UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA CATARINA
CENTRO
sÓc1o
EcoNÓMIco
DEPARTAMENTO
DE
CIENCIAS
coNTÁEE1s
PROPOSTA
DE
UMA
METODOLOGIA
DE
APLICAÇÃO
DO
ABC
NO
SERVIÇO
DE
SAUNA DA
ASSOCIAÇÃO
DOS
EMPREGADOS
DA ELETROSUL
-ELASE
nus
LETÍCTA
DE
STQUEIRA
NAPQLEÃQ
V
Florianópolis
-
Santa Catarina - BrasiluT×11vERs1DADE
FEDERAL
DE
SANTA CATARTNA
CENTRD
sÓc1o
EcoNÓM1co
DEPARTAMENTO
DE
crÊNc1As
coNTÁEE1s
PROPOSTA
DE
UMA
METODOLOGIA
DE APLICAÇÃO
DO
ABC
NO
SERVIÇO
DE SAUNA
DA
ASSOCIAÇÃO
DOS
EMPREGADOS DA
ELETROSUL
-ELASE
Monografia
apresentada aoDepartamento
de Ciências Contábeis da Universidade Federalde Santa Catarina
como
requisito parcial para a obtençãodo
título de Bacharelem
Ciências'
Contábeis.
nus
LETÍCTA
DE
SIQUETRA
NAPOLEÃO
Orientador:
Erves Ducati
Florianópolis - Santa Catarina - Brasil Abril de
2002
~111
ÍRIS
LETÍCIA
DE
SIQUEIRA NAPOLE-ÃO
- ~
PROPOSTA DE
UMA
METODOLOGIA
DE APLICAÇAO
DO
ABC
NO
SERVIÇO
DE SAUNA DA
ASSOCIAÇÃO
DOS
EMPREGADOS
DA ELETROSUL
-ELASE
Esta
monografia
foi julgada e aprovadaadequada
para obtençãodo
título de Bacharelem
Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Catarina. /JOTA i
350
K .
_1_
'Í
tz Prof. !\"*r rreira`
\
Coordenador do
Curso ‹'-.~ * › cias Contábeis ABanca Examinadora:
`{)\\.‹.C§L›-
\
Prof» Erves Ducati .sc. rientador
Prof. Joisse Antônio Lorandi M.sc.
\E
/Í
A,Na
vida tudo é escuridão, salvoquando
há
anseios;mas
todo anseio e' cego, salvo
quando
há
conhecimento;mas
todoconhecimento é vão, salvo
quando
há
trabalho.E
quando
se trabalhacom
amor, seune
a
sipróprio,
ao
próximo
ea
Deus.V
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a
Deus
poissem
elenada
é possível.Agradeço
ameus
pais pelo amor,o
apoio eo
incentivosempre
tãoimportantes.
A
meus
irmãos Leise eEvandro
pelaamizade
e incentivo.Ao
meu
esposo Luiz Artur eminha
filha Letíciao
meu
agradecimento pelacompreensão
e carinho pelos tantosmomentos
de ausência.Agradeço
aos professores que contribuíram paraminha
formação eem
especial ao professor orientador Erves Ducati por sua dedicação e ensinamentos tão importantes para a conclusão desta
monografia.
.Agradeço
aos diretoresda
Elase eem
particular ao diretor financeiroRoberto
Augusto
Platt, por pennitirem a realização da pesquisaem
sua empresa.Aos meus
amigos da
Elase, ao Sr. Orlando,em
especial aminha amiga
Katia
que
me
deuo
grande incentivo paraque
estamonografia
se concretizasse.A
todos aquelesque
estiveram dealguma forma
presentes para a realizaçãoLista
de
Tabelas ... ..Resumo
... .. I_
INTRODUÇÃO
... ._ 1.1_
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
... .. 1.2_
PROBLEMA
... .. 1.3 -OBJETIVOS
DA
PESQUISA
... .. 1.4_
JUSTIFICATIVA
... .. 1.5_
METODOLOGIA
UTILIZADA
... ..1.6
_
MÉTODO
DE COLETA DE
DADOS
... ..1.7
_
LIMITAÇOES
DA
PESQUISA
... ..1.3
_
ORGANIZAÇÃO
DO
TRABALHO
... ..2
_
REVISÃO
DE
LITERATURA
... ... .. 2.1_
SURGIMENTO
E IMPORTÂNCIA
DA
CONTABILIDADE
DE
CUSTOS
... ... ..2.2
_
CLASSIFICAÇÃO
DOS
CUSTOS
... ..2.3
_
MÉTODOS
DE
CUSTEIO
... ..2.3.1
-
Custeio porAbsorção
... _.2.3.3
-
Custeio baseadoem
atividades ... ..2.3.3.1
-
Atividades ... ..2.3.3.2
~
Direcionadores de custos ... ..3-
PROPOSTA
DE
UMA
METODOLOGIA
DE
APLICAÇÃO
DO
ABC
NO
SERVIÇO DE
SANA
DA
ASSOCIAÇÃO
DOS
EMPREGADOS
DA
ELETROSUL
-
ELASE
... ..3.1
_
DESCRIÇÃQ
DA
UNIDADE
DE
PESQUISA
... ..3.1.1
-
Controle de custos ... ..3.2
-
COLETA DE
DADOS
... ... ..3.3
-
DESCRIÇÃO
DO
SERVIÇO
DE SANA
... _.3.3.1-Sauna
... ..3.3.2
-
O
fimcionário e suas atividades ... ._3.3.3
~
Administração geral ... ..3.3.4
-
Area
financeira ... ..3.3.5
~
Área
demanutenção
... ..3.3.6
-
Lavanderia ... ..~ ~
3.4
IDENTIEICAÇAD
E
MEDIÇAO Dos
DIRECIONADDRES
DE
RECURSUS
E
CRITÉRIOS
PARA
AL0cAÇÃo
Dos RECURSDS
ÀS
ATIVIDADES
... ..3.5
_
ALocAÇÃo
DAS
ATIVIDADES
Ao
oI-:‹JEToDE CUSTO
... ..LISTA
DE TABELAS
Tabela 1
-
Máquinas
lavanderia ... _.Tabela 2
-
Identificação dos direcionadores de recursosTabela 3
-
Depreciaçãomáquinas
da sauna e lavanderiaRESUMO
Este trabalho
tem o
objetivo de proporo
estudo deum
sistema de custos baseadoem
atividades parao
levantamento dos custos da sauna deuma
Associação Esportiva.Foi feito inicialmente
uma
embasamento
teórico, a qual buscou-se informações parao desenvolvimento e solução para o problema proposto.
Foram
identificadas ascaracterísticas da Associação
em
estudo, demodo
geral eem
particular sua sauna.Em
seguida, descreveu-se os sistemas de custeio por absorção, integralou
total e variávelou
direto,
também
descreveu-se de forma mais aprofundadao
custeio baseadoem
atividadesque foi o sistema proposto neste trabalho.
_
A
partir daí,foram
levantados os recursos e as atividades envolvidas para a prestação deste serviço dentro da Associação. Utilizando as orientaçõesdo
ABC
procurou-se definir para esta
empresa
os melhores direcionadores, aquelesque
levantariammais
corretamente o quanto que os recursos gastos pela
empresa
sãoconsumidos
pelas atividadese quanto
que
os serviçosconsomem
destas atividades. Atravésdo
sistema proposto'consegue-se levantar no quanto custa para a empresa prestar serviço para cada freqüentador
da
sauna.Para o caso desta associação que não utiliza
nenhum
sistemade
custeio para o seucontrole gerencial, o
ABC
poderá ser utilizadocomo
grande ferramenta para atomada
de decisões ecom
muito mais confiabilidade.1
INTRQDUÇÃO
1.1
Considerações
iniciaisO
ambiente de negóciosem
que se está inserido, atualmente, é caracteriza pelosmercados
abertos,onde
a competição esta cada _dia vez mais acirrada,quando novas
técnicas e paradigmas são rapidamente disseminados e as empresas precisam se adequar as
mudanças
para não “morrerem”. .Nesse
contexto, a contabilidade se faz necessáriano
controle e planejamento para ageração de informações. Logo, os contadores
devem
deixar ocomodismo
de lado emudar
rapidamente de postura
em
consonânciacom
o comportamento
dos mercados, procurandocentralizar seu trabalho nas necessidades
do
usuário.Se
porum
lado, as empresas necessitam de cortesou
racionalização de custos paraoferecer preços mais baixos
do
que a concorrência,sem
deixar de lado a qualidade dosserviços prestados, por outro é a Contabilidade de Custos que
pode
prestar-lhes grandeauxílio fornecendo-lhes, dentre outras, as seguintes informações:
a) análise
do comportamento
dos custos e despesas;b) análise
do
desperdício etempo
improdutivo,em
paralisação de atividades,em
reprocessamento de produtos,
em
fiincionamento e preparação de máquinas,c) análise das variações entre custos previstos e reais;
'
d) análise
da
evolução das vendas, custos e lucro;e) análise
da
conveniência de realizarna
própriaempresa
certas atividades,ou
preferirque
terceiros a realizem;
Í) análise
do
capital investidoem
linhas de produtos, g) análise dos inventários.Muitas empresas,
no
passado,viam
a contabilidade de custoscomo
um
mal
necessário, que objetivava apenas atender ao fisco, deixando de ser explorada
como
ferramenta gerencial, devido à deficiências, principalmente relacionadas
com
agilidade econfiabilidade das informações,
que
consequentemente perdiam a utilidadecomo
Atualmente, devido à globalização da economia, a liderança
em
custos passou a seruma
vantagem
competitiva das empresas,devendo
fazer parte de sua estratégia. Para isto,os tradicionais conceitos
da
contabilidade de custosdevem
ser substituídos pornovos
conceitos.
A
perseguição aomenor
custo,sem
afetar a funcionalidade e a qualidade dosprodutos/ serviços, deve ser
um
objetivo permanente nas empresas,que
buscam
a excelência empresarial.1.2
Problema
Segundo
(ABBAS,'200l)
antigamente, a mão-de-obra direta e os materiaiseram
osfatores de produção predominantes.
A
tecnologia era estável, as despesas indiretasapoiavam
o processo produtivo e existiaum
número
limitado de produtos.i
O
períodocompreendido
entre 1920 a1980
se caracteriza por:- Competitividade a nível organizacional;
- Preços baseados nos custos;
- Clientes passivos,
acomodados;
- Ciclo de vida dos produtos longos;- Produtos padronizados;
- Marketing genérico;
- Tecnologia
com
avanços moderados;- Sistemas de produção estáveis;
-
Grandes
estoques;- Qualidade restrita ao produto e ao nível fabril;
-
Mercado
absorvia as ineficiências.A
partirda
década de 80/90,começam
a ocorrermudanças
nos negócios.A
competição global e as inovações tecnológicas
provocaram mudanças
impressionantesquanto à utilização de informações financeiras e não-financeiras.
O
novo
ambiente passa aexigir informaçoes mais relevantes relacionadas aos custos das atividades, processos, produtos, serviços e clientes.
3
Estas
mudanças
nos negóciospassam
a exigir das empresas maiores gastoscom
desenvolvimento tecnológico, engenharia, marketing, desenvolvimento de produtos,
serviços de atendimento a clientes e treinamento. Concluindo, cresceram
em
muito
oscustos indiretos enquanto
que
os avançosda
tecnologiaprovocaram
a redução dos custos diretos (ABBAS,
2001).Este
novo
ambiente passa a exigir:- Competitividade a nivel global;
- Preços ditados pelo mercado;
- Clientes cada vez mais exigentes;
- Rapidez
no
lançamento denovos
produtos,ou
seja, os ciclos de vida dos produtos sãocurtos;
- Produtos customizados;
- Marketing intensivo e dirigido;
- Tecnologia
com
grandes e surpreendentes avanços;- Sistemas de produção flexíveis;
-
Pequenos
níveis de estoque,ou
seja, níveis de estoques mantidos nas quantidadesapropriadas para fazer o atendimento aos clientes;
- Qualidade total,
onde
são envolvidos cada função e pessoa dentroda
empresa, desdeprodução, compras, até vendas e marketing.
A
qualidade deum
produto/serviçofica
condicionada ao grau
com
que ela atenda às necessidades e conveniênciasdo
consumidor;
-
Mercado
evita aomáximo
as ineficiências.Esta
mudança
no
ambiente passa a exigir das empresas prestadoras de serviços,melhores estratégias para o processo de gestão logo, torna-se necessário conhecer os custos
envolvidos nas atividades
da
empresa.Dentre os sistemas de custeio, o
ABC
-
ActivityBased
Costing (custos baseadoem
atividades),
tem
sidoimplementado
com
sucessoem
inúmeras organizações manufatureiras e de serviços visto seruma
ferramenta valiosa para o controle dos custos e natomada
de1.3 Objetivos
da
pesquisaO
objetivo geral deste trabalho é proporum
sistema de custos alicerçadono
Custeamento Baseado
em
Atividades(ABC)
para o serviço de sauna deuma
associaçãorecreativa de Florianópolis.
São
objetivos específicos:O
_ apresentar os sistemas de custeios tradicionais;_
6
caracterizar o sistema de custeio por atividades -ABC;
O
identificar os processos e as atividades de cada processoda empresa
em
estudo;O
proporum
modelo
de sistema de custos peloABC
para aempresa
em
estudo.1.4 Justificativa
Para manter-se
em
um
ambiente competitivo as empresas necessitamde
informações ágeis e confiáveis,
buscando
melhores estratégiasque
auxiliem nastomadas
dedecisões.
-
Para tomar decisões a
empresa
necessitaalém
das informações,também
de um
confiável sistema de custeio que seja
adequado
as suas necessidades,que
aomesmo
tempo
que
colabora para amaximização
de seu lucro,da
mesma
forma
diminua seus custos.No
caso deuma
associação esportivaonde
também
são prestados serviços aos associados, é imprescindívelque
a mão-de-obra seja de qualidade.É
a qualidade dosserviços prestados que vai fazer a diferença de outras associações prestadoras de serviços, pois cliente insatisfeito não retoma e ainda passará sua insatisfação para outras pessoas.
Poderiam
ser utilizados outros sistemas de custeios,mas
foi escolhido oABC
que
dá
um
enfoque parao
levantamento das atividades, rastreamento dos custos para asatividades e
condução
dessas atividades para os produtos deuma
sauna.O
ABC
vem
despertando grande interesse junto às empresas brasileiras, inclusivenas prestadoras de serviços . Muitas destas empresas
tem
adotado oABC,
visto que, a partirdeste pode-se controlar e reduzir custos, formar os preços de
venda
dos serviços e arquitetar5
1.5
Metodologia
utilizadaKAUFMANN
(1977) argumenta que é atravésdo
procedimento cientificoque
sedecide se certas preposições
podem
ser consideradascomo
parte deuma
ciência.GIL
(1991, p. 58)observaque
esta ciência citada porKaufmann
desenvolveu-se a partirda
necessidade de obtenção de conhecimentos mais seguros, constituindo-se
num
dosmais
importantes
componentes
intelectuaisdo
mundo
contemporâneo.Para se chegar a
um
dado
conhecimento existe a necessidade de se saber asconstruções mentais que o possibilitam ser efetivados,
ou
seja, tem-seque
determinar ométodo,
podendo
este ser definidocomo
caminho
para se chegar aum
detenninadofim.
Diz,
MACHADO
(1999, p. 5)que
o serhumano
tem
a capacidade de conhecer para atender sua necessidade de sobrevivência e parao
-seu progresso eque
oconhecimento
representauma
apropriaçãodo
mundo
objetivo por partedo
sujeito cognoscentes.Ainda
nas palavras
da
referida autoraMACHADO
(1999, p. 5):“O
homem,
além
de se apropriardo
mundo
para conhecê-lo ,tem
a possibilidade de ultrapassar seus limites, devido a fatorescomo
formulação dos conceitos gerais, de elaboração de idéias e análise de idéias”.u
De
acordocom
a classificação deGOODE
&
HATT
(1979, p. 422), esta pesquisa seclassifica
como
estudo de caso,que
não
e'uma
técnica específica.É
um
meio
de organizar os dados sociais preservando o caráter unitáriodo
objetivo social estudado.Expresso diferentemente, é
uma
abordagem que
considera qualquer unidade socialcomo
um
todo.Quase sempre
essaabordagem
inclui o desenvolvimento dessa unidade,Segundo
FACHIN
(1993, p. 102), parao
desenvolvimentodo
estudo de caso deveser feito inicialmente a “pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo”.
A
pesquisa bibliográfica, apresenta as seguintes etapas:a) seleção
da
bibliografia;b) fichas de leitura, ~
c) relaçao de tópicos, e
Já, a pesquisa de
campo,
tem
como
etapas: a) elaboração de questionário/formulário;b) análise de dados; e
c) relato dos resultados.
Pois
FACHIN
(1993, p. 102) ao referir-se a pesquisa bibliográfica assim a retratacomo
sendoum:
“Conjunto de conhecimentos reunidos nas obras tendocomo
basefundamental conduzir o leitor a determinado assunto e à produção, coleção,
armazenamento, reprodução, utilização e
comunicação
das informações coletadas parao
desempenho da
pesquisa.”Logo,
atravésdo
estudo de caso será elaboradauma
monografia
quesegundo
FARINA
apud
SALVADOR
(1980, pg. 32), “éum
estudo científico deuma
questãobem
determinada e limitada, realizada
com
profundidade e defonna
exaustiva”.Referente a pesquisa de
campo
o
autor apresentacomo
o
ambienteonde
é detectadoo
fato social,ou
seja, o fato (problema) a ser estudado. -Pode-se perceber assim, que o estudo de caso é
o que
se enquadra na modalidade depesquisa que será desenvolvida.
1.6
Método
de
coletade dados
Os
dadosforam
coletados através de entrevistascom
pessoas envolvidasno
processo, desde os funcionários administrativos até os diretamente envolvidos
no
serviçode
sauna.
Também
recorreu-se aos funcionários de outras áreascomo
lavanderia, manutenção, e finanças.Apesar
da entrevista seruma
forma
rápida de obter informações é necessáriotambém
o uso de outra técnicas paracomplementação
das informações necessárias para aefetivação da pesquisa
como
observaçãoda
rotina existente na sauna..Também
são utilizadas fontes secundárias obtidas nosdocumentos
daempresa
para precisão dosdados
7
1.7 Limitações
da
pesquisaQuanto
a aplicaçãodo
sistemaABC,
é importante observar as diferençasorganizacionais de
um
serviço de sauna deuma
determinada associação para a outra, tendoem
Vista as instalações, equipamentos e tecnologias disponíveisno
mercado.Logo,
os resultadosda
aplicaçãoABC,
será limitado à instituiçãoem
estudo.1.8
Organização
do
trabalhoA
presente pesquisa será organizadaem
três capítulos, descritos abaixo.O
capítulo 1 aborda, inicialmente,como
está organizadoo
atual ambiente de negóciose
o problema que
justifica a elaboraçãoda
pesquisa.Também
este capítulo apresenta osobjetivos, a metodologia e as limitações.
No
capítulo 2 sao apresentadas as abordagens e teorias que sustentam a temática escolhida.Mostra
as metodologias tradicionais de custeio e descreve, de maneira geral,o
CusteioBaseado
em
Atividades(ABC),
sua estrutura de formação, os conceitos adotados por diversos autores e os beneficios oriundos de sua implantação.No
capítulo 3 apresenta-seuma
metodologia para a implantaçãodo
custeio baseadoem
atividadesno
serviço de sauna da Associação dosEmpregados
da
ELETROSUL
-ELASE.
Para isto, o capítulo abordará, de início, o processodo
setorem
questão, paraposteriormente apurar o custo
do
serviço de sauna.2.1
Surgimento
e importânciada
contabilidadede
custosA
contabilidade de custos surgiu para definir o valor dos custos de fabricação dosprodutos estocados, todo
um
sistema de registro,acompanhamento,
apropriação e rateio degastos;
Inicialmente porém, a contabilidade de custos era voltada apenas para a avaliação
dos estoques e determinação
do
resultadodo
período.O
trabalho da contabilidade era simples,não
havendo
distinção entre os estoques de matérias-primas, produtosem
processoe produtos acabados .
i
Com
o crescimento das empresas e o conseqüenteaumento na
complexidadedo
sistema produtivo, constatou-se
que
as informações fornecidas pela Contabilidade deCustos
eram
potencialmente úteis ao auxílio gerencial, fiinção esta, tão importante,na
maioria das empresas, quanto a determinação
do
resultadodo
período.Os
sistemas decustos
podem
ajudar a gerência daempresa
basicamente de duas maneiras: auxílio aocontrole e às
tomadas
de decisões(ABBAS,
2001) .A
aplicaçãoda
contabilidade de custos é vasta,ou
seja, elapode
produzirbons
resultados
mesmo
nas empresas estritamente comerciaisou que
prestam serviços,como
porexemplo
hospitais, associações esportivas, serviços de utilidade pública, lojas, etc, levando-se
em
conta, é claro, as peculiaridades de cada organismo econômico.2.2 Classificação dos custos
Segundo
MARTINS
(1996), pode-se classificar os custoscom
relação à suavariabilidade (fixos e variáveis) e pela sua facilidade de alocação
com
o produtoou
serviço (diretos e indiretos).No
que
diz respeito à variabilidade,denominam-se
custos variáveis todos aquelesque se alteram
na
proporção diretacom
a quantidade produzida.Os
custos fixos, ao9
2001).
A
análise da intensidade das variações na quantidade produzida, fator de separaçãoentre estes dois tipos de custos, possibilitou
que
pesquisadores desenvolvessem algunsnovos
conceitos importantes,que
são: custos semi-fixos e custos semi-variáveis.Em
relação à facilidade de identificação considera-se custos diretos todos aqueles aplicados diretamente ao produtoou
serviço.Na
maioria das vezes, são facilmente identificados e sua alocação ao produto/serviço não apresenta dificuldades(ABBAS,
2001).Conforme
ZUCHI
(1992, pg. 19), “os custos diretos referem-se a materiaisou
serviços cujaquantidade
empregada no
produtopode
ser identificada, bastando que existauma
medida
de consumo”.
São
custos indiretos todos aqueles quenão
estão diretamente relacionadoscom
o
produto
ou
serviço.São
alocados aos produtos/serviços, através de estimativas,ou
rateios,ou
ainda através de rastreamentos.A
alocação dos custos indiretos aos produtos sedá
através de
métodos
de custeio(ABBAS,
2001).Os
exemplos
maiscomuns
são água, energia elétrica, seguros, aluguéis, depreciações, impostos, mão-de-obra, etc.Sobre
o
rateio dos custos indiretosMARTINS
(1996, p. 84) afirma: ~“Os
custos indiretosdevem
ser rateados segundo os critérios julgados maisadequados para relacioná-los aos produtos
em
função dos fatores mais relevantes\ que se conseguir. Critérios bons
numa
empresa
podem
não
sê-losem
outra,em
virtude das características especiais
do
próprio processo de produção.É
absolutamente necessário
que
a pessoa responsável pela escolha dos critériosconheça
bem
o processo produtivo°_'.2,3
Métodos
de
custeio.
A
partirdo
desencadeamento daRevoluçao
Industrial, váriosmétodos têm
sidoutilizados
no
cálculo dos custos dos produtosou
serviços. Dentre eles, pode-se destacaro
Método
do
Custeio por Absorçao, oMétodo
do
Custeio variávelou
direto e oMétodo
ABC
~
2.3.1 Custeio por absorçao
Segundo
LEONE
(1997) o custeio por absorção caracteriza-se na apropriação detodos os custos de produção aos produtos acabados, sejam eles diretos
ou
indiretos,fixos
ou
variáveis.Os
custos dos setores auxiliaresou
de suporte,normalmente
representativosde custos fixos, serão objeto de rateio, para detemiinação
do
custo global dos produtosfabricados. Destacam-se aqui os custos de gerência industrial, supervisão, planejamento e controle
da
produção e outros.No
custeio por absorção, todos os custos fixos, que identificamnormalmente
os“custos indiretos de produção”
ou
“CIF”, farão parte integrante dos custos dos produtosfabricados e serao transferidos contabilmente para a conta de estoque de produtos acabados.
LEONE
(1997)afirma
também
que
este sistema é puramente. fiscal etem
porfinalidade encurtar o
caminho da
absorçao das despesas de fabricaçao pelos produtos.2.3.2 Custeio variável
ou
diretoNo
custeio variável considera-se custos dos produtos apenas os variáveis (apenasestes são alocados aos produtos), sendo os custos
fixos
lançadoscomo
despesasdo
períodopois, pressupõe-se,
que
estes custos (os fixos) não se alteramquando mudanças
sãoimplementadas, logo, não são importantes nas
tomadas
de decisões. Logo, os custos dossetores considerados de suporte
ou
auxiliares ao processo produtivo,normalmente
considerados
como
custos fixos, são tratadoscomo
custos de período contábil, não fazendo,~ ~
portanto, paite integrante
do
custo de produçao.Nao
há aqui, a necessidade de efetuarrateios, visto que, os custos
vão
diretamente às contas de resultadodo
período contábil, possibilitando assim, a apuraçao damargem
de contribuiçaoquando
confrontados os custos variáveis aos valores de receita líquidado
período(LEONE,
1997).11
2.3.3 Custeio baseado
em
atividadesO ABC
éum
sistema de custosque tem
o objetivo de avaliarcom
precisão as atividades desenvolvidasem uma
empresa
(tanto industrial quanto de serviços), utilizando direcionadores para alocar as despesas indiretas deuma
forma
bem
visível aos produtos e serviços. Muitas vezes consideradocomo
de “ dificil implantação” trata-seem
sua essência,de
uma
poderosa metodologia de custeamento,que
procura reduzir sensivelmente asdistorções provocadas pelo rateio dos custos. Esse sistema parte
do
princípio deque não
éo
produto
ou
serviço queconsome
recursos,mas
sim, os recursos sãoconsumidos
pelasatividades e estas, por sua vez, são
consumidas
pelo produtoou
serviço(ABBAS,
2001).Segundo
ALLORA
apud
ABBAS
( 2001)o
ABC
demonstra a relação entre recursosconsumidos
(oque
foi gasto: água, luz, salários, etc.), as atividades executadas (onde foigasto: produção, informática, vendas, etc.) e os objetos de custos/produtos
ou
serviços (paraque foi gasto: produto A, produto B, atividade
X,
etc.) .V
Reforçando
a opinião de diversos autores,como
porexemplo
BRINSON
(1996),KAPLAN
E
COOPER
(1998) eCOGAN
(1994),ABBAS
(2001) diz queABC
tem
como
principais objetivos:
apurar
com
maior precisao os custos dos produtosou
serviços, - dar subsídios para a análise natomada
de decisão;- uniformizar a linguagem
bem
como
divulga-la para todas as ,áreasda
empresa;- determinar a eficiência. e a eficácia
da
atividades executadas;- identificar novas atividades,
com
a finalidade de melhorar odesempenho
daempresa no
futuro;'
_
- detectar as atividades que estão onerando o produto/serviço;
- determinar quais as atividades
que
podem
ser executadas por terceiroscom
menor
custo e maior eficiência;- servir
como
base para novas estratégias competitivas;2.3.3.1 Atividades
Segundo
BRIÂMSON
(1996):“Uma
atividade descreve oque
uma
empresa
faz-
aforma
como
o tempo
é gasto e os produtosdo
processo.A
principal função deuma
atividade é converter recursos (materiais, mão-de-obra e tecnologia)
em
produtos/ serviços”.Logo,
a atividade está diretamente relacionadacom
seusinsumos
eprodutos/serviços e
pode
sercomparada
aum
processoou
sistema abertono
qual as entradas são os recursos, o processamento é a própria atividade, e as saídas são osprodutos/serviços obtidos.
Para
NAKAGAWA
(1995, p.42) atividade é: -“Um
processoque
combina, deforma
adequada, pessoas, tecnologias, materiais,métodos
e seu ambiente, tendocomo
objetivo a produção de produtos.Em
sentidomais amplo, entretanto, a atividade não se refere apenas a processos de manufatura,
mas
também
à produção de projetos, serviços, etc.,bem como
a inúmeras ações desuporte a esses processos”.
2.3.3.2 Direcionadores de custos
V
'O
conceito geral de direcionadores de custos é descrito porMARTINS
(1995,p. 103)
como
sendo: “Fator que determina a ocorrência deuma
atividade.Como
asatividades
exigem
recursos para serem realizadas, deduz-seque
o direcionador de custos éa verdadeira causa dos custos. Portanto, o direcionador de custos deve refletir a causa básicada atividade e, consequentemente,
da
existência de seus custos”.Basicamente,
um
direcionador de custopode
ser definidocomo
todo fatorque
altereo custo de
uma
atividade.NAKAGAWA
(1994) eMARTINS
(1995),defendem
a idéia deque existem duas categorias de direcionadores:
V
a) Direcionadores de Recursos: estão associados ao
“consumo”
de recursos para arealização de
uma
atividade;b) Direcionadores de Atividades: estão associados ao
“consumo”
de atividadespelos produtos,
ou
seja, representa quanto deuma
atividade destina-se aum
13
A
precisão que se espera dos custos levantados é oque
vai determinar a quantidade de direcionadores necessários.Alguns
dos direcionadores de custos maiscomuns
usadosno
desenvolvimento de sistemas
ABC
sãos hora.s de mão-de-obra, unidades monetáriasde
mão-de-obra,
número
de empregados, horas-máquina,tempo
de
ciclo, toneladas, área,demanda.
Como
toda obtenção de informaçõestem
um
custo e os direcionadores de custossão informações, haverá dispêndios para obtê-los.
Quanto
maior for a dificuldade paraoperar
com
os direcionadores de custos por não estarem disponíveis, maior será esse dispêndio. Logo, deve-se optar por direcionadores de custosque possam
ser obtidos nasinformações disponíveis na execução das atividades.
A
dimensão
de custo indica ofluxo
geral de custos. Estadimensão
écomposta de
recursos, atividades e produtos.
Os
recursos são alocados para as atividades atravésde
direcionadores de recursos e as atividades são alocadas aos produtos através dos
ABC
NO
SERVIÇO
DE
SAUNA DA
ASSOCIAÇÃO DOS
EMPREGADOS
DA
ELETROSUL
-
ELASE
3.1 Descrição
da
unidade de
pesquisaA
Associação dosEmpregados
daELETROSUL
-
ELASE
onde
foif desenvolvidoeste trabalho, é
uma
entidadesem
fins lucrativos, administrada porum
presidente e cinco diretorias formadas por fimcionários da empresa.Ocupa
hojeuma
área de 27.847,21mz
oferecendo os' serviços de natação, hidroginástica, tênis de
campo,
fiitebol decampo
e desalão, voleibol, sauna, jiu-jitsu, judô, bale, ioga,
além
de espaços destinados a eventos, entre outros. *Além
de oferecer estas práticas esportivastambém
proporciona a integração dosassociados através de torneios e a participação de equipes organizadas
em
campeonatos
municipais e estaduais. Para isso, conta
com
30
funcionários lotados nas funçõesadministrativa, financeira,
do
patrimônio e esportiva e,também,
16 profissionaisautônomos que
ministram os cursos e práticas esportivas.No
início de suas atividades, aELASE
atendia exclusivamente aos funcionáriosda
ELETROSUL.
Com
o passar dos anos, os recursos antes repassados por esses funcionários,já não mais atendiam as necessidades financeiras desta entidade, levando a diretoria a
tomar
a decisao de abrir a associaçao para a comunidade,
que
hojeem
dia é responsável poraproximadamente
65%
de sua receita.3.1.1 Controle de custos
A
Associação possuium
controle orçamentário,onde
através de relatórios levanta-se os gastos referente ao uso dos produtos na sauna e a quantidade
que
vai ser utilizada.Através destes relatórios compara-se os valores gastos de
um
mês
para outro, quais os15
Para as pessoas envolvidas
no
setor contábil é afirmativa a questão de queocorrem
distorções nos levantamentos dos custos/despesas. Através de entrevistasinformais,
também
afirmaram a presença dealgumas
atividadesque não agregam
valor.Em
relação ao sistema de informações constata-se que esta organizaçãonão
possuium
sistemade informações
que
levante e organize os dados relativos ao serviço de sauna. Enfim,deixaram claro já terem ouvido falar sobre o
ABC,
mas
não
é conhecido todoo
seupotencial e as vantagens
que
sua aplicação poderia trazer para a Associação.3.2 Coleta
de dados
Os
dadosforam
coletados através de entrevistas informaiscom
o
porteiroda
sauna,da
funcionária da limpeza,do
funcionário da lavanderia, da administração e finanças.3.3 Identificação
das
atividades envolvidasno
serviçode sauna
3.3.1
Sauna
A
sauna éum
dos serviços mais procurados pelossóciosda
ELASE.
Atende
aum
público masculino e feminino, sendo a
média
mensal de 1.072 freqüentadores.A
sauna daELASE
divide-seem
sauna a vapor e sauna seca.Na
sauna a vaporexistem 03 caixas d'água de uso exclusivo da sauna.
Quando
o
funcionário liga a sauna, asbombas
que
estão nas caixas d'águacomeçam
a jogarágua
para as caldeiras,em
média
de50
a60
litros _d'água. Dentro dessas caldeiras existem 03 resistências de 9KW
cadauma
ecom
a entradada
águacomeça
o processo de aquecimento,onde
através de outrabomba
todo
o
vapor emitido pelo aquecimento das águas é jogado para a sauna.A
esse vapor,mistura a essência colocada pelo funcionário
no
interiorda
sauna, deixando o ambienteda
sauna a vapor pronto para a utilização pelo freqüentador. Esse processo inicia-se as 16:00hs
quando
asmáquinas
são ligadas finda-se as 22:00hsquando 0
funcionário desliga asJá a sauna seca, possui
um
aparelhoque
contém 06
resistênciascom
capacidade de2.000 watts cada
uma
equando
ligado é regulado para chegar auma
temperaturade
60C°.Quando
atinge essa temperatura, o aparelho desligará40%
da capacidade, ficando ligada a60%
para manter o ambiente e, assim que a temperatura abaixar, é religadoautomaticamente.
No
forroda
sauna seca existe'um
respiro para saidado
oxigênioqueimado. Ai sauna seca é
também
desligada as 22:O0hs.Todas
as atividades, e processos e departamentos relacionados ao serviço de saunaserao descritos a seguir.
3.3.2
O
funcionário e suas atividadesO
funcionário chega àELASE
as 16:00hs e vai diretamente para a sauna onde, primeiramente, recolhe as toalhas deixadas pelo funcionário da lavanderia e guarda-asno
armário
da
portaria da sauna. 'Logo
após,o
funcionário coloca a essênciana
sauna e vai até a casa dasmáquinas
para ligá-las iniciando assim o processo de aquecimento da sauna o
que
levaaproximadamente
uma
hora. Durante a noiteo
filncionáriotem que
repor a essência de duasa quatro vezes.
Da
casa de máquinas, o funcionário passa na secretariaonde
lhe é entregue pela gerente administrativa omovimento
da
saunado
dia anterior, os materiais aserem
utilizados
no
dia,como
sabonetes, shampoos, desodorantes, loções após barba e essência etambém
os blocos para preenchimento dos dados dos sócios para possível cobrançada
utilização
da
sauna.O
sócio chegana
portariada
sauna entregao
vale (jácomprado
anteriormente)ou
preenche
uma
autorização de débito, a ser cobradana próxima
mensalidade, recebedo
funcionário
um
pacote quecontém
uma
toalha de banho,uma
de rosto,um
sabonete,um
shampoo
eum
par de sandálias e juntamenteuma
chavedo
armário para guardar seus pertences.Nesse
momento
o funcionário anotaem
seu controle onome
do
sócio, sua matrícula,número
da
chaveque
pegou
e sepagou
com
vale saunaou
autorização de débito.17
Às
22:00hso
funcionário vai até a casa demáquinas
e desliga as máquinas. Retornae aguarda
no
balcãoda
portaria a saída dos associados para o recolhimentodo
materialutilizado.
Após
a saída de todos os associados,o
filncionário coloca as toalhasno
cestoque
serão recolhidas pelo fiincionário da lavanderia
no
dia seguinte.3.3.3 Administraçao Geral
A
gerente administrativa équem
passa as orientações ao porteiroda
sauna, e parao
funcionário
da
lavanderia (responsável pelalavagem
das toalhas utilizados na sauna).Além
disso, solicita a presençado
técnico responsável pelamanutenção
dos motoresda
saunaquando
se faz necessário, 0 que se dá.em
média
uma
vez
por mês.O
técnico é responsávelsomente
pela execuçãodo
serviço, qualquer troca de peça éônus da
associação._
O
controledo
estoque de produtos destinados a saunatambém
é feito pela gerente administrativa.O
primeiro passo para acompra
desses produtos é a cotação de preçoscom
os
fomecedores
sendo realizados,no
mínimo, três orçamentos.Depois
disso é passada amelhor
proposta para a diretora administrativa e obtendo-seo
aval para a compra, faz-seo
pedido
com
o fornecedor.Quando
os produtoschegam
na associação é feita a conferênciados produtos.
É
de responsabilidadeda
gerência administrativao
fechamento da movimentação'da
sauna
que
é entregue pelo porteiro de dezem
dez dias.Nesse
fechamento consta quantaspessoas freqüentaram a sauna naquele período e
o
número
de ticket”s vendidos.Um
relatório mensal de controle da sauna é elaborado pela gerente administrativa eencaminhado
à diretora administrativa.Nesse
relatório consta onúmero
de associadosque
freqüentaram a sauna naquele mês,
o
número
de pares de sandálias, onúmero
de toalhas eo
extravio destas.
Também
executauma
vez porsemana
um
check-list da sauna,onde
confere possíveis problemas de manutenção, limpeza adequada, lâmpadas queimadas, entre outros.3.3.4
Área
financeiraA
entrada das autorizações de débito para a cobrança se dá pela entregado
movimento
da sauna, emitido pela área administrativa de dezem
dez dias.Essas autorizações de débito que são preenchidas e assinadas pelo associado, são
todas lançadas, por
uma
funcionária desta área, dentro deum
sistema de cobrança próprioda associação. Esse processo leva
um
dia para ser realizado.3.3.5
Área
demanutenção
A
gerência demanutenção
designauma
funcionária responsável pela limpeza detoda a área
da
sauna.Na
sauna seca ela passaum
pano
com
alvejante nos assentos euma
vez porsemana
escova toda a sauna
com
sapólio. Já, na saunaúmida
ela passaum
pano
com
alvejantetodos os dias
em
todos os azulejos eno
forro.Nas
demais dependênciasda
sauna afuncionária segue
um
roteiroque
começa
com
a limpeza dos dois banheiros, bacios e daspias,
onde
ela utiliza detergente esapólio. ,Todo
o pisoda
sauna é limpocom
alvejante, euma
vez porsemana
ela escova todo o chão,com
o
uso de sodacom
água onde
se realiza a escovação.Na
sala dos armários, a funcionária utilizaágua
e cera liquida para a limpezado
chão, e
uma
vez pormês
faz a limpezaextema
dos armários.A
área dos armários existe para que as pessoasque vão
fazer saunapossam
guardarcom
segurança seus pertences.E
porfim
a sala de descanso, utilizada parao
relaxamento após a sauna,onde
existem cinco espreguiçadeiras, são limpascom
um
pano
com
álcool e o chãocom
água
e cera líquida.A
funcionária responsável pela limpeza dirigi-se todas as sextas-feiras ao setor administrativo para a solicitação de material para asemana
seguinte.Em
média
ela solicita/ 19
-
O2
sapólios; -O2
detergentes; -O2
esponjas;- 25 sacos de lixo grande'
`./ 7
- 10 sacos de lixo pequeno;
- O5 tiras de copos (para bebedouro); -
O2
litros de álcool;- O1
pano
fianelado (quando realmente necessário);- O5 pacotes de papel higiênico (O5 rolos por pacote); -
O2
pacotes de papel toalha.3.3.6 Lavanderia
A
lavanderia, responsável pelalavagem
das toalhas utilizadas na sauna, contacom
um
funcionárioque
faz todo o trabalho. Ele recolhe as toalhasque foram
usadasno
dia. i rt
anterior e as leva para a lavanderia.
Em
média
são recolhidas vinte e cinco toalhasde
banho
e vinte e cinco de rosto,
que
aochegar na
lavanderia sao colocadasna
máquina
de lavar.O
funcionário opera amáquina
orientando-se pela prescrição. Ele segueuma
sériede ações de abrir e fechar a entrada
da
água e colocar os produtos prescritos (sabão,amaciante e alvej ante).
Logo
após toda a roupa lavada, elas-são colocadas na centrífuga.Quando começa
o
processo de centrifugaçao a secadora é ligada para estar na temperatura ideal para a
secagem
das toalhas. ~Estando secas, o funcionário tira todas as toalhas
da
secadora e as colocano
cestopara
em
seguida dobra-las e separa-lasem
pares(uma
toalha debanho
euma
de rosto).Em
seguida ele ensaca e lacra os sacos
com
os pares de toalhas.Existem
hoje na associaçao cento e quarenta toalhas, entre as debanho
ede
rosto,para uso exclusivo para os freqüentadores da sauna.
O
funcionário faz o controledo
número
de toalhasque
são levadasna
parteda
manhã
para alavagem
e onúmero
de
requisição de toalhas da sauna, que
tem
que
estar de acordocom
a requisição emitida pelo porteiroda
sauna.Os
materiais utilizadosna
lavanderia são requisitadosuma
vez pormês
pelo funcionárioda
lavanderia.São
utilizadosem
média
25kg
de sabãoem
pó,40
litrosde
amaciante, 12 litros de alvejante e 15
kg
de plástico.Para este processo de lavagem, centrifugagem,
secagem
e plastificação das toalhasutilizadas na sauna, a lavanderia possui :
. _ _ r ~ ,.,, .M ~..» .. .M _ ~ z .,.» ..›zz.~.`,_›,_. \ . .zz .. ~› «_ . .-$~~.~~,.-›. c; -\t ›‹~.‹~. _ _ ¬ ...z ~,;.-.».. »`..~1.‹z.~z.-V: ¬, , › ~ ›. -.z›z z.. .~..<,.. .›r› ~,.a›'›z:v,~›.›.-›:z='z~z_,..z; z‹
°<‹L;.<z':. W» ~»zz:.:‹;\-z:;'=›f ,-.zf,'.-sv, ~='f¿.›ê¢5 =¬<›':-:â~";z -?f:‹,'-.-\;§.-z;,z-,._«.-.«.zz ;.\z,.›.Hseíâf',§z;:-;,§{›;.-zzfivaâúv,zâ:;z$\wá&3%;êf"fçéfzfzr-‹.f ››×-.z-~~z?wz;z_s;›~\›,.›,‹?Y;‹., ,zfzzu-¢1~\§:.‹~.--;f¬.zâú;um -=,«.,:z<r '“.“~‹<Ã/'s'z':ê=, ¿s.:;. f;.z¿w;,~zszzczzäë-=àz¿â K
01
máquina
de plastificar tipo:SPD
-K - O1 secadora capacidade
20
Kg
380
12 01 centrífuga capacidade 14Kg
380
- O1 lavadora capacidade20
Kg
380
- '- - L z i ;z,z ›;,~i«:~._z5›wz¬f¿f‹:=rêf.é=: ea "f~'¿-* š'^=›".~ =:"-\›:\'«'°›r~="*ó»..`šív-'›z›f ‹z?=~'.*i' f'=2'› z~à~<<~»::~'-:~:«'\='~.`-z»~.f‹.~ ' " Y ., ' .'"f:-àf&=-*`*1~.r¿~;.--zz-iu _~'.*;*"='f-=í "-‹ › 1 -\ 1 >.-“'-'~-=»,"'<- ,‹í~f›»'z'‹:~â~*.›»=:›;:-;¿.'1.1‹ '~.~‹'z1s'*«›zz1!z¢fir'‹ .~z-zf.¬°'1¬'=*`~\›'¿;~_;::›¿¿ 1213; -›'v.-'›.~" .=:.~.;;~.‹~.=»~ \~.=-‹^*›‹‹›.w<: -2.--=-'ff-, .l ^ '‹'-'»'~=-\«»;›-.-,wa f:‹ 1. 1'-as-‹;\»*‹.\'‹.â×'f.-. .= 'vz ‹-<¢..~~~›=›7- fz , ,, ~›;, . l z¿ s >J W szfl«É
gil*
a 5;:Tabela
1_
Máquinas da
lavanderiaAtravés
da
descriçãodo
processo acima, envolvendo administração, finanças,limpeza e lavanderia, pode-se identificar as principais atividades envolvidas
no
processoda
sauna:
0
a)
'
preparar a sauna;
b) recolher materiais na secretaria;
. , .
c) recepcionar o socio;
d) desligar a sauna e recolher materiais; e) controlar 0 estoque e fazer
o
check list' Í) . lançar débitos aos sócios;g) limpar a sauna;
h) lavar as toalhas; i) fazer sauna.
21
3.4 Identificação e
Medição
dos Direcionadoresde Recursos
e Critériospara
Alocação
dosRecursos
às AtividadesOs
recursos utilizadosno
serviço de sauna estão distribuídos entre outros serviços prestados pela Associação.Foram
identificados os recursos relacionados a seguir e definidos os direcionadores para cada recursoconsumido
pelas atividadesdo
processo:.›.zz-,F .-z..' -.,«%;:à‹';f,z;‹;-=.~í'2É,‹i2.1s ¬:.1;ë»'.é<¿z;:,ía;;:=¡:; -_:.3 ,›,-‹j›; ;‹~ .~zz,»i, z›,.:.-,-.-.>-,._z-,_,,z.;,z›,,,¬.,.,».,,V ,;_,._;.,.- ;'¬_- ,›..-¬azz.»\,\- .‹z ‹,.-,.-.z¡zz :'-êzxzil ~'»z^z~*¬f'-Lzà:-W-:f ›'/,~>'‹¬^-.:'-í'*fz'‹<-›››;,..ê-rar:-z'.~,?›:×~›fe.=-‹.›.v.‹.1â‹:â“à3‹›^š`ú=i.'s~=i¢-<a"f›:‹ »^< ›5fê=~'4.“‹_'~:zz°\'=>z'z 9.*z--:>L=¿<ä;à@§=frf'š1"*rareúíêzàus-f›':\¿ ›!'*.'-\;ë'~.2×â'=fz..=;›*;f=>›=`%"*~'*5.v5?â2kY?~1, <›'M^x«^-:i`f"'«1›1.'\-1/=E-'›«,~°5:z11-i-fiwíffi
.-›J~‹\,_.‹_.\..›, . ¬«. ».7.‹.~\,..,. » \-~-›..¢›.z,.,...~.‹z.- .z. 'ã.¿.¬z..v.\. . 1.: >‹‹,,‹ ..\\ . , v .z›rfz .¬,¬.‹\ ... .i /..\ ...,,«.,.\..-›- M z \‹ ....;~› ¬, U ..~› ›/_.
§,\ .»z,.§›, , av., ecnrsos , í ¿ as ç \
‹
irecwnadores
de Recursosa,
Mão-de-obra
diretaN°
Horas
UtilizadasMão-de-obra
indiretaN°
Horas
UtilizadasServiços de Terceiros Serviço efetuado Material de
consumo
direto Quantidade utilizada -Kg
Material deconsumo
indireto Quantidade utilizada -Kg
Água
Quantidade utilizada -L
Energia V
Kwh
utilizadoAdministração Geral
N°
Horas
UtilizadasCondomínio
M2
da áreaocupada
Tabela
2-
Identificação dos direcionadores de recursos-
Mão-de-Obra
Direta (Porteiroda
Sauna):Consideramos
como
mão-de-obra diretasomente
o
saláriodo
porteiro da sauna,pois é o único funcionário
que
trabalha exclusivamente para a sauna.Os
cálculosforam
efetuados
com
baseem
seu salário mais horas extras acrescidos de36%
de encargosque
engloba (
20%
INSS,
2%
SAT,
1%
PIS e8%
FGTS,
4,5%
TERCEIROS,
1/12 S/ 13°sALÁR1o,
1/12 s/FÉRIAS).
'Proventos '
R$
340,59Encargos
R$
178 63-
Mão-de-Obra
Indireta:Foram
considerados os salários da funcionáriada
limpeza da sauna,do
fimcionárioda
lavanderia eda
fimcionáriado
financeiroque
lança os débitos e faz a cobrança dossócios, pois estes,
não
trabalham exclusivamente para a saunamas
prestam partedo
seu trabalho parao
serviçode
sauna.i
0 Limpeza:
da
funcionáriaforam
consideradas04
(quatro) horasde
seutrabalho diário mais horas extras acrescidos
36%
de
encargosque
totalizouR$
364,80.Proventos
R$
247,19Encargos
R
$ 117 61TOTAL
Rs
364,300 Lavanderia:
do
fiincionário da lavanderiaforam
consideradas 06 (seis) horasde seu trabalho, pois
somando-se o
total dostempos
de cada atividadeque 0
funcionário executa para a sauna
chegamos
aum
total de366
minutosque
dividido por
60
(sessenta) minutos chegou-se a06
(seis) horas por diado
trabalho deste funcionário,que
calculados proporcionalmente a seu saláriomais
horas extras acrescidos36%
de encargosque
totalizouR$
674,22.Proventos 2
R$
514,60i
Encargos
R
$269
85TOTAL
R$
784,450 Finanças:
da
funcionáriado
financeiro foi considerado-8 (oito) horasdo
seutrabalho para lançar os débitos e fazer a cobrança
do
sócios.Também
foram
incluídos proporcionalmente os encargos obtendo-seum
total deR$
18,6623
- Serviços
de
Terceiros:A
Elasesempre que
necessário contactacom
um
prestador de serviço, querecebe por serviço prestado. Existe na associação
um
contratocom
este prestador deserviço,
que
estipulaque
cada vezque
o serviço for solicitadoo
valor a serpago
é deR$
770,00.
Em
média
ele échamado
uma
vez por mês. Ele executao
trabalho de conserto, equalquer material
que
tiverque
ser trocadofica
como
despesa para a associação.~ Material
de
Consumo:
Os
materiais deconsumo
diretos,no
total de R$287,72, são aqueles utilizados diretamenteno
serviço de saunaque
engloba: sabonete,shampoo,
desodorante, essência e0
bloco de sauna (custo
com
a gráfica para a confecçãodo
bloco).Os
materiais deconsumo
indiretos são os utilizados na limpeza e conservaçãoda
sauna
que
engloba os produtos já citados anteriormente,que
chega ao valor mensal deR$
208,74.
São
também
materiaisde
consumo
indiretos os utilizadosna
lavanderia paralavagem
das toalhas utilizadas na sauna pelos freqüentadores,que
englobaí sabãoem
pó,amaciante, alvejante e sacos plásticos para ensacar as toalhas,
que
totalizando chega-se aovalor mensal de
R$
95,57.-
Energia
Elétrica:Como
não
háum
medidor
especifico na área da sauna, recorreu-se ao prestador deserviços
que
faz amanutençao
dasmáquinas
da sauna ecom
à instalaçao deum
watímetroconseguiu-se a'
amperagem
de cada máquina. Seguindo algumas informações deum
engenheiro
mecânico
constatou-seque
CV
significa cavalo a vapor eque
01(um)
CV
éigual a
736
watts e aindaque
01(um)
KW
é igual a 1.000 (mil) watts.Com
esses dados e utilizando-se as orientações estabelecidas pelaCELESC
(Centrais Elétricas de SantaCatarina), verificou-se o
consumo
de energia elétricaem
Kw/h,
aplicando-se índices estabelecidos pelaCELESC,
determinou-se assim o valor gastocom
energia.Abaixo
estão relacionados os aparelhos, máquinas,lâmpadas
e chuveiros da sauna, assimcomo
osKw/h
12
CV
X
736W =
8.832W
8,83KW/h X
06h/diaX 30
diasl.589KWh/mês
0
Sauna
úmida: (27CV)
27
CV
X
736W =
19.872w
=
l9,87KW/h
X
06h/diaX 30
dias=
3.576,60Kwh/mês
0
Tanque
Hidropneumático: (01CV)
01
CV
X
736W = 736W =
O,736Kw/h X
06/diaX 30
dias=
132,48Kwh/mês
0 Caldeira (1\/Iotor trifásico): (3/4
CV)
%
X
736W = 552W =
0,552Kw/h
X
06h/diaX 30
dias=
99,36Kwh/mês
Total
de
lâmpadas da
áreada
sauna:Casa
dasMáquinas
-02
lâmpadas
-40Watts
02 X
40w
X 06h X
30dias=
l4.400w
=
14,4Kwh/mês
Corredores
- 10lâmpadas
-20Watts
10
X
20w
X
06h X
30dias=
36.000w
=
36Kwh/mês
03
lâmpadas
(incandescente) -100Watts
O3
X
100W
X 06h X
30dias=
54.000w
=
54Kwh/mês
Sala
de descanso
-01
lâmpada
-20Watts
01
X
20w
X
06h
X
30dias=
3.600w
=
3,6Kwh/mês
Sala
de armários
-08
lâmpadas
- z20Watts
O8
X
20w
X 06h
X
30dias=
28.800w
=
28,8Kwh/mês
Sala
de
jogos -20
lâmpadas
-20Watts
20
X
20w
X 06h X
30dias=
72.000w
=
72Kwh/mês
Sala
de
televisão -20
lâmpadas
-20Watts
Banheiro
- 10lâmpadas
-20Watts
10
x
20w
x
06h
x
30dias=
36.000w
=
36Kwh/mês
Sauna
úmida
-03
lâmpadas
-09Watts
(fosforescente)O3
x
O9w
x 06h
x
30dias=
4.860w
=
4,86Kwh/mês
04 Chuveiros
-3.800Watts
(cadaum)
1.072 sócios/mês (média de
banho
de cadaum
=
15 minutos)1.072 sócios
x
15 minutos=
16.080minutos: 60horas=
268h/mês
268h/mês x
3.800w
=
l.Ol8.4OOWh/mês=
1.018KWh/mês
01TV
de 20
polegadas _ -90Watts
O1X
90w
x
06h
x
30dias=
l6_200wh/mês
=
16,2Kwh/mês
p 6% _"*';_"_;§"Íf?š§¡' ° .Ç';_"13.^¡§§`_”.ʧ¿Êf.`1`§*.‹'-*ä., ~. , 'ÊLÍ5§^“*› *'?€.>*'.Í‹***`*”*"`3,%”°“Â* V « _. 1 . l âf f â \ .< ,z»vz,¬.=z.‹»âf¢1¬â›.1‹ 'x~zz‹f_›«z-1'¢z.zE>,‹z›a>:z¡›z‹â.‹:à'¢:¿à~§zz~›z‹~ê;‹«.›z‹›/ú==¬~« âawéw 'z'T.‹lzfê‹., m*.‹s‹¡Y§z›ê¿mø. zzà.â°à›z«.zz:«~‹.'›.‹.zét~ Ê›ë‹~\\~§z›zcâ?.z‹.~x¢_:‹›‹.,
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20
Kg
( 12CV)
12CV
x
736KW
=
8.832w
=
8,83Kwh x
3h/diax 26
dias=
688,74Kwh/mês
Total deKwh/mês =
688,74Kwh/mês
x
R$
0,13864=
R$
95,49. 0 Centrífuga 14Kg
(380
watts) O1x
380W
x
2,5hx
26
dias=
24.700wh/mês
=
24,7Kwh/mês
Total deKwh/mês =
24,7Kwh/mês
x
R$
O,13864= R$
3,42ø
Lavadora
capacidade20
Kg
(380
watts)O1