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DEUS FALA AOS SEUS FILHOS

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Academic year: 2021

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DEUS FALA

AOS SEUS FILHOS

Edição oferecida por

Fundação «Ajuda à Igreja que Sofre» organização Universal

dependente da Santa Sé

Textos Bíblicos

KIRCHE IN NOT/OSTPRIESTERHILFE Bischof-Kindermann-Straße 23 61462 Königstein im Taunus - Alemanha

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Capa

O filho pródigo (cap. 73)

Contra-capa

Fuga para o Egipto (cap. 50) A transfiguração (cap. 67)

Jesus ressuscita o filho da viúva de Naim (cap. 62) A Última Ceia (cap. 80)

4.ª edição

Textos: Eleonore Beck. Desenhos: Miren Sorne. Tradução: Carmelo

do Porto, com revisão, a partir do original alemão, de Maria

Ar-manda de Saint Maurice Esteves. Direitos reservados: © Kirche in Not, Postfach 1209, D-61452 Königstein, Alemanha. © Editorial Verbo Divino, 31200 Estella (Navarra) España, 1995. Com apro-vação ecclesiástica. Impresso em Espanha. Fotocomposição: Nova-Text, 31192 Mutilva Baja (Navarra). Impressão: Mateu Cromo, S.A., 28320 Pinto (Madrid).

Depósito Legal: M. ? - 2005 ISBN 84 8169 098 8

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DOS LIVROS

DO ANTIGO TESTAMENTO

NO PRINCÍPIO

1. Deus cria o mundo

No princípio, criou Deus o céu e a terra. A terra era deserta e vazia. Mas o Espírito de Deus movia-se sobre as águas.

Então, disse Deus: «Haja luz!» E houve claridade. Deus viu que a luz era boa. Deus separou a luz da escu-ridão. À luz disse: «Tu és o dia». À escuridão disse: «Tu és a noite». E foi o primeiro dia.

Disse Deus: «Juntem-se as nuvens no alto e reguem a terra com a chuva». Ao que estava por cima, disse Deus: «Tu és o céu». E foi o segundo dia.

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Disse Deus: «Que as águas se juntem em baixo, para que se possa ver a terra firme». Disse Deus à terra firme: «Tu és a terra». E às águas reunidas Deus disse: «Tu és o mar». E Deus viu que a terra e o mar eram coisas boas. Disse Deus: «Cresçam da terra todas as espécies de plan-tas e árvores». Então, as planplan-tas surgiram verdes e deita-ram os seus rebentos. Deus viu que edeita-ram coisas boas. E foi o terceiro dia.

Disse Deus: «Brilhem luzes no céu: o Sol durante o dia, e a Lua e as estrelas durante a noite. Que elas mar-quem o tempo: os dias e as noites, as semanas e os me-ses, e as estações do ano». Deus viu que eram coisas boas. E foi o quarto dia.

Disse Deus: «Haja peixes a nadar na água e pássaros a voar sobre a terra. Haja toda a espécie de animais, grandes e pequenos, a viver na terra». Assim aconteceu. Deus viu que eram coisas boas. E foi o quinto dia.

Então, disse Deus: «Façamos pessoas à nossa ima-gem, semelhantes a nós. Quero confiar-lhes a terra, todos os peixes, aves, animais e plantas». Deus criou o ser hu-mano à sua imagem. Homem e mulher os criou. Abenço-ou-os e disse: «Dai fruto e multiplicai-vos. Confio-vos a terra. Vós sois mais que os peixes, as aves, os animais e as plantas. Deveis cuidar deles. As plantas serão o vosso alimento e o dos animais». Deus viu tudo o que tinha fei-to: era tudo muito bom. E foi o sexto dia.

Em seis dias, Deus criou o universo: o céu, a terra, o mar e todos os seres vivos. No sétimo dia, Deus descan-sou. Por isso, o sétimo dia é um dia abençoado, um dia santo para os homens. (Gn 1)

2. Deus dá de presente às pessoas o Paraíso

Deus formou a primeira pessoa, Adão, a partir da te-rra fértil e soprou nele a respiração da vida. Assim o ho-mem se tornou um ser vivo.

Deus plantou em seguida um jardim no Éden. Nele fez crescer muitas espécies de árvores. Eram belas de ver,

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e os seus frutos sabiam lindamente. No meio do jardim crescia a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal.

Deus levou o ser humano, que Ele tinha criado, a esse jardim, para que Adão o cultivasse e o guardasse. E dis-se-lhe: «Podes comer dos frutos de todas as árvores do jardim. Só dos frutos da árvore do conhecimento do bem e do mal não deves comer. Se comeres deles, terás que morrer».

Deus não queria que o homem ficasse só. Por isso, Deus levou todos os animais e todas as aves a Adão, e Adão pôs-lhes nome a todos. Mas não encontrou entre eles nenhum que realmente se parecesse com ele. Então, Deus fez cair o homem num sono profundo, to-mou um dos seus lados e dele fez a mulher. Quando Adão a viu, disse: «Ela é como eu! Mulher é que há-de chamar-se, porque foi tirada de mim». O homem e a mulher estavam nus. Mas não sentiam vergonha um do outro. (Gn 2)

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3. As pessoas perdem o Paraíso

O homem e a mulher viviam no jardim que Deus lhes confiara. Havia lá bastante comida. Viviam em paz com os animais. Eram felizes, porque Deus era amigo deles. Tudo corria bem. Mas, um dia, disse a serpente à mulher: «É verdade que Deus vos proibiu de comer os frutos de todas as árvores?» A mulher respondeu: «Nem pensar! Podemos comer de todas as árvores do jardim. Só da ár-vore que está no meio do jardim é que não podemos co-mer, para não morrermos». «Não – disse a serpente –, não morrereis. Pelo contrário: os vossos olhos abrir-se-ão; conhecereis o que é bem e o que é mal, tal qual como Deus».

A mulher viu que os frutos da árvore eram bons para comer e que podiam torná-la inteligente. Pegou e comeu. E deu a comer a seu marido. Então, abriram-se os olhos aos dois. Perceberam que estavam nus. Por isso, fizeram uma tanga com folhas de figueira. À tardinha, ouviram os passos de Deus no jardim. Foram esconder-se. Mas Deus chamou pelo homem: «Onde estás tu?» Adão rpondeu: «Ouvi os Teus passos e fiquei com medo. Fui es-conder-me porque estou nu». Deus perguntou-lhe: «Como é que sabes isso? Terás tu comido daquela árvore que Eu te proibi?» Adão lançou as culpas sobre a mulher: «Ela é que me deu a comer». E a mulher acusou a ser-pente: «Ela enganou-me».

Disse então Deus à serpente: «Por teres feito isto, se-rás maldita. Hás-de rastejar sobre o ventre e comer poei-ra. A mulher há-de ser tua inimiga. E os seus filhos serão inimigos dos teus filhos. Eles ferem-te a cabeça e tu fe-res-lhes o calcanhar».

À mulher, Deus disse: «Vais ter uma vida dura. Com dor darás à luz os teus filhos». Ao homem, Deus disse: «Desobedeceste ao meu mandamento: vais perceber que a terra não é um paraíso. Até morreres, vais trabalhar duramente para não teres fome, nem tu nem a tua fa-mília. E, depois, hás-de voltar à terra da qual Eu te for-mei».

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Adão deu à sua mulher o nome de Eva, que quer di-zer: Vida. Ela tornou-se a mãe de todos os que vivem. O Senhor Deus expulsou os homens do Paraíso. E à porta do Paraíso pôs um anjo, com uma espada de fogo, que guardava a entrada do jardim e o caminho para a árvore da vida. (Gn 3)

4. Caim e Abel

Adão e Eva tinham dois filhos: Caim e Abel. Abel tor-nou-se pastor de ovelhas, Caim tortor-nou-se agricultor. Nos campos de Caim crescia muito grão. Caim pôs de parte algum grão para o oferecer a Deus em agradeci-mento. Abel ofereceu um dos seus cordeiros. Deus gos-tou da oferta de Abel. Mas não olhou para a oferta de Caim. Então, Caim ficou zangado e furioso. Deus avi-sou-o: «Por que estás zangado? Por que andas a olhar de lado? Se andas a planear o bem, podes olhar toda a

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te nos olhos. Mas se andas a planear o mal, o pecado está à tua espreita: ele quer devorar-te. Mas tu és capaz de vencê-lo».

Um dia, porém, Caim disse ao seu irmão: «Vem co-migo ao campo». Quando chegaram ao campo, Caim matou o seu irmão Abel. Deus perguntou a Caim: «Onde está Abel, o teu irmão?» Caim respondeu: «Não sei. Serei eu, por acaso, o guarda do meu irmão?» Então, disse-lhe Deus: «Que fizeste? O sangue do teu irmão manchou a terra. Não mais serás lavrador: para ti, a terra não mais quererá dar frutos. Perdeste a tua terra. E agora terás de andar sempre de um lado para o outro, sem descanso».

Caim queixou-se: «O meu castigo é pesado demais. Expulsas-me dos campos lavrados e mandas-me para longe de Ti. Fazes de mim um refugiado, sem lar nem pátria. Qualquer pessoa vai poder matar-me». Deus, então, marcou Caim com um sinal na testa, para o pro-teger. (Gn 4,1-15)

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5. Noé e o Dilúvio

Deus viu que os homens, que havia criado à sua ima-gem, cada vez mais pensavam o mal e faziam o mal. A te-rra estava cheia de violência. Por isso, arrependeu-se de ter criado o ser humano. Então, disse: «O homem que criei, vou acabar com ele. Com o homem, com os ani-mais e com tudo o que vive sobre a terra».

Noé tinha ficado fiel a Deus. Por isso, Deus quis sal-var do castigo Noé e a sua família. Disse-lhe Deus: «Faz uma caixa de madeira que possa andar sobre a água como um grande barco. Porque Eu vou mandar vir sobre a terra uma grande inundação. Tudo o que vive sobre a terra morrerá na água. Só tu e os que estiverem na arca contigo serão salvos».

Ajudado pelos filhos, Noé começou a construir a arca tal e qual como Deus lhe havia dito. Fizeram muitas di-visões dentro do barco: é que tinham que levar com eles um casal de todos os bichos existentes. Era o que Deus

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tinha mandado. Quando a arca ficou pronta, Noé pôs-se a juntar mantimentos. Depois, entrou na arca com os fil-hos e as famílias dos filfil-hos. E meteram também na arca um casal de todos os bichos existentes. Foi o próprio Deus quem fechou a porta da arca, depois de eles entra-rem.

Então, começou a chover. O céu despejava água, e a água inundava a terra e subia mais e mais. Os animais morreram afogados – e os homens também. As aves dei-xaram de encontrar árvores para poisar. Foi assim que morreu tudo o que vivia sobre a terra. Só escaparam ao dilúvio Noé e os que estavam com ele na arca.

Ao cabo de quarenta dias, enfim, a chuva parou. Pri-meiro, Noé pôs um corvo a voar lá fora, mas ele voltou logo para a arca outra vez. Depois, uma semana mais tar-de, mandou uma pomba em liberdade. Mas também ela voltou. Só uma outra pomba, que Noé largou a voar na semana seguinte, voltou à arca com um raminho de oli-veira no bico. Em breve, Deus disse a Noé: «Agora já po-des sair: tu e todos os que foram salvos contigo». Então, saíram da arca tanto os homens como os animais. Para todos começou uma vida nova. Noé deu graças a Deus e fez-lhe um sacrifício de agradecimento.

Deus disse a Noé: «Quero fazer uma aliança em vos-so favor, a favor dos homens e de todos os animais. Nes-ta Aliança podereis viver, vós e os vossos filhos. Prometo que não mandarei mais nenhum dilúvio que destrua a vida sobre a terra». (Gn 6-9)

OS PATRIARCAS

6. Deus chama Abraão

Abraão era um pastor. Disse-lhe Deus: «Parte daqui! Deixa a tua terra, deixa a tua família, deixa a casa do teu pai. Vai para a terra que Eu te hei-de mostrar. Farei de ti um grande povo. Vou abençoar-te e dar-te um grande

Referências

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