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BOLETIM DA REPÚBLICA SUPLEMENTO PUBLICAÇAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE. Segunda-feira, 29 de Março de 2004 I SÉRIE Número 12

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Segunda-feira, 29 de Março de 2004

I SÉRIE — Número 12

BOLETIM DA REPÚBLICA

PUBLICAÇAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE

SUPLEMENTO

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

A V I S O

A matéria a publicar no « B o l e t i m d a R e p ú b l i c a » deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicação

no "Boletim da República".

S U M Á R I O

Conselho de Ministros:

Decreto n° 3/2004:

Aprova o Regulamento da Lei n° 11/2002, de 12 de Março— Lei do Desporto.

Ministério da Agricultura e Desenvolvimento

Rural:

Diploma Ministerial n° 52-A/2004:

Retira as espécies Afzelia quanzensis (Chanfuta), Milletia stuhlmanii (Jambirre) e Pterocarpus angolensis (Umbila), que integram a lista de espécies de 1a classe, constantes

no Anexo I ao Decreto n° 12/2002, de 6 de Junho, e integra na lista de espécies preciosas.

Despacho:

Estabelece até um limite de 50% do volume autorizado da madeira em toros das espécies Afzelia quanzensis (Chanfuta), Milletia stuhlmanii (Jambirre) e Pterocarpus angolensis (Umbila) para exportação.

CONSELHO DE MINISTROS

Decreto n° 3/2004

de 29 de Março

Com o objectivo de promover e orientar a generalização da prática desportiva, foi aprovada pela Assembleia da República a Lei n.° 11/2002, de 12 de Março, Lei do Desporto, competindo ao Governo proceder à sua regulamentação.

Nestes termos, ao abrigo do artigo 60 da referida L e i , o Conselho de Ministros decreta:

Artigo 1. É aprovado o Regulamento da Lei n.° 11/2002, de 12 de Março, em anexo, que faz parte integrante deste Decreto.

Art. 2. E revogada toda a legislação em contrário sobre a matéria.

Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 16 de Março de 2004.

Publique-se.

A Primeira-Ministra, Luísa Dias Diogo.

Regulamento da Lei do Desporto

C A P Í T U L O I

Disposições gerais

S E C Ç Ã O I Objecto e âmbito A R T I G O 1

(Objecto)

O presente Regulamento estabelece as normas regulamentares da Lei n.° 11/2002, de 12 de Março.

A R T I G O 2

(Âmbito)

O Regulamento aplica-se:

a) A toda actividade desportiva praticada no país;

b) Aos praticantes, técnicos, dirigentes desportivos e, em geral, a todas as pessoas, singulares ou colectivas, que directa ou indirectamente estejam envolvidas na actividade desportiva.

S E C Ç Ã O I I

Desporto para todos e desporto de rendimento

A R T I G O 3

(Desporto para todos)

O desporto para todos abrange os seguintes subsistemas: a) Desporto nos estabelecimentos de ensino e de formação;

b) Desporto nos locais de trabalho;

c) Desporto nas forças de defesa e segurança;

(2)

A R T I G O 4

Desporto de rendimento)

O desporto de rendimento compreende o desporto federado e o de alta competição.

C A P Í T U L O I I

Regimento dos subsistemas desportivos S E C Ç Ã O I

Desporto para todos

S U B S E C Ç Ã O I

Desporto nos estabelecimentos de ensino e de formação

A R T I G O 5 (Princípio geral)

O desporto nos estabelecimentos de ensino e de formação, sendo um complemento indispensável à actividade escolar dos educandos, deve fazer p arte do se u programa d e educação e formação.

A R T I G O 6

(Organização e enquadramento)

1. O desporto escolar organiza-se a nível local e central e realiza-se sob os auspícios das respectivas direcções das escolas, das autarquias ou das entidades governamentais que superintendem a educação a nível distrital, provincial e central,

2. A s entidades referidas no número anterior devem providenciar a institucionalização do movimento associativo vocacionado para a direcção e promoção do desporto escolar nos estabelecimentos de ensino, sem prejuízo das suas competências instituídas por lei.

3. A prática e desenvolvimento do desporto escolar é promovida pelas respectivas instituições de ensino e de formação, segundo um plano curricular aprovado pela entidade governamental que superintende a educação.

4. Nas escolas públicas e privadas é estimulado e fomentado o enquadramento da prática do desporto e scolar desde o nível primário até ao nível superior.

5. O licenciamento dos estabelecimentos de ensino particular só será concedido às instituições que reúnam adicionalmente condições para a prática da actividade desportiva.

A R T I G O 7

(Organização das competições inter-escolares) 1. Em calendário próprio, as entidades governamentais que superintendem o desporto, educação e o plano e finanças asseguram, por diploma ministerial conjunto, a organização e financiamento periódico das competições inter-escolares a nível local, distrital, provincial e central.

2. Para o efeito, os estabelecimentos de ensino e de formação deverão criar condições internas para a qualificação das respectivas equipas.

3. Somente as instituições reconhecidas p elas entidades referidas no número um do artigo anterior terão direito à participação nas competições inter-escolares referidas neste Regulamento.

A R T I G O 8 (Enquadramento técnico)

1. Em matéria técnica, as competições desportivas inter--escolares regem-se pelo disposto no Diploma Ministerial n.° 24/ /99, de 24 de Março, podendo as entidades organizadoras referidas nos artigos antecedentes recorrer às facilidades técnico-humanas existentes nas associações desportivas da zona geográfica em que se realizem as competições, as quais, no interesse público, são obrigadas a dispensar o correspondente apoio.

2. O disposto no número um deste artigo, sem prejuízo da regulamentação específica sobre a matéria, aplica-se, com as necessárias adaptações, ao desporto praticado nas instituições de ensino médio e superior.

S U B S E C Ç Ã O I I

Desporto no tabalho

A R T I G O 9 (Princípio geral)

O desporto no trabalho é parte dos direitos concedidos ao trabalhador em matéria laboral e de saúde.

A R T I G O 1 0

(Organização e enquadramento)

1. O desporto no trabalho é organizado pelos núcleos desportivos dos locais de trabalho, nos termos do n.° 3 do artigo 10 da Lei n.° 11/2002, de 12 de Março.

2. Compete às entidades patronais, em coordenação com as organizações sindicais, criar espaços físicos e definir horários para o acesso dos trabalhadores à prática desportiva.

3. As entidades empregadoras e os sindicatos deverão desenvolver formas de estímulo e incentivo aos trabalhadores para a prática do desporto.

A R T I G O 1 1

(Organização das competições)

A organização das competições do desporto no trabalho realiza--se em conformidade com o regulamento da modalidade a aprovar pela respectiva federação desportiva.

A R T I G O 1 2 (Enquadramento técnico)

As associações das modalidades desportivas praticadas no país cabe proceder ao acompanhamento do desporto no trabalho, dotando-o de capacidade técnica adequada que permita realizar competições com observância efectiva das regras de cada modalidade desportiva.

S U B S E C Ç Ã O I I I

Desporto nas Forças de Defesa e Segurança

A R T I G O 1 3 (Princípio geral)

A prática do desporto nas forças de defesa e segurança é parte do seu programa de formação.

(3)

A R T I G O 1 4

(Organização das competições)

É da responsabilidade da entidade governamental que superintende nas f orças de defesa e segurança, a concepção, direcção e organização das competições, tendo em conta as especificidades do respectivo sector.

A R T I G O 1 5 (Enquadramento técnico)

As competições desportivas nas forças de defesa e segurança realizam-se em conformidade com os regulamentos das federações aplicáveis às modalidades desportivas, com as necessárias adaptações.

S U B S E C Ç Ã O I V

Desporto nos locais de residência

A R T I G O 1 6 (Princípio geral)

Os núcleos desportivos dos moradores, em coordenação com os órgãos de administração local do Estado e das autarquias, fomentam e organizam a prática do desporto nos locais de residência, com especial enfoque para a camada infanto-juvenil, mulher, idoso e, em geral, os respectivos residentes.

A R T I G O 1 7

(Organização das competições infanto-juvenis) 1. O Estado garante às comunidades, através dos órgãos de administração local do Estado e das autarquias, a realização de acções de formação, animação e torneios desportivos infanto--juvenis, no âmbito da ocupação correcta dos tempos livres e da descoberta de talentos.

2. As competições infanto-juvenis têm lugar nos feriados, fins de semana e nos períodos reservados às férias escolares, bem como nos tempos livres.

3. A formação técnica de quadros necessários ao desenvolvimento das actividades desportivas infanto-juvenis é assegurada pelo Governo, em coordenação com as autarquias e as associações desportivas locais, para as quais as entidades organizadoras d as competições devem enviar anualmente o respectivo plano e necessidades.

4. Anualmente os órgãos de administração local do Estado e as autarquias devem elaborar e fazer aprovar o plano de acções referido no número anterior.

A R T I G O 1 8 (Enquadramento técnico)

Sem prejuízo da tolerância e devidas adaptações em matéria técnico-pedagógica, as competições desportivas infanto-juvenis regem-se pelas regras aplicáveis à s modalidades d esportivas, procedendo as associações da mesma natureza o respectivo enquadramento técnico e tendo o dever d e prestar o apoio necessário às entidades organizadoras das competições.

S E C Ç Ã O I I

Desporto federado

A R T I G O 1 9 (Âmbito)

1. O desporto federado realiza-se no seio dos clubes, associações e federações desportivas, estruturadas e reconhecidas nos termos da Lei n.° 8/91, de 18 de Julho, e em conformidade com os critérios e padrões exigidos pelos organismos internacionais que superintendem a respectiva modalidade.

2. São ainda abrangidos pelo regime do desporto federado os praticantes, técnicos, dirigentes e demais agentes desportivos nele envolvidos.

S U B S E C Ç Ã O I

Escalões de formação

A R T I G O 2 0 (Âmbito)

1. Integram os escalões de formação os praticantes desportivos das camadas inferiores, designadamente os infantis, iniciados, juvenis e juniores.

2. Os praticantes desportivos nos escalões de formação podem estar filiados em núcleos, clubes ou integrados nas escolas de formação de cada modalidade.

3. Compete às federações desportivas a fixação dos regimes etários aplicáveis aos diversos escalões de formação, bem como assegurar o respectivo controlo disciplinar, sem prejuízo da responsabilidade criminal o u civil que advier para os agentes desportivos infractores.

A R T I G O 2 1

(Competições)

1. As competições desportivas dos escalões de formação são realizadas segundo um calendário estabelecido pelas federações e respectivos filiados em cada modalidade, se m prejuízo do disposto no número seguinte.

2. As federações e as associações desportivas devem estabelecer um calendário desportivo viável a os escalões de formação e que, a par do interesse desportivo e m termos de massificação, seja compatível com a s épocas escolares e d as variações climatéricas das estações do ano.

A R T I G O 2 2 (Orientação técnica)

1. A orientação técnica nos escalões de formação só pode ser exercida por técnicos devidamente qualificados, nos termos estabelecidos no n.° 1 do artigo 24 da Lei n.° 11/2002, de 12 de Março, e em locais que reúnam condições de segurança e higiene. 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a formação nas escolas só pode ser exercida desde que reunidas as condições de praticabilidade.

A R T I G O 2 3 (Estímulo e incentivo)

Os clubes, associações, federações e escolas de formação devem desenvolver formas de estímulo e incentivo aos praticantes da respectiva modalidade.

A R T I G O 2 4 (Sanções)

Quaisquer vínculos desportivos estabelecidos entre praticantes e clubes ou escolas de formação que contrariem o disposto na presente sub-secção são considerados nulos e de nenhum efeito, sem prejuízo da responsabilidade criminal ou civil a que haja lugar.

S U B S E C Ç Ã O I I

Estatuto de praticante de alta competição

A R T I G O 2 5 (Âmbito de aplicação)

1. O estatuto de praticante de alta competição aplica-se aos praticantes que, inscritos pelos respectivos clubes no âmbito do desporto de rendimento, evidenciem talento e vocação de mérito desportivo excepcional, em conformidade com as normas definidas pelas federações desportivas de cada modalidade.

(4)

2. O estatuto de praticante de alta competição é extensivo aos praticantes de modalidades individuais, ainda que não inscritos em nenhum clube, desde que, pela sua idade e aptidões físicas aferidas pelos resultados atléticos obtidos, indiciem a possibilidade de virem a obter sucesso no plano internacional, mediante treinamento e acompanhamento técnico.

3. O disposto nos números anteriores abrange os praticantes dos escalões de formação ligados aos estabelecimentos vocacionados ou não, para a preparação de talentos para o desporto de alta competição, os quais serão seleccionados segundo critérios definidos pelas federações desportivas.

A R T I G O 2 6

(Atribuição de estatuto de praticante de alta competição)

1. Compete às federações desportivas a definição de critérios técnicos para a atribuição do estatuto referido no artigo anterior. 2. Na atribuição do estatuto referido no número anterior, o Governo só se vincula a conceder os apoios previstos nos artigos precedentes, mediante parecer do Conselho Nacional do Desporto.

A R T I G O 2 7

(Apoio ao praticante da alta competição)

1. Sem prejuízo dos contratos-programa a celebrar com as federações desportivas, o Governo assegura aos praticantes que beneficiem do estatuto de praticante de alta competição, nos termos do artigo anterior, apoio no âmbito do regime escolar, laboral, de medicina, do seguro desportivo, das obrigações militares, da premiação e das bolsas de estudo.

2. O disposto no número anterior é extensivo aos dirigentes e técnicos envolvidos na detecção de talentos, formação ou orientação dos respectivos praticantes.

A R T I G O 2 8

(Regime escolar)

1. Cabe à entidade governamental que superintende o desporto em cada nível:

a) Comunicar, no início de cada ano lectivo, à respectiva instituição d e ensino, a lista d e alunos praticantes integrados na alta competição;

b) Comunicar às federações desportivas as informações

fornecidas pelas instituições de ensino relativas ao rendimento escolar de cada praticante;

c) Acordar com as instituições de ensino o estabelecimento

de horários escolares e regimes de frequência compatíveis com a s exigências d esportivas da alta competição em que o atleta esteja envolvido;

d) Garantir junto das instituições de ensino o

estabelecimento de aulas de recuperação, justificação de faltas e reajustamento do calendário de provas de avaliação e exames para o praticante referido na alínea a) deste número;

e) Facilitar a transferência do praticante em regime de alta

competição da frequência de um estabelecimento de ensino para outro, quando a sua actividade desportiva o justifique.

2. Os direitos referidos neste artigo podem ser condicionados pelo aproveitamento escolar do praticante.

A R T I G O 2 9

(Regime, laboral)

1. O praticante em regime de alta competição vinculado ao aparelho do Estado, empresas públicas ou instituições tuteladas pelo Estado, goza do direito à dispensa do serviço durante o período de tempo necessário à sua preparação e participação em competições constantes dos contratos-programa firmados, sem prejuízo da respectiva carreira profissional.

2. O disposto no número anterior é aplicável aos praticantes vinculados ao sector privado, mediante solicitação prévia do clube ou associação desportiva, em coordenação com a respectiva federação.

3. Os direitos referidos neste artigo aplicam-se, igualmente, a todos os agentes desportivos envolvidos na detecção, formação, orientação e acompanhamento de praticantes em regime de alta competição.

A R T I G O 3 0

(Requisição do praticante)

1. Havendo oposição por parte da entidade empregadora na dispensa do praticante de alta competição, nos termos referidos no artigo anterior, pode o Governo, através da entidade governamental que superintende o desporto e em reconhecimento do interesse público das provas em que participar, proceder à requisição do praticante.

2. A requisição é comunicada à entidade empregadora, à estrutura sindical e à respectiva federação desportiva.

A R T I G O 3 1

(Regime militar)

1. No interesse público e sempre que exigências do serviço militar sejam incompatíveis com as necessidades de preparação e competição do praticante em regime de alta competição, o Governo pode, através da entidade governamental que superintende o desporto, solicitar às competentes autoridades a dispensa de incorporação militar do praticante pelo período que fôr necessário.

2. Nos termos e fundamentos do número anterior, o Governo, através da entidade governamental que superintende o sector da defesa nacional, assegura que os praticantes já incorporados sejam integrados em unidades militares que lhes permitam prosseguir com normalidade o seu regime de preparação e participação em provas de alta competição.

A R T I G O 3 2

(Bolsas de estudo)

1. Sob proposta das federações desportivas, mediante contratos--programa, o Governo pode conceder bolsas de estudo, dentro e fora do país, em áreas de especialidade desportiva, aos praticantes, técnicos e dirigentes envolvidos na alta competição.

2. A concessão de bolsas de estudo será decidida por diploma ministerial conjunto dos dirigentes que superintendem o desporto, a educação e o plano e finanças, que fixarão os respectivos critérios.

3. O disposto nos números anteriores não dispensa a obrigatoriedade de as federações desportivas concederem apoios materiais e desportivos necessários à preparação dos praticantes.

(5)

A R T I G O 3 3

(Premiação desportiva)

1. Aos técnicos, dirigentes e praticantes de alta competição é assegurada a concessão de prémios monetários, materiais e desportivos, em função dos resultados e rendimentos obtidos.

2. Os prémios serão fixados pelo Governo, ouvidas as federações desportivas de cada modalidade.

3. Independentemente d o disposto n o número anterior, o Governo atribui prémios aos agentes desportivos que, pelos seus feitos, tenham contribuído p ara o fortalecimento da unidade nacional ou para o engrandecimento e valorização da imagem internacional do país.

A R T I G O 3 4

(Assistência médica)

1. Os praticantes de alta competição gozam do direito à assistência médica e medicamentosa em estabelecimentos especializados de medicina, nos termos que forem fixados em contratos-programa entre a entidade governamental que superintende o desporto e a federação desportiva de cada modalidade.

2. Os direitos consignados n o número anterior incluem os exames médicos pré-competitivos e são extensivos, quando as circunstâncias o justifiquem, aos respectivos técnicos e dirigentes.

A R T I G O 3 5

(Seguro desportivo)

1. Os praticantes de alta competição beneficiam do direito a um seguro desportivo que tenha em conta a especificidade da sua actividade e os respectivos riscos.

2. O seguro desportivo referido neste artigo é obrigatório e estende-se aos demais a gentes desportivos envolvidos na alta competição.

3. Os critérios de fixação do seguro desportivo serão definidos por diploma ministerial conjunto das entidades governamentais que superintendem o desporto, o trabalho e o plano e finanças.

C A P Í T U L O I I I

Regime jurídico das associações desportivas

S E C Ç Ã O I

Disposições comuns

A R T I G O 3 6

(Princípios básicos)

1. A actividade desportiva é realizada pelas associações desportivas mencionadas no número 1 do artigo 17, da Lei n.° 11/ /2002, de 12 de Março.

2. As associações desportivas prosseguem as suas actividades de acordo com os princípios da liberdade associativa, responsabilidade, legalidade, democraticidade, representatividade participativa, deliberativa e prestação de contas.

3. São nulos e de nenhum efeito quaisquer actos ou deliberações que contrariem os princípios definidos neste artigo.

A R T I G O 3 7

(Constituição)

As associações desportivas constituem-se nos termos gerais da Lei n.° 8/91, de 18 de Julho, conjugada com as disposições constantes deste Regulamento, sendo obrigatória a adopção de uma denominação concreta ligada à modalidade, salvo quando se trate de associações desportivas ecléticas.

A R T I G O 3 8

(Composição)

1. As associações desportivas devem ter, obrigatoriamente, na sua estrutura orgânica, os seguintes órgãos sociais:

a) Assembleia Geral;

b) Direcção; c) Conselho Fiscal;

d) Conselho Jurisdicional.

2. N a assembleia geral, referida na alínea a) do número anterior devem obrigatoriamente estar representadas as associações de agentes desportivos referidas no n.° 1 do artigo 88 do presente regulamento.

3. A composição dos órgãos sociais deve incluir membros efectivos e suplentes em número que garanta o seu funcionamento.

A R T I G O 3 9

(Reconhecimento da personalidade jurídica)

1. As associações desportivas adquirem a personalidade jurídica pelo seu reconhecimento nos termos da lei.

2. Tratando-se de associações desportivas de âmbito provincial, distrital o u local, o seu reconhecimento deve ser feito pelas respectivas entidades territoriais.

A R T I G O 4 0

(Registo)

1. O registo das associações d esportivas reconhecidas nos termos deste Regulamento incide sobre os actos de constituição, modificação e extinção, e é feito nos órgãos locais do Estado, sem prejuízo da observância das demais exigências da lei civil e da Lei n.° 8/91, de 18 de Julho.

2, As entidades mencionadas no número anterior devem remeter à entidade governamental que superintende o desporto as relações documentadas das associações desportivas registadas na sua zona geográfica para efeitos de inclusão no atlas desportivo nacional.

A R T I G O 4 1

(Publicação)

1. Após o reconhecimento é obrigatória a publicação no Boletim

da República dos estatutos das associações desportivas, incluindo

as alterações supervenientes, sob pena de nulidade dos seus actos. 2. O despacho de reconhecimento das associações desportivas referidas neste Regulamento deve fixar o prazo de registo e submissão dos estatutos à publicação.

A R T I G O 4 2

(Transparência)

As associações desportivas devem afixar na sua sede, em local visível, informação periódica contendo os principais actos de gestão e deliberações tomadas pelos seus órgãos sociais.

A R T I G O 4 3

(Fiscalização)

As associações desportivas mencionadas neste Regulamento estão sujeitas à fiscalização pela entidade governamental que superintende o desporto.

(6)

A R T I G O 4 4

(Extinção)

As associações desportivas extinguem-se nos termos previstos nos respectivos estatutos ou por decisão judicial e nos demais casos previstos na legislação civil.

S E C Ç Ã O I I

Titulares dos órgãos sociais

A R T I G O 4 5

(Elegibilidade)

1. Podem ser eleitos para os órgãos sociais das associações desportivas referidas neste Regulamento os candidatos que reúnam cumulativamente os seguintes requisitos:

a) Ser maior de 18 anos; b) Ter idoneidade moral e cívica;

c) Não ter sido condenado em prisão maior;

d)Não ter sido punido por infracções de natureza

disciplinar acima de dois anos, ou criminal nos últimos três anos por sentença transitada em julgado;

e) N ã o ser devedor de nenhuma das associações

desportivas referidas neste Regulamento.

2. Para os cargos de direcção dos diversos órgãos das federações e associações desportivas s ó podem ser eleitos cidadãos moçambicanos.

3. O disposto no número anterior não prejudica a elegibilidade de cidadãos estrangeiros de países que reconheçam o mesmo direito a cidadãos moçambicanos em igualdade de circunstâncias. 4. Somente os cidadãos de nacionalidade moçambicana podem ser titulares dos órgãos sociais das federações desportivas e do Comité Olímpico de Moçambique.

ARTIGO 4 6

(Perfil)

1. Os estatutos das associações desportivas devem prever especificamente o perfil dos titulares dos órgãos sociais, donde se destaque a experiência, formação académica, profissional e desportiva.

2. Para os cargos sociais que e x i j a m conhecimentos especializados, é obrigatório o seu provimento por pessoas de comprovada experiência e formação na matéria, devendo estar inscritas nos respectivos organismos de classe.

A R T I G O 4 7

(Incompatibilidades)

O exercício de funções nos órgãos sociais das várias associações desportivas é incompatível comas seguintes situações:

a) Acumulação de cargos na mesma associação desportiva; b) O exercício simultâneo de cargos directivos em

diferentes associações desportivas;

c) Outras situações contrárias à ética desportiva, nos termos do artigo 46, da Lei n.° 11/2002, de 12 de Março.

A R T I G O 4 8

(Mandato)

1. O mandato dos titulares dos corpos gerentes das associações desportivas é de quatro anos, em regra coincidentes com o ciclo olímpico.

2. Os titulares dos órgãos sociais das federações e associações desportivas provinciais e distritais só podem recandidatar-se uma vez.

A R T I G O 4 9

(Perda de mandato)

Sem prejuízo do que estiver disposto nos respectivos estatutos, constituem causas de perda de mandato:

a) Os factos que tornem os titulares de órgãos sociais inelegíveis ou que o se coloquem em situações das incompatibilidades mencionadas neste Regulamento,

após a sua eleição;

b) A prática de infracções de índole criminal contra o

património das associações desportivas e m pleno exercício dos cargos sociais;

c) A intervenção d os titulares dos órgãos sociais das

associações desportivas no exercício das suas funções ou por causa delas, em contratos nos quais tenham interesse por si ou representando terceiros ou ainda quando o interesse seja do cônjuge, parente ou afim em linha recta ou linha colateral até ao 2° grau, ou

ainda de pessoa c o m quem coabite e m economia comum.

A R T I G O 5 0

(Direitos e deveres)

Os membros e titulares d os órgãos sociais das associações desportivas assumem os direitos e deveres previstos neste Regulamento para os dirigentes desportivos, sem prejuízo das disposições específicas constantes do artigo seguinte.

A R T I G O 5 1

(Responsabilidade criminal, civil e disciplinar)

1. As associações desportivas respondem civilmente perante terceiros pelos actos ou omissões dos seus órgãos e titulares, nos termos da lei civil.

2. As associações desportivas gozam do direito de regresso contra os titulares dos seus órgãos sociais, pelos danos que lhes forem causados por estes.

3. O disposto nos números anteriores não afasta a responsabilidade criminal ou disciplinar a que houver lugar para os factos praticados pelos titulares dos órgãos sociais das mencionadas associações desportivas.

S E C Ç Ã O I I I

Núcleos desportivos

A R T I G O 5 2

(Filiação)

Os núcleos desportivos poderão fíliar-se, a título excepcional e transitório, nas respeçtivas associações ou federações desportivas, nos mesmos termos e condições previstos para os clubes desportivos, para efeitos de participação em competições e/ou deliberações sociais.

S E C Ç Ã O I V

Clubes desportivos

A R T I G O 5 3

(Constituição)

Os clubes desportivos são constituídos por iniciativa de um mínimo de dez pessoas singulares ou uma pessoa colectiva de direito público o u privado, em relação às quais não existam impedimentos ou incompatibilidades quanto à sua elegibilidade nos termos definidos no presente Regulamento.

(7)

A R T I G O 5 4 (Filiação)

Òs clubes desportivos devem filiar-se nas associações desportivas de âmbito distrital ou provincial e, através destas, nas respectivas federações, e m conformidade com o presente regulamento e com os regulamentos vigentes naqueles organismos desportivos.

A R T I G O 5 5 (Reconhecimento e registo)

1. Os clubes desportivos são reconhecidos e registados nos precisos termos da Lei n.° 8/91, de 18 de Julho, e na parte aplicável deste Regulamento relativa às associações desportivas.

2. A l é m do disposto no número anterior, aos clubes profissionais é aplicável o disposto no regulamento das respectivas ligas.

A R T I G O 5 6 (Natureza)

1. Os clubes desportivos podem ter natureza profissional ou amadora, consoante os seus fins sejam lucrativos ou não lucrativos. 2. São clubes profissionais os que exercem a sua actividade com fim lucrativo ou que participem em competições organizadas pela respectiva liga.

3. São amadores os clubes que não têm fim lucrativo e não participem em competições organizadas pela respectiva liga.

A R T I G O 5 7 (Génese)

1. Quanto à sua origem, os clubes desportivos podem ser de raiz institucional ou associativa.

2. São clubes de raiz institucional os que forem criados e essencialmente financiados no seu funcionamento por uma ou mais pessoas colectivas de direito público ou privado.

3. São clubes de raiz associativa os que forem criados por um grupo de cidadãos, nos termos referidos neste Regulamento para a constituição das associações desportivas.

S E C Ç Ã O V

Clubes profissionais

A R T I G O 5 8

(Constituição e funcionamento)

1. Os clubes profissionais constituem-se nos termos do artigo 53 deste Regulamento, devendo reunir os requisitos e capital social exigido para a formação de uma sociedade de tipo comercial por quotas ou anónima, de acordo com a legislação comercial em vigor.

2. No seu funcionamento, os clubes profissionais são obrigados a observar o seguinte regime:

a) Adopção de regras estatutárias que garantam uma gestão baseada na transparência e rigor;

b) Sujeição ao princípio de responsabilização pessoal dos

titulares dos cargos executivos pelos seus actos de gestão; c) Transparência contabilística p or meio d e auditoria

independente ou por certificação de contas por revisor oficial;

d) Adopção obrigatória do plano geral de contabilidade;

é) Fixação do dever de dispensa ou não de caução por

parte dos principais gestores do clube.

3. Compete às federações desportivas, em coordenação com as respectivas ligas, assegurar, por mecanismos regulamentares, o cumprimento, pelos clubes, dos princípios de funcionamento mencionados no número anterior.

4. A inobservância do disposto nos números anteriores pode implicar a suspensão dos contratos-programa, dos respectivos apoios ou da entidade desportiva infractora.

A R T I G O 5 9 (Organização)

Para e feitos do disposto no artigo anterior, o s clubes n ele mencionados devem estruturar-se por forma a que as suas secções profissionais sejam autónomas em relação às restantes, em matéria de gestão, contabilidade, receitas e despesas.

A R T I G O 6 0 (Corpos gerentes)

A composição d os órgãos sociais dos clubes desportivos referidos nesta secção deve obrigatoriamente prever a designação do responsável pela gestão de cada uma das suas secções profissionais.

A R T I G O 6 1

(Responsabilidade pelos actos de gestão)

Para efeitos da responsabilidade referida na alínea b) do n.° 2 do artigo 58 do presente Regulamento, são considerados responsáveis pela gestão efectuada, relativamente às secções profissionais dos clubes desportivos, o presidente e membros da direcção, os responsáveis pelo conselho fiscal e demais encarregados d e gestão d aquelas secções profissionais, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos mesmos, nos termos gerais do direito.

A R T I G O 6 2 (Garantias)

No início de cada época desportiva, paralelamente ao dever de inscrição e filiação, os clubes desportivos devem informar às respectivas ligas e federações da prestação de caução referida na alínea e) do n.° 2 do artigo 58 deste Regulamento.

A R T I G O 6 3 (Contabilidade)

Até à aprovação de um plano de contabilidade específico da actividade desportiva, os clubes profissionais referidos nesta secção estão sujeitos às regras aplicáveis às sociedades constituídas de acordo coma lei comercial, em matéria de organização e publicação das suas contas.

A R T I G O 6 4 (Assembleias gerais)

1. As assembleias gerais ordinárias dos clubes desportivos referidos nos artigos antecedentes são obrigatoriamente convocadas por aviso publicado no jornal de maior circulação, com uma antecedência mínima de trinta dias, indicando-se expressamente a agenda e os requisitos legais para a validade do início da sessão.

2. E m caso de necessidade, as assembleias gerais extra-ordinárias podem ser convocadas com antecedência de quinze dias, com observância das formalidades indicadas no número anterior.

(8)

SECÇÃO V I

Clubes de raiz institucional

ARTIGO 6 5

(Constituição e funcionamento)

1. Os clubes de raiz institucional financiados por fundos do erário público ou de empresas públicas devem obrigatoriamente constituir-se e funcionar nos termos previstos neste Regulamento para os clubes profissionais.

2. Os clubes de raiz institucional financiados por fundos ou capitais privados adoptam o regime de clubes amadores ou profissionais, conforme participem o u não e m competições profissionais.

ARTIGO 6 6

(Incentivos)

1. A concessão de apoios aos clubes de raiz institucional dependerá do seu envolvimento em uma ou mais modalidades, bem como da existência de escalões inferiores de formação e dos investimentos que façam em matéria de infra-estruturas desportivas.

2. Os apoios e incentivos mencionados no número anterior serão objecto de revisão e reajustamento periódicos, ouvido o Conselho Nacional do Desporto.

SECÇÃO V I I

Associações desportivas distritais

ARTIGO 6 7

(Constituição)

Sem prejuízo do disposto nas Secções I e lI do presente Capítulo, as associações desportivas de âmbito distrital constituem-se por iniciativa de um mínimo de três clubes federados, inscritos na respectiva associação provincial.

ARTIGO 6 8

(Reconhecimento)

As associações d esportivas distritais sã o reconhecidas n os termos prescritos para as demais associações desportivas referidas no artigo 39 deste Regulamento.

ARTIGO 6 9

(Registo e publicidade)

Os estatutos das associações desportivas distritais são registados e sujeitos à publicação nos termos prescritos nos artigos 40 e 41 deste Regulamento.

ARTIGO 7 0

(Composição e funcionamneto)

As associações desportivas de âmbito distrital são obrigatoriamente compostas por um número de órgãos sociais definidos no artigo 38 deste Regulamento e funcionam,

igualmente, c o m u m mínimo de cinco membros ao nível da direcção, sem prejuízo dos demais requisitos especiais quanto à elegibilidade dos seus membros.

SECÇÃO V I I I

Associações desportivas provinciais

ARTIGO 7 1

(Constituição)

As associações desportivas provinciais constituem-se por um mínimo de três associações distritais ou por um mínimo de nove clubes federados.

A R T I G O 7 2

(Filiação)

As associações desportivas provinciais filiam-se obrigatoriamente nas respectivas federações da modalidade.

ARTIGO 7 3

(Reconhecimento e registo)

As associações provinciais são registadas e reconhecidas pelos órgãos locais do Estado ao nível do respectivo território, preenchidas as condições e requisitos definidos nos artigos 39 e 40 do presente Regulamento.

ARTIGO 7 4

(Publicidade)

1. É obrigatória a publicação, no Boletim da República, dos estatutos e respectivas alterações d as associações d esportivas provinciais constituídas nos termos d o presente Regulamento, como condição de eficácia dos seus actos.

2. Compete ao conselho fiscal de cada associação desportiva fiscalizar o cumprimento do disposto no número anterior.

ARTIGO 7 5

(Composição)

1. As associações desportivas de âmbito provincial devem ter, obrigatoriamente, na sua estrutura orgânica, os seguintes órgãos sociais:

a) Assembleia Geral; b) Direcção; c) Conselho Fiscal;

d) Conselho Jurisdicional e de Disciplina;

e) Conselho Técnico;

f ) Comissão de Árbitros.

2. Na falta de disposição estatutária e specífica, os órgãos referidos no número anterior têm a composição estabelecida no artigo 38 deste Regulamento para as associações desportivas.

ARTIGO 7 6

(Provimento dos órgãos)

1. As associações desportivas provinciais devem assegurar que os órgãos sociais sejam providos por pessoas de reconhecida capacidade técnica e desportiva.

2. Os cargos de direcção do conselho jurisdicional e de disciplina, bem como do conselho fiscal, só podem ser providos por licenciados ou bacharéis com formação na área.

3. Na falta de elementos com formação superior, os cargos mencionados no número anterior poderão ser providos por pessoas de comprovado saber e experiência, quando filiados e homologados pelos respectivos organismos da classe.

SECÇÃO I X

Federações desportivas

ARTIGO 7 7

(Conceito)

1. As federações desportivas são pessoas colectivas de direito privado, constituídas por associações desportivas, como objectivo de, sob forma associativa e sem fins lucrativos, prosseguir a nível nacional a materialização dos objectivos definidos no artigo 19, da Lei n.° 11/2002, de 12 de Março.

2. A constituição das federações desportivas deve reflectir a dimensão nacional da modalidade que representam e das pessoas jurídicas que a integram.

(9)

A R T I G O 7 8

(Princípios orientadores)

1. As actividades prosseguidas pelas federações desportivas regem-se pelas disposições legais em vigor no país, pelos estatutos, pelos regulamentos e directivas emanadas dos organismos internacionais que superintendem a respectiva modalidade.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o funcionamento das federações desportivas tem como princípios orientadores a legalidade, liberdade, democraticidade e representatividade dos seus membros nas deliberações tomadas.

3. As federações d esportivas devidamente constituídas e legalmente reconhecidas gozam de independência funcional face ao Governo, partidos políticos e organizações religiosas.

4. E m contratos-programa, o Governo estabelecerá as formas do seu relacionamento com as federações desportivas, os quais terão carácter vinculativo para ambas as partes.

ARTIGO 7 9

(Denominação)

As federações desportivas devem, obrigatoriamente, adoptar uma denominação tal que identifique e indique expressamente a modalidade ou modalidades que pretenderia prosseguir, a respectiva insígnia e bandeira.

ARTIGO 8 0

(Constituição)

As federações desportivas são constituídas por um mínimo de seis associações provinciais que integram na sua composição os órgãos sociais referidos no artigo 75 do presente Regulamento.

ARTIGO 8 1

(Reconhecimento)

As federações desportivas são reconhecidas pelo Ministro da Justiça, ouvida a entidade governamental que superintende o desporto.

ARTIGO 8 2

(Registo)

1. As federações desportivas, sem prejuízo do disposto no n.° 1 do artigo 4 0 do presente Regulamento, devem ser registadas junto da entidade governamental que superintende o desporto.

2. O registo abrange os actos de criação, modificação e extinção nas federações desportivas.

ARTIGO 8 3

(Tomada de posse)

1. Compete ao presidente da assembleia geral cessante conferir posse ao presidente da mesa da assembleia geral do novo elenco da federação desportiva, o qual, por sua vez, empossará os restantes membros dos órgãos federativos.

2. Após a tomada de posse, o novo elenco deve registar-se na entidade governamental que superintende o desporto, no prazo de quinze dias.

ARTIGO 8 4

(Publicidade)

Todos os actos inerentes à vida da federação, designadamente os definidos no n° 2 do artigo 82 deste Regulamento, assim como o relatório e contas da actividade anual, estão sujeitos a publicação obrigatória no Boletim da Republica e devem se afixados em local apropriado da sede da respectiva federação.

ARTIGO 8 5

(Prestação de contas)

1. As federações desportivas que gozam do estatuto de utilidade pública ou que beneficiem de fundos provenientes d o erário público o u de empresas públicas estão sujeitas ao regime de prestação de contas ao Estado.

2. As federações desportivas adoptam o plano geral de contabilidade pública vigente no país.

ARTIGO 8 6

(Responsabilidade criminal, civil e disciplinar)

1. N o âmbito das suas actividades, as federações desportivas são civilmente responsáveis pelos actos e omissões dos seus órgãos sociais, perante a lei e terceiros.

2. Sem prejuízo do direito de regresso das federações desportivas sobre os membros dos seus órgãos sociais nos casos previstos no número anterior, o s titulares dos órgãos sociais

respondem civilmente perante as respectivas federações p ela violação das obrigações atribuídas por lei e pelos estatutos.

3. Sempre que a assembleia geral aprove, sem reservas, o relatório e contas, considera-se extinta a responsabilidade civil dos membros dos órgãos sociais das federações desportivas.

4. O disposto nos números anteriores não exime os titulares dos órgãos sociais das federações desportivas da responsabilidade criminal e civil, se à posterior e mediante exame do relatório e contas referido no número anterior, vierem a ser detectadas irregularidades.

ARTIGO 8 7

(Extinção)

1. As federações desportivas extinguem-se nos termos previstos no artigo 44 do presente Regulamento.

2.Em caso de extinção, o património da federação desportiva obedece às regras gerais do direito civil e comercial de liquidação e partilha do património.

S E C Ç Ã O X

Associação de agentes desportivos

ARTIGO 8 8

(Conceito)

1. Para efeitos do presente Regulamento, consideram-se como associações de agentes desportivos referidos na alínea g), do n.° 1 do artigo 1 7 da L e i n.° 1 1/2002, de 12 de Março, as associações desportivas representativas das seguintes classes:

a) Praticantes desportivos; b) Técnicos desportivos;

c) Juiz e árbitro de competições desportivas;

d) Gestor desportivo;

e) Dirigentes desportivos.

2. Os docentes, médicos, paramédicos, jornalistas desportivos, investigadores e pessoal auxiliar estão incluídos na categoria de técnicos, podendo agrupar-se em uma ou mais especialidades ou ramos profissionais.

ARTIGO 8 9

(Constituição)

1. As associações desportivas mencionadas nesta secção são constituídas por um número mínimo de membros, a saber:

a) Nível distrital: dez membros fundadores, que irão formar

a respectiva assembleia constituinte;

b) Nível provincial: três associações distritais devidamente

constituídas e reconhecidas;

c) Nível nacional: seis associações provinciais. 2. As associações desportivas representativas de classe regem--se pelos princípios estabelecidos neste Regulamento para as associações desportivas em geral.

(10)

ARTIGO 9 0

(Âmbito de actuação)

1. Os agentes desportivos previstos no artigo 88 do presente Regulamento podem agrupar-se por modalidades afins ou, ainda, por áreas de actuação no sistema desportivo nacional.

2. As associações de agentes desportivos distritais, provinciais e nacionais têm o âmbito de actuação na zona geográfica a que pertencem, observado o limite das suas atribuições e competências.

ARTIGO 9 1

(Enquadramento)

As associações dos agentes desportivos mencionados no artigo anterior têm assento nos órgãos sociais das associações e federações desportivas previstas neste Rgulamento, cabendo a estes proceder ao seu enquadramento estatutário.

ARTIGO 9 2

(Denominação e sede)

1. As associações dos agentes desportivos devem obrigatoriamente adoptar uma denominação que indique claramente a classe e modalidade a que se referem,

2. As associações desportivas representativas de classe devem funcionar em instalações próprias, sem prejuízo de funcionarem na sede da respectiva associação ou federação em que se encontrem filiados.

ARTIGO 9 3

(Reconhecimento e registo)

As associações dos a gentes desportivos são reconhecidas e registadas nos mesmos termos e condições que as demais associações desportivas previstas neste Regulamento, sem prejuízo da sua especificidade nos termos desta secção.

ARTIGO 9 4

(Publicidade)

E aplicável às associações dos agentes desportivos o disposto no presente Regulamento em matéria de publicidade.

ARTIGO 9 5

(Órgãos sociais)

Os órgãos sociais d as associações d e a gentes desportivos devem ter a Composição e funcionamento prescrito neste Regulamento para as associações desportivas em geral.

ARTIGO 9 6

(Qualidade de membro)

1. Podem ser membros das associações de agentes desportivos todos os cidadãos ligados à modalidade ou profissão desportiva, maiores de 18 anos, que não sofram dos impedimentos referidos neste Regulamento, sem prejuízo do disposto no n.° 2 do artigo 3 da Lei n.° 8/91, de 18 de Julho.

2. Os membros dos órgãos sociais das associações de agentes desportivos devem ser pessoas com capacidade e disponibilidade necessárias ao cabal exercício das tarefas atribuídas.

3. Os órgãos sociais das associações de agentes desportivos são eleitos em assembleia geral para um mandato igual ao dos organismos desportivos nacionais em que se encontrem filiados.

ARTIGO 9 7

(Impedimento e incompatibilidades)

1. Para os praticantes:

a) A situação de praticante de uma modalidade desportiva

no activo é incompatível com a de dirigente da respectiva associação de classe;

b) Salvo ocaso de a ssociações ou federações

pluri-desportivas, os praticantes só podem ser membros da associação referente à respectiva modalidade; c) No caso de praticantes de várias modalidades, será

considerada como única e efectiva a filiação que for registada em primeiro lugar;

d) Os praticantes profissionais ou envolvidos em

competições desportivas profissionais só podem filiar-se em associações desportivas reprefiliar-sentativas de atletas profissionais.

2. Para os Técnicos:

a) Os técnicos desportivos só podem filiar-se em

associações desportivas de classe por modalidades ou profissão;

b) Quando envolvidos em competições profissionais, só é

admissível a sua filiação no organismo representativo de classe da respectiva modalidade profissional.

SECÇÃO X I

Juiz e árbitro de competições desportivas

ARTIGO 9 8

(Filiação)

Os juízes e árbitros de competições filiam-se obrigatoriamente nas federações desportivas de cada modalidade, podendo integrar os organismos representativos da classe, quando existam, ou as respectivas federações internacionais, bem como as confederações.

ARTIGO 9 9

(Provimento, ascenção e regimento da carreira)

1. Compete às federações desportivas previstas no artigo anterior fixar as condições d e provimento, direitos e deveres, ascensão dos árbitros nas diversas categorias ou escalões, incluindo a aposentação, assim como aprovar o respectivo regulamento disciplinar, de premiação, de ética e de deontologia no sector de arbitragem.

2. A organização que superintende o pelouro da arbitragem deve propor à respectiva federação o plano de formação periódica de juízes e árbitros.

3. Das decisões do órgão referido no número um deste artigo cabe recurso aos órgãos de justiça e disciplina desportiva, pelo juiz ou árbitro que se considere lesado.

4. Aos demais casos da actividade dos juízes ou árbitros de competições, é aplicável o disposto neste Regulamento sobre a arbitrageminas competições da liga.

SECÇÃO X I I

Gestor desportivo

ARTIGO 1 0 0

(Qualificação)

O gestor desportivo pode exercer a sua actividade em nome individual óu colectivo, desde que e m ambos os casos seja devidamente reconhecido e licenciado pelas entidades desportivas competentes.

(11)

A R T I G O 1 0 1

(Filiação)

Os gestores desportivos só podem fazer parte dos órgãos sociais das federações e associações desportivas referidas neste regulamento quando devidamente organizados em associações desportivas representativas da respectiva classe.

ARTIGO 1 0 2

(Licenciamento)

O licenciamento para o exercício da actividade de gestor desportivo é d a competência da entidade governamental que superintende o desporto a nível central, sem prejuízo da observância dos requisitos impostos pelos organismos desportivos internacionais.

C A P Í T U L O I V

Liga profissional de clubes

SECÇÃO I

Disposições gerais

ARTIGO 1 0 3

(Constituição)

1. A liga profissional de clubes constitui-se nos mesmos termos que as associações desportivas previstas neste Regulamento, com observância do disposto no número dois deste artigo.

2. Nas modalidades onde o número de clúbes profissionais não perfaça o mínimo estabelecido neste Regulamento para a constituição das associações desportivas, poderá ser permitida a criação da respectiva liga com um número inferior ao regulamentado, desde que reúnam os seguintes requisitos cumulativos:

a) Tal se mostre necessário ao desenvolvimento da

modalidade e respectivas competições;

b) N a sua composição esteja assegurada a

representa-tividade geográfica nacional;

c) Haja garantia de viabilidade financeira e desportiva das competições a organizar.

3. Nos casos previstos nos números anteriores a constituição da liga profissional de clubes carece de parecer prévio do Conselho Nacional do Desporto.

ARTIGO 1 0 4

(Composição)

1. Somente os clubes que participem era competições desportivas de natureza profissional podem integrar a liga.

2. A liga profissional de clubes deve ter obrigatoriamente os seguintes órgãos sociais:

a) Assembleia Geral;

b) Direcção; c) Conselho Fiscal;

d) Conselho Jurisdicional e de Disciplina; e) Comissão de Árbitros.

3. Na assembleia geral referida na alínea a) do número anterior, devem obrigatoriamente estar representadas as associações de agentes desportivos referidas no n.° 1 do artigo 88 do presente Regulamento.

4. Não é permitida a acumulação de funções em nenhum dos órgãos sociais da liga profissional de clubes.

ARTIGO 1 0 5

(Regime jurídico)

A liga profissional de clubes rege-se pelos princípios estabelecidos neste Regulamento para as associações desportivas e pelas normas estatuídas na secção seguinte.

SECÇÃO I I

Composição e competências dos órgãos sociais

ARTIGO 1 0 6

(Assembleia gerai)

1. A assembleia geral é composta por todos os clubes filiados e em pleno gozo dos seus direitos estatutários.

2. Compete à assembleia geral exercer os poderes fixados na legislação aplicável e nos estatutos para este tipo de órgão.

3. Compete ainda à assembleia geral designar os membros da mesa.

ARTIGO 1 0 7

(Impugnação)

1. A impugnação das deliberações da assembleia geral da liga profissional de clubes faz-se por meio de reclamação ou de recurso hierárquico ou contencioso.

2. A reclamação deve ser deduzida, verbalmente ou por escrito, imediatamente a seguir à deliberação, e é feita na própria sessão em que ocorra o acto a impugnar, sendo dirigida ao respectivo presidente da mesa, que decidirá na mesma sessão, ouvido o conselho fiscal ou o conselho jurisdicional, ou outros órgãos ou pessoas que se achar pertinente auscultar.

3. O recurso hierárquico ou contencioso é deduzido no praza de cinco dias após o conhecimento da deliberação a impugnar ou da decisão sobre a reclamação.

ARTIGO 1 0 8

(Provimento dos órgãos sociais)

1. Os órgãos sociais da liga profissional de clubes são providos por dirigentes indicados pelos clubes filiados, sendo eleitos em assembleia geral para ciclos mandatários de quatro anos, podendo recandidatar-se uma vez por igual período.

2. O exercício de cargos sociais para que tenham sido eleitos na liga é incompatível com a acumulação de funções em órgãos sociais de outros organismos d esportivos identificados n este Regulamento.

3. Uma vez eleitos para os cargos da liga, os membros dos órgãos sociais referidos nos números anteriores devem desvincular-se expressamente de eventuais cargos ou funções que desempenhem nos outros organismos desportivos, como condição para a posse e provimento do novo cargo.

ARTIGO 1 0 9

(Direcção)

A direcção é composta por um número ímpar de membros, sendo o mínimo de cinco elementos.

ARTIGO 1 1 0

(Conselhos fiscal, disciplinar e jurisdicional)

1. A composição dos conselhos fiscal, disciplinar e jurisdicional deve respeitar os requisitos estabelecidos neste Regulamento para o provimento e funcionamento de órgãos idênticos nas associações desportivas.

(12)

2. O conselho disciplinar é um órgão de decisão de primeira instância para as questões de natureza desportiva ou dela emergentes.

3. Sem prejuízo de competências próprias indicadas nos estatutos para o conselho de disciplina e conselho jurisdicional, das decisões do conselho de disciplina cabem recursos hierárquicos e em razão da matéria para o conselho jurisdicional da liga e deste para os órgãos jurisdicionais de nível superior previstos nos estatutos ou neste Regulamento.

ARTIGO LLI

(Comissão de árbitros)

1. A composição, direcção e funcionamento dos organismos encarregues pelo pelouro da arbitragem desportiva nas ligas de clubes profissionais é a que consta das normas jurídicas emanadas das respectivas federações desportivas a nível nacional e internacional, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

2. Somente os árbitros de nível nacional ou internacional podem dirigir as competições da liga profissional de clubes.

3. As entidades referidas no número um deste artigo devem, anualmente, estabelecer o quadro limite e proceder ao treinamento, selecção e promoção dos árbitros qualificados para a direcção das competições da liga profissional de clubes.

4. As nomeações para a direcção das competições nas ligas profissionais de clubes deverão obedecer ao sistema de absoluta transparência, rotatividade, competência e equilíbrio de oportunidades.

5. Para efeitos do disposto no número anterior, as entidades responsáveis pela direcção do pelouro da arbitragem nas ligas profissionais de clubes devem estabelecer e publicar previamente os critérios a utilizar na escolha dos árbitros, assim como as classificações atribuídas ao desempenho destes em cada jornada. 6. O disposto no número anterior abrange eventuais sanções ou premiações decorrentes da actuação dos árbitros.

ARTIGO 1 1 2

(Remuneração dos órgãos sociais)

1 .Os dirigentes da liga são remunerados em conformidade com as suas funções e complexidade do seu trabalho.

2. Compete à liga profissional de clubes estabelecer os critérios e fixar o quadro remunerativo dos membros dos seus órgãos sociais.

ARTIGO 1 1 3

(Responsabilidade)

Tanto a liga como os membros dos seus órgãos sociais respondem em relação a terceiros pelos seus actos e eventuais prejuízos causados a estes nos termos já referidos no presente Regulamento para as associações desportivas.

ARTIGO 1 1 4

(Relação com as federações)

1. A liga profissional de clubes deve celebrar acordos com a respectiva federação, onde s e estabeleçam a s competências, formas d e relacionamento e articulação institucional, prazo e formalidade de submissão dos acordos, entre outras matérias de interesse mútuo.

2. Os acordos devem ter o parecer prévio do Conselho Nacional do Desporto e são homologados pela entidade governamental que superintende o desporto.

CAPÍTULO V Comité Olímpico de Moçambique

ARTIGO 1 1 5

(Regime jurídico)

1. O Comité Olímpico de Moçambique rege-se pelas disposições deste Regulamento e das que resultam dos seus estatutos e da sua adesão ao Comité Olímpico Internacional.

2. Para efeitos do disposto no número anterior, as deliberações ou directivas emanadas do Comité Olímpico Internacional devem ser reproduzidas formalmente nos estatutos ou regulamentos do Comité Olímpico de Moçambique.

3. Ao Comité Olímpico de Moçambique são aplicáveis, com as necessárias adaptações, as normas estabelecidas neste Regulamento para o funcionamento das associações desportivas, em particular sobre o registo e publicidade dos seus actos, relatórios e contas d o exercício anual, processo eleitoral e provimento dos cargos sociais.

4. No mesmo sentido, as referidas normas são extensíveis quanto à responsabilidade criminal, civil e disciplinar dos seus membros, bem como aos princípios de associativismo desportivo, designadamente a legalidade, democraticidade, representatividade participativa e deliberativa.

ARTIGO 1 1 6

(Estatuto jurídico)

Ao Comité Olímpico de Moçambique são atribuídos os benefícios concedidos às associações desportivas que gozem do estatuto de utilidade pública, observados os requisitos legais pará a sua atribuição, no âmbito da legislação em vigor.

ARTIGO 1 1 7

(Incompatibilidades)

Os cargos de presidente e secretário-geral do Comité Olímpico de Moçambique são incompatíveis entre si, bem como com a acumulação de cargos directivos ou de outra natureza nas restantes instituições desportivas a nível nacional ou no seio do próprio Comité Olímpico de Moçambique.

ARTIGO 1 1 8

(Estatuto e deliberações sociais)

Os estatutos e deliberações do Comité Olímpico de Moçambique só são válidos quando se conformarem comos princípios enunciados nos artigos antecedentes.

CAPÍTULO V I Fundo de Promoção Desportiva

ARTIGO 1 1 9

(Regime jurídico)

O Fundo de Promoção Desportiva é um órgão que se rege pelas disposições constantes do seu estatuto orgânico, aprovado pelo Decreto n.° 12/98, de 17 de Março, pelo seu Regulamento Interno, aprovado pelo Diploma Ministerial n.° 37/2003, de 2 de Abril, e pelas normas do presente Regulamento.

Referências

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