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Estudo das qualidades psicométricas em escalas de expectativas em relação ao tabaco, álcool e haxixe

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Academic year: 2021

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(1)ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. •–—†‘†ƒ•“—ƒŽ‹†ƒ†‡•’•‹ ‘±–”‹ ƒ•‡‡• ƒŽƒ•†‡‡š’‡ –ƒ–‹˜ƒ• ‡”‡Žƒ­ ‘ƒ‘–ƒ„ƒ ‘ǡžŽ ‘‘Ž‡Šƒš‹š‡ ƒƒ˜ƒ”‡•1Ƭ ‘”‰‡‡‰”‡‹”‘•2 1. Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. - Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências, Portugal 2. Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, Portugal. ‡•—‘ •ƒ–‹–—†‡•‡”‡Žƒ­ ‘••—„•–Ÿ ‹ƒ•• ‘‹ϐŽ—‡ ‹ƒ†ƒ•’‘”†‹‡•Ù‡• ‘‰‹–‹˜ƒ•–ƒ‹• ‘‘‘ ‘Š‡ ‹‡–‘ sobre o efeito das substâncias e as expetativas em relação ao seu uso. O presente estudo teve como principal objectivo avaliar as qualidades psicométricas de três escalas de expetativas em relação ao tabaco, álcool e haxixe como medidas da dimensão informativa nos programas de prevenção do consumo de substâncias nos adolescentes em contexto escolar. A amostra foi constituída por 291 adolescentes, com média de idades †‡ͳʹǤͺȋαͲǤ͸͹ͲȌǡ†‡ ‹†ƒ†‡•†‘‹–‡”‹‘”†‡‘”–‡†‡‘”–—‰ƒŽȋŠƒ˜‡•ǡ±‰—ƒ‡‘‹‡–ƒ†ƒ‡‹”ƒȌǤ ‘”ƒ realizadas análises fatoriais necessárias para a validação da estrutura fatorial e da coerência interna. São discutidas as implicações deste estudo para a investigação e para a intervenção. ƒŽƒ˜”ƒ•Ǧ Šƒ˜‡ǣPrevenção; adolescência; expetativas.. · 463 ·.

(2) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. „•–”ƒ – ––‹–—†‡•–‘™ƒ”†••—„•–ƒ ‡•ƒ”‡‹ϐŽ—‡ ‡†„› ‘‰‹–‹˜‡†‹‡•‹‘••— Šƒ•‘™Ž‡†‰‡ƒ„‘—–‹–•‡ˆˆ‡ –• and expectations in relation to its use. The purpose of the present study was to investigate the psychometric qualities of three expectation scales in relation to tobacco, alcohol and hashish as measurement for the informative dimension in prevention programmes in school context. The study was conducted among 291 •–—†‡–•ǡ™‹–Šƒ˜‡”ƒ‰‡ƒ‰‡‘ˆͳʹǤͺȋαͲǤ͸͹ͲȌǡˆ”‘‹‡” ‹–‹‡•‘ˆ‘”–Š‡”‘”–—‰ƒŽȋŠƒ˜‡•ǡ±‰—ƒƒ† Moimenta da Beira). The results from analyses of the three scales evidenced internal reliability. Implications of this study for research are discussed. Keywords: Prevention; Adolescence; Expectations..

(3) –”‘†—­ ‘ A investigação sobre o uso de substâncias na adolescência tem vindo a demonstrar o papel das expetativas como mediadoras cognitivas e preditoras do comportamento (Chitas, 2010; Cooper, ͳͻͻͶǢ‘‘’‡”ǡ ”‘‡ǡ—••‡ŽƬ—†ƒ”ǡͳͻͻͷǢ‡™ ‘„ǡŠ‘—ǡ‡–Ž‡”Ƭ —„ƒǡͳͻͺͺǢ‹ŽŽ•ǡƒ†› & Shinar, 1999). Como tal, as expetativas sobre o uso de substâncias desenvolvem-se antes da experiência em si e por mecanismos de aprendizagem social, que atribuem uma tonalidade positiva ou negativa ao comportamento e às consequências do mesmo. Neste sentido, as expetativas são claramente um elemento antecedente ao comportamento, adquiridas em função do ambiente e da aprendizagem, estando intimamente relacionadas com os processos de socialização (Becoña, 2002). De acordo com os modelos sociocognitivos da etiologia do uso de substâncias, o estudo sobre as atitudes e a mudança de atitudes em relação às substâncias deve englobar o próprio conceito de expetativas, na medida em que estas fazem parte dos processos sociocognitivos “—‡ ‘–”‹„—‡ ’ƒ”ƒ ‹ϐŽ—‡ ‹ƒ” ‘ ‰”ƒ— †‡ ‡˜‘Ž˜‹‡–‘ †‘ ‹†‹˜À†—‘ ‘ ‘’‘”–ƒ‡–‘Ǥ ‡•–‡ •‡–‹†‘ǡ ƒ ‹˜‡•–‹‰ƒ­ ‘ ”‡ ‡–‡ •‘„”‡ ƒ ‡ϐ‹ ž ‹ƒ †‘• ’”‘‰”ƒƒ• †‡ ’”‡˜‡­ ‘ †‘ —•‘ †‡ •—„•–Ÿ ‹ƒ• ‘ƒ†‘Ž‡• ‡–‡•”‡ˆ‡”‡“—‡‘•’”‘‰”ƒƒ•ƒ‹•‡ϐ‹ ƒœ‡•†‡˜‡–‡”‹’ƒ –‘ǡ‡–”‡ outras dimensões, ao nível das expetativas relacionadas com as substâncias através do aumento do conhecimento sobre os efeitos das mesmas, da promoção de atitudes desfavoráveis ao uso de substâncias e correção das expetativas sobre a normatividade do uso de substâncias entre os pares ȋ‘–˜‹ǡͳͻͻͻǢ‘–˜‹Ƭ ”‹ˆϐ‹ǡʹͲͲ͸ǡʹͲͲ͹ǢǡʹͲͲͺǢ‡•–”ƒ‡–ƒŽǤǡʹͲͳͲǢ‘‘Ž‡ǡƒœ‡”‘‘Ž‡ & Rombouts, 2008). Além disso, vários estudos têm demonstrado a relação e o impacto das expetativas no comportamento do uso de substâncias, não só em termos das variáveis contextuais. · 464 ·.

(4) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. antecedentes como das consequências relacionadas com o comportamento (Chitas, 2010; Wills ‡–ƒŽǤǡͳͻͻͻǢ‘‘’‡”ǡͳͻͻͶǢ‘‘’‡”ǡ ”‘‡ǡ—••‡ŽŽƬ—†ƒ”ǡͳͻͻͷǢ‡™ ‘„‡–ƒŽǤǡͳͻͺͺǢ ‡”›ǡ ™ƒ‹ƬŽƒ–‡”ǡʹͲͲͷǢ‘‘’‡”ǡ—••‡ŽŽǡ‹‡”Ƭ‹†Ž‡ǡͳͻͻʹȌǤ‘”‘—–”‘Žƒ†‘ǡƒ‘À˜‡Ž†ƒ‡ϐ‹ ž ‹ƒ dos programas são igualmente relevantes as questões da avaliação, nomeadamente a importância da utilização de instrumentos com estudos prévios das suas qualidades psicométricas, com boa ˜ƒŽ‹†ƒ†‡ ‡ ϐ‹†‡Ž‹†ƒ†‡ ȋ‘–˜‹ Ƭ ”‹ˆϐ‹ǡ ʹͲͲͷǢ Žƒ›ǡ ‹‰Žƒǡ ‘”— Šǡ ƒ•–”‘ǡ ‘–”ˆ”‡†•‘ǡ ‡ŽŽƒǡ Moscicki, Schinke, Valentine, Ji, 2005). Deste modo, o estudo que se apresenta teve como objetivo analisar as qualidades psicométricas †‡• ƒŽƒ•†‡š’‡–ƒ–‹˜ƒ••‘„”‡‘‘•—‘†‡ƒ„ƒ ‘ǡŽ ‘‘Ž‡ ƒš‹š‡ȋŠ‹–ƒ•ǡʹͲͳͲȌǡ ‘‘’ƒ”–‡ da avaliação da componente informativa de um programa de prevenção de uso de substâncias para adolescentes em contexto escolar.. ‡–‘†‘Ž‘‰‹ƒ ƒ”–‹ ‹’ƒ–‡• Os participantes deste estudo fazem parte de uma amostra pertencente ao grupo experimental de uma investigação sobre prevenção do uso de substâncias em contexto escolar, de escolas de Chaves, Poiares da Régua e Moimenta da Beira. Previamente à recolha de dados, procedeu-se ao pedido de consentimento informado aos encarregados de educação. A aplicação dos questionários ocorreu em contexto de sala de aula, em períodos lectivos de 45’, por técnicos envolvidos no ’”‘Œ‡–‘ ‡ ‡š–‡”‘•  ‡• ‘Žƒǡ ‰ƒ”ƒ–‹†‘ †‡•–‡ ‘†‘ ‘• ”‹–±”‹‘• †‡ ‘ϐ‹†‡ ‹ƒŽ‹†ƒ†‡ ˆƒ ‡ ƒ‘ preenchimento dos mesmos. Os técnicos que aplicaram os questionários seguiram um mesmo ‰—‹ ‘†‡’”‘ ‡†‹‡–‘•ǡ’ƒ”ƒ“—‡•‡˜‡”‹ϐ‹ ƒ••‡—‹ˆ‘”‹†ƒ†‡†‘’”‘ ‡••‘†‡”‡ ‘ŽŠƒ†‡†ƒ†‘•Ǥ Conseguiram-se 291 questionários válidos para análise estatística, com média de idade de 12.8 ȋαͲǤ͸͹Ȍǡ•‡†‘“—‡ͷͳǤͷΨ†ƒƒ‘•–”ƒ’‡”–‡ ‡ƒ‘•‡š‘ƒ• —Ž‹‘‡Ͷ͹ǤͶΨ’‡”–‡ ‡ƒ‘•‡š‘ feminino.

(5) •–”—‡–‘• Os instrumentos analisados neste estudo fazem parte de um protocolo mais abrangente que pretende analisar várias medidas, entre as quais as expetativas face ao consumo de tabaco, álcool e haxixe (Chitas, 2010). No estudo atual, pretendeu-se analisar as qualidades psicométricas das escalas de expetativas face ao consumo de tabaco, álcool e haxixe (Chitas, 2010) para a amostra já referenciada, como medidas da componente informativa do programa de prevenção. As escalas são estruturalmente idênticas constituídas por 24 itens, diferindo apenas no tipo de substância ƒ “—‡ •‡ ”‡ˆ‡”‡ǡ “—‡” •‡Œƒ ‘ –ƒ„ƒ ‘ǡ ‘ žŽ ‘‘Ž ‘— ‘ Šƒš‹š‡Ǥ  ‘ ‘•–‹–—À†ƒ• ’‘” ͸ •—„‡• ƒŽƒ• · 465 ·.

(6) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. nomeadamente Subescala de Promoção do Self, Subescala de Socialização, Subescala de Regulação das Emoções, Subescala de Alívio do Tédio e do Aborrecimento, Subescala sobre as expetativas face • ‘•‡“—² ‹ƒ•†‘ ‘•—‘†‡•–ƒ••—„•–Ÿ ‹ƒ•ƒ‘†‹­ ‘‡ƒï†‡ À•‹ ƒ•‡Subescala sobre as expetativas face às consequências do consumo destas substâncias nos Objetivos de Realização, desenvolvidas no estudo de Chitas (2010). ”‘ ‡†‹‡–‘ Para analisar as qualidades psicométricas das escalas de expetativas em relação ao tabaco, álcool e haxixe (Chitas, 2010) foram realizadas as análises estatísticas necessárias, nomeadamente a análise fatorial exploratória de componentes principais e análise de consistência interna, utilizando o SPSS 22.0.. ‡•—Ž–ƒ†‘• De seguida, apresentam-se os resultados referentes a cada uma das escalas de expetativas analisada. • ƒŽƒ†‡‡š’‡–ƒ–‹˜ƒ••‘„”‡‘ ‘•—‘†‡ƒ„ƒ ‘ žŽ‹•‡ˆƒ–‘”‹ƒŽ†‡ ‘’‘‡–‡•’”‹ ‹’ƒ‹•Ǥ A análise de componentes principais da escala com os 24 itens demostra adequação da amostra aos procedimentos de análise fatorial e os valores na ƒ–”‹œ ƒ–‹ ‹ƒ‰‡ ”‡ϐŽ‡–‡ “—‡ ƒ• ˜ƒ”‹ž˜‡‹• •‡ ƒŒ—•–ƒ  ‡•–”—–—”ƒ ˆƒ–‘”‹ƒŽǤ ’ו ƒ• ˜ƒ”‹ƒ†ƒ• análises das comunalidades e do padrão de saturação e distribuição dos itens por fatores, optouse por retirar os itens “Fumar faz sentir as pessoas mais energéticas”, “Fumar ajuda as pessoas a relacionarem-se melhor com os outros” e “As pessoas fumam quando não têm nada de mais interessante para fazer”, na medida em que as comunalidades e as saturações eram inferiores a 0.500. Após a eliminação destes itens, procedeu-se a nova extração e rotação varimax, limitada a Ͷˆƒ–‘”‡•†ƒ‡• ƒŽƒ ‘ʹͳ‹–‡•Ǥ‡”‹ϐ‹ ƒǦ•‡“—‡ƒƒ‘•–”ƒ ‘–‹—ƒƒ†‡“—ƒ†ƒǡ–‘”ƒ†‘Ǧƒ˜‹ž˜‡Ž para ser analisada de acordo com os procedimentos de análise fatorial, apresentando os valores †‡ƒ‹•‡”Ǧ‡›‡”ǦŽ‹‹‰—ƒŽƒͲǤͺͷͶ‡ƒ”–Ž‡––ǯ•‡•–†‡ʹͲͷ͹ǤͶͲͻȋ’δͲǤͲͷȌǡ ‘‘˜ƒŽ‘”–‘–ƒŽ†ƒ ˜ƒ”‹Ÿ ‹ƒ‡š’Ž‹ ƒ†ƒ†‡ͷͶΨǤ ‘‘„•–ƒ–‡ǡ‘•‡–‹†‘†‡‡ŽŠ‘”ƒ”ƒ‡•–”—–—”ƒˆƒ–‘”‹ƒŽ†ƒ‡• ƒŽƒ†‡ expetativas face ao consumo de tabaco, procedeu-se a uma nova extração limitando a 4 fatores da escala com 19 itens, com rotação varimax, eliminando mais dois itens para além dos já referidos, nomeadamente os itens “Fumar ajuda as pessoas a divertirem-se numa festa” e “Fumar ajuda as pessoas a esquecerem as suas preocupações” por saturarem noutro fator com valor>0.350.. · 466 ·.

(7) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. ‡•–ƒƒžŽ‹•‡ǡƒ–±Ǧ•‡ƒƒ†‡“—ƒ­ ‘†ƒƒ‘•–”ƒ’ƒ”ƒ’”‘ ‡†‹‡–‘•†‡ƒžŽ‹•‡ˆƒ–‘”‹ƒŽȋα ͲǤͺʹͻǡƒ”–Ž‡–‡•–ͳ͹ͺʹǤʹͲͲǡ’δͲǤͲͷȌƒ—‡–ƒ†‘ƒ˜ƒ”‹Ÿ ‹ƒ–‘–ƒŽ‡š’Ž‹ ƒ†ƒ’ƒ”ƒͷͷǤͷΨǡ ‘‘ ‘–”‹„—–‘†‡ ƒ†ƒ—†‘•ˆƒ–‘”‡•†‡ͳͻǤʹΨǡͳͶǤͶΨǡͳʹǤͷΨ‡ͻǤʹΨǡ”‡•’‡ –‹˜ƒ‡–‡Ǥ No quadro seguinte (Tabela 1), apresenta-se as comunalidades e as saturações dos itens da escala com 19 itens, para uma rotação varimax a 4 fatores.. Tabela 1. Valores da Análise Fatorial de Componentes Principais com rotação varimax da Escala de Expetativas face ao consumo de Tabaco ‘’‘‡–‡•. ‘—ƒŽ‹†ƒ†‡•. 1. 2. 3. 4. Fumar torna as pessoas mais sociáveis.. Ǥ͸͹ͺ. Ǥͳ͹͸. .184. -.091. .532. Fumar torna as pessoas mais criativas.. Ǥ͸ͺʹ. .154. .154. ǦǤͲ͸Ͷ. .517. Fumar ajuda as pessoas a acalmarem-se quando se sentem tensas e nervosas.. Ǥ͸ͻ͵. .039. ǤͳͶ͸. -.020. .504. Fumar faz com que as pessoas se sintam mais seguras de si próprias.. Ǥͺʹͺ. -.055. .025. .078. Ǥ͸ͻͷ. Fumar faz as pessoas sentirem-se mais relaxadas.. Ǥ͸ͲͲ. -.042. .230. Ǥͳͻ͸. .454. Fumar faz sentir as pessoas mais ƒ—–‘ ‘ϐ‹ƒ–‡•Ǥ. Ǥ͸͵ͺ. -.042. .314. .005. .508. Fumar ajuda as pessoas a concentrarem-se nas coisas.. Ǥͷͻͷ. .059. .248. .132. .437. Fumar diminui as capacidades para a prática desportiva e outras actividades ϐÀ•‹ ƒ•Ǥ. .077. ǤͷͲͷ. .113. .393. .428. Fumar desvia as pessoas dos seus objetivos futuros.. .039. Ǥ͹͵͸. -.122. .153. .582. Fumar torna as pessoas menos atraentes.. ǦǤͲͻ͸. Ǥ͸ͺͳ. .243. .184. Ǥͷ͸͸. Fumar impede as pessoas de realizar as coisas que pretendem fazer.. .053. Ǥ͹͵ʹ. -.001. .120. .553. · 467 ·.

(8) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. Tabela 1.1. (continuação) Valores da Análise Fatorial de Componentes Principais com rotação varimax da Escala de Expetativas face ao consumo de Tabaco ‘’‘‡–‡•. ‘—ƒŽ‹†ƒ†‡•. 1. 2. 3. 4. Fumar impede as pessoas de fazer o que é realmente importante para elas.. .109. Ǥ͹ͺͺ. -.031. .008. Ǥ͸͵Ͷ. Fumar torna os encontros sociais mais divertidos.. .273. Ǥͳ͸Ͷ. Ǥͷͻ͹. ǦǤʹͳ͸. .505. Fumar anima as pessoas quando estão de mau humor.. .353. .077. Ǥ͹ͷͷ. ǦǤͲ͵͸. .703. Fumar é algo que as pessoas fazem quando estão aborrecidas.. .139. -.144. Ǥ͹ʹͷ. .113. .579. Fumar ajuda as pessoas quando estão zangadas.. .295. .043. Ǥ͹Ͷͺ. .093. Ǥ͸ͷ͹. Fumar provoca dependência.. -.094. .149. -.005. Ǥ͹͹ͳ. Ǥ͸ʹ͸. Fumar diminui o rendimento escolar.. .093. .224. .014. Ǥ͹͹͹. Ǥ͸͸ʹ. —ƒ”’”‡Œ—†‹ ƒƒ•ƒï†‡Ǥ. Ǥʹͻ͸. Ǥ͵͸ͷ. -.031. ǤͶ͵ͺ. .414. ‘–ƒǤš–”ƒ –‹‘‡–Š‘†ǣ”‹ ‹’ƒŽ‘’‘‡–ƒŽ›•‹•ǤȀ‘–ƒ–‹‘‡–Š‘†ǣƒ”‹ƒš™‹–Šƒ‹•‡”‘”ƒŽ‹œƒ–‹‘Ǥa / a. Rotation ‘˜‡”‰‡†‹͸‹–‡”ƒ–‹‘•Ǥ. Analisando as comunalidades e comparativamente a análises anteriores, os valores melhoram todos, com exceção de 4 itens que continuam a apresentar valores <0.500. Considerando os valores das saturações dos itens nos fatores, estes mantêm-se exatamente iguais em termos dos ‘–‡ï†‘•†‘•‹–‡•”‡Žƒ–‹˜ƒ‡–‡ƒžŽ‹•‡ƒ–‡”‹‘”ǡ ‘‡š ‡­ ‘†‡—‹–‡‡Ž‹‹ƒ†‘‘ˆƒ–‘”ͳ (Fumar ajuda as pessoas a divertirem-se numa festa) e um item eliminado no fator 2 (Fumar ajuda as pessoas a esquecerem as suas preocupações). O fator 1 é, assim, constituído por 7 itens (com valores entre 0.595 e 0.828) e integra 3 itens da subescala Regulação das emoções (itens 9, 10 e 14) e da Subescala de ”‘‘­ ‘†ƒ—–‘Ǧ ‘ϔ‹ƒ­ƒȋ‹–‡•ͳ͸‡ͳͺȌǡʹ‹–‡•†ƒ•—„‡• ƒŽƒFacilitação da socializaçãoȋ‹–‡•ͷ‡͸Ȍ‡ͳ‹–‡‘†‹­ ‘‡ƒï†‡ À•‹ ƒǤ‘ˆƒ–‘”ʹ•ƒ–—”ƒͷ‹–‡•ȋ ‘˜ƒŽ‘”‡• entre 0.505 e 0.788) pertencentes às subescalas de Consequências para a Condição e Saúde Físicas (itens 11 e 13) e de Objetivos de realizaçãoȋ‹–‡•ͳʹǡͳ͹‡ͳͻȌǤˆƒ–‘”͵”‡ï‡ͷ‹–‡• ‘˜ƒŽ‘”‡• entre 0.597 e 0.755, itens estes que pertencem à subescala de Regulação de emoções (itens 22 e 24), 1 item da subescala de Facilitação da Socialização e 1 item da subescala de Alívio do tédio e · 468 ·.

(9) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. do aborrecimento. No fator 4 saturam 3 itens com valores entre 0.771 e 0.777, com exceção do ‹–‡ʹͲ“—‡ƒ’”‡•‡–ƒ‘˜ƒŽ‘”†‡ͲǤͶ͵ͺǤ‡•–‡‘†‘ǡ ‘•‹†‡”ƒ†‘‘• ‘–‡ï†‘•‡ƒ•’‘–—ƒ­Ù‡• em relação aos itens que constituem os 4 fatores, designam-se da seguinte forma: Promoção da ƒ—–‘Ǧ ‘ϔ‹ƒ­ƒȀ ƒ ‹Ž‹–ƒ­ ‘†ƒ‘ ‹ƒŽ‹œƒ­ ‘Ǣ„Œ‡–‹˜‘•†‡”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘‡ƒ•’‹”ƒ­Ù‡•ˆ—–—”ƒ•Ǣ‡‰—Žƒ­ ‘ emocional; Consequências para a Condição e Saúde Físicas. ‘•‹•–² ‹ƒ‹–‡”ƒǤ—ƒ†‘ƒƒŽ‹•ƒ†ƒƒ ‘•‹•–² ‹ƒ‹–‡”ƒ†‡ ƒ†ƒ—†‘•ˆƒ–‘”‡•ǡ˜‡”‹ϐ‹ ƒ”ƒǦ se os seguintes valores: fator 1 ȋ”‘‘­ ‘†‡—–‘Ǧ ‘ϔ‹ƒ­ƒȀ ƒ ‹Ž‹–ƒ­ ‘†ƒ‘ ‹ƒŽ‹œƒ­ ‘Ȍ com um alpha de Cronbach = 0.832, fator 2ȋ„Œ‡–‹˜‘•†‡”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘‡ƒ•’‹”ƒ­Ù‡•ˆ—–—”ƒ•Ȍcom um alpha de Cronbach = 0.770, fator 3 ȋ‡‰—Žƒ­ ‘‡‘ ‹‘ƒŽȌ ‘—ƒŽ’Šƒ†‡”‘„ƒ ŠαͲǤ͹͸Ͷ‡‘ˆƒ–‘”Ͷ ȋ‘•‡“—² ‹ƒ•’ƒ”ƒƒ‘†‹­ ‘‡•ƒï†‡ϔÀ•‹ ƒ•Ȍ ‘—ƒŽ’Šƒ†‡”‘„ƒ ŠαͲǤ͸ͲͺǤ‡ŽƒƒžŽ‹•‡†‘• valores, pode considerar-se que todos os fatores apresentam condições de consistência interna, com valores adequados para utilização em investigação. ‘””‡Žƒ­ ‘ ‡–”‡ ‘• ˆƒ–‘”‡•Ǥ • ˆƒ–‘”‡• ‘””‡Žƒ ‹‘ƒǦ•‡ •‹‰‹ϐ‹ ƒ–‹˜ƒ‡–‡ ‡–”‡ •‹ǡ •‡†‘ os que o fator 1 ȋ”‘‘­ ‘ †‡ —–‘Ǧ ‘ϔ‹ƒ­ƒȀ ƒ ‹Ž‹–ƒ­ ‘ †ƒ •‘ ‹ƒŽ‹œƒ­ ‘Ȍ, fator 3 ȋ‡‰—Žƒ­ ‘ ‡‘ ‹‘ƒŽȌ e fator 4 ȋ‘†‹­ ‘ ‡ •ƒï†‡ ϔÀ•‹ ƒ•Ȍ •‡ ‘””‡Žƒ ‹‘ƒ ‘ — ‰”ƒ— †‡ •‹‰‹ϐ‹ Ÿ ‹ƒ p<0.01, enquanto que o fator 1ȋ”‘‘­ ‘†‡—–‘Ǧ ‘ϔ‹ƒ­ƒȀ ƒ ‹Ž‹–ƒ­ ‘†ƒ•‘ ‹ƒŽ‹œƒ­ ‘Ȍe fator 2 ȋ„Œ‡–‹˜‘•†‡”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘‡ƒ•’‹”ƒ­Ù‡•ˆ—–—”ƒ•Ȍǡ‡„‘”ƒ•‡ ‘””‡Žƒ ‹‘‡•‹‰‹ϐ‹ ƒ–‹˜ƒ‡–‡ǡ‘‰”ƒ— †‡•‹‰‹ϐ‹ Ÿ ‹ƒ±†‡’δͲǤͲͷǤ•–ƒ ‘””‡Žƒ­ ‘‡–”‡‘•ˆƒ–‘”‡•ǡ‡–‡”‘•–‡×”‹ ‘•‡ ‘•‹†‡”ƒ†‘ ‘•–”ƒ„ƒŽŠ‘•†‡•‡˜‘Ž˜‹†‘•’‘”Š‹–ƒ•ȋʹͲͳͲȌˆƒœ–‘†‘‘•‡–‹†‘ǡ†ƒ†‘“—‡‘ˆƒ–‘”ͳ‡ˆƒ–‘”͵ȋͲǤͷ͸ʹǡ p<0.01) remetem para as dimensões de funcionamento psicológico e das funções psicológicas do consumo de substâncias na adolescência. • ƒŽƒ†‡‡š’‡–ƒ–‹˜ƒ••‘„”‡‘ ‘•—‘†‡Ž ‘‘ŽǤ žŽ‹•‡ˆƒ–‘”‹ƒŽ†‡ ‘’‘‡–‡•’”‹ ‹’ƒ‹•ǤA análise de componentes principais da escala com os 24 itens demostra adequação da amostra aos procedimentos de análise fatorial e os valores ƒ ƒ–”‹œ ƒ–‹ ‹ƒ‰‡ ”‡ϐŽ‡–‡ “—‡ ƒ• ˜ƒ”‹ž˜‡‹• •‡ ƒŒ—•–ƒ  ‡•–”—–—”ƒ ˆƒ–‘”‹ƒŽǤ ƒ”–‹†‘ †ƒ ‘’ƒ”ƒ­ ‘ ‘‡•–—†‘•ƒ’”‡•‡–ƒ†‘•’‘”˜ž”‹‘•ƒ—–‘”‡•ȋŠ‹–ƒ•ǡʹͲͳͲǢ‘‘’‡”‡–ƒŽǡͳͻͻͷǢ ‡”› et al., 2005; Wills et al, 1999; Wills et al, 2002) e após as variadas análises das comunalidades e do padrão de saturação e distribuição dos itens por fatores, decidiu-se realizar a análise fatorial com extração de fatores limitada a 3, com rotação varimax. Após análise dos valores retidos, decidiu-se retirar os itens “Beber diminui o rendimento escolar” e “Beber ajuda as pessoas a concentrarem•‡ƒ• ‘‹•ƒ•dzǡƒƒŽ‹•ƒ†‘ƒ‡•–”—–—”ƒ†ƒ‡• ƒŽƒƒʹʹ‹–‡•Ǥ˜ƒŽ‘”†‡ƒ‹•‡”Ǧ‡›‡”ǦŽ‹ȋȌ ±‹‰—ƒŽƒͲǤͻ͵ͻǡ ‘ƒ”–Ž‡––α͵͵ʹʹǤͲ͹ͳȋ’δͲǡͲͲͷȌǡ‘“—‡•‹‰‹ϐ‹ ƒ“—‡ƒ‡•–”—–—”ƒˆƒ–‘”‹ƒŽ•‡ ƒ†‡“—ƒƒ‘•’”‘ ‡†‹‡–‘•†‡ƒžŽ‹•‡ˆƒ–‘”‹ƒŽǤ˜ƒ”‹Ÿ ‹ƒ–‘–ƒŽ‡š’Ž‹ ƒ†ƒ±†‡ͷ͹ǤͺͶΨǡ•‡†‘“—‡ ‘ ‘–”‹„—–‘†‡ ƒ†ƒ—†‘•ˆƒ–‘”‡•±‘•‡‰—‹–‡ǣˆƒ–‘”ͳ‡š’Ž‹ ƒ͵ͳǤͲͳΨ†ƒ˜ƒ”‹Ÿ ‹ƒ–‘–ƒŽǡ‘ˆƒ–‘” ʹ‡š’Ž‹ ƒͳ͸ǤͲͺΨ†ƒ˜ƒ”‹Ÿ ‹ƒ‡‘ˆƒ–‘”͵‡š’Ž‹ ƒͳͲǤ͹ͷΨ†ƒ˜ƒ”‹Ÿ ‹ƒǤ‡•–”—–—”ƒˆƒ–‘”‹ƒŽ‡š–”ƒÀ†ƒ é apresentada de seguida (Tabela 2) com os valores das comunalidades e das saturações dos itens nos respectivos fatores. · 469 ·.

(10) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. Tabela 2. Valores da Análise Fatorial de Componentes Principais com rotação varimax da Escala de Expetativas face ao consumo de Álcool ‘’‘‡–‡•. ‘—ƒŽ‹†ƒ†‡•. 1. 2. 3. ‡„‡”ˆƒœ•‡–‹”ƒ•’‡••‘ƒ•ƒ‹•ƒ—–‘ ‘ϐ‹ƒ–‡•Ǥ. ǡ͹ʹʹ. ,055. -,080. ,531. Beber torna as pessoas mais atraentes.. ǡ͸͹ͻ. ǡʹ͸ͺ. ,144. ,553. Beber anima as pessoas quando estão de mau humor.. ǡ͹Ͳ͹. ,007. ,139. ,519. Beber ajuda as pessoas a relacionarem-se melhor com os outros.. ǡ͹ͷ͸. ,204. ,195. ǡ͸ͷʹ. Beber ajuda as pessoas a divertirem-se numa festa.. ǡ͹ʹͷ. ,048. ,272. ǡ͸Ͳʹ. Beber faz as pessoas sentirem-se mais relaxadas.. ǡ͸͹ͺ. ,122. ,235. ,529. Beber ajuda as pessoas a esquecerem as suas preocupações.. ǡ͹Ͳʹ. ǦǡͲͶ͸. ,274. ,570. Beber faz com que as pessoas se sintam mais seguras de si próprias.. ǡ͹͸Ͷ. ,097. ,222. ǡ͸Ͷʹ. Beber torna as pessoas mais criativas.. ǡͷͺͲ. ,241. ,458. ǡ͸ͲͶ. Beber ajuda as pessoas quando estão zangadas.. ǡ͸ͶͲ. ,131. ǡͶ͸Ͷ. ǡ͸Ͷʹ. Beber ajuda as pessoas a acalmarem-se quando se sentem tensas e nervosas.. ǡͷ͹ͷ. ,142. ,392. ,505. Beber torna as pessoas mais sociáveis.. ǡ͸ͺ͵. ,217. ǡʹ͸͹. ,584. Beber torna os encontros sociais mais divertidos.. ǡ͸͸͸. ǡͳ͸Ͷ. ,329. ,579. Beber impede as pessoas de realizar as coisas que pretendem fazer.. -,023. ǡ͹ʹ͵. ,084. ,530. Beber desvia as pessoas dos seus objetivos futuros.. ,051. ǡ͹͵ͷ. ,224. ,592. ‡„‡”’”‡Œ—†‹ ƒƒ•ƒï†‡Ǥ. ,092. ǡ͹Ͳͺ. ,217. ,557. Beber impede as pessoas de fazer o que é realmente importante para elas.. ,043. ǡͺͲ͹. ,129. ǡ͸͸ͻ. Beber diminui as capacidades para a prática desportiva e ‘—–”ƒ•ƒ–‹˜‹†ƒ†‡•ϐÀ•‹ ƒ•Ǥ. ,315. ǡ͹ͳ͵. Ǧǡͳʹ͸. ǡ͸ʹͶ. Beber provoca dependência.. ,243. ǡ͸͸͹. -,184. ,537. · 470 ·.

(11) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. Tabela 2.1. (continuação) Valores da Análise Fatorial de Componentes Principais com rotação varimax da Escala de Expetativas face ao consumo de Álcool ‘’‘‡–‡•. ‘—ƒŽ‹†ƒ†‡•. 1. 2. 3. As pessoas bebem quando não têm nada de mais interessante para fazer.. ,335. ,048. ǡ͹ͳͷ. ǡ͸ʹ͸. Beber faz sentir as pessoas mais energéticas.. ǡͶ͸Ͷ. ,227. ǡͷͳͲ. ǡͷʹ͸. Beber é algo que as pessoas fazem quando estão aborrecidas.. ,472. ,052. ǡͷ͹ʹ. ,553. Nota. Extraction Method: Principal Component Analysis.. Da análise do quadro, percebe-se que todos os itens têm comunalidades acima de 0.500, e os ͵ˆƒ–‘”‡•ƒ’”‡•‡–ƒǦ•‡†ƒ•‡‰—‹–‡ˆ‘”ƒǣ‘ˆƒ–‘”ͳ‹ Ž—‹ͳ͵‹–‡•ǡ‘ˆƒ–‘”ʹ‹ Ž—‹͸‹–‡•‡‘ ˆƒ–‘”͵‹ Ž—‹͵‹–‡•Ǥˆƒ–‘”ͳ± ‘•–‹–—À†‘’‘”ͳ͵‹–‡•“—‡•ƒ–—”ƒ†‡•†‡ͲǤͷ͹ͷƒͲǤ͹͸Ͷǡ‡“—‡ fazem parte das subescalas de ‡‰—Žƒ­ ‘‡‘ ‹‘ƒŽ‡’”‘‘­ ‘†‡ƒ—–‘Ǧ ‘ϔ‹ƒ­ƒ‡ ƒ ‹Ž‹–ƒ­ ‘ da socialização ȋŠ‹–ƒ•ǡ ʹͲͳͲȌǤ •–ƒ †‹•–”‹„—‹­ ‘ ‘ϐ‹”ƒ ‘ ‡•–—†‘ †‡ Š‹–ƒ• ȋʹͲͳͲȌǡ ƒ’‡•ƒ” dos itens “Beber torna as pessoas mais atraentes”, “Beber torna as pessoas mais criativas” e “Beber ajuda as pessoas quando estão zangadas”, que não saturam no primeiro fator do estudo de Chitas (2010), fazerem parte do fator da Facilitação da socialização. Considerando que estes ‹–‡• ”‡ˆ‡”‹†‘• –² ˜ƒŽ‘”‡• †‡ •ƒ–—”ƒ­ ‘ ‡Ž‡˜ƒ†‘• Ȃ ͲǤ͸͹ͻǡ ͲǤͷͺͲ ‡ ͲǤ͸ͶͲ ”‡•’‡–‹˜ƒ‡–‡ǡ †‡˜‡ considerar a sua integração no fator, denominando-se Regulação das Emoções/Promoção da —–‘Ǧ ‘ϔ‹ƒ­ƒȀ‘ ‹ƒŽ‹œƒ­ ‘Ǥˆƒ–‘”ʹ± ‘•–‹–—À†‘’‘”͸‹–‡•ǡ ‘•ƒ–—”ƒ­Ù‡•‡–”‡‘ͲǤ͸͸͹ƒ 0.807, pertencentes à subsescala Objectivos de realização e aspirações futuras (“Beber impede as pessoas de realizar as coisas que pretendem”, “Beber desvia as pessoas dos seus objetivos futuros” e “Beber impede as pessoas de fazer o que é realmente importante”) e ‘†‹­ ‘ ‡ •ƒï†‡ ϔÀ•‹ ƒ ȋDz‡„‡”’”‡Œ—†‹ ƒƒ•ƒï†‡dzǡDz‡„‡”†‹‹—‹ƒ• ƒ’ƒ ‹†ƒ†‡•’ƒ”ƒƒ’”ž–‹ ƒ†‡•’‘”–‹˜ƒ‡‘—–”ƒ•dz‡ “Beber provoca dependência”). Embora em termos teóricos os itens da subescala Condição e saúde ϔÀ•‹ ƒ ‘• ‘‘•‡•‘•†‘‡•–—†‘†ƒŠ‹–ƒ•ȋʹͲͳͲȌǡ‡•–‡‹‘‘ʹ͑ˆƒ–‘”–ƒ„±‹–‡‰”ƒͳ item de ‘†‹­ ‘‡•ƒï†‡ϔÀ•‹ ƒǤ Deste modo, considera-se que a estrutura fatorial do fator 2 do ‡•–—†‘ƒ–—ƒŽ ‘ϐ‹”ƒ‘˜‡”‹ϐ‹ ƒ†‘‘‡•–—†‘†ƒŠ‹–ƒ•ȋʹͲͳͲȌǡ’‘†‡†‘†‡•‹‰ƒ”Ǧ•‡Objetivos de ”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘Ȁ‘†‹­ ‘‡•ƒï†‡ϔÀ•‹ ƒ•ǤO fator 3 é constituído por 3 itens, que saturam entre 0.510 a 0.715. Inclui os 2 itens que pertencem à subescala de Alívio do Tédio e do Aborrecimento e 1 item da subescala de Promoção do self. No estudo de Chitas (2010) a subescala de Alívio do Tédio e do Aborrecimento é o 4º fator e apenas saturam os dois itens – “As pessoas bebem quando não · 471 ·.

(12) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. têm nada de mais interessante para fazer” e “Beber é algo que as pessoas fazem quando estão aborrecidas”. Dado a semelhança com o estudo de Chitas (2010), pode-se manter a denominação deste fator como Alívio do Tédio e do Aborrecimento. ‡•–‡ ‘†‘ǡ ƒƒŽ‹•ƒ†‘• ‘• ‘–‡ï†‘• ‡ ƒ• ’‘–—ƒ­Ù‡• †‘• ‹–‡• †ƒ ‡• ƒŽƒ †‡ ‡š’‡–ƒ–‹˜ƒ• ‡ relação ao consumo de álcool pode considerar-se que os três fatores se designam da seguinte forma: ‡‰—Žƒ­ ‘†ƒ•‘­Ù‡•Ȁ”‘‘­ ‘†ƒ—–‘Ǧ ‘ϔ‹ƒ­ƒȀ‘ ‹ƒŽ‹œƒ­ ‘Ǣ„Œ‡–‹˜‘•†‡”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘Ȁ ‘†‹­ ‘‡•ƒï†‡ϔÀ•‹ ƒ•ǢŽÀ˜‹‘†‘±†‹‘‡†‘„‘””‡ ‹‡–‘. ‘•‹•–² ‹ƒ

(13) –‡”ƒǤ Quando se analisa a consistência interna destes fatores, para o fator 1 ȋ‡‰—Žƒ­ ‘ †ƒ• ‘­Ù‡•Ȁ”‘‘­ ‘ †ƒ —–‘Ǧ ‘ϔ‹ƒ­ƒȀ‘ ‹ƒŽ‹œƒ­ ‘Ȍ o alpha de Cronbach é de 0.932, no fator 2ȋ„Œ‡–‹˜‘•†‡”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘Ȁ‘†‹­ ‘‡•ƒï†‡ϔÀ•‹ ƒ•Ȍo alpha de Cronbach é de 0.835 e baixa se se retira algum item, enquanto no fator 3ȋŽÀ˜‹‘†‘±†‹‘‡†‘„‘””‡ ‹‡–‘Ȍo alpha de Cronbach é de 0.713. Estes valores de consistência interna demonstram que estas subescalas são passíveis de ser utilizadas na investigação. ‘””‡Žƒ­ ‘‡–”‡‘•ˆƒ–‘”‡•Ǥ Procedeu-se ainda a análise de correlação entre os fatores da escala †‡ ‡š’‡–ƒ–‹˜ƒ• ‡ ”‡Žƒ­ ‘ ƒ‘ ‘•—‘ †‡ žŽ ‘‘Ž ‘ ʹʹ ‹–‡•ǡ –‡†‘Ǧ•‡ ˜‡”‹ϐ‹ ƒ†‘ “—‡ ‘• –”²• ˆƒ–‘”‡• ‘””‡Žƒ ‹‘ƒǦ•‡‡–”‡•‹†‡ˆ‘”ƒ•‹‰‹ϐ‹ ƒ–‹˜ƒȋ’δͲǡͲͲͷȌǤ’‡•ƒ”†‡•–ƒ•‹‰‹ϐ‹ Ÿ ‹ƒǡ‘ Fator 1 ȋ‡‰—Žƒ­ ‘†ƒ•‘­Ù‡•Ȁ”‘‘­ ‘†ƒ—–‘Ǧ ‘ϔ‹ƒ­ƒȀ‘ ‹ƒŽ‹œƒ­ ‘Ȍ correlaciona-se mais •‹‰‹ϐ‹ ƒ–‹˜ƒ‡–‡ ‘‘Alívio do Tédio e do Aborrecimento (Fator 3), e menos com a dimensão dos Objetivos de realização/Condição e Saúde Físicas ȋ ƒ–‘”ʹȌǡƒ’‡•ƒ”†‡•‡ƒ–‡”ƒ•—ƒ•‹‰‹ϐ‹ Ÿ ‹ƒǤ. • ƒŽƒ†‡‡š’‡–ƒ–‹˜ƒ••‘„”‡‘ ‘•—‘†‡ ƒš‹š‡Ǥ žŽ‹•‡ˆƒ–‘”‹ƒŽ†‡ ‘’‘‡–‡•’”‹ ‹’ƒ‹•Ǥ A análise fatorial da escala de expetativas sobre o consumo de haxixe, com 24 itens, revelou que a estrutura da escala é adequada para submissão da mesma a procedimentos de análise fatorial. Após análise dos valores e padrões de saturações dos diferentes itens com relação aos fatores extraídos, considerou-se necessária a eliminação dos itens “Consumir haxixe ajuda as pessoas a relacionarem-se melhor com os outros”, por saturar em dois fatores com uma diferença < 0.500 e “Consumir haxixe torna as pessoas mais sociáveis”. Neste ‹‘ǡ‘˜ƒŽ‘”†ƒ ‘—ƒŽ‹†ƒ†‡‡†ƒ•ƒ–—”ƒ­ ‘‘ˆƒ–‘”±‹ˆ‡”‹‘”ƒͲǤͷͲͲ‡ƒ’”‡•‡–ƒ˜ƒŽ‘”‡•†‡ saturação próximos nos fatores 1 e 3. Neste sentido, procedeu-se a uma nova extração e rotação ˜ƒ”‹ƒšŽ‹‹–ƒ†ƒƒͶˆƒ–‘”‡•ǡ•‡†‘“—‡‘•˜ƒŽ‘”‡•†‡ȋͲǤͺͻͷȌ‡†‡‡•–†‡ƒ”–Ž‡––ȋʹͺ͸͸Ǥʹ͵͸ǡ ’δͲǤͲͷȌ•‡ƒ–‹˜‡”ƒƒ†‡“—ƒ†‘•Ǥ’‡” ‡–ƒ‰‡†ƒ˜ƒ”‹Ÿ ‹ƒ–‘–ƒŽ‡š’Ž‹ ƒ†ƒ±†‡ͷͻǤ͵Ψǡ•‡†‘ ƒ ‘–”‹„—‹­ ‘ †‡ ƒ†ƒ — †‘• ˆƒ–‘”‡• †‡ ʹͲǤͻΨǡ ͳͻǤ͵Ψǡ ͳͲǤͻΨ ‡ ͺǤͲͳΨǡ ”‡•’‡ –‹˜ƒ‡–‡Ǥ ƒ Tabela 3 apresentam-se as comunalidades e as saturações fatoriais dos itens pelos fatores.. · 472 ·.

(14) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. Tabela 3. Valores da Análise Fatorial de Componentes Principais com rotação varimax da Escala de Expetativas face ao consumo de Haxixe ‘’‘‡–‡•. ‘—ƒŽ‹†ƒ†‡•. 1. 2. 3. Consumir haxixe anima as pessoas quando estão de mau humor.. Ǥͷ͹͵. -.110. .454. .047. .549. Consumir haxixe faz as pessoas sentirem-se mais relaxadas.. Ǥ͸ͷͷ. -.035. Ǥͳ͸Ͳ. .294. .543. Consumir haxixe torna os encontros sociais mais divertidos.. Ǥ͸ͺͶ. .078. .030. .157. .500. Consumir haxixe ajuda as pessoas quando estão zangadas.. Ǥ͹ͳͺ. ǤͲ͸͸. .137. .114. .552. Consumir haxixe ajuda as pessoas a esquecerem-se das suas preocupações.. Ǥ͹ͷͳ. -.124. .171. .047. Ǥ͸ͳͳ. Consumir haxixe ajuda as pessoas a acalmarem-se quando se sentem tensas e nervosas.. ǤͺͲͷ. -.002. .152. .095. Ǥ͸ͺͲ. Consumir haxixe faz sentir as pessoas mais ƒ—–‘ ‘ϐ‹ƒ–‡•Ǥ. Ǥ͸͵Ͳ. .118. .379. Ǥͳ͹͸. .585. Consumir haxixe faz sentir as pessoas mais enérgicas.. Ǥ͸ͷͻ. .039. .091. .175. .474. Consumir haxixe impede as pessoas de realizar as coisas que pretendem fazer.. -.101. Ǥ͸ͷͷ. .310. -.112. .548. Consumir haxixe torna as pessoas menos atraentes.. .100. Ǥ͹ʹ͵. -.010. -.129. .550. Consumir haxixe diminui as capacidades para a prática desportiva e outras ƒ –‹˜‹†ƒ†‡•ϐÀ•‹ ƒ•Ǥ. .087. Ǥ͹͹͵. -.113. .014. Ǥ͸ͳͻ. Consumir haxixe impede as pessoas de fazer o que é realmente importante para elas.. ǦǤͳͺ͸. Ǥ͹ͳͶ. .239. .074. Ǥ͸Ͳ͹. ‘•—‹”Šƒš‹š‡’”‡Œ—†‹ ƒƒ•ƒï†‡Ǥ. -.013. Ǥͺͳʹ. .015. .028. Ǥ͸͸Ͳ. Consumir haxixe provoca dependência.. .015. Ǥ͸͵ͳ. -.119. ǤͲ͸ͻ. .418. Consumir haxixe diminui o rendimento escolar.. ǤͲ͸ͳ. Ǥ͹͹ͻ. -.054. .153. Ǥ͸͵͹. · 473 ·. 4.

(15) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. Tabela 3.1. (continuação) Valores da Análise Fatorial de Componentes Principais com rotação varimax da Escala de Expetativas face ao consumo de Haxixe ‘’‘‡–‡•. ‘—ƒŽ‹†ƒ†‡•. 1. 2. 3. 4. Consumir haxixe desvia as pessoas dos seus objetivos futuros.. .053. Ǥ͸͵ʹ. .313. -.198. .539. Consumir haxixe ajuda as pessoas a concentrarem-se nas coisas.. .272. .109. Ǥ͹͸͵. .183. .701. Consumir haxixe faz com que as pessoas se sintam mais seguras de si próprias.. .385. .040. Ǥ͸ͻͶ. .307. .725. Consumir haxixe ajuda as pessoas a divertirem-se numa festa.. .471. .059. Ǥͷ͸ͷ. .154. Ǥͷ͸ͻ. Consumir haxixe é algo que as pessoas fazem quando estão aborrecidas.. .338. -.119. Ǥ͵͸͹. Ǥͷͻ͹. Ǥ͸ʹͲ. As pessoas consomem haxixe quando não têm nada de mais interessante para fazer.. .313. -.074. .083. Ǥ͹ͺͷ. Ǥ͹ʹ͸. Consumir haxixe torna as pessoas mais criativas.. .313. Ǥʹʹ͸. .371. Ǥ͸Ͳͺ. Ǥ͸ͷ͹. Nota. Extraction Method: Principal Component Analysis.. Conforme se pode observar, os valores de saturação dos itens no primeiro fator vão desde 0.573 a 0.803. Polariza primordialmente os 5 itens da subescala de Regulação de emoções (“Consumir haxixe anima as pessoas quando estão de mau humor”, “Consumir haxixe faz as pessoas sentiremse mais relaxadas”, “Consumir haxixe ajuda as pessoas quando estão zangadas”, “Consumir haxixe ajuda as pessoas a esquecerem-se das suas preocupações”, “Consumir haxixe ajuda as pessoas a acalmarem-se quando se sentem tensas e nervosas”), 1 item da subescala de Facilitação da socialização (“Consumir haxixe torna os encontros sociais mais divertidos”) e 2 itens da subescala de Promoção do selfȋDz‘•—‹”Šƒš‹š‡ˆƒœ•‡–‹”ƒ•’‡••‘ƒ•ƒ‹•ƒ—–‘ ‘ϐ‹ƒ–‡•‡‘•—‹”Šƒš‹š‡ faz sentir as pessoas mais enérgicas”). Os itens “Consumir haxixe torna os encontros sociais mais †‹˜‡”–‹†‘•dz‡Dz‘•—‹”Šƒš‹š‡ˆƒœ•‡–‹”ƒ•’‡••‘ƒ•ƒ‹•ƒ—–‘ ‘ϐ‹ƒ–‡•dzˆ‘”ƒƒ„‘•‡š Ž—À†‘• no estudo de Chitas (2010). Em relação ao segundo fator, os valores dos itens que polarizam neste ˆƒ–‘” ˜ƒ”‹ƒ ‡–”‡ ͲǤ͸͵ͳ ‡ ͲǤͺͳʹǡ ‡ ‹–‡‰”ƒ –‘†‘• ‘• ‹–‡• †ƒ •—„‡• ƒŽƒ „Œ‡–‹˜‘• ‡ ƒ•’‹”ƒ­Ù‡• futuras e da subescala ‘†‹­ ‘‡•ƒï†‡ϔÀ•‹ ƒǤO terceiro fator polariza itens cujos valores oscilam · 474 ·.

(16) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. ‡–”‡ ͲǤͷ͸ͷ ‡ ͲǤ͹͸͵ǡ ‡ ‹ Ž—‹ ‘• ‹–‡• †ƒ •—„‡• ƒŽƒ Promoção do Self e 1 item relacionado com a Facilitação da socialização (“Consumir haxixe ajuda as pessoas a divertirem-se numa festa”). •–‡ ‹‘ ‹–‡ ˆ‘‹ ‡š Ž—À†‘ ‘ ‡•–—†‘ †‡ Š‹–ƒ• ȋʹͲͳͲȌǡ ‡„‘”ƒ ‘ –‡” ‡‹”‘ ˆƒ–‘” †‘ ‡•–—†‘ referenciado também saturasse 1 item da subescala Facilitação da socialização “Consumir haxixe ajuda as pessoas a relacionarem-se melhor com os outros” excluído no estudo atual. O quarto fator é constituído por itens que saturam entre 0.597 e 0.785, sendo dois itens da subescala Alívio de tédio e aborrecimento e 1 item da subescala de Objetivos e aspirações futuras, item este excluído do estudo de Chitas (2010). Assim, como indicador de expetativas em relação ao consumo de haxixe foram consideradas as pontuações fatoriais de 22 itens, para cada um dos 4 fatores extraídos, nomeadamente: Regulação de Emoções; Objetivos de Realização/Condição e Saúde Física; Promoção do self; Alívio do tédio e do aborrecimentoǤ‘†‘•‡•–‡•ˆƒ–‘”‡•‡š–”ƒÀ†‘•ǡ ‘ϐ‹”ƒ‘‡•–—†‘†‡ Chitas (2010). ‘•‹•–² ‹ƒ‹–‡”ƒǤProcedeu-se, igualmente, a análise de consistência interna de cada um dos fatores, sendo que o fator 1 ȋ‡‰—Žƒ­ ‘†‡‡‘­Ù‡•Ȍapresenta um alpha de Cronbach de 0.874, diminuindo se se retirar algum item, o fator 2 ȋ„Œ‡–‹˜‘• †‡ ”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘Ȁ‘†‹­ ‘ ‡ •ƒï†‡ ϔÀ•‹ ƒȌ ƒ’”‡•‡–ƒ—ƒŽ’Šƒ†‡”‘„ƒ Š†‡ͲǤͺ͸ͺǡ†‹‹—‹†‘•‡•‡”‡–‹”ƒ”ƒŽ‰—‹–‡ǡ‘ˆƒ–‘”͵ȋ”‘‘­ ‘ do self) apresenta um alpha de Cronbach de 0.797 e o fator 4 ȋŽÀ˜‹‘†‘–±†‹‘‡†‘ƒ„‘””‡ ‹‡–‘Ȍ apresenta um alpha de Cronbach de 0.734, diminuindo se se retirar algum item. ‘””‡Žƒ­Ù‡•‡–”‡ ƒ–‘”‡•Ǥ Procedeu-se à análise da correlação entre os fatores, sendo que se ˜‡”‹ϐ‹ ƒ“—‡‘ˆƒ–‘”ͳȋ‡‰—Žƒ­ ‘†‡‡‘­Ù‡•Ȍ•‡ ‘””‡Žƒ ‹‘ƒ•‹‰‹ϐ‹ ƒ–‹˜ƒ‡–‡ȋ’θͶǤͶͷȌ ‘‘ ˆƒ–‘”͹ȋ”‘‘­ ‘†‘•‡ŽˆȌ‡ ‘‘ˆƒ–‘”ͺ (Alívio do tédio e do aborrecimento). O fator 2ȋ„Œ‡–‹˜‘• †‡”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘Ȁ‘†‹­ ‘‡•ƒï†‡ϔÀ•‹ ƒȌcorrelaciona-se com o fator 3 ȋ”‘‘­ ‘†‘•‡ŽˆȌ, embora ‘‡‘••‹‰‹ϐ‹ Ÿ ‹ƒȋǤͲͳ͵ǡ’δͲǤͲͷȌǤˆƒ–‘”͵ȋ”‘‘­ ‘†‘•‡ŽˆȌ correlaciona-se com os fatores 1 ȋ‡‰—Žƒ­ ‘†‡‡‘­Ù‡•Ȍe 4 ȋŽÀ˜‹‘†‘–±†‹‘‡†‘ƒ„‘””‡ ‹‡–‘Ȍ ‘˜ƒŽ‘”‡••‹‰‹ϐ‹ ƒ–‹˜‘•ȋǤ͸͸Ͷ ‡Ǥ͸ͳͲǡ’δͲǤͲͳȌ‡–ƒ„± ‘‘ˆƒ–‘”ʹȋ„Œ‡–‹˜‘•†‡”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘Ȁ‘†‹­ ‘‡•ƒï†‡ϔÀ•‹ ƒȌǡ embora ‘‰”ƒ—†‡•‹‰‹ϐ‹ Ÿ ‹ƒ•‡Œƒ‹ˆ‡”‹‘”ȋǤͳͶͷǡ’δͲǤͲͷȌǤˆƒ–‘”ʹȋ„Œ‡–‹˜‘•†‡”‡ƒŽ‹œƒ­ ‘Ȁ‘†‹­ ‘‡ •ƒï†‡ϔÀ•‹ ƒȌe o fator 4ȋŽÀ˜‹‘†‘–±†‹‘‡†‘ƒ„‘””‡ ‹‡–‘Ȍ correlacionam-se positivamente, mas •‡•‹‰‹ϐ‹ Ÿ ‹ƒǤ. · 475 ·.

(17) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. ‹• —•• ‘ O estudo das qualidades psicométricas das escalas de expetativas sobre o consumo de tabaco, álcool ‡Šƒš‹š‡ ‘ϐ‹”ƒ“—‡ƒ•‡• ƒŽƒ•ƒ’”‡•‡–ƒ—ƒ‡•–”—–—”ƒˆƒ–‘”‹ƒŽ•‡‡ŽŠƒ–‡“—‡”‡’Ž‹ ƒ‘• ‡•–—†‘•†‡‘‘’‡”ȋͳͻͻʹǡͳͻͻͷȌǡ‹ŽŽ•‡–ƒŽȋͳͻͻͻǡʹͲͲ͸Ȍ‡Š‹–ƒ•ȋʹͲͳͲȌǡ‡ƒ’”‡•‡–ƒ˜ƒŽ‘”‡• de consistência interna que demonstram ser adequados à sua utilização em investigação. Não obstante, neste estudo a dimensão de facilitação da socialização aparece de forma mais dispersa comparativamente com o estudo de Chitas (2010), associando-se a itens relacionados com a ”‘‘­ ‘†ƒ—–‘Ǧ ‘ϔ‹ƒ­ƒ (nas escalas do Tabaco e do Álcool) e na Regulação Emocional (na ‡• ƒŽƒ†‘ ƒš‹š‡ȌǤ•–‡ˆƒ –‘’‘†‡•‡”‹–‡”’”‡–ƒ†‘’‡Žƒ‹†ƒ†‡†ƒƒ‘•–”ƒȋαͳʹǤͺȌ’‘”•‡”‹ˆ‡”‹‘” à do estudo de Chitas (2010), no sentido em que o consumo de substâncias estará mais associado a expetativas relacionadas com as funções psicológicas que o consumo destas substâncias assume e que estão na base da facilitação da socialização, e não tanto associado à socialização como — ϐ‹ ‡ •‹Ǥ ‡ ‘””‡–‡ †ƒ ƒžŽ‹•‡ †ƒ• †‹•–”‹„—‹­Ù‡• †‘• ‹–‡• ’‘” ˆƒ –‘”‡•ǡ †ƒ †‡‘•–”ƒ­ ‘ de consistência interna das dimensões que constituem as diferentes escalas e das correlações •‹‰‹ϐ‹ ƒ–‹˜ƒ• “—‡ •‡ ˜‡”‹ϐ‹ ƒ”ƒ ‡–”‡ ƒ• †‹‡•Ù‡• ’‘†‡Ǧ•‡ ‘ Ž—‹” “—‡ ƒ —–‹Ž‹œƒ­ ‘ †‡•–ƒ• ‡• ƒŽƒ••‡”‡˜‡Žƒ’ƒ”–‹ —Žƒ”‡–‡Ž’ƒ”ƒƒ‡†‹­ ‘†ƒ•‡š’‡–ƒ–‹˜ƒ•ǡ ‘‘’ƒ”–‡†‘’”‘ ‡••‘†‡ avaliação de resultados da implementação de um programa de prevenção do uso de substâncias com adolescentes.. ‘–ƒ –‘’ƒ”ƒ‘””‡•’‘†² ‹ƒ -Ana Tavares · ana.tavares@arsnorte.min-saude.pt Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências da Administração ‡‰‹‘ƒŽ†‡ƒï†‡†‘‘”–‡ǡ

(18) ǡ—ƒ†ƒ‘•–‹–—‹­ ‘ǡ͑ͳͻͷȂͶʹͲͲǦͳͺͷ‘”–‘ -Jorge Negreiros · jorgeneg@fpce.up Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, Rua Alfredo Allen 4200-135 Porto. · 476 ·.

(19) ACTAS DO IX CONGRESSO IBEROAMERICANO DE PSICOLOGIA 2º CONGRESSO ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES · 2014. ‡ˆ‡”² ‹ƒ• Becoña, E. (2002). ƒ•‡• ‹‡–Àϔ‹ ƒ•†‡Žƒ’”‡˜‡ ‹×†‡Žƒ•†”‘‰‘†‡’‡†‡ ‹ƒ•Ǥ Delegación del Goberno para el Plan Nacional sobre Drogas. ‘–˜‹ǡ ǤƬ ”‹ˆϐ‹ǡǤȋʹͲͲ͹ȌǤ Š‘‘ŽǦ„ƒ•‡†’”‘‰”ƒ‡•–‘’”‡˜‡–ƒŽ ‘Š‘Žǡ–‘„ƒ ‘ƒ†‘–Š‡”†”—‰—•‡Ǥ International Review of Psychiatry, December, 19ȋ͸Ȍǣ͸Ͳ͹Ǧ͸ͳͷǤ Chitas, V. (2010). Consumo de drogas e outros comportamentos de risco na adolescência. Fatores de risco e fatores de protecção. Tese de doutoramento em psicologia, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade do Porto. Cooper, L., Russell, M., Skinner, J. & Windle, M. (1992). Development and validation of a three-dimensional measure of drinking motives. Psychological Assessment, vol. 4, nº 2, 123-132. Cooper, L. (1994). Motivations for alcohol use among adolescents: development and validation of a fourfactor model. Psychological Assessment, ˜‘ŽǤ͸ǡ͑ʹǡͳͳ͹ǦͳʹͺǤ Cooper, L., Frone, M., Russell, M. & Mudar, P. (1995). Drinking to Regulate Positive and Negative Emotions: A motivational model of alcohol use. Journal of Personality and Social Psychology,˜‘ŽǤ͸ͻǡ͑ͷǡͻͻͲǦͳͲͲͷǤ ‡”›ǡǤǡ™ƒ‹ǡǤƬŽƒ–‡”ǡǤȋʹͲͲͷȌǤ

(20) –”ƒ‹†‹˜‹†—ƒŽ˜ƒ”‹ƒ„‹Ž‹–›‘ˆ• Š‘‘Ž„‘†‹‰ƒ†ƒ†‘Ž‡• ‡–•ǯ„‡Ž‹‡ˆ• about the effect of substance use on future aspirations. Prevention Science,˜‘ŽǤ͸ǡ͑ʹǡͳͲͳǦͳͳʹǤ ‡‰”‡‹”‘•ǡ ǤȋʹͲͲ͸ȌǤPsychological drug research: current themes and future developments. Group Pompidou, Council of Europe Publishing, Strasbourg. ‡™ ‘„ǡǤǡŠ‘—ǡǤǡ‡–Ž‡”ǡǤƬ —„ƒǡ ǤȋͳͻͺͺȌǤ‘‰‹–‹˜‡‘–‹˜ƒ–‹‘•ˆ‘”†”—‰—•‡ƒ‘‰ƒ†‘Ž‡• ‡–•ǣ Longitudinal tests of gender differences and predictors of change in drug use. Journal of Counseling Psychology, ˜‘ŽǤ͵ͷǡ͑ͶǡͶʹ͸ǦͶ͵ͺǤ Wills, T., Sandy, J., Shinar, O. & Yaeger, A. (1999). Contributions of positive and negative affect to adolescent substance use: test of bidimensional model in a longitudinal study. Psychology of Addictive Behaviors, vol. 13, nº 4, 327-338. Wills, T., Sandy, J. & Shinar, O. (1999). Cloninger’s constructs related to substance use level and problems in late adolescence: a medational model based on self-control and coping motives. Experimental and Clinical Psychopharmacology, vol. 7, nº 2, 122-134. Wills, T., Sandy, J. & Yaeger, A. (2002). Moderators of the relation between substance use level and problems: test of a self-regulation model in middle adolescence. Journal of Abnormal Psychology, vol. 111, nº 1, 3-21.. · 477 ·.

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Referências

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