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Palavras-chave: Neuropsicologia da atividade matemática, epilepsia, próteses culturais.

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Academic year: 2021

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AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO

Izabel Hazin Faculdade Boa Viagem / Universidade Federal de Pernambuco

izabelhazin@terra.com.br

Jorge Tarcísio da Rocha Falcão Universidade Federal de Pernambuco

jtrf@terra.com.br

RESUMO

Este estudo oferece um conjunto de dados referentes à exploração de interrelações entre aspectos neuropsicológicos e dificuldades em matemática apresentadas por crianças com o diagnóstico de epilepsia idiopática generalizada do tipo ausência. Tais crianças podem ser caracterizadas por significativos impactos em seus funcionamentos cognitivos, tais como a atenção, a memória e a visuoespacialidade que, por sua vez, trazem consequências para as suas atividades matemáticas. Entretanto, o estudo discute o quanto as crianças beneficiaram-se da oferta de “próteses culturais”, ressaltando a necessidade da consideração de aspectos neuropsicológicos para as atividades matemáticas desenvolvidas em sala de aula com crianças que demandam necessidades especiais.

Palavras-chave: Neuropsicologia da atividade matemática, epilepsia, próteses culturais.

INTRODUÇÃO

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a epilepsia é uma doença crônica caracterizada por recorrentes episódios de disfunção na atividade elétrica cerebral, sendo um dos distúrbios neurológicos mais prevalentes em todo o mundo (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2006). O tipo de epilesia investigado neste estudo foi a epilepsia idiopática (sem lesão cerebral aparente), generalizada (as descargas elétricas anormais acometem os dois hemisférios cerebrais) do tipo ausência (comprometimento da consciência).

Um importante aspecto, a ser aqui enfocado é o interesse do patológico enquanto contexto privilegiado para a compreensão da cognição humana. Como afirma Luria (1981), o estudo das lesões neurológicas, incluindo o estudo das alterações funcionais cerebrais, como é o caso da epilepsia, pode ser considerado uma fonte de compreensão do funcionamento do cérebro enquanto órgão integrante da atividade mental. Por outro lado, a doença

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representa um desafio para a psicologia e a pedagogia. A aceitação de que o desenvolvimento das funções psicológicas superiores só é possível pela linha do desenvolvimento cultural, quer seja através dos meios culturais externos (como a aritmética) ou do próprio aperfeiçoamento pelo indivíduo de tais funções, abre um leque de possibilidades de intervenção, possibilitando a estas crianças um caminho viável para a superação ou minimização de seus déficits. Entretanto, para que tal passo seja dado, faz-se necessário o conhecimento destas outras formas de funcionamento, diferentes do dito ‘normal’.

De forma global, as pesquisas apontam para uma alta correlação entre a epilepsia e dificuldades no processo de aprendizagem, destacando três aspectos: 1) os efeitos cognitivos colaterais dos fármacos (GUERREIRO & PALMINI, 2000); 2) aspectos de ordem sócio-afetiva (MULAS e cols 2001) e; 3) disfunções cognitivas inerentes à alteração funcional do cérebro epiléptico (HOMMET e cols 2005). Por ora, o que se torna relevante para a presente discussão é a possibilidade da epilepsia ser trabalhada como deflagradora de forma particular de funcionamento cognitivo, em especial no que se refere à atividade matemática. Haverá características no fazer matemático destas

crianças que as aproxime? Se a resposta for afirmativa, um passo importante

será dado no sentido de comprender um pouco mais a origem das dificuldades de aprendizagem e, em especial, trará a possibilidade de uma intervenção que possibilite a minimização de tais dificuldades, seja através da proposição de novas estratégias em sala de aula e nas avaliações escolares, seja na proposição de ‘próteses culturais’ que se integrem ao funcionamento destas crianças, permitindo que cheguem, por outras vias, aos objetivos propostos pela escola.

OBJETIVO, MÉTODO E RESULTADOS

A opção pela apresentação conjunta do método e dos resultados é aqui justificada pelo caráter processual deste estudo. As etapas constituintes desta pesquisa não foram definidas a priori. Novos instrumentos de avaliação foram sendo incorporados ao procedimento à medida que novas perguntas surgiram. Isto posto, apresentar-se-á a seguir as etapas do procedimento, bem como as questões que foram surgindo e os encaminhamentos e ferramentas mobilizadas na tentativa de responder a tais questões.

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O objetivo deste estudo foi oferecer subsídios para a compreensão do funcionamento cognitivo de crianças com o diagnóstico de epilepsia idiopática generalizada do tipo ausência, notadamente em termos de quem são estas crianças e o quê elas podem ou não podem fazer no domínio da atividade matemática. Contribuições advindas da neuropsicologia e da psicologia da educação matemática, foram combinadas em três etapas diagnósticas, que se seguiram à constituição da amostra, conforme apresentado a seguir.

Constituição da Amostra: Trabalhou-se com um grupo de quatro crianças, atendidas pela mesma equipe médica, do ambulatório especializado do Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP). As crianças são apresentadas, com seus respectivos pseudônimos, a partir dos dados que compõem o quadro abaixo:

Sujeitos Dados Ð Criança 1 Amanda Criança 2 Clara Criança 3 Maria Criança 4 Hugo

Sexo Feminino Feminino Feminino Masculino

Idade 10 anos 11 anos 9 anos 11 anos

Tipo Escola Particular Pública Particular Pública Nível de Escolaridade 4ª. Série do Ensino Fundamental 6ª. Série do Ensino Fundamental 2ª. Série do Ensino Fundamental 5ª. Série do Ensino Fundamental Medicação que toma atualmente ácido valpróico (Depakene 500mg) 2 comprimidos/ dia ácido valpróico (Depakene 500mg) 2 comprimidos/ dia ácido valpróico (Depakene 500mg) 2 comprimidos/ dia ácido valpróico (Depakene 500mg) 2 comprimidos/ dia Controle das crises Sim parcialmente (em situações extremas de ansiedade e medo ainda tinha crises) Sim parcialmente (em situações extremas de ansiedade e medo ainda tinha crises) Idade do

diagnóstico 7 anos 9 anos 3 anos 7 anos Antecedentes

familiares Não tia materna Não tio materno

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Etapa Diagnóstica I:

a) Anamnese com os pais ou responsáveis: o objetivo desta anamnese foi realizar o levantamento do histórico clínico da doença; antecedentes gestacionais; desenvolvimento motor e desenvolvimento da linguagem; vida escolar; rotina diária e antecedentes familiares.

b) Produção de desenhos e elaboração de histórias acerca dos sujeitos: Nesta etapa os sujeitos participantes produziram desenhos e escreveram uma história sobre eles. Foram fornecidos quatro temas: ‘Eu’, ‘A matemática’, ‘Eu e a matemática’ e ‘Como é ter epilepsia’. O objetivo desta etapa foi explorar as representações das crianças acerca de si mesmas, da epilepsia e da matemática, conforme ilustrado pelo texto a seguir: “Eu e á matemática - Eu e ela, nós somos, super, hiper, ultra, mega, power, master, master, inimigas eu não gosto da matemática” (transcrição do texto proposto por Amanda).

b) Avaliação neuropsicológica: As crianças realizaram uma bateria de testes psicológicos e neuropsicológicos, com o objetivo de mapeamento de seus funcionamentos cognitivos, notadamente em termos de pontos fortes e fracos (para um detalhamento dos instrumentos utilizados, ver LEZAK, 2004), conforme ilustrado no quadro abaixo:

Instrumentos utilizados Áreas investigadas

ƒ Wechsler Intelligence Scale for Children-III (WISC-III)

Inteligência (QI total, QI verbal, QI executivo/ manipulativo. ƒ Rey Auditory-Verbal Learning Test (RAVLT) – Lista

de Palavras Memória verbal

ƒ Teste da Figura Complexa de Rey-Osterrieth Habilidades visuoespaciais / memória visual

ƒ Trail Making Test (partes A e B) - Trilhas ƒ Stroop Test

ƒ Teste de Atenção Concentrada - AC

Atenção (concentrada, dividida alternada) e funcionamento executivo

ƒ Teste de Desempenho Escolar Conhecimentosescolares (aritmética, leitura e escrita) Quadro 2: instrumentos utilizados e respectivas áreas investigadas na avaliação

neuropsicológica

A análise das avaliações neuropsicológicas apontou para o comprometimento das seguintes áreas: atenção concentrada e flexibilidade cognitiva (Clara e Amanda); memória verbal (Hugo); coordenação motora visual (Hugo e Maria).

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Entretanto, uma habilidade em especial mostrou-se comprometida na avaliação de todas as crianças, a saber, a dimensão visuoespacial, conforme ilustrado abaixo através da comparação das produções das crianças epilépticas e de uma criança sem epilepsia, no teste neuropsicológico (Figuras Complexas de Rey- Osterrieth) que avalia especificamente esta área:

Ilustração 2: Produções de sujeitos epilépticos e de um sujeito não-epiléptico no teste de reprodução das Figuras Complexas de Rey- Osterrieth (figura de referência reproduzida com a indicação “Figura de Rey”)

d) Aplicação do instrumento de avaliação da atividade matemática I: O objetivo desta etapa foi fazer um levantamento dos tipos de erro mais comuns apresentados pelas crianças epilépticas em suas atividades matemáticas na escola. Para tanto, elaborou-se um instrumento composto por 20 questões, fruto do recorte de diferentes outros instrumentos de avaliação de redes públicas de educação municipais, estaduais e nacionais, utilizando-se igualmente de questões de pesquisa propostas por estudiosos da educação matemática, assim como questões propostas pelos próprios pesquisadores. O instrumento foi construído buscando-se avaliar atividades oriundas de campos conceituais (cf. VERGNAUD, 1990) da matemática escolar, conforme escrito a seguir: S1 - Amanda S19 - Hugo S13 - Clara S10 S7 - Maria

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- Habilidades algorítmicas e compreensão do sistema numérico decimal: “ Escreva o número formado por 2 centenas, 7 dezenas e 5 unidades”, “ Arme e efetue: 847 + 5 + 98”.

- Estruturas aditivas – “Eu e Rodrigo colecionamos figurinhas. Ontem ele veio aqui em casa e a gente trocou figurinhas. Eu dei a ele 4 figurinhas e ele me deu 6 figurinhas. Hoje eu tenho 15 figurinhas. Quantas figurinhas eu tinha antes de Rodrigo ir lá em casa?”

- Estruturas multiplicativas – “Nós vamos dar uma festa! Para cada criança que vier nós daremos duas bolas. Nós temos ao todo 18 bolas. Quantas crianças

nós podemos convidar?”

- Imagem mental de propriedades de sólidos geométricos: “Observe esta peça de um jogo de encaixe e circule a que representa a peça do jogo vista de cima:”

- Peça do Jogo:

Opções:

Compreensão de medidas da cultura: “Eu acordo às 6h30, tomo banho e vou para a escola. Minhas aulas começam às 7 horas. Saio da escola às 12h30 e volto correndo para casa, pois minha mãe está me esperando para o almoço. À tarde faço minha lição e vou brincar. Às 8 horas da noite vou dormir. Desenhe os ponteiros nos relógios abaixo para indicar as horas em que eu:

A análise da produção das crianças neste Instrumento apontou seis questões críticas. Vale salientar que todas elas envolviam habilidades visuoespaciais, conforme ilustrado no protocolo abaixo, onde diagnostica-se a dificuldade da criança em armar corretamente a conta: Ilustração 3: Extrato de protocolo de Amanda

A partir da análise dos resultados da Etapa diagnóstica I, duas questões foram suscitadas:

a) Os erros cometidos pelas crianças epilépticas na armação das contas é um tipo de erro semelhante àquele de crianças não-epilépticas?; b) Os déficits cognitivos apontados pela avaliação dos testes neuropsicológicos seriam igualmente encontrados na população em geral de crianças nesta faixa etária?

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Etapa Diagnóstica II:

Buscando responder a estes questionamentos foi estruturada a Etapa diagnóstica II, que teve como objetivo central estabelecer relações entre as atividades matemáticas das crianças epilépticas e de crianças sem diagnóstico de comprometimento neurológico, notadamente em termos de tipo de erro e procedimentos mobilizados na resolução das questões do Instrumento de avaliação da atividade matemática I, bem como em termos de desempenho nos testes constituintes da bateria neuropsicológica. Para tanto, foram constituídos quatro grupos de referência. Cada grupo foi composto por cinco crianças, sem diagnóstico de comprometimento neurológico, com perfis semelhantes (idade, sexo, nível sócio-econômico e tipo de escola) aos das 4 crianças epilépticas.

O conjunto de dados oriundos das etapas diagnósticas I e II foram categorizados e analisados através do uso de ferramenta estatística multidimensional, combinando classificação hierárquica ascendente (figura 2) e análise fatorial (figura 3), conforme ilustrado abaixo:.

Ambas as análises mostraram claramente a separação entre as crianças epilépticas (sujeitos 13 – Clara; 1 – Amanda; 7 - Maria e; 19 - Hugo) do restante do grupo. A classificação hierárquica ascendente produziu uma primeira partição (A) opondo o sujeito 19 ao restante do grupo; a segunda partição (B) opôs os sujeitos 13 e 1 aos grupos c1 e c2. O primeiro (e mais importante fator) oriundo da análise fatorial, opôs as crianças epilépticas (1, 13,

Figura 2: Classificação hierárquica ascendente

Figura 3: plano fatorial (análise fatorial das categorias nominais)

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7e 19, com projeções do lado esquerdo do fator) às demais crianças (lado direito do fator); o segundo fator opôs os sujeitos 1, 13 e 7 (lado inferior) ao sujeito 19 (lado superior), o que exigiu uma análise mais aprofundada de forma a compreender tal partição. As contribuições mais importante do lado esquerdo (lado das crianças epilépticas) do fator 1 (eixo horizontal) foram, em ordem decrescente de importância de contribuição: 1. dificuldades em operar algoritmos para a adição ; 2. diagnóstico positivo de epilepsia e inversão de números.

Os resultados oriundos das Etapas diagnósticas I e II suscitaram outras duas questões: a) As dificuldades apresentadas pelas crianças epilépticas são de natureza conceitual ou procedural? e; b) Estas crianças poderiam ser beneficiadas pelo uso de “próteses culturais”?

Etapa Diagnóstica III:

A busca de respostas para estas duas questões levou à proposição da Etapa diagnóstica III, representada pela construção do Instrumento de investigação da atividade matemática II. Participaram desta etapa, além das crianças epilépticas, quatro crianças dos grupos de referência (uma representante de cada grupo), sorteadas ao acaso. O objetivo que norteou a elaboração de tal instrumeto de investigação foi a proposição de questões às crianças, envolvendo as habilidades visuoespaciais, de forma a separar tais habilidades de aspectos conceituais propriamente ditos.

O instrumento de avaliação da atividade matemática II foi construído a partir de um recorte, realizado pelos pesquisadores, de jogos matemáticos propostos pelo Instituto Freudenthal (http://www.fi.uu.nl); e adaptações de testes neuropsicológicos envolvendo visuoespacialidade (Lézak, 2004). Por outro lado, optou-se também pela retomada das questões de armação e efetuação de contas aritméticas, recorrendo desta vez a uma “prótese cultural”, a saber, a utilização de lápis com cores diferentes para identificação das centenas, dezenas e unidades. Abaixo o instrumento acima referido é exemplificado e caracterizado:

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1. Simetria ( habilidade para identificar, analisar e completar imagens especulares complexas. Tal habilidade é aqui considerada comoprecursos psicológico para o conceito geométrico de simetria)

2. Rotação ( Habilidade para movimentar imagens mentais de sólidos em rotação e translação no espaço):

3. Imagem Mental e Construção bi e tri-dimensional (habilidade para construir imagem mental de sólidos)

Nesta tarefa a criança deveria identificar quantos cubos compunham cada uma das figuras. Posteriormente elas deveriam reproduzir tais figuras, utilizando-se para tal de blocos Lego. [Ilustrações retiradas do jogo “Build Free”, do Instituto Freudenthal ,2005]

4. Orientação Espacial (habilidade para representar e operar algoritmo da adição com e sem o auxílio de lápis coloridos):

“Efetue a seguinte adição: 847 + 5 + 98”

“O que está faltando nesta figura? Onde devemos colocar esta figura pequena do homem na figura grande?”

[Ilustração adaptada do jogo “Mirror”, Instituto Freudenthal ,2005

“Olhe esta figura de cima; você tem outras cinco figuras abaixo em posições diferentes. Você pode me dizer quais destas figuras abaixo são iguais a de cima?

[Reproduzido do Space Thinking Test (flags), Lézak, 2004].

1 2

3

4

Centenas escritas em vermelho.

Dezenas escritas em azul

Unidades escritas em verde

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Os resultados oriundos desta etapa mostraram uma diferença importante entre a produção das crianças epilépticas e não-epilépticas. As crianças não-epilépticas acertaram todas as questões do instrumento. Por outro lado, todas as crianças epilépticas apresentaram erros nas questões de rotação, de construção bidimensional e na armação das contas. Entretanto, o resultado mais relevante é a constatação que estas crianças foram beneficiadas com o uso das “próteses culturais”, conforme ilustrado abaixo:

Ilustração 4: protocolo de Hugo Ilustração 5: Protocolo de Hugo Armação da conta com os lápis coloridos Armação da conta com lápis preto CONSIDERAÇÕES FINAIS

As crianças com epilepsia mostram claramente dificuldades em suas atividades matemáticas, notadamente no que se refere aos processos de atenção, memória e organização visuoespacial, sendo este último o de maior destaque, estando presente nos protocolos de todas as crianças. A percepção visual é aqui referida enquanto processo de organização e interpretação da informação visual, mobilizando habilidades tais como discriminação visual, memória visual e organização visuoespacial. Os dados mostram que tais habilidades relacionam-se diretamente a aspectos procedurais da atividade matemática (competência-meio), o que significa dizer que a matemática é composta de aspectos procedurais e conceituais. Tal constatação aponta para a necessidade de compreensão da natureza de dificuldades apresentadas pelas crianças, de forma que o profissional da educação, ao recorrer a ferramentas da cultura e à criação de novas “próteses culturais”, possa enfim guiar a criança com necessidades especiais, transformando o negativo da deficiência no positivo da compensação (VYGOTSKY, 1993).

REFERÊNCIAS

ALDENKAMP, A., BAKER, G., MEADOR, K. (2004) The neuropsychology of epilepsy: what are the factors involved? Epilepsy & Behavior. No. 5, pages S1-S2.

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FREUDENTHAL INSTITUTE, 2005. Retrieved from: http://www.fi.uu.nl January 2006. GUERREIRO, C. & PALMINI, A. (2000). Tratamento medicamentoso das epilepsias.

IN: C. GUERREIRO, M. GUERREIRO, F. CENDES E I. LOPES-CENDES (orgs). Epilepsia. São Paulo: Lemos Editora.

HOMMET, C., SAUERWEIN, H.C., DE TOFFOL, B. & LASSONDE, M. (2005) Idiopathic epileptic syndromes and cognition. Neuroscience and Biobehavioral Reviews: 30 (1), pages 85-96.

LAKOFF, G., NÚÑEZ, R.E. (2000) Where mathematics comes from: how the embodied

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LEZAK, M. (2004) Neuropsychological assessment. Oxford, Oxford University Press. LURIA, A.R (1981). Fundamentos de neuropsicologia. São Paulo: Edusp.

MIRANDA, A. & GIL-LLARIO, D. (2001) Las dificultades de aprendizaje em las matemáticas: concepto, manifestaciones y procedimientos de manejo. Revista de

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MULAS, F., HERNÁNDEZ, S. & MORANT, A. (2001) Alteraciones neuropsicológicas en los niños epilépticos. Revista de Neurología Clínica, vol. 2 (1), pages 29-41. VERGNAUD, G. (1990) La théorie des champs conceptuels. Recherches en

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VYGOTSKY, L.S. (1993) The fundamentals of defectology. IN: Rieber, R. & Carton, A. (Eds) The Collected Works of L.S. Vygotsky. New York, Plenum.

WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2006: Retirado de: http://www.who.int/topics/epilepsy/en/ , January 2006.

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