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Percepções de mães adolescentes acerca das expectativas e experiências da maternidade na adolescência

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Academic year: 2021

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Percepções de mães adolescentes acerca das expectativas e experiências da

maternidade na adolescência

Élica Cancian Feltran1, Luciane Miranda Guerra1, Brunna Verna Castro Gondinho1, Pedro Augusto Thiene

Leme1, Jaqueline Vilela Bulgarelli1 e Marília Jesus Batista1,2.

1 Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de

Campinas, Brasil. elicacanian@yahoo.com.br; lumiranda1302@gmail.com; bvernagondim@hotmail.com; pedroleme3@gmail.com; jaquelinebulgareli@gmail.com.

2 Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Brasil. mariliajbatista@yahoo.com.br.

Resumo. Buscou-se compreender sentidos, significados e expectativas sobre a Gravidez na Adolescência, atribuídos por essas mães. Pesquisa qualitativa realizada com mães de 15 a 19 anos que frequentaram a Unidade Básica de Saúde na cidade de Divinolândia-SP para realização do pré-natal entre janeiro de 2016 à outubro de 2017. Foram realizadas 17 entrevistas semiestruturadas em amostragem por exaustão. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra, e o material tratado por análise de conteúdo na modalidade temática. Foram identificadas 2 categorias de análise: (1) imaginário e realidades da gravidez na adolescência e (2) motivação para a gravidez associada ao desejo de mudança de vida e fuga. As adolescentes manifestaram ideias relacionadas à minimização dos desafios que a maternidade apresenta surpresa frente a uma realidade distinta da qual imaginavam. No entanto, apesar dos relatos apontarem para uma vivência de dificuldades pessoais, as mães parecem criar formas de lidar com as dificuldades e complexidades inerentes à maternidade.

Palavras-chave: Gravidez na adolescência; Pesquisa qualitativa; Adolescente.

Perceptions of adolescent mothers about expectations and experiences of motherhood in adolescence. Abstract. The purpose of this study was to understand the meanings, senses and expectations about pregnancy in adolescence attributed by these mothers. Qualitative research performed with mothers aged 15 to 19 who attended the Basic Health Unit in the city of Divinolândia-SP for prenatal care between January 2016 and October 2017. Seventeen semi-structured interviews were conducted, with sample determined by exhaustion method. The interviews were recorded and transcribed, and the material treated by content analysis in the thematic modality. Two categories of analysis were identified: (1) imaginary and realities of pregnancy in adolescence and (2) motivation for pregnancy associated with the desire for life change and escape. The adolescents expressed ideas about underestimating the challenges that motherhood presents and manifest surprise in a reality unlike imagined. However, although the reports show an experience of personal difficulties, mothers seem to create ways of handling the difficulties and complexities inherent in motherhood.

Keywords: Adolescent pregnancy; Qualitative research; Teenager.

1 Introdução

A adolescência é uma etapa da vida que envolve mudanças clínicas e psicossociais, com o surgimento de novos desejos, dúvidas e curiosidades, que se intensificam com a descoberta do próprio corpo e do prazer sexual, momento a partir do qual, a gravidez torna-se uma possibilidade biológica e social (Ferreira et al., 2014; Silva, Coutinho, Katz, & Souza, 2013)

Cerca de 16 milhões de mulheres entre 15 e 19 anos e 1 milhão com menos de 15 anos, dão a luz todos os anos, sendo a maioria em países de baixa e média renda (OMS, 2018). Segundo relatório publicado em conjunto pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Fundo de População das Nações

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Unidas (UNFPA), referente ao período de 2010 à 2015, o Brasil conta com uma taxa de 68,4 nascimentos para cada 1 mil adolescentes, estando entre as maiores do mundo (OPAS, 2018).

A discussão sobre sexualidade e reprodução na juventude deve considerar o contexto sociocultural no qual as jovens estão inseridas, pois a gravidez na adolescência (GA) é produto de uma diversidade de experiências de vida, com diferentes significados, sendo abordada de várias formas e com desfechos variados (Brasil, 2017; Brandão & Heilborn, 2006).

Estudos apontam que bebês nascidos de mães adolescentes (MA), residentes em países de baixa e média renda, possuem um risco 50% maior de mortalidade durante a gravidez ou nas primeiras semanas de vida, em relação aos bebês de mulheres de 20 a 29 anos, além da ocorrência de maior incidência de prematuridade e baixo peso ao nascer (BPN) quando as gravidezes são indesejadas (Shah et al., 2011; OMS, 2018; Santos, Costa, Vieira, Bacelar, & Almeida, 2014; Martinez et al., 2011). Além disso, o número de consultas de pré-natal de gestantes com a faixa de 10 a 14 anos foi menor quando comparado com o das maiores de 14 anos (Costa & Heilborn, 2006).

A maternidade, que é uma condição inerentemente complexa, quando ocorre na adolescência apresenta distintos efeitos sociais e econômicos, permeados por conflito e não aceitação por parte da família, incentivo ao aborto por estes ou pelo parceiro, abandono do parceiro, discriminação social e o afastamento dos grupos de sua convivência (Silva, Chaves, Rego, & Araújo, 2018; OMS, 2018). Adicionalmente, o novo papel social feminino atribuído à adolescente, com valorização da inserção profissional e do exercício da sexualidade desvinculado da reprodução, configura novas convenções sociais quanto à idade ideal para se ter filhos (Heilborn, 2002).

Os conflitos da gravidez podem gerar impacto social e interferências na estabilidade emocional da adolescente, já que esta etapa da vida é permeada por insegurança, despreparo, dependência e infantilidade, ou seja, repleta de conflitos de identidade (Silva et al., 2018; Taborda, Silva, Ulbricht, & Neves, 2014; Ximenes Neto, Dias, Rocha, & Cunha, 2007; Guedes, Marques, Assunção, Silva, & Barbosa, 2012; Ferreira et al., 2014; OMS, 2018).

Deve-se considerar a possibilidade da gravidez ser planejada e desejada em MA. A GA não é, necessariamente, consequência de atitude irresponsável ou acidental (Cabral & Oliveira, 2010). É relevante compreender os fatores que influenciam o processo de engravidar na adolescência e como as adolescentes encaram esse processo para o desenvolvimento de ações e programas de promoção da saúde centrado na pessoa, voltados para este público alvo. Assim, o presente estudo buscou captar sentidos, significados e expectativas sobre a GA, atribuídos por essas MA.

2 Metodologia

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP- FOP/Unicamp). Para manipulação e apresentação dos dados, todas as participantes tiveram seus nomes substituídos pela letra E seguida do número arábico por ordem sequencial de realização das entrevistas (E1 a E17).

O estudo foi exploratório, com abordagem qualitativa, a fim de compreender o universo dos significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes das pessoas que compuseram o estudo (Minayo & Gomes, 2015). Os resultados foram analisados conforme a técnica análise de conteúdo temática proposta por Gomes (2015).

A pesquisa foi realizada na cidade de Divinolândia-SP, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), local onde são realizados todos os atendimentos de pré-natal do município. A pesquisadora é enfermeira

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dessa Unidade e é sua atribuição a realização de pré-natal.

Foi realizado um levantamento por meio do Sistema SISPRENATAL WEB, que incluiu todas as gestantes na faixa etária definida, cadastradas e acompanhadas pela UBS. Foram encontrados 33 cadastros de GA e verificados quais já haviam parido o bebê. Verificou-se que não havia nenhum cadastro no sistema de adolescentes com idade de 14 anos ou menos no período estipulado. A partir desta listagem, foi realizada busca individual das MA, com intuito de convidá-las a participarem do estudo, sendo abordadas pessoalmente pela pesquisadora.

Os critérios de inclusão foram estar com idade entre 15 a 19 anos no momento do parto, ter realizado acompanhamento de pré-natal e o nascimento do bebê ter ocorrido no período de janeiro de 2016 à outubro de 2017, além de serem usuárias do serviço em questão e residentes no município.

Os dados foram coletados entre novembro de 2017 e janeiro de 2018, sendo o tempo decorrido após o parto compreendido entre 2 meses a 1 ano e 11 meses. Foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturada, agendados horários para realização da visita domiciliar e apresentação ao Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE) e Termo de Assentimento, quando necessário. A entrevista foi realizada pela própria pesquisadora.

A questão disparadora foi: “Poderia me contar como foi sua gravidez?”. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra pela pesquisadora, o número de sujeitos foi definido por exaustão, ou seja, foram entrevistadas todas as MA elegíveis para o estudo dentro dos critérios de inclusão (Fontanella et al., 2011; Fontanella, Ricas, & Turato, 2008).

Foi utilizada técnica de análise de conteúdo temática (Gomes, 2015). Inicialmente foi feita transcrição na íntegra das entrevistas e análise do diário de campo. Em seguida realizadas leituras exaustivas das transcrições, releituras e levantamento de impressões e análise dos núcleos de sentido. Foi realizada categorização e sub categorização, sendo os resultados apresentados, posteriormente, para discussão e análise pelos pares, um grupo de pesquisadores com experiência em estudos qualitativos da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas, e assim, definidas e validadas as categorias finais. Foi elaborada síntese interpretativa, fazendo dialogarem temas, objetivo, questões e hipóteses da pesquisa (Gomes, 2015; Fontanella et al., 2011).

3 Resultados e Discussão

Das 33 GA cadastradas no SISPRENATAL WEB, 17 cumpriram os critérios de inclusão. Dentre as adolescentes entrevistadas, duas realizavam trabalho remunerado, três estavam na segunda ou terceira gestação. Quatro delas continuavam estudando e a renda mensal familiar referida era de no máximo dois salários mínimos. Ao considerar as idades dos bebês, verificou-se uma variação de 2 meses a 1 ano e 11 meses, de forma que as MA vivenciavam fases distintas do período pós-parto, trazendo perspectivas variadas em relação à maternidade para o estudo. Duas entrevistadas vivenciavam a maternidade pela segunda ou terceira vez, de forma a significar a experiência diferentemente das demais.

Inúmeros são os fatores responsáveis pela GA, sendo um deles o não uso ou uso incorreto dos métodos contraceptivos, que é importante estratégia nos programas preventivos. Foi observado no presente estudo, que os jovens conhecem os métodos contraceptivos, o que corrobora com Nieto, Moreno, Abada, Martos, e Olalla (2012). Porém, a vergonha e o fato de não imaginar a possibilidade

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de engravidar foram barreiras relatadas ao uso desses métodos. A questão religiosa, que muitas vezes atribui culpa à sexualidade, também pode ter influenciado na questão da “vergonha”, o que seria coerente ao fato de 13 das entrevistadas afirmarem pertencimento religioso.

Em relação ao estado conjugal, a maioria das adolescentes (doze) referiram união consensual, duas eram casadas e duas estavam solteiras. A gravidez foi planejada por cinco entrevistadas, sendo que duas relataram desejo do parceiro em ter um filho, sem mencionar se era também desejo próprio. Das análises das falas foram definidas duas categorias: (1) Imaginário e realidades da gravidez na adolescência e (2) Motivação para a gravidez associada ao desejo de mudança de vida e fuga.

Imaginário e realidades da gravidez na adolescência.

As MA demonstraram surpresa frente à realidade vivenciada, relatando a lembrança de não preverem o cansaço, privação de sono e interrupção dos estudos às quais foram submetidas após o nascimento do bebê, evidenciando assim a contradição entre a expectativa, o imaginário e a realidade experimentada: “Pensei que fosse fácil, mas não é. [...]Eu pensei que não ia ter cólicas, essas coisas...”(E1). “É não saber nada. [...] que a gente tá diferente do que a gente planejou. [...] Eu achava que ia ser bem mais tranquilo” (E4).

Foi diferente do que eu pensava, por que no começo ela não mamava, eu não consegui amamentar ela... No final do primeiro mês de vida dela eu quase entrei em depressão... por que eu ficava aqui sozinha, minha mãe tinha ido embora. Então não foi do jeito que eu pensava, já foi diferente. (E14)

A fase puerperal é compreendida por intensas modificações de adaptação a uma nova situação associada a alterações psico-orgânicas, juntamente com o processo de involução dos órgãos reprodutivos à situação pré gravídica, além do estabelecimento da lactação e ocorrências de intensas alterações hormonais na mulher (Patine & Furlan, 2006). Nesse sentido, talvez a exacerbação dos sentimentos inerentes da fase puerperal não tenham um tempo previsível para ser amenizado, se caracterizando por uma fase de adaptação, variações hormonais, associado ao contexto sociocultural, que impactam nas reações e no convívio social.

Na adolescência há um momento de crise existencial, sendo, neste tipo de situação, uma fase composta por uma rápida passagem do estado de filha para o de mãe (Moreira, Viana, Queiroz, & Jorge, 2008). No entanto, independentemente da idade, o período pós-parto é uma fase desafiadora e a transição à maternidade pode ser imprevisível, estressante e modificar a autoconfiança da mãe no cuidado com o filho (Zagonelli, Martins, Pereira, & Athayde, 2003).

A possibilidade de imaginar características para o bebê relaciona-se com a história passada e atual da gestante, mas também com sua capacidade de representar os comportamentos que o bebê lhe oferece (Piccinini, Ferrari, Levandoswski, Lopes, & Nardi, 2003).

Várias foram as dificuldades descritas pelas MA neste estudo, e frequentemente foram relacionados ao desespero, cansaço, sono comprometido, privação da vida social e da liberdade, despreparo e inexperiência para cuidar da criança associado ao desejo em cumprir bem o papel de mãe. A simultaneidade de sentimentos vivenciados pelas mães adolescentes são características que também foram encontradas em outro estudo permeados por satisfação e acúmulo de encargos pelos

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diferentes papéis assumidos, assim como impedimento de realizar atividades que antes da gravidez conseguiam fazer, além da falta de convívio social, horas de sono, dedicação exclusiva ao filho, os quais tornava a experiência diferenciada, porém prazerosa (Zagonelli, et al., 2003).

Motivação para a gravidez associada ao desejo de mudança de vida e fuga

As adolescentes expressam suas motivações para a gravidez como possibilidade de reconhecimento, modificação de sua realidade social, fuga da casa dos pais e conquista de autonomia, além da motivação de vida como o desejo de ser mãe.

[...] eu não sabia o que era ir no Shopping Center, meu pai não deixava eu sair de casa, mas ai agora, depois que eu casei, depois que eu tô morando junto com o pai da minha filha que eu tô saindo mais de casa [...] Então, foi aonde que eu comecei a namorar foi aonde que eu quis parar de estudar, foi aonde eu já falei: a eu quero ser mãe e ai foi, entendeu? (E5)

A fuga do convívio com familiares também foi citado e entendido como uma motivação para a gravidez.

[...]foi bom que eu saí daquela vida que eu tava, também. Sei lá eu... Tava muito desanimada, sabe assim... Eu não sei explicar. É... Quando eu tava na casa do meu pai, da minha mãe assim sabe, sem ter ele, eu não era bem, ai depois que eu tive ele foi mudando minha vida. Parece que subiu sei lá o que, eu tô mais bem. (E16)

O desejo de engravidar surge como a concretização de um projeto idealizado de ter um filho. Mas o desejo de tornar-se independente, mulher e adulta é confrontado com a perda de proteção, revelando vulnerabilidades próprias da adolescência (Albuquerque, Nobrega, & Coutinho, 2012). O estudo incluiu algumas adolescentes que possuíam mais de um filho e possivelmente tinham uma percepção diferente daquelas que vivenciavam a maternidade pela primeira vez, sendo um possível viés. As mães vivenciavam fases distintas do pós-parto, o que também pode ter influenciado nas percepções.

Na literatura foram encontrados outros estudos acerca da motivação para GA, referindo que as atitudes para com a gravidez são mal compreendidas, e os significados atribuídos a ela podem ser distintos para cada pessoa, dependendo da sua inserção familiar e social, assim como o uso impróprio de contracepção podendo resultar de atitudes ambíguas ou positivas em relação a gravidez e maternidade na adolescência (Hoga, 2008; Nieto et al., 2012).

O presente estudo contribui para a melhoria das ações educativas, pois possibilita uma reflexão aos profissionais de saúde quanto às suas abordagens e práticas profissionais em relação aos adolescentes e às demandas do Universo da Atenção Primária em Saúde, podendo contribuir para a instrumentalização dos profissionais ao ampliar a compreensão sobre a subjetividade do adolescente e estabelecimento de vínculo entre equipe de saúde e usuários. Espera-se que esses resultados despertem o interesse pela realização de novos estudos sobre o período puerperal, principalmente durante a adolescência, visto que a maternidade ainda é um assunto que envolve muitos mitos, além de ser bastante romantizada e de grande invisibilidade na sociedade.

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4 Conclusão

As evidências do presente estudo colaboraram para o desenvolvimento dos objetivos e hipóteses iniciais. Foi possível ampliar a compreensão sobre a vivência da maternidade repleta de expectativas e sentimentos relacionados à realização de um sonho, aprendizado, crescimento pessoal, além dos diversos desafios.

As adolescentes manifestaram ideias relacionadas à uma desconsideração prévia sobre os desafios que a maternidade de fato apresenta, além de se surpreenderem frente a uma realidade distinta da qual imaginavam. No entanto, apesar dos relatos apontarem para uma vivência de dificuldades pessoais, as mães manifestam formas singulares de manejar as dificuldades e complexidades inerentes à maternidade.

Considerar o universo de percepções das mães adolescentes possibilita observar que estratégias de prevenção, além do empoderamento das adolescentes sobre perspectivas de futuro podem sensibiliza-las a esperar o momento mais adequado para engravidar.

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