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Sala de aula - Estrutura

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Academic year: 2021

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Conselho Monetário Nacional - CMN

CMN mantém meta central

de inflação em 4,5% para o

ano de 2015

Meta central de inflação de 4,5% vigora desde o ano de 2005.

Intervalo de tolerância foi mantido em dois pontos percentuais.

Alexando MartelloDo G1, em Brasília

O Conselho Monetário Nacional (CMN) se reuniu nesta sexta-feira (28) e decidiu fixar a meta central de inflação em 4,5% para 2015, informou o secretário de Política Econômica doMinistério da Fazenda, Márcio Holland. Essa é a mesma meta central adotada pelo governo desde 2005. O intervalo de tolerância em relação à meta central também permaneceui inalterado em dois pontos percentuais para cima ou para baixo, de modo que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode oscilar entre 2,5% e 6,5% em 2015 sem que a meta seja formalmente

descumprida.

Com isso, o CMN, formado pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco

Central, Alexandre Tombini, fixou a meta central para o primeiro ano do próximo mandato. Também ratificou a meta de 4,5%, e intervalo de

tolerância de dois pontos percentuais, para 2014. ENTENDA A INFLAÇÃO,

SUAS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS A inflação é uma alta persistente e generalizada dos preços. Provocada pelo desequilíbrio entre oferta e demanda, pelo excesso de moeda ou por gastos públicos elevados, entre outras causas, ela provoca perda do poder de compra e reduz a eficiência da

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Política de metas

A meta central de inflação, fixada pelo CMN, deverá ser buscada pelo Banco Central na definição da taxa básica de juros. As decisões sobre a taxa de juros são tomadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom) da instituição, em reuniões a cada 45 dias.

Ao subir os juros, o BC atua para conter a demanda da população por produtos e serviços e, deste modo, para tentar impedir a escalada dos preços. Quando baixa a taxa Selic, é porque acredita que a trajetória da inflação está consistente com as metas pré-determinadas pelo CMN. Marcio Holland, do Ministério da Fazenda, disse o sistema de metas

apresenta regras claras e simples. "Tem papel importante na ancoragem da inflação e, também, flexibilidade em um ambiente de incerteza. Também permite acomodação a choques de oferta sem comprometer a atividade econômica", declarou ele.

Inflação acima da meta central

De acordo com números oficiais, a inflação ficou bem acima da meta central do governo em 10 dos 14 anos de existência do sistema de metas.

De acordo com levantamento na base de dados do governo federal, a

inflação ficou abaixo da meta central somente em quatro anos (2000, 2006, 2007 e 2009). Nesses anos, respectivamente, o IPCA somou 5,97% (para uma meta central de 6%), 3,14%, 4,46% e 4,31%. Em 2006, 2007 e 2009, a meta central estabelecida pelo governo foi de 4,5%.

Ao mesmo tempo, entre 1999 e 2012 (considerando todos os anos), a inflação média do país, pelo IPCA somou 6,69%, enquanto que a meta central "média" foi de 4,60%. Ou seja, o IPCA ficou cerca de 45% acima da meta central desde a início do sistema de metas.

Metas não atingidas

Quando as metas não são atingidas, o presidente do BC tem que escrever uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando as razões que levaram ao seu descumprimento.

As metas não foram atingidas em 2001 (em razão dos choques externos e internos que atingiram a economia), em 2002 (por conta de uma

"conjugação perversa" de uma severa crise de confiança e de um forte aumento da aversão ao risco nos mercados internacionais) e em 2003 (pela inércia inflacionária de 2002, elevadas expectativas de inflação dos agentes e pelos efeitos da alta do dólar - que beirou R$ 4 no fim do ano anterior). Desde 2004, a inflação tem ficado dentro do intervalo de tolerância determinado pelo CMN. Em 2011, a inflação, medida pelo IPCA, ficou em 6,50%, no teto do sistema de metas de inflação, recuando para 5,84% em 2012.

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Banco Central - Bacen

Dólar encosta em R$ 2,40 e fecha na maior

cotação em 4 anos

Apenas em agosto, o dólar registrou aumento de 4,97%

Câmbio do dólar: pela manhã, o Banco Central vendeu US$ 1,076 bilhão no mercado futuro para conter a alta da moeda norte-americana

Brasília – Apesar das intervenções do Banco Central (BC), a moeda norte-americana encostou em R$ 2,40 e voltou a fechar no maior nível em mais de quatro anos. O dólar

comercial encerrou esta sexta-feira (16) vendido a R$ 2,3960, com alta de 2,46%. A cotação é a maior desde 3 de março de 2009, quando a moeda tinha sido vendida a R$ 2,441.

No ano, o câmbio subiu 16,99%, a maior alta acumulada desde o início das turbulências no sistema financeiro internacional. Apenas em agosto, o dólar registrou aumento de 4,97%.

Pela manhã, o Banco Central vendeu US$ 1,076 bilhão no mercado futuro para conter a alta da moeda norte-americana. Além disso, a autoridade monetária rolou (renovou) US$ 989 milhões de contratos de leilões de venda de dólares que venceriam em 2 de setembro. As ações, no entanto, não surtiram efeito. A cotação acelerou a alta depois das 13h e fechou na máxima do dia.

Desde o fim de maio, o mercado financeiro global enfrenta turbulências devido à

perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, reduza os estímulos monetários para a maior economia do planeta. O Fed poderá aumentar os juros e diminuir as injeções de dólares na economia global caso o emprego e a produção nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econômica iniciada há cinco anos.

A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, em 19 de junho, que a instituição pode diminuir a compra de ativos até o fim do ano caso a economia americana continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de dólares em circulação cai, aumentando o preço da moeda em todo o mundo.

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Nos últimos meses, o governo brasileiro tem adotado medidas para conter a valorização do dólar. Além de vender dólares no mercado futuro, o Banco Central retirou parte do compulsório sobre as apostas de que o dólar vai cair e eliminou restrições de prazos para que os exportadores financiem antecipações de pagamentos.

A equipe econômica também retirou barreiras à entrada de capitais estrangeiros no país. O Ministério da Fazenda zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a alíquota em vigor era 6%. A venda de moeda estrangeira no mercado futuro também ficou isenta de IOF.

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Comissão de Valores Mobiliários - CVM

CVM analisa contabilidade

de hedge em balanços de

empresas

Empresas adotaram contabilidade de hedge para aliviar

impacto cambial.

Entre empresas com processos abertos estão Petrobras e

Braskem.

Do G1, em São Paulo

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informou nesta terça-feira (13) que está analisando o uso da contabilidade de hedge (proteção cambial) por "um conjunto de companhias" em seus balanços, sem dar detalhes sobre os processos abertos a pedido da Superintendência de Relações com Empresas (SEP).

Entre as empresas brasileiras que adotaram a prática contábil em seus últimos balanços trimestrais e que tiveram procedimentos de investigação abertos na CVM estão Petrobras e Braskem.

"A CVM não comenta casos específicos. Não obstante, a Superintendência de Relações com Empresas informa que está analisando o referido tema contábil para um conjunto de companhias, no âmbito do Sistema de Supervisão Baseada em Risco (SBR)", afirmou a comissão, em nota, acrescentando que não revela "o conteúdo de processos abertos, cujo acesso, inicialmente, é restrito aos reclamantes/reclamados".

A comissão não esclareceu se os processos abertos são administrativos e de caráter sancionador.

No caso da Petrobras, a adoção de contabilidade de hedge ajudou a evitar que a companhia fechasse o segundo trimestre no vermelho. A empresa informou em seu balanço que adotou, a partir de meados de maio,

contabilidade de hedge "para proteção de exportações futuras, permitindo que perdas cambiais de R$ 7.982 milhões, relativas a cerca de 70% do endividamento líquido exposto à variação cambial, fossem contabilizadas no Patrimônio Líquido, as quais serão transferidas para o resultado à medida que as exportações forem realizadas".

Em entrevista na segunda-feira (12), o diretor Financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou que o desempenho da Petrobras no 2º trimestre, que registrou lucro líquido de R$ 6,2 bilhões, seria positivo mesmo se não tivesse sido adotada a contabilidade de hedge.

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"A contabilidade de hedge veio para ficar pois traz benefício grande sobre a redução de volatilidade do resultado da companhia, fruto de variações cambiais. É um instrumento útil em países em desenvolviemnto porque as empresas de países desenvolvidos têm um mercado de capitais amplo para se financiarem. Já em países em desenvolvimento, as empresas carecem de buscar recursos em outros mercados e acabam expostas a essas

variações", disse o executivo.

Já a Braskem informou ter adotado a contabilidade de hedge a partir de 1º de maio com o objetivo "de melhor refletir os efeitos de variações cambiais no resultado". A empresa reduziu em 87,6% o prejuízo líquido do segundo trimestre, na comparação anual, para R$ 128 milhões. Sem a adoção da prática contábeil, a empresa teria registrado prejuízo trimestral de R$ 1,08 bilhão e perda líquida de R$ 855 milhões no acumulado dos seis meses do ano.

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Susep

Susep e mercado discutem modelo para vendas por

meio remoto

DOM, 18 DE AGOSTO DE 2013 11:00 C Q C S - JORGE CLAPP NOTÍCIAS -SEGUROS

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) ainda tem dúvidas sobre o melhor modelo de comercialização de produtos e serviços do setor por meio remoto. A autarquia está, inclusive, realizando uma série de eventos para ouvir a opinião de executivos do mercado e especialistas com o intuito de chegar a um consenso.

Os seguradores também estão preocupados com essa questão. “É justa a preocupação da Susep com o consumidor. Contudo, é preciso evitar que a criatividade do mercado seja tolhida na abordagem pelos meios remotos”, advertiu a diretora-executiva da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Solange Beatriz, no encontro mais recente.

Na visão dela, é elogiável a iniciativa de convocar o mercado para esse debate antes da aprovação do marco regulação sobre a venda de seguros por meios remotos. Solange Beatriz entende que essa troca de informações certamente permitirá o aperfeiçoamento de produtos e até mesmo o relacionamento do setor com o consumidor. “O debate está alinhado com o trabalho da CNseg de buscar uma permanente aproximação ética e transparente dos consumidores”, acrescentou.

Junto com o mercado, a Susep vem analisando as ferramentas tecnológicas utilizadas na venda de seguros utilizadas em outros países de vários continentes.

A autarquia também ouve especialistas de outras áreas. É o caso do consultor da IBM, Pedro Coelho, para quem, na comercialização de seguros populares e do microsseguro, as seguradoras ainda precisam aprender a pensar como varejistas, buscando um relacionamento próximo do público-alvo. “O processo precisa ser enxuto, eficiente e barato”, disse ele, no evento realizado pela Susep, acrescentando que é preciso oferecer produtos que atendam, de fato, às reais necessidades do consumidor, caminho que pode ser encurtado com a venda de produtos que combinem coberturas de diferentes ramos, como as de vida acopladas à poupança.

Já o diretor da Bradesco Seguros, Eugênio Velasquez, assinalou que o uso da tecnologia certamente poderá ajudar muito o mercado de seguros, independente da classe social dos clientes. Ele advertiu, contudo, que é fundamental mudar a atual regulamentação. “A legislação em vigor gera redundância operacional e custos maiores, dado o uso de papel exigido para proteger o consumidor”, reclamou Velasquez, que também é presidente da Comissão de Microsseguro da CNseg.[2]

Na opinião do executivo da Bradesco, a experiência internacional sinaliza que o setor de seguros pode e deve diversificar seus canais de venda, com a utilização da internet e da telefonia móvel, além dos mais convencionais como terminais de caixa eletrônico, call centers e telemarketing. “É importante também combinar diferentes tipos de ferramentas, quando for possível. Além disso, algumas dessas tecnologias devem ser usadas por corretores de seguros”, acentuou.

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PREVIC – Sup. Nac. de Seguro

Complementar

Previc manda fixar benefício máximo, mas

Plano 1 da Previ segue sem teto

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) proferiu despacho

determinando a adoção de uma série de medidas relacionadas à adoção de teto de benefícios para o Plano 1 da Previ. O Despacho 10/2013 determina que os complementos de aposentadoria dos executivos do Banco do Brasil (presidente, vice-presidentes e diretores) obedeçam como valor máximo o salário que recebiam no mês de março de 2008, corrigidos pelos reajustes aplicados aos seus honorários desde então. Pela determinação da Previc, os benefícios dos atuais e futuros executivos aposentados serão reduzidos.

O problema é que a vinculação do suposto teto ao reajuste dos executivos não impede que seus honorários sejam reajustados em altos índices, elevando o “teto” que a Previc determina e o valor dos benefícios dos futuros aposentados. Os aumentos dos executivos do banco são diferentes dos previstos em acordo coletivo. São definidos pelo Conselho de Administração do BB.

A Contraf-CUT defende há muito tempo a adoção de teto de benefícios na Previ, definindo no regulamento do Plano 1 um valor monetário que seja corrigido conforme o reajuste anual de todos os bancários, fixado na campanha nacional. Essa é a única forma de proteger a Previ em caso de aumentos abusivos nos honorários dos estatutários, com índices diferentes dos do funcionalismo do BB.

Benefícios continuam sem teto. Previc sugere pagar diferenças com recursos do Plano 1

O documento da Previc ainda sugere que o Banco do Brasil assuma a responsabilidade pelo pagamento de benefícios que excederem o “teto”

determinado, utilizando dinheiro da própria Previ existente nos fundos que o banco tem no Plano 1, oriundos dos acordos de superávit. Assim, se concretiza o desejo antigo da direção da empresa de gastar esse dinheiro.

Na prática, os executivos do banco podem continuar sem teto de benefícios, recebendo o que recebem atualmente. É preciso alterar o regulamento do plano criando um teto de salário de participação e de benefício para todos, para impedir que o teto seja derrubado na prática.

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Em 2008 o banco transformou seus executivos em estatutários e mudou o critério de remuneração. Solicitou à Previ que implantasse o teto de benefícios. O

regulamento do Plano 1 foi alterado estabelecendo como teto o valor do NRF Especial. Em 2010 o banco desistiu de implantar esse teto, o regulamento alterado ainda não tinha sido alterado pela Previc, o processo teve de ser interrompido e o teto acabou não sendo implantado.

Desde então, a Contraf-CUT, os sindicatos e os dirigentes eleitos da Previ tentam negociar com o banco a implantação de um novo teto. O banco cria dificuldades e não admite teto menor que o honorário do Presidente. O movimento sindical não aceita esse valor.

“Continuaremos lutando pela implantação de um teto de benefícios, para proteger a Previ e evitar tratamento diferenciado para presidente, vice-presidentes e

diretores do banco em relação ao conjunto do funcionalismo e que um aumento excessivo dos honorários dos dirigentes os transformem em benefícios muito altos na Previ”, alerta William Mendes, coordenador da Comissão de Empresa do BB. Fonte: Contraf-CUT

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