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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA FRANCISCO HALISSON GUIMARÃES SILVA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

CENTRO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E ECONÔMICAS

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

FRANCISCO HALISSON GUIMARÃES SILVA

FINANÇAS PESSOAIS BRASILEIRAS: VOLTADA PARA O

EQUILIBRIO E INVESTIMENTO

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FRANCISCO HALISSON GUIMARÃES SILVA

FINANÇAS PESSOAIS BRASILEIRAS: VOLTADA PARA O

EQUILIBRIO E INVESTIMENTO

Monografia apresentada como pré-requisito Para conclusão do Curso de Ciências Econômicas do Departamento de Economia Da Universidade Federal de Roraima.

Orientador

: Romanul de Souza Bispo

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Dados Internacionais de Catalogação na publicação (CIP) Biblioteca Central da Universidade Federal de Roraima

S586f Silva, Francisco Halisson Guimarães.

Finanças pessoais brasileiras: voltada para o equilíbrio e investimento / Francisco Halisson Guimarães Silva. – Boa Vista, 2017.

57f. : il.

Orientador: Prof. Dr. Romanul de Souza Bispo.

Monografia (graduação) – Universidade Federal de Roraima, Curso de Economia.

1 – Finanças. 2 – Perfil e Investimento. I – Título. II – Bispo, Romanul de Souza (orientador).

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FRANCISCO HALISSON GUIMARAES SILVA

FINANÇAS PESSOAIS BRASILEIRAS: VOLTADA PARA O

EQUILIBRIO E INVESTIMENTO

Monografia apresentada como pré-requisito

Para conclusão do Curso de Ciências

Econômicas do Departamento de Economia

da Universidade Federal de Roraima sob a

orientação do professor Romanul de Souza

Bispo

Prof. Dr. Romanul de Souza Bispo Orientador /Curso de Ciências Econômicas

Prof. Dr. Hewerton Alves Martins de Castro Docente / Curso de Ciências Contábeis – UFRR

Professora Drª. Ingrid Cardoso Caldas Docente / Curso de Ciências Econômicas - UFRR

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DEDICATÓRIA A minha mãe, Filomena Guimarães Silva e Meu pai Jose de Moraes Silva que sempre acreditaram no meu potencial e nessa conquista, e em tudo que me prestei a tentar. E minha Esposa que esteve apoiando-me nesta conquista.

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AGRADECIMENTOS

Venho agradecer primeiramente a Deus, por dar-me a oportunidade de concretizar esta conquista, e por não ter deixando-me desistir no meio do caminho pelas dificuldades que passamos durante este período.

A minha família que passamos por um ano complicado e mesmo assim ajudou-me ao longo dos ajudou-meus estudos e que sempre apoiou nas minhas escolhas. A minha avó Filomena da Costa Silva ao meu pai Jose de Moraes Silva por terem dado todo apoio e por terem acreditado nesse sonho. A minha mãe Maria Guimarães Silva e minha esposa Tatiana Guimarães Silva que todos os dias me ajudaram a buscar livros na Universidade e na Estácio, que sempre esteve comigo nas minhas conquistas, que me foi meu braço direito na construção desde trabalho ao longo do curso.

O Professor doutor Romanul de Souza Bispo pela orientação dada e que sempre me passou tranqüilidade, além de ter estimulado minha independência e autodeterminação em todo esse processo e aos conhecimentos passados durante o período em que trabalhamos juntos.

Ao meu Amigo Rafael da Silva Correa e ao seu irmão Max Eduardo da Silva Correa e ao Professor e doutor Heverton pelas orientações e aos amigos do curso, Jorge Luiz, Willian Souza, Antônio Brasil, Weliton Lima, Paulo Henrique e José Nélio, Gilson, Ralison que juntos compartilhamos alegrias e sufocos. Todos que sempre estiveram por perto fazendo parte dessa conquista.

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RESUMO

Esta monografia tem como objetivo estudar as finanças pessoais brasileiras, focada no saldo e no investimento. Desta forma, o quadro teórico é dividido em três capítulos: o primeiro consiste em finanças pessoais, definições de finanças e como organizar a vida financeira; A segunda tomada de decisão e a definição de um perfil de investidor; O terceiro capítulo propõe buscar os tipos de investimentos para obter o melhor retorno de acordo com seus objetivos.

A metodologia utilizada na pesquisa deu-se com abordagem qualitativa, classificada como pura, no que se refere aos objetivos foi explicativa, quanto aos procedimentos bibliográficos e documentais, sendo elaborada de materiais publicados, sites, artigos científicos, livros e revista que abordam o tema de forma analítica. Após construção do desenvolvimento da pesquisa realizou-se as considerações finais sobre o que emergiu durante o trabalho de pesquisa.

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ABSTRACT

This monograph aims to study Brazilian personal finances, focused on balance and investment. In this way, the theoretical framework is divided into three chapters: the first consists of personal finance, definitions of finances and how to organize financial life; the second decision making and the definition of an investor profile; the third chapter proposes to seek the types of investments to obtain the best return according to their objectives.

The methodology used in the research was based on a qualitative approach, classified as pure, with regard to the objectives, was explanatory, regarding the bibliographic and documentary procedures, being elaborated of published materials, websites, scientific articles, books and magazine that approach the theme Analytically. After constructing the development of the research the final considerations were made on what emerged during the research work

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01...20 Figura 02...39

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LISTA DE QUADROS

Quadro 01...15 Quadro 02...26

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LISTA DE ABREVIAÇÕES

SAC - Sistema de Amortização Crescente CDB - Certificado de Deposito Bancário RDB - Recibo de Depósito Bancário CVM - Comissão de Valores Mobiliários LTN - Letras Tesouro Nacional

TR - Taxa Referencial

TJLP - Taxa de Juros Longo Prazo

IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor SUSEP - Superintendência de Seguros Privados VGBL - Vida Gerador de Beneficio Livre PGBL- Plano Gerador de Benefício Livre

FAPI - Fundo de Aposentadoria Programada Individual LCI - Letras de Crédito Imobiliário.

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SÚMARIO

INTRODUCÃO... 12

1. FINANCAS PESSOAIS... 16

1.1 INFLUÊNCIA DA ECONOMIA NAS FINAÇAS PESSOAIS ... 17

1.2 HÁBITOS DE CONSUMO... 20

1.3 ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO... 22

1.4 RECIPROCIDADES COM AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS... 29

1.5 ORIENTACÃO PARA MANTER O EQUILIBRIO... 32

1.5. SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO... 33

2. DECISÃO DE INVESTIR... 37

2.1 PERFIS DO INVESTIDOR... 37

3. PRINCIPAIS TIPOS DE INVESTIMENTO... 41

CONSIDERAÇÕES FINAIS... 55

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INTRODUÇÃO

Está pesquisa visa aprofundar-se na temática das finanças pessoais com uma analise voltada para o equilibro e investimento, levando em conta fatos ocorridas na economia que influenciaram os hábitos de consumo das famílias. Pois as finanças pessoais passaram por períodos de muitas mudanças, devido a planos políticos e econômicos, mudanças de moeda, instabilidade política, inflação, hiperinflação, crises em setores da economia, e momentos de superávits.

Considerando isto no ciclo financeiro das famílias brasileiras, a maioria da população brasileira tem problemas financeiros como dívidas, dificuldades para adquirir bens e despreparo em momentos de controla às finanças pessoais. Aliados com o crédito fácil e o descontrole financeiro são alguns dos motivos que levam pessoas a endividarem-se. (MARCEDO JR, 2007)

Porém, no contexto desse estudo, não será abordado somente o problema da falta de dinheiro, mas também a possibilidade ter as finanças pessoais equilibradas, gerando poupança, que consequentemente terá como resultado a realização de sonhos, aumento de patrimônio, sejam eles através de ativos financeiros ou não.

Nos colégios, por exemplo, existem matérias sobre dinheiro, orçamento familiar e pessoal, planejamentos financeiros, investimento, acumulam de capitais e etc. Na faculdade o tema e abortado em alguns cursos voltados para doutrinas administrativas e econômicas, como Ciências econômicas, Ciências contábeis e Administração, nas demais mais áreas o tema é ignorado.

Na Economia a abordagem sobre o assunto, e os conceitos deve ser adaptada do ambiente micro e macroeconômico. Conforme as dificuldades causadas por essa falha educacional para os demais, pois quando a questão é dinheiro, as pessoas desconhecem sobre o assunto e acabam perdendo oportunidades de construir um futuro adequado para as necessidades e talvez de viver um presente financeiro mais tranquilo e um futuro estável. (BITENCOURT, 2004)

O tema finanças pessoais, ganhou ênfase após a estabilização da moeda brasileira, através do plano real, com isso hoje em dia e possível nota pessoas dos quais fizeram uma economia equilibrada e souberam investir em ramos que trouxeram um retorno além do esperado. Existem países que a cultura das finanças esta enraizada, por exemplo, o Japão, dos quais ajuda a estabilização da economia e crescimento dos pais.

Na realidade brasileira as pessoas não foram educadas para pensar sobre o dinheiro. Sendo reflexo de décadas de um processo inflacionário, tendo como reflexo a cultura brasileira. Que podem gerar gastos de forma desordenada e que pesam no contexto financeiro e geram impactos futuros. Com isso poupar é importante, mas não é o suficiente. Às vezes quando sobras do orçamento são normalmente aplicadas em caderneta de poupança por desconhecimento de alternativas de investimentos. Sem conta que o hábito de poupar é raro para a cultura dos brasileiros. (MARCEDO JR, 2007)

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Mas a verdade é que mesmo um pequeno valor guardado periodicamente e bem investido pode trazer em uma idade futura, pode trazer uma rentabilidade financeira diferente da atual e com muito mais ônus e possível tomas decisões com o recurso, e fazer o que sempre quis, em termos pessoais. Especialistas no mercado financeiro apontam que tranquilidade depende de planejamento precoce, que a traz um retorno em longo prazo. E com isso a aposentadoria deixou de ser sinônimo de descanso. Considerando que a economia brasileira sofreu inúmeras mudanças desde período militar até o quadro critico atual, e que de todas as formas políticas interferem na economia de um país, e com isso desabrochou o interesse na temática.

Aliados com a buscar por esta pesquisa, é o fato que as pessoas com um bom poder aquisitivo estão sujeitas a gastos excessivos e à má administração de recursos, fatores que prejudicam o aumento de patrimônio e resulta em dividas, sendo ate inseridos no cadastro de pessoas inadimplentes (SPC e SERASA). E com o auxilio da disciplina economia monetária juntamente com a economia brasileira, gerou curiosidade pelo conhecimento aprofundamento deste assunto.

Para o desenvolvimento do tema proposto, e apresenta conceitos sobre finanças pessoais, posteriormente, demonstrações financeiras, para organização e controle pessoais e o mais importante, as opções de investimentos, último, é discutido o controle, pois o comportamento do indivíduo, os rendimentos.

Então no decorre do curso, e o conhecimento teórico adquirido na academia de ensino do curso, foram surgindo indagações sobre a temática de finanças pessoais, que de tal forma, a pergunta que nortear esse trabalho: posso equilibras minhas finanças pessoais, e possui rentabilidade em investimentos em uma economia tão instável como a brasileira?

Quanto ao percurso percorrido neste trabalho, foi feita uma abordagem qualitativa, tendo em vista que esta indicada para auxilio a identificar as características do objeto estudado, neste caso finanças pessoais. E para atender aos objetivos foi utilizada a pesquisa explicativa que procura conhecer com maior profundidade a temática proposta.

A pesquisa e classificada pura, pois toda a pesquisa, todo conhecimento obtido através de teorias. Em relação aos procedimentos técnicos foram utilizados levantamento bibliográfico, documental, e dados de institutos de pesquisa, ou seja, a pesquisa foi elaborada a partir de matérias publicadas como livros, site e artigos científicos entre outros.

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OBJETIVOS

Objetivos gerais

Analisar com informações financeiras pessoais para possuir equilíbrio em finanças, com resultado de estabilidade financeira, aumenta de patrimônio e auxilio de investimentos.

Objetivos específicos

a) Conceituar finanças pessoas, dinheiro, educação financeira. Fornecendo justifica-tivas em todas elas.

b) Desenvolver um processo de planejamento financeiro pessoal.

c) Analisar variáveis nas decisões de investimentos e as principais opções e conceitos destes no mercado financeiro para pessoa física.

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PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Descrever claramente como a pesquisa empírica será realizada o auxilia a obter um melhor "controle" sobre o trabalho e demonstra conhecimento sobre o processo de pesquisa, além de reconhecer a responsabilidade do pesquisador para com os dados e a manipulação.

Conforme isto a estrutura do trabalho foi realizado de forma direta e indireta, e mostrou através de amostras não probabilísticas, e não intencional, trazendo consigo o recolhimento em um processo que dá todos os indivíduos da população as mesmas chances de ser selecionados, para trazemos resultados neutros e não tendenciosos. Visto isso o quadro abaixo demonstrara através de modelos como será realizado, e o estudo está detalhado em capítulos sendo exposto de forma explicativa.

.

Objetivos específicos Procedimentos metodológicos 1. Breve relatado histórico sobre a

economia brasileira. Conceituar finanças pessoas, orçamento familiar ou pessoal, fornecendo justificativas em todas elas.

- Pesquisas bibliográficas, trazer conceitos que agregam enfoque no tema.

- São dados estatísticos sobre a economia brasileira e a cultura brasileira no decorre da historia que ajudam no entendimento do tema.

2. Indicar um processo de planejamento financeiro pessoal e elaborar exemplos de demonstrativos financeiros pessoais.

-Neste tópico são respondidos duvidas de como fazer e como começar a equilibrar as finanças pessoais.

-Apresentamos o planejamento de finanças pessoais.

3. Conhecer as variáveis nas decisões de investimentos e as principais opções e conceitos destes no mercado financeiro para pessoa física.

-Neste tópico mostrar as variáveis que interferem na decisão de investir com as finanças equilibradas.

- Tipos de investimento para pessoa física: poupança, capitalização, CDBs, fundos. - Exploraremos também fundos de previdências ofertados no momento. 4. Tipos de investimento no mercado

financeiro.

Neste tópico mostrar o resultado desta pesquisa.

Poupança, títulos de capitalização, CDB e RDB, ações, fundo de previdência e títulos públicos.

QUADRO 1 - objetivos específicos x metodologia

Os conceitos iniciam a seguir serão apresentados os principais conceitos teóricos necessários para a compreensão da temática proposta.

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1. FINANCAS PESSOAIS

O termo “finanças pessoais” se refere ao estudo conceitos que ajudam na tomadas de decisão de um indivíduo ou família. Sendo que cada fase da vida do indivíduo existem situações que si faz necessário o desenvolvimento de um planejamento financeiro. Finança pessoal esta ligado com orçamento doméstico, com previsão de receitas e despesas, podendo ter como resultado deficitário, nulo ou superavitário, fazendo com que possa tomar decisões investir ou tomar emprestado (CHEROBIM, 2011).

Os conhecimentos básicos de finanças pessoais não devem ficar restritos aos especialistas da área financeira. Qualquer pessoa, independentemente da atividade profissional, deve conhecer os princípios básicos necessários à administração da vida financeira. É extremamente importante que se saiba como poupar, escolher os investimentos que geram melhor rentabilidade, administrar os riscos envolvidos nessas operações, além de se enquadrar no perfil de investidor que melhor se adapte aos objetivos de curtos e longos prazos. (SEGUNDO FILHO, 2003, p. 01).

Considerando que desde a infância lidamos com uma série de situações ligadas ao dinheiro. E o aprendizado e a aplicação de conhecimentos sobre finanças pessoais podem contribuir para melhorar a gestão do patrimônio, tornando nossas vidas mais tranquilas e equilibradas sob o ponto de vista financeiro. Observando o atual cenário financeiro, podemos concluir que e mais complexo que o das gerações anteriores. No entanto, o nível de educação financeira da população brasileira não acompanhou esse aumento gradativo de complexidade nas finanças (BANCO CENTRAL, 2013).

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1.1 INFLUÊNCIA DA ECONOMIA NAS FINAÇAS PESSOAIS

A não educação financeira aliada com períodos de instabilidade econômica e por períodos inflacionários nos anos de 1980 até 1994, quando ocorreu a estabilização dos preços e trocas de moeda para o plano real. Um dos planos econômicos foi o plano Cruzado que tinha o objetivo de combater a inflação por meio do congelamento de preços e salários, do qual o mesmo não deu certo. E com os brasileiros agindo de forma contrária, tendo uma ilusão monetária, ou seja, começaram a agir como se tivessem mais dinheiro, aumentando ainda mais os gastos. (VERSIANI, 2006).

O Plano Bresser o foi criado sob a característica de plano misto, com aspectos objetivo eram a redução dos gastos públicos e o aumento da taxa de juros, que objetivavam conter a demanda agregada fortemente aquecida até então. Além disso, acarretou redução na oferta de crédito e uma proposta de reforma administrativa com o intuito de diminuir os custos do governo. O plano destaca-se o congelamento dos preços, desta vez por tempo indeterminado e aos valores do dia de anúncio do plano. (GIAMBIAGI, 2004)

Um dos principais fatores para o insucesso do Plano Verão foi que o ajuste fiscal previsto, de fato não aconteceu. O aumento do déficit do governo somado ao endividamento interno crescente sustentou taxas de juros reais elevadas, tornando a oferta monetária sensível ao crescimento do nível geral de preços. Desse modo, tanto a política fiscal como a monetária demonstraram-se incapazes de combater a inflação. Neste período era um momento crítico na economia nacional, e o governo já não possuía crédito com a população e nem mesmo sustentabilidade política.

O Plano Collor sofreu duras críticas devido o congelamento de preços, que era uma prática comum no funcionamento eficiente do mercado e nunca se mostrando como solução para o problema da inflação. O ajuste fiscal previsto foi criticado por se basear prioritariamente em um aumento das receitas do governo e não em uma redução acentuada dos gastos. Porém, o aspecto mais criticado do Plano Collor foi, sem dúvida, o bloqueio dos recursos financeiros, e com isto chegou a ser taxado como inconstitucional, o confisco, a medida inconsistente com a teoria econômica e não resolveria o problema da inflação. (GIAMBIAGI, 2004)

O Plano Collor II tinha objetivo dos planos que o precederam, estabilizar a inflação, tinha a estratégia de extinguir de vez a indexação da economia, dado o diagnóstico de que esta era o principal fator contribuinte para os crescentes aumentos no nível geral de preços. O plano também se propunha a modernizar o parque industrial brasileiro e reduzir as despesas, racionalizando os gastos com administração pública.

O Plano Collor II não obteve sucesso na contenção da inflação, mesmo reduzindo as taxas por alguns meses devido à falta de credibilidade do público com o governo. (GIAMBIAGI, 2004)

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O impeachment do presidente Collor e mudanças nos cargos dos condutores da política econômica no país criaram incertezas sobre o futuro da economia brasileira. Apenas com a criação do Plano Real, em 1994, sob novas perspectivas econômicas que se diferenciavam do ponto de vista que marcou os planos anteriores, é com isso o país pode se beneficiar de taxas de inflação reduzidas e estáveis ao longo dos anos (GIAMBIAGI, 2004).

Enfim, em 1994, com o Plano Real sendo colocado em prática, que se diminuiu a inflação e mostrou os defeitos estruturais do país que ainda no cenário atual precisam ser enfrentados. Contudo somente com plano Real a economia brasileira pode estabiliza-se e o Brasil, pois tinha passado por um longo período inflação, que cominou no comprometimento na capacidade de planejamento financeiro das famílias. (VERSIANI, 2006).

A partir dos anos 90, com a abertura econômica e o processo de estabilização do Plano Real (1994), houve uma transformação no mercado financeiro nacionais, gerando investimento empresa brasileiras e a entrada de empresa estrangeira aumentando a oferta de produtos oferecidos. As mudanças advindas com a estabilização da economia e a queda da inflação alteraram a forma como a população lidava com os recursos financeiros. (VERSIANI, 2006).

Os brasileiros em sua maioria não possuíam educação na área financeira, começaram então a se endividar gradativamente no decorre dos anos. A educação financeira pessoal tornou-se fundamental na sociedade brasileira, ainda, mas que tem influencia direta nas decisões econômicas. Sendo assim as famílias demandaram informações atualizadas para que possa ajudar nas escolhas financeiras adequadas, e segura (SAITO, 2007).

O processo inflacionário no Brasil implantou no consumidor uma cultura de compras por impulso, devido receio de aumento de preços nos próximos dias, tendo como conseqüência que as famílias realizavam compras simultaneamente e ao recebimento de salários, pois os preços aumentavam diariamente. Assim o consumidor acabava comprando “para quando precisar”, comprando, conseqüentemente, mais do que precisava,perdurando tal cultura até os dias atuais. O controle da inflação e o aumento da expectativa de vida do cidadão, fez com que as pessoas pudessem compreender o valor real monetário e desperto o interesse por cuidar de forma planejada o melhor do próprio dinheiro e ate o interesse em ter rentabilidade com investimentos.

A melhora na qualidade de vida dos brasileiros e o interesse por finanças pessoais no Brasil cresceram desde a criação do Plano Real (1994), com isso as pessoas começaram a ter maior compreensão do poder de compra e, por conseqüência, houve maior interesse e possibilidade do planejamento financeiro, (CHEROBIM, 2011).

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De acordo LUQUET (2012):

O credito é uma novidade para os brasileiros, o governo pagou em média altas taxa de juro, de 20 % ao ano nos últimos 15 anos. Esta situação faz com que os bancos optassem por emprestar mais dinheiro para o governo do que para os clientes. Assim e um ótimo negocio foi comprar títulos públicos com o dinheiro que, em tese, deveria ir para o credito da população. Esta situação mudou a partir de 2007, quando as taxas de juros básicas do governo começaram a se aproximar de um digito. Isso estimulou o sistema bancário a buscar retornos maiores entre os consumidores brasileiros. (LUQUET, 2012 P. 76)

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1.2 HÁBITOS DE CONSUMO

Por outro lado, pesquisas indicam que grande parte da população não sabe como gasta o dinheiro ou o quanto é gasto em cada grupo de despesas, como alimentação, moradia, educação, saúde, lazer, dívidas e juros, viagens e realização de sonhos ou outros gastos e investimentos. Segue abaixo um gráfico do IBGE para exemplificar de como este dividido o consumo das famílias brasileiras no ano de 2014.

Figura 01

Fonte: IBGE 2014

O gráfico acima mostra o peso dos itens na cesta das famílias, um dos principais fatores que levam a para gerar os desequilíbrios entre a oferta e a demanda por produtos e decorrente da inflação nos preços dos produtos. Quando a inflação ocorre à oferta de produtos na economia fica restrita, como aconteceu há poucos anos atrás com uma súbita alta no preço do tomate por conta de uma severa quebra de safra ou quando a demanda do país por produtos aumenta mais do que o país tem capacidade de produzir.

O perigo da inflação e que para e que existem políticas governantes defendendo que uma inflação é saudável. Quando a inflação fica descontrolada, a população trabalhadora imagina que a inflação será alta, pleiteará maiores aumentos salariais para que consiga pagar as contas ao longo do ano.

Altas expectativas de inflação são terríveis para a economia, pois todo esse processo gera um ciclo inflacionário, que é difícil de ser combatido. Em um cenário inflacionário é a população de baixa renda, que não possui acesso a instrumentos de poupança e geralmente vive com a renda contada. Sendo assim, os mais pobres

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vivem aquele pesadelo de ver o dinheiro ficando cada vez mais curto no final do mês.

Desde a crise financeira de 2009, o governo passou a ser mais relaxado com o controle da inflação, na ilusão de que freá-la causaria uma recessão. Durante o Governo Dilma isso se agravou bastante principalmente por medidas populistas e a falta de reformas para estruturar nossa escassez de mão de obra e infraestrutura. (JORNAL ESTADAO, 2015)

As altas inflações corroem a capacidade de consumo do brasileiro durante este período de 2014 e com isso o Banco Central como forma de ajusta e combatê-la, aumentou os juros, e quem é mais penalizado foi à população de baixa renda.

Segundo dados divulgados pelo Banco Central do Brasil, a taxa de endivida-mento das famílias brasileiras chegou a 46,3% em abril de 2015, a maior taxa da sé-rie histórica iniciada em janeiro de 2005. Outra informação interessante mostrada pelos dados divulgados pelo Banco Central trata da parcela de renda das famílias que é utilizada para o pagamento de dívidas. Pois a evolução desta taxa, que vai de 15,75% em março de 2005 e chega em 21,98% em abril de 2015. O ápice desta taxa ocorreu em novembro de 2011, quando atingiu 22,88%, o que mostra que de cada R$ 100 obtidos pelas famílias, R$ 22,88 eram gastos para pagar dividas. No início de 2013, passou a subir aos poucos desde então, por conta dos aumentos ocorridos nas taxas de juros de todas as modalidades de crédito. Por fim a parcela da renda das fa-mílias utilizada para pagar os financiamentos imobiliários e deixa muito claro que esta é uma das modalidades de crédito que mais tem crescido ate o ano de 2016. (JORNAL ESTADÃO, 2015)

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1.3 ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO

O contexto histórico trouxe consigo para o atual cenário juntamente com a cultura, com a facilidade de acesso ao crédito, tem levadas as pessoas ao endividamento, privando-as de parte da renda para o pagamento de despesas mensais que reduzem a capacidade de consumir produtos que lhes trariam satisfação. (LUQUET, 2012)

Com isso para gerar uma vida financeira equilibrada e não gastar mais do que ganha, deve ser levado em conta para alcançar este objetivo as seguintes perguntas: 1. As minhas razoes

2. Por que investir em saúde

3. Um estilo de vida que possa gerar frutos 4. Quanto devo guarda por mês

5. Em quanto tempo posso conquista os objetivos 6. Como ter sobras no fim do mês

7. Conhecer a realidade financeira; 8. Escolher os projetos;

9. Fazer o planejamento financeiro; 10. Definir as prioridades;

11. Identificar e entender os hábitos de consumo; 12. Organizar da vida financeira e patrimonial; 13. Administrar imprevistos;

Então para nortearmos e elaborar um orçamento familiar. Mas enfim todos lidem diariamente com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor os recursos, e aparente o desinteresse das famílias, decorrendo do fato de acharmos que sabemos mais sobre o uso do dinheiro do que realmente sabemos, e isso pode trazer a falsa sensação de que dominamos os assuntos relacionados à gestão financeira. “Então guarda dinheiro sem motivo algum e um erro, por isso, antes de iniciar qualquer plano de investimento, pense sobre as razoes pelas quais você quer investir [...]” (LUQUET, 2012, P. 25).

A riqueza conquistada não depende apenas do que se ganha, mas da forma como se gasta, mas do controle de ganhos e de para o equilíbrio financeiro Assim, mesmo com uma renda baixa é possível construir um padrão de vida confortável e manter esse padrão no futuro de forma consciente, sendo conseqüência devido a uma gestão eficaz do dinheiro (CERBASI, 2004).

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As razoes para equilibrar as finanças, e a necessidade de guarda dinheiro surge de um objetivo, sonhos que norteiam os desejos e anseios pelo futuro. Podendo ser o simples fato de ter tranqüilidade em saber como enfrentar as despesas com saúde, e em ter reserva de emergências, ou realizando viagens para lugares sonhados, estilo de vida, um carro dos sonhos, casa dos sonhos e etc.Entao e necessários ver o resultado na atual saúde financeira, fazendo as contas de quando e necessário durante determinado tempo para alcança o objetivo. (LUQUET, 2012.)

A boa gestão financeira pessoal aumenta as chances de realização desse tipo de sonho, e a educação financeira pode colaborar com esse objetivo. De outro modo, o projeto é o sonho colocado “no papel”, para que possamos visualizar melhor onde estamos em relação a nossas aspirações e quais os caminhos que devemos seguir para alcançá-las. Porem diariamente bombardeados com propagandas e artifícios criados com a finalidade de despertar nossas emoções e criar necessidades por produtos e serviços que não desejamos.

Outra decisão importante em finanças pessoais está relacionada ao crédito, pois segundo Cerbasi (2009), o crédito custear eventuais necessidades, para realizar desejos ou as oportunidades de investimento. Utilizar-se do crédito, como cartão de credito, cheque especial, cdc veículos e entres outras modalidades de créditos dependendo do objetivo, não implicara no fim da saúde financeira, basta que este uso seja planejado e consciente. E para que este conflito é que se entende que para a maioria das pessoas que por falta educação financeira, assim elas acabam não sabendo diferencia conceitos.

Entretanto devido a todo o bombardeio que sofremos, estimulando nossas emoções para o consumo, e com esta influencia no processo de escolha, a emoção e a razão funcionam como dois lados de uma balança que devem manter-se equilibrados. Para que isto ocorra o primeiro passo e fazer o orçamento como ferramenta de planejamento e gestão financeira pessoal que contribui para a realização de sonhos e projetos. (CERBASI, 2009)

Por isso é tão importante que a movimentação de recursos financeiros, sendo ás receitas, despesas e todos os investimentos, seja anotada e organizadas para possamos refletir de onde vem e para onde está indo o dinheiro. Em geral as pessoas naturalmente têm noção da origem das receitas, pois esperam recebê-las pelo trabalho realizado, por algum investimento efetuado ou por benefícios recebidos.

Receitas advindas de resultados do trabalho das famílias, com as seguintes formas: salários, comissão de vendas, diárias, honorários, pró-labore, faturamento de prestação de serviços, vencimentos, subsídios. Por outro lado as receitas podem ser resultado do rendimento de aplicações financeiras, em bolsa de valores, planos previdência privada, prêmios de seguros, ou mesmo de aplicações não financeiras como aluguel de imóveis, heranças, podendo ainda ter como origem assistencial de programas sociais do governo. (CERBASI, 2009)

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O controle e o planejamento financeiro, e as anotação de todas as receitas e despesas, são essências para obter respostas para perguntas fundamentais nas realizações de objetivos. Qualquer que seja o tamanho do plano ou sonho que é necessário ter um controle efetivo das receitas e das despesas, bem como se organizar e definir o que tem de ser feito, de modo a alcançar os objetivos em menos tempo e ao menor custo possível. Aparte disso surge à importância de um orçamento financeiro pessoal oferece uma oportunidade de avaliar a vida financeira e definir prioridades que impactam na vida pessoal, verificando o que pode melhorar. (CERBASI, 2009).

O ponto de partida do orçamento pode esta deficitária. E que as despesas superam as receitas, e também equilibrado, quando as despesas são iguais às receitas, ou superavitário, quando as receitas são superiores às despesas. Esse é um dos objetivos básicos, e que as receitas sejam maiores que as despesas na gestão financeira pessoal. (BACEN, 2013)

Mas infelizmente, essa não é que acontece com a maioria das pessoas. Na pratica as pessoas vão utilizando os recursos no decorre do mês, e que no fim do mês não sobra quase nada ou esta em situação critica. Então para viabilizar sonhos e desejos, é importante a elaboração de um orçamento, pois é o principal aliado na boa gestão de recursos financeiros. (BACEN, 2017)

O orçamento e o ponto de partida para conquista os objetivos, segundo Aurélio é uma ferramenta para você conhecer, administrar, calcular, computar, e equilibrar as receitas e despesas e, com isso, poder planejar e alcançar sonhos. A elaboração do orçamento e muito importante que o princípio a ser seguido é que as despesas não devem ser superiores às receitas. Ainda mas que as receitas não superem as despesas, para que possa obter uma poupança previa, para com isso possa investir, e ter recursos suficientes para eventuais emergências, realizar sonhos, preparar a aposentadoria etc.(CERBASI, 2009).

O orçamento pessoal ou familiar deve ser iniciado a partir de uma listagem de tudo que você ou a família tem de receita e despesas durante um período, de forma em geral um mês ou um ano. Na elaboração do orçamento e fundamental organizar e planejar as despesas, com o objetivo de gastar bem o dinheiro, suprindo as necessidades e ainda realizar sonhos e atingir metas, de acordo com as prioridades definidas. (LUQUET, 2012)

Na elaboração de um quadro de etapas: planejamento, registro, agrupamento e avaliação. Planejamento e o processo que estimar as receitas e as despesas do período, para que possa ser feito utilizar a rotina passada, com as receitas e as despesas passadas e usando-as como base para prever as receitas e as despesas futuras.

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De acordo com Luquet (2012) o passo inicial e separa as receitas fixas e variáveis e o mesmo com as despesas.

• Receitas fixas: são como o valor do salário, da aposentadoria ou de rendimentos de aluguel.

• Receitas variáveis: São aquelas variáveis de um mês para o outro, ganhos de comissões por vendas, horas extras, ganhos de capitais em venda de algo.

• Despesas fixas: São despesas que não variam como o aluguel, a prestação de um financiamento, etc.

• Despesas variáveis: São aquelas cujos variam conforme o consumo, como as contas de luz ou de água, alimentação, transportes e que variam conforme o consumo.

A próxima etapa posterior o planejamento e o registro, e a fase que se anota todo consumo, de preferência diariamente, para evitar esquecimentos, todas as receitas e despesas. As os tipos de registros podem ser feitos em bloco de notas, em caderneta, em uma agenda, no celular, no computador. È para registra e necessário, verificar os extratos bancários e as faturas de cartões de crédito, e necessário guardar recibos de pagamento, e diferencie as várias formas de pagamentos de acordo com as situações, separando-as em dinheiro, débito e crédito. (LUQUET, 2012)

Então com o registro dos gastos familiares e possíveis seguirmos para o agrupamento, com o tempo perceberá que contém muitos registros, e que para obtenha entendimento, e necessário agrupa-las conforme a característica similar de cada registro. Por exemplo: despesa com alimentação, com habitação, com transporte, entre outros. Contudo o responsável pela elaboração do orçamento pode utilizar outras formas de agrupamento que sejam mais adequadas à realidade. O agrupamento facilita a compreensão e verificação da renda que é gasta em grupos de itens, além de poder auxiliar nos ajustes ou possíveis cortes que venham acontecer necessários. (LUQUET, 2012)

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QUADRO 2:Exemplo de controle de gastos

Receitas Valor Gastos fixos Valor Gastos variáveis

Valor Gastos arbitrários

Valor

Salários Aluguel Alimentação Viagens

Pensão Condomínio Luz Cinema

Horas extras Prestação carro Telefone fixo Restaurante Outras Seguro do carro Celular Roupas Total de receitas IPTU Cartão de credito Presentes IPVA Gás Outros

Seguro saúde Água Subtotal

Colégio Transporte Faculdade Outros Cursos Subtotal Planos de aposentadoria Mensalidade academia Outros Subtotal SALDO TOTAL Total de Receitas Total das Despesas Saldo Total

Com a construção da planilha ao longo do tempo, mesmo quando estiver pronto, ajuste, simule, e teste durante algumas semanas. Este processo deve dura em torno de três a quatros meses, devido a alguns gastos não ocorram todos os meses. Procure ordenar os gastos dentre cada grupo de consumo (alimentação, transporte, habitação e etc.). (GUSTAVO CERBASI, 2009)

Com isto a planilha deve ser periodicamente revisada, assim trará aprendizado e o controlar desejos e necessidades durante o cotidiano. Outro fator muito importante e refletir sobre a estrutura da planilha pelo menos uma vez por ano, para realocar objetivos, pois as vidas das pessoas transformam-se constantemente e mesmo acontecerá com as contas, tendo como consequência fazer alterações no orçamento domestica. (CERBASI, 2009)

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Uma pratica que deve ser iniciada na elaboração de uma primeira planilha domestica, e anda com um lápis e papel na bolsa, para anotar dos gastos realizados e registrados no momento em que ocorram. Porém controlar gastos diariamente gera desperdício de tempo, com isto bastara uma semana muito ocupada para que não consiga manter a rotina. E com isto para que o tempo esteja a favor, e necessário que quinzenalmente e mensalmente cria uma pasta com o controle destes períodos até a data que possa organizados.

É muito importante que para os saques em espécie, e necessário que opte por uma das duas possibilidades de controle. A primeira e lançar o valor dos gastos somados em um grupo, porém esta opção necessita de controle e zelo, pois haverá compras das quais não e possível ter os comprovantes, que devem ser anotados em bloquinhos de notas. A segunda possibilidade e lançados simplesmente como: extras, outros, para dar uma maior transparência e precisão no controle e agrupamento dos gastos. (CERBASI, 2009)

Com o agrupamento e com o auxilio da planilha e possível elabora um ranking da necessidade de consumo, sendo muito importante no corte de gastos, visando comporta um pico no orçamento domestica. Algumas dicas para ter controle: “o ranking e um bom critério para identifica quais gastos não devem ser mexidos e quais receberam ajustes naquele mês [...]” (CERBASI, 2009, P, 40).

A ordenação de gastos segundo Gustavo Cerbasi e muito importante. Por isso com um “Mapa de vencimentos: a recomendação de ordenar os gastos pela ordem cronológica das datas de vencimento ajuda evitar atrasos, este mapa ajuda a programar melhor, pois dar a visão de todo o compromisso por data de vencimento [...]”. (CERBASI, 2009, P. 41)

Um ponto a ser discutido no orçamento familiar e a mesada, pois o envolvimento dos filhos na construção e no controle do orçamento domestica deve ser encorajado. Visto que a educação financeira praticada de forma eficiente, ajuda os filhos a tomarem decisões financeiras maduras. De acordo com Gustavo Cerbasi “a mesada dos filhos recomenda-se que o valor estipulado para tal seja definido com base em discussão entre familiares, a fim de definir um valor, para o filho com isso possa planeja o orçamento individual. [...]” (CERBASI, 2009, P. 42).

E então para ter uma visão das escolhas e objetivos ao longo dos anos, e atentando para não ocorra furos orçamentários, e necessários projeta valores mensais ao longo dos meses. Esta pratica pode ser feita da seguinte forma: planeando os gastos de períodos passados, dos quais terá despesas fixas e variáveis, e com faca projeções medias das despesas variáveis. (CERBASI, 2009)

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Na elaboração de um orçamento domestico e necessário ter bastante atenção ao usa cartões de créditos ou assumir crediários e assumir logos pagamentos parcelados. Pois os registros devem ser feitos nos meses que serão pagos e não quando foram realizadas as compras. Com isto e necessário que cultive o habito de antecipar pagamentos destes compromissos futuros. Pois de acordo com Cerbasi “os imprevistos são previsíveis em um orçamento pessoal o critério para os gastos imprevistos e usar uma média de gastos extras não planejados dos últimos três meses [...]” (Cerbasi. 2009 P. 41).

Há muita preocupação sobre o cartão de credito e o consenso de que e fundamental um treinamento para fazer melhor uso dele. Ou seja, transforma o algoz num aliado. Mas para lidar de forma eficiente e preciso lembra que o cartão de credito não e uma renda extra, o melhor financiamento e antidepressivo, mas sim antecipação de renda, organizador do caixa e o espelho do orçamento. (MARA LUQUET, 2009). De acordo com Gustavo podem ocorre despesas eventuais e impostas que são previsíveis como os “tributos anuais e despesas extras são melhores e pagar à vista, em razão dos descontos oferecidos, e pela oportunidade de evitar parcelamentos do orçamento dos primeiros meses do ano [...]” (CERBASI, 2009, P.42).

Então para organiza o fluxo de caixa pessoal é necessário fica atendo aos seguintes pontos, para que contratar um cartão de credito e necessário avaliar e as necessidades e os limites, tarifas, seguros e benefícios. E para quem já possui um cartão de credito o conselho e que utilize de uma forma que encaixe-se na capacidade de pagamento ou utiliza-lo em caso de emergência, e para aqueles que buscam reduzir às dívidas a solução e pagar as contas sempre acima do valor mínimo da fatura e consolida as dividas em uma única linha de credito. (LUQUET, 2011)

Por fim para aperfeiçoa o planejamento da planilha do orçamento domestica, e necessário automatiza o habito de poupar, dos quais podem ser iniciados com débitos automáticos em contas, através de aplicações, capitalizações, planos de previdência privado. A recomendação e que seja investido de 10% a 30% das receitas mensais, ou seja, destrinchando entre linhas, as despesas mensais com consumo não podem ultrapassa 90% das receitas. (CERBASI, 2009)

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1.4 RECIPROCIDADES COM AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Recomendações úteis de Gustavo Cerbasi no livro como organiza a vida financeira para um orçamento domestico são que as finanças pessoais não se limitam apenas aos gastos e ao investimento, outro fator importante em a vida financeira. Porem com a limitação na educação financeira faz do credito um conceito abstrato para a maioria das pessoas, e que em a grande maioria o mau uso com as instituições financeiras realizam os lucros no Brasil. O ponto de partida é “começar com a visão do fim: antes de começar o mês, estudar o orçamento do mês que acaba de fechar e ver quais gastos que devem mudar ou reduzir, estabelecendo objetivos e de preferência por escrito [...]” (CERBASI 2009, pag. 41).

Por outro lado o credito, possibilita lares melhores do que adquirir com o mesmo suor, pois com o credito e com a tecnologia das empresas que trabalham neste ramo e possível construírem imóveis melhores. E numa visão amplo o crédito permite contratos serviços de saúdes, dos quis vão ajudar em caso de emergência, sem contar no conforto que pode trazer de benefícios. As instituições financeiras avaliam bem para quem cede credito, por outro lado os melhores clientes terão elevados limites de cheques especiais, cdc veículos, créditos imobiliários, limites de cartões de créditos a outra leva de serviços oferecidos pelas instituições. Pois caso não seja uma pessoa com uma vida financeira equilibrada ou estável, as instituições financeiras negaram os benefícios citados acima. (GUSTAVO CERBASI, 2009)

Um dos serviços básicos bons para inicio de reciprocidade com as instituições financeiras é o debito automático, que “é uma forma de programa de pagamentos, sendo assim ajuda a poupa e evitar atrasos, bem como melhora o relacionamento com a instituição financeira [...]”. CERBASI (2009, P. 41)

Basicamente as instituições financeiras entendem o conceito de credito de crédito da seguinte forma. As pessoas que tem uma vida financeira equilibrada e quem tem comportamento previsível, mas as instituições lucram em cima de clientes que passam por dificuldades, por outros lados estes clientes com problemas para equilibra as finanças e ter sobras pra investi são os que consomem recursos e que por conseqüência dão, mas trabalho para ser administrados. (CERBASI, 2009)

Então na verdade os melhores clientes para os bancos são os que menos precisam de serviços, pois possui vidas financeiras estáveis que, faz quem tenham recursos para investir regularmente, não utilizam limite de conta, na utilizam limite de contas, e só assume financiamentos que conseguem pagar sem afeta a vida financeira. E com isto os bancos não necessitam de horas para dedica-se a esses clientes, pois esses clientes são os que contratam serviços naturalmente. (GUSTAVO CERBASI, 2009)

Então para as pessoas que buscam equilibrar a vida financeira, e possui benefícios. O desafio é de convencer os bancos de que é um bom cliente, Pois isto envolver apresenta um bom histórico de credito, saldo crescente em investimentos e ate mesmo seguros contratados, serviços de débitos automáticos e o pagamento de contas pontualmente.

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Em países como EUA, Canadá, no histórico de saúde, notas escolares e fichas criminais também contam pontos na hora de negociar um financiamento. (CERBASI, 2009)

Os brasileiros possuem o habito comum de cometer erros na utilização do credito pessoal e com isso prejudicar o nome dos consumidores e tornam o acesso ao credito mais caro e difícil. Emprestar o nome de terceiros caso que o banco oferece oportunidades que não oferece a um amigo, há um bom motivo para isso acontecer, pois as instituições financeiras são especialistas em avaliar quem tem condições de honrar o credito, e pela analise do especialista, e se as pessoas que pedem este favor. Existe muito credito disponível no mercado e para uma instituição concluir de que certo cliente não tem mais condições de receber dinheiro. (CERBASI, 2009)

Um fator ruim, e que e muito corriqueiro na vida dos brasileiros e utilizar o nome e levantar recursos para uma pessoa inadimplente, esta assumindo a certeza de uma situação complicada, isso vale para operações que seja fiador.

Pelo bem dos relacionamentos com a pessoa, a orientação e recusa, mas por outro lado as instituições financeiras vendem seguros para fiança, que acabam onerando a o empréstimo. Então para que isso não ocorra empresta dinheiro a parente e a amigos não e uma alternativa, pois mais cedo ou mais tarde, terá como resultado o desgaste no relacionamento. O sugerido nestes casos e dar alternativas de crédito a pessoa ou então doe recursos, em expectativas de recuperação. (GUSTAVO CERBASI, 2009)

Do ponto vista de toma recurso emprestado sem antes fazer uma analise, fazer as contas, verificar o orçamento, e sem antes fazer um plano para conseguir pagar o compromisso assumindo e o erro. E com isso terá como conseqüência pagar mais juros do que paga e ainda complicar a situação financeira nos próximos meses em no orçamento.

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Pensa bem antes de tomar qualquer atitude com calma, mas não pesquise alternativas como, por exemplo, pesquisando o automóvel que deseja adquirir, avaliando potencia e consumo do motor, modelo familiar, preço seguro, valor de revenda, opcionais e itens de segurança. Por que todo tempo perdido na pesquisa não tem nenhum peso nos fatores pesquisados, pois no preço final pago por um carro o que realmente importa e a taxa de juros de no financiamento.

Segundo Gustavo Cerbasi (2009) existe situações em que o objetivo não esta em paga àquela conta naquele momento, este tipo de coisa dificulta na montagem de um orçamento domestico, pois depende da vontade de honra com os compromissos e realiza sonhos. Talvez pagar uma conta pode parecer injusto ou se arrependeu da contratação de um serviço e tenha o pressentimento que o orçamento não fechará no

A conscientização de que todos os compromissos a pagar decorrem de escolhas feitas, e caso entrou em um financiamento sem ler todas as cláusulas e o contrato, efetuou compras sem pensar nas consequências. A escolha foi feita, então paciência, pois a atitude mais correta é de pisa o pé no freio, cortando despesa ou ate vendendo algo para compensa as despesas e honrar compromissos. (GUSTAVO CERBASI, 2009).

Os pagamentos indesejados que não podem comportam questionamentos, podem ser como taxa condominial por adquirir um imóvel ou alugado, e uma taxa que o inquilino tem que ter a consciência de que tem o papel assumir a responsabilidade sobre os custos gerados e as decisões nas assembléias. Multas de transito também são bastante indesejados e são tão bastante criticadas, mas para evitadas e necessário respeita as leis de transito. (GUSTAVO CERBASI, 2009)

A atenção para contratos firmados com indicador inflacionários e outros indicadores relacionados ao consumo, pois existe uma grande possibilidade de tornarem-se armadilhas. Então é bom ficar atento aos indicadores de contratos, pois no período de baixa é uma boa, porém nos períodos de crises costumam ser muito desfavorável o custo beneficio. (GUSTAVO CERBASI, 2009)

Mas para situações em que não e possível liquidar dividas, não possui alternativa a não ser o corte de gastos no orçamento, o mais indicado e negociar o quanto antes os compromissos. Mesmo assim for necessário recorre a empréstimos e necessário estudar esta situação, pois se deve ser feito de forma consciente e planejada e com o menor custo possível, para não afeta, mas o orçamento. (GUSTAVO CERBASI, 2009)

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1.5 ORIENTAÇÃO PARA MANTER O EQUILIBRIO

O planejamento financeiro familiar pode ser feito uma analogia a rotina de atividades saudáveis e dietas alimentares de uma família. As dividas podem ser associadas a gordura do corpo, e notamos que vivemos perfeitamente sem elas, porem um pouco de gordura a, mas e ate sinal de que aqueles menos exatos vivem uma vida, mas individual e prazerosa.

Entretanto o excesso de gordura não indica maior nível de satisfação, e no caso a obesidade financeira, se não diagnosticarmos e controlar a e buscaremos soluções tempo, resultara em sofrimentos, seja na convivência com ela e na tentativa de eliminá-la.

Um desafio maior e de corrigir problemas do que perceber que esta passando dos limites, por que o uso do credito e nocivo e quando consideramos difícil ou desgastante honra os compromissos assumidos no passado ou recorre com freqüência a pequenas ajudas financeiras para manter as contas em dia, e a situação pode ser considerada grave. (GUSTAVO CERBASI, 2009)

As orientações para quem esta perdendo o equilíbrio, pois quando o financiamento pesa no orçamento e uma característica comum a praticamente todos os contratos e que normalmente esta em uma situação favorável de renda, ou carreira, um momento muito positivo, e que leva as pessoas a adotar uma atitude mais otimista. Mas com o tempo e o peso real do orçamento e quando a verba para pequenas imprevistas começa a faltar. Este e o erro de superestimar a capacidade de arcar com prestações e não tenta compreender o real peso dos juros nos contratos que assinamos. Com isso Gustavo Cerbasi explicar que:

Para mensura a melhor capacidade de pagamento, não há outro caminho a não ser adotar o controle orçamentário disciplina e freqüente. E para compreender o custo real do crédito a já sugerido pratica de solicita uma simulação de pagamentos e somar o total dos desembolsos e compara com o preço a vista dos itens financiados. (GUSTAVO CERBASI, pag. 112 2009)

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1.5. SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO

A melhor forma para compreender a lógica matemática dos financiamentos, e analisando a evolução de uma divida durante o prazo dos contratos de créditos e qual das técnicas utilizarem para o pagamento dos juros.

A tabela price é uma das técnicas, do qual concentra o pagamento dos juros no inicio do contrato como explicar Gustavo Cerbasi.

Em geral os financiamentos seguem a lógica da chamada tabela price que e uma técnica que concentra os pagamentos de juros no começo de um plano de financiamento, deixando para as ultimas parcelas a maior parte do pagamento real da divida. Isso e feito por meio de pagamentos uniformes, ou seja, prestações iguais, que embutem em valor tanto de juros sobre a divida quanto uma redução chamando de tecnicamente amortização dessas divida. Como as parcelas são todos iguais todos os meses e a divida vai diminuindo aos poucos a cada pagamento feito há uma parcela menos de juros e uma parcela de maior de amortização da divida. Por isso nem tudo que ao pagar um financiamento e quitação de divida. Boa parte dos pagamentos inclui o chamado custo da divida, que decorre da taxa de juros cobrada. (GUSTAVO CERBASI, 2009, P. 113)

Segundo Gustavo Cerbasi a tabela price foi criado e usado para proteger o vendedor ou instituição que concede credito, pois o comprador ou tomador de credito decide devolver o produto comprado após pagar metade das parcelas terá a receber um valor menor. Pois os juros são pagos foram aluguéis pelo uso de terceiros.

No caso da tabela sac, o valor da amortização e feito de forma constante ao longo do prazo. Basicamente a diferença entre estes sistemas e que a tabela price amortiza a divida ao longo do tempo e a tabela sac amortiza de forma constante sendo pago sempre valore iguais. Como demonstra Gustavo Cerbasi:

Como a tabela Price onera demais o devedor em contratos com juros elevados ou principalmente em longo prazo, algumas instituições financeiras oferecem aos clientes à opção de financia a compra de imóvel pelo sistema de amortização constante, conhecido como sistema sac. À construção desta tabela e mais simples para pessoas leigas, por dividir todas as parcelas em partes iguais, adicionando sobre o valor da divida os juros que serem pagos.com isso as parcelas decrescem ao longo do tempo. (GUSTAVO CERBASI, 2009, P. 113)

Então observando que o total pago e menor do que o da tabela price, e o saldo devedor e sempre proporcional ao prazo decorrido, e a desvantagem estar em o plano começar com parcelas maiores em relação ao sistema price, que o valor decresce com o tempo. Pois e coerente subestimar as dificuldades em orçamentos futuros, e com isso o sistema sac mostra-se mais vantajosos do ponto de vista do devedor do que o sistema price.

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Contudo existe uma variante do sistema sac e price, pois nos financiamentos da caixa econômica federal e utilizada a tabela sacre (sistema de amortização crescente). A diferença básica entre os sistemas informados anteriormente, e o fato de uma adoção de uma parcela inicial de amortização superior, o que resulta em redução mais rápida do saldo devedor. A definição do sistema de amortização sacre segundo Gustavo Cerbasi:

A amortização inicial e calculada como uma fração de saldo devedor, proporcional ao prazo que decorre nos contratos, como o sistema sac. A cada mês, o saldo devedor e corrigido por uma taxa referencial, conhecida como TR. e depois e da correção, e feito à amortização da divida. Isso resulta em um sistema misto entre o sistema price e o sac, em que as prestações aumentam de valor durante uma fase inicial do contrato ate chegar a um momento a parti r do qual passam a diminuir. O sistema sacre implica um prestação inicial elevada, e com o passa do tempo, esse valor vai diminuído, tornando a vida financeira do devedor, mas fácil no longo prazo. As amortizações, tendo consequência diminuição do saldo devedor e da cada prestação paga. A vantagem das prestações decrescentes e que o risco de inadimplência baixo comparado ao sistema price. (GUSTAVO CERBASI, 2009, PAG. 114)

Com estes sistemas surge um fator interessante a ser observado, e verificar se compensa de antecipar prestações em um financiamento. E umas situações comuns entrem os tomadores de credito e administram bem as finanças pessoais e o surgimento de antecipar pagamentos, e conseqüência de recursos disponíveis na conta corrente ou em espécie para amortização do saldo devedor ou investimentos. Gustavo Cerbasi também esclarecer sobre as antecipações de parcelas em contratos

Um fator a verificar e caso o contrato tenha multa ou penalização sobre as antecipações de pagamento, uma penalização comum e a exigência de que apenas uma fração dos juros devida seja descontada de parcela a ser antecipada. A penalização apareceria no contrato com redação similar a esta: Em casso de antecipação nos pagamentos, serão deduzidos 60% dos juros devidos na prestação à paga em data anterior de vencimentos. (CERBASI, 2009, P. 118).

Do ponto de vista racional, antecipar a divida depende do momento em que se encontra o contrato de financiamento e das condições impostas pelo contrato que rege a operação. Pois tecnicamente desta forma acelera a diminuição de uma divida ou mesmo a extinção dela, tendo como consequência pagar menos juros, pois utilizando recursos de terceiros por um período menor.

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Uma penalização comum e desvantajosa para o devedor, e a imposição contratual de que a antecipação e de parcelas e considera e de que as antecipações sempre às ultimas parcelas a vencer. Isso ocorre porque pode parecer que faz diferença, mas e uma armadilha nessa exigência, pois observando o ritmo de amortizações e pagamento de juros em financiamentos longos, perceberá que nas ultimas prestações, o valor dos juros e mínimo. Portanto nesse caso a antecipação de pagamentos e uma péssima negociam e melhor aplicá-lo e espera o vencimento da parcela para efetuar o devido pagamento. . (GUSTAVO CERBASI, 2009)

Por outro lado antes de efetuar o pagamento de uma prestação e necessário verificar o momento do fluxo financeiro, pois como os de financiamento de imóveis são longos e as primeiras prestações equivalem a juros, e a maior parte do valor das ultimas parcelas equivalem a amortizações. Pois caso esteja na metade do fluxo e tenha condições de antecipar subseqüentes, e um bom negocia porem esteja passado da metade do fluxo, antecipar parcelas não valer à pena, pois terá direito a descontos mínimos sobre cada antecipação. Neste caso e melhor aplicar recursos e continuar pagando normalmente as prestações. (GUSTAVO CERBASI, 2009)

De acordo com Gustavo Cerbasi deve se observar:

Os argumentos expostos podem ser observados de forma a racional e emocional, mas a certeza e que as antecipações pode trazem consigo um sentimento de alivio, principalmente quando tem recursos para antecipar varias parcelas e se a situação de renda não for estável, como acontecem com os autônomos, profissionais liberais. Nesses casos, o bem estar proporcionado pela eliminação de um compromisso pode ser muito bem pago por qualquer desconto nos compromissos vincendos. Então cabe decidir em conviver com a disciplina o compromisso no longo prazo ou se quer pagar um preço para ter o orçamento. (CERBASI, 2009, P.120)

Interromper um contrato de financiamento e uma hipótese levantada sempre quando as pessoas passam por dificuldades para sanar às dividas, assina um contrato de financiamento quando estiver em uma boa situação financeira e quando passa por dificuldade se depara com esta situação.

Este caso necessita de uma reflexão cuidadosa para não agravar o problema, que pode ser irreversível ao interromper o financiamento antes do final, pois caso tenha algum direito a receber, certamente ira receber menos do que o valor de mercado e do que pagou. As perdas estão concentradas nos juros pagos e nas penalizações imposta pelo contrato. (CERBASI, 2009)

A opção existente no item financiado e o de revenda, mas para fazer isto e bom estudar as restrições contratuais, pois ha contratos que são cobrados multas para viabilizar a mudança de usuário e proíbem a venda de bens que estão alienados em nome do bando ou financeira. Entretanto o melhor e evitar a quebra de compromisso em qualquer momento do fluxo de pagamento, por isso redobre o cuidado antes de assumir um compromisso deste porte, para minimizar custos financeiros. (GUSTAVO CERBASI, 2009)

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Uma situação muito recorrente e semelhante com o financiamento e o conhecido consorciam que são conhecidos por ser bem vantajosos matematicamente em relação aos financiamentos, pelo os prazos para o pagamento de ambos. No consórcio as administradoras do grupo de consorcio reunir interessados em adquirir cotas de um grupo de um consórcio para adquiri um bem. Do qual os consorciados vinculados ao bem, pagarão frações do valor do bem ou serviço durante vários meses. (GUSTAVO CERBASI, 2009)

E a cada mês, a soma das prestações pagas por todos os consorciados, e com os recursos viabilizam a compra de um ou mais bens, cujos entrega aos consorciados será feito por meio de carta de crédito, por sorteio ou de um maior de um consorciado, e com isso a cada carta de credito e utilizado pelo consorciado para compra o bem que atender a necessidade. (GUSTAVO CERBASI, 2009) Comparado ao financiamento em longo prazo os juros totais em contratos o custo efetivo da operação pode dobrar e ate triplicar o valor total de operação dependendo da taxa. E no consorcio as despesas extras são com seguro de vida, taxa de administração do grupo e o fundo de reserva, do qual e resgatável no final do grupo, e somando todas estas despesas não ultrapassam a casa 25 % dos do valor total da operação. Contudo esta vantagem tem um preço, pois no caso do financiamento as pessoas tem acesso imediato no bem, do qual fica alienado em nome agente fiduciário,no consorcio o acesso dependera da sorte ou da saúde financeira para dar um lance vencedor e caso demora a ser contemplado em um consorcio, terá sido o um péssimo negocio, pois estará pagando sem ter o bem. (GUSTAVO CERBASI, 2009)

A contratação de um consorcio necessita de uma conversa com um especialista, para obter referências sobre qual valor que deve ser ofertado como lance para viabilizar o resgate do valor da carta de crédito.

Nestes casos e bom para organiza às dívidas nestas situações e a criação de uma planilha para organizar as dividas as seguintes informações.

1. Dividas

2. Natureza da divida: empréstimo pessoal, cartão de credito, financiamento de veículos, credito imobiliário e credito rotativo etc.

3. Credor: identifica para quem esta devendo, ou seja, a instituição.

4. Taxa de juros: descreve a taxa de juros mensal cobrada na divida, que costumam constar do contrato e dos extratos ou carnes relacionados a dividas. Preferencialmente a taxa a ser informada e traduz o CET e informado pelo credo por determinação legal.

5. Total de prestações a pagar: informe o número total da prestação prevista inicialmente no plano e na contratação do produto.

6. Valor das prestações

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Então os planos se baseiam em três pilares: sacrifício intenso por tempo conhecido, substituição de dividas e disciplina, ou seja, cabem as pessoas o objetivo de sair da zona de conforta e encara o desafio de organiza e pode realizar sonhos.·.

2. DECISÃO DE INVESTIR.

As decisões e fatores que influenciam no investimento. Pois com o fluxo de caixa organizado, orçamento consolidado, e tendo objetivos específicos traçados, tendo como conseqüência a reserva no decorre do período, e necessário multiplicar o valor poupado durante período realocando em investimento que seja rentável de acordo com ao perfil de investido.

De acordo Lima e Pimentel a poupança pode ser definida como:

Poupança é definida como a parte da renda não consumida. O indivíduo

racional concorda em trocar um poder de consumo presente e certo por um poder de consumo futuro e incerto, se houver a expectativa de que este será maior que o primeiro. Por outro lado, a utilização dos recursos poupados, próprios ou de terceiros, para ampliar a capacidade produtiva representa um ato de investimento. (LIMIA E PIMENTEL, 2007 PAG 01).

2.1 PERFIS DO INVESTIDOR

Para o investidor e importante que conheça o perfil, para aplicar recursos financeiros seguramente é de fundamental, e identificar possíveis dos tipos de riscos que se está disposto a correr, o quanto pretendendo perder para alcançar o retorno almejado de um investimento. Com uma analise no perfil podemos encontra os melhores investimentos para não gerar frustrações. Diante disso, instituições financeiras fazem uso de um questionário API (Análise de Perfil do Investidor) para poder identificar o perfil e os melhores investimentos. (COMO INVESTIR, 2017).

É com esta ferramenta o investidor e auxiliando nas escolhas de produtos próximos aos objetivos, tolerância a risco e expectativas de investimento, nesta definição de perfil, deverão ser abordados aspectos como: experiência em relação a investimentos, horizonte de tempo, objetivos de investimentos, tolerância ao risco. E com isto os questionários são gerados a partir desses aspectos básicos, que serão levados em conta nas aplicações de futuros investidores, exigirão reflexões que envolvem algumas perguntas como: idade, grau de escolaridade, quanto possui disponível para investir, quanto compromete do salário com despesas mensais, quais experiências anteriores com investimentos, prazo que pretende ficar no investimento, o que pretende fazer com o dinheiro, se está preparado para perder parte do investimento e se costuma se informar sobre o mercado financeiro (COMO INVESTIR, 2017).

No Brasil foi estabelecido pelo Código ANBIMA de Regulação e Melhores práticas para os Fundos de Investimento em 2010, criado para que as Instituições Financeiras adotem práticas de avaliação de perfil de risco, com o objetivo de verificar a adequação dos produtos de investimento ao perfil do investidor. As

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