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Consumo Alimentar

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Academic year: 2021

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(1)

Consumo

Alimentar

(2)

2 © Moura, A. P.

Sumário:

Consumo Alimentar

Comportamento de compra do consumidor face aos

bens agro-alimentares:

z

Evolução da estrutura de consumo nas economias desenvolvidas:

evolução e mudanças estruturais

z

Processo de decisão de compra: influência do estado de

implicação na tomada de decisão

z

Tipologia do comportamento de compra: sua aplicação aos

bens agro-alimentares; a noção de risco percebido

(3)

Estrutura das despesas médias anuais dos agregados

familiares portugueses

7,0 9,3 1,4 3,5 1,6 16,2 5,0 6,5 20,7 5,6 3,0 20,3 100,0 % 1,3 175 179 1,3 145 0,6 40 Ensino 9,5 1307 1230 9,1 1 055 9,9 641 Hotéis, restaurantes, cafés

15,0 2 070 2 144 15,6 1 802 14,8 964 Transportes 3,3 451 214 2,0 226 1,1 69 Comunicações 100 13 828 13 247 100 11 569 100 6 506 Total Preços 2000 Preços 2000 Preços 1995 Preços 1989 € % € % € % € 6,1 837 926 6,5 747 4,8 313 Outros bens e serviço

4,8 663 461 3,7 425 3,9 255 Lazer e cultura 5,2 719 659 4,6 529 3,0 193 Saúde 7,2 989 868 6,7 773 7,1 460 Móveis e eq. doméstico

19,8 2 734 2 744 20,6 2 382 12,4 806 Hab., aq. e iluminação

6,6 912 743 6,3 725 9,3 605 Vest. e calçado 2,8 391 393 2,8 325 3,7 241 Beb. alc e tabaco

18,7 2 579 2 686 21,0 2 435 29,5 1919 Prod. Alimentares e beb. não

alc.

2000 1995

(4)

4 © Moura, A. P.

Evolução do consumo alimentar

z

Perda da importância relativa da classe

“Produtos alimentares e bebidas não

alcoólicas”:

z

1989: 29,5 %

z

1995: 21,0 %

z

2000: 18,7 %

z

Crescente importância relativa da classe

“Habitação, despesas c/ água, electricidade”

z

1989: 12,4 %

z

1995: 20,6 %

z

2000: 19,8 %

(5)

Evolução do consumo alimentar

z

Crescente importância relativa da classe

“Comunicações”:

z

1989: 1,1 %

z

1995: 2,0 %

z

2000: 3,3 %

z

Crescente importância relativa da classe

“Transportes”:

z

1989: 14,8 %

z

1995: 15,6 %

z

2000: 15,0 %

(6)

6 © Moura, A. P.

z

“Hotéis, restaurantes, cafés e similares”: 4º

lugar, 9 % da despesa do agregado familiar

Evolução do consumo alimentar

Terciarização

da estrutura

(7)

Coef. de Engel para a população portuguesa

Despesa = -0,54 * receita + 29,57

R

2

= 0,883

0

5

10

15

20

25

30

35

0

10

20

30

40

Receita média líquida anual (milhares €)

Des

p

es

a

m

éd

ia

em

p

ro

d

. a

li

m

en

ta

res

(%

de

sp

es

a

to

ta

l)

Valor nacional

(8)

8 © Moura, A. P.

Consumo das famílias na UE por classes de

despesas, 1999 (valores em %).

5,8 7,2 7,1 6,1 8,9 15,3 8,0 7,1 10,8 8,1 5,1 5,5 5,0 8,1 10,0 Outros bens e serviços

7,9 3,8 4,1 9,5 5,4 7,0 9,6 4,6 4,9 6,9 9,2 8,8 4,9 4,1 5,7 Hotéis, restaurantes, cafés e similares 1,3 0,1 0,2 1,3 0,3 1,2 0,1 0,8 1,4 0,5 1,4 2,4 0,5 0,4 0,5 Ensino 13,4 14,6 10,7 4,8 12,3 10,4 8,7 6,3 -7,6 6,2 4,5 11,9 11,2 10,7 Lazer, distracção e cultura 2,3 2,6 2,8 3,3 2,6 2,2 2,1 2,5 2,3 2,0 2,0 3,3 2,5 2,1 2,2 Comunicações 13,6 13,4 17,0 15,0 14,4 10,3 15,4 13,7 13,0 14,5 12,5 11,2 13,3 14,1 12,5 Transportes 1,1 3,0 3,7 5,2 2,4 1,1 2,4 4,4 1,8 5,2 2,5 6,3 3,6 2,4 4,7 Saúde 7,3 5,0 4,5 7,2 7,2 7,2 8,2 7,6 4,7 7,6 5,0 7,5 7,4 6,4 6,5 Móveis, artigos de decoração, equipamento doméstico e despesas correntes de manutenção da habitação 28,3 26,8 28,1 19,8 23,9 26,7 27,4 24,7 23,0 23,2 27,5 21,9 31,2 28,4 26,2 Habitação; despesas com água, electricidade, gás e outros combustíveis 5,5 5,2 4,6 6,6 6,6 6,0 5,9 7,5 5,9 5,6 7,4 8,6 5,7 5,5 5,4 Vestuário e calçado 3,0 2,9 2,9 2,8 2,6 2,1 2,0 1,9 7,2 2,7 2,7 3,5 2,8 4,2 2,3 Bebidas alcoólicas, tabaco 10,5 15,4 14,2 18,7 13,4 10,5 10,1 19,0 15,2 16,2 18,3 16,6 11,1 13,1 13,3 Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas UK S FIN P (2) A NL L I IRL F(1) E EL D DK B Designação

(2) Valores de 2000

(9)

Alteração estrutura consumo: principais factores

z

Participação crescente das mulheres no mercado de

trabalho:

1988: M: 38,5 % da população activa

1999: M: 44,2 % da população activa

z

Menores “aptidões culinárias” por parte das mulheres

z

Redução da dimensão média das famílias:

1980: agregados 6+ pessoas ----» 20,8 %

1995: agregados 6+ pessoas ----» 12,5 %

2001: agregados 2 pessoas ----» 28, 4 %

z

Evolução do poder de compra dos portugueses

(década de 90)

(10)

10 © Moura, A. P.

estado de implicação

grau

(forte/fraco)

natureza (durável/situacional)

consequências

esfera afectiva

causas

esfera cognitiva

•interesse

•identificação

•valor hedónico

•pressão social

•risco

•pesquisa e tratamento

de informação

•dissonância cognitiva

Estado de Implicação

3.2 Comportamento de compra do consumidor

face aos Bens Agro-Alimentares

(11)

Causas da implicação

• Interesse

• Valor simbólico

• Valor hedónico (prazer)

(12)

12 © Moura, A. P.

Consequências da implicação

• Recolha de informação

• Tratamento de informação

• Dissonância cognitiva

(13)

z

Automóvel

z

Apartamento

z

Serviços financeiros

z

Seguros (de saúde,

p.ex.)

z

Produtos

tecnologicamente

avançados

(computadores, hi-fi,

maq. fotográficas...)

z

“pensar antes de agir”

z

Produtos de grande

consumo: produtos

alimentares, higiene

pessoal e limpeza

z

Produtos de compra

corrente (produtos

familiares ao

consumidor)

“agir e eventualmente

pensar”

Consequências da implicação

(14)

14 © Moura, A. P.

Tipologia do comportamento de compra

Inércia

Sensibilidade

à marca

Compra

habitual

Decisão

limitada

Decisão

complexa

Tomada de

decisão de

compra

Fraca

implicação

Forte

implicação

Fonte: Assael, 1992

(15)

Tipologia do comportamento de compra para bens

alimentares

Inércia

Sensibilidade

à marca

Compra

habitual

Decisão

limitada

Decisão

complexa

Tomada de

decisão de

compra

Fraca

implicação

Forte

implicação

(16)

16 © Moura, A. P.

Crises

alimentares

Risco

percebido

(17)

É a função de probabilidade de um efeito

nocivo para a saúde e da gravidade desse

efeito, como consequência de um perigo.

Magnitude

do perigo

Probabilidade de

ocorrência do

perigo

Risco alimentar

(18)

18 © Moura, A. P.

Probabilidade

de ocorrência

X

X

Probabilidade

de ocorrência

Identificação dos perigos

Cálculo das frequências

?

Risco técnico/ risco percebido

Magnitude do

acaso/perigo

Gravidade

das consequências

Tecnicamente:

Socialmente:

(19)

Em Portugal, o consumo de carne de bovino

baixou de 24 % para 18 %, entre 1990 e 1997,

respectivamente.

Muito embora a incidência da doença de

Creutzfeld-Jakob, a nível mundial, seja,

aproximadamente, de um caso por milhão de

pessoas por ano, o consumo de carne de bovino

baixou na maioria dos Estados-membros, uma vez

que a doença é fatal.

(20)

20 © Moura, A. P.

Hierarquização dos perigos alimentares (EUA)

z

Microbiana

z

Pesticidas

z

Micotoxinas

z

Embalagem/inter-acção/migração

z

Aditivos químicos

z

Microbiana

z

Pesticidas

z

Micotoxinas

z

Embalagem/inter-acção/migração

z

Aditivos químicos

z

Substâncias

carginogénicas

z

Alimentos

deteriorados

z

Pesticidas

z

Embalagem (lata)

deteriorada

z

Químicos

z

Falta de higiene por

parte dos

comerciantes

(21)

Risco percebido (trabalhos de Slovic)

z

Receio (“medo”) dos perigos

envolvidos

z

Desconhecimento dos riscos

(22)

22 © Moura, A. P.

Risco percebido: vector “receio”

z

Receio (“Medo”)

Procura captar variáveis que transmitem sentimentos

associados à falta de controlo, elevado risco para as

gerações futuras, consequências fatais.

z

Tende a ser mais valorizado:

Acção/actividade controlada por outrem (almoço em

casa versus almoço num restaurante)

Falta de informação em relação a um determinado

(23)

Em 2001, 94,6 % dos 16.029

consumidores europeus inquiridos

manifestaram o desejo de ter a

possibilidade de decidir sobre si

mesmos sobre a compra de alimentos a

partir de um OGM.

(24)

24 © Moura, A. P.

z

Desconhecimento dos riscos

Incertezas face aos novos riscos ou aos riscos

desconhecidos para a a comunidade

científica e para o público em geral.

Risco percebido: vector “desconhecimento

dos riscos”

z

Acentua-se:

Divergências de opinião na comunidade científica (ex: OGM);

utilizado pelos media; ocultação de informação

Pouca familiaridade com os produtos químicos e os processos

tecnológicos envolvidos na produção dos alimentos

(25)

Benefícios percepcionados:

z

Alimentos “tradicionais”

Prazer

Saúde

Segurança

z

Alimentos GM

(-)

Inseguro

Alimento não natural

Prejudicial ao ambiente

Tecnologia pouco familiar

Favorável ao ambiente

Resolve probl. sociais (fome)

Melhoria “qualidades sensoriais”

(+)

Risco percebido: vector “desconhecimento

dos riscos”

(26)

26 © Moura, A. P.

z

Extensão da população

afectada

Amplitude de actuação do perigo

Risco percebido: vector “extensão”

(27)

Risco percebido

Perda

(28)

28 © Moura, A. P.

z

Risco Físico

:

Impacte negativo na saúde, resultante da

falta de segurança alimentar

z

Risco do Desempenho

:

Perda das qualidades organolépticas e

nutricionais do alimento

(29)

z

Risco Financeiro

:

Perda de dinheiro resultante da compra de um

produto estragado/contaminado; despesas de

saúde (medicamentos, médico)

z

Risco Social:

Embaraço resultante de um produto

(30)

30 © Moura, A. P.

z

Risco Psicológico

:

Sentimento de culpa

z

Risco de Perda de Tempo

:

Tempo a despender pelo consumidor para

resolver os problemas causados pela compra

de um mau produto

(31)

Percepção do

risco

Probabilidade

de compra

Estratégias de

redução de risco

-+

(32)

32 © Moura, A. P.

Percepção

do risco

Probabilidade

de compra

Estratégias de

redução de risco

- Marca conhecida/marca líder

- Preço

- Rotulagem

- Imagem de loja

Risco percebido: “perda”

Referências

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