Posto Fiscal competente;

a.2) tratando-se de débito inscrito, será previamente encaminhado à Procuradoria Fiscal ou à Procuradoria Regional competente, com manifestação do Chefe do Posto Fiscal a respeito do acolhimento da substituição;

b) quando tiver por finalidade alterar, para maior, o valor do imposto devido já declarado, o pedido de substituição independerá de prazo e será deferido de plano;

c) quando não apresentar imposto a pagar e a substituição ocorrer em razão de alteração das demais informações constantes na GIA, seguirá o procedimento estabelecido no item 8.

O programa da GIA aplica-se somente para a substituição de GIAs a partir do período de referência de julho de 2000 (art. 19 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98).

9. GIA Coligida

A GIA Coligida será gerada exclusivamente por Agente Fiscal de Rendas nos casos de falta de apresentação da GIA, erro ou omissão em seus dados, constatados no curso de ação fiscal, independente da imposição da penalidade cabível, conforme previsto no art. 527 do RICMS/00 e indicação no item 13 adiante (art. 23 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98).

Os dados serão extraídos dos livros e documentos fiscais do contribuinte ou de terceiros que com eles realizem operações ou prestações sujeitas ao ICMS.

A geração e a transmissão da GIA Coligida será feita por meio do módulo ‘Serviços Fiscais’, na página do Posto Fiscal Eletrônico, mediante o uso de senha específica.

10. GIA – ST Nacional

O contribuinte de outra unidade federada que, na condição de sujeito passivo por substituição, efetuar retenção do imposto devido por substituição tributária em favor deste Estado, declarará as informações indicadas no subitem 7.5, por meio de Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária (GIA-ST), comumente denominada ‘GIA-ST Nacional’, disponível na internet, na página do Posto Fiscal Eletrônico, no módulo “download”, na versão 2.06, sob o título “GIA-ST – Nacional”, que será modificada sempre que necessário para sua atualização ou para adequação a novas versões do programa, nos seguintes endereços: http://fazenda.sp.gov.br ou http://pfe.fazenda.sp.gov.br (art. 16 do Anexo IV e art. 1º do Anexo V da Portaria CAT nº 92/98).

Assim, o contribuinte de outra Unidade da Federação devidamente inscrito neste Estado, nos termos do art.19 do Anexo III da Portaria CAT nº 92/98, na condição de substituto tributário deverá por meio do programa

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“GIA-ST-Nacional” apresentar ao Estado de São Paulo as informações relativas à apuração do imposto devido em relação às operações com mercadorias sujeitas ao regime destinadas ao território paulista.

A GIA-ST-Nacional: a) poderá ser:

a.1) transmitida via internet, independentemente da utilização de senha de acesso mencionada no subitem 6.3;

a.2) gravada em disco flexível no formato 3 1/2" (três polegadas e meia), que será encaminhado à Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, ao Posto Fiscal de Fronteira II, sito à Av. Rangel Pestana 300, 8º andar, São Paulo, SP, CEP 01091-900, ao qual está vinculado o contribuinte;

b) deverá ser apresentada até o dia 10 do mês subsequente ao da apuração do imposto, ainda que no período não tenham ocorrido operações sujeitas à substituição tributária.

c) deverá informar os valores englobando os correspondentes às operações com veículo automotor novo, efetuadas por meio de faturamento direto ao consumidor, previstas no art. 303 do RICMS/00.

Deverão ser observados, no que couber, os mesmos procedimentos atribuídos a GIA-ICMS, especialmente, em relação à:

a) transmissão por meio da internet, §§ 1º, 2º e 3º do art. 6º e os arts. 7º e 8º do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98;

b) GIA-ST coligida, o art. 23 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98.

Para correção de erros ou omissões no preenchimento da GIA-ST constatados após a transmissão do arquivo à Secretaria da Fazenda:

a) o contribuinte deverá retirar, no Posto Fiscal de Fronteira II, o formulário da GIA-ST – substitutiva, mediante a apresentação de comprovante de pagamento da correspondente taxa de Fiscalização e Serviços Diversos;

b) deverão, ainda, ser observados, no que couber, os procedimentos previstos nos arts. 17 a 18 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98.

Por outro lado, o contribuinte paulista que realizar operações interestaduais na condição de sujeito passivo por substituição tributária deverá verificar junto ao Estado destinatário qual é a disciplina a ser observada para apresentação da GIA-ST Nacional.

11. Prazo para Guarda de Arquivos Magnéticos

Os arquivos de dados utilizados para a geração da GIA deverão ser mantidos, em meio magnético, no mínimo, pelo prazo de cinco anos, contado da data de sua entrega, e quando contiverem registro relativo a operações ou prestações objeto de processo pendente, até sua decisão definitiva, ainda que esta seja proferida após aquele prazo (art. 202 do RICMS/00).

12. Impossibilidade Técnica

Excepcionalmente, em caso de impossibilidade técnica comprovada para a recepção do formulário eletrônico da GIA na forma estabelecida no Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98, poderá a Secretaria da Fazenda indicar outros meios para a sua recepção, hipótese em que os dados deverão ser inseridos posteriormente no sistema (art. 28 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98).

13. Infrações e Penalidades

O descumprimento das obrigações acessórias, instituídas pela Legislação do ICMS, sujeitará o contribuinte às penalidades previstas no art. 527 do RICMS/00, quando a infração for apurada por meio de ação fiscal.

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Informação de Apuração do ICMS (GIA-ICMS), bem como à guia de recolhimento do imposto, sujeitarão o contribuinte à multa punitiva prevista no inciso VII do art. 527 do RICMS/00:

a) falta de entrega de guia de informação, multa de 2% do valor das operações de saídas ou das prestações de serviço realizadas no período, nunca inferior ao valor correspondente a 350 UFESPs; entrega até o 15º dia após o transcurso do prazo regulamentar, multa equivalente ao valor de 70 UFESPs; entrega após o 15º dia, multa de 1% do valor das operações de saídas ou das prestações de serviço realizadas no período, nunca inferior ao valor correspondente a 140 UFESPs; não existindo operações de saída ou de prestações de serviço, multa equivalente ao valor de 200 UFESPs na falta de entrega ou de 70 UFESPs na entrega após o transcurso do prazo regulamentar; em qualquer caso, as multas serão aplicadas por guia não entregue;

b) omissão ou indicação incorreta de dado ou informação econômico-fiscal em guia de informação ou em guia de recolhimento do imposto, multa no valor de 50 UFESPs por guia;

c) indicação falsa de dado ou de informação sobre operações ou prestações realizadas, para fins de apuração do valor adicionado, necessário para o cálculo da parcela da participação dos Municípios na arrecadação do imposto, multa no valor de 50 UFESPs, por documento.

Não havendo outra importância expressamente determinada, as infrações à legislação do ICMS devem ser punidas com multa de valor equivalente a 100 UFESPs (§ 6º do art. 527 do RICMS/00).

A multa não poderá ser inferior ao valor equivalente a 70 UFESPs (§ 7º do art. 527 do RICMS/00). Nota Cenofisco:

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