• Nenhum resultado encontrado

Instituto de Física Universidade de São Paulo

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Instituto de Física Universidade de São Paulo"

Copied!
56
0
0

Texto

(1)

01 de setembro de 2020

DISCIPLINA DE PÓS-GRADUAÇÃO INTERUNIDADES EM MUSEOLOGIA

Instituto de Física

Universidade de São Paulo

Profa. Dra. Márcia A. Rizzutto

rizzutto@if.usp.br

FÍSICA APLICADA AO ESTUDO DE

OBJETOS DO PATRIMÔNIO

CULTURAL: MÉTODOS E TÉCNICAS

AULA 3

(2)

2

Programa

Capítulo 2: Técnicas de Imageamento – Uso da Radiação

–Imagens Radiografia –Tomografia –Neutrongrafia

(3)

3

A radiografia fundamenta-se nas diferenças de comportamento dos materiais ao serem atravessados pela radiação X. O grau de opacidade aos raios X depende da massa específica do material atravessado e da sua natureza química.

• Os raios-x que atravessam uma material impressionam a “chapa” e a enegrecem, os que são absorvidos deixam de contribuir para o tal enegrecimento, criando-se uma imagem definida por claros e escuros de diferentes tons

(4)

4

Radiografia

Laboratório de Dosimetria (IFUSP)

(5)

5

Transmissão de raios-X

50 kV – 15 mA – 5 min 120 kV – 10 mA – 5 min

Radiografia

peça encontrada, pela marinha, no

fundo do mar com uma massa de argila ao redor

R. S. Guimarães – Marinha – MAE/USP

(6)

6 Escultura policromada,

encolada, estrutura de madeira e ferro- coleção

particular

Radiografia

Foto

: E.

(7)

7 39

Radiografia de uma pintura do Picasso

Jean-Claude Dran, Centre de recherche et de restauration des

(8)

O equipamento de radiografia portátil, adquirido com apoio da FAPESP em 2019, é um - HPX-DR da Carestream Industrex –

é utilizado para radiografar os objetos do patrimônio cultural (visando obter informações da estrutura interna do objeto – esculturas ou vasos) ou pinturas de cavalete que permite detalhar as camadas não visíveis nas técnicas de imageamento.

Sistema de Radiografia Portátil

Mini-tubo raios-X Amptek

Características

4 ou10 W potencia de saída

10 até 50 kV ou 35 até 70 kV - 5 até 200 µA Ag, Rh, Au, ou W alvo

Controle por porta USB

Pinturas: 50kV e 80 µA

(9)
(10)

Centre de Restauració de Béns Mobles de Catalunya CRBMC .

(11)

(12)

‘Portrait of a woman with a book’: a ‘newly discovered

fantasy figure’ by Fragonard at the National Gallery of

Art, Washington

Associação de técnicas

by YURIKO JACKALL, JOHN K. DELANEY and MICHAEL SWICKLIK

Young girl reading, by Jean-Honoré

Fragonard. c.1769. Canvas, 81.1by 64.8 cm. (National Gallery of Art,

Washington,).

Portrait of M. de La Bretèche, by Jean-Honoré

Fragonard. c.1769. Canvas, 80 by 65 cm. (Musée du Louvre, Paris).

X-radiograph of Young girl

reading obtained using

(13)

‘Portrait of a woman with a book’: a ‘newly discovered

fantasy figure’ by Fragonard at the National Gallery of

Art, Washington

Associação de técnicas

by YURIKO JACKALL, JOHN K. DELANEY and MICHAEL SWICKLIK

Young girl reading, by Jean-Honoré

Fragonard. c.1769. Canvas, 81.1by 64.8 cm. (National Gallery of Art,

Washington,).

Portrait of M. de La Bretèche, by Jean-Honoré

Fragonard. c.1769. Canvas, 80 by 65 cm. (Musée du Louvre, Paris).

False-colour infra-red reflectogram (1000, 1300,

(14)

Sobreposição de detalhes da radiografia e imagem com falsa cor mostrando que os narizes, queixos e testas nas duas imagens se alinham, demonstrando que o rosto "masculino" da radiografia e o rosto "feminino" da imagem de falsa cor são a mesma.

Simulação hipotética da figura na pintura

subjacente “Young girl reading “, aqui designado “Portrait of a woman with a book”, desenvolvido a partir de informações obtidas através das técnicas de imagem descritas neste estudo. Imagem de Becca Goodman e Denis Doorly

(15)

Associação de técnicas

Multi-band technical imaging in the research of the execution of paintings. The case study of the portrait of Carlos IV, by

Francisco de Goya

Miquel Angel Herrero-Cortell, Marta Raïch, Paola Artoni, Isidro Puig

(16)

16

Raios-X (radiografia - tomografia)

tubo de raios-X objeto projeção radiografias em vários ângulos algoritmo de reconstrução reconstrução volumétrica

(17)
(18)

18

Tomografia

(19)

19

Antikythera. Calendário astronômico em bronze. Grécia 100AC, recuperado

de um barco grego naufragado. Nature 444, 534-538, 2006.

(20)

20

Tomografia

(21)

Monumento do Ipiranga e os

trabalhos arqueológicos

Dissertação de Mestrado: Valdirene Ambiel

(22)

• Tomografia D. Leopoldina

Faculdade de Medicine da USP -Profs . Dr. Paulo H. Saldiva, Prof. Dr. Carlos Pasqualucci, Prof. Dr. Edson

Amaro Jr.

Primeiros

imperadores

do Brasil!

Márcia A. Rizzutto – V.C. Ambiel - vambiel@gmail.com J. F. Curado, P.H.O.V. Campos, E.A.M. Kajiya,

(23)

Faculdade de Medicine USP -Profs . Dr. Paulo H. Saldiva, Dr. Carlos Pasqualucci, Prof. Dr. Edson Amaro Jr.

(24)

Faculdade de Medicine USP - Profs . Dr. Paulo H. Saldiva, Prof. Dr. Carlos Pasqualucci, Prof. Dr. Edson Amaro Jr.

(25)

25

• A Atenuação de raios X pela matéria é maior quanto maior a massa (Z) do material, evidenciando as estruturas

internas de maior densidade do objeto.

• A neutrongrafia vai evidenciar as regiões de menor densidade dentro de um material mais denso, pois os neutrons penetram facilmente em materias com Z alto, mas

são fortemente atenuados por materiais hidrogenados.

(26)

Do átomo para o núcleo

Os processos nucleares estão presentes em nossa vida todos os momentos. Nestes processos são geradas radiações devido

a processos de modificações dos prótons e nêutrons, por emissão de partículas ou por de-excitação nuclear

(27)

27

Radiografia

Neutrongrafia

(28)
(29)
(30)

Neutrongrafia

(31)

31

Programa

• Capítulo 3: Microscopia

– Microscopia ótica - Princípios Básicos

– Microscopia eletrônica de varredura – MEV – Aplicações nas análises de objetos

(32)
(33)
(34)

Microscopia ótica

 Utilizados nos mais diversos ramos da ciência, os microscópios ópticos permitem a observação de objetos

minúsculos, ampliando sua imagem em até 1000 vezes.

 Com funcionamento simples, a ampliação é feita por meio de um conjunto de lentes – de vidro ou de cristal – e uma fonte de luz.

 Para formar a imagem aumentada da amostra, os microscópios contam com uma lente objetiva e uma ocular, colocadas nas extremidades diametralmente opostas de um tubo – o canhão – composto, por sua vez, de duas partes que podem ser estendidas ou encurtadas.

 O movimento de extensão e encurtamento do tubo é responsável pela aproximação ou afastamento do conjunto objetiva-ocular.

(35)

Microscopia ótica

no IF

Microscópio Óptico BX-51 (50x a 5000x)

Aumentos de até 5000x.

Modos de transmissão e reflexão Filtros de densidade neutra (6% e 25%)

Campo claro, campo escuro e Nomarski (contraste de interferência diferencial DIC)

Luz polarizada

Objetivas 5x, 10x, 20x, 50x, 100x, 250x

Cambiador de 4 posições 1; 1,2x ; 1,6x e 2x (aumento resultante é multiplicação deste fator pelo aumento da objetiva)

Software de aquisição e processamento de imagens Image Pro: permite medição de estruturas e análise estatística de grãos, criação de imagens

tridimensionais através de combinação de diversos planos focais.

Microscópio Óptico BX-51 da Olympus

Laboratório de Filmes Finos

http://fap.if.usp.br/~lff/mo.html

(36)

A caracterização por microscopia é feita principalmente usando

as técnicas de MET (Microscopia Eletrônica de Transmissão ou

TEM), SEM (Microscopia Eletrônica de Varredura - MEV),

Na Microscopia de Transmissão (TEM), é usado um feixe de elétrons que interage com a amostra e a intensidade do feixe, após ultrapassar a amostra, é analisada. A análise se faz com o auxílio de uma série de lentes que amplificam a imagem. O contraste é feito pelo computador.

A técnica de Microscopia Eletrônica de Varredura (SEM ou MEV) é outra técnica de microscopia com elétrons que usa um feixe de alta energia para buscar características sobre o relevo da superfície, sua composição e condutividade. Os sinais analisados no MEV são elétrons emitidos, raios-X característicos, luz, corrente e elétrons transmitidos.

Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET ou TEM) Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV ou SEM)

(37)

A diferença entre a SEM e a MET é a capacidade da MET de investigar átomos individuais por ter seu comprimento de onda menor (maior energia) enquanto a SEM, apesar de não ter resolução para átomos, tem maior habilidade de tomar imagens de superfícies de maior área e de amostras mais volumosas e não apenas pequenos filmes, como a MET.

retirado de

http://www.metalmat.ufrj.br/e scolanano/Caract_catalisado res_Carlos_AndrePerez.pdf

DIFERENÇA

Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET ou TEM) Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV ou SEM)

(38)

Diferença entre Microscopia Ótica e Eletrônica de Varredura (MEV)

Um microscópio eletrônico de varredura (MEV) utiliza um feixe de elétrons no lugar de fótons utilizados em um microscópio óptico

convencional, o que permite solucionar o problema de resolução relacionado com a fonte de luz branca.

(39)

Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV ou SEM)

O microscópio de varredura (SEM)

 permite explorar a superfície da amostra repetidamente com um feixe de elétrons muito colimado, com diâmetro ~1 mm.

 As ligeiras variações da topografia de uma superfície produzem variações de intensidade do feixe de elétrons secundários e que foram expulsos da superfície da amostra.

 A amplificação que pode-se obter está limitada ao diâmetro do feixe de elétrons e é bem maior que a que se pode obter com o microscópio ótico.  Possui a vantagem de visualização de uma imagem (tridimensional).

 A profundidade de campo do equipamento permite que uma superfície

irregular pode ser submetida a análise o que não acontece com o

microscópio ótico que necessita de superfícies planas e polidas.  Também é uma técnica que preserva a amostra.

 Se o sistema possuir um sistema de EDX acoplado é possível rapidamente

obter a análise dos elementos químicos presente na área da amostra analisada.

 A identificação elementar se dá pela determinação dos fótons característicos emitidos da amostra.

(40)
(41)
(42)

ACNEIVA. Curso CABENS, outubro 2011

(43)

ACNEIVA. Curso CABENS, outubro 2011

(44)

ACNEIVA. Curso CABENS, outubro 2011

(45)

ACNEIVA. Curso CABENS, outubro 2011

(46)

Imagem ótica, MEV e

difratograma de tecido

(47)
(48)

Microscopia Digital

48 Imagens do microscópio digital

Dino-Lite das amostras da obra Sagrada Família (à direita) e Passo XIII (acima) Mestrado – Natasha F. Aguero – IFUSP

(49)

Microscopia Ótica

49 Imagens do microscópio ótico

Leica da estratigrafia das

amostras da obra Sagrada Família (à direita) e Passo XIII (acima)

(50)

MEV-Mapeamento elementar por EDS

50 Mapeamento elementar da amostra azul

QSE06 (Sagrada Família)

(51)

MEV-Mapeamento elementar por EDS

51 Mapeamento elementar da amostra azul

AXIII (Passo XIII)

(52)

MEV-Mapeamento elementar por EDS

52 Mapeamento elementar da amostra marrom-avermelhada

MXIII (Passo XIII)

Mestrado – Natasha F. Aguero – IFUSP 2017

(53)

Sistematização

53 Obra Sagrada Família Obra Passo XIII

Mestrado – Natasha F. Aguero – IFUSP 2017

(54)

54

O primeiro imperador e suas esposas

Dissertação de mestrado: Valdirene Ambiel – MAE - USP

Textil – Tunica da D. Leopoldina – PIXE, XRF, IR,

Microscopia MEV Monumento Ipiranga Foto : E. M. Ka jiya

(55)

Microscopia MEV - Túnica

O primeiro imperador e suas esposas

(56)

Microscopia –

ótica+XRF - Túnica

500 1000 1500 2000 Channel 0 20 40 60 80 100 120 Y ie ld (# /u C /k eV /m sr ) 1 /2 0.005 0.010 0.015 0.020 0.025 Energy (MeV) 130725af Ar Ag Ca Ag Cu Cl C o n t a g e n s Energia (MeV) Canais Ar Fe Au Au Pb Pb Ca

O primeiro imperador e suas esposas

Referências

Documentos relacionados

 Adicionalmente, mesmo se os grupos cívicos e a Assembleia Municipal tivessem acesso aos relatórios relevantes sobre o desempenho (incluindo aos relatórios de

Neste método, posições atômicas sucessivas são selecionadas aleatoriamente e novas configurações são geradas, de tal forma a satisfazerem a distribuição de probabilidades

Como os momentos trans- versos s˜ao invariantes de Lorentz, o quark top e o anti-quark c ser˜ao criados em sentidos opostos (como se fosse no centro de massa) e, portanto, para

üs supercondutores do tipo 1 são condutores perfeitos (rho~ü) e também apresentam o efeito Meissner, que é a expulsão total do fluxo magnético do interior do supercondutor,

A programa¸c˜ ao do curso, descrita na pr´ oxima se¸c˜ ao, ser´ a desenvolvida de modo a enfa- tizar a intui¸c˜ ao f´ısica e a habilidade para resolver certos problemas, de

O cristal de arseneto de g´ alio (GaAs) ´ e uma estrutura c´ ubica de face centrada, de parˆ ametro de rede a, com dois ´ atomos na base, chamada de estrutura cristalina blenda

Michael Wiescher Department of Physics, University of Notre Dame, INUpdated: April 4, 2014.. NAA- Neutron

diâmetro (mm) e h é a altura (mm). Para os testes de compressão axial e diametral foram confeccionados cinco prova para cada concentração da resina experimental e