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Formulações de Elementos Finitos Hibridizadas para a Equação do Calor

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Academic year: 2021

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Formulac¸ ˜oes de Elementos Finitos Hibridizadas para a Equac¸ ˜ao do Calor

Katia P. Fernandes∗, Sandra M. C. Malta, Abimael F. D. Loula

Laborat´orio Nacional de Computac¸˜ao Cient´ıfica, LNCC, 25651-075, Petr´opolis, RJ

E-mail: katiapf@lncc.br, smcm@lncc.br, aloc@lncc.br

Resumo: Este trabalho trata da aplicac¸ ˜ao do m´etodo de elementos finitos hibridizado para resolver

nu-mericamente problemas de transferˆencia de calor bidimensionais. Esta formulac¸ ˜ao hibridizada permite o desenvolvimento de m´etodos semi-impl´ıcitos incondicionalmente est´aveis. Resultados de estudos de convergˆencia s˜ao apresentados para aproximac¸ ˜oes com diferentes n´ıveis de implicitude.

Palavras-chave: M´etodo de Elementos Finitos, M´etodo H´ıbrido, Multiplicador de Lagrange

1

Introduc¸˜ao

O M´etodo de elementos finitos ´e uma t´ecnica num´erica de resoluc¸˜ao de equac¸ ˜oes diferenciais muito utilizada na resoluc¸˜ao de problemas de diversas ´areas, tais como mecˆanica estrutural, mecˆanica dos flui-dos, transferˆencia de calor e eletromagnetismo [3]. Em 1973, Reed e Hill introduziram pela primeira vez uma variac¸˜ao do m´etodo de elementos finitos, conhecida como m´etodo de Galerkin Descont´ınuo (DG) [1]. Inicialmente, esse m´etodo foi utilizado na resoluc¸˜ao de problemas hiperb´olicos, sendo pos-teriormente aplicado em problemas elipt´ıcos e parab´olicos. Os m´etodos DG foram desenvolvidos para resolver problemas onde as func¸ ˜oes do espac¸o s˜ao descont´ınuas entre elementos. Esses m´etodos s˜ao de extrema importˆancia principalmente na dinˆamica dos fluidos, j´a que permitem evitar ou reduzir as oscilac¸ ˜oes em problemas que tenham fortes gradientes ou descontinuidades [1]. Outro ferramental que se destaca s˜ao os m´etodos de elementos finitos hibridizados (HFEM) que tiveram sua abordagem ins-pirada nos m´etodos de DG com ra´ızes no m´etodo da penalizac¸˜ao de Nitsche [5]. Segundo Raviart and Thomas[6] o HFEM foi citado na literatura pela primeira vez pelo engenheiro Pian em 1964. Dentre as vantagens que o HFEM possui est˜ao a conservac¸˜ao local de massa e a possibilidade de se calcular a vari´avel e seu gradiente com a mesma precis˜ao [4]. Al´em disso, cita-se tamb´em a eliminac¸˜ao da des-continuidade ao longo da interface do elemento. Vale ressaltar que, diferentemente do m´etodo de DG, o problema passa a ser resolvido a n´ıvel de elemento e as vari´aveis v˜ao sendo eliminadas em favor do multiplicador de Lagrange nas interfaces dos elementos; desse modo, tem-se um sistema global com-posto apenas com os graus de liberdade associados ao multiplicador, permitindo ent˜ao uma diminuic¸˜ao da dimens˜ao do sistema global o que reduz consideravelmente o custo computacional [7].

Deste modo, este trabalho visa a resoluc¸˜ao de um problema bidimensional transiente difusivo utili-zando o HFEM combinado com aproximac¸ ˜oes por diferenc¸as finitas no dom´ınio temporal, para diferentes graus de implicitude. No problema estudado a soluc¸˜ao converge para o estado estacion´ario. Estudos de convergˆencia (convergˆencia emh) s˜ao apresentados, bem como o comportamento temporal da soluc¸˜ao em pontos da malha.

2

Formulac¸˜oes Hibridizadas

SejaΩ ⊂ R2o dom´ınio espacial, aqui consideradoΩ = [0, 1] × [0, 1], com fronteira poligonal ∂Ω, ent˜ao tem-se o seguinte problema:

(2)

Problema do Calor (PC): Encontrarc : Ω × [0, T ] → R tal que:      ∂c ∂t − ∆c = f emΩ × [0, T ] c(x, y, t) = 0 em∂Ω × [0, T ] c(x, y, 0) = c0 emΩ (1)

ondef e c0 s˜ao func¸ ˜oes conhecidas pertencentes aL2(Ω).

Considera-se uma partic¸˜ao uniformeTh= K do dom´ınio Ω e ∂K o conjunto das arestas do elemento K. Sejam Eh o conjunto de todas as arestas deTh (inclusive as arestas nas fronteiras) eEh0 o conjunto

das arestas internas da partic¸˜aoTh. Para uma func¸˜ao escalarϕ e uma func¸˜ao vetorial v, suave por partes

emT , define-se m´edias e saltos: {ϕ} = 1 2 ϕ 1+ ϕ2, [[ϕ]] = ϕ1n1+ ϕ2n2 eme ∈ E0 h {v} = 1 2 v 1+ v2, [[v]] = v1n1+ v2n2 eme ∈ E0 h (2)

onde n1e n2 s˜ao seus respectivos vetores normais unit´arios apontados para o exterior dos elementos. Com base nessas definic¸ ˜oes pode-se definir o problema a n´ıvel de cada elemento:

Problema Local (PL): Encontrarc : K × [0, T ] → R tal que:          ∂c ∂t − ∆c = f emK [[∇c]]e= 0 ∀e ∈ Eh0 [[c]]e= 0 ∀e ∈ Eh c(x, y, 0) = c0 (3)

Multiplica-se a formulac¸˜ao dada em (3) pela func¸˜ao peso q ∈ H1(K) e integra-se por partes no dom´ınioK, obtendo a seguinte forma fraca local:

 ∂c ∂t, q  K + (∇c, ∇q)K− Z ∂K ∇c · nqdS | {z } (I) = (f, q)K, ∀q ∈ V = H1(K) (4)

Observe que o termo (I) da equac¸˜ao (4) surge naturalmente da integrac¸˜ao por partes e assegura a consistˆencia do m´etodo. Seguindo as id´eias de Nitsche [5] e Babuska [2] acrescenta-se na equac¸˜ao (4) um termo de simetrizac¸˜ao e um termo de penalizac¸˜ao, que garantem, respectivamente, as propriedades de consistˆencia adjunta e estabilidade. Deste modo, a equac¸˜ao (4) torna-se:

X K  ∂c ∂t, q  K + (∇c, ∇q)K− Z ∂K ∇c · nqds − Z ∂K ∇q · n(c − λ)ds + + Z ∂K β(c − λ)qds  = X K (f, q)K, (5) sendoβ = β0 h o termo de penalizac¸˜ao.

Como o problema (5) cont´em as inc´ognitas c e λ, para tornar o sistema poss´ıvel de resoluc¸˜ao ´e necess´ario acrescentar a seguinte express˜ao:

X K Z ∂K ∇c · nµds + Z ∂K β(λ − c)µds  = 0, (6)

ondeλ ∈ M = {µ ∈ L2(e), ∀e ∈ Eh0} ´e conhecido como sendo o trac¸o de c nas arestas. Fazendo uso da identidade apresentada em Arnold et. al. [1]:

XZ (∇c · n) qds = Z {c} [[q]]ds + Z 0 [[∇c]] {q} ds (7)

(3)

e aproximando a derivada temporal, em (5), atrav´es do m´etodo de diferenc¸as finitas atrasadas, obt´em-se a seguinte formulac¸˜ao para a equac¸˜ao do calor (1):

Formulac¸˜ao Hibridizada Evolutiva (FHE): Encontrar(c, λ) tal que:         cn+1− cn ∆t , q  + a cn+1, q= f (q) − b (λn, q) , ∀q ∈ H1(K) λn+1=cn+1 − 1 2β[[∇c n+1]], (8)

onde as formas bilinearesa(c, q), b(λ, q) e a forma linear f (q) s˜ao dadas por:

a(c, q) = X K  (∇c, ∇q)K− Z ∂K ∇c · nqdS − Z ∂K ∇q · ncdS + Z ∂K βcqdS  (9) b(λ, q) = X K Z ∂K ∇q · nλ − Z ∂K βλqdS  (10) f (q) = X K (f, q)K (11)

Para o c´alculo deλ utiliza-se o m´etodo SOR (Successive Over Relaxation), ou seja, define-se: λn+1aux = cn+1 − 1

2β[[∇c

n+1]] (12)

λn+1 = (1 − ω)λn+ ωλn+1aux (13)

sendoω o parˆametro de relaxac¸˜ao que permite obter uma soluc¸˜ao mais r´apida para a soluc¸˜ao.

Ao realizar simulac¸ ˜oes computacionais do modelo FHE (equac¸˜ao (8)) observa-se, logo nos primeiros testes, que a soluc¸˜ao converge para o estado estacion´ario. Por´em, sua evoluc¸˜ao temporal n˜ao se encontra pr´oxima da soluc¸˜ao exata, como pode ser visto na Figura 1, onde tem-se a comparac¸˜ao das soluc¸ ˜oes num´ericas FHE e exata para a equac¸˜ao do calor.

0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0 20 40 60 80 100 120 c t FHE Exata

Figura 1: Comparac¸˜ao da evoluc¸˜ao temporal no ponto central(0, 5; 0, 5).

Atrav´es dos resultados obtidos com a FHE ´e poss´ıvel inferir que ela ´e est´avel, por´em imprecisa. Visando melhorar a precis˜ao da evoluc¸˜ao temporal, adiciona-se um refinamento entre cada passo de tempo. Para isso, desenvolve-se duas formulac¸ ˜oes semi-impl´ıcitas que diferem apenas no termo de penalizac¸ ˜ao. Ambas as propostas ser˜ao exibidas a seguir.

De forma sucinta, a proposta aqui consiste em adicionar a cada passo de tempo, comn = 1, . . . , N , iterac¸ ˜oesk = 1, . . . , K, com o intuito de melhorar a aproximac¸˜ao do multiplicador λ. Portanto, o novo modelo aproximado consiste em atrasar no termo de penalizac¸˜ao o multiplicador de Lagrangeλ:

(4)

Formulac¸˜ao Hibridizada Penalti Semi-impl´ıcito (FHPSI): Achar(c, λ) ∈ H1(K) × M , tal que:         cn+1,k+1− cn ∆t , q  + acn+1,k+1, q= f (q) − bλn+1,k, q, ∀q ∈ H1(K) λn+1,k+1aux = n cn+1,k+1o− 1 2β[[∇c n+1,k+1]], (14) onde: λn+1,k+1 = (1 − ω)λn+1,k+ ωλn+1,k+1aux .

A convergˆencia do multiplicador ´e ent˜ao verificada da seguinte maneira: q (λn+1,k+1aux − λn+1,k)2 q (λn+1,k+1aux )2 ≤ ε ⇒ c n+1 = cn+1,k+1 λn+1 = λn+1,k+1 , (15)

sendoε > 0 a tolerˆancia desejada.

Atrav´es de experimentos computacionais ser´a mostrado, na pr´oxima sec¸˜ao que a FHPSI ´e incondicio-nalmente est´avel, ou seja, sua convergˆencia independe da escolha de∆t.

Considerando agora a concentrac¸˜ao de calorc e o multiplicador λ aproximados de forma expl´ıcita no termo de penalizac¸ ˜ao, obt´em-se a seguinte formulac¸˜ao:

Formulac¸˜ao Hibridizada Penalti Expl´ıcito (FHPE): Encontrar(c, λ) tal que:         cn+1,k+1− cn ∆t , q  + ˜acn+1,k+1, q= f (q) − bλn+1,k, q− Z ∂K βcnqdS, ∀q ∈ H1(K) λn+1,k+1aux =ncn+1,k+1o− 1 2β[[∇c n+1,k+1]], (16)

onde a forma bilinear˜a(c, q) ´e definida como: ˜ a(c, q) = X K  (∇c, ∇q)K− Z ∂K ∇c · nqdS − Z ∂K ∇q · ncdS  (17)

A FHPE ´e condicionalmente est´avel, como ser´a visto a seguir.

3

Experimentos Computacionais

Nesta sec¸˜ao analisa-se numericamente o comportamento das formulac¸ ˜oes hibridizadas propostas em (14) e (16) e compara-se com a soluc¸˜ao exata da equac¸˜ao do calor bidimensional (1), que ´e dada por:

c(x, y, t) = 1 2π2 +  c0− 1 2π2  e−2π2t  sin(πx) sin(πy), (18)

onde c0 corresponde a condic¸˜ao inicial. Tamb´em estuda-se as taxas de convergˆencia para o problema

proposto.

Em todos os experimentos adotou-se malhas uniformes compostas por elementos quadr´aticos com 4× 4 = 16, 8× 8 = 64 e 16× 16 = 256 elementos. Utilizou-se interpolac¸˜ao bilinear para a concentrac¸˜ao de calor e para o c´alculo do multiplicadorλ dois pontos de integrac¸˜ao na aresta.

Durante as simulac¸ ˜oes foi poss´ıvel verificar que na FHPE o passo de tempo∆t tem relac¸˜ao direta com o espac¸amento da malhah. Por exemplo, em uma malha com 16 × 16 elementos tem-se que o valor m´ınimo do passo de tempo ´e∆t = 10−6, tornando essa formulac¸˜ao condicionalmente est´avel. Por outro lado, na FHPSI pode ser empregado qualquer valor para o intervalo de tempo, sendo ent˜ao um m´etodo incondicionalmente est´avel.

(5)

Na Figura 2 apresenta-se os resultados na norma L2(Ω) dos erros para a concentrac¸˜ao de calor, o seu gradiente e o multiplicador no tempot = 1 . Para comparar os dois m´etodos fixa-se os parˆametros β0 = 12, c0 = 2, ε = 10−5 e∆t = 10−6 que correspondem ao parˆametro de penalizac¸˜ao, a condic¸˜ao

inicial, a tolerˆancia e o passo de tempo para todas as malhas, respectivamente. ´E poss´ıvel ent˜ao verificar que taxas de convergˆencia ´otimas foram obtidas para ambos os m´etodos.

0.6 0.8 1 1.2 − log(h) -4 -3.5 -3 -2.5 -2 -1.5 -1 lo g (e rr o) kc − chk k∇c − ∇chk kλ − λhk

(a) soluc¸˜ao aproximada

0.6 0.8 1 1.2 − log(h) -4 -3.5 -3 -2.5 -2 -1.5 -1 lo g (e rr o) kc − cIk k∇c − ∇cIk kλ − λIk (b) soluc¸˜ao interpolante

Figura 2: Estimativas de erro para a concentrac¸˜ao de calor, o seu gradiente e o multiplicador. Na Tabela 1 apresenta-se o tempo computacional m´edio dos experimentos para cada malha. Os parˆametros adotados s˜ao os mesmos exibidos anteriormente. Todas as simulac¸ ˜oes foram obtidas no mesmo equipamento, sendo um total de dez repetic¸ ˜oes. A evoluc¸˜ao temporal foi realizada para o inter-valo de tempot = 0, . . . , 0, 05 com ∆t = 10−6. Escolheu-se esse intervalo de tempo para que fosse poss´ıvel realizar algumas repetic¸ ˜oes, j´a que para intervalos maiores o tempo computacional era elevado. Pelos resultados mostrados na Tabela 1 conclui-se que a FHPSI ´e a mais r´apida.

Tabela 1: Tempo computacional em segundos Quantidade de elementos

M´etodo 4 × 4 8 × 8 16 × 16

F HP SI 13,262 41,580 156,725 F HP E 13,280 42,199 159,509

Na Figura 3 tem-se a evoluc¸˜ao temporal da soluc¸˜ao no ponto central (0, 5 ; 0, 5). Os parˆametros utilizados foram os mesmos j´a explicitados anteriormente. Na Figura 3(a) realiza-se a comparac¸˜ao do m´etodo FHPSI com a soluc¸˜ao exata do problema dada em (18). Nota-se que ao refinar a malha o erro em relac¸˜ao a soluc¸˜ao exata diminui. J´a na Figura 3(b) analisa-se trˆes diferentes condic¸ ˜oes inciais, sendo elas, uma acima (c0 = 2), uma abaixo (c0 = 0, 1) e uma igual (c0 = 1) ao valor da soluc¸˜ao estacion´aria. Com

isso, conclui-se que que independentemente da condic¸˜ao inicialc0escolhida, a formulac¸˜ao converge para

(6)

0.05 0.055 0.06 0.065 0.07 0.075 0.08 0.085 0.09 0.095 0.1 0.105 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5 c t Exata 4x4 8x8 16x16

(a) diferentes malhas

0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1 0.11 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5 c t c0=2 c0=1 c0=0.1

(b) diferentes condic¸ ˜oes iniciais c0

Figura 3: Comparac¸˜ao da evoluc¸˜ao temporal no ponto central(0, 5; 0, 5).

Para FHPE a evoluc¸˜ao temporal da soluc¸˜ao ´e, visualmente, igual a exibida na Figura 3 para a FHPSI. Por´em ao se verificar o erro m´edio entre as duas formulac¸ ˜oes, nota-se que a diferenc¸a entre elas ´e da ordem de10−6. Essa diferenc¸a foi calculada utilizando a seguinte express˜ao:

erro = |ci(t) − ce(t)| (19)

ondeci(t) e ce(t) correspondem aos valores da concentrac¸˜ao do calor no tempo t para FHPSI e FHPE,

respectivamente.

4

Conclus˜ao

O presente trabalho teve por objetivo realizar experimentos com formulac¸ ˜oes de elementos finitos hibridizadas para problemas de transferˆencia de calor bidimensionais.

Como esperado, ao adicionar iterac¸ ˜oes entre cada passo de tempo, foi poss´ıvel recuperar a precis˜ao da evoluc¸˜ao temporal, obtendo assim n˜ao somente formulac¸ ˜oes que convergem para a soluc¸˜ao estacion´aria, mas que tamb´em representem fielmente o comportamento evolutivo.

Ao se trabalhar com diferentes condic¸ ˜oes iniciais ficou constatado que a soluc¸˜ao estacion´aria obtida ser´a a mesma.

Atrav´es dos experimentos computacionais verificou-se a necessidade de uma escolha cuidadosa do passo de tempo considerando-se a FHPE. J´a com a FHPSI concluiu-se que ´e incondicionalmente est´avel com relac¸˜ao a∆t. Contudo, em trabalhos futuros pretende-se demonstrar a estabilidade de ambos os m´etodos analiticamente.

5

Agradecimentos

A primeira autora agradece ao programa PCI/CNPq/LNCC e os dois ´ultimos autores agradecem ao CNPq, processos309025/2011 − 7 e 305034/2008 − 1, respectivamente, pelo suporte financeiro.

Referˆencias

[1] D.N. Arnold, F. Brezzi, B. Cockburn and L.D. Marini, Unified analysis of discontinuous Galerkin methods for elliptic problems, SIAM J. Numer. Anal., 39 (2002) 1749-1779.

[2] I. Babuska, The finite element method with penalty, Math. Comp. , 27 (1973) 221-228.

[3] P.G. Ciarlet., The Finite Element Method for Elliptic Problems, Math. Sem. Univ. Hamburg, 36 (1971) 9-15.

(7)

[4] M. Farhloul and M. Fortin, Review and complements on mixed-hybrid finite element methods for fluid flows, J. Comput. Appl. Math., 140 (2002) 301-313.

[5] J. Nitsche, Uber ein variationsprinzip zur losung von dirichlet-problemen bei verwendung von teil-raumen, die keinen randbedingungen unterworfen sind, Math. Sem. Univ. Hamburg, 36 (1971) 9-15.

[6] P.A. Raviart and J.M. Thomas, Primal hybrid finite element method for second order elliptic equa-tions, Math. Comput., 31 (1977) 391-413.

[7] J.E. Roberts and J.M. Thomas, Mixed and hybrid methods, in ” P.G. Ciarlet and J.L. Lions - Finite Elements Methods (Part 1), volume II” (P.G. Ciarlet and J.L. Lions, eds.), pp 523-639, Amsterdam, 1989.

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